Autora: Tay Jackson
Bom eu não fui convidado para a grande festa do homem mais influente de Santa Barbara, mas eu não estava nem um pouco me lixando eu iria de qualquer jeito.
Me arrumei me perfumei e fui.
Chegando lá estava cheio de gente de nariz empinado e tudo mais. Tentei passar pela porta, mas fui barrado na mesma hora.
-Você não tem convite Sr.
-Mas fui convidado. Sou cidadão de Santa Barbara como todos os outros aqui presentes.
-Seu nome não está na lista. _Dei um sorriso debochado.
-Lista? E quem aqui liga pra listas? Eu vou entrar.
Fui empurrando o segurança forte e alto que tinha ali e ele segurou pelos meus braços me impedindo de entrar.
-Não pode entrar.
Olhei serio pra cara dele doido pra dar uns murros, mas eu tinha consciência de que se eu fizesse iria preso. Só ajeitei meu casaco que ele havia amarrotado e aceitei.
-Tudo bem. Não vou entrar. Quero que todos vocês vão para o inferno. _Esbravejei com raiva.
Sai de lá, mas não pense que desistir. Rodeei a grande mansão, e quando vi que não havia ninguém por perto, escalei os muros altos da casa. Eu estava disposto a entrar e falar umas verdades na cara do Victor Stone.
Depois de pular o muro e finalmente entrar na casa fui direto até a festa. Entrei como se eu fosse o tal. Peguei petiscos nas bandejas dos garçons e tudo.
Eu olhava em volta e só via gente mesquinhas atrás de coisas fúteis enquanto tinha gente sofrendo de fome por toda Santa Barbara. Eu me revoltava com tudo aquilo, era um egoísmo sem igual. E haviam coisas erradas em tudo aquilo. Ele acabou com a vida dos meus pais tirando lhes o emprego e nos deixando na miséria.
-Com vocês agora a filha do vereador de Santa Barbara. Susan Stone. _Disse o mordomo da casa.
Então surgiu a filha do vereador. Revirei os olhos achando que fosse mais uma fútil no meio de tanta gente.
Ela estava assustada, seu olhar era triste. Todos aqueles olhares em direção a ela e aqueles fleches piscando. Cada um brigando para ver quem tirava mais fotos. Parecia uma estrela de cinema.
Comecei a me sentir estranho ali, tudo aquilo me deixava com raiva, revoltado. Eu só faltava explodir.
Ver o sorriso largo daquele Stone que acabou com minha família, por dinheiro e tudo mais, me deixava revoltado.
Meu coração acelerava e resolvi falar.
-Como se sente Dr Victor Stone? _Dei um grito e todos me olharam.
-Com essa festa chique, e esse bando de gente rica o bajulando? Como se sente com todas as pessoas pobres que vivem na miséria enquanto o Senhor está aqui sorrindo de baixo dessa sua mesquinharia?
-Quem esse homem pensa que é? _Falou com raiva. -Quem é você pra falar comigo desse jeito?
-Sou Michael Jackson. Lembra a família Jackson que você arruinou? _Me olhou com fúria quando disse meu nome.
-Achei que sua gente tinha se mandado daqui.
-Na verdade estão embaixo da terra, após o Senhor deixa-los na miséria.
Todos murmuraram ali dentro, todos completamente chocados com que ouviram.
-Sai já daqui! _Ordenou Victor Stone com o dedo apontando para a rua.
-Levem esse homem!
-Não precisa me expulsar. Eu mesmo vou embora. Não fico nem mais um segundo nesse covil de cobras.
Foi me retirando leve, por eu ter falado tudo que me engasgava. Dr Victor Stone matou meus pais. Não literalmente, mas eu sabia que foi por sua causa tudo isso. E está ai feliz da vida como se nada tivesse acontecido.
-Vai embora e não volta mais. _Gritou ele... -Está bem pessoal vamos continuar com a festa.
Sai pelas portas.
Acordei com o maior tédio da minha vida eu precisa espairecer um pouco tomar um pouco de ar, e sai daquela casa chata.
Desci tomei café com meus pais à mesa. Só sabiam falar da festa.
-Susan minha filha você estava linda ontem! _Disse minha mãe sorridente.
-Obrigada mãe.
-Tudo foi perfeito, se não fosse aquele rapaz aparecer daquele jeito.
-Não fala desse crápula Rebeca por favor. _Meu pai ficou bravo quando minha mãe o mencionou.
-Pai por que ele entrou daquele jeito falando aquelas coisas? _Quis saber.
-É só um marginalzinho querendo atenção só isso.
-Hum.
Eu sabia que não era só isso. Aquele homem sabia de alguma coisa e eu precisava descobrir.
-Tirsa, por favor pede o John para que prepare o cavalo pra mim sim? _Tirsa a nossa funcionaria e amiga fez sim com a cabeça.
-Mas você já vai sai minha filha?
-Sim mãe. Quero dar uma volta.
-Vai. Se distrai um pouco que mais tarde Eduardo De Lá Noy estará aqui para vê-la.
Minha feição mudou eu sabia para que proposito Eduardo veria me ver. A tempos foi a fim de mim e como é rico meu pai fazia questão desse casamento. Eu não o amava. Não queria me casar principalmente com ele.
Tirsa veio falar que o cavalo já estava pronto então sai cavalgando pela cidade.
Enquanto eu passava todos na região me cumprimentava, eu era muito querida ali não graças a meu pai, e sim porque todos me conheciam e gostava de mim.
O moço da quitando, o padeiro, o senhor da pracinha. Todos me cumprimentavam.
Quando olho a frente vejo um rapaz ao longe. Era ele o doido que entrou na festa ontem a noite. Imediatamente me aproximei dele.
-Ora, ora, ora! É você que entrou na festa ontem não é? _Ele estava agachado mexendo com algumas madeiras e foi levantando as vistas lentamente para mim e me encarou após.
-Por que? Veio dizer para seu papai que me achou e vai me denunciar? _Me olhou ríspido e grosso.
-Não é nada disso.
-Então o que a dama da cidade veio fazer com seu lindo cavalo, a uma pequena e humilde carpintaria? _Falou debochado, ele sempre fazia questão de fazer isso.
-Haha. _Sorri debochando também. –Eu vim saber por que entrou naquela festa daquele jeito.
Desviou o olhar de mim, ficou triste agora e confuso também. Não respondeu nada e foi entrando.
-Espera! _Desci do cavalo e tentei impedi-lo de ir.
-Me diz o que aconteceu.
-Não é da sua conta. _Se virou com os olhos furiosos.
-Eu quero saber. Eu quero te ajudar.
-O que? Me ajudar? Você só pode está brincando não? _Rio sarcástico.
-Não, não estou.
Olhei sério pra ele e ele balançou a cabeça negativamente e foi entrando.
-Olha eu não vou sai daqui enquanto não me dizer.
-Você é louca garota. Vai embora.
-Não! _Fui firme me pondo em sua frente.
-Deixa eu passar. _Ordenou.
-Não! _Continuei firme.
-Não vai desistir não é?
-Não.
-Então ta eu falo. Senta.
Ele deu o braço a torce e me indicou um pequeno banco ali e eu me sentei, ele se sentou em outro.
- Seu pai arruinou minha vida. A vida da minha família em especial.
-O que ele fez?
-Meus pais sabiam demais e foram demitidos da indústria de Santa Barbara por isso. Sem emprego meu pai Joe Jackson começou a beber incontrolavelmente. E quando estava atravessando a rua bêbado um caminhão passou por cima dele.
Ele me contava com os olhos marejados, pude sentir a dor dele.
-Joe Jackson? Você é da família Jackson? Ouvi falar muita da sua família. Uma excelente família
-É. _Sorriu um pouco e continuou.
-Minha mãe depois disso ficou muito doente não tínhamos dinheiro pra pagar uma consulta e nem nada. Ela acabou morrendo em meus braços... Eu era uma criança e não podia fazer nada. Entende agora?
Fiquei chocada com a história dele, o jeito que ele contava, era muito doloroso.
-O que seus pais descobriram de tão ruim a ponto de demiti-los?
-É isso que eu quero saber. E se eu descobrir, seu pai está ferrado. Meus pais não tiveram coragem de fazer nada, eram frágeis e tinha um filho pequeno, mas agora quem vai tratar de informar a Santa Barbara os podres do seu pai sou eu. _Ele estava determinado.
-E eu vou te ajudar. _Falei sorrindo estendendo a mão para ele.
-O que? _Olhou para mim confuso.
-É isso mesmo Sr Jackson.
-Michael me chama de Michael.
-Então ta Michael. Sou Susan... Su. Gosto que me chamam de Su. Vou te ajudar.
-Você só pode está brincando não é? E aposto que vai correndo dizer pra papaizinho o que te contei.
-Não eu juro. Eu também cansei de ver o que meu pai faz a essa cidade. Bom é meu pai, mas não significa que eu tenho que concordar. _Michael me olhou profundamente.
-Topa?
-Tudo bem. _Falou ainda desconfiado.
-Então aperta aqui. _Estendi a mão e apertamos as mãos.
Seria o começo de uma parceria em busca da verdade.
Aquela garota só podia ser doida mesmo. Querer me ajudar a desvendar os podres de seu pai já era demais.
Mas eu senti que podia confiar nela. Quem melhor que a filha de Victor Stone pra me ajudar a descobrir tudo?
Su montou em seu cavalo e fomos dar uma volta, ela queria saber mais da minha família eu fui contando tudo a ela. Mostrei a indústria onde eles trabalhavam e tudo.
Depois de tanto caminhar e conversamos acabamos parando na praia que ficava a poucos metros dali. Sentamos na areia.
-Você deve ter muito orgulho dos seus pais. _Constatou sorridente.
-E tenho sim. Eles eram tudo pra mim. Por isso não é justo nada disso. Seu pai tem que pagar de algum jeito.
-Eu entendo sua dor Michael. Nunca passei por ela, mas entendo... Você não faz ideia do que é viver de baixo da mesquinharia do meu pai, do egoísmo dele. E não poder ao menos fugir.
Percebi que Su estava cansada de viver do jeito que viveu. Ela era uma menina, mas não queria mais concordar com nada daquilo. Percebi também que ela sofria, sofria calada sem poder fazer nada.
-Eu sinto muito. _ Falei com piedade.
-Agora sim eu vou poder fazer alguma coisa. Graças a você. _Sorrimos.
-Tem alguma pista que seus pais deixaram?
-Não, não tenho nada. Nem sei como vou descobrir isso.
-Eu posso mexer nas coisas do meu pai e ver o que encontro.
-Beleza.
-Quando nos veremos?
-Todo dia a essa hora aqui na praia. É um lugar tranquilo e não aparece ninguém pra nos perturbar. Minha casa fica aqui perto. Então será melhor. Tudo bem?
-Ok concordo... Bom eu vou indo e amanhã estarei aqui com noticias.
Eu estava um pouco desconfiado ainda, mas eu precisava confiar em alguém para poder finalmente saber a verdade e Susan Stone era a melhor pessoa pra isso.
-Até logo. _ Nos cumprimentamos e ela subiu em seu cavalo e se foi.
Terminei meu trabalho e voltei para a casa, tomei um banho e pude relaxar um pouco. Eu confesso que estava ansioso pra ver o que Su iria me mostrar no dia seguinte.
Quando todos da minha casa estavam dormindo, sai do meu quarto lentamente para que ninguém me ouvisse. Desci as escadas e fui para o escritório do meu pai e tranquei a porta.
Comecei a mexer nas coisas atrás de alguma pista para dar ao Michael, qualquer coisa, mas eu tinha que encontrar.
Vasculhei tudo armário, gaveta tudo, nada encontrei.
Então na mesa de meu pai havia uma gaveta e qual eu sabia que ele colocava coisas importantes. Abri.
Achei papeis dobrados. Quando abri eram uma planta no meio da reserva florestal de Santa Barbara e ao lado um condomínio pronto.
-Mas essa área é proibida. O que meu pai está pensando? _Falei perplexa.
Juntei tudo e coloquei no meu bolso eu iria mostrar ao Michael no dia seguinte.
- O que você acha que é? _Perguntei a ele assim que lhe mostrei no mesmo lugar.
-Não sei. Talvez seu pai queira construir um condomínio nessa área.
-Mas é proibido Michael. É uma área florestal, uma reserva. Então é isso que ele esconde? _ Falei furiosa me levantando da areia e indo falar um monte para meu pai. Mas Michael me impediu.
-Su Espera! _Ele continuava a olhar nos papeis. – Não é só isso tem mais alguma coisa por trás disso. Ele querer construir em uma reserva ambiental não faria meus pais ser demitidos, tem muito mais que isso.
-Você tem certeza? _Desistir de ir e voltei.
-Quase. Temos que continuar investigando. Não podemos vacilar agora.
-Você tem razão. Vou continuar olhando. _Ele sorriu.
Conversamos um pouco mais e tentávamos descobrir o que estava rolando. Eu e Michael estávamos sendo ótimos parceiros eu gostava muito daquilo. Resolvemos relaxar um pouco e andarmos pela praia.
-Você mora muito tempo aqui? _ Perguntei.
-Desde quando eu nasci
-E quantos anos tem?
-Sou velho. _ Não quis dizer.
-Ah Michael qual é? Fala?
-Quantos anos você acha que eu tenho?
-Hum deixa eu ver. _ O olhava tentando descobrir sua idade.
-25?
-Haha! _Sorriu. –Coloca mais uns 10 anos nisso.
-Não sério? 35? _Fiquei chocada.
-Exatamente.
-Mentira, não parece que tem essa idade. Ta maluco?
-É verdade tenho 35.
-Não parece sério mesmo.
-Que bom. _ sorriu.
-E eu quantos anos acha que eu tenho?
-Deixa eu ver. _olhou para mim tentando descobrir.
-Uns 14. _Debochou.
-Ah para! _ Dei um empurrão nele e ele sorriu.
-Tenho 17 ta? Rum! _ Virei a cara pra ele.
-E que diferença isso faz? É menina do mesmo jeito para mim.
-Eu não sou menina. Idade não significa nada. Olha pra você tem 35 e tem a mentalidade infantil. _Tentei ofende-lo.
-Ah é? Então ta. _ Nem ligou.
Continuamos a andar e logo avistamos uma casinha pequena em frente ao mar.
-Eu moro ali. _ Disse ele apontando para a casa.
-Ali? _Fiquei surpresa.
-O que foi? É humilde demais pra você Srta Stone? _Debochou.
-Haha! _Ri sarcástica. –Seu bobo. _ Dei língua.
Ele abriu a porta de sua casa e eu entrei. Era uma cabana humilde, mas muito bem arrumada e organizada, me senti bem lá dentro.
Su olhava envolta meia sorridente não sabia o que queria dizer aquilo, mas ela estava sorrindo.
-Por que esse sorriso? _ Perguntei.
-Esse lugar é legal. _ Falou deslumbrada.
-É só uma cabana.
-Eu sei é que... _Pensou um pouco. – Me sinto livre aqui, como se eu respirasse um ar puro. _Dei um leve sorriso.
Sentamos no pequeno sofá e simplesmente conversamos um pouco.
-Por que quer fazer isso Su. Digo... Por que quer desmascarar seu pai assim como eu?
-Ele me sufoca Michael. Ele acha que pelo simples fato de ser a filha dele, ele pode me controlar e não é assim. Também eu vejo as injustiças que comente contra o povo. Mentiras e mais mentiras. Não acho justo ser poderoso as custas de gente humilde.
-É muito egoísmo.
-Você não sabe o quão é sufocante, você sorrir para as câmeras tirando fotos sem parar, sem está com vontade disso. A filha do vereador sendo apresentada para todos. Se eu tivesse escolha eu nunca queria nada disso.
-Sinto muito_ Me compadeci. – Eu sei que não é fácil pra você viver nesse jugo todo e não poder fazer nada. Me desculpa por ter te chamado de fútil? _Ela sorriu.
-Claro Michael, você não me conhecia. _Sorri
Me senti culpado por ter a chamado de fútil, pra mim todas as pessoas que eram ricas eu achava assim, mas eu tinha que ver que há exceções e Su é uma delas. Fiquei feliz em saber. Em ver que no meio de tanta mesquinharia tem alguém honesto e justo. Eu via a Su como eu, corajosa, reprimida, mas ao mesmo tempo forte, uma menina tão nova como ela ser assim é um achado. Gostei de conhecê-la.
Michael tinha esse jeito valentão, vingativo, mas ele tinha um coração bom. A vida fez com que ele fosse assim é uma defesa.
Voltei para a casa e todos me esperavam. Me assustei.
-Su onde você estava minha filha? _Disse minha mãe apavorada.
-Ei gente calma. Eu só fui dar uma volta. _Tentei acalma-los.
-Bom o importante é que está bem. _Disse meu pai. –Bom Su agora se arruma, porque daqui a pouco Eduardo De Lá Noy estará aqui
Quando ele falou o nome desse idiota fiquei morrendo de raiva. Eu não queria ver esse cara de jeito nenhum. Não porque eu o odiava, mas por minha família querer que eu me case com ele a qualquer custo e não é assim. Eu preciso amar e ser amada. Preciso está certa de que ele é o homem ideal. Não estamos a 100 anos atrás poxa.
-Grrrrrr! _Granir com raiva.
Subi os degraus da escada correndo e minha mãe foi atrás de mim. Me sentei na minha cama chateada.
-Filha Eduardo é um bom rapaz. _Falou tentando me convencer.
-Não mamãe não quero me casar com ele. Não quero me casar com ninguém. Eu não o amo, não sinto nada por ele, nem o conheço. Como vou me casar?
-Seu pai sabe o que faz.
“Ah ta! Sabe tanto que vai destruí minha vida” _Pensei
-Agora vai se arrumar que daqui a pouco ele chegará._ A olhei com raiva.
Fiz como me mandou me arrumei desanimadamente. Vesti qualquer roupa penteei meus cabelos de qualquer jeito, eu não estava nem ai. Quando eu estava pronta, Tirsa me chama dizendo que Eduardo já havia chegado.
Quando desci estava ele olhando para mim.
Permaneci com minha cara fechada até descer as escadas.
-Nossa como você é linda! _ Veio todo galante com aquele sorriso falso pra mim.
-Obrigada. _Continuei com a cara fechada.
-Bom espero que se conheçam e se deem muito bem. Torso pra isso. _Disse meu pai confiante.
-Vamos dar uma volta Srta Stone?
-Me chame de Su, prefiro assim.
-Ok Su. Vamos? _Assenti com a cabeça.
Damos a tal volta nos jardins da minha propriedade mesmo. E Eduardo não parava de me galantear.
-De Lá Noy. É francês? _Perguntei.
-Sim, mas eu nasci aqui mesmo nos EUA. Mas pretendo voltar pra lá quando nos casarmos. _Fiquei séria de novo e muito brava.
-E o que te faz crer que iremos nos casar? _Fui sarcástica.
-Bom eu confio no meu taco, como dizem não é? Sei que logo, logo será minha. _Veio de um jeito grotesco tentando me beijar, me desviei.
-Ah não sei. Bom é que... Não iria querer ficar comigo. _Dei uma de idiota. –Sabe eu sou horrível quando acordo, também eu ronco muito alto e babo a noite toda.
Fui nojenta para fazer com que mudasse de ideia. Eduardo fez uma cara de nojo engraçadíssima.
-Mas eu não me importo.. Quer dizer. Todos nós temos defeitos e mesmo assim aceitamos não é? _Droga não o convenci .
-Mas me fala Su. Qual é seu prato favorito?
Tive outra ideia de ser mais nojenta ainda.
-Bom eu gosto de carne assada com molho de alho e bastante cebola e molho de churrasco. _Sorri sem que ele veja e ele fez cara de nojo outra vez.
-Nossa que gosto heim? _Na verdade quis dizer eca que porca. Sorri.
-É também eu sofro de uma unha encravada que meu Deus! Doe tanto que você nem imagina. _Tirei meu sapato em sua frente e comecei a cutucar meu pé. _Eduardo ficou apavorado.
-Não tem problema Su, sei que está com medo do casamento por isso inventa essas coisas. _Ele sacou.
-Não é verdade. Essa unha me incomoda. _Insisti.
-Prometo que farei de você a mulher mais feliz. _Me galanteou mais e saiu.
-Droga! _Esbravejei e entrei também.
Eduardo conversou com meus pais mais um pouco e falou que iria viajar a negócios, mas que logo voltaria pra marcar a data do casamento, me senti péssima, presa. Eu não poderia fazer nada e nem optar a nada, meu pai nunca permitiria isso. Era como viver um pesadelo.
Eu estava tão deprimida e não sai pra jantar, não queria nem olhar pra cara dos meus pais. E no outro dia, fui direto para a praia me encontrar com Michael. Eu sabia que não tínhamos marcado nada pra aquele dia, mas eu precisa conversar com alguém. E por mais estranho que seja ele me entendia.
Me sentei na grande pedra no meio da areia e fiquei lá esperando. De repente ouço um barulho de moto, era o Michael vindo.
Ele parou então a moto perto de mim.
-Ué, não marcamos nada pra hoje. _Estranhou.
-Eu sei é que...
-Achou alguma coisa?
-Não, não achei nada. Só vim pra espairecer um pouco. _Me sentei no chão e Michael desceu de sua moto.
-Aconteceu alguma coisa? _Se preocupou.
-Sabe quando você tem aquela vontade de mandar tudo para o inferno, mas você não pode? _Ele olhou para mim.
-Sei sim, mas a diferença é que eu mando mesmo. _Sorriu, eu apenas dei um pequeno sorriso.
-Mas é sério Su o que houve? _Desconfiou que eu não estava nada bem.
-Meu pai quer me casar com um cara ai, mas eu não estou nem ai pra casamento.
-Sério? Vai se casar? _Ficou surpreso.
-Não eu não vou. De jeito nenhum eu me caso, nem amarrada.
-Por que não fala com seu pai? Fala pra ele que você não quer e pronto.
-Michael as coisas não funcionam desse jeito lá em casa. Se meu pai estabeleceu uma regra temos que seguir custe o que custar. Eu não tenho escolha. _ Abaixei minha cabeça.
-E o que você vai fazer? Vai se casar sem querer?
-Não. Eu vou usar o que descobriremos pra chantagear ele. _Michael rio.
-Você é doida menina! _Sorri.
-Mais eu quero mudar de assunto, não quero mais falar sobre isso.
-Tudo bem então.
-Não sabia que pilotava moto. _Olhei para a moto dele.
-Você não sabe muita coisa sobre mim.
-Mas eu quero saber. Posso dar uma volta com você? _Perguntei e ele me olhou surpreso.
-Você quer andar?
-Claro.
-Então ta sobe e vamos dar um volta. _Michael se sentou na moto e eu subi na garupa. Ele ligou o motor e saímos levemente, andando por ai.
Andei com Su de moto na praia, ela se segurava em minha cintura e eu fui suavemente passando na borda da praia fazendo com que água respingasse em nossos pés por causa das rodas.
Resolvi fazer uma brincadeirinha.
-Agora vou acelerar se segura. _Avisei.
-O que você vai fa.. _Nem esperei que completasse sai em disparada e Su gritava de medo.
-Michael para a gente vai cair! _Gritava e eu só sabia rir.
-Não faz isso! Para, para! _Eu acelerava ainda mais.
Então dei um cavalo de pau e parei a moto. Su desceu tremendo.
-Olha só como me deixou você é doido. Poderíamos nos matar. _Tadinha ficou com medo.
-Só foi uma brincadeira. _Me expliquei sorrindo.
-Não teve graça. _Bateu em meu ombro.
-Vai confessa que você gostou. _Arquei a sobrancelha.
-Não gostei nada. _Fez bico, mas depois foi sorrindo.
-Está vendo? _Sorrimos.
Continuamos a andar pela praia e então sentamos na areia.
-Não quero ir embora agora. _Falou olhando ao horizonte.
-E nem eu. _Concordei. – Daqui a pouco o sol vai se pôr, você precisa ver como é lindo.
-Sério? Quero ver._ Sorriu.
Então depois de alguns minutos o sol começou a se pôr contrastando suas cores na medida que tocava lá longe no mar.
-Nossa que lindo! _Admirou ela.
-Lindo mesmo. _Eu também admirava.
Então aos poucos o sol dormiu dando lugar a lua. Eu e Su continuamos na praia.
-Michael você tem namorada? _Perguntou ela me surpreendendo.
-Não. _Respondi.
-Por que?
-Porque não achei a mulher ideal, essas coisas são difíceis.
-Mas já teve algum dia?
-Já, já sim. A muito tempo.
-Você gostava dela?
-Sim. Demais... Só que as coisas nem sempre são como queremos não é?
-Por que não deu certo?
-Éramos novos, tínhamos pensamentos opostos. E as coisas não deram certo.
-Eu acho que esse é o problema de um relacionamento. As pessoas são diferentes, tem atitudes diferentes. Não existe essas coisas de outra metade da laranja. Isso tudo é bobagem.
-Nossa! Você tão nova assim já desacreditada no amor? _Fiquei surpreso.
-Não desacredito no amor. Só não nas pessoas.
-Entendi.
-Você amava ela demais?
-Demais mesmo. _Abaixei minha cabeça ao lembrar. –Mais eu acho que ela não me amava tanto assim, foi embora na primeira briga que tivemos. E nunca mais voltou.
-É por isso que não se envolve com ninguém?
-Talvez. Eu sou meio como você. As pessoas são diferentes. _Sorriu.
-Então viva a nossa solteirice.
-Viva! _Sorrimos
O clima estava bom bem descontraído. Su era muito legal e eu adorava a companhia dela ali comigo, a conversa e tudo. O jeito dela sorrir era único.
Eu e Michael fomos pra perto de sua casa, estava uma noite linda e ele acendeu uma fogueira para nós. Muito bem apropriado, pois fazia um friozinho que nada melhor que uma fogueira para nos aquecer.
Michael veio de dentro de sua casa com uma garrava de cerveja na mão e se sentou ao redor da fogueira junto a mim.
-Aceita? _Ofereceu a cerveja.
-Ta maluco? Eu não bebo.
-Ah esqueci que era uma menina. _Debochou.
-Ah então admite que as vezes esquece que sou uma menina, por que me acha adulta? _Sorriu balançando a cabeça.
-Não disse isso. Só achei que se você se acha adulta também pode beber. _Arqueou a sobrancelha.
-Ninguém deveria beber é uma coisa ruim. U.U.
-Não bebo o tempo inteiro é apenas pra relaxar.
-Sei... _Entortei a boca e ele sorriu.
Eu observava Michael bebendo no gargalo da garrafa aquele jeito homem de ser. As vezes passava a mão em seu cabelo. Ele era muito bonito, o sorriso então. Percebi que eu me sentia bem e confortável perto dele.
Pensei também ali naquela noite fria com aquela fogueira acesa perto dele o que me motivou a ir até a praia vê-lo quando eu estava mal.
Eu me sentia só, mas com Michael eu me sentia em companhia. Em companhia de alguém maravilhosa. Era assim que Michael me fazia sentir.
-Que tal um lual? Sabe cantar Sr Jackson? _O desafiei.
-Não eu não vou cantar pra você. _Falou tímido.
-Não sabe cantar?
-Sei sim, na verdade sou muito bom nisso. _Estava se achando.
-Sei.. Então canta?
-Se eu cantar você vai se apaixonar. _Que cara metido!
-Nossa! Não corro esse risco. _Fui firme.
-Então ta, vou pegar meu violão e cantar pra você.
“Violão?” _ Me surpreendi.
Daqui a pouco volta o Michael com um violão se sentando ao meu lado com as calças dobradas até na canela.
-Que música vai tocar? _Falei.
-É uma música que eu escuto sempre. How can you mend a broken heart do Bee Gees.
Então ele começou a tocar as primeiras notas do violão
Entrei em casa tentando segurar o choro pra não ter que responder nenhuma pergunta. Passei como um foguete entre meus pais e fui para meu quarto, fechei a porta atrás de mim e me encostei nela.
-Droga! _Esbravejei. –Como eu pude ser tão idiota meu Deus? Como eu fui fazer uma coisa dessas?
É eu não me reconhecia. De repente senti uma atração incontrolável por Michael Jackson e sai beijando assim? Eu só poderia está maluca. Eu pensava.
-Idiota, molambento, grosso, imbecil! _Eu estava com raiva e culpava Michael por ter me rejeitado. – Quem ele pensa que é? Idiota.
Fui até o espelho e me olhei ali chorando. Eu não me reconhecia, não era eu, não poderia ser. Me joguei na cama.
Ouço batidas na porta.
-Quem é? _Gritei com a voz embargada do choro.
-Sou eu menina abre a porta. _Era Tirsa
Rapidamente me levantei, sequei as lágrimas e fui abrir.
-Oi Tirsa? _Ela foi entrando.
-O que houve Su? _Perguntou.
-Nada. _Minha voz ainda era de choro.
-Então porque chora desse jeito?
Fui me sentando na cama e ela sentou ao meu lado. Deitei minha cabeça em seu colo. Tirsa era como uma mãe pra mim.
-Você já se apaixonou Tirsa? _Perguntei do nada.
-Claro menina. Muitas vezes. Está apaixonada? _Perguntou alegre e eu me levantei de seu colo imediatamente.
-Não, não. Só perguntei pra saber. _Tentei fugir.
-Então por que está assim? _Pensei e resolvi falar.
-Não era pra acontecer, eu só estava com ele pra descobrir coisas, e de repente... _Eu falava coisa com coisa deixando Tirsa confusa.
-De repente o que menina?
-Eu o beijei Tirsa. Aqueles olhos tão penetrantes, tão intensos. Como eu pude ser tão fraca? _Lágrimas derramavam de novo em meu rosto.
-Menina o amor não é fraqueza, na verdade é nossa força, nossa esperança. Quando duas pessoas se amam é maravilhoso.
-Ele me rejeitou Tirsa. Disse que não deveria ter feito isso... Eu sou mesmo uma idiota. _Chorei mais ainda.
-Não, não é. Não é errado gostar de alguém Su. Não mandamos no nosso coração, só cabe a nós ver se vale a pena lutar eu deixar pra lá.
-Eu nunca mais quero ver ele. _Falei arrasada. – Eu estraguei tudo Tirsa. A companhia dele era tão boa, e eu estraguei tudo.
-Calma Su. Não precisa deixar de vê-lo. Conversa com ele e ver no que da, sim?
-Não. Eu não tenho coragem de olha-lo nos olhos mais. É melhor assim.
-Oh menina! _ A abracei e ela afagou meus cabelos. Voltei a chorar de novo.
Só de pensar que eu nunca mais teria coragem de ver Michael mais uma vez me angustiava. E eu me culpava por ter estragado aqueles momentos legais que tivemos. Pra mim era o fim.
Eu nunca deveria ter feito o que eu fiz, mas eu tive medo. Su é uma menina com apenas 17 anos e eu, eu sou um homem de 35. O pior de tudo seu pai era meu maior inimigo, eu não poderia me envolver afetivamente com ela assim. Mas a saudade que me fazia sentir era angustiante.
Seu jeito dominadora de ser, mas ao mesmo tempo meigo e ingênuo me fazia falta. Mas o que realmente me motivo a esquivar foi porque eu tinha medo. Medo de acontecer o que aconteceu comigo anos atrás. Medo de me magoar de me destruir como destruiu. Era isso.
Em uma manhã daquela fui trabalhar na carpintaria do Paolo como sempre. Paolo não era só meu patrão e sim meu amigo, eu contava tudo a ele.
-Duas semanas cara? _Se referia sobre eu não ver Su há duas semanas.
-Ela simplesmente sumiu. Não a vejo cavalgar na praia, nem andar por ai. Ela evaporou... Quero tanto vê-la que seria capaz de ir até sua casa só pra pedir que conversássemos.
-Não entendo por que esquivou. Uma menina linda como ela, educada e tudo mais.
-Você não entende Paolo. Su é menor de idade.
-E daí? Heim? Idade não importa.
-Daí que se o pai dela descobrir eu estou frito duas vezes. Uma por ela ser menor de idade e outra ele é meu inimigo. Mas pelo fato dela ser menor de idade pesa mais, porque ai sim ele terá motivos de arruinar minha vida.
-Cara não reconheço você. E desde quando você tem medo disso? Você é o cara mais corajoso que eu conheço e está com medo disso? A Su está do seu lado cara, ela tem provado isso. E se vocês estão afim de ficar juntos vão ser felizes. Aproveita Michael e seja feliz. _Me aconselhava olhando em meus olhos.
Paolo tinha razão, eu tinha que tentar. Se eu sentia que Su era tão importante a ponto de me dar agonia de não vê-la, então eu precisava tentar. Ver no que ia dar. Eu estava disposto a tentar.
Eu sei que fazia duas semanas que eu não o via, mas eu não podia mesmo. Como eu iria olha-lo depois de tudo? Como eu iria fingir que nada aconteceu. Ele estava certo eu era mesmo infantil, não sabia lidar com meus sentimentos. A falta que ele me fazia era imensa. Seu humor e seu jeito fortão de ser.
Eu não me aguentava mais ali dentro de casa. Eu precisava espairecer um pouco, tomar um ar.
Resolvi viver minha vida naturalmente, peguei meu cavalo e sai cavalgando nas ruas como eu sempre fazia. Tive saudade daquela praia e também andei por lá.
Desci do cavalo e fiquei admirando as ondas quebrarem na areia e os pássaros esvoaçarem sobre o horizonte.
Quando dei por mim Michael vinha vindo e meu coração acelerou, minha primeira reação foi de fugir de novo, mas ele me impediu.
-Su espera! _Foi se chegando a mim. –Espera, vamos conversar.
Michael ficou em minha frente e meu coração acelerava ainda mais. Seus olhos negros mais uma vez me deixando tensa.
-Su por que sumiu esse tempo todo? _Indagou.
-Depois do que houve eu achei melhor... _Não completei.
-Eu senti sua falta sabia. _Meu coração palpitou. –Deveríamos ter conversado.
-Michael me desculpa pelo beijo, eu não deveria ter feito aquilo, me desculpa. _Sorriu de leve.
-Eu é que tenho que pedir desculpas por ter sido grosso com você. Não foi minha intenção.
-Tudo bem. Só espero que possamos ser amigos de novo. _Pedi amizade meio triste. _Ele sorriu de leve mais uma vez.
Michael foi se aproximando de mim e me olhando com aqueles olhos dele, me pegou pela cintura e de súbito sem que eu percebesse tomou meus lábios de novo. Segurei em seus braços enquanto degustava aquele beijo delicioso. Michael chupava meus lábios e passávamos nossas línguas uma na outra, ele foi cada vez mais me encostando em uma pedra pressionando seu corpo ao meu. Nossos beijos se intensificavam, eu já estava envolvida e entregue aos seus beijos. Ele foi parando dando selinhos e em seguida olhou para mim.
-Quer ficar comigo? _Perguntou.
-Você quer?
-Quero. _Sorri.
-Então eu também quero. _Sorrimos e ele voltou a me beijar.
Eu me senti feliz em seus braços, leve. Como aquele homem beija bem, tão delicado e intenso ao mesmo tempo, fazia meu corpo arrepiar.
Eu me sentei encostando na pedra e Su entre minhas pernas eu a abraçava por trás dando beijinhos em seu pescoço.
-Você é tão cheirosa! _Observei quando cheirei seu pescoço.
-E você cheira a madeira, mas eu gosto. _Sorrimos.
Ficamos sem se falar por um instante apenas olhando avista aproveitando a companhia um do outro.
-Michael não quero me casar com o Eduardo. _Falou ela quebrando o silêncio.
-E você não vai. Não vou deixar minha namorada se casar com outro. _Quando eu disse namorada Su imediatamente me olhou.
-Namorada?
-É. Não somos?
-Não sei, quer dizer, sim. Nossa! Você me pegou de surpresa. _Ficou sem saber o que fazer.
-Ué eu gosto de você, gosto da sua companhia, dos seus beijos. Podemos sim ser namorados. _Ela sorriu.
-É sério?
-Aham. _Abriu um sorrisão e nos beijamos ainda mais.
Eu estava fazendo como Paolo disse aproveitar e ver no que dava. Mas eu nunca imaginei que pudesse me apaixonar perdidamente por ela em poucos dias depois.
Começamos a nos encontrar diariamente, e ficávamos juntos o dia inteiro. Brincávamos na praia de pega e outras coisa mais. Andávamos de moto pela praia e sorrimos o tempo todo, nos beijando e tudo mais. Eu estava me apaixonando por ela como eu nunca havia me apaixonado antes, era puro, terno, forte. Su agora fazia parte de mim e eu não poderia mais viver sem ela.
Eu e Michael ficávamos tanto tempo juntos que eu sempre chegava em casa tarde da noite. Meus pais me perguntavam o que eu estava fazendo, onde estava, mas eu sempre dava a mesma desculpa. "Estava na casa de uma amiga mãe”. Dava certo.
Eu continuava atenta em descobrir o que meu pai escondia, mas naquele momento eu não encontrava nada, não sabia de nada. Mas eu e Michael não perdíamos a esperança.
Era uma tarde e eu estava como sempre junto com Michael na praia, ele havia levado sua moto e andávamos juntos para todo o canto.
Eu estava amando ser sua namorada eu me sentia segura em seus braços e nada poderia me derrubar.
-Essa é a indústria que meus pais trabalhavam. _Disse Michael quando chegamos de moto a uma indústria de Santa Barbara. Paramos a moto em frente a uma cerca feita de arame com fios de alta voltagem no topo.
-É eu conheço esse lugar meu pai não saia daqui, mas com o passar do tempo não vinha mais aqui pra nada.
-Você sabe me dizer por quê?
-Não, não faço ideia.
-Eu não sei, mas deve haver alguém que sabe sobre isso Su. Não é possível apenas meus pais. As pessoas deve ter muito medo de Victor Stone.
-Se eu tenho imagina eles.
-Vamos continuar descobrindo. Eu tenho que saber de tudo.
-Claro Michael estamos juntos pra isso. _Ele sorriu pra mim.
Subimos na moto e voltamos a praia, paramos um pouco de falar dos segredos da minha família e namorar um pouco... Os beijos do Michael eram incríveis, o jeito que ele me segurava pela cintura e me fazia chegar bem pertinho do seu corpo me deixava louca.
Ele era incrivelmente carinhoso e me deixava super a vontade. Eu adorava andar de moto com ele e sabendo disso resolveu me ensinar a pilotar.
-Quer aprender? _Disse sorrindo
-Não, não. Está maluco? Eu não sei pilotar motos_ Disse eu apavorada.
-É por isso que quero te ensinar. Anda Su não seja medrosa. _ Insistiu.
-Está bem Michael, mas me segura.
-Claro.
Eu subi em sua moto parada ali no meio da areia estávamos descalços e a água do mar molhava nossos pés suavemente.
-Agora liga o motor. _Disse ele.
Liguei, e a moto fez um barulho, comecei a tremer.
-Não precisa ter medo, é muito mais fácil pilotar uma moto do que cavalgar. –Falou divertido.
-Ah ta, vai sonhando. _Debochei.
-Agora vai acelerando bem devagar. _Fiz e a moto foi saindo de vagar. Eu ria apavorada.
-Acelera mais um pouquinho. _Acelerei. A moto ficou mais um pouco em movimento e Michael subiu na garupa junto comigo.
-Ai meu Deus, eu estou pilotando uma moto? _Falei emocionada e ele rio.
-É isso ai. _Falou comemorando.
Michael segurou em minha cintura enquanto andávamos pela praia e por incrível que pareça eu estava pilotando.
Eu e Michael tínhamos momentos maravilhosos como esse diariamente, eu não me sentia mais sufocada e nem presa. Eu me sentia livre.
Não posso negar que o fato de Su ser muito mais nova que eu, e ser filha do meu maior inimigo me assustava um pouco, mas eu não estava nem ai, os momentos que passávamos juntos me fazia esquecer dessas pequenas coisas que não importa e sim o carinho que sentíamos um pelo outro.
-Você é linda sabia? _Falei sentado na areia enquanto eu a observava molhar as pontas de seus pequenos pés na água.
-Obrigada. _Sorriu de um jeito meigo.
-Vem cá vem? _A chamei com um dedo eu estava louco pra beija-la. Quando ela se aproximou não deu outra, a beijei intensamente quando ela se sentou entre minhas pernas.
Ficamos nos olhando encostando nossas testas um no outro sorrindo. Eu ajeitava os cabelos dela as vezes por causa do vento.
-Michael o que eu faço se o Eduardo voltar? _Disse ela tensa.
-Eu não vou deixar você se casar com ele, está bem? Isso nunca vai acontecer. Eu e você vamos ficar juntos, entendeu? _Segurei o rosto dela e a encarei nos olhos, Su somente balançou a cabeça com um sim e nos abraçamos.
Eu nunca poderia deixar Su casar com outro homem que não fosse eu. Eu não suportaria perde-la por apenas capricho de seu pai eu faria o que fosse preciso pra impedir.
Eu e Su ficamos algum tempo namorando e depois ela teve que ir embora fui trabalhar junto a Paolo na carpintaria. E nosso assunto enquanto trabalhávamos não era nada menos que Su.
-E se o pai dela obriga-la casar? Você mesmo disse que ela não pode ousar a desafia-lo. _Perguntou Paolo carregando as madeiras pra dentro eu o ajudava.
-Eu não vou deixar Paolo, não mesmo. Eu estou mesmo gostando dela, e se depender de mim Eduardo vai voltar pra França sem a Su.
-Michael ,Michael. Isso é perigoso. Victor Stone nunca vai deixar a filha dele ficar com você.
-A Su gosta de mim e querendo ele ou não ficaremos juntos.
-Está apaixonado mesmo cara. Nunca vi você tão determinado assim com nada além de saber o que Stone esconde. _Falou parando de arrastar a madeira e olhando para mim.
-Estou sim. O jeito simples e delicado dela me encantou demais. Está com Su é nunca me sentir solitário de novo, é ter um proposito na vida.
E eu faria qualquer coisa pra estar com ela, qualquer coisa.
Paolo sempre me apoiava em tudo, mesmo que para ele seja uma loucura ele confiava em mim. Paolo era a única pessoa que eu confiava, pois estava sempre comigo.
Todas as vezes que eu me lembrava do sorriso lindo de Michael e nossos beijos eu sorria boba em casa. Como ele é lindo, carinhoso e tudo mais.
-Su? Su? SU? _Chamou minha mãe me vendo daquele jeito em transe, me assustei.
-Ai mãe que susto, não precisa gritar.
-Por que essa cara ai de boba?
-Não é nada U.U. _Sai de perto dela sem dizer nada e fui para a cozinha falar com Tirsa.
-Nossa que felicidade é essa? _Perguntou ela quando me ouviu entrar cantarolando cozinha a dentro.
-Estou feliz só isso.
-E essa felicidade toda tem nome? _Falou erguendo as sobrancelhas. Somente sorri.
-Então vejo que deu tudo certo o com cara de quem me falou. _Eu ainda não havia falado com ela, pois não tive tempo pra nada.
-Deu sim Tirsa. Estamos juntos. _Falei eufórica.
-E quem é ele posso saber?
-Michael Jackson, aquele cara que entrou na festa fazendo aquele escândalo. _Tirsa arregalou os olhos bastante apavorada.
-Meu Deus Su! Seu pai nunca vai permitir uma coisa dessas.
-Ele não vai saber se não contarmos. _Falei nem ligando.
-E Eduardo? Seu pai vai querer que vocês se casem.
-Eu não vou me casar nunca com ele. Eu quero o Michael é com ele que quero ficar, e meu pai não vai me forças a isso. Nem que eu tenha que enfrenta-lo.
-Su você sabe que eu quero sua felicidade a qualquer custo, mas cuidado, seu pai é muito cruel e Deus sabe o que ele faria se descobrir.
-Tirsa eu não vou mais deixar de fazer minhas coisas por causa do meu pai, eu cansei disso. Ele pode me obrigar a tudo, menos fazer com que eu case com Eduardo ou me impedir de ficar com Michael. Já chega não vou deixar ele me sufocar mais. _Tirsa me olhou com um pouco de receio e eu sai da cozinha.
Eu sabia que tudo aquilo era um jogo perigoso, mas eu não me importava, está com Michael era o que eu mais queria.
No dia seguinte no mesmo horário avistei Su vindo ao longe andando sobre a areia branquinha. Ela usava um vestido florido soltou, a coisa mais linda.
Abri um sorriso largo e depois os braços para que ela viesse correndo ao meu encontro e foi isso que ela vez. Agarrei Su em meus braços assim que ela pulou sobre mim, nos beijamos intensamente sorrindo, eu estava feliz demais em tê-la comigo era como se a vida fosse eterna, plena.
-Tudo bem minha flor? _Falei depois de nos beijamos e ela descer do meu colo.
-Estou ótima melhor agora. _ Sorrimos e beijamos novamente.
Aproveitamos aquela tarde inteira juntos na praia, namorando correndo pelo areia, fazendo carinho um no outro tudo que dois casais apaixonados fazem. É eu estava apaixonado por ela, completamente.
O dia inteiro foi assim eu e Su namorando, até que se deu mais uma vez o pôr do sol e era lindo. Eu e Su com nossas mãos seguradas aproveitando o momento de pura ternura.
-É lindo Michael. _Disse ela deslumbrada.
-Você consegue ser ainda mais linda. _Falei olhando para ela e fazendo carinho em suas mãos. Su sorriu.
Fui a deitando ao chão indo junto com ela, nos beijando carinhosamente, hora eu a beijava no rosto, hora nos lábios, hora em sua testa. Era romântico apaixonante.
-Michael estou completamente apaixonada por você. _Falou abruptamente. Sorri.
-Eu também. Estou completamente. _Sussurrei franzindo a sobrancelha e beijando seus lábios em seguida.
O corpo de Su arrepiava ao meu toque, aos meus carinhos, e era maravilhoso pra mim poder fazer seu corpo reagir dessa forma eu estava agradando e isso o que mais importava pra mim. Poder ama-la, cuida-la, eu tratava Su como ela nunca foi tratada antes.
Michael me fazia sentir as melhores sensações do mundo, eu amava beija-lo, sentir seu corpo junto ao meu sua respiração tão quente próxima aos meus lábios, eu estava queimando por dentro de amor por aquele homem. Estávamos tão apaixonados que esquecemos um pouco das falcatruas de meu pai e só aproveitávamos dia pra namorar mesmo.
Já estava ficando tarde e Michael me convidou para entrar em sua casa é claro que fui com ele.
-Quer comer alguma coisa? _Ofereceu ele.
-Não precisa obrigada.
-Ah qual é, eu faço a melhor comida de Santa Barbara. _Se gabou.
-Hum então quer dizer que além de carpinteiro é cozinheiro? _Brinquei.
-Exatamente.
-Então ta gênio. Quero provar sua obra prima. _Michael sorriu e colocou a mão na massa.
Eu ficava observando fazer tudo com olhos atentos. Vou confessar que ele estava lindo cozinhando, sexy, atraente e muito mais, eu não deixava de cobiça-lo.
-Se eu gostar vou te dar um beijo. _Falei
-Então você vai me dar vários porque tenho certeza que vai adorar.
-Uii que maravilha! _Ele sorriu e veio até mim.
Michael pegou em minha cintura e me beijou delicadamente como ele sempre fazia. Foi dando selinhos rápidos em meu pescoço.
-O que eu faço com essa paixão que me consome heim Su? _Falou quase sussurrando. – Eu estou te amando demais.
Meu coração tremeu ao ouvi-lo falar dessa forma, meu coração acelerou.
-Eu também estou te amando meu amor. _Ele sorriu.
Quando Michael foi me dar mais um beijo a panela apitou dizendo que a comida estava pronta. Sorrimos ele foi olha-la.
Sentei a mesa e logo me serviu.
-Eu sei que vai adorar. _ Hum tenho certeza.
A cara estava ótima e experimentei a primeira colherada.
-Hum, hum. _ Fui degustando de vagar apreciando o gosto.
-E então? _Perguntou ansioso.
-Olha acho a Tirsa vai perder uma admiradora convicta dos pratos dela, porque vou comer sempre aqui. Isso está uma delicia Michael. _Ele sorriu.
-Que bom que gostou. _Ficou feliz.
Michael sentou junto comigo e comemos sua comida. Mas já estava tarde eu precisava ir embora, eu queria ficar pra sempre junto ao Michael, mas não dava mesmo
-Fica mais um pouquinho Su. _Insistiu.
-Oh meu lindo bem que eu queria, mas não da. Meu pai me mata.
-Ele não sabe onde você está. É só dizer que está com uma amiga como sempre faz.
-Oh meu amor, mas eu preciso mesmo ir infelizmente. _Michael ficou tristinho a coisa mais linda a carinha que ele fez, não resisti e o beijei. – Amanhã estou aqui está bem?
-Ta bom, fazer o que né? =/
Quando fui saindo estava ventando demais, o mar estava agitado era sinal de que iria cair uma tempestade.
-Nossa vai chover Michael, eu tenho que ir logo.
Fui saindo e Michael foi junto comigo quando andamos um pouco distante de sua casa começou a chover fortemente.
-Ai Meu Deus! _Disse eu apavorava Michael me segurava.
-Su temos que voltar.
-Eu não posso Michael eu preciso ir.
-Não vai dar tempo de você chegar em casa está chovendo muito forte. Vamos voltar e você espera a chuva passar com segurança.
-Começou a trovejar e relampear fortemente eu vi que não poderia ir embora mesmo. Então correndo voltamos para sua casa.
-Aii. _ Comecei a tentar me secar com as mãos.
-Pega essa toalha e se seca. _Disse ele me dando uma toalha branca
Quando peguei pude observa o Michael todo molhado. Sua camisa branca molhada colada ao corpo, mostrando suas formas de homem pelo fato de está transparente por causa da chuva. Não pude evitar eu o olhava com muita cobiça e desejo.
-Su? Pega. _Insistiu ele e eu fui saindo do transe.
-Desculpa. _Peguei a toalha sem jeito e fui me secando, um pouco sem graça, pois eu sabia que ele havia percebido eu o olhando daquela forma.
Comecei a me secar, minha roupa e cabelo estavam completamente molhados. Quando percebi Michael também me cobiçava, nos olhamos intensamente, então ele agarrou em meus cabelos, me encostou na parede e nos beijamos.
Ergui minha cabeça com os olhos fechados para que ele pudesse beijar meu pescoço, senti a respiração dele forte e quente sobre minha pele, seu hálito fresco invadindo minhas narinas entorpecendo minha mente e enfraquecendo meus sentidos. Tomei os lábios dele mais uma vez degustando cada canto de sua boca, chupando seus lábios e deslizando minha língua na dele.
Michael encostou sua testa na minha e a ponta de seu nariz no meu.
-Eu te amo Su. _Sussurrou entre meus lábios.
-Eu também te amo Michael. _Mal conseguia falar, tamanho era a sensação que aquele homem me fazia sentir em seus braços.
Eu estava louca de desejo por ele, completamente louca em ama-lo.
Su possuía em seus olhos um brilho maravilhoso. Eu a desejava de um jeito inquietante.
-Michael eu quero você. _Sussurrou olhando para mim nossos corpos colados.
-Su eu ... _Senti medo de falar. –Você é tão nova, tem apenas 17 anos.
-Michael e você acha que isso importa? Eu amo você. Eu te quero tanto meu amor. _Pediu muito emocionada. –Você não quer?
-Não, não. É claro que eu quero, quero muito. Mas não depende só de mim.
-Depende de nós dois Michael e eu estou aqui pedindo que fique comigo essa noite.
Su me beijou imediatamente eu a ajeitava em meus braços sentindo seu amor bem perto de mim. Seu calor se fazia presente em meus braços em minha pele. Franzi a sobrancelha a sentindo beijar meus lábios.
Su segurou na ponta da minha camisa molhada e foi tirando de vagar, sempre nos olhando. Assim que fiquei sem, Su beijou meu peito carinhosamente fui sentindo os lábios macios de minha princesa deslizar sobre meu corpo, e em seguida envolveu seus braços em meu pescoço.
-Você tem certeza Su? Se rolar não tem mais volta. _ Eu precisava me certificar se ela tinha mesmo certeza sobre tudo, eu não queria magoa-la de jeito nenhum.
-Eu esperei por isso a minha vida toda Michael e finalmente você está aqui comigo. Se eu quero que isso role você é homem certo pra isso. _Sorri.
Voltei a beija-la delicadamente assim como antes. Virei Su de costas para mim e subindo seus cabelos dourados fui beijando sua nuca delicadamente acariciando a mesma. Tirei uma alça de seu vestido e fui beijando seus ombros. Su se virou para mim e eu fui tirando seu vestido descobrindo cada parte de seu corpo delicado. Rindo um para o outro e apreciando aquele momento de amor. Desci seu vestido até sua cintura e meu coração tremeu ao ver aqueles seios lindos a mostra para mim.
Mordi meu lábio inferior e ela sorriu linda. Nos abraçamos em seguida e eu senti seus seios nus tocando meu peito enquanto eu acariciava suas costas.
Fui deitando Su delicadamente sobre minha cama e deitei ao seu lado em seguida. Enquanto ela acariciava meus cabelos eu beijava seus seios um a um. Os sugando, mordiscando, Su deu um leve gemido e quando a olhei seus olhos estavam fechados apreciando ao meu toque. Sorri satisfeito
Levei minhas mãos ao seu corpo e comecei a acaricia-lo indo para seus seios, ela acompanhava meus movimentos pousando sua mão nos minhas e quando eu cheguei em seus seios ela apertou minha mão contra si.
Su era linda fazia meu corpo todo reagir enquanto descobríamos um ao outro. Apoiei meu cotovelo na cama e nos abraçamos, sentindo o corpo um do outro.
Terminei de tirar o resto de seu vestido e ela me ajudou passando uma perna depois a outra. Su usava uma calcinha vermelha de renda. Lindíssima! Envolvi uma de suas pernas em minha cintura e não para de acaricia-la de sua coxa ao seu bumbum.
-Você é o homem da minha vida Michael! _Sussurrou.
Eu a olhei dando um sorriso de leve e beijei o seu pescoço mais uma vez. Meu desejo por ela crescia cada vez mais, eu já estava louco para ama-la, mas eu queria que fosse especial, a qual Su tivesse o melhor momento de sua vida. Então nos amamos sem pressa alguma.
Michael me fazia sentir a mulher mais amada do mundo me amando daquele jeito. Eu estava mole entorpecida em seus braços, meu corpo arrepiava aos toques dele.
Comecei a beijar seu peito másculo de homem, deslizando meus lábios mais uma vez até seu umbigo. Subir por cima dele e nos beijamos intensamente, Michael me protegia em seus braços enquanto nos acariciávamos intensamente. Michael apertava minha cintura forte trazendo meu corpo cada vez para ele.
Levei minhas mãos ao sinto de Michael e fui o abrindo e ele me ajudou. Tirei finalmente sua calça e pela cueca pude ver o desejo dele por mim. E logo depois ele tirou sua cueca vi o quanto seu pênis era grande e duro pelo prazer que sentia. Me senti um pouco receosa em imaginar aquele monumento inteiro dentro de mim.
-Não vou machucar você, não se preocupe. _Falou percebendo o meu receio, sorri.
Me deitei de novo e agora ele que tirou minha calcinha. Michael me olhava com cobiça, desejo e tesão.
Deitou sobre mim e nos abraçando ele não cessava os beijos, não cessava os carinhos. E finalmente senti a cabeça de seu pênis entrando delicadamente, gemi de leve por ter sentindo prazer logo de imediato.
Michael afastou minhas pernas um pouco mais da outra para poder facilitar a sua entrada. Michael empurrou um pouco mais e eu senti uma pequena dor, ardia um pouco, pois eu era virgem.
-Eu te amo ta bom? _Falou olhando em meus olhos.
-Eu também.
Ele então colocou mais pressão e finalmente o hímen foi quebrado e Michael entrava livremente dentro de minha entrada. Tombei minha cabeça para trás sentindo os movimentos de vai e vem constantes. Michael era forte e estocava com muita pressão.
Michael se sentou na cama me levando junto sem nos desconectar, eu também o ajudava nos movimentos. Michael com os olhos fechados contraia seus lábios sentido seu prazer e gemendo pausadamente. Nos abraçamos e ele empurrava minha cintura cada vez mais pra perto para ajudar nos movimentos também. Ofegantes gemíamos sem parar.
Comecei a sentir um prazer suave vindo de leve gemi um pouco e Michael estocou mais uma vez, então cada vez mais sentindo me explodi de prazer em sua última estocada.
Gemi em seu ouvido apertando seus ombros fortemente. Michael vendo que eu senti o meu, intensificou os movimentos e finalmente ele sentiu o dele também. Michael gemia alto e ele tremia seu suar escorria em seu rosto. A carinha que ele fazia de prazer era linda perfeita.
Ficamos por uns tempos conectados até recuperarmos o ar que nos faltava.
Michael foi me deitando de vagar na cama e devagar foi saindo de dentro de mim. Quando ele saiu de vez ainda podia senti-lo dentro.
-Eu te amo, te amo, te amo. _Falou ele me beijando.
-Eu também meu amor. Você me fez a mulher mais amada do mundo essa noite.
Deitei em seu peito e não parávamos de nos acariciar.
Fiquei acariciando Su delicadamente, não dizíamos nada um para o outro apenas aproveitávamos o momento juntos, nos beijando e nos acariciando.
Vesti uma cueca boxe e Su sua calcinha.
-Eu não quero ir embora. _Disse Su.
-Então fique. _Beijei sua testa.
-Você sabe que eu não posso.
-Su está chovendo muito liga pro seu pai e diz que está na casa de uma amiga ele vai entender. Passa essa noite comigo sim?
-Está bem vou ligar.
Su se sentou na cama e ligou para seus pais. Lhes dizendo a mesma mentira que estava na casa de uma amiga, eu não gostava que Su mentisse desse jeito, mas era melhor do que falar que estava comigo. Seu pai imediatamente trataria de acabar comigo.
-E ai ? _Perguntei assim que desligou o telefone.
-Ele disse que está bem. _Falou desanimada pelo fato de mentir pra ele. Fui até ela e lhe dei um beijo em sua testa.
-Isso vai acabar viu amor? Logo logo vamos poder ficar juntos sem ter que mentir.
-Assim eu espero amor.
Su e eu deitamos na cama agarradinhos
Eu estava completamente louco por ela ainda mais depois de fazermos amor.
O dia amanheceu ensolarado, parecia que nem havia chovido, fui despertado com alguns raios de sol sobre meu rosto. Olhei para o lado e dei um beijo na testa de Su e fui me levantando.
Sentado na cama olhei ao chão e vi nossas roupas espalhadas tentei cata-las, mas fui impedido quando sinto as mãos de Su em minhas costas.
-Bom dia meu amor. _Disse ela se sentando atrás de mim envolvendo suas pernas e beijando minhas costas.
-Bom dia princesa, dormiu bem?
-Melhor é impossível. _Deitou sua cabeça em minhas costas e eu a peguei no colo a fazendo sentar em meu colo. Damos um beijo daqueles.
Su se vestiu e para minha decepção precisou ir embora. Fui com ela até a calçada e nos despedimos com um beijo.
-Volta logo tá? _Disse eu.
-Claro que eu volto.
Então Su se foi e eu tomei um banho quando cheguei em casa pra poder ir trabalhar, meus pensamentos sempre estavam nela.
Eu estava flutuando ao lembrar da noite maravilhosa que eu tive com meu príncipe. É como ele era um príncipe, eu estava completamente apaixonada e eu não queria mais nada a não ser Michael ao meu lado, mas quando eu cheguei dei de cara com Eduardo junto aos meus pais na sala.
-O que está acontecendo aqui ? _Perguntei assustada
-Eduardo chegou para vocês marcarem a data do casamento. _Fiquei desesperada, eu olhava em volta e todos sorriam e eu estava estática, sem nenhuma reação.
Sai correndo para meu quarto comecei a chorar sobre minha cama, eu me sentia presa e por mais que eu não concordava com aquilo eu seria obrigada a fazer. O desespero tomou conta de mim.
-Susan abre a porta! _Gritou meu pai.
Sequei as lágrimas e fui muito relutante abri a porta
- O que é? _Eu estava com cara de choro.
-Que atitude é essa na frente do seu futuro marido?
-Pai eu não... Pai eu sou muito nova para casar, por favor me dar mais um tempo? _Pedi de cabeça baixa.
-Ok, ok. Se é tempo que você precisa então eu darei. Eduardo ficará na cidade por muito tempo, então assim que estiver pronta vocês marcaram a data está bem?
-É sério? _Abri um sorriso grande por meu pai ter me dado essa chance.
-Sim Su. Mas não será por muito tempo só até conhecer melhor Eduardo. _Fiquei séria de novo, mas era melhor do que me casar rápido, com esse tempo eu poderia enrolar meu pai, até eu achar provas sobre seus crimes e poder ficar com Michael.
Quando eu cheguei à carpintaria não vi Paolo, achei que ele pudesse ter tido um imprevisto, por isso não apareceu, como eu tinha a chave abri o lugar e comecei meu trabalho.
Fiquei preocupado, Paolo nunca faltava um dia de trabalho sem que me avisasse. Tentei não pensar em algo ruim e continuei meu trabalho.
Fiquei a manhã inteira fazendo o que eu tinha que fazer, lixando madeira, montando algum móvel. Até que terminei tudo e Paolo ainda não havia chegado, fechei tudo e fui embora.
Sentei na escadaria em frente minha cabana e fiquei tentando descobri onde Paolo pudesse está. Liguei para seu celular e nada.
Quando olhei ao longe Su vinha correndo em minha direção.
-Michael, Michael! _Gritava ela feliz. Eu abri um sorrisão ao vê-la.
Quando Su finalmente chegou até mim nos abraçamos forte e depois nos beijamos.
-Nossa que saudade! _Disse eu ajeitando seu cabelo e procurando seu rosto para olha-la.
-Eu também senti.
-Me conta que felicidade é essa? _Falei sorrindo.
-Meu pai não me obrigou a marcar a data do casamento. _A olhei surpreso e um sorriso começou a brotar.
-É sério?
-Aham.
-O que aconteceu? _Sentamos na escadaria e ela começou a me contar.
-Quando cheguei em casa Eduardo estava lá e meu pai disse para marcamos a data. Eu falei pra ele que eu não estava pronta, então ele disse que não precisa ser agora, então...
-Ah mais ele só adiou Su, não significa que ele desistiu. _Falei um pouco desanimado.
-É mais poderemos ter mais tempo Michael. Mas tempo de podermos enrolar meu pai e ficarmos juntos.
-Olhando por esse lado. _Sorri de novo.
-Mas por que estava no celular andando para um lado e para o outro? Pude ver que estava preocupado.
-É o Paolo, ele não foi trabalhar hoje e nem atende o celular. Estou preocupado ele nunca se ausenta antes de me dizer nada.
-Ah amor talvez não deu tempo. Não aconteceu nada fica tranquilo, logo, logo ele te dará noticias.
-Assim eu espero. _Olhei ao longe bastante preocupado. Su olhou para mim e sorriu. Voltamos a nos beijar.
Eu confesso que estava feliz demais por meu pai ter nos dado esse tempo, Eduardo não gostou nada. Ele ficou desconfiado por onde eu andava toda tarde.
-Aonde vai? _Perguntou quando eu estava saindo para encontrar Michael.
-Vou dar uma volta. _Falei seca.
-Não acho certo, uma mulher que é prometida para um casamento sai sozinha sempre.
-Só porque sou prometida não significa que vou ficar presa. Até mais Eduardo. _Nem liguei pra ele e sai.
Andei pelas ruas um pouco assustada parecia que alguém me seguia o tempo todo, achei que fosse loucura da minha cabeça, pois quando eu olhava pra trás não via ninguém. Nem liguei mais e cheguei até a praia.
Eu e Michael nos beijamos, brincamos na praia de pega e outras brincadeiras mais. Eu me sentia livre quando estávamos juntos, Michael era o homem perfeito para mim.
-Michael para, para! _Eu sorria e me contorcia com as cocegas que ele fazia em mim. –Eu sinto cocegas para rsrsrs.
-É por isso que eu estou fazendo. _Ele ria da sua própria maldade.
-Você é mal, muito mal.
Então Michael parou as cocegas e nos olhamos por um instante.
-Amor te amo tanto! _Disse ele com aqueles olhos negros que tanto me hipnotiza.
-Eu também te amo muito Michael.
-Deixa eu amar você Su, aqui e agora? _Fez aquela carinha tão linda que era impossível negar.
Michael foi me deitando na areia deitando junto a mim. Foi me beijando cuidadosamente em meus olhos, nariz, bochecha, depois nos lábios suavemente.
Fui desabotoando os botões de sua camisa até seu peito ficar amostra. Michael foi levantando minha blusa como eu estava sem sutiã logo meus seios ficaram a mostra e Michael os tocou com muito cuidado e paixão.
Tiramos nossas roupas com delicadeza ali no meio da praia, onde havia somente nós e o canto dos pássaros.
Michael se pôs entre minhas pernas e ali começamos a fazer o amor mais incrível do mundo. Michael entrava com carinho entre minha abertura e eu gemia somente para ele.
Agarrei seus cabelos e ele se apoiava ao chão se movimentando cada vez mãos forte, não ligávamos para absolutamente nada só queríamos nos amar e sentir o momento único de nossas vidas.
Michael beijava meu pescoço e dizendo coisas lindas em meu ouvido.
-Eu amo você Su, você linda, maravilhosa. _Falava com a voz embargada pelo prazer que sentia.
Meu coração acelerava com as palavras dele e uma emoção tomou conta de mim, Michael era o homem mais carinhoso e maravilhoso que eu já conheci.
Ele estocava um pouco mais forte que antes e me levava a loucura, nos beijamos e quando achei que ia gozar ele parou os movimentos e me pôs em cima dele agora. Comecei a pegar ritmo em cima de si rebolando e apertando seu peito, Michael segurava em minha cintura apertando e ajudando nos movimentos contra seu pênis.
Me deitei sobre seu corpo e de mãos dadas continuamos fazendo amor. Michael contraiu seus lábios estreitando as sobrancelhas e gemendo espremidamente, eu fazia o mesmo com minha boca entre aberta. Ele estocou mais um pouco e eu atingi meu orgasmo com louvor, senti o prazer mais delirante correr pelas minhas veias e me levando ao céu.
-Isso, isso, meu amor isso. _Gemia ele delirando pelo modo que eu rebolava pra sentir meu orgasmo, logo depois ele sentiu e apertava contra si mas forte e com mais necessidade.
Desabei em seu corpo e fomos recuperando o folego. Acariciei seu rosto ele beijou minha testa.
-Te amo, te amo , te amo. _Não parava de dizer e eu sorria agradecendo a Deus por ter um homem tão maravilhoso ao meu lado me fazendo a mulher mais feliz do mundo.
Eu não conseguia mais resistir a Su e nem quis esperar ir para dentro de casa, quis fazer amor com ela ali mesmo. Graças a Deus ela concordou e podemos nos amar como nunca em meio aquele banco de areia.
Ainda nus, eu acariciava seu corpo com cuidado beijando sua testa.
-Quer entrar na água? _ sugeriu ela.
-Na água? _A olhei surpreso.
-Sim, quer? _Perguntou mais uma vez.
-Tudo bem se quiser. _Su sorriu e se levantou linda com seu corpo todo nu e seus cabelos esvoaçando. Ela entrando na água e eu fui junto.
-A água está gelada Su. _Disse um pouco receoso.
-Não está nada amor, está maravilhosa. _Ela sorria.
A peguei pela cintura e a abracei colando nossos corpos.
-Te amo tanto. _Disse mais uma vez.
-Eu também amor da minha vida. _Sussurrou ela rindo.
Ficamos ali nos beijando enquanto as ondas nos empurravam sem nos derrubar. Eu estava feliz demais junto a minha princesa que eu tanto amava.
Nosso amor crescia cada vez mais. Fizemos amor novamente dentro da água agarradinhos um no outro, com cumplicidade e paixão. Era um momento só nosso, e nada poderia estragar esse momento.
Nos vestimos, mas continuamos a namorar na areia abraçadinhos e fazendo carinho um no outro.
-O que está acontecendo aqui? _Paramos o nosso beijo rapidamente para olharmos quem gritava para nós.
Nos assustamos quando vimos quem era.
Me soltei rapidamente de Michael e me levantei da mesma forma ao ver em minha frente.
-Eduardo?!!! _Falei chocada.
-O que significa isso? _Falou raivoso.
-Olha cara se acalma! _Michael tentou acalma-lo.
-Que calma o que, você agarrando minha mulher assim?
-Olha aqui Eduardo eu não sou sua mulher. _Falei furiosa.
-Mas vai ser. _Falou desafiadoramente.
-A Su é minha namorada ouviu bem. _ Michael o encarou profundamente se impondo em sua frente.
-Você é uma vagabunda Su é isso que você é. _Começou a me xingar.
-Não fala assim dela ouviu bem. Eu acabo com sua raça. _Michael falava de um jeito que dava medo.
-Calma amor, fica calmo. _Tentei tranquiliza-lo acariciando seu rosto.
-Amor? Haha era só o que me faltava... Eu vou agora mesmo contar tudo para seu pai. _ Deu as costas e foi caminhando.
-Não! Eduardo não por favor! _Implorei.
-Tarde demais. _Foi saindo rapidamente.
-Ai amor e agora? _Eu temia. -Eu tenho que impedir Eduardo.
-Quer que eu vá com você amor, eu posso explicar tudo pro seu pai. _Ele temia também.
-Não Michael, deixa que eu vou. Fica aqui pode ser pior.
-Está bem. Qualquer coisa me avisa, por favor. Vou te esperar aqui.
-Ta bom. _Dei um beijo estralado nele e fui tentar alcançar Eduardo que já estava longe.
Eduardo corria rápido e eu não consegui alcança-lo quando finalmente cheguei em casa ele estava diante de meu pai.
-Senhor tenho uma coisa pra te contar. _Falou com uma cara de bomba e eu recuperava o fôlego assim que cheguei.
Meu pai nos olhava assustado.
- O que foi?
-Eduardo por favor não! _Supliquei.
-Não o que? Anda fala. _ Ordenou meu pai
-É que eu vi a Su...
-Eduardo! Não. –Eu supliquei ainda mais.
-Cala essa boca Susan! _Gritou meu pai, me calei. –Anda Eduardo fala.
-Eu peguei a Su beijando um cara na praia. _Ele falou e eu fechei meus olhos com uma flição terrível no coração.
-Como é que é? _O tom da voz do meu pai era assustadora.
-É isso mesmo senhor.
-Como você ousa? _Meu pai se voltou a mim com os olhos esfumaçando meu coração acelerou.
-Pai é que...
-Então era isso que você fazia todos os dias. Ficava com outro homem que não seja seu noivo?
-O Eduardo não é meu noivo.
-Cala essa boca eu já falei. _Comecei a chorar, e uma raiva tomou todo meu ser, uma vontade enorme de dizer o que sentia veio a tona.
-Quer saber. Eu fiquei mesmo com outro cara pai. Nos encontrávamos sim todas as tardes. _ Minha mãe tampou a boca com a mão chocada.
–Fizemos a amor, ele é o homem mais incrível do mundo.
Sem eu está preparada meu pai virou suas mãos pesadas de homem bem na minha cara. Cai no chão.
-Sua vagabunda! _Gritou.
-Eu o amo papai. _Eu chorava.
-Quem é esse homem? Quem é?
-Michael Jackson. _Meu pai chocou quando eu falei o nome dele. – Se lembra não é da família Jackson que o senhor arruinou, pois é papai é com ele que eu tenho me deitado. _Meu pai começou a me bater violentamente que minha mãe teve que entrar no meio.
-Victor não faz isso por favor, vai machuca-la. _Eu chorava de dor.
-Vai para seu quarto. Você vai ver o que é bom. ANDA!
Sai correndo para o quarto e meu pai veio com um chicote e começou a me bater violentamente, e eu gritava.
-Minha própria filha saindo com esse marginalzinho. _Chicotada. – Eu não vou admitir Susan ouviu bem? _Chicotada.
-Por que pai? Por que a família dele descobriu seus podres? Pois é eu e Michael estamos fazendo de tudo pra descobrir também, e vamos encontrar ouviu bem _Não sei de onde me saiu forças, mas eu comecei a falar tudo que eu sentia na cara dele.
-Então você se juntou com ele contra mim? Minha própria filha?
-Cansei de viver desse jeito pai, cansei de você e de todos aqui. Estou farta!
Meu pai me olhou como um bicho e me fez calar a boca com mais chicotes. O ódio e a dor cresciam cada vez mais. Eu já estava toda dolorida fisicamente, mas emocionalmente eu estava muito mais.
Eu estava desesperado em pensar na reação de Victor Stone, eu temia demais por Su. Eu andava pra lá e pra cá, ligava no celular dela e nada.
Quando anoiteceu eu da varanda de casa vejo Su vindo com dificuldades para caminhar, até parecia que ia desmaiar.
-Su! _Me desesperei e sai correndo em sua direção.
-Michael! _Sussurrou sonolenta parecia machucada. Então Su foi amolecendo seu corpo e desmaiou, a segurei antes que caísse no chão.
-Su!!! _Tentei acorda-la e levei para casa.
O Corpo dela estava com marcas para todo lado. Fiquei indignado... Esperei um pouco que acordasse até que em fim acordou.
-Michael... _Falou fraca.
-Su o que aconteceu?
-Meu pai amor me bateu muito.
-Seu pai é um canalha. Eu vou agora mesmo falar umas boas pra ele. _Fui me levantando furioso, mas Su me impediu.
-Não Michael não. Fica aqui comigo por favor? _Começou a chorar.
Me deitei ao lado dela a abraçando.
-Não se preocupe amor, vou cuidar das suas feridas.
Preparei uma água morna, Su tirou sua blusa e eu fui passando um pano molhado em suas costas e estavam completamente feridas.
-Seu pai é um mostro, o odeio mais do que nunca.
-Aii! _Reclamou quando o apertei as feridas um pouco.
-Desculpa.
-Michael não quero que se meta nisso ouviu bem? Meu pai é um monstro e fará de tudo pra acabar com você. Eu estava tão chateada que contei nosso plano. _Choquei.
-Como é Su?
-Amor eu estava desesperada. Por isso quero você longe dele. Meu pai seria capaz de nos afastar pra sempre e eu morro sem você ouviu bem? Eu morro. _Seus olhos começaram a brotar lágrimas.
-Não se preocupe Su. Não vou fazer nada.... Ainda! _Sussurrei quase imperceptível o “Ainda”.
Depois de limpar toda a ferida de Su, ela dormiu tranquila ao meu lado. Graças a Deus Eduardo nem ficou sabendo que eu morava perto da praia, então ninguém descobriria onde Su estava.
Não consegui pregar olho a noite eu só pensava em acabar com Victor de uma vez por todas. Ao amanhecer sai de fininho sem Su perceber e fui até a casa dela falar umas boas para Victor.
-Victor! _Entrei gritando.
-Mais o que é isso, mais... _Ficou furioso quando viu que era eu.
-Você é mesmo um covarde né? Seu desgraçado! _Gritei. –Se você encostar mais um dedo na Su eu te mato. _Eu o olhava com muita raiva mesmo apontando meu dedo em sua cara.
-Então é você que anda com minha filha é? Jackson. _Começou a rir debochadamente.
-Pensei que eu tinha acabado com sua linhagem , mas me enganei, ainda tem um vivo.
-Você arruinou minha família não vou deixar que faça isso comigo, muito menos com Su.
-E o que pensa em fazer heim? Seu moleque.
-Vou descobrir o que meus pais descobriram e você vai ver... O que era tão grave aponto de demitir meus pais e meu pai entrar na bebida, pra um carro o atropelar.
-hahaha! Acha mesmo que foi assim que seu pai morreu? _Ele ria mais e eu me choquei.
-O que ? _ Fiquei confuso.
-Eu mandei matar o desgraçado de seu pai. Ele sabia demais e eu não poderia mais deixa-lo vivo.
Eu não conseguia mais raciocinar direito, fiquei desesperado pela confissão de Victor ali diante de mim. Não conseguia acreditar que meu pai morreu assassinado por ele.
-Ele não ia contar nada Victor, meu pai temia demais. _Meus olhos já saiam lágrimas.
-Você é que pensa. O infeliz de seu pai era assim como você. Valente, ousado e me ameaçou. Quando ele menos esperava mandei dar 6 tiras bem no meio da cara. _Uma raiva tomou conta de mim.
-Seu desgraçado!! _Fui pra cima dele com tudo, mas ele me segurou.
-Você quer mesmo saber o que seu pai sabia, vou te mostrar... Mas pra isso você vai ter que deixar Susan em paz.
-Isso nunca! Prefiro não saber de nada.
-Ou é isso ou mando Su pra bem longe daqui, um lugar onde você jamais vai encontra-la. E a obrigarei a casar com Eduardo. O que você prefere . _ Me colocou a prova.
-Não quero saber já disse!
-Vou te mostrar do mesmo jeito. Se não vou fazer da vida de Su um inferno. O que prefere? _Eu não acreditava que o próprio pai faria uma coisa dessas com uma filha.
-Ok. Só deixa Su em paz. _Enfatizei.
-Vou deixar pode ficar tranquilo... Diz a Su que você vai viajar e que vai demorar pra chegar.
-Eu não posso.
-Vai dizer Jackson! _Gritou. –Se prepara para o inferno! _Disse sorrindo e eu temi.
-Está bem.
Eu estava disposto a tudo para Su ficar bem, então eu faria qualquer coisa que o Victor me emposse eu não tinha nada a perder, agora a Su, eu a amava de todo meu coração e queria vê-la bem. Eu faria qualquer coisa pelo meu amor.
Quando acordei de manhã não vi Michael ao meu lado, me desesperei.
-Michael! _O chamei olhando ao redor torcendo para que respondesse. Mas ninguém respondeu.
Fui me levantando bem de vagar, pois minhas feridas ainda doíam demais. Procurei Michael pela cabana toda e nada.
-Ai meu Deus será que o teimoso foi atrás do meu pai? _Temi.
Quando olho ao longe o vejo vindo.
-Michael! _Ele foi chegando até mim. –Onde estava? Não acredito que foi até meu pai, amor eu não falei pra não ir?
-Eu não fui Su. _Respondeu com a cabeça baixa estava bastante esquisito. –Fui ver Paolo.
-E onde ele estava? _Perguntei aflita.
-Bom eu não o vi exatamente recebi uma ligação dele. Teve que ir visitar os pais e pediu que eu levasse até ele os lucros da carpintaria.
-Ué mais você não pode depositar? _Eu estava achando aquela história muito estranha, Michael estava muito estranho.
-Não da eu terei que ir pessoalmente.
-Michael pelo amor de Deus, você jura que é isso mesmo? _Eu estava desconfiada.
-É sim Su, é sim. Tenho que arrumar minhas coisas.
-Mas você já vai?
-Sim. Agora mesmo.
Nem olhou para minha cara e foi entrando e arrumando tudo. Eu não estava gostando nada da atitude de Michael e essa conversa esfarrapada de ir ver Paolo. Eu conhecia bem o Michael e sabia que ele não ia deixar em branco como ele estava fazendo o que meu pai fez comigo.
-Amor espera. _Meu coração ficou apertado.
Michael se voltou a mim e fez uma cara de lamentação e me dei um beijo.
-Eu volto logo princesa. Está bem? Vá para sua casa e se recupera legal. Logo estou de volta.
-Então é assim? Você vai embora e me deixar aqui? _Um desespero tomou conta de mim e meus olhos se encheram de lágrimas.
-Su eu preciso levar o dinheiro para o Paolo. Amor eu volto logo eu prometo.
-Você tá estranho.
-Su não torna as coisas mais difícil que já estão ok? Eu já disse que volto. _Michael virou o rosto disfarçando as lágrimas que caiam.
-Olha pra mim? _Pedi e ele relutou a isso, secando algumas que teimava em cair. –Olha Michael! _Ordenei. E então ele olhou, pude ver seus olhos vermelhos.
-Vai me deixar. É isso? Depois de tudo que vivemos? _Meu coração doía ainda mais.
-Su eu preciso ir. Está bem? _Me deu um beijo na testa e foi saindo sem olhar para trás.
Senti uma dor que eu nunca havia sentido na vida, eu não entendia o porque de Michael ter agido assim como agiu. Mil coisas passaram pela minha cabeça. Eu não acreditava que eu estava vivendo aquilo. Tentei impedi-lo de ir, mas quando eu cheguei a varanda ele estava longe demais. Era isso. Senti que nunca mais o veria novamente. Desabei a chorar .
Era doloroso demais mentir daquele jeito para a Su, mas o que eu poderia fazer? Se eu não acatasse as ordens de Victor ele estragaria a vida dela. Eu nunca colocaria a vida dela em risco assim.
-Estou aqui. Como combinamos. _Falei com uma cara de ódio para Victor assim que o encontrei no local marcado.
-Bom menino! _Debochou sorrindo. –Levem ele! _Ordenou ao uns homens de preto e eles me seguraram forte me arrastando para dentro do carro.
-Onde estão me levando? Para onde eu vou? _Falei desesperado.
-Ué não quer saber o que seus pais descobriram? Então. Bem vindo ao inferno Jackson. _Deu uma risada sinistra após.
Fiquei algumas horas andando no carro eu não sabia onde me levavam, pois cobriram meu rosto. Quando chegamos eu pude ver.
-Esse será seu novo lar. _Disse Victor.
Era um lugar estranho haviam muita gente trabalhando com martelos e com os pés amarrados. Parecia uma escravatura, sim Victor mantia as pessoas como animais ali naquele lugar.
Fui entrando olhando em volta e pude ver velhos, jovens, crianças todos sendo obrigados a trabalhar. Um senhor que havia se cansado e parou por alguns segundos foi chicoteado em minha frente por um dos homens de Victor Stone.
Outro segurança dele me levou a um quarto onde havia várias camas, parecia o dormitório.
-Escolhe um a cama novato. _Falou ele me jogando ao chão. O olhei com ódio e depois ele saiu.
-Michael! _Ouvi alguém me chamar e quando olho era Paolo vindo em minha direção.
-Paolo?!!! _Fiquei surpreso.
-Cara o que faz aqui?
-Eu é que pergunto. Fiquei preocupado não te achei em lugar nenhum.
-Victor Stone me sequestrou. Como todos aqui. Para fazer seu trabalho sujo.
-Esse canalha.
-Mais por que está aqui? E a Su?
-Ele disse pra que eu viesse, senão estragaria a vida de Su, não tive outra escolha.
-Victor nos obriga a trabalha o dia inteiro, se não fizemos apanhamos como animais. Muitos já morreram. Crianças, velhos, jovens. É uma crueldade sem fim.
-Ele vai pagar por tudo que está fazendo.
-Como Michael? Nossa vida acabou, ele jamais deixará que saímos daqui. Foi por isso que mataram seu pai, ele sabia demais.
-Como sabe essa história?
-Os homens dele fazem questão de nos lembrar todos os dias sobre a vida de Joe Jackson e sobre o que ele descobriu. Ele é um exemplo para todos que ousarem a desobedecer.
-Canalha. _Soquei uma pilastra que havia ali.
Percebi que a vida seria difícil para mim por longos dias.
-Eu tenho que sai daqui. _Falei olhando para Paolo.
Me debrucei ao chão e chorei com todas as forças que eu tinha. Eu não acreditava que Michael havia me deixado, era uma dor fora do comum, era como morrer.
Voltei para casa e fui logo ver Tirsa.
-Ele me deixou Tirsa, ele me deixou! _Eu chorava.
-Quem menina?
-O Michael Tirsa o Michael. Ele foi embora.
-Oh minha menina. _Tirsa veio muito complacente me da um abraço. –Talvez não seja o que você pensa, as coisas vão se ajeitar menina. _Foi me confortando com aquele jeito materno que eu nunca tive de minha mãe.
-Obrigada Tirsa.
Fui para meu quarto ainda triste e deitei em minha cama. Comecei a pensar em meus momentos felizes com Michael, eu não entendia o porque dele ter ido embora e me deixado, era doloroso demais pra mim.
-Susan! _Meu pai adentrou meu quarto de repente.
-O que é? _Falei sem olha-lo.
-Vista-se, você e Eduardo marcará a data do casamento. _Me levantei rapidamente o olhando.
-Mais pai o Senhor disse que eu teria tempo.
-Ora não vem com isso. Irá marcar a data agora mesmo. _Ordenou.
-Não quero me casar com Eduardo.
-Não reclama Susan! Você tem sorte de Eduardo não desistir de você, mesmo sabendo que você se deitava com outro. Então trate de se dar por satisfeita.
-Eu nunca vou me dar por satisfeita. _O olhei com raiva e sai de sua presença.
Eu sabia que depois de Michael ir embora eu não poderia mais fugir de me casar com Eduardo. Meu pai não deixaria passar, ou me casava, ou viveria um inferno.
Me arrumei amarrada para ir marcar a data do casamento. Eduardo ao meu lado todo com aquele sorriso falso e nojento na cara... Marcamos a data então para daqui a 1 mês. Eu esperava por um milagre, eu esperava Michael voltar e me acordar de todo aquele pesadelo.
Vesti o uniforme que eles me deram e fui ao trabalho como todos os outros. Com os pés acorrentados fui levado ao trabalho pesado.
Me deram ferramentas para que eu quebrasse rochas e mais rochas afim de encontrar ouro.
Quebrei algumas e não queria mais. Era muito humilhante aquela situação toda, eu tinha raiva, ódio.
-Anda novato! Ao trabalho agora!. _Ordenou um dos homens de Victor.
-E se eu não fizer? _ O desafiei. Ele me encarou e andou alguns metros em minha direção, chegou bem na minha cara e colocou uma faca em meu queixo.
-Por que se não fizer essa faca toda correram em suas tripas. É uma dor cruciante sabia? Fará seus órgãos vitais explodirem. Quer ser cortado aos poucos? Não? Foi o que eu imaginei... Agora ao trabalho. _Gritou.
Com muita raiva comecei novamente a quebrar aquelas pedras. A marreta que eu usava era pesada demais doía todo meu corpo ao pega-la. Levantar aquilo e quebrar aquelas rochas uma por uma era torturante.
Eu já estava suado, cansado, fadigado. Mas eles gritavam ainda mais que teríamos que continuar, era uma escravidão sem fim. Eu me compadecia dos homens mais idosos que sofriam ali, alguns não aguentavam mais.
Quando chegou a hora do almoço fizemos uma fila enorme para comermos. Os homens de Victor faziam gracinhas com a comida cuspindo no prato das pessoas que recebiam. Eu ficava indignado porque ninguém fazia nada. E nem podia, senão matariam um por um. Mas comigo era diferente eu não deixaria barato.
Quando foi minha vez debocharam de mim mais uma vez.
-Olha, olha se não é o novato. Filho de Joe Jackson. Está com fome maricas? _Eu só o olhava com desdém sem falar uma palavra. –Toma aqui sua comida.
Foi levando o prato em minha direção depois voltou e cuspiu nele. Senti uma vontade enorme de soca-lo. Todos riam e se divertiam.
-Está aqui sua comida. Aproveita. _Meu sangue ferveu.
-Aproveita você otário. _Levei o prato em cima de sua cabeça e o virei. Caiu tudo na cabeça daquele desgraçado, me senti satisfeito.
Mas fiz a escolha errada, ele ficou tão furioso e com ajuda de outros me levaram até um galpão. Tiraram toda a minha roupa me prendendo com as braços para cima e começou a me chicotear.
-Isso é pra aprender novato. Não é assim que a banda toca aqui não ouviu bem? Você trabalha e nós é que damos a ordem.
Eles me chicoteavam mais e mais eu gritava de dor, me contorcia para trás. A dor e o ódio se misturavam, em poucos minutos meu corpo inteiro estava lavado de sangue. Quando se cansaram me deixaram por um tempo na mesma posição e eu chorei. Chorei por todo aquele sofrimento, chorei pelo meu pai, chorei por Su que eu tive que deixar, chorei de raiva do Victor.
Um tempo depois me soltaram e como já era noite fui para o dormitório. O único lugar que poderíamos ficar em paz.
-Você é louco Michael. Por que teve que desafia-lo? _Falou Paolo chocado.
-Eu não vou me submeter a humilhação Paolo. Sabe como eu sou, sabe que sou orgulhoso.
-Seu orgulho vai te matar. Então trate de pegar leve a Su precisa de você.
-A Su! Rum! Não sabe a falta que aquela mulher me faz. Eu a amo Paolo, não é justo, não é. _Lágrimas brotaram novamente em meus olhos.
-Agora você terá que se conformar. Nunca sairemos daqui.
-É o que você pensa. Vamos sai daqui sim. Eu tenho um plano.
Por mais que fosse arriscado demais eu não poderia viver ali para sempre. Então eu e Paolo planejamos uma rota de fuga. Todos os dias no trabalho analisávamos as saídas daquele lugar e as ações daqueles homens. Estávamos determinados.
Eu estava abatida, me defiando aos poucos, sofrendo por Michael ter me deixado naquela situação. Minha mãe feliz fazendo os preparativos pro casamento e eu morrendo por dentro.
Eu não tinha mais ânimo de sair, eu ficava no meu quarto trancada 24 horas por dia.
-Su, você precisa sair minha menina. _Pedia Tirsa do outro lado da porta.
-Tirsa me deixa sozinha por favor? _Eu pedia com a voz chorosa.
-Menina você tem que fazer a prova do vestido, estão todos esperando. _Sem nenhum entusiasmo me levantei da cama e fui até lá provar o bendito vestido.
Com a cara amarrada desci as escadas e fui até o lóft fazer a prova do vestido.
Todas aquelas mulheres ajeitando a roupa em meu corpo, para ficar da melhor forma e eu ali sem esboçar reação alguma, me segurando para não chorar. Um gosto amargo de dor em minha boca, em meu coração, em minha alma. O ódio de meu pai, e de minha mãe também por não me ajudar.
Eu me sentia em uma sala fechada gritando com todas minhas forças e ninguém pudesse me ouvir.
-Nossa como está lindo filha! _Disse minha mãe eufórica. Fiz cara de nada. – O que achou Su? _A olhei com desdém.
-Tanto faz. _Fui seca e todas as mulheres que ajeitavam meu vestido me olharam surpresas.
-Mas esse é seu casamento querida, como assim tanto faz? _Falou uma das mulheres.
-Acontece que eu não estou nem ai para esse vestido, tão pouco pra esse casamento ouviu bem? _Fui grossa, troquei minhas roupas imediatamente e voltei para meu quarto.
Eu voltava a chorar amargamente sobre os travesseiros.
Com inchada cavávamos centímetro, por centímetro daquele lugar. E nós adubávamos tudo com produtos altamente tóxicos sem um pingo de proteção. Aquilo fazia nossa respiração vim com dificuldades e a noite quando dormíamos nossos pulmões pareciam que iam explodir.
Não havia água ou comida, tínhamos que trabalhar a base da sorte, e da fé.
Pude ver o senhor passando mal bem ali na minha frente, ele arriou completamente.
-Está passando mal senhor? _Perguntei deixando minha inchada e indo até ele.
-Água, por favor preciso de água! _Suplicava.
-Só um minuto senhor. _O deixei ali e fui de encontro a um dos homens.
-Aquele senhor ali precisa de água, ele está passando mal, por favor ajude? _Eu via uma garrafa de água envolta de seu pescoço.
-Haha! E você acha que eu vou ajudar? Tá brincando né? _Foi sarcástico, totalmente grotesco.
-Ele precisa de água, senão morrerá. _Olhei bem nos olhos dele mostrando que a coisa era séria.
-No final das contas todos morrerá mesmo! _ Foi frio e um ódio invadiu meu ser mais uma fez.
-Seu desgraçado! _ Rapidamente sem que ele visse peguei a garrafa de seu pescoço e sai correndo para dar ao senhor. Consegui ao menos abri-la e lhe da alguns goles de beber até que o guarda me alcançou.
-Você está querendo morrer mesmo não é Jackson? _Veio até mim e me deu socos em minha barriga. Eu me torcia de dor.
-Seu filho da mãe. _Reagir e começamos a pancadaria. Os outros guardas percebendo a situação me tiraram de cima dele e me levaram outra fez ao solitário. Levai mais mil chicotadas e ainda fiquei sem comida.
Voltei ao dormitório e Paolo me esperava.
-Michael se ficar tomando as dores dos outros eles vão acabar te matando aqui dentro. _Falou preocupado.
-Não posso deixar essas injustiças acontecerem Paolo. Trabalhamos sem água naquele sol infernal.
-É o que acontece todos os dias, tem que se conformar. _Paolo era muito medroso.
-Ah mais não vou me conformar nunca. _Paolo levou as mãos a sua bolsa e tirou alguma coisa de lá.
-Tome peguei comida escondido pra você. _Me entregou uma pequena marmita.
-Obrigado cara eu estava morrendo de fome. _Peguei a marmita e comecei a comer rapidamente tamanha era a fome.
-Não há de que. Sei que se fosse eu, também faria o mesmo por mim. _Sorri.
-Conversei com algumas pessoas e elas estão dispostas e fugir daqui. _Falei enquanto comia.
-Sabe que nessa fuga alguns de nós morrerá não é? _Paolo tinha medo em seus olhos.
-Mas se ficarmos morreremos do mesmo jeito. E o pior aos poucos. Não quero ficar aqui Paolo, não posso.
-Eu sei. Estou disposto a ir embora também.... Promete que nada acontecerá comigo Michael? _Parei de comer e olhei surpreso para seus olhos.
-Por que está falando uma coisa dessas? _Ri.
-Você é o cara mais corajoso que eu conheço Mike, e sei o quanto é forte. Eu me sinto seguro com você. Então prometa que vai me proteger. _Me senti com uma responsabilidade enorme, mas é claro que eu iria ajudar Paolo.
-Claro cara, pode contar comigo. _Ele sorriu e eu temi.
Os dias iam passando lentamente e eu não pensava em outra coisa a não ser na Su. Seus lindos cabelos esvoaçando sobre meu rosto e o perfume que eles exalavam não saiam da minha cabeça.
Eu sentia saudades demais da minha garota. De seus beijos doces, do seu carinho, do seu corpo. Eu precisava sai dali e vê-la novamente. Isso me deu motivos para seguir com o plano. Su era meu real motivo de acabar de uma vez por todas com a vida de Victor Stone.
Os dias foram passando e meu casamento infeliz já estava pronto. Não havia mais como fugir, não havia como recusar, eu estava sem saída.
Meu quarto estava cheio de gente me arrumando para o “Grande” dia. Arrumando meu cabelo, fazendo maquiagem e não final coloquei meu vestido. Já estava pronta.
Eu tinha minha feição sempre séria, sem esboçar nenhum tipo de reação, nada. Era o que eu sentia por dentro, nada.
Quando finalmente eu estava pronta fui levada a igreja em uma limusino junto ao meu pai. Havia várias pessoas na porta, a igreja estava lotada.
Dei os braços para meu pai e fui entrando com a marcha nupcial. Era uma sensação horrível, parecia que eu marchava pra morte, pra tristeza e sofrimento eterno.
Eu torcia para que Michael aparecesse de repente e me tirasse daquela situação, mas não foi o que aconteceu.
Ouvi o pastor dizer aquelas palavras todas e perguntar se eu aceitava Eduardo como seu esposo após ele já ter dito que sim.
Relutei em dizer, olhei para meu pai e ele estava com uma cara fechada, uma lágrima rolou em meus olhos e finalmente um sim sofrido saiu de meus lábios. Em poucos minutos eu já era mulher de Eduardo De Lá Noy.
Fui até meu camarim após a cerimonia e chorei, chorei sentada em frente a um espelho.
Minha mãe entrou e viu meu choro.
-Ah Su não fica assim. É seu casamento era pra você está feliz. _Limpei minhas lágrimas segurando a dor que havia em meu coração.
-Eu vou ficar bem. _Falei me levantando. Minha mãe viu meus olhos inchados.
-Ohh Su! Eu sinto muito minha filha. _Se referia ao casamento.
-Sente? Você sente muito? _Falei com desdém. –Se sentisse não deixaria sua filha se casar com quem jamais amou. Você me protegeria, cuidaria que meu pai não fizesse o que está fazendo. Seria uma mãe de verdade, uma mãe que eu jamais tive. Mas prefere ficar do lado dele porque é uma fraca e morre de medo do marido. Então não me vem falar que sente muito. _Minha mãe ficou chocada com minhas palavras e eu a deixei sozinha.
Não consegui ficar na festa voltei para casa alegando uma dor de cabeça. Eduardo entendeu me troquei e passei a minha lua-de-mel aos prantos.
Eu estava completamente destruído, emagreci bastante, e eu tinha feridas pelo corpo todo, de tanto apanhar e trabalhar pesado. Paolo nem se fale, eu tinha pena de vê-lo, totalmente fadigado e com escoriações pelo corpo todo assim como eu.
Eu não estava dando conta de mais nada o peso do meu corpo me matava e parei um pouco de quebrar pedras.
-Por que parou Jackson? _Reclamou o mesmo cara que implicou comigo.
-Estou cansado, não aguento mais. _Falei firme com ódio nos olhos.
-Você sabe o que acontece com quem para seu serviço não sabe? _Me levantei do chão e o olhei bem nos olhos.
-Então me mata! _Peguei a mão dele que havia uma faca e coloquei no meu pescoço. _Anda, acaba logo com isso, não é o que quer?
Ele me olhava com o mesmo ódio que eu olhava, apertando seus lábios com raiva. E então tirou a faca do meu pescoço.
-Não temos ordem para matar você, apenas para faze-lo sofrer. Você tem sorte, senão eu o matava agora mesmo. _Continuei o olhando enquanto saia da minha frente.
Victor Stone estava disposto a me matar aos poucos e isso eu não tinha mais duvidas.
Em uma daquelas noites no dormitório reuni o pessoal e planejamos a nossa fuga. Já estava quase tudo pronto para fugirmos e eu ia ver Su novamente.
Deitei na minha cama no meu novo quarto. Finalmente eu estava na casa que Eduardo comprou para nós. Quando eu menos esperava Eduardo entrou sorridente no quarto.
-Oi meu amor.
Me levantei imediatamente quando o vi.
-O que você quer aqui? _Falei assustada.
-Ué sou seu marido neném. Nossa noite de núpcias.
-Eu serei seu pesadelo se encostar um dedo em mim. _Falei com fúria.
-Nossa como ela está brava. Você é minha mulher Susan e terá que me servir como tal.
-Eu nunca vou ser sua esposa de fato, então sugiro que vai procurar outro quarto para dormir. _Me olhou com fúria também.
-Eu vou dormir aqui, e se você ir contra vai ver o que vai ser bom pra tosse.
-Você pode fazer o que quiser, me xingar, me bater, ou até me matar. Mas eu nunca, NUNCA vou deixar que encoste um dedo em mim está me entendendo? _Eduardo ficou sem ter o que falar e só balançou a cabeça com dificuldades.
-Ok Su, como quiser, mas é só por enquanto depois você vai ver do que eu sou capaz. _Saiu batendo a porta em seguida e eu respirei aliviada.
Lágrimas desceram do meu rosto eu sabia que eu não evitaria aquilo muito tempo, não até Michael voltar.
Os dias foram passando e eu sem se quer ir até a praia onde passei ótimos momentos junto ao Michael. Mas nesse dia acordei com saudades do lugar e resolvi visitar.
Tudo estava do mesmo jeito que deixamos, sua casa estava intacta. Era um lugar vazio de fato. Senti um gelo no meu coração quando lembrava do Michael querendo tê-lo e não podia, comecei a chorar ali.
Haviam se passado 1 ano e eu ficava ali deitado na cama olhando para o teto, lembrando da minha Su. Eu queria tanto saber como estava, o que estava fazendo ou pensando. Eu estava completamente sem noticias da minha princesa., pensando em como vê-la de novo e se eu veria de novo.
Paolo então chegou afoito dando noticias sobre nossa fuga.
-Pessoal venha, preciso dizer uma coisa. _Sai de meus pensamentos e fui dar atenção ao meu amigo. _Estudei cada passo dos guardas, as seis horas da tarde eles ficam de guarda nos dormitórios, mas as oito eles saem e só fica um, mas ele sempre dorme sentado a uma cadeira.
-Temos que sai daqui as meia noite Paolo. _Disse eu. –Meia noite é a troca de turno deles e provavelmente o lugar estará vazio será perfeito.
-Mas as oito terá apenas um guarda, meia noite eles estão fazendo a ronda, vai ser mais fácil chamar o resto se por acaso ver algum movimento. _Fiquei meio duvidoso.
-Ainda acho que será melhor as meia noite. E além do mais eles não verá nada, faremos com muito cuidado.
-E por onde vamos fugir, se vai ter um guarda de plantão e a porta fica trancada? _Perguntou um dos caras.
-Pela aquela janela. _Apontou Paolo a uma pequena janela que tinha. –Ela dar acesso ao pátio, aproximadamente perto da cerca.
-Mas a cerca não é elétrica? _Perguntou outro.
-É mais ela é desligada cerca de 10 minutos a meia noite, Outro motivo para sairmos essa hora. Teríamos que ser rápidos.
-Mas Michael as meia noite acho muito perigoso. _Paolo tinha medo. –Será mais fácil de nos pegar se haver algum movimento.
-Não vai haver nada Paolo, seremos cuidadosos, não se preocupe. _Me olhou ainda temeroso.
Todos nós estávamos dispostos a essa fuga, queríamos o mais rápido possível sai de lá e voltarmos para nossa família, e eu claro para Su.
Eu não tinha mais sossego em minha própria casa, Eduardo não tinha desistido sempre queria me ter como sua mulher e é claro eu não dava o braço a torcer. Eu era unicamente de Michael e por mais que eu fui abrigada a me casar com ele, eu faria de tudo para Eduardo não encostar um dedo em mim.
Em uma noite dessas mais uma vez Eduardo tentou, eu estava dormindo e senti uma mão em minhas coxas e subindo cada vez mais. Me assustei.
-O que é isso? _Me levantei rapidamente.
-Quero você boneca! _Disse ele sorrindo.
-Eu já disse você não me terá. _Fui firme.
-Ah mais você vai ser minha e é agora.
Eduardo veio com tudo pra cima de mim e quando me agarrou começou a beijar meu pescoço e me tocar. Eu senti nojo repulsa daquele homem me tocar do jeito que estava. Dei um tapa na cara dele e consegui me livrar indo pro outro lado.
-Já disse me deixa em paz. _Me olhou com fúria.
-Você é minha Susan e eu quero você agora! _Gritou.
-Nunca! _Gritei também.
Eduardo começou a abrir o sinto de sua calça, em primeiro momento achei que iria me pegar a força, mas quando ele tirou todo o cinto percebi que aquilo era pra me bater. Eduardo veio com tudo tacando o cinto onde dava, comecei a gritar de dor.
-Isso é pra você aprender que quem manda aqui sou eu. _E mais cintada.
-Nunca já disse. Você pode me bater, me matar eu nunca vou ser sua Eduardo nunca! _Sua cara de indignação era visível ao perceber que eu não cederia de jeito nenhum.
Sai correndo do quarto e fui chorar na varanda, eu olhava para o céu e buscava esperança, mas era tudo em vão, quanto mais eu pensava na minha vida, mas medo eu tinha de viver aprisionada ali.
-Michael sinto sua falta! _Sussurrei chorosa.
Capítulo 43 Michael Jackson
Após o trabalho duro todos nós fomos tomar um banho, eu me sentia em um campo de concentração todos tomando banho juntos, eu não aguentava mais aquilo.
Esperei a vez de cada um e então finalmente tive minha vez. Eu já estava sozinho, mais um dos guardas estava lá ainda, aquele que sempre implica comigo.
-O que está olhando, vou tomar banho, vire-se pra lá. _Disse a ele que não parava de me vigiar. Então se virou um pouco.
Olhei para os lados para ver se estava seguro, se ninguém estava me olhando e fui me despindo... Entrei no chuveiro e tomei meu banho.
Quando olhei para aquele cara estava ele lá olhando para mim. Me senti envergonhado e me virei um pouco.
Mas quando eu menos esperei senti uma mão sobre minhas partes intimas, me assustei olhando para ele.
-O que você está fazendo? _Olhei com fúria o empurrando para longe de mim.
-Que delicia! _ Disse ele sorrindo nojento e eu me afastei.
-Fica longe de mim. _Ordenei e ele sorriu.
Então de súbito ele me encostou na parede violentamente e ficou me encarando.
-Me solta. _ O empurrei.
O guarda então pegou uma faca e enfiou em meu rosto me empresando na parede. Fiquei olhando assustado.
Com aquela faca ele sentiu que pudesse fazer qualquer coisa sem que eu reagisse, então começou a tocar em meu pênis, tentei afasta-lo me debatendo, mas nada adiantou.
-Por favor não! _Pedi.
Ele olhou mais uma vez para mim sorrindo e desabotoou as calças dele, eu não entendi o que ele pretendia, mas eu estava assustado.
Então ele colocou o pênis dele pra fora.
-Chupa! _Ordenou.
-Nem morto! _Falei furiosamente.
-Faça o que estou mandando Jackson! Chupa! _Falou enfiando a faca cada vez mais em meu pescoço.
Lágrimas desciam do meu rosto, eu estava com nojo daquele homem, com raiva e se ele tentasse alguma coisa eu juro que o matava. Eu sou homem e não me submeteria a isso. Sei que ele ficou tantos anos preso ali também só apenas com presença de homens, mas comigo não. Que vá se saciar com outra pessoa.
-Vai anda. Enfia essa faca em mim e me mata. Por que só morto você me fará fazer o que pretende. _O encarei.
Ele então deu um sorriso guardou seu pênis dentro da calça tocou no meu e saiu sorrindo.
Me encostei na parede atordoado, sem entender o que havia acontecido ali. Me senti vulnerável, arrasado, não sabia como e nem quando isso poderia ter acontecido, dele sentir que pudesse fazer isso. eu tentava entender, mas era difícil demais.
-Meu Deus! _Sussurrei em um choro passando a mão em meu rosto tirando meu cabelo da cara. -Eu tenho que sair daqui, eu tenho que sair daqui. _ Eu repedia copiosamente bastante abalado.
Eu estava me sentindo só, sem ninguém que me ajudasse, ou ao menos me ouvisse a não ser Tirsa. Sempre que dava eu ia até a casa de meus pais desabafar com ela, era minha única companhia.
1 ano se passou e eu não aguentava mais aquela situação. Não tinha mais vontade de sair de me arrumar de nada.
Eu não me deitava com Eduardo e isso fazia ele ir pra rua procurar o que não achavam em casa. Claro eu não me importava com tanto que me deixasse em paz. Aquela vida era terrível, eu não amava meu marido como deveria amar e a quem eu mais amo, não estava ao meu lado.
Resolvi então sai daquele estado deplorável, percebi que não adiantaria viver daquele jeito. Então me vesti e fui a um cabelereiro me arrumar um pouco.
Depois de um corte nos meus cabelos que estava secos e mal tratados eu estava renovada.
-Oi Su! _Disse o padeiro quando me viu passar.
Dei um sorriso de leve e estendi a mão. Eu não tinha mais animo de cumprimentar ninguém como antes e eles perceberam isso, pois todas as vezes que eu passava eu ouvia buchichos de que mudei muito. A vida me mudou o sofrimento e tudo que veio junto a ele. A única coisa que não mudou foi o amor que eu sinto pelo Michael, esse nunca vai mudar.
Fui a praia olhar aquela imensidão azul e tentar relaxar um pouco, pensar em Michael e em tudo que vivemos me relaxava por incrível que pareça. Eu não tinha magoa dele, se ele foi embora teve seus motivos, o que me doía era pensar se o motivo fosse eu, medo de pensar que não me amou como eu o amei. Esses pensamentos me magoavam e me machucavam de modo que eu não poderia reagir, eu estava entregue a tristeza.
Olhei ao longe e pude ver a casa que era dele, eu não ia ali há tempos, decidi ir.
O lugar estava completamente abandonado, havia teias de aranha, poeira e sujeira pra todo lado. Dava dó.
Resolvi arrumar tudo, eu não sei porque fiz isso, Michael nunca mais iria voltar mesmo. Só que eu quis fazer, eu tinha necessidade de fazer.
Limpei tudo com muito carinho e amor. Tirei teias de aranha poeira de tudo. Lavei os lençóis que estavam sujos e limpei armários.
Depois de horas o lugar estava limpo e digno de uma casa. Sorri após ver tudo arrumado, fechei as portas e voltei para casa.
No toque de recolher todos nós fomos para o dormitório, agimos como se nada tivesse acontecido e exatamente a meia noite colocamos nosso plano em ação.
-É agora pessoal! _Olhei da janela e vi um dos guardas saindo para a troca de turno.
Abrimos lentamente a pequena janela e foi saindo um por um. Eu ajudava a todos saírem pedindo silêncio e cuidado a todo o momento. Quando o último saiu passou Paolo e depois eu.
Começou a correria até o portão principal, Paolo corria atrás de mim e os outros na frente.
-Anda Paolo corre! _Eu pedia.
-Não consigo correr tanto. _Dizia já sem ar.
Quando chegamos a cerca para nossa surpresa e desespero o alarme disparou.
-Meu Deus Michael as cercas estão ligadas! _Fiquei desesperado.
-Anda vamos sai daqui. _Todos começaram a escalar a cerca e quando olho ao longe os guardas vinha com fúria.
-Esses filhos da mãe estão fugindo! _Gritou um guarda.
-Anda pessoal vamos. _Falei desesperado.
Um conseguiu pular, depois outro depois outro e finalmente foi minha vez. Escalei aquela cerca repleta de arame farpado, no desespero não dava nem pra ir com cuidado, enfiei minhas mãos naquelas pontas e a dor era cruciante, sangue começou a derramar em minhas mãos, mas eu não poderia continuar ali, finalmente cheguei ao outro lado também.
-Paolo corre! _Paolo estava demorando demais de correr e eu me preocupava. Os guardas então começaram a atirar.
-Correee! _Gritei.
Estávamos em uma guerra, mas sem armas para nos defender, apenas os covardes apontava e atiravam sem dó e nem piedade. Um senhor que não conseguiu correr a tempo levou um tiro bem nas costas e caiu, me senti culpado, angustiado, eu não sabia o que fazer, não tinha o que fazer.
-Michael estou cansado! _Gritou Paolo parando de correr e eu tive que parar junto com ele.
-Paolo pelo amor de Deus, vamos morrer se ficamos.
-Vai você Michael eu não posso.
-Não! Enlouqueceu? Estamos juntos nessa.
-Não aguento mais.
Quando olhei para trás os guardas estavam chegando.
-Eles estão vindo corre.
Paolo obedeceu e correu logo atrás de mim. Mas ouvi três tiros certeiros acertar o alvo, percebi pelo seu barulho abafado. Quando olhei para trás como em câmera lenta pude ver meu amigo caindo ao chão.
-Paoloooo! _Dei um grito de horror e desespero, voltei rapidamente e o deitei no meu colo. –Calma, calma cara eu vou tirar você daqui.
-Michael vai embora, eles vão matar você também.
-Não, não. Não vou deixar você aqui, está me entendendo? _Eu estava quase chorando, sangue de Paolo sujava minhas mãos e roupas, mas eu não podia e nem queria deixa-lo ali.
-Michael vai. Eu levei três tiros, não sirvo pra mais nada. A Su precisa de você, o mundo precisa que você diga a todos o que Victor Stone faz aqui. Você é o único que pode ajudar Santa Barbara. Anda Michael salva sua vida.
-Você é meu amigo, meu irmão. Não vou deixa-lo. _Meu coração estava apertado a dor de ver Paolo daquele jeito era demais.
-Está doendo tanto Mike. Levar um tiro já doe, quanto mais três. _Comecei a chorar, eu estava vivendo um inferno, um pesadelo.
-Vou cuidar de você, vou te levar para um hospital amigo.
-Eles estão vindo Michael, vai antes que te pegam por favor. _Olhei mais uma vez para trás e ao longe os vi chegando cada vez mais perto. –Anda Michael! _Ordenou.
-Não! _Fui firme.
-Você é o melhor amigo que alguém poderia ter. Eu te amo cara, obrigado por tudo. Nunca conheci ninguém tão corajoso quanto você, eu te admiro tanto. Vai ser feliz com sua mulher e livra essa cidade de tanta dor.
-Paolo..
-Agora vá. Volta para Su. Vá!
Muito relutante e angustiado dei um beijo na testa de meu amigo sai correndo antes que os guardas me vissem, me escondi atrás de uma árvore com esperança de quando eles saírem eu tentar pegar Paolo e fazer os primeiros socorros. Mas quando aqueles filhos da mãe chegaram perto de Paolo, lhe deram mais três tiros.
Fechei meus olhos com o barulho e me encolhi chorando muito. Ele mataram Paolo e eu não podia fazer nada. Chorei de culpa, dor, tristeza de tudo. Por causa de Victor perdi meus pais, Su e agora Paolo, eu não deixaria que esse desgraçado me ferisse mais do que já me feriu.
Fiquei atrás da árvore bem quieto esperando que saíssem de lá.
-Fugiram todos, não sobrou ninguém. _Disse um deles.
-Stone vai nos matar. _Disse outro.
-Anda, vamos embora.
Depois que saíram, sai de trás da árvore olhei o corpo do meu amigo que estava imóvel e sem vida. Nem dar um enterro digno eu não podia, se eu ficasse ali por mais algum tempo me pegariam.
Olhei para aquela indústria totalmente abalado
E então correndo fui embora dali, finalmente eu estava livre daquele inferno e estava indo para casa. Me vingar de Victor Stone. A raiva que eu tinha dele aumentou ainda mais.
Eu andava entre aquela floresta adentrando os matos correndo para que ninguém me visse. Eu já estava exausto completamente machucado e com muita, mais muita sede e fome. Eu não sabia ao certo onde estava e nem como sai dali, eu estava perdido.
Finalmente encontrei um pequeno riacho ali em meio as matas, me senti como se tivesse encontrado um pote de ouro. Me agachei rapidamente e com a mão eu trazia água para minha boca, desesperadamente, tamanha era minha sede.
Após me saciar me sentei na borda do riacho e comecei a olhar em volta para saber onde iria após. Eu só via mato e floresta, fiquei desesperado. Me levantei e resolvi segui a diante.
Então finalmente pude ver a praia e minha cabana logo adiante. Abri um sorriso enorme e segui.
Me senti feliz, vencedor quando coloquei minhas plantas dos pés na minha cabana. Mas estranhei quando vi tudo, absolutamente tudo em perfeita ordem.
Não era pra está daquele jeito, já fazia 1 ano que eu não ia pra lá. Beira de praia normalmente havia muito vendo e poeira era assim que deveria está cheio de poeira.
-Su?!
Me lembrei na minha linda, sim ela poderia sim ter arrumado tudo, meu coração se encheu de alegria.
A primeira coisa que fiz ao chegar foi tomar um banho quente. Banhei meu corpo inteiro tirando toda a sujeira e sangue que estavam espalhados por todo meu corpo.
Depois de tomar banho fui fazer curativos em minhas feridas. Permaneci sem camisa e me sentei em uma cadeira amarrando um curativo em meu braço que estava com uma ferida horrível. Depois de me cuidar comi algo porque estava morrendo de fome.
Fiquei ali pensando em como denunciar Victor e finalmente acabar com sua vida.
Eu estava muito no tédio em casa como sempre, isso não era mais novidade na minha vida. Resolvi andar um pouco a noite pela praia na esperança de tentar me animar um pouco ou até mesmo me distraí.
Começo a andar pela areia com meus pensamentos longes olhando o mar escuro por causa da noite nem me dei conta do que estava diante dos meus olhos. Olhei a pequena cabana de Michael ao longe e as luzes estavam acesas.
-O que? Mas eu não deixei as luzes acesas que história é essa? _Fiquei atônita não entendia o porque. Em primeiro momento achei que fossem bandidos.
Fui correndo imediatamente até lá na tentativa de expulsar o intruso, mas parei assim que cheguei a porta, ele poderia está armado e pudesse me ferir, fui entrando de fininho com os olhos atentos a qualquer movimento.
Ouvi chiados de coisa fritando na cozinha e meu coração acelerava ainda mais. Peguei uma cadeira que estava por ali na tentativa de me defender se aquele bandido me atacasse.
O barulho que fazia aumentava ainda mais e eu entrei de uma vez na cozinha lhe tacando a cadeira.
-Sai daqui! Saia, saia. _Eu estava com os olhos fechados e tacando sem parar. A pessoa tentava me segurar, mas eu me debatia a todo momento o mandando sair.
-Para, para! Su? _Chamou meu nome daquele jeito que eu conhecia bem, meu coração palpitou e uma paz incrível invadiu meu ser. Fui abrindo meus olhos lentamente.
-Michael? _Sussurrei tranquila ao vê-lo na minha frente.
-Sou eu. _Respondeu sorrindo com aquele sorriso que eu tanto senti falta e foi tirando a cadeira de minhas mãos e colocando ao chão lentamente.
-O que está fazendo aqui? O que... _Eu estava atônita o olhando parecendo que eu estava em um sonho. O sonho mais lindo que se fazia presente todos os dias da minha vida até o dia em que ele se foi. Então dei uma abraço forte e muito demorado, sentindo toda paz voltando de repente.
-É uma longa história. _Falou com uma certa tristeza me preocupei.
-Então me conte, quero saber. _Ele se sentou na cadeira e eu sentei junto em outra, então começou a me contar.
-Eu descobri o que meu pai descobriu e morreu por isso. _Fiquei surpresa.
-E o que ele descobriu?
-Seu pai tem uma indústria, aquela que fomos há 1 ano atrás. Lá é uma escravidão Su. Homens de todas as idades são explorados até morrerem, são tratados todos como animais. _Quanto mais ele falava, mas eu ficava chocada.
-Mas como você descobriu? E onde estava esse tempo todo?
-Seu pai disse que eu precisava ir senão iria destruir sua vida ou me matar como fez com meu pai. _Senti raiva.
-Desgraçado! Mas matar seu pai, você não falou que seu pai morreu porque foi atropelado?
-Era mais um dos segredinhos do seu pai. Foi ele que o matou Su, meu pai descobriu e ele acabou com a vida dele. _Eu não poderia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo, era demais pra mim.
-Aquele lugar é horrível, trabalhamos muito abasse de maus-tratos, e quem não fizesse direito era morto na hora.
-Meu Deus Michael! Mas como você conseguiu sai de lá? O que houve?
-Eu, Paolo e outras pessoas armamos uma fuga.
-Pera ai Paolo? Ele também estava lá? _Me surpreendi.
-Sim, ele foi sequestrado por isso sumiu assim como todos os outros.
-Meu Deus! E onde ele está, cadê ele Michael? _Quando perguntei pelo seu amigo, Michael fez cara de choro e se virou de costas.
-Ele morreu Su. Ele não conseguiu correr muito e os homens de seu pai o pegaram. Meu amigo morreu ali na minha frente eu não pude fazer nada. _Ele já chorava e meu coração partiu. Segurei em seu ombro o fazendo olhar para mim. –Ele morreu por minha causa.
-Não, não Michael não foi sua culpa.
-Foi sim. Eu o prometi que iria cuidar dele e o deixei morrer. _Lhe dei um abraço forte .
-Não fica assim por favor a gente vai dar um jeito nisso Michael.
-Eu quero acabar com seu pai Su. Ele vai pagar por tudo que fez.
-Vai sim Michael, vai sim.
-E você está bem? _Foi limpando suas lágrimas.
-Não. Estou casada com Eduardo assim como meu pai disse.
-O que? _Ficou indignado. -Victor disse que não a casaria com Eduardo se eu fosse.
-É parece que ele não cumpriu.
-Desgraçado. E agora?
-Michael desde quando você se foi eu sofri demais, e achei que morreria sem você aqui comigo. Eu nunca esqueci você e nunca vou esquecer.
-Eu também nunca te esqueci. E esperei tanto por esse momento. _Michael olhou fixo para mim e eu pude senti que finalmente estávamos ali um pelo outro. – Eu te amo Su. _Sorri.
-Eu também meu amor.
Michael tomou meus lábios em um beijo desesperado cheio de saudades e paixão. Nossos beijos se tornavam quentes, finalmente meus lábios estavam em contato com os dele, os mesmo que senti tanta falta durante tanto tempo.
-Como eu senti sua falta meu amor! _ Disse a ele entre nossos beijos, Michael acarinhava meu rosto.
-Eu também senti sua falta.. Mas você agora é casada Su e agora? _Disse atormentando se virando de costas para mim. Fui até ele e segurei em seu ombro.
-Michael eu nunca fui dele de fato. _Voltou a olhar para mim um pouco surpreso.
-O que?
-Você foi e é o único da minha vida Michael. Eu me guardei esse tempo todo para você. _Ele sorriu arqueando a sobrancelha e me agarrou pela cintura em um beijo avassalador.
Michael ainda me beijando me levou até a cama e foi me deitando vindo junto comigo. Meu coração estava acelerado demais e eu não suportava mais ficar longe do meu amor, eu precisava dele ao meu lado bem pertinho de mim de uma vez por todas.
Michael tirou sua camisa lentamente e um desejo tomou conta de mim. Passei uma de minhas mãos em suas feridas, Michael gemeu um pouco, mas depois voltamos a nos beijar.
Tirei então minha blusa, Michael beijava meu ventre com desespero, com saudades senti um fogo passar por todo meu corpo ao senti-lo.
Já nus continuamos nos amar ajoelhados na cama sentindo o corpo um do outro e matando aquela saudade que tanto nos consumia. Michael me deitou de volta na cama e eu apertava suas costas firmemente enquanto ele me penetrava intensamente.
Que saudade que eu tive de senti-lo meu Deus! Assim inteiro dentro de mim, seus carinhos que me deixava flutuando enquanto fazíamos amor. Michael se movia lentamente me fazendo sentir um misto de sensações, e desejos. Era como a primeira vez, como uma garota apaixonada sentindo o amor pela primeira vez.
-Eu amo você Susan! _Sussurrou em meus ouvidos.
Sorri com meus olhos fechados sentindo os beijos do meu amor em todo meu rosto. Envolvi minhas pernas em sua cintura e Michael aumentou os movimentos me fazendo pender a cabeça para trás. Então o senti vindo quente, intenso, dolorido, delicioso.
-Ahhh, ahh. _Gemi com o prazer que invadia minhas veias e meu ser.
Michael se movimentou mais um pouco e agora foi ele que gemeu, sorrindo lindo com suor escorrendo em seu corpo másculo.
Michael voltar a beijar meu rosto constantemente.
-Te amo Su eu te amo, te amo.
-Eu também meu amor. _Michael foi saindo dentro de mim e deitou ao meu lado, encostei minha cabeça em seu peito.
-Adorei seu cabelo curto. _Reparou ele.
-Que bom. Achei que não iria gostar.
-Você fica linda de qualquer jeito. _Sorri e nos beijamos.
-Quando você vai colocar meu pai atrás das grades? _Perguntei.
-Amanhã bem cedo. Já vou resolver isso logo. Seu pai estragou a vida de todo mundo Su, ele não pode ficar em puni.
-Você tem razão Michael. Eu concordo com você.
-Amanhã nós dois vamos fazer isso. Quero que me ajude, como desde o começo que estávamos nisso juntos.
-Claro, claro meu amor estarei sempre ao seu lado.
-É por isso que te amo tanto.... Te amo tanto Su, tanto. Nem acredito que estamos aqui juntos é uma felicidade enorme. Te amo tanto que sou capaz de sair correndo gritando que te amo.
-Você não é doido.
-Duvida? Duvida que saio agora nu gritando que te amo?
-Michael não isso não.
-Só porque você duvida vou fazer. _Michael foi se levantando sem lençol algum e eu me apavorei.
-Michael não faz isso, Michael, eu acredito, não faz isso. _Ele nem me ouviu e saiu correndo, me enrolei em um lençol e fui atrás dele, para ver o que esse doido ia fazer.
Quando olhei Michael estava na beira da praia completamente peladão.
-Susan eu te amoooooo! _Gritou com os braços abertos e eu só ria. -Susan você é a mulher da minha vidaaa. _Gritou de novo
-Michael está frio anda entra pra dentro. _O chamou rindo muito.
Então lá vem o Michael correndo para dentro com seu pênis balançando pra lá e pra cá acompanhando seu movimento, eu morria de rir. Quando ele se chegou a mim me dei um abraço e um beijo carinhoso.
-Eu te amo. _Aquela com certeza foi a maior felicidade para mim, tê-lo comigo depois de tanto tempo. Era como se toda tristeza que eu senti tivesse evaporado, no exato instante em que o vi perto de mim.
-Eu também... Agora entra está frio. _Michael tremeu os lábios de frio e eu o enrolei com meu lençol.
Deitamos na cama e depois de muita troca de carinho adormecemos.
Já era manhã fui acordado lentamente com os primeiros raios de sol em meu rosto, Su dormia em meu peito, mas logo foi se despertando quando me movi um pouco. Ela começou a beijar meu rosto e eu estava achando uma delicia tudo aquilo.
-Já amanheceu amor, está na hora. _Falou ela e eu fiz uma carinha de preguiça.
-Só mais um pouquinho, está tão bom assim. Não durmo bem assim há tempos.
-Nem eu amor. Finalmente pude me deitar e dormir em paz. Somente ao seu lado me sinto tão bem assim, você me faz tão bem assim. _Sorri e começamos a nos beijar.
-Só mais um pouquinho? _Sussurrei em seu ouvido.
-Está bem, só mais um pouquinho. _Mordi meus lábios e começamos a nos amar novamente.
Su se deitou sobre meu corpo e assim nos beijávamos e nos acariciávamos constantemente, eu acariciava suas costas sentindo aquela pele macia da minha mulher, seu corpo quente e excitante me deixava fora de controle. Fizemos amor novamente.
Eu não acreditava que estava ao seu lado depois de 1 ano no sofrimento em que vivíamos. Ambos sofremos, ela por se casar com quem não amava e também achando que eu havia a deixado, e eu por está naquele inferno sem saber se viveria ou morreria, tudo isso por culpa unicamente de Victor, um homem tão cruel que merecia apodrecer na cadeia.
Após eu e Su nos vestirmos depois de um momento único e perfeito embaixo do chuveiro fomos direto a delegacia da queixa de Victor.
-Vocês tem certeza? _Perguntou o delegado após contarmos para ele o que rolava na indústria.
-Sim senhor. As pessoas desapareceram e foi o Victor que os levaram para esse lugar.
-É uma acusação muito séria Sr Jackson, Victor Stone é o vereador dessa cidade, um homem muito poderoso.
-Tão poderoso que acha que pode fazer o que quiser com as pessoas. Esse homem precisa ser punido.
-Delegado meu pai é um canalha e a cidade precisa saber quem ele é. Não podemos deixa-lo em puni. _Disse Su indignada.
-Bom se a filha de Victor está o acusando, então me leve até essa tal indústria e me mostrem o que está acontecendo lá. _Eu e Su olhamos um para o outro sorrindo pelo delegado ter nos ouvido.
Então o levamos até o local. Era difícil demais ter que voltar a aquele lugar depois do inferno que eu vivi, mas era necessário precisávamos de uma vez por todas desmascarar aquele desgraçado.
Mas quando chegamos não havia mais nada, o lugar estava limpo, nenhum vestígio de trabalho ilegal, nada. Era longe do inferno que eu vivi ali.
-Mas isso só pode ser uma brincadeira. _Fiquei sem entender nada totalmente confuso.
-Não há nada aqui Sr Jackson é apenas uma indústria qualquer.
-Não, não. Haviam trabalhadores ilegais aqui sim, eu vivi esse inferno delegado você precisa nos ouvir.
-Delegado isso só pode ser coisa do meu pai, ele deve ter levado tudo quando soube da fuga, e pra não deixar provas levou tudo.
-Então acho bom vocês acharem a sujeira, porque esse lugar está limpo. E com tudo não podemos fazer nada. Sinto muito. _ O delegado foi se retirando e eu fiquei furioso.
-Droga! _Esbravejei.
O fato de Victor Stone ter se safado mais uma vez me deixou frustrado, tudo que eu sabia sobre ele, e tudo ligado ao seu crime contra meu pai e contra todos estavam ali naquela indústria que por sinal não tinha mais nada que o incriminasse.
Fiquei completamente perplexa em saber que tipo de pessoa era meu pai, ele conseguiu mais uma vez se safar, mas eu e Michael estávamos dispostos a não deixar que se safasse por muito tempo.
-Meu Deus Michael eu não acredito que isso está acontecendo. _Disse com as mãos a cabeça me sentando na areia em frente a praia.
-Seu pai é um canalha Su, ele conseguiu de novo. _Michael estava aéreo como se tivesse sido vencido.
-Amor não podemos deixar que isso aconteça, temos que da um jeito.
-E você acha que eu vou desistir? _Disse ele firme e um alivio se fez em mim.
-O que pretende fazer?
-Não sei, mas isso não vai ficar assim.
-Eu vou agora falar umas verdades para meu pai Michael. _Me levantei da areia furiosa, mas Michael me impediu.
-Su espera! _Parei. –Precisamos agir como se nada tivesse acontecido, não temos provas contra seu pai e se ele descobre onde eu estou vai ser pior. Você vai voltar pra casa e agir naturalmente.
-Mas Michael, vou ter que voltar pra aquele inferno? Eu não suporto mais olhar para Eduardo. _Falei com repulsa, Michael veio até mim e me deu um beijo na testa.
-É só por enquanto meu amor, prometo que esse pesadelo já está quase perto do fim.
Me senti mais tranquila, era incrível como Michael me deixava segura com suas palavras, seu conforto, eu sentia mesmo que tudo iria dar certo.
-Tomara meu amor. Não vejo a hora de ser feliz ao seu lado.
-E vamos ficar Su, disso você pode ter certeza.
Eu e Michael ficamos por um tempo lá e depois voltei pra casa, fiz exatamente como combinamos agir como se nada tivesse acontecido. Fiquei até um pouco sorridente com Eduardo que estranhava meu “novo” comportamento.
Eu estava furioso pelo fato de Victor ter se safado mais uma vez e não conseguia ver mais saída para reverter essa situação toda.
Me sentei em frente a cabana contemplando a paisagem com meus olhos frustrados encarando o mar, estava tão distraído que nem vi um senhor se aproximar de mim.
-Você é Michael Jackson não é? Filho de Joseph e Katherine Jackson? _ Fiquei um tanto preocupado em saber como aquele senhor sabia quem eu era.
-Sou Francisco Rodrigues, você pode não se lembrar, mas eu estava com você na indústria. Eu era um trabalhador ilegal igual a você. _Me levantei rapidamente bastante apreensivo.
-Não não, não se preocupe. Eu fugir junto com você. Vi seu amigo sendo morto e toda aquela gente. Estou o observando desde quando teve a fuga e descobri que Stone não acabou com tudo. _O olhei duvidoso.
-Como assim? Eu fui lá, era o lugar mais limpo do mundo. _Ele deu um risinho após.
-Victor Stone só varreu a sujeira pra debaixo do pano. Estão lá, todos que não conseguiram fugir estão lá ainda, e são forçados a trabalhar igual ou pior que antes. Você tem que fazer alguma coisa Jackson, assim como seu pai tentou fazer um dia. Precisa acabar com isso de uma vez por todas.
-Eu não sei do que o senhor está falando. Como posso fazer alguma coisa? Não há nada que eu possa fazer agora.
-Então é isso? Vai desistir? E seus pais, seu amigo que morreu, sua vida, e principalmente a mulher que você tanto ama? _Sentir uma pontada no coração.
-Como sabe sobre Su?
-Ouvi durante 1 ano você e seu amigo conversarem sobre ela e o que fez por ela e seus pais. Santa Barbara precisa de um novo líder Michael, e creio que se encaixa perfeitamente nesse cargo.
Fiquei muito pensativo, mas ele tinha razão eu não poderia desistir. Se eu desistisse em acabar com Victor ele não pensaria duas vezes em acabar comigo de uma vez com tudo que eu amo. Eu não deixaria mais que me ferisse nem a mim, nem a Su e nem a Santa Barbara.
Eu estava tão feliz pelo Michael está comigo novamente que eu ficava sonhando está com ele de novo e morrendo de raiva por não poder aproveitar meu amor como deve ser. Mas isso não me impedia de sorrir boba pensando na noite de amor que tivemos. Tão espetacular!...
Depois que ele foi obrigado a se afastar de mim não tive mais uma noite tão quente quanto a que tivemos.
-Por que está sorrindo assim? _Perguntou Eduardo ao me ver mexendo no cabelo e sorrindo com o olhar perdido.
-Nada. Por que?
-Você está estranha Su. Sorrindo o tempo todo. Antes você só sabia se trancar no quarto e curtir sua infelicidade de um casamento forçado. Agora está sorrindo pelos cantos.
-Ai Eduardo que estraga prazeres. Estou feliz será que não posso? Não basta toda infelicidade de um casamento forçado que eu vivo, como você mesmo disse? _Fui me levantando sem se importar e então ele agarrou meu braço me fazendo olha-lo.
-É porque você está mesmo estranha. A muito tempo não a vejo sorrir. Desde quando aquele desgraçado te abandonou. _Falou referindo-se ao Michael.
-Está maluco! _Falei firme me desprendendo dele.
-É sim, me lembro perfeitamente você sorrindo pelos cantos como uma boba apaixonada. A menos que... _Parou de falar como se caísse a ficha de algo. –Não, não pode ser. _Rio debochando. – A menos que ele esteja de volta. _Engoli a seco.
-Você está louco Eduardo eu não vejo Michael a 1 ano. Não seja tolo.
-Eu soube que o Michael desapareceu de onde estava e provavelmente foi direto te encontrar. _Me surpreendi por ele está tão bem informado.
-O que? Como sabe disso?
-Seu papaizinho me contou... E então Su, ele está de volta ou não?
-Não. E não volta a me incomodar com isso. _Tentei me levantar de novo mais ele segurou pelos meus cabelos.
-Isso responde minha pergunta. Vamos agora até seu pai e dizer tudo pra ele. _Me apavorei.
-Você só pode está maluco, não vou fazer nada disso.
-Vai ser por bem ou por mal. _Resistir. – Então vai ser por mal.
Eduardo me pegou a força e me levou até a casa de meus pais para lhe informar onde estava o paradeiro de Michael que claro não revelaria nem sobe tortura.
-Victor seu prisioneiro saiu da cova e foi direitinho atrás de sua filha. _ Me espantei.
-Pera ai, você estava com ele nisso? _Olhei com desprezo para Eduardo.
-O tempo todo querida. _Foi cínico.
-Ora, ora, ora! Então aquele otário foi logo correndo para seus braços Su? Eu sabia... Então me diz onde ele está?
-Nunca!
-Vai me dizer sim!
-Não vou. Pode me matar me bater, mas nunca vou dizer nada.
-Então terei que usar você como risca. _Era desprezível aquela situação toda.
-Você seria capaz pai? Meu próprio pai fazer isso comigo? _Meus olhos estavam chorosos.
-Não só sou como vou fazer.
Quando dei por mim meu pai tentou me agarrar para me manter presa sei lá Deus onde pra atrair Michael até ele, foi ai que não sei como me soltei dele e sair correndo sem olhar para trás.
-Peguem-na, peguem –na! _Gritou furioso e eu sair correndo.
Quando dei por mim estava já perto da cabana de Michael e ninguém consegui ir atrás de mim, pela minha sorte e a de Michael também.
Francisco entrou em minha pequena cabana e me explicou exatamente tudo que sabia. Fiquei chocado com o que Victor continuava a fazer.
-Então quer dizer que em baixo da indústria existe uma toca? _Perguntei sorrindo desacreditado.
-Pior que tem e bem embaixo dos nossos pés.
-Como esse cara foi capaz de fazer isso ?
-Ganancia Michael, isso acaba com vidas.
-Eu é que o diga.
De repente a porta se abre desesperadamente era Su entrando faltando-lhe o ar.
-Michael meu pai sabe que você fugiu. E sabe também que eu sei onde você está.
-Não se preocupe Su. Eu e Francisco temos a solução. _Falei colocando a mão no ombro de Francisco e Su olha-lo sem entender.
-Quem é ele? _Perguntou ela.
Logo em seguida lhe contei tudo e não pensamos em nada a não ser denunciar imediatamente.
-Sr Jackson fomos lá e não vimos nada. _Disse o delegado sem se importar muito com o que falávamos.
-Só que agora é diferente. Victor mantem aquelas pessoas ali e você vai ter que fazer alguma coisa.
-Nos da pelo menos essa chance delegado, meu pai é um cara perigoso e há vidas correndo risco. _Falou Su praticamente o suplicando.
-Tudo bem iremos até lá, mas sabem que falso testemunho da cadeia. Se não haver nada, você será preso Sr Jackson. _Falou sério.
-Ok eu vou arcar com minha responsabilidade, mas precisamos salvar todo mundo.
Logo em seguida todos nós partimos para a indústria, o delegado chamou o reforço para cercar toda área e como sempre nada tinha.
-Não há nada aqui Sr Jackson. Sinto muito mais eu terei que...
Bem na hora que ele disse Francisco apertou o botão em uma daquelas salas e uma porta ao chão começou a se abrir... Olhamos um para a cara do outro e entramos. Não demorou muito para vermos os mesmo guardas que me humilhavam, humilhando outras pessoas. Batiam, xingavam e tudo mais.
-Parem exatamente o que estão fazendo aqui é a policia! _Disse o delegado em alto e bom som.
Todos tentaram fugir, mas o lugar estava cercado. Pela surpresa de todos e minha alegria Victor Stone estava lá e foi pego na boca da botija.
-Sr Stone o senhor está preso por trabalho ilegal e tortura.
Eu e Su olhamos um para o outro e sorrimos aliviados.
O delegado então o algemou e Victor olhava para mim com um olhar profundo, e saindo faísca. O que eu senti foi nada menos que satisfação, um alívio em finalmente ir para trás das grades aquele que acabou com minha vida. Consegui experimentar o gosto da justiça que a muito tempo eu procurava.
-Você vai me pagar desgraçado. _Victor me olhava com fúria.
-Você que vai pagar Victor, e na cadeia. _Disse eu com um meio sorriso de satisfação.
O delegado o levou para viatura e Su me abraçou em seguida, senti o alívio dela em seus braços....
O reforço da policia prendou todo o resto dos homens de Victor e ajudaram os trabalhadores ilegais a seguirem seu rumo.
-Sinto tanto orgulho de você Michael. _Su disse com seus olhos marejados de amor.
-Oh meu amor sem você eu não conseguiria nada. _Nos olhamos e beijamos após.
Seguimos então até a minha cabana feliz por ter finalmente um pouco de paz em nossos corações.
Eu e Michael deitamos juntos na cama ele olhando para o teto e eu deitada em seu peito, nos sentindo aliviados por finalmente ter colocado meu pai atrás das grades.
-Foi mais fácil do que eu pensei. _Disse ele viajante. – Eu esses anos todos achando que Victor nunca seria punido e agora de repente.
-Você foi muito corajoso meu amor e agora recebeu sua recompensa. _Michael olhou para mim e percebeu meu olhar triste.
-Está tudo bem? _Se levantou um pouco
-Está sim.
-Não mente pra mim. _Deu um risinho.
-Eu sei que ele teve o que mereceu, mas é meu pai sabe. É difícil pra mim como filha saber que ele foi capaz de tanta coisa ruim. _ Michael me abraçou encostando minha cabeça em seu peito
-Ohh meu amor, sei que é difícil pra você. É difícil pra qualquer um, ninguém merece ter um pai como Victor Stone, mas olha pro lado bom. Você é totalmente o oposto dele. _Dei um risinho.
Logo em seguida ouvimos gritos vindos de fora e cada vez mais ficava constante.
-Michael, Michael, Michael! _Gritavam sem parar.
-O que é isso? _Perguntou assustado.
-Parece que estão gritando seu nome. _Michael olhou pra mim surpreso e fomos correndo para fora.
Quando chegamos vinham centenas de homens com cartazes e gritando o nome de Michael.... Os cartazes estavam escritos mensagens como... “Você foi um anjo a Santa Barbara”... “Obrigado por tudo Michael”. Entre outros. Michael estava orgulhoso pude ver.
Quando chegaram perto não falavam nada mais que palavras de agradecimento.
-Você trouxe esperança a Santa Barbara. _ Disse um senhor.
-É isso mesmo Michael. Você merece ser o nosso novo vereador no lugar de Victor Stone. _Michael ficou surpreso ainda mais e eu também é claro.
-Ohh não senhor. Eu não mereço tanto. _Falou ele sem jeito.
-Você merece mais que isso. Você fez tudo que um vereador deveria fazer, Santa Barbara sofreu demais e precisa de homens como você e seu pai para termos um pouco de dignidade. _Disse outro.
-Uau! _Ele estava emocionado.
-Votaremos na eleição e espero que você tenha se candidatado.
-Amor faz isso. _Falei olhando para ele.
-Su eu não posso. Eu não saberia... _O Interrompi.
-Você é tudo que essas pessoas esperam, você lutou por eles e acho que você merece sim.
-Su eu...
-Por nós Michael. _Ele pensou um pouco e então...
-Se vocês querem, então ta. _Disse para todos e começou a festa.
Senti mais uma vez orgulho daquele homem simples que lutou com justiça pelo bem das pessoas daquela cidade. Não poderia ter sentido menos que isso daquele homem que se tornou minha vida.
Me senti orgulhoso daquele carinho todo que eu estava recebendo daqueles homens. Olha só. Só queria justiça pelos meus pais e acabei recebendo muito mais que eu gostaria.
Ser vereador de Santa Barbara no lugar de Victor Stone? Eu nunca imaginaria isso em toda minha vida, mas eles me fizeram saber que seria importante. Eu tinha planos para aquela cidade e Santa Barbara poderia confiar em mim, eu seria muito mais que eles esperariam.
(...)
Mas tarde fizemos um memorial pelas vítimas de Victor e claro tinha um cantinho reservado a Paolo. Os corpos de cada um se preparavam para serem enterrados e eu não contive minhas lágrimas.
-Me desculpa meu amigo, sei que tudo isso foi minha culpa, eu deveria ter te escutado. Eu deveria te proteger e olha só. _Eu me debrucei em seu caixão repetindo essas palavras. –Você foi mais que um amigo para mim, foi um irmão, um pai, tudo que eu precisei. Se vou mesmo ser o novo vereador de Santa Barbara, será por você, pelos meus pais. Obrigado meu amigo. _Até que sinto uma mão em meu ombro.
-Amor eu sinto muito! _Su disse entristecida.
A abracei fortemente sem parar de chorar, Su afagava minhas costas me deixando chorar tudo que eu tinha em meu peito.
Então todos foram descidos em uma cerimônia fúnebre.
(..)
Depois foi até o jazido de meus pais, eu precisava vê-los também.
-Olha só pai quem diria eu aqui fazendo justiça em seu lugar... Finalmente consegui colocar Victor Stone na cadeia. Você e a mãe merecem tudo que eu fiz, tudo que eu sofri. Meu orgulho por vocês crescem a cada dia e eu posso saber que tudo que eu fiz não foi em vão e eu faria tudo de novo... Amo vocês pra sempre. _Dei um beijo na lapide de cada um e me retirei.
Segurei na mão de Su e fomos embora.
Meu coração ficou pequeno em ver Michael sofrendo daquele jeito eu sabia o quanto ele amava Paolo e passar por tudo aquilo realmente era desesperador.
Voltei pra cabana com ele e deitamos na cama juntos eu só sabia afaga-lo e tentar deixar-lo mais tranquilo, dando beijinhos e carinhos. Até que ele se acalmou.
(....)
Mas tarde fui até o juiz pra tratar do meu divorcio com Eduardo finalmente, já que ele estava metido nas falcatruas de meu pai e preso logo em seguida junto a ele, o juiz me deu o direito do divórcio finalmente.
Assinei os papeis devidos e voltei pra cabana para ficar junto a Michael.
-Estou oficialmente solteira. _Falei com um sorriso no rosto indo apressadamente em direção a Michael que estava do lado de fora da cabana a minha espera.
-Solteira não, você é minha Su. _Olhou no fundo dos meus olhos com ternura.
-Somente sua e de mais ninguém. _Sorrimos e ele me beijou avassaladoramente.
Entremos ainda nos beijando e eu pulei em seu colo envolvendo minhas pernas em sua cintura. Fui tirando a camisa dele lentamente e ele fazia o mesmo com a minha. Michael me deitou na cama e nos livramos de nossas roupas.
Abri minhas pernas para recebê-lo e o senti duro e inteiro dentro de mim. Sem parar de nos beijarmos íamos pegando ritmo cada vez mais intenso.
Girei ficando então em cima dele, Michael segurava em minha cintura com força ajudando nos movimentos eu pendia minha cabeça para trás ele mordia os lábios tamanho era o prazer que estávamos proporcionando um para o outro.
Michael me trouxe para si e voltamos a nos beijar sentindo o amor um do outro. Depois de mais um estocada que damos sentimos juntos o prazer intenso fazendo nossos corpos tremer.
-Sou louco por você. _Disse acariciando meu rosto. Somente sorri e dei um longo beijo em seus lábios.
-Su casa comigo? _ Disse de súbito olhando seriamente em meus olhos.
-Casar? _Perguntei descrente.
-Eu sei que você acabou de se divorciar, mas é que eu achei que se fosse comi...
-Aceito. _Falei convicta o interrompendo.
-Aceita? _Perguntou com os olhos lagrimejantes.
-É claro Michael, não consigo mais pensar em minha vida sem você.
-Ohh Su! _ Me abraçou fortemente beijando sem se importar onde.
(...)
No dia seguinte marcamos finalmente a data de nosso casamento. E depois começamos a campanha para Michael ser o novo vereador.
Nunca mais vi minha mãe, nem tinha mais noticias dela, eu me recusei a voltar pra casa.
Com a data do meu casamento com Su já marcada fui preparar a minha campanha para ser o novo vereador, Francisco e os outros ex trabalhadores me ajudavam, eles me apoiavam totalmente.
O casamento seria no dia que o resultado das eleições fossem divulgados, se eu fosse eleito seria uma felicidade em dobro.
(...)
Finalmente chegou o dia e eu estava ansioso para ser logo marido definitivo de Susan Stone.
Eu estava completamente nervoso e não parava de andar pra lá e pra cá, só esperando a hora exata.
Su estava se preparando em nossa cabana, mas ela demorava demais e eu já não me aguentava.
-Su está demorando demais a se arrumar, por que ela não vem logo? _Falei para Francisco.
-Calma Michael ela vem logo, está ficando perfeita para você, não se preocupe.
-Su já é linda demais não precisa de muita coisa. Assim ela vai me matar.
Francisco ria de mim balançando a cabeça.
Então quando eu mal esperava Su vinha linda ao som das marchas nupciais tocadas em saxofones.
Eu estava radiante vendo minha mulher andando em minha direção completamente perfeita com seu vestido de noiva.
-Você está linda! _Sussurrei depositando um beijo em sua testa.
-Obrigada meu amor. _Respondeu emocionada.
Diante do pastor declaramos o nosso amor um para o outro. Dizendo o quanto amamos um ao outro e quando queríamos ser felizes. Su se emocionava com cada palavra que eu dizia e eu me sentia o homem mais completo do mundo.
Su me fazia sentir que finalmente todo o ódio e infelicidade que eu vivi tempos atrás finalmente evaporava de nossas vidas para sempre.
O pastor em fim nos declarou como marido e mulher e eu e Su estávamos já casados.
(...)
Ao final da cerimonia estava preparado a recepção aos convidados e um telão estava montado pra na hora que o resultado das eleições saíssem.
Eu estava ansioso pra saber se ia ou não ganhar.
-Pessoal o resultado sairá agora mesmo. _Disse Francisco ao microfone
Todos nós ficamos em silêncio enquanto assistíamos no telão.
-E com 80% dos votos Michael Jackson é o novo vereador de Santa Barbara. _Todos gritaram de felicidade quando ouviram meu nome e eu estava radiante.
-Parabéns meu amor eu sabia. _Su me abraçou fortemente.
-Eu não conseguiria se não fosse você do meu lado. _Disse segurando suas mãos.
-Você conseguiu porque você é forte Michael, honesto, sincero. Você merece tudo isso e muito mais... Olha só, tive um pai vareador, agora tenho um marido. _Sorrimos.
-Mas eu serei melhor que seu pai foi.
-Com certeza, você é digno por isso te amo muito. _Sorri beijando sua boca.
-Tenho uma coisa pra te contar, já que o dia só foi de surpresas e felicidades.
-Então fala. _Su olhou para mim com os olhos brilhantes e foi levando minhas mãos em sua barriga.
Na hora eu nem me dei conta, mas depois foi caindo a ficha. Arregalei meus olhos surpreso e meu coração acelerou incontrolavelmente.
Meu coração acelerava e eu ajoelhei diante de Su não acreditando no que estava acontecendo.
-Você está grávida? _Meus olhos se encheram de lágrimas.
-Estou meu amor, estou esperando um filho seu.
-Oh meu Deus Su! _Abracei ela a erguendo em meus braços e rodando completamente feliz.
Finalmente os dias de tristeza saia dos meus caminhos.
(...)
Alguns meses depois do nosso casamento e da minha posse a vereador de Santa Barbara soubemos que Victor Stone havia se matado na cadeia, quando soube que eu era o novo Vereador. Su chorou demais naquele dia e eu não sabia o que fazer, eu só ficava ao lado dela tentando acalma-la. Eu tinha pena da minha princesa pela dor que sentia.
A final ele era seu pai, e isso é triste demais.
Eu e Su nos mudamos para a mansão de Victor Stone já que eu tomei posse em seu lugar a casa era minha por direito agora.
Alguns meses depois nosso filho nasceu, trazendo alegria para nossa família. Eu o amava demais e me dedicava totalmente a Su, nosso filho e a Santa barbara.
Minha casa era cheia de alegria e felicidade agora, meu marido e filho era tudo pra mim.
Perdoei minha mãe e a abriguei em nosso lar, ela me pediu desculpas por tudo que fez e é claro eu a perdoei, a final era minha mãe e não tinha pra onde ir, com a morte de meu pai ela ficou perdida e eu precisava ampara-la.
(...)
Com a posse de Michael, Santa Barbara virou o melhor lugar. Nada de fome, nem miséria, ou desemprego.
Michael gerou vários empregos dignos para os trabalhadores ilegais de meu pai, na mesma indústria, mas do modo digno de um ser humano.
Eles tinham apenas 8 horas de trabalho com intervalos para descanso, alimentação e um salário digno para suas famílias.
Santa Barbara nunca mais ouviu falar de miséria e injustiças.
Graças a um homem que lutou pela sua liberdade, que nos fez querer sempre a justiça e nunca desistir de seus sonhos.
Esse homem é Michael Jackson, meu marido.
Capítulo 1 Michael Jackson
Era
sábado um dia de sol como todos os outros dias na pequena cidade do
interior da Califórnia. Havia uma certa festa na cidade para o grande
vereador do lugar, o vereador a qual arruinou a vida dos meus pais, por
apenas ódio, um sentimento tão devastador que é capaz de acabar com
vidas. Nesse caso a minha vida.
Essa história começa em 1993 eu era ajudante de carpinteiro naquela cidadezinha, com meus pais mortos eu tive que me sustentar por mim mesmo.
O cara a qual eu estava ajudando que me comunicou da festa do vereador.
-Ei Mike. Não vai a festa do Dr Victor Stone?
Eu pegava madeira no grande galpão onde estávamos enquanto conversávamos.
-Hã! Doutor. Esse cara não é doutor, nem mesmo é formado.
-Mas é o grande vereador de Santa Barbara.
-É um mané isso sim. Se acha o dono do mundo mais não vale nada.
-Mas tem mais dinheiro do que nós.
-Claro rouba de pessoas miseráveis como nós. É obvio que seja montado na grana. Pessoas que nem ele, rouba para se dar bem. É por isso que prefiro viver pobre. Pelo menos tenho dignidade.
-Falou o sabe tudo. É isso ai cara gostei de ver... Mas não vai a festa?
Fiquei olhando bem para a cara de Paolo me fazendo aquela pergunta sem logica.
-Victor Stone nunca me deixaria entrar naquele lugar. Não lembra o ódio que tem com a minha família?
Ai como eu odiava as festas que papai fazia. Todas elas eram sempre pra se promover e pedir votos das pessoas ingênuas daquela cidade. Eu tenho apenas 17 anos, mas eu sempre estava ligada em tudo que ele fazia. E desde cedo eu sabia que tudo era ilegal.
Eu sei que é meu pai, mas não significa que eu tinha que concordar, na verdade eu odiava.
-Susan anda logo. Vai se atrasar.
Gritava mamãe do corredor enquanto eu estava relutando em escolher um vestido para a festa.
Mamãe também era igualzinho meu pai, concordava com todas as sujeiras dele. Também ele dava a ela tudo que queria. Joias, roupas de grife e muito dinheiro. É essa é minha família.
-Já vai mamãe. Estou indo.
-Anda filha. Antes que o s convidados chegam.
Revirei meus olhos. Era tudo que importava a ela, causar boa impressão para as pessoas fúteis e ignorantes igual a ela.
Arrumei uma roupa de qualquer jeito e estava pronta. Não gosto muito de luxo, sou muito simples e optei por um vestido tomara – que caia preto e pronto.
Quando desci as escadas mal conseguia encarar aquele bando de gente olhando para mim como se eu fosse uma divindade. Mamãe jogando beijos e sorrisos, enquanto eu ficava séria e gritando por dentro para que tudo aquilo acabasse logo.
-Vixi é mesmo. Mas sei lá você poderia entrar sem que ninguém o veja. Que tal?
Fez uma cara de sacana pra mim e eu gostei da ideia. Afinal era sempre bom correr riscos, e disso eu sei muito bem.
-Doutor Stone não vai gostar nada. Mas sei lá, ele não precisa me ver, não é mesmo?
Dei um sorriso maldoso e arqueia a sobrancelha. Paolo e eu sorrimos em seguida.
Eu sabia que estava correndo o maior risco do mundo, pois se Victor Stone me pega eu estou no sal. Assim como meus pais estavam, quando se meteu na vida dele. Eles descobriram as coisas podres dele e acabaram se ferrando. Victor Stone tratou de tirar o emprego deles e ficaram na miséria. Meu pai se tornou um bêbedo até morrer e minha mãe, morreu logo depois de doença.
Mas eu não iria deixar que ele acabasse com minha vida de jeito nenhum.
Essa história começa em 1993 eu era ajudante de carpinteiro naquela cidadezinha, com meus pais mortos eu tive que me sustentar por mim mesmo.
O cara a qual eu estava ajudando que me comunicou da festa do vereador.
-Ei Mike. Não vai a festa do Dr Victor Stone?
Eu pegava madeira no grande galpão onde estávamos enquanto conversávamos.
-Hã! Doutor. Esse cara não é doutor, nem mesmo é formado.
-Mas é o grande vereador de Santa Barbara.
-É um mané isso sim. Se acha o dono do mundo mais não vale nada.
-Mas tem mais dinheiro do que nós.
-Claro rouba de pessoas miseráveis como nós. É obvio que seja montado na grana. Pessoas que nem ele, rouba para se dar bem. É por isso que prefiro viver pobre. Pelo menos tenho dignidade.
-Falou o sabe tudo. É isso ai cara gostei de ver... Mas não vai a festa?
Fiquei olhando bem para a cara de Paolo me fazendo aquela pergunta sem logica.
-Victor Stone nunca me deixaria entrar naquele lugar. Não lembra o ódio que tem com a minha família?
Capítulo 2 Susan Stone
Ai como eu odiava as festas que papai fazia. Todas elas eram sempre pra se promover e pedir votos das pessoas ingênuas daquela cidade. Eu tenho apenas 17 anos, mas eu sempre estava ligada em tudo que ele fazia. E desde cedo eu sabia que tudo era ilegal.
Eu sei que é meu pai, mas não significa que eu tinha que concordar, na verdade eu odiava.
-Susan anda logo. Vai se atrasar.
Gritava mamãe do corredor enquanto eu estava relutando em escolher um vestido para a festa.
Mamãe também era igualzinho meu pai, concordava com todas as sujeiras dele. Também ele dava a ela tudo que queria. Joias, roupas de grife e muito dinheiro. É essa é minha família.
-Já vai mamãe. Estou indo.
-Anda filha. Antes que o s convidados chegam.
Revirei meus olhos. Era tudo que importava a ela, causar boa impressão para as pessoas fúteis e ignorantes igual a ela.
Arrumei uma roupa de qualquer jeito e estava pronta. Não gosto muito de luxo, sou muito simples e optei por um vestido tomara – que caia preto e pronto.
Quando desci as escadas mal conseguia encarar aquele bando de gente olhando para mim como se eu fosse uma divindade. Mamãe jogando beijos e sorrisos, enquanto eu ficava séria e gritando por dentro para que tudo aquilo acabasse logo.
-Vixi é mesmo. Mas sei lá você poderia entrar sem que ninguém o veja. Que tal?
Fez uma cara de sacana pra mim e eu gostei da ideia. Afinal era sempre bom correr riscos, e disso eu sei muito bem.
-Doutor Stone não vai gostar nada. Mas sei lá, ele não precisa me ver, não é mesmo?
Dei um sorriso maldoso e arqueia a sobrancelha. Paolo e eu sorrimos em seguida.
Eu sabia que estava correndo o maior risco do mundo, pois se Victor Stone me pega eu estou no sal. Assim como meus pais estavam, quando se meteu na vida dele. Eles descobriram as coisas podres dele e acabaram se ferrando. Victor Stone tratou de tirar o emprego deles e ficaram na miséria. Meu pai se tornou um bêbedo até morrer e minha mãe, morreu logo depois de doença.
Mas eu não iria deixar que ele acabasse com minha vida de jeito nenhum.
Capítulo 3 Michael Jackson
Bom eu não fui convidado para a grande festa do homem mais influente de Santa Barbara, mas eu não estava nem um pouco me lixando eu iria de qualquer jeito.
Me arrumei me perfumei e fui.
Chegando lá estava cheio de gente de nariz empinado e tudo mais. Tentei passar pela porta, mas fui barrado na mesma hora.
-Você não tem convite Sr.
-Mas fui convidado. Sou cidadão de Santa Barbara como todos os outros aqui presentes.
-Seu nome não está na lista. _Dei um sorriso debochado.
-Lista? E quem aqui liga pra listas? Eu vou entrar.
Fui empurrando o segurança forte e alto que tinha ali e ele segurou pelos meus braços me impedindo de entrar.
-Não pode entrar.
Olhei serio pra cara dele doido pra dar uns murros, mas eu tinha consciência de que se eu fizesse iria preso. Só ajeitei meu casaco que ele havia amarrotado e aceitei.
-Tudo bem. Não vou entrar. Quero que todos vocês vão para o inferno. _Esbravejei com raiva.
Sai de lá, mas não pense que desistir. Rodeei a grande mansão, e quando vi que não havia ninguém por perto, escalei os muros altos da casa. Eu estava disposto a entrar e falar umas verdades na cara do Victor Stone.
Depois de pular o muro e finalmente entrar na casa fui direto até a festa. Entrei como se eu fosse o tal. Peguei petiscos nas bandejas dos garçons e tudo.
Eu olhava em volta e só via gente mesquinhas atrás de coisas fúteis enquanto tinha gente sofrendo de fome por toda Santa Barbara. Eu me revoltava com tudo aquilo, era um egoísmo sem igual. E haviam coisas erradas em tudo aquilo. Ele acabou com a vida dos meus pais tirando lhes o emprego e nos deixando na miséria.
-Com vocês agora a filha do vereador de Santa Barbara. Susan Stone. _Disse o mordomo da casa.
Então surgiu a filha do vereador. Revirei os olhos achando que fosse mais uma fútil no meio de tanta gente.
Ela estava assustada, seu olhar era triste. Todos aqueles olhares em direção a ela e aqueles fleches piscando. Cada um brigando para ver quem tirava mais fotos. Parecia uma estrela de cinema.
Comecei a me sentir estranho ali, tudo aquilo me deixava com raiva, revoltado. Eu só faltava explodir.
Ver o sorriso largo daquele Stone que acabou com minha família, por dinheiro e tudo mais, me deixava revoltado.
Meu coração acelerava e resolvi falar.
-Como se sente Dr Victor Stone? _Dei um grito e todos me olharam.
-Com essa festa chique, e esse bando de gente rica o bajulando? Como se sente com todas as pessoas pobres que vivem na miséria enquanto o Senhor está aqui sorrindo de baixo dessa sua mesquinharia?
-Quem esse homem pensa que é? _Falou com raiva. -Quem é você pra falar comigo desse jeito?
-Sou Michael Jackson. Lembra a família Jackson que você arruinou? _Me olhou com fúria quando disse meu nome.
-Achei que sua gente tinha se mandado daqui.
-Na verdade estão embaixo da terra, após o Senhor deixa-los na miséria.
Todos murmuraram ali dentro, todos completamente chocados com que ouviram.
-Sai já daqui! _Ordenou Victor Stone com o dedo apontando para a rua.
-Levem esse homem!
-Não precisa me expulsar. Eu mesmo vou embora. Não fico nem mais um segundo nesse covil de cobras.
Foi me retirando leve, por eu ter falado tudo que me engasgava. Dr Victor Stone matou meus pais. Não literalmente, mas eu sabia que foi por sua causa tudo isso. E está ai feliz da vida como se nada tivesse acontecido.
-Vai embora e não volta mais. _Gritou ele... -Está bem pessoal vamos continuar com a festa.
Sai pelas portas.
Capítulo 4 Susan Stone
Todos
na festa ficaram chocados com aquela manifestação. Eu o agradeci
mentalmente aquele rapaz por ter feito as pessoas tirarem um pouco a
atenção de mim.
Eu sabia bem do que ele falava. Meu pai tem essa coisa mesmo de pensar somente nele e em mais ninguém. Mesmo eu sendo sua filha me trata assim, quem dirá com os outros.
-Bem pessoal, esta é Susan Stone.
Meu pai me reapresentava para todos e eu não aguentei ver aquele fleches em meu rosto, eu me sentia sufocada e completamente sozinha.
Mil coisas passavam pela minha cabeça e um desespero enorme de sai correndo invadiu meu ser. Quando vi já estava saindo em disparada dali e indo para o jardim.
Ao longe encontro aquele rapaz indo embora.
-Ei, ei! _Gritei tentando chamar sua atenção, mas ele nem deu bola.
-Ei espera! _Corri rápido e consegui alcança-lo.
-O que a Srita quer? Mandar eu ir embora? Já estou indo não ver? _Me olhou ríspido com bastante ódio.
-Como você ousa falar com o vereador desse jeito? _Sorriu debochado.
-Está vendo, outra fútil. É melhor eu me retirar daqui. _Foi saindo e eu o impedir.
-Espera! Não sou fútil. Você não sabe nada sobre mim.
-É claro que eu sei. Deixa-me ver... Riquinha, metida, filha do vereador, gosta de coisas que brilham... Ah e é mimada também. _O olhei furiosa.
-Como ousa falar comigo desse jeito? Você não em conhece, não tem o direito de falar assim.
-Olha moça eu preciso ir ok? Não estou afim de discutir com gentinha da sua laia.
Me olhou de cima em baixo e saiu, meus nervoso foram a flor da pele, como aquele brutamontes fala comigo desse jeito sem ao menos me conhecer?
-Seu... seu.. ahhhhhh. Que ódio!
Me senti humilhada ninguém falava comigo daquele jeito. Todos me bajulavam e tudo mais, só pelo fato de ser a filha do vereador. Que quando me tratou daquele jeito me senti por estranho que pareça bem. Pelo menos alguém é sincero comigo.
Me lembrei da bravura como falou com meu pai e dei um sorriso após.
Eu sabia bem do que ele falava. Meu pai tem essa coisa mesmo de pensar somente nele e em mais ninguém. Mesmo eu sendo sua filha me trata assim, quem dirá com os outros.
-Bem pessoal, esta é Susan Stone.
Meu pai me reapresentava para todos e eu não aguentei ver aquele fleches em meu rosto, eu me sentia sufocada e completamente sozinha.
Mil coisas passavam pela minha cabeça e um desespero enorme de sai correndo invadiu meu ser. Quando vi já estava saindo em disparada dali e indo para o jardim.
Ao longe encontro aquele rapaz indo embora.
-Ei, ei! _Gritei tentando chamar sua atenção, mas ele nem deu bola.
-Ei espera! _Corri rápido e consegui alcança-lo.
-O que a Srita quer? Mandar eu ir embora? Já estou indo não ver? _Me olhou ríspido com bastante ódio.
-Como você ousa falar com o vereador desse jeito? _Sorriu debochado.
-Está vendo, outra fútil. É melhor eu me retirar daqui. _Foi saindo e eu o impedir.
-Espera! Não sou fútil. Você não sabe nada sobre mim.
-É claro que eu sei. Deixa-me ver... Riquinha, metida, filha do vereador, gosta de coisas que brilham... Ah e é mimada também. _O olhei furiosa.
-Como ousa falar comigo desse jeito? Você não em conhece, não tem o direito de falar assim.
-Olha moça eu preciso ir ok? Não estou afim de discutir com gentinha da sua laia.
Me olhou de cima em baixo e saiu, meus nervoso foram a flor da pele, como aquele brutamontes fala comigo desse jeito sem ao menos me conhecer?
-Seu... seu.. ahhhhhh. Que ódio!
Me senti humilhada ninguém falava comigo daquele jeito. Todos me bajulavam e tudo mais, só pelo fato de ser a filha do vereador. Que quando me tratou daquele jeito me senti por estranho que pareça bem. Pelo menos alguém é sincero comigo.
Me lembrei da bravura como falou com meu pai e dei um sorriso após.
Capítulo 5 Michael Jackson
Sai furioso com aquela menininha metida a besta tentando defender o pai, essa família realmente era coisa de louco.
Cheguei em casa tirei meu casaco e joguei no sofá.
-Rum Victor Stone. _Murmurei com raiva.
Depois me arrumei para dormir eu estava exausto. Eu não iria deixar Victor Stone estragar minha vida como fez com meus pais.
No dia seguinte fui trabalhar com Paolo como eu sempre fazia. O ajudando a fazer moveis para o uso da população, eu era um bom carpinteiro.
-E ai como foi a festa?
-Rum! Nem me fale dela.
-Nem deixaram entrar não é?
-Não, mas entrei do mesmo jeito. _Paolo olhou pra mim sorrindo.
-Você não presta mesmo Mike. _Sorrimos.
-Falei tudo que eu tinha vontade de falar na cara daquele velho idiota. Ele pensa que é o que? Que pode mandar na vida de todo mundo desse jeito?
-Cara faz tantos anos por que não esquece isso?
-Ficou doido Paolo? Eu nunca vou esquecer o que ele fez a minha família. Pela mesquinharia dele meus pais foram demitidos e ficaram na miséria... Agora eu queria muito descobrir o que meus pais descobriram a ponto de fazer Victor Stone demiti-los.
-Vai ver fizeram como você. Entraram com fúria em sua festa dizendo tudo que pensava em sua cara. _Falou divertido. Sorri.
-Não, foi algo muito pior. E eu vou descobrir.
-Cara não se mete nisso. Se foi algo a ponto de demitir seus pais, não deveria se meter nisso.
-Eu não trabalho para Victor Stone Paolo. E mesmo se trabalhasse, não deixaria fazer o que faz com toda essa gente. Eu tenho que agir, e vou agir.
Eu ficava ali pensativo. Só tinha um desejo. Descobrir o que meus pais descobriram e acabar com a carreira politica de Victor Stone.
Cheguei em casa tirei meu casaco e joguei no sofá.
-Rum Victor Stone. _Murmurei com raiva.
Depois me arrumei para dormir eu estava exausto. Eu não iria deixar Victor Stone estragar minha vida como fez com meus pais.
No dia seguinte fui trabalhar com Paolo como eu sempre fazia. O ajudando a fazer moveis para o uso da população, eu era um bom carpinteiro.
-E ai como foi a festa?
-Rum! Nem me fale dela.
-Nem deixaram entrar não é?
-Não, mas entrei do mesmo jeito. _Paolo olhou pra mim sorrindo.
-Você não presta mesmo Mike. _Sorrimos.
-Falei tudo que eu tinha vontade de falar na cara daquele velho idiota. Ele pensa que é o que? Que pode mandar na vida de todo mundo desse jeito?
-Cara faz tantos anos por que não esquece isso?
-Ficou doido Paolo? Eu nunca vou esquecer o que ele fez a minha família. Pela mesquinharia dele meus pais foram demitidos e ficaram na miséria... Agora eu queria muito descobrir o que meus pais descobriram a ponto de fazer Victor Stone demiti-los.
-Vai ver fizeram como você. Entraram com fúria em sua festa dizendo tudo que pensava em sua cara. _Falou divertido. Sorri.
-Não, foi algo muito pior. E eu vou descobrir.
-Cara não se mete nisso. Se foi algo a ponto de demitir seus pais, não deveria se meter nisso.
-Eu não trabalho para Victor Stone Paolo. E mesmo se trabalhasse, não deixaria fazer o que faz com toda essa gente. Eu tenho que agir, e vou agir.
Eu ficava ali pensativo. Só tinha um desejo. Descobrir o que meus pais descobriram e acabar com a carreira politica de Victor Stone.
Capítulo 6 Susan Stone
Acordei com o maior tédio da minha vida eu precisa espairecer um pouco tomar um pouco de ar, e sai daquela casa chata.
Desci tomei café com meus pais à mesa. Só sabiam falar da festa.
-Susan minha filha você estava linda ontem! _Disse minha mãe sorridente.
-Obrigada mãe.
-Tudo foi perfeito, se não fosse aquele rapaz aparecer daquele jeito.
-Não fala desse crápula Rebeca por favor. _Meu pai ficou bravo quando minha mãe o mencionou.
-Pai por que ele entrou daquele jeito falando aquelas coisas? _Quis saber.
-É só um marginalzinho querendo atenção só isso.
-Hum.
Eu sabia que não era só isso. Aquele homem sabia de alguma coisa e eu precisava descobrir.
-Tirsa, por favor pede o John para que prepare o cavalo pra mim sim? _Tirsa a nossa funcionaria e amiga fez sim com a cabeça.
-Mas você já vai sai minha filha?
-Sim mãe. Quero dar uma volta.
-Vai. Se distrai um pouco que mais tarde Eduardo De Lá Noy estará aqui para vê-la.
Minha feição mudou eu sabia para que proposito Eduardo veria me ver. A tempos foi a fim de mim e como é rico meu pai fazia questão desse casamento. Eu não o amava. Não queria me casar principalmente com ele.
Tirsa veio falar que o cavalo já estava pronto então sai cavalgando pela cidade.
Enquanto eu passava todos na região me cumprimentava, eu era muito querida ali não graças a meu pai, e sim porque todos me conheciam e gostava de mim.
O moço da quitando, o padeiro, o senhor da pracinha. Todos me cumprimentavam.
Quando olho a frente vejo um rapaz ao longe. Era ele o doido que entrou na festa ontem a noite. Imediatamente me aproximei dele.
-Ora, ora, ora! É você que entrou na festa ontem não é? _Ele estava agachado mexendo com algumas madeiras e foi levantando as vistas lentamente para mim e me encarou após.
-Por que? Veio dizer para seu papai que me achou e vai me denunciar? _Me olhou ríspido e grosso.
-Não é nada disso.
-Então o que a dama da cidade veio fazer com seu lindo cavalo, a uma pequena e humilde carpintaria? _Falou debochado, ele sempre fazia questão de fazer isso.
-Haha. _Sorri debochando também. –Eu vim saber por que entrou naquela festa daquele jeito.
Desviou o olhar de mim, ficou triste agora e confuso também. Não respondeu nada e foi entrando.
-Espera! _Desci do cavalo e tentei impedi-lo de ir.
-Me diz o que aconteceu.
-Não é da sua conta. _Se virou com os olhos furiosos.
-Eu quero saber. Eu quero te ajudar.
-O que? Me ajudar? Você só pode está brincando não? _Rio sarcástico.
-Não, não estou.
Olhei sério pra ele e ele balançou a cabeça negativamente e foi entrando.
-Olha eu não vou sai daqui enquanto não me dizer.
-Você é louca garota. Vai embora.
-Não! _Fui firme me pondo em sua frente.
-Deixa eu passar. _Ordenou.
-Não! _Continuei firme.
-Não vai desistir não é?
-Não.
-Então ta eu falo. Senta.
Ele deu o braço a torce e me indicou um pequeno banco ali e eu me sentei, ele se sentou em outro.
- Seu pai arruinou minha vida. A vida da minha família em especial.
-O que ele fez?
-Meus pais sabiam demais e foram demitidos da indústria de Santa Barbara por isso. Sem emprego meu pai Joe Jackson começou a beber incontrolavelmente. E quando estava atravessando a rua bêbado um caminhão passou por cima dele.
Ele me contava com os olhos marejados, pude sentir a dor dele.
-Joe Jackson? Você é da família Jackson? Ouvi falar muita da sua família. Uma excelente família
-É. _Sorriu um pouco e continuou.
-Minha mãe depois disso ficou muito doente não tínhamos dinheiro pra pagar uma consulta e nem nada. Ela acabou morrendo em meus braços... Eu era uma criança e não podia fazer nada. Entende agora?
Fiquei chocada com a história dele, o jeito que ele contava, era muito doloroso.
-O que seus pais descobriram de tão ruim a ponto de demiti-los?
-É isso que eu quero saber. E se eu descobrir, seu pai está ferrado. Meus pais não tiveram coragem de fazer nada, eram frágeis e tinha um filho pequeno, mas agora quem vai tratar de informar a Santa Barbara os podres do seu pai sou eu. _Ele estava determinado.
-E eu vou te ajudar. _Falei sorrindo estendendo a mão para ele.
-O que? _Olhou para mim confuso.
-É isso mesmo Sr Jackson.
-Michael me chama de Michael.
-Então ta Michael. Sou Susan... Su. Gosto que me chamam de Su. Vou te ajudar.
-Você só pode está brincando não é? E aposto que vai correndo dizer pra papaizinho o que te contei.
-Não eu juro. Eu também cansei de ver o que meu pai faz a essa cidade. Bom é meu pai, mas não significa que eu tenho que concordar. _Michael me olhou profundamente.
-Topa?
-Tudo bem. _Falou ainda desconfiado.
-Então aperta aqui. _Estendi a mão e apertamos as mãos.
Seria o começo de uma parceria em busca da verdade.
Capítulo 7 Michael Jackson
Aquela garota só podia ser doida mesmo. Querer me ajudar a desvendar os podres de seu pai já era demais.
Mas eu senti que podia confiar nela. Quem melhor que a filha de Victor Stone pra me ajudar a descobrir tudo?
Su montou em seu cavalo e fomos dar uma volta, ela queria saber mais da minha família eu fui contando tudo a ela. Mostrei a indústria onde eles trabalhavam e tudo.
Depois de tanto caminhar e conversamos acabamos parando na praia que ficava a poucos metros dali. Sentamos na areia.
-Você deve ter muito orgulho dos seus pais. _Constatou sorridente.
-E tenho sim. Eles eram tudo pra mim. Por isso não é justo nada disso. Seu pai tem que pagar de algum jeito.
-Eu entendo sua dor Michael. Nunca passei por ela, mas entendo... Você não faz ideia do que é viver de baixo da mesquinharia do meu pai, do egoísmo dele. E não poder ao menos fugir.
Percebi que Su estava cansada de viver do jeito que viveu. Ela era uma menina, mas não queria mais concordar com nada daquilo. Percebi também que ela sofria, sofria calada sem poder fazer nada.
-Eu sinto muito. _ Falei com piedade.
-Agora sim eu vou poder fazer alguma coisa. Graças a você. _Sorrimos.
-Tem alguma pista que seus pais deixaram?
-Não, não tenho nada. Nem sei como vou descobrir isso.
-Eu posso mexer nas coisas do meu pai e ver o que encontro.
-Beleza.
-Quando nos veremos?
-Todo dia a essa hora aqui na praia. É um lugar tranquilo e não aparece ninguém pra nos perturbar. Minha casa fica aqui perto. Então será melhor. Tudo bem?
-Ok concordo... Bom eu vou indo e amanhã estarei aqui com noticias.
Eu estava um pouco desconfiado ainda, mas eu precisava confiar em alguém para poder finalmente saber a verdade e Susan Stone era a melhor pessoa pra isso.
-Até logo. _ Nos cumprimentamos e ela subiu em seu cavalo e se foi.
Terminei meu trabalho e voltei para a casa, tomei um banho e pude relaxar um pouco. Eu confesso que estava ansioso pra ver o que Su iria me mostrar no dia seguinte.
Capítulo 8 Susan Stone
Quando todos da minha casa estavam dormindo, sai do meu quarto lentamente para que ninguém me ouvisse. Desci as escadas e fui para o escritório do meu pai e tranquei a porta.
Comecei a mexer nas coisas atrás de alguma pista para dar ao Michael, qualquer coisa, mas eu tinha que encontrar.
Vasculhei tudo armário, gaveta tudo, nada encontrei.
Então na mesa de meu pai havia uma gaveta e qual eu sabia que ele colocava coisas importantes. Abri.
Achei papeis dobrados. Quando abri eram uma planta no meio da reserva florestal de Santa Barbara e ao lado um condomínio pronto.
-Mas essa área é proibida. O que meu pai está pensando? _Falei perplexa.
Juntei tudo e coloquei no meu bolso eu iria mostrar ao Michael no dia seguinte.
- O que você acha que é? _Perguntei a ele assim que lhe mostrei no mesmo lugar.
-Não sei. Talvez seu pai queira construir um condomínio nessa área.
-Mas é proibido Michael. É uma área florestal, uma reserva. Então é isso que ele esconde? _ Falei furiosa me levantando da areia e indo falar um monte para meu pai. Mas Michael me impediu.
-Su Espera! _Ele continuava a olhar nos papeis. – Não é só isso tem mais alguma coisa por trás disso. Ele querer construir em uma reserva ambiental não faria meus pais ser demitidos, tem muito mais que isso.
-Você tem certeza? _Desistir de ir e voltei.
-Quase. Temos que continuar investigando. Não podemos vacilar agora.
-Você tem razão. Vou continuar olhando. _Ele sorriu.
Conversamos um pouco mais e tentávamos descobrir o que estava rolando. Eu e Michael estávamos sendo ótimos parceiros eu gostava muito daquilo. Resolvemos relaxar um pouco e andarmos pela praia.
-Você mora muito tempo aqui? _ Perguntei.
-Desde quando eu nasci
-E quantos anos tem?
-Sou velho. _ Não quis dizer.
-Ah Michael qual é? Fala?
-Quantos anos você acha que eu tenho?
-Hum deixa eu ver. _ O olhava tentando descobrir sua idade.
-25?
-Haha! _Sorriu. –Coloca mais uns 10 anos nisso.
-Não sério? 35? _Fiquei chocada.
-Exatamente.
-Mentira, não parece que tem essa idade. Ta maluco?
-É verdade tenho 35.
-Não parece sério mesmo.
-Que bom. _ sorriu.
-E eu quantos anos acha que eu tenho?
-Deixa eu ver. _olhou para mim tentando descobrir.
-Uns 14. _Debochou.
-Ah para! _ Dei um empurrão nele e ele sorriu.
-Tenho 17 ta? Rum! _ Virei a cara pra ele.
-E que diferença isso faz? É menina do mesmo jeito para mim.
-Eu não sou menina. Idade não significa nada. Olha pra você tem 35 e tem a mentalidade infantil. _Tentei ofende-lo.
-Ah é? Então ta. _ Nem ligou.
Continuamos a andar e logo avistamos uma casinha pequena em frente ao mar.
-Eu moro ali. _ Disse ele apontando para a casa.
-Ali? _Fiquei surpresa.
-O que foi? É humilde demais pra você Srta Stone? _Debochou.
-Haha! _Ri sarcástica. –Seu bobo. _ Dei língua.
Ele abriu a porta de sua casa e eu entrei. Era uma cabana humilde, mas muito bem arrumada e organizada, me senti bem lá dentro.
Capítulo 9 Michael Jackson
Su olhava envolta meia sorridente não sabia o que queria dizer aquilo, mas ela estava sorrindo.
-Por que esse sorriso? _ Perguntei.
-Esse lugar é legal. _ Falou deslumbrada.
-É só uma cabana.
-Eu sei é que... _Pensou um pouco. – Me sinto livre aqui, como se eu respirasse um ar puro. _Dei um leve sorriso.
Sentamos no pequeno sofá e simplesmente conversamos um pouco.
-Por que quer fazer isso Su. Digo... Por que quer desmascarar seu pai assim como eu?
-Ele me sufoca Michael. Ele acha que pelo simples fato de ser a filha dele, ele pode me controlar e não é assim. Também eu vejo as injustiças que comente contra o povo. Mentiras e mais mentiras. Não acho justo ser poderoso as custas de gente humilde.
-É muito egoísmo.
-Você não sabe o quão é sufocante, você sorrir para as câmeras tirando fotos sem parar, sem está com vontade disso. A filha do vereador sendo apresentada para todos. Se eu tivesse escolha eu nunca queria nada disso.
-Sinto muito_ Me compadeci. – Eu sei que não é fácil pra você viver nesse jugo todo e não poder fazer nada. Me desculpa por ter te chamado de fútil? _Ela sorriu.
-Claro Michael, você não me conhecia. _Sorri
Me senti culpado por ter a chamado de fútil, pra mim todas as pessoas que eram ricas eu achava assim, mas eu tinha que ver que há exceções e Su é uma delas. Fiquei feliz em saber. Em ver que no meio de tanta mesquinharia tem alguém honesto e justo. Eu via a Su como eu, corajosa, reprimida, mas ao mesmo tempo forte, uma menina tão nova como ela ser assim é um achado. Gostei de conhecê-la.
Capítulo 10 Susan Stone
Michael tinha esse jeito valentão, vingativo, mas ele tinha um coração bom. A vida fez com que ele fosse assim é uma defesa.
Voltei para a casa e todos me esperavam. Me assustei.
-Su onde você estava minha filha? _Disse minha mãe apavorada.
-Ei gente calma. Eu só fui dar uma volta. _Tentei acalma-los.
-Bom o importante é que está bem. _Disse meu pai. –Bom Su agora se arruma, porque daqui a pouco Eduardo De Lá Noy estará aqui
Quando ele falou o nome desse idiota fiquei morrendo de raiva. Eu não queria ver esse cara de jeito nenhum. Não porque eu o odiava, mas por minha família querer que eu me case com ele a qualquer custo e não é assim. Eu preciso amar e ser amada. Preciso está certa de que ele é o homem ideal. Não estamos a 100 anos atrás poxa.
-Grrrrrr! _Granir com raiva.
Subi os degraus da escada correndo e minha mãe foi atrás de mim. Me sentei na minha cama chateada.
-Filha Eduardo é um bom rapaz. _Falou tentando me convencer.
-Não mamãe não quero me casar com ele. Não quero me casar com ninguém. Eu não o amo, não sinto nada por ele, nem o conheço. Como vou me casar?
-Seu pai sabe o que faz.
“Ah ta! Sabe tanto que vai destruí minha vida” _Pensei
-Agora vai se arrumar que daqui a pouco ele chegará._ A olhei com raiva.
Fiz como me mandou me arrumei desanimadamente. Vesti qualquer roupa penteei meus cabelos de qualquer jeito, eu não estava nem ai. Quando eu estava pronta, Tirsa me chama dizendo que Eduardo já havia chegado.
Quando desci estava ele olhando para mim.
Permaneci com minha cara fechada até descer as escadas.
-Nossa como você é linda! _ Veio todo galante com aquele sorriso falso pra mim.
-Obrigada. _Continuei com a cara fechada.
-Bom espero que se conheçam e se deem muito bem. Torso pra isso. _Disse meu pai confiante.
-Vamos dar uma volta Srta Stone?
-Me chame de Su, prefiro assim.
-Ok Su. Vamos? _Assenti com a cabeça.
Damos a tal volta nos jardins da minha propriedade mesmo. E Eduardo não parava de me galantear.
-De Lá Noy. É francês? _Perguntei.
-Sim, mas eu nasci aqui mesmo nos EUA. Mas pretendo voltar pra lá quando nos casarmos. _Fiquei séria de novo e muito brava.
-E o que te faz crer que iremos nos casar? _Fui sarcástica.
-Bom eu confio no meu taco, como dizem não é? Sei que logo, logo será minha. _Veio de um jeito grotesco tentando me beijar, me desviei.
-Ah não sei. Bom é que... Não iria querer ficar comigo. _Dei uma de idiota. –Sabe eu sou horrível quando acordo, também eu ronco muito alto e babo a noite toda.
Fui nojenta para fazer com que mudasse de ideia. Eduardo fez uma cara de nojo engraçadíssima.
-Mas eu não me importo.. Quer dizer. Todos nós temos defeitos e mesmo assim aceitamos não é? _Droga não o convenci .
-Mas me fala Su. Qual é seu prato favorito?
Tive outra ideia de ser mais nojenta ainda.
-Bom eu gosto de carne assada com molho de alho e bastante cebola e molho de churrasco. _Sorri sem que ele veja e ele fez cara de nojo outra vez.
-Nossa que gosto heim? _Na verdade quis dizer eca que porca. Sorri.
-É também eu sofro de uma unha encravada que meu Deus! Doe tanto que você nem imagina. _Tirei meu sapato em sua frente e comecei a cutucar meu pé. _Eduardo ficou apavorado.
-Não tem problema Su, sei que está com medo do casamento por isso inventa essas coisas. _Ele sacou.
-Não é verdade. Essa unha me incomoda. _Insisti.
-Prometo que farei de você a mulher mais feliz. _Me galanteou mais e saiu.
-Droga! _Esbravejei e entrei também.
Eduardo conversou com meus pais mais um pouco e falou que iria viajar a negócios, mas que logo voltaria pra marcar a data do casamento, me senti péssima, presa. Eu não poderia fazer nada e nem optar a nada, meu pai nunca permitiria isso. Era como viver um pesadelo.
Capítulo 11 Susan Stone
Eu estava tão deprimida e não sai pra jantar, não queria nem olhar pra cara dos meus pais. E no outro dia, fui direto para a praia me encontrar com Michael. Eu sabia que não tínhamos marcado nada pra aquele dia, mas eu precisa conversar com alguém. E por mais estranho que seja ele me entendia.
Me sentei na grande pedra no meio da areia e fiquei lá esperando. De repente ouço um barulho de moto, era o Michael vindo.
Ele parou então a moto perto de mim.
-Ué, não marcamos nada pra hoje. _Estranhou.
-Eu sei é que...
-Achou alguma coisa?
-Não, não achei nada. Só vim pra espairecer um pouco. _Me sentei no chão e Michael desceu de sua moto.
-Aconteceu alguma coisa? _Se preocupou.
-Sabe quando você tem aquela vontade de mandar tudo para o inferno, mas você não pode? _Ele olhou para mim.
-Sei sim, mas a diferença é que eu mando mesmo. _Sorriu, eu apenas dei um pequeno sorriso.
-Mas é sério Su o que houve? _Desconfiou que eu não estava nada bem.
-Meu pai quer me casar com um cara ai, mas eu não estou nem ai pra casamento.
-Sério? Vai se casar? _Ficou surpreso.
-Não eu não vou. De jeito nenhum eu me caso, nem amarrada.
-Por que não fala com seu pai? Fala pra ele que você não quer e pronto.
-Michael as coisas não funcionam desse jeito lá em casa. Se meu pai estabeleceu uma regra temos que seguir custe o que custar. Eu não tenho escolha. _ Abaixei minha cabeça.
-E o que você vai fazer? Vai se casar sem querer?
-Não. Eu vou usar o que descobriremos pra chantagear ele. _Michael rio.
-Você é doida menina! _Sorri.
-Mais eu quero mudar de assunto, não quero mais falar sobre isso.
-Tudo bem então.
-Não sabia que pilotava moto. _Olhei para a moto dele.
-Você não sabe muita coisa sobre mim.
-Mas eu quero saber. Posso dar uma volta com você? _Perguntei e ele me olhou surpreso.
-Você quer andar?
-Claro.
-Então ta sobe e vamos dar um volta. _Michael se sentou na moto e eu subi na garupa. Ele ligou o motor e saímos levemente, andando por ai.
Capítulo 12 Michael Jackson
Andei com Su de moto na praia, ela se segurava em minha cintura e eu fui suavemente passando na borda da praia fazendo com que água respingasse em nossos pés por causa das rodas.
Resolvi fazer uma brincadeirinha.
-Agora vou acelerar se segura. _Avisei.
-O que você vai fa.. _Nem esperei que completasse sai em disparada e Su gritava de medo.
-Michael para a gente vai cair! _Gritava e eu só sabia rir.
-Não faz isso! Para, para! _Eu acelerava ainda mais.
Então dei um cavalo de pau e parei a moto. Su desceu tremendo.
-Olha só como me deixou você é doido. Poderíamos nos matar. _Tadinha ficou com medo.
-Só foi uma brincadeira. _Me expliquei sorrindo.
-Não teve graça. _Bateu em meu ombro.
-Vai confessa que você gostou. _Arquei a sobrancelha.
-Não gostei nada. _Fez bico, mas depois foi sorrindo.
-Está vendo? _Sorrimos.
Continuamos a andar pela praia e então sentamos na areia.
-Não quero ir embora agora. _Falou olhando ao horizonte.
-E nem eu. _Concordei. – Daqui a pouco o sol vai se pôr, você precisa ver como é lindo.
-Sério? Quero ver._ Sorriu.
Então depois de alguns minutos o sol começou a se pôr contrastando suas cores na medida que tocava lá longe no mar.
-Nossa que lindo! _Admirou ela.
-Lindo mesmo. _Eu também admirava.
Então aos poucos o sol dormiu dando lugar a lua. Eu e Su continuamos na praia.
-Michael você tem namorada? _Perguntou ela me surpreendendo.
-Não. _Respondi.
-Por que?
-Porque não achei a mulher ideal, essas coisas são difíceis.
-Mas já teve algum dia?
-Já, já sim. A muito tempo.
-Você gostava dela?
-Sim. Demais... Só que as coisas nem sempre são como queremos não é?
-Por que não deu certo?
-Éramos novos, tínhamos pensamentos opostos. E as coisas não deram certo.
-Eu acho que esse é o problema de um relacionamento. As pessoas são diferentes, tem atitudes diferentes. Não existe essas coisas de outra metade da laranja. Isso tudo é bobagem.
-Nossa! Você tão nova assim já desacreditada no amor? _Fiquei surpreso.
-Não desacredito no amor. Só não nas pessoas.
-Entendi.
-Você amava ela demais?
-Demais mesmo. _Abaixei minha cabeça ao lembrar. –Mais eu acho que ela não me amava tanto assim, foi embora na primeira briga que tivemos. E nunca mais voltou.
-É por isso que não se envolve com ninguém?
-Talvez. Eu sou meio como você. As pessoas são diferentes. _Sorriu.
-Então viva a nossa solteirice.
-Viva! _Sorrimos
O clima estava bom bem descontraído. Su era muito legal e eu adorava a companhia dela ali comigo, a conversa e tudo. O jeito dela sorrir era único.
Capítulo 13 Susan Stone
Eu e Michael fomos pra perto de sua casa, estava uma noite linda e ele acendeu uma fogueira para nós. Muito bem apropriado, pois fazia um friozinho que nada melhor que uma fogueira para nos aquecer.
Michael veio de dentro de sua casa com uma garrava de cerveja na mão e se sentou ao redor da fogueira junto a mim.
-Aceita? _Ofereceu a cerveja.
-Ta maluco? Eu não bebo.
-Ah esqueci que era uma menina. _Debochou.
-Ah então admite que as vezes esquece que sou uma menina, por que me acha adulta? _Sorriu balançando a cabeça.
-Não disse isso. Só achei que se você se acha adulta também pode beber. _Arqueou a sobrancelha.
-Ninguém deveria beber é uma coisa ruim. U.U.
-Não bebo o tempo inteiro é apenas pra relaxar.
-Sei... _Entortei a boca e ele sorriu.
Eu observava Michael bebendo no gargalo da garrafa aquele jeito homem de ser. As vezes passava a mão em seu cabelo. Ele era muito bonito, o sorriso então. Percebi que eu me sentia bem e confortável perto dele.
Pensei também ali naquela noite fria com aquela fogueira acesa perto dele o que me motivou a ir até a praia vê-lo quando eu estava mal.
Eu me sentia só, mas com Michael eu me sentia em companhia. Em companhia de alguém maravilhosa. Era assim que Michael me fazia sentir.
-Que tal um lual? Sabe cantar Sr Jackson? _O desafiei.
-Não eu não vou cantar pra você. _Falou tímido.
-Não sabe cantar?
-Sei sim, na verdade sou muito bom nisso. _Estava se achando.
-Sei.. Então canta?
-Se eu cantar você vai se apaixonar. _Que cara metido!
-Nossa! Não corro esse risco. _Fui firme.
-Então ta, vou pegar meu violão e cantar pra você.
“Violão?” _ Me surpreendi.
Daqui a pouco volta o Michael com um violão se sentando ao meu lado com as calças dobradas até na canela.
-Que música vai tocar? _Falei.
-É uma música que eu escuto sempre. How can you mend a broken heart do Bee Gees.
Então ele começou a tocar as primeiras notas do violão
Sua voz era suave, romântica e
intensa. A leveza que o som de sua voz invadia meus ouvidos era como se
eu flutuasse, e vivesse em um mundo só meu. Nada de regras, meu pai
dizendo o que ou não fazer. Nada disso me preocupava, eu estava em um
estado de espirito sendo levada a um momento sublime.
Ele parou de cantar e nos olhamos nos olhos. Pude ver seus olhos brilhando intenso. “Deus que olhos negros profundos ele tem!” que boca linda desenhada perfeitamente.
Eu não sabia o que havia me dado eu só sabia que queria beija-lo. Eu estava louca, sim eu estava. E por um impulso e subitamente segurei em seu rosto e tomei seus lábios em um beijo.
Michael se assustou de inicio claro, mas foi me beijando também suavemente. Aqueles lábios carnudos rosando nos meus, aquele gosto de cerveja que ele bebia misturado com seu hálito fresco me deixava louca. Demos conta do que estávamos fazendo e paramos o beijo somente nos olhamos. Mas não aguentamos mais e agora foi Michael que me beijou intensamente.
-Não! _Parou o beijo de repente.
-O que foi? _Fiquei sem entender.
-Não deveria ter acontecido. _Abaixou a cabeça.
-Como assim?
Eu estava apavorada com atitude dele, Michael parecia arrependido e eu me angustiei.
-Não deveria ter acontecido Su. _Me encarou profundamente e meu coração se feriu, como uma facada.
Fiz cara de choro e sai correndo naquela areia. Eu não sabia o que me acontecia, nem o que estava rolando só sei que atitude dele me fez mal muito mal.
Ele parou de cantar e nos olhamos nos olhos. Pude ver seus olhos brilhando intenso. “Deus que olhos negros profundos ele tem!” que boca linda desenhada perfeitamente.
Eu não sabia o que havia me dado eu só sabia que queria beija-lo. Eu estava louca, sim eu estava. E por um impulso e subitamente segurei em seu rosto e tomei seus lábios em um beijo.
Michael se assustou de inicio claro, mas foi me beijando também suavemente. Aqueles lábios carnudos rosando nos meus, aquele gosto de cerveja que ele bebia misturado com seu hálito fresco me deixava louca. Demos conta do que estávamos fazendo e paramos o beijo somente nos olhamos. Mas não aguentamos mais e agora foi Michael que me beijou intensamente.
-Não! _Parou o beijo de repente.
-O que foi? _Fiquei sem entender.
-Não deveria ter acontecido. _Abaixou a cabeça.
-Como assim?
Eu estava apavorada com atitude dele, Michael parecia arrependido e eu me angustiei.
-Não deveria ter acontecido Su. _Me encarou profundamente e meu coração se feriu, como uma facada.
Fiz cara de choro e sai correndo naquela areia. Eu não sabia o que me acontecia, nem o que estava rolando só sei que atitude dele me fez mal muito mal.
Capítulo 14 Susan Stone
Entrei em casa tentando segurar o choro pra não ter que responder nenhuma pergunta. Passei como um foguete entre meus pais e fui para meu quarto, fechei a porta atrás de mim e me encostei nela.
-Droga! _Esbravejei. –Como eu pude ser tão idiota meu Deus? Como eu fui fazer uma coisa dessas?
É eu não me reconhecia. De repente senti uma atração incontrolável por Michael Jackson e sai beijando assim? Eu só poderia está maluca. Eu pensava.
-Idiota, molambento, grosso, imbecil! _Eu estava com raiva e culpava Michael por ter me rejeitado. – Quem ele pensa que é? Idiota.
Fui até o espelho e me olhei ali chorando. Eu não me reconhecia, não era eu, não poderia ser. Me joguei na cama.
Ouço batidas na porta.
-Quem é? _Gritei com a voz embargada do choro.
-Sou eu menina abre a porta. _Era Tirsa
Rapidamente me levantei, sequei as lágrimas e fui abrir.
-Oi Tirsa? _Ela foi entrando.
-O que houve Su? _Perguntou.
-Nada. _Minha voz ainda era de choro.
-Então porque chora desse jeito?
Fui me sentando na cama e ela sentou ao meu lado. Deitei minha cabeça em seu colo. Tirsa era como uma mãe pra mim.
-Você já se apaixonou Tirsa? _Perguntei do nada.
-Claro menina. Muitas vezes. Está apaixonada? _Perguntou alegre e eu me levantei de seu colo imediatamente.
-Não, não. Só perguntei pra saber. _Tentei fugir.
-Então por que está assim? _Pensei e resolvi falar.
-Não era pra acontecer, eu só estava com ele pra descobrir coisas, e de repente... _Eu falava coisa com coisa deixando Tirsa confusa.
-De repente o que menina?
-Eu o beijei Tirsa. Aqueles olhos tão penetrantes, tão intensos. Como eu pude ser tão fraca? _Lágrimas derramavam de novo em meu rosto.
-Menina o amor não é fraqueza, na verdade é nossa força, nossa esperança. Quando duas pessoas se amam é maravilhoso.
-Ele me rejeitou Tirsa. Disse que não deveria ter feito isso... Eu sou mesmo uma idiota. _Chorei mais ainda.
-Não, não é. Não é errado gostar de alguém Su. Não mandamos no nosso coração, só cabe a nós ver se vale a pena lutar eu deixar pra lá.
-Eu nunca mais quero ver ele. _Falei arrasada. – Eu estraguei tudo Tirsa. A companhia dele era tão boa, e eu estraguei tudo.
-Calma Su. Não precisa deixar de vê-lo. Conversa com ele e ver no que da, sim?
-Não. Eu não tenho coragem de olha-lo nos olhos mais. É melhor assim.
-Oh menina! _ A abracei e ela afagou meus cabelos. Voltei a chorar de novo.
Só de pensar que eu nunca mais teria coragem de ver Michael mais uma vez me angustiava. E eu me culpava por ter estragado aqueles momentos legais que tivemos. Pra mim era o fim.
Capítulo 15 Michael Jackson
Se passaram duas semanas desde que eu e Su nos beijamos e ela saiu correndo daquele jeito. Nunca mais a vi. Eu nunca deveria ter feito o que eu fiz, mas eu tive medo. Su é uma menina com apenas 17 anos e eu, eu sou um homem de 35. O pior de tudo seu pai era meu maior inimigo, eu não poderia me envolver afetivamente com ela assim. Mas a saudade que me fazia sentir era angustiante.
Seu jeito dominadora de ser, mas ao mesmo tempo meigo e ingênuo me fazia falta. Mas o que realmente me motivo a esquivar foi porque eu tinha medo. Medo de acontecer o que aconteceu comigo anos atrás. Medo de me magoar de me destruir como destruiu. Era isso.
Em uma manhã daquela fui trabalhar na carpintaria do Paolo como sempre. Paolo não era só meu patrão e sim meu amigo, eu contava tudo a ele.
-Duas semanas cara? _Se referia sobre eu não ver Su há duas semanas.
-Ela simplesmente sumiu. Não a vejo cavalgar na praia, nem andar por ai. Ela evaporou... Quero tanto vê-la que seria capaz de ir até sua casa só pra pedir que conversássemos.
-Não entendo por que esquivou. Uma menina linda como ela, educada e tudo mais.
-Você não entende Paolo. Su é menor de idade.
-E daí? Heim? Idade não importa.
-Daí que se o pai dela descobrir eu estou frito duas vezes. Uma por ela ser menor de idade e outra ele é meu inimigo. Mas pelo fato dela ser menor de idade pesa mais, porque ai sim ele terá motivos de arruinar minha vida.
-Cara não reconheço você. E desde quando você tem medo disso? Você é o cara mais corajoso que eu conheço e está com medo disso? A Su está do seu lado cara, ela tem provado isso. E se vocês estão afim de ficar juntos vão ser felizes. Aproveita Michael e seja feliz. _Me aconselhava olhando em meus olhos.
Paolo tinha razão, eu tinha que tentar. Se eu sentia que Su era tão importante a ponto de me dar agonia de não vê-la, então eu precisava tentar. Ver no que ia dar. Eu estava disposto a tentar.
Capítulo 16 Susan Stone
Eu sei que fazia duas semanas que eu não o via, mas eu não podia mesmo. Como eu iria olha-lo depois de tudo? Como eu iria fingir que nada aconteceu. Ele estava certo eu era mesmo infantil, não sabia lidar com meus sentimentos. A falta que ele me fazia era imensa. Seu humor e seu jeito fortão de ser.
Eu não me aguentava mais ali dentro de casa. Eu precisava espairecer um pouco, tomar um ar.
Resolvi viver minha vida naturalmente, peguei meu cavalo e sai cavalgando nas ruas como eu sempre fazia. Tive saudade daquela praia e também andei por lá.
Desci do cavalo e fiquei admirando as ondas quebrarem na areia e os pássaros esvoaçarem sobre o horizonte.
Quando dei por mim Michael vinha vindo e meu coração acelerou, minha primeira reação foi de fugir de novo, mas ele me impediu.
-Su espera! _Foi se chegando a mim. –Espera, vamos conversar.
Michael ficou em minha frente e meu coração acelerava ainda mais. Seus olhos negros mais uma vez me deixando tensa.
-Su por que sumiu esse tempo todo? _Indagou.
-Depois do que houve eu achei melhor... _Não completei.
-Eu senti sua falta sabia. _Meu coração palpitou. –Deveríamos ter conversado.
-Michael me desculpa pelo beijo, eu não deveria ter feito aquilo, me desculpa. _Sorriu de leve.
-Eu é que tenho que pedir desculpas por ter sido grosso com você. Não foi minha intenção.
-Tudo bem. Só espero que possamos ser amigos de novo. _Pedi amizade meio triste. _Ele sorriu de leve mais uma vez.
Michael foi se aproximando de mim e me olhando com aqueles olhos dele, me pegou pela cintura e de súbito sem que eu percebesse tomou meus lábios de novo. Segurei em seus braços enquanto degustava aquele beijo delicioso. Michael chupava meus lábios e passávamos nossas línguas uma na outra, ele foi cada vez mais me encostando em uma pedra pressionando seu corpo ao meu. Nossos beijos se intensificavam, eu já estava envolvida e entregue aos seus beijos. Ele foi parando dando selinhos e em seguida olhou para mim.
-Quer ficar comigo? _Perguntou.
-Você quer?
-Quero. _Sorri.
-Então eu também quero. _Sorrimos e ele voltou a me beijar.
Eu me senti feliz em seus braços, leve. Como aquele homem beija bem, tão delicado e intenso ao mesmo tempo, fazia meu corpo arrepiar.
Capítulo 17 Michael Jackson
Eu me sentei encostando na pedra e Su entre minhas pernas eu a abraçava por trás dando beijinhos em seu pescoço.
-Você é tão cheirosa! _Observei quando cheirei seu pescoço.
-E você cheira a madeira, mas eu gosto. _Sorrimos.
Ficamos sem se falar por um instante apenas olhando avista aproveitando a companhia um do outro.
-Michael não quero me casar com o Eduardo. _Falou ela quebrando o silêncio.
-E você não vai. Não vou deixar minha namorada se casar com outro. _Quando eu disse namorada Su imediatamente me olhou.
-Namorada?
-É. Não somos?
-Não sei, quer dizer, sim. Nossa! Você me pegou de surpresa. _Ficou sem saber o que fazer.
-Ué eu gosto de você, gosto da sua companhia, dos seus beijos. Podemos sim ser namorados. _Ela sorriu.
-É sério?
-Aham. _Abriu um sorrisão e nos beijamos ainda mais.
Eu estava fazendo como Paolo disse aproveitar e ver no que dava. Mas eu nunca imaginei que pudesse me apaixonar perdidamente por ela em poucos dias depois.
Começamos a nos encontrar diariamente, e ficávamos juntos o dia inteiro. Brincávamos na praia de pega e outras coisa mais. Andávamos de moto pela praia e sorrimos o tempo todo, nos beijando e tudo mais. Eu estava me apaixonando por ela como eu nunca havia me apaixonado antes, era puro, terno, forte. Su agora fazia parte de mim e eu não poderia mais viver sem ela.
Capítulo 18 Susan Stone.
Eu e Michael ficávamos tanto tempo juntos que eu sempre chegava em casa tarde da noite. Meus pais me perguntavam o que eu estava fazendo, onde estava, mas eu sempre dava a mesma desculpa. "Estava na casa de uma amiga mãe”. Dava certo.
Eu continuava atenta em descobrir o que meu pai escondia, mas naquele momento eu não encontrava nada, não sabia de nada. Mas eu e Michael não perdíamos a esperança.
Era uma tarde e eu estava como sempre junto com Michael na praia, ele havia levado sua moto e andávamos juntos para todo o canto.
Eu estava amando ser sua namorada eu me sentia segura em seus braços e nada poderia me derrubar.
-Essa é a indústria que meus pais trabalhavam. _Disse Michael quando chegamos de moto a uma indústria de Santa Barbara. Paramos a moto em frente a uma cerca feita de arame com fios de alta voltagem no topo.
-É eu conheço esse lugar meu pai não saia daqui, mas com o passar do tempo não vinha mais aqui pra nada.
-Você sabe me dizer por quê?
-Não, não faço ideia.
-Eu não sei, mas deve haver alguém que sabe sobre isso Su. Não é possível apenas meus pais. As pessoas deve ter muito medo de Victor Stone.
-Se eu tenho imagina eles.
-Vamos continuar descobrindo. Eu tenho que saber de tudo.
-Claro Michael estamos juntos pra isso. _Ele sorriu pra mim.
Subimos na moto e voltamos a praia, paramos um pouco de falar dos segredos da minha família e namorar um pouco... Os beijos do Michael eram incríveis, o jeito que ele me segurava pela cintura e me fazia chegar bem pertinho do seu corpo me deixava louca.
Ele era incrivelmente carinhoso e me deixava super a vontade. Eu adorava andar de moto com ele e sabendo disso resolveu me ensinar a pilotar.
-Quer aprender? _Disse sorrindo
-Não, não. Está maluco? Eu não sei pilotar motos_ Disse eu apavorada.
-É por isso que quero te ensinar. Anda Su não seja medrosa. _ Insistiu.
-Está bem Michael, mas me segura.
-Claro.
Eu subi em sua moto parada ali no meio da areia estávamos descalços e a água do mar molhava nossos pés suavemente.
-Agora liga o motor. _Disse ele.
Liguei, e a moto fez um barulho, comecei a tremer.
-Não precisa ter medo, é muito mais fácil pilotar uma moto do que cavalgar. –Falou divertido.
-Ah ta, vai sonhando. _Debochei.
-Agora vai acelerando bem devagar. _Fiz e a moto foi saindo de vagar. Eu ria apavorada.
-Acelera mais um pouquinho. _Acelerei. A moto ficou mais um pouco em movimento e Michael subiu na garupa junto comigo.
-Ai meu Deus, eu estou pilotando uma moto? _Falei emocionada e ele rio.
-É isso ai. _Falou comemorando.
Michael segurou em minha cintura enquanto andávamos pela praia e por incrível que pareça eu estava pilotando.
Eu e Michael tínhamos momentos maravilhosos como esse diariamente, eu não me sentia mais sufocada e nem presa. Eu me sentia livre.
Capítulo 19 Michael Jackson
Não posso negar que o fato de Su ser muito mais nova que eu, e ser filha do meu maior inimigo me assustava um pouco, mas eu não estava nem ai, os momentos que passávamos juntos me fazia esquecer dessas pequenas coisas que não importa e sim o carinho que sentíamos um pelo outro.
-Você é linda sabia? _Falei sentado na areia enquanto eu a observava molhar as pontas de seus pequenos pés na água.
-Obrigada. _Sorriu de um jeito meigo.
-Vem cá vem? _A chamei com um dedo eu estava louco pra beija-la. Quando ela se aproximou não deu outra, a beijei intensamente quando ela se sentou entre minhas pernas.
Ficamos nos olhando encostando nossas testas um no outro sorrindo. Eu ajeitava os cabelos dela as vezes por causa do vento.
-Michael o que eu faço se o Eduardo voltar? _Disse ela tensa.
-Eu não vou deixar você se casar com ele, está bem? Isso nunca vai acontecer. Eu e você vamos ficar juntos, entendeu? _Segurei o rosto dela e a encarei nos olhos, Su somente balançou a cabeça com um sim e nos abraçamos.
Eu nunca poderia deixar Su casar com outro homem que não fosse eu. Eu não suportaria perde-la por apenas capricho de seu pai eu faria o que fosse preciso pra impedir.
Eu e Su ficamos algum tempo namorando e depois ela teve que ir embora fui trabalhar junto a Paolo na carpintaria. E nosso assunto enquanto trabalhávamos não era nada menos que Su.
-E se o pai dela obriga-la casar? Você mesmo disse que ela não pode ousar a desafia-lo. _Perguntou Paolo carregando as madeiras pra dentro eu o ajudava.
-Eu não vou deixar Paolo, não mesmo. Eu estou mesmo gostando dela, e se depender de mim Eduardo vai voltar pra França sem a Su.
-Michael ,Michael. Isso é perigoso. Victor Stone nunca vai deixar a filha dele ficar com você.
-A Su gosta de mim e querendo ele ou não ficaremos juntos.
-Está apaixonado mesmo cara. Nunca vi você tão determinado assim com nada além de saber o que Stone esconde. _Falou parando de arrastar a madeira e olhando para mim.
-Estou sim. O jeito simples e delicado dela me encantou demais. Está com Su é nunca me sentir solitário de novo, é ter um proposito na vida.
E eu faria qualquer coisa pra estar com ela, qualquer coisa.
Paolo sempre me apoiava em tudo, mesmo que para ele seja uma loucura ele confiava em mim. Paolo era a única pessoa que eu confiava, pois estava sempre comigo.
Capítulo 20 Susan Stone
Todas as vezes que eu me lembrava do sorriso lindo de Michael e nossos beijos eu sorria boba em casa. Como ele é lindo, carinhoso e tudo mais.
-Su? Su? SU? _Chamou minha mãe me vendo daquele jeito em transe, me assustei.
-Ai mãe que susto, não precisa gritar.
-Por que essa cara ai de boba?
-Não é nada U.U. _Sai de perto dela sem dizer nada e fui para a cozinha falar com Tirsa.
-Nossa que felicidade é essa? _Perguntou ela quando me ouviu entrar cantarolando cozinha a dentro.
-Estou feliz só isso.
-E essa felicidade toda tem nome? _Falou erguendo as sobrancelhas. Somente sorri.
-Então vejo que deu tudo certo o com cara de quem me falou. _Eu ainda não havia falado com ela, pois não tive tempo pra nada.
-Deu sim Tirsa. Estamos juntos. _Falei eufórica.
-E quem é ele posso saber?
-Michael Jackson, aquele cara que entrou na festa fazendo aquele escândalo. _Tirsa arregalou os olhos bastante apavorada.
-Meu Deus Su! Seu pai nunca vai permitir uma coisa dessas.
-Ele não vai saber se não contarmos. _Falei nem ligando.
-E Eduardo? Seu pai vai querer que vocês se casem.
-Eu não vou me casar nunca com ele. Eu quero o Michael é com ele que quero ficar, e meu pai não vai me forças a isso. Nem que eu tenha que enfrenta-lo.
-Su você sabe que eu quero sua felicidade a qualquer custo, mas cuidado, seu pai é muito cruel e Deus sabe o que ele faria se descobrir.
-Tirsa eu não vou mais deixar de fazer minhas coisas por causa do meu pai, eu cansei disso. Ele pode me obrigar a tudo, menos fazer com que eu case com Eduardo ou me impedir de ficar com Michael. Já chega não vou deixar ele me sufocar mais. _Tirsa me olhou com um pouco de receio e eu sai da cozinha.
Eu sabia que tudo aquilo era um jogo perigoso, mas eu não me importava, está com Michael era o que eu mais queria.
Capítulo 21 Michael Jackson
No dia seguinte no mesmo horário avistei Su vindo ao longe andando sobre a areia branquinha. Ela usava um vestido florido soltou, a coisa mais linda.
Abri um sorriso largo e depois os braços para que ela viesse correndo ao meu encontro e foi isso que ela vez. Agarrei Su em meus braços assim que ela pulou sobre mim, nos beijamos intensamente sorrindo, eu estava feliz demais em tê-la comigo era como se a vida fosse eterna, plena.
-Tudo bem minha flor? _Falei depois de nos beijamos e ela descer do meu colo.
-Estou ótima melhor agora. _ Sorrimos e beijamos novamente.
Aproveitamos aquela tarde inteira juntos na praia, namorando correndo pelo areia, fazendo carinho um no outro tudo que dois casais apaixonados fazem. É eu estava apaixonado por ela, completamente.
O dia inteiro foi assim eu e Su namorando, até que se deu mais uma vez o pôr do sol e era lindo. Eu e Su com nossas mãos seguradas aproveitando o momento de pura ternura.
-É lindo Michael. _Disse ela deslumbrada.
-Você consegue ser ainda mais linda. _Falei olhando para ela e fazendo carinho em suas mãos. Su sorriu.
Fui a deitando ao chão indo junto com ela, nos beijando carinhosamente, hora eu a beijava no rosto, hora nos lábios, hora em sua testa. Era romântico apaixonante.
-Michael estou completamente apaixonada por você. _Falou abruptamente. Sorri.
-Eu também. Estou completamente. _Sussurrei franzindo a sobrancelha e beijando seus lábios em seguida.
O corpo de Su arrepiava ao meu toque, aos meus carinhos, e era maravilhoso pra mim poder fazer seu corpo reagir dessa forma eu estava agradando e isso o que mais importava pra mim. Poder ama-la, cuida-la, eu tratava Su como ela nunca foi tratada antes.
Capítulo 22 Susan Stone
Michael me fazia sentir as melhores sensações do mundo, eu amava beija-lo, sentir seu corpo junto ao meu sua respiração tão quente próxima aos meus lábios, eu estava queimando por dentro de amor por aquele homem. Estávamos tão apaixonados que esquecemos um pouco das falcatruas de meu pai e só aproveitávamos dia pra namorar mesmo.
Já estava ficando tarde e Michael me convidou para entrar em sua casa é claro que fui com ele.
-Quer comer alguma coisa? _Ofereceu ele.
-Não precisa obrigada.
-Ah qual é, eu faço a melhor comida de Santa Barbara. _Se gabou.
-Hum então quer dizer que além de carpinteiro é cozinheiro? _Brinquei.
-Exatamente.
-Então ta gênio. Quero provar sua obra prima. _Michael sorriu e colocou a mão na massa.
Eu ficava observando fazer tudo com olhos atentos. Vou confessar que ele estava lindo cozinhando, sexy, atraente e muito mais, eu não deixava de cobiça-lo.
-Se eu gostar vou te dar um beijo. _Falei
-Então você vai me dar vários porque tenho certeza que vai adorar.
-Uii que maravilha! _Ele sorriu e veio até mim.
Michael pegou em minha cintura e me beijou delicadamente como ele sempre fazia. Foi dando selinhos rápidos em meu pescoço.
-O que eu faço com essa paixão que me consome heim Su? _Falou quase sussurrando. – Eu estou te amando demais.
Meu coração tremeu ao ouvi-lo falar dessa forma, meu coração acelerou.
-Eu também estou te amando meu amor. _Ele sorriu.
Quando Michael foi me dar mais um beijo a panela apitou dizendo que a comida estava pronta. Sorrimos ele foi olha-la.
Sentei a mesa e logo me serviu.
-Eu sei que vai adorar. _ Hum tenho certeza.
A cara estava ótima e experimentei a primeira colherada.
-Hum, hum. _ Fui degustando de vagar apreciando o gosto.
-E então? _Perguntou ansioso.
-Olha acho a Tirsa vai perder uma admiradora convicta dos pratos dela, porque vou comer sempre aqui. Isso está uma delicia Michael. _Ele sorriu.
-Que bom que gostou. _Ficou feliz.
Michael sentou junto comigo e comemos sua comida. Mas já estava tarde eu precisava ir embora, eu queria ficar pra sempre junto ao Michael, mas não dava mesmo
-Fica mais um pouquinho Su. _Insistiu.
-Oh meu lindo bem que eu queria, mas não da. Meu pai me mata.
-Ele não sabe onde você está. É só dizer que está com uma amiga como sempre faz.
-Oh meu amor, mas eu preciso mesmo ir infelizmente. _Michael ficou tristinho a coisa mais linda a carinha que ele fez, não resisti e o beijei. – Amanhã estou aqui está bem?
-Ta bom, fazer o que né? =/
Quando fui saindo estava ventando demais, o mar estava agitado era sinal de que iria cair uma tempestade.
-Nossa vai chover Michael, eu tenho que ir logo.
Fui saindo e Michael foi junto comigo quando andamos um pouco distante de sua casa começou a chover fortemente.
-Ai Meu Deus! _Disse eu apavorava Michael me segurava.
-Su temos que voltar.
-Eu não posso Michael eu preciso ir.
-Não vai dar tempo de você chegar em casa está chovendo muito forte. Vamos voltar e você espera a chuva passar com segurança.
-Começou a trovejar e relampear fortemente eu vi que não poderia ir embora mesmo. Então correndo voltamos para sua casa.
-Aii. _ Comecei a tentar me secar com as mãos.
-Pega essa toalha e se seca. _Disse ele me dando uma toalha branca
Quando peguei pude observa o Michael todo molhado. Sua camisa branca molhada colada ao corpo, mostrando suas formas de homem pelo fato de está transparente por causa da chuva. Não pude evitar eu o olhava com muita cobiça e desejo.
-Su? Pega. _Insistiu ele e eu fui saindo do transe.
-Desculpa. _Peguei a toalha sem jeito e fui me secando, um pouco sem graça, pois eu sabia que ele havia percebido eu o olhando daquela forma.
Comecei a me secar, minha roupa e cabelo estavam completamente molhados. Quando percebi Michael também me cobiçava, nos olhamos intensamente, então ele agarrou em meus cabelos, me encostou na parede e nos beijamos.
Ergui minha cabeça com os olhos fechados para que ele pudesse beijar meu pescoço, senti a respiração dele forte e quente sobre minha pele, seu hálito fresco invadindo minhas narinas entorpecendo minha mente e enfraquecendo meus sentidos. Tomei os lábios dele mais uma vez degustando cada canto de sua boca, chupando seus lábios e deslizando minha língua na dele.
Michael encostou sua testa na minha e a ponta de seu nariz no meu.
-Eu te amo Su. _Sussurrou entre meus lábios.
-Eu também te amo Michael. _Mal conseguia falar, tamanho era a sensação que aquele homem me fazia sentir em seus braços.
Eu estava louca de desejo por ele, completamente louca em ama-lo.
Capítulo 23 Michael Jackson
Su possuía em seus olhos um brilho maravilhoso. Eu a desejava de um jeito inquietante.
-Michael eu quero você. _Sussurrou olhando para mim nossos corpos colados.
-Su eu ... _Senti medo de falar. –Você é tão nova, tem apenas 17 anos.
-Michael e você acha que isso importa? Eu amo você. Eu te quero tanto meu amor. _Pediu muito emocionada. –Você não quer?
-Não, não. É claro que eu quero, quero muito. Mas não depende só de mim.
-Depende de nós dois Michael e eu estou aqui pedindo que fique comigo essa noite.
Su me beijou imediatamente eu a ajeitava em meus braços sentindo seu amor bem perto de mim. Seu calor se fazia presente em meus braços em minha pele. Franzi a sobrancelha a sentindo beijar meus lábios.
Su segurou na ponta da minha camisa molhada e foi tirando de vagar, sempre nos olhando. Assim que fiquei sem, Su beijou meu peito carinhosamente fui sentindo os lábios macios de minha princesa deslizar sobre meu corpo, e em seguida envolveu seus braços em meu pescoço.
-Você tem certeza Su? Se rolar não tem mais volta. _ Eu precisava me certificar se ela tinha mesmo certeza sobre tudo, eu não queria magoa-la de jeito nenhum.
-Eu esperei por isso a minha vida toda Michael e finalmente você está aqui comigo. Se eu quero que isso role você é homem certo pra isso. _Sorri.
Voltei a beija-la delicadamente assim como antes. Virei Su de costas para mim e subindo seus cabelos dourados fui beijando sua nuca delicadamente acariciando a mesma. Tirei uma alça de seu vestido e fui beijando seus ombros. Su se virou para mim e eu fui tirando seu vestido descobrindo cada parte de seu corpo delicado. Rindo um para o outro e apreciando aquele momento de amor. Desci seu vestido até sua cintura e meu coração tremeu ao ver aqueles seios lindos a mostra para mim.
Mordi meu lábio inferior e ela sorriu linda. Nos abraçamos em seguida e eu senti seus seios nus tocando meu peito enquanto eu acariciava suas costas.
Fui deitando Su delicadamente sobre minha cama e deitei ao seu lado em seguida. Enquanto ela acariciava meus cabelos eu beijava seus seios um a um. Os sugando, mordiscando, Su deu um leve gemido e quando a olhei seus olhos estavam fechados apreciando ao meu toque. Sorri satisfeito
Levei minhas mãos ao seu corpo e comecei a acaricia-lo indo para seus seios, ela acompanhava meus movimentos pousando sua mão nos minhas e quando eu cheguei em seus seios ela apertou minha mão contra si.
Su era linda fazia meu corpo todo reagir enquanto descobríamos um ao outro. Apoiei meu cotovelo na cama e nos abraçamos, sentindo o corpo um do outro.
Terminei de tirar o resto de seu vestido e ela me ajudou passando uma perna depois a outra. Su usava uma calcinha vermelha de renda. Lindíssima! Envolvi uma de suas pernas em minha cintura e não para de acaricia-la de sua coxa ao seu bumbum.
-Você é o homem da minha vida Michael! _Sussurrou.
Eu a olhei dando um sorriso de leve e beijei o seu pescoço mais uma vez. Meu desejo por ela crescia cada vez mais, eu já estava louco para ama-la, mas eu queria que fosse especial, a qual Su tivesse o melhor momento de sua vida. Então nos amamos sem pressa alguma.
Capítulo 24 Susan Stone
Michael me fazia sentir a mulher mais amada do mundo me amando daquele jeito. Eu estava mole entorpecida em seus braços, meu corpo arrepiava aos toques dele.
Comecei a beijar seu peito másculo de homem, deslizando meus lábios mais uma vez até seu umbigo. Subir por cima dele e nos beijamos intensamente, Michael me protegia em seus braços enquanto nos acariciávamos intensamente. Michael apertava minha cintura forte trazendo meu corpo cada vez para ele.
Levei minhas mãos ao sinto de Michael e fui o abrindo e ele me ajudou. Tirei finalmente sua calça e pela cueca pude ver o desejo dele por mim. E logo depois ele tirou sua cueca vi o quanto seu pênis era grande e duro pelo prazer que sentia. Me senti um pouco receosa em imaginar aquele monumento inteiro dentro de mim.
-Não vou machucar você, não se preocupe. _Falou percebendo o meu receio, sorri.
Me deitei de novo e agora ele que tirou minha calcinha. Michael me olhava com cobiça, desejo e tesão.
Deitou sobre mim e nos abraçando ele não cessava os beijos, não cessava os carinhos. E finalmente senti a cabeça de seu pênis entrando delicadamente, gemi de leve por ter sentindo prazer logo de imediato.
Michael afastou minhas pernas um pouco mais da outra para poder facilitar a sua entrada. Michael empurrou um pouco mais e eu senti uma pequena dor, ardia um pouco, pois eu era virgem.
-Eu te amo ta bom? _Falou olhando em meus olhos.
-Eu também.
Ele então colocou mais pressão e finalmente o hímen foi quebrado e Michael entrava livremente dentro de minha entrada. Tombei minha cabeça para trás sentindo os movimentos de vai e vem constantes. Michael era forte e estocava com muita pressão.
Michael se sentou na cama me levando junto sem nos desconectar, eu também o ajudava nos movimentos. Michael com os olhos fechados contraia seus lábios sentido seu prazer e gemendo pausadamente. Nos abraçamos e ele empurrava minha cintura cada vez mais pra perto para ajudar nos movimentos também. Ofegantes gemíamos sem parar.
Comecei a sentir um prazer suave vindo de leve gemi um pouco e Michael estocou mais uma vez, então cada vez mais sentindo me explodi de prazer em sua última estocada.
Gemi em seu ouvido apertando seus ombros fortemente. Michael vendo que eu senti o meu, intensificou os movimentos e finalmente ele sentiu o dele também. Michael gemia alto e ele tremia seu suar escorria em seu rosto. A carinha que ele fazia de prazer era linda perfeita.
Ficamos por uns tempos conectados até recuperarmos o ar que nos faltava.
Michael foi me deitando de vagar na cama e devagar foi saindo de dentro de mim. Quando ele saiu de vez ainda podia senti-lo dentro.
-Eu te amo, te amo, te amo. _Falou ele me beijando.
-Eu também meu amor. Você me fez a mulher mais amada do mundo essa noite.
Deitei em seu peito e não parávamos de nos acariciar.
Capítulo 25 Michael Jackson
Fiquei acariciando Su delicadamente, não dizíamos nada um para o outro apenas aproveitávamos o momento juntos, nos beijando e nos acariciando.
Vesti uma cueca boxe e Su sua calcinha.
-Eu não quero ir embora. _Disse Su.
-Então fique. _Beijei sua testa.
-Você sabe que eu não posso.
-Su está chovendo muito liga pro seu pai e diz que está na casa de uma amiga ele vai entender. Passa essa noite comigo sim?
-Está bem vou ligar.
Su se sentou na cama e ligou para seus pais. Lhes dizendo a mesma mentira que estava na casa de uma amiga, eu não gostava que Su mentisse desse jeito, mas era melhor do que falar que estava comigo. Seu pai imediatamente trataria de acabar comigo.
-E ai ? _Perguntei assim que desligou o telefone.
-Ele disse que está bem. _Falou desanimada pelo fato de mentir pra ele. Fui até ela e lhe dei um beijo em sua testa.
-Isso vai acabar viu amor? Logo logo vamos poder ficar juntos sem ter que mentir.
-Assim eu espero amor.
Su e eu deitamos na cama agarradinhos
Eu estava completamente louco por ela ainda mais depois de fazermos amor.
O dia amanheceu ensolarado, parecia que nem havia chovido, fui despertado com alguns raios de sol sobre meu rosto. Olhei para o lado e dei um beijo na testa de Su e fui me levantando.
Sentado na cama olhei ao chão e vi nossas roupas espalhadas tentei cata-las, mas fui impedido quando sinto as mãos de Su em minhas costas.
-Bom dia meu amor. _Disse ela se sentando atrás de mim envolvendo suas pernas e beijando minhas costas.
-Bom dia princesa, dormiu bem?
-Melhor é impossível. _Deitou sua cabeça em minhas costas e eu a peguei no colo a fazendo sentar em meu colo. Damos um beijo daqueles.
Su se vestiu e para minha decepção precisou ir embora. Fui com ela até a calçada e nos despedimos com um beijo.
-Volta logo tá? _Disse eu.
-Claro que eu volto.
Então Su se foi e eu tomei um banho quando cheguei em casa pra poder ir trabalhar, meus pensamentos sempre estavam nela.
Capítulo 26 Susan Stone
Eu estava flutuando ao lembrar da noite maravilhosa que eu tive com meu príncipe. É como ele era um príncipe, eu estava completamente apaixonada e eu não queria mais nada a não ser Michael ao meu lado, mas quando eu cheguei dei de cara com Eduardo junto aos meus pais na sala.
-O que está acontecendo aqui ? _Perguntei assustada
-Eduardo chegou para vocês marcarem a data do casamento. _Fiquei desesperada, eu olhava em volta e todos sorriam e eu estava estática, sem nenhuma reação.
Sai correndo para meu quarto comecei a chorar sobre minha cama, eu me sentia presa e por mais que eu não concordava com aquilo eu seria obrigada a fazer. O desespero tomou conta de mim.
-Susan abre a porta! _Gritou meu pai.
Sequei as lágrimas e fui muito relutante abri a porta
- O que é? _Eu estava com cara de choro.
-Que atitude é essa na frente do seu futuro marido?
-Pai eu não... Pai eu sou muito nova para casar, por favor me dar mais um tempo? _Pedi de cabeça baixa.
-Ok, ok. Se é tempo que você precisa então eu darei. Eduardo ficará na cidade por muito tempo, então assim que estiver pronta vocês marcaram a data está bem?
-É sério? _Abri um sorriso grande por meu pai ter me dado essa chance.
-Sim Su. Mas não será por muito tempo só até conhecer melhor Eduardo. _Fiquei séria de novo, mas era melhor do que me casar rápido, com esse tempo eu poderia enrolar meu pai, até eu achar provas sobre seus crimes e poder ficar com Michael.
Capítulo 27 Michael Jackson
Quando eu cheguei à carpintaria não vi Paolo, achei que ele pudesse ter tido um imprevisto, por isso não apareceu, como eu tinha a chave abri o lugar e comecei meu trabalho.
Fiquei preocupado, Paolo nunca faltava um dia de trabalho sem que me avisasse. Tentei não pensar em algo ruim e continuei meu trabalho.
Fiquei a manhã inteira fazendo o que eu tinha que fazer, lixando madeira, montando algum móvel. Até que terminei tudo e Paolo ainda não havia chegado, fechei tudo e fui embora.
Sentei na escadaria em frente minha cabana e fiquei tentando descobri onde Paolo pudesse está. Liguei para seu celular e nada.
Quando olhei ao longe Su vinha correndo em minha direção.
-Michael, Michael! _Gritava ela feliz. Eu abri um sorrisão ao vê-la.
Quando Su finalmente chegou até mim nos abraçamos forte e depois nos beijamos.
-Nossa que saudade! _Disse eu ajeitando seu cabelo e procurando seu rosto para olha-la.
-Eu também senti.
-Me conta que felicidade é essa? _Falei sorrindo.
-Meu pai não me obrigou a marcar a data do casamento. _A olhei surpreso e um sorriso começou a brotar.
-É sério?
-Aham.
-O que aconteceu? _Sentamos na escadaria e ela começou a me contar.
-Quando cheguei em casa Eduardo estava lá e meu pai disse para marcamos a data. Eu falei pra ele que eu não estava pronta, então ele disse que não precisa ser agora, então...
-Ah mais ele só adiou Su, não significa que ele desistiu. _Falei um pouco desanimado.
-É mais poderemos ter mais tempo Michael. Mas tempo de podermos enrolar meu pai e ficarmos juntos.
-Olhando por esse lado. _Sorri de novo.
-Mas por que estava no celular andando para um lado e para o outro? Pude ver que estava preocupado.
-É o Paolo, ele não foi trabalhar hoje e nem atende o celular. Estou preocupado ele nunca se ausenta antes de me dizer nada.
-Ah amor talvez não deu tempo. Não aconteceu nada fica tranquilo, logo, logo ele te dará noticias.
-Assim eu espero. _Olhei ao longe bastante preocupado. Su olhou para mim e sorriu. Voltamos a nos beijar.
Capítulo 28 Susan Stone
Eu confesso que estava feliz demais por meu pai ter nos dado esse tempo, Eduardo não gostou nada. Ele ficou desconfiado por onde eu andava toda tarde.
-Aonde vai? _Perguntou quando eu estava saindo para encontrar Michael.
-Vou dar uma volta. _Falei seca.
-Não acho certo, uma mulher que é prometida para um casamento sai sozinha sempre.
-Só porque sou prometida não significa que vou ficar presa. Até mais Eduardo. _Nem liguei pra ele e sai.
Andei pelas ruas um pouco assustada parecia que alguém me seguia o tempo todo, achei que fosse loucura da minha cabeça, pois quando eu olhava pra trás não via ninguém. Nem liguei mais e cheguei até a praia.
Eu e Michael nos beijamos, brincamos na praia de pega e outras brincadeiras mais. Eu me sentia livre quando estávamos juntos, Michael era o homem perfeito para mim.
-Michael para, para! _Eu sorria e me contorcia com as cocegas que ele fazia em mim. –Eu sinto cocegas para rsrsrs.
-É por isso que eu estou fazendo. _Ele ria da sua própria maldade.
-Você é mal, muito mal.
Então Michael parou as cocegas e nos olhamos por um instante.
-Amor te amo tanto! _Disse ele com aqueles olhos negros que tanto me hipnotiza.
-Eu também te amo muito Michael.
-Deixa eu amar você Su, aqui e agora? _Fez aquela carinha tão linda que era impossível negar.
Michael foi me deitando na areia deitando junto a mim. Foi me beijando cuidadosamente em meus olhos, nariz, bochecha, depois nos lábios suavemente.
Fui desabotoando os botões de sua camisa até seu peito ficar amostra. Michael foi levantando minha blusa como eu estava sem sutiã logo meus seios ficaram a mostra e Michael os tocou com muito cuidado e paixão.
Tiramos nossas roupas com delicadeza ali no meio da praia, onde havia somente nós e o canto dos pássaros.
Michael se pôs entre minhas pernas e ali começamos a fazer o amor mais incrível do mundo. Michael entrava com carinho entre minha abertura e eu gemia somente para ele.
Agarrei seus cabelos e ele se apoiava ao chão se movimentando cada vez mãos forte, não ligávamos para absolutamente nada só queríamos nos amar e sentir o momento único de nossas vidas.
Michael beijava meu pescoço e dizendo coisas lindas em meu ouvido.
-Eu amo você Su, você linda, maravilhosa. _Falava com a voz embargada pelo prazer que sentia.
Meu coração acelerava com as palavras dele e uma emoção tomou conta de mim, Michael era o homem mais carinhoso e maravilhoso que eu já conheci.
Ele estocava um pouco mais forte que antes e me levava a loucura, nos beijamos e quando achei que ia gozar ele parou os movimentos e me pôs em cima dele agora. Comecei a pegar ritmo em cima de si rebolando e apertando seu peito, Michael segurava em minha cintura apertando e ajudando nos movimentos contra seu pênis.
Me deitei sobre seu corpo e de mãos dadas continuamos fazendo amor. Michael contraiu seus lábios estreitando as sobrancelhas e gemendo espremidamente, eu fazia o mesmo com minha boca entre aberta. Ele estocou mais um pouco e eu atingi meu orgasmo com louvor, senti o prazer mais delirante correr pelas minhas veias e me levando ao céu.
-Isso, isso, meu amor isso. _Gemia ele delirando pelo modo que eu rebolava pra sentir meu orgasmo, logo depois ele sentiu e apertava contra si mas forte e com mais necessidade.
Desabei em seu corpo e fomos recuperando o folego. Acariciei seu rosto ele beijou minha testa.
-Te amo, te amo , te amo. _Não parava de dizer e eu sorria agradecendo a Deus por ter um homem tão maravilhoso ao meu lado me fazendo a mulher mais feliz do mundo.
Capítulo 29 Michael Jackson
Eu não conseguia mais resistir a Su e nem quis esperar ir para dentro de casa, quis fazer amor com ela ali mesmo. Graças a Deus ela concordou e podemos nos amar como nunca em meio aquele banco de areia.
Ainda nus, eu acariciava seu corpo com cuidado beijando sua testa.
-Quer entrar na água? _ sugeriu ela.
-Na água? _A olhei surpreso.
-Sim, quer? _Perguntou mais uma vez.
-Tudo bem se quiser. _Su sorriu e se levantou linda com seu corpo todo nu e seus cabelos esvoaçando. Ela entrando na água e eu fui junto.
-A água está gelada Su. _Disse um pouco receoso.
-Não está nada amor, está maravilhosa. _Ela sorria.
A peguei pela cintura e a abracei colando nossos corpos.
-Te amo tanto. _Disse mais uma vez.
-Eu também amor da minha vida. _Sussurrou ela rindo.
Ficamos ali nos beijando enquanto as ondas nos empurravam sem nos derrubar. Eu estava feliz demais junto a minha princesa que eu tanto amava.
Nosso amor crescia cada vez mais. Fizemos amor novamente dentro da água agarradinhos um no outro, com cumplicidade e paixão. Era um momento só nosso, e nada poderia estragar esse momento.
Nos vestimos, mas continuamos a namorar na areia abraçadinhos e fazendo carinho um no outro.
-O que está acontecendo aqui? _Paramos o nosso beijo rapidamente para olharmos quem gritava para nós.
Nos assustamos quando vimos quem era.
Capítulo 30 Susan Stone
Me soltei rapidamente de Michael e me levantei da mesma forma ao ver em minha frente.
-Eduardo?!!! _Falei chocada.
-O que significa isso? _Falou raivoso.
-Olha cara se acalma! _Michael tentou acalma-lo.
-Que calma o que, você agarrando minha mulher assim?
-Olha aqui Eduardo eu não sou sua mulher. _Falei furiosa.
-Mas vai ser. _Falou desafiadoramente.
-A Su é minha namorada ouviu bem. _ Michael o encarou profundamente se impondo em sua frente.
-Você é uma vagabunda Su é isso que você é. _Começou a me xingar.
-Não fala assim dela ouviu bem. Eu acabo com sua raça. _Michael falava de um jeito que dava medo.
-Calma amor, fica calmo. _Tentei tranquiliza-lo acariciando seu rosto.
-Amor? Haha era só o que me faltava... Eu vou agora mesmo contar tudo para seu pai. _ Deu as costas e foi caminhando.
-Não! Eduardo não por favor! _Implorei.
-Tarde demais. _Foi saindo rapidamente.
-Ai amor e agora? _Eu temia. -Eu tenho que impedir Eduardo.
-Quer que eu vá com você amor, eu posso explicar tudo pro seu pai. _Ele temia também.
-Não Michael, deixa que eu vou. Fica aqui pode ser pior.
-Está bem. Qualquer coisa me avisa, por favor. Vou te esperar aqui.
-Ta bom. _Dei um beijo estralado nele e fui tentar alcançar Eduardo que já estava longe.
Eduardo corria rápido e eu não consegui alcança-lo quando finalmente cheguei em casa ele estava diante de meu pai.
-Senhor tenho uma coisa pra te contar. _Falou com uma cara de bomba e eu recuperava o fôlego assim que cheguei.
Meu pai nos olhava assustado.
- O que foi?
-Eduardo por favor não! _Supliquei.
-Não o que? Anda fala. _ Ordenou meu pai
-É que eu vi a Su...
-Eduardo! Não. –Eu supliquei ainda mais.
-Cala essa boca Susan! _Gritou meu pai, me calei. –Anda Eduardo fala.
-Eu peguei a Su beijando um cara na praia. _Ele falou e eu fechei meus olhos com uma flição terrível no coração.
-Como é que é? _O tom da voz do meu pai era assustadora.
-É isso mesmo senhor.
-Como você ousa? _Meu pai se voltou a mim com os olhos esfumaçando meu coração acelerou.
-Pai é que...
-Então era isso que você fazia todos os dias. Ficava com outro homem que não seja seu noivo?
-O Eduardo não é meu noivo.
-Cala essa boca eu já falei. _Comecei a chorar, e uma raiva tomou todo meu ser, uma vontade enorme de dizer o que sentia veio a tona.
-Quer saber. Eu fiquei mesmo com outro cara pai. Nos encontrávamos sim todas as tardes. _ Minha mãe tampou a boca com a mão chocada.
–Fizemos a amor, ele é o homem mais incrível do mundo.
Sem eu está preparada meu pai virou suas mãos pesadas de homem bem na minha cara. Cai no chão.
-Sua vagabunda! _Gritou.
-Eu o amo papai. _Eu chorava.
-Quem é esse homem? Quem é?
-Michael Jackson. _Meu pai chocou quando eu falei o nome dele. – Se lembra não é da família Jackson que o senhor arruinou, pois é papai é com ele que eu tenho me deitado. _Meu pai começou a me bater violentamente que minha mãe teve que entrar no meio.
-Victor não faz isso por favor, vai machuca-la. _Eu chorava de dor.
-Vai para seu quarto. Você vai ver o que é bom. ANDA!
Sai correndo para o quarto e meu pai veio com um chicote e começou a me bater violentamente, e eu gritava.
-Minha própria filha saindo com esse marginalzinho. _Chicotada. – Eu não vou admitir Susan ouviu bem? _Chicotada.
-Por que pai? Por que a família dele descobriu seus podres? Pois é eu e Michael estamos fazendo de tudo pra descobrir também, e vamos encontrar ouviu bem _Não sei de onde me saiu forças, mas eu comecei a falar tudo que eu sentia na cara dele.
-Então você se juntou com ele contra mim? Minha própria filha?
-Cansei de viver desse jeito pai, cansei de você e de todos aqui. Estou farta!
Meu pai me olhou como um bicho e me fez calar a boca com mais chicotes. O ódio e a dor cresciam cada vez mais. Eu já estava toda dolorida fisicamente, mas emocionalmente eu estava muito mais.
Capítulo 31 Michael Jackson
Eu estava desesperado em pensar na reação de Victor Stone, eu temia demais por Su. Eu andava pra lá e pra cá, ligava no celular dela e nada.
Quando anoiteceu eu da varanda de casa vejo Su vindo com dificuldades para caminhar, até parecia que ia desmaiar.
-Su! _Me desesperei e sai correndo em sua direção.
-Michael! _Sussurrou sonolenta parecia machucada. Então Su foi amolecendo seu corpo e desmaiou, a segurei antes que caísse no chão.
-Su!!! _Tentei acorda-la e levei para casa.
O Corpo dela estava com marcas para todo lado. Fiquei indignado... Esperei um pouco que acordasse até que em fim acordou.
-Michael... _Falou fraca.
-Su o que aconteceu?
-Meu pai amor me bateu muito.
-Seu pai é um canalha. Eu vou agora mesmo falar umas boas pra ele. _Fui me levantando furioso, mas Su me impediu.
-Não Michael não. Fica aqui comigo por favor? _Começou a chorar.
Me deitei ao lado dela a abraçando.
-Não se preocupe amor, vou cuidar das suas feridas.
Preparei uma água morna, Su tirou sua blusa e eu fui passando um pano molhado em suas costas e estavam completamente feridas.
-Seu pai é um mostro, o odeio mais do que nunca.
-Aii! _Reclamou quando o apertei as feridas um pouco.
-Desculpa.
-Michael não quero que se meta nisso ouviu bem? Meu pai é um monstro e fará de tudo pra acabar com você. Eu estava tão chateada que contei nosso plano. _Choquei.
-Como é Su?
-Amor eu estava desesperada. Por isso quero você longe dele. Meu pai seria capaz de nos afastar pra sempre e eu morro sem você ouviu bem? Eu morro. _Seus olhos começaram a brotar lágrimas.
-Não se preocupe Su. Não vou fazer nada.... Ainda! _Sussurrei quase imperceptível o “Ainda”.
Depois de limpar toda a ferida de Su, ela dormiu tranquila ao meu lado. Graças a Deus Eduardo nem ficou sabendo que eu morava perto da praia, então ninguém descobriria onde Su estava.
Não consegui pregar olho a noite eu só pensava em acabar com Victor de uma vez por todas. Ao amanhecer sai de fininho sem Su perceber e fui até a casa dela falar umas boas para Victor.
-Victor! _Entrei gritando.
-Mais o que é isso, mais... _Ficou furioso quando viu que era eu.
-Você é mesmo um covarde né? Seu desgraçado! _Gritei. –Se você encostar mais um dedo na Su eu te mato. _Eu o olhava com muita raiva mesmo apontando meu dedo em sua cara.
-Então é você que anda com minha filha é? Jackson. _Começou a rir debochadamente.
-Pensei que eu tinha acabado com sua linhagem , mas me enganei, ainda tem um vivo.
-Você arruinou minha família não vou deixar que faça isso comigo, muito menos com Su.
-E o que pensa em fazer heim? Seu moleque.
-Vou descobrir o que meus pais descobriram e você vai ver... O que era tão grave aponto de demitir meus pais e meu pai entrar na bebida, pra um carro o atropelar.
-hahaha! Acha mesmo que foi assim que seu pai morreu? _Ele ria mais e eu me choquei.
-O que ? _ Fiquei confuso.
-Eu mandei matar o desgraçado de seu pai. Ele sabia demais e eu não poderia mais deixa-lo vivo.
Eu não conseguia mais raciocinar direito, fiquei desesperado pela confissão de Victor ali diante de mim. Não conseguia acreditar que meu pai morreu assassinado por ele.
-Ele não ia contar nada Victor, meu pai temia demais. _Meus olhos já saiam lágrimas.
-Você é que pensa. O infeliz de seu pai era assim como você. Valente, ousado e me ameaçou. Quando ele menos esperava mandei dar 6 tiras bem no meio da cara. _Uma raiva tomou conta de mim.
-Seu desgraçado!! _Fui pra cima dele com tudo, mas ele me segurou.
-Você quer mesmo saber o que seu pai sabia, vou te mostrar... Mas pra isso você vai ter que deixar Susan em paz.
-Isso nunca! Prefiro não saber de nada.
-Ou é isso ou mando Su pra bem longe daqui, um lugar onde você jamais vai encontra-la. E a obrigarei a casar com Eduardo. O que você prefere . _ Me colocou a prova.
-Não quero saber já disse!
-Vou te mostrar do mesmo jeito. Se não vou fazer da vida de Su um inferno. O que prefere? _Eu não acreditava que o próprio pai faria uma coisa dessas com uma filha.
-Ok. Só deixa Su em paz. _Enfatizei.
-Vou deixar pode ficar tranquilo... Diz a Su que você vai viajar e que vai demorar pra chegar.
-Eu não posso.
-Vai dizer Jackson! _Gritou. –Se prepara para o inferno! _Disse sorrindo e eu temi.
-Está bem.
Eu estava disposto a tudo para Su ficar bem, então eu faria qualquer coisa que o Victor me emposse eu não tinha nada a perder, agora a Su, eu a amava de todo meu coração e queria vê-la bem. Eu faria qualquer coisa pelo meu amor.
Capítulo 32 Susan Stone
Quando acordei de manhã não vi Michael ao meu lado, me desesperei.
-Michael! _O chamei olhando ao redor torcendo para que respondesse. Mas ninguém respondeu.
Fui me levantando bem de vagar, pois minhas feridas ainda doíam demais. Procurei Michael pela cabana toda e nada.
-Ai meu Deus será que o teimoso foi atrás do meu pai? _Temi.
Quando olho ao longe o vejo vindo.
-Michael! _Ele foi chegando até mim. –Onde estava? Não acredito que foi até meu pai, amor eu não falei pra não ir?
-Eu não fui Su. _Respondeu com a cabeça baixa estava bastante esquisito. –Fui ver Paolo.
-E onde ele estava? _Perguntei aflita.
-Bom eu não o vi exatamente recebi uma ligação dele. Teve que ir visitar os pais e pediu que eu levasse até ele os lucros da carpintaria.
-Ué mais você não pode depositar? _Eu estava achando aquela história muito estranha, Michael estava muito estranho.
-Não da eu terei que ir pessoalmente.
-Michael pelo amor de Deus, você jura que é isso mesmo? _Eu estava desconfiada.
-É sim Su, é sim. Tenho que arrumar minhas coisas.
-Mas você já vai?
-Sim. Agora mesmo.
Nem olhou para minha cara e foi entrando e arrumando tudo. Eu não estava gostando nada da atitude de Michael e essa conversa esfarrapada de ir ver Paolo. Eu conhecia bem o Michael e sabia que ele não ia deixar em branco como ele estava fazendo o que meu pai fez comigo.
-Amor espera. _Meu coração ficou apertado.
Michael se voltou a mim e fez uma cara de lamentação e me dei um beijo.
-Eu volto logo princesa. Está bem? Vá para sua casa e se recupera legal. Logo estou de volta.
-Então é assim? Você vai embora e me deixar aqui? _Um desespero tomou conta de mim e meus olhos se encheram de lágrimas.
-Su eu preciso levar o dinheiro para o Paolo. Amor eu volto logo eu prometo.
-Você tá estranho.
-Su não torna as coisas mais difícil que já estão ok? Eu já disse que volto. _Michael virou o rosto disfarçando as lágrimas que caiam.
-Olha pra mim? _Pedi e ele relutou a isso, secando algumas que teimava em cair. –Olha Michael! _Ordenei. E então ele olhou, pude ver seus olhos vermelhos.
-Vai me deixar. É isso? Depois de tudo que vivemos? _Meu coração doía ainda mais.
-Su eu preciso ir. Está bem? _Me deu um beijo na testa e foi saindo sem olhar para trás.
Senti uma dor que eu nunca havia sentido na vida, eu não entendia o porque de Michael ter agido assim como agiu. Mil coisas passaram pela minha cabeça. Eu não acreditava que eu estava vivendo aquilo. Tentei impedi-lo de ir, mas quando eu cheguei a varanda ele estava longe demais. Era isso. Senti que nunca mais o veria novamente. Desabei a chorar .
Capítulo 33 Michael Jackson
Era doloroso demais mentir daquele jeito para a Su, mas o que eu poderia fazer? Se eu não acatasse as ordens de Victor ele estragaria a vida dela. Eu nunca colocaria a vida dela em risco assim.
-Estou aqui. Como combinamos. _Falei com uma cara de ódio para Victor assim que o encontrei no local marcado.
-Bom menino! _Debochou sorrindo. –Levem ele! _Ordenou ao uns homens de preto e eles me seguraram forte me arrastando para dentro do carro.
-Onde estão me levando? Para onde eu vou? _Falei desesperado.
-Ué não quer saber o que seus pais descobriram? Então. Bem vindo ao inferno Jackson. _Deu uma risada sinistra após.
Fiquei algumas horas andando no carro eu não sabia onde me levavam, pois cobriram meu rosto. Quando chegamos eu pude ver.
-Esse será seu novo lar. _Disse Victor.
Era um lugar estranho haviam muita gente trabalhando com martelos e com os pés amarrados. Parecia uma escravatura, sim Victor mantia as pessoas como animais ali naquele lugar.
Fui entrando olhando em volta e pude ver velhos, jovens, crianças todos sendo obrigados a trabalhar. Um senhor que havia se cansado e parou por alguns segundos foi chicoteado em minha frente por um dos homens de Victor Stone.
Outro segurança dele me levou a um quarto onde havia várias camas, parecia o dormitório.
-Escolhe um a cama novato. _Falou ele me jogando ao chão. O olhei com ódio e depois ele saiu.
-Michael! _Ouvi alguém me chamar e quando olho era Paolo vindo em minha direção.
-Paolo?!!! _Fiquei surpreso.
-Cara o que faz aqui?
-Eu é que pergunto. Fiquei preocupado não te achei em lugar nenhum.
-Victor Stone me sequestrou. Como todos aqui. Para fazer seu trabalho sujo.
-Esse canalha.
-Mais por que está aqui? E a Su?
-Ele disse pra que eu viesse, senão estragaria a vida de Su, não tive outra escolha.
-Victor nos obriga a trabalha o dia inteiro, se não fizemos apanhamos como animais. Muitos já morreram. Crianças, velhos, jovens. É uma crueldade sem fim.
-Ele vai pagar por tudo que está fazendo.
-Como Michael? Nossa vida acabou, ele jamais deixará que saímos daqui. Foi por isso que mataram seu pai, ele sabia demais.
-Como sabe essa história?
-Os homens dele fazem questão de nos lembrar todos os dias sobre a vida de Joe Jackson e sobre o que ele descobriu. Ele é um exemplo para todos que ousarem a desobedecer.
-Canalha. _Soquei uma pilastra que havia ali.
Percebi que a vida seria difícil para mim por longos dias.
-Eu tenho que sai daqui. _Falei olhando para Paolo.
Capítulo 34 Susan Stone
Me debrucei ao chão e chorei com todas as forças que eu tinha. Eu não acreditava que Michael havia me deixado, era uma dor fora do comum, era como morrer.
Voltei para casa e fui logo ver Tirsa.
-Ele me deixou Tirsa, ele me deixou! _Eu chorava.
-Quem menina?
-O Michael Tirsa o Michael. Ele foi embora.
-Oh minha menina. _Tirsa veio muito complacente me da um abraço. –Talvez não seja o que você pensa, as coisas vão se ajeitar menina. _Foi me confortando com aquele jeito materno que eu nunca tive de minha mãe.
-Obrigada Tirsa.
Fui para meu quarto ainda triste e deitei em minha cama. Comecei a pensar em meus momentos felizes com Michael, eu não entendia o porque dele ter ido embora e me deixado, era doloroso demais pra mim.
-Susan! _Meu pai adentrou meu quarto de repente.
-O que é? _Falei sem olha-lo.
-Vista-se, você e Eduardo marcará a data do casamento. _Me levantei rapidamente o olhando.
-Mais pai o Senhor disse que eu teria tempo.
-Ora não vem com isso. Irá marcar a data agora mesmo. _Ordenou.
-Não quero me casar com Eduardo.
-Não reclama Susan! Você tem sorte de Eduardo não desistir de você, mesmo sabendo que você se deitava com outro. Então trate de se dar por satisfeita.
-Eu nunca vou me dar por satisfeita. _O olhei com raiva e sai de sua presença.
Eu sabia que depois de Michael ir embora eu não poderia mais fugir de me casar com Eduardo. Meu pai não deixaria passar, ou me casava, ou viveria um inferno.
Me arrumei amarrada para ir marcar a data do casamento. Eduardo ao meu lado todo com aquele sorriso falso e nojento na cara... Marcamos a data então para daqui a 1 mês. Eu esperava por um milagre, eu esperava Michael voltar e me acordar de todo aquele pesadelo.
Capítulo 35 Michael Jackson
Vesti o uniforme que eles me deram e fui ao trabalho como todos os outros. Com os pés acorrentados fui levado ao trabalho pesado.
Me deram ferramentas para que eu quebrasse rochas e mais rochas afim de encontrar ouro.
Quebrei algumas e não queria mais. Era muito humilhante aquela situação toda, eu tinha raiva, ódio.
-Anda novato! Ao trabalho agora!. _Ordenou um dos homens de Victor.
-E se eu não fizer? _ O desafiei. Ele me encarou e andou alguns metros em minha direção, chegou bem na minha cara e colocou uma faca em meu queixo.
-Por que se não fizer essa faca toda correram em suas tripas. É uma dor cruciante sabia? Fará seus órgãos vitais explodirem. Quer ser cortado aos poucos? Não? Foi o que eu imaginei... Agora ao trabalho. _Gritou.
Com muita raiva comecei novamente a quebrar aquelas pedras. A marreta que eu usava era pesada demais doía todo meu corpo ao pega-la. Levantar aquilo e quebrar aquelas rochas uma por uma era torturante.
Eu já estava suado, cansado, fadigado. Mas eles gritavam ainda mais que teríamos que continuar, era uma escravidão sem fim. Eu me compadecia dos homens mais idosos que sofriam ali, alguns não aguentavam mais.
Quando chegou a hora do almoço fizemos uma fila enorme para comermos. Os homens de Victor faziam gracinhas com a comida cuspindo no prato das pessoas que recebiam. Eu ficava indignado porque ninguém fazia nada. E nem podia, senão matariam um por um. Mas comigo era diferente eu não deixaria barato.
Quando foi minha vez debocharam de mim mais uma vez.
-Olha, olha se não é o novato. Filho de Joe Jackson. Está com fome maricas? _Eu só o olhava com desdém sem falar uma palavra. –Toma aqui sua comida.
Foi levando o prato em minha direção depois voltou e cuspiu nele. Senti uma vontade enorme de soca-lo. Todos riam e se divertiam.
-Está aqui sua comida. Aproveita. _Meu sangue ferveu.
-Aproveita você otário. _Levei o prato em cima de sua cabeça e o virei. Caiu tudo na cabeça daquele desgraçado, me senti satisfeito.
Mas fiz a escolha errada, ele ficou tão furioso e com ajuda de outros me levaram até um galpão. Tiraram toda a minha roupa me prendendo com as braços para cima e começou a me chicotear.
-Isso é pra aprender novato. Não é assim que a banda toca aqui não ouviu bem? Você trabalha e nós é que damos a ordem.
Eles me chicoteavam mais e mais eu gritava de dor, me contorcia para trás. A dor e o ódio se misturavam, em poucos minutos meu corpo inteiro estava lavado de sangue. Quando se cansaram me deixaram por um tempo na mesma posição e eu chorei. Chorei por todo aquele sofrimento, chorei pelo meu pai, chorei por Su que eu tive que deixar, chorei de raiva do Victor.
Um tempo depois me soltaram e como já era noite fui para o dormitório. O único lugar que poderíamos ficar em paz.
-Você é louco Michael. Por que teve que desafia-lo? _Falou Paolo chocado.
-Eu não vou me submeter a humilhação Paolo. Sabe como eu sou, sabe que sou orgulhoso.
-Seu orgulho vai te matar. Então trate de pegar leve a Su precisa de você.
-A Su! Rum! Não sabe a falta que aquela mulher me faz. Eu a amo Paolo, não é justo, não é. _Lágrimas brotaram novamente em meus olhos.
-Agora você terá que se conformar. Nunca sairemos daqui.
-É o que você pensa. Vamos sai daqui sim. Eu tenho um plano.
Por mais que fosse arriscado demais eu não poderia viver ali para sempre. Então eu e Paolo planejamos uma rota de fuga. Todos os dias no trabalho analisávamos as saídas daquele lugar e as ações daqueles homens. Estávamos determinados.
Capítulo 36 Susan Stone
Eu estava abatida, me defiando aos poucos, sofrendo por Michael ter me deixado naquela situação. Minha mãe feliz fazendo os preparativos pro casamento e eu morrendo por dentro.
Eu não tinha mais ânimo de sair, eu ficava no meu quarto trancada 24 horas por dia.
-Su, você precisa sair minha menina. _Pedia Tirsa do outro lado da porta.
-Tirsa me deixa sozinha por favor? _Eu pedia com a voz chorosa.
-Menina você tem que fazer a prova do vestido, estão todos esperando. _Sem nenhum entusiasmo me levantei da cama e fui até lá provar o bendito vestido.
Com a cara amarrada desci as escadas e fui até o lóft fazer a prova do vestido.
Todas aquelas mulheres ajeitando a roupa em meu corpo, para ficar da melhor forma e eu ali sem esboçar reação alguma, me segurando para não chorar. Um gosto amargo de dor em minha boca, em meu coração, em minha alma. O ódio de meu pai, e de minha mãe também por não me ajudar.
Eu me sentia em uma sala fechada gritando com todas minhas forças e ninguém pudesse me ouvir.
-Nossa como está lindo filha! _Disse minha mãe eufórica. Fiz cara de nada. – O que achou Su? _A olhei com desdém.
-Tanto faz. _Fui seca e todas as mulheres que ajeitavam meu vestido me olharam surpresas.
-Mas esse é seu casamento querida, como assim tanto faz? _Falou uma das mulheres.
-Acontece que eu não estou nem ai para esse vestido, tão pouco pra esse casamento ouviu bem? _Fui grossa, troquei minhas roupas imediatamente e voltei para meu quarto.
Eu voltava a chorar amargamente sobre os travesseiros.
Capítulo 37 Michael Jackson
Já
era tarde o sol escaldante em baixo de nossas cabeças e mais uma vez
estávamos no trabalho pesado. Desta vez cuidando da plantação do lugar,
da mesma forma correntes amarradas em nossos pés.Com inchada cavávamos centímetro, por centímetro daquele lugar. E nós adubávamos tudo com produtos altamente tóxicos sem um pingo de proteção. Aquilo fazia nossa respiração vim com dificuldades e a noite quando dormíamos nossos pulmões pareciam que iam explodir.
Não havia água ou comida, tínhamos que trabalhar a base da sorte, e da fé.
Pude ver o senhor passando mal bem ali na minha frente, ele arriou completamente.
-Está passando mal senhor? _Perguntei deixando minha inchada e indo até ele.
-Água, por favor preciso de água! _Suplicava.
-Só um minuto senhor. _O deixei ali e fui de encontro a um dos homens.
-Aquele senhor ali precisa de água, ele está passando mal, por favor ajude? _Eu via uma garrafa de água envolta de seu pescoço.
-Haha! E você acha que eu vou ajudar? Tá brincando né? _Foi sarcástico, totalmente grotesco.
-Ele precisa de água, senão morrerá. _Olhei bem nos olhos dele mostrando que a coisa era séria.
-No final das contas todos morrerá mesmo! _ Foi frio e um ódio invadiu meu ser mais uma fez.
-Seu desgraçado! _ Rapidamente sem que ele visse peguei a garrafa de seu pescoço e sai correndo para dar ao senhor. Consegui ao menos abri-la e lhe da alguns goles de beber até que o guarda me alcançou.
-Você está querendo morrer mesmo não é Jackson? _Veio até mim e me deu socos em minha barriga. Eu me torcia de dor.
-Seu filho da mãe. _Reagir e começamos a pancadaria. Os outros guardas percebendo a situação me tiraram de cima dele e me levaram outra fez ao solitário. Levai mais mil chicotadas e ainda fiquei sem comida.
Voltei ao dormitório e Paolo me esperava.
-Michael se ficar tomando as dores dos outros eles vão acabar te matando aqui dentro. _Falou preocupado.
-Não posso deixar essas injustiças acontecerem Paolo. Trabalhamos sem água naquele sol infernal.
-É o que acontece todos os dias, tem que se conformar. _Paolo era muito medroso.
-Ah mais não vou me conformar nunca. _Paolo levou as mãos a sua bolsa e tirou alguma coisa de lá.
-Tome peguei comida escondido pra você. _Me entregou uma pequena marmita.
-Obrigado cara eu estava morrendo de fome. _Peguei a marmita e comecei a comer rapidamente tamanha era a fome.
-Não há de que. Sei que se fosse eu, também faria o mesmo por mim. _Sorri.
-Conversei com algumas pessoas e elas estão dispostas e fugir daqui. _Falei enquanto comia.
-Sabe que nessa fuga alguns de nós morrerá não é? _Paolo tinha medo em seus olhos.
-Mas se ficarmos morreremos do mesmo jeito. E o pior aos poucos. Não quero ficar aqui Paolo, não posso.
-Eu sei. Estou disposto a ir embora também.... Promete que nada acontecerá comigo Michael? _Parei de comer e olhei surpreso para seus olhos.
-Por que está falando uma coisa dessas? _Ri.
-Você é o cara mais corajoso que eu conheço Mike, e sei o quanto é forte. Eu me sinto seguro com você. Então prometa que vai me proteger. _Me senti com uma responsabilidade enorme, mas é claro que eu iria ajudar Paolo.
-Claro cara, pode contar comigo. _Ele sorriu e eu temi.
Os dias iam passando lentamente e eu não pensava em outra coisa a não ser na Su. Seus lindos cabelos esvoaçando sobre meu rosto e o perfume que eles exalavam não saiam da minha cabeça.
Eu sentia saudades demais da minha garota. De seus beijos doces, do seu carinho, do seu corpo. Eu precisava sai dali e vê-la novamente. Isso me deu motivos para seguir com o plano. Su era meu real motivo de acabar de uma vez por todas com a vida de Victor Stone.
Capítulo 38 Susan Stone
Os dias foram passando e meu casamento infeliz já estava pronto. Não havia mais como fugir, não havia como recusar, eu estava sem saída.
Meu quarto estava cheio de gente me arrumando para o “Grande” dia. Arrumando meu cabelo, fazendo maquiagem e não final coloquei meu vestido. Já estava pronta.
Eu tinha minha feição sempre séria, sem esboçar nenhum tipo de reação, nada. Era o que eu sentia por dentro, nada.
Quando finalmente eu estava pronta fui levada a igreja em uma limusino junto ao meu pai. Havia várias pessoas na porta, a igreja estava lotada.
Dei os braços para meu pai e fui entrando com a marcha nupcial. Era uma sensação horrível, parecia que eu marchava pra morte, pra tristeza e sofrimento eterno.
Eu torcia para que Michael aparecesse de repente e me tirasse daquela situação, mas não foi o que aconteceu.
Ouvi o pastor dizer aquelas palavras todas e perguntar se eu aceitava Eduardo como seu esposo após ele já ter dito que sim.
Relutei em dizer, olhei para meu pai e ele estava com uma cara fechada, uma lágrima rolou em meus olhos e finalmente um sim sofrido saiu de meus lábios. Em poucos minutos eu já era mulher de Eduardo De Lá Noy.
Fui até meu camarim após a cerimonia e chorei, chorei sentada em frente a um espelho.
Minha mãe entrou e viu meu choro.
-Ah Su não fica assim. É seu casamento era pra você está feliz. _Limpei minhas lágrimas segurando a dor que havia em meu coração.
-Eu vou ficar bem. _Falei me levantando. Minha mãe viu meus olhos inchados.
-Ohh Su! Eu sinto muito minha filha. _Se referia ao casamento.
-Sente? Você sente muito? _Falei com desdém. –Se sentisse não deixaria sua filha se casar com quem jamais amou. Você me protegeria, cuidaria que meu pai não fizesse o que está fazendo. Seria uma mãe de verdade, uma mãe que eu jamais tive. Mas prefere ficar do lado dele porque é uma fraca e morre de medo do marido. Então não me vem falar que sente muito. _Minha mãe ficou chocada com minhas palavras e eu a deixei sozinha.
Não consegui ficar na festa voltei para casa alegando uma dor de cabeça. Eduardo entendeu me troquei e passei a minha lua-de-mel aos prantos.
Capítulo 39 Michael Jackson
Eu estava completamente destruído, emagreci bastante, e eu tinha feridas pelo corpo todo, de tanto apanhar e trabalhar pesado. Paolo nem se fale, eu tinha pena de vê-lo, totalmente fadigado e com escoriações pelo corpo todo assim como eu.
Eu não estava dando conta de mais nada o peso do meu corpo me matava e parei um pouco de quebrar pedras.
-Por que parou Jackson? _Reclamou o mesmo cara que implicou comigo.
-Estou cansado, não aguento mais. _Falei firme com ódio nos olhos.
-Você sabe o que acontece com quem para seu serviço não sabe? _Me levantei do chão e o olhei bem nos olhos.
-Então me mata! _Peguei a mão dele que havia uma faca e coloquei no meu pescoço. _Anda, acaba logo com isso, não é o que quer?
Ele me olhava com o mesmo ódio que eu olhava, apertando seus lábios com raiva. E então tirou a faca do meu pescoço.
-Não temos ordem para matar você, apenas para faze-lo sofrer. Você tem sorte, senão eu o matava agora mesmo. _Continuei o olhando enquanto saia da minha frente.
Victor Stone estava disposto a me matar aos poucos e isso eu não tinha mais duvidas.
Em uma daquelas noites no dormitório reuni o pessoal e planejamos a nossa fuga. Já estava quase tudo pronto para fugirmos e eu ia ver Su novamente.
Capítulo 40 Susan Stone
Deitei na minha cama no meu novo quarto. Finalmente eu estava na casa que Eduardo comprou para nós. Quando eu menos esperava Eduardo entrou sorridente no quarto.
-Oi meu amor.
Me levantei imediatamente quando o vi.
-O que você quer aqui? _Falei assustada.
-Ué sou seu marido neném. Nossa noite de núpcias.
-Eu serei seu pesadelo se encostar um dedo em mim. _Falei com fúria.
-Nossa como ela está brava. Você é minha mulher Susan e terá que me servir como tal.
-Eu nunca vou ser sua esposa de fato, então sugiro que vai procurar outro quarto para dormir. _Me olhou com fúria também.
-Eu vou dormir aqui, e se você ir contra vai ver o que vai ser bom pra tosse.
-Você pode fazer o que quiser, me xingar, me bater, ou até me matar. Mas eu nunca, NUNCA vou deixar que encoste um dedo em mim está me entendendo? _Eduardo ficou sem ter o que falar e só balançou a cabeça com dificuldades.
-Ok Su, como quiser, mas é só por enquanto depois você vai ver do que eu sou capaz. _Saiu batendo a porta em seguida e eu respirei aliviada.
Lágrimas desceram do meu rosto eu sabia que eu não evitaria aquilo muito tempo, não até Michael voltar.
Os dias foram passando e eu sem se quer ir até a praia onde passei ótimos momentos junto ao Michael. Mas nesse dia acordei com saudades do lugar e resolvi visitar.
Tudo estava do mesmo jeito que deixamos, sua casa estava intacta. Era um lugar vazio de fato. Senti um gelo no meu coração quando lembrava do Michael querendo tê-lo e não podia, comecei a chorar ali.
Capítulo 41 Michael Jackson
Haviam se passado 1 ano e eu ficava ali deitado na cama olhando para o teto, lembrando da minha Su. Eu queria tanto saber como estava, o que estava fazendo ou pensando. Eu estava completamente sem noticias da minha princesa., pensando em como vê-la de novo e se eu veria de novo.
Paolo então chegou afoito dando noticias sobre nossa fuga.
-Pessoal venha, preciso dizer uma coisa. _Sai de meus pensamentos e fui dar atenção ao meu amigo. _Estudei cada passo dos guardas, as seis horas da tarde eles ficam de guarda nos dormitórios, mas as oito eles saem e só fica um, mas ele sempre dorme sentado a uma cadeira.
-Temos que sai daqui as meia noite Paolo. _Disse eu. –Meia noite é a troca de turno deles e provavelmente o lugar estará vazio será perfeito.
-Mas as oito terá apenas um guarda, meia noite eles estão fazendo a ronda, vai ser mais fácil chamar o resto se por acaso ver algum movimento. _Fiquei meio duvidoso.
-Ainda acho que será melhor as meia noite. E além do mais eles não verá nada, faremos com muito cuidado.
-E por onde vamos fugir, se vai ter um guarda de plantão e a porta fica trancada? _Perguntou um dos caras.
-Pela aquela janela. _Apontou Paolo a uma pequena janela que tinha. –Ela dar acesso ao pátio, aproximadamente perto da cerca.
-Mas a cerca não é elétrica? _Perguntou outro.
-É mais ela é desligada cerca de 10 minutos a meia noite, Outro motivo para sairmos essa hora. Teríamos que ser rápidos.
-Mas Michael as meia noite acho muito perigoso. _Paolo tinha medo. –Será mais fácil de nos pegar se haver algum movimento.
-Não vai haver nada Paolo, seremos cuidadosos, não se preocupe. _Me olhou ainda temeroso.
Todos nós estávamos dispostos a essa fuga, queríamos o mais rápido possível sai de lá e voltarmos para nossa família, e eu claro para Su.
Capítulo 42 Susan Stone
Eu não tinha mais sossego em minha própria casa, Eduardo não tinha desistido sempre queria me ter como sua mulher e é claro eu não dava o braço a torcer. Eu era unicamente de Michael e por mais que eu fui abrigada a me casar com ele, eu faria de tudo para Eduardo não encostar um dedo em mim.
Em uma noite dessas mais uma vez Eduardo tentou, eu estava dormindo e senti uma mão em minhas coxas e subindo cada vez mais. Me assustei.
-O que é isso? _Me levantei rapidamente.
-Quero você boneca! _Disse ele sorrindo.
-Eu já disse você não me terá. _Fui firme.
-Ah mais você vai ser minha e é agora.
Eduardo veio com tudo pra cima de mim e quando me agarrou começou a beijar meu pescoço e me tocar. Eu senti nojo repulsa daquele homem me tocar do jeito que estava. Dei um tapa na cara dele e consegui me livrar indo pro outro lado.
-Já disse me deixa em paz. _Me olhou com fúria.
-Você é minha Susan e eu quero você agora! _Gritou.
-Nunca! _Gritei também.
Eduardo começou a abrir o sinto de sua calça, em primeiro momento achei que iria me pegar a força, mas quando ele tirou todo o cinto percebi que aquilo era pra me bater. Eduardo veio com tudo tacando o cinto onde dava, comecei a gritar de dor.
-Isso é pra você aprender que quem manda aqui sou eu. _E mais cintada.
-Nunca já disse. Você pode me bater, me matar eu nunca vou ser sua Eduardo nunca! _Sua cara de indignação era visível ao perceber que eu não cederia de jeito nenhum.
Sai correndo do quarto e fui chorar na varanda, eu olhava para o céu e buscava esperança, mas era tudo em vão, quanto mais eu pensava na minha vida, mas medo eu tinha de viver aprisionada ali.
-Michael sinto sua falta! _Sussurrei chorosa.
Capítulo 43 Michael Jackson
Após o trabalho duro todos nós fomos tomar um banho, eu me sentia em um campo de concentração todos tomando banho juntos, eu não aguentava mais aquilo.
Esperei a vez de cada um e então finalmente tive minha vez. Eu já estava sozinho, mais um dos guardas estava lá ainda, aquele que sempre implica comigo.
-O que está olhando, vou tomar banho, vire-se pra lá. _Disse a ele que não parava de me vigiar. Então se virou um pouco.
Olhei para os lados para ver se estava seguro, se ninguém estava me olhando e fui me despindo... Entrei no chuveiro e tomei meu banho.
Quando olhei para aquele cara estava ele lá olhando para mim. Me senti envergonhado e me virei um pouco.
Mas quando eu menos esperei senti uma mão sobre minhas partes intimas, me assustei olhando para ele.
-O que você está fazendo? _Olhei com fúria o empurrando para longe de mim.
-Que delicia! _ Disse ele sorrindo nojento e eu me afastei.
-Fica longe de mim. _Ordenei e ele sorriu.
Então de súbito ele me encostou na parede violentamente e ficou me encarando.
-Me solta. _ O empurrei.
O guarda então pegou uma faca e enfiou em meu rosto me empresando na parede. Fiquei olhando assustado.
Com aquela faca ele sentiu que pudesse fazer qualquer coisa sem que eu reagisse, então começou a tocar em meu pênis, tentei afasta-lo me debatendo, mas nada adiantou.
-Por favor não! _Pedi.
Ele olhou mais uma vez para mim sorrindo e desabotoou as calças dele, eu não entendi o que ele pretendia, mas eu estava assustado.
Então ele colocou o pênis dele pra fora.
-Chupa! _Ordenou.
-Nem morto! _Falei furiosamente.
-Faça o que estou mandando Jackson! Chupa! _Falou enfiando a faca cada vez mais em meu pescoço.
Lágrimas desciam do meu rosto, eu estava com nojo daquele homem, com raiva e se ele tentasse alguma coisa eu juro que o matava. Eu sou homem e não me submeteria a isso. Sei que ele ficou tantos anos preso ali também só apenas com presença de homens, mas comigo não. Que vá se saciar com outra pessoa.
-Vai anda. Enfia essa faca em mim e me mata. Por que só morto você me fará fazer o que pretende. _O encarei.
Ele então deu um sorriso guardou seu pênis dentro da calça tocou no meu e saiu sorrindo.
Me encostei na parede atordoado, sem entender o que havia acontecido ali. Me senti vulnerável, arrasado, não sabia como e nem quando isso poderia ter acontecido, dele sentir que pudesse fazer isso. eu tentava entender, mas era difícil demais.
-Meu Deus! _Sussurrei em um choro passando a mão em meu rosto tirando meu cabelo da cara. -Eu tenho que sair daqui, eu tenho que sair daqui. _ Eu repedia copiosamente bastante abalado.
Capítulo 44 Susan Stone
Eu estava me sentindo só, sem ninguém que me ajudasse, ou ao menos me ouvisse a não ser Tirsa. Sempre que dava eu ia até a casa de meus pais desabafar com ela, era minha única companhia.
1 ano se passou e eu não aguentava mais aquela situação. Não tinha mais vontade de sair de me arrumar de nada.
Eu não me deitava com Eduardo e isso fazia ele ir pra rua procurar o que não achavam em casa. Claro eu não me importava com tanto que me deixasse em paz. Aquela vida era terrível, eu não amava meu marido como deveria amar e a quem eu mais amo, não estava ao meu lado.
Resolvi então sai daquele estado deplorável, percebi que não adiantaria viver daquele jeito. Então me vesti e fui a um cabelereiro me arrumar um pouco.
Depois de um corte nos meus cabelos que estava secos e mal tratados eu estava renovada.
-Oi Su! _Disse o padeiro quando me viu passar.
Dei um sorriso de leve e estendi a mão. Eu não tinha mais animo de cumprimentar ninguém como antes e eles perceberam isso, pois todas as vezes que eu passava eu ouvia buchichos de que mudei muito. A vida me mudou o sofrimento e tudo que veio junto a ele. A única coisa que não mudou foi o amor que eu sinto pelo Michael, esse nunca vai mudar.
Fui a praia olhar aquela imensidão azul e tentar relaxar um pouco, pensar em Michael e em tudo que vivemos me relaxava por incrível que pareça. Eu não tinha magoa dele, se ele foi embora teve seus motivos, o que me doía era pensar se o motivo fosse eu, medo de pensar que não me amou como eu o amei. Esses pensamentos me magoavam e me machucavam de modo que eu não poderia reagir, eu estava entregue a tristeza.
Olhei ao longe e pude ver a casa que era dele, eu não ia ali há tempos, decidi ir.
O lugar estava completamente abandonado, havia teias de aranha, poeira e sujeira pra todo lado. Dava dó.
Resolvi arrumar tudo, eu não sei porque fiz isso, Michael nunca mais iria voltar mesmo. Só que eu quis fazer, eu tinha necessidade de fazer.
Limpei tudo com muito carinho e amor. Tirei teias de aranha poeira de tudo. Lavei os lençóis que estavam sujos e limpei armários.
Depois de horas o lugar estava limpo e digno de uma casa. Sorri após ver tudo arrumado, fechei as portas e voltei para casa.
Capítulo 45 Michael Jackson
No toque de recolher todos nós fomos para o dormitório, agimos como se nada tivesse acontecido e exatamente a meia noite colocamos nosso plano em ação.
-É agora pessoal! _Olhei da janela e vi um dos guardas saindo para a troca de turno.
Abrimos lentamente a pequena janela e foi saindo um por um. Eu ajudava a todos saírem pedindo silêncio e cuidado a todo o momento. Quando o último saiu passou Paolo e depois eu.
Começou a correria até o portão principal, Paolo corria atrás de mim e os outros na frente.
-Anda Paolo corre! _Eu pedia.
-Não consigo correr tanto. _Dizia já sem ar.
Quando chegamos a cerca para nossa surpresa e desespero o alarme disparou.
-Meu Deus Michael as cercas estão ligadas! _Fiquei desesperado.
-Anda vamos sai daqui. _Todos começaram a escalar a cerca e quando olho ao longe os guardas vinha com fúria.
-Esses filhos da mãe estão fugindo! _Gritou um guarda.
-Anda pessoal vamos. _Falei desesperado.
Um conseguiu pular, depois outro depois outro e finalmente foi minha vez. Escalei aquela cerca repleta de arame farpado, no desespero não dava nem pra ir com cuidado, enfiei minhas mãos naquelas pontas e a dor era cruciante, sangue começou a derramar em minhas mãos, mas eu não poderia continuar ali, finalmente cheguei ao outro lado também.
-Paolo corre! _Paolo estava demorando demais de correr e eu me preocupava. Os guardas então começaram a atirar.
-Correee! _Gritei.
Estávamos em uma guerra, mas sem armas para nos defender, apenas os covardes apontava e atiravam sem dó e nem piedade. Um senhor que não conseguiu correr a tempo levou um tiro bem nas costas e caiu, me senti culpado, angustiado, eu não sabia o que fazer, não tinha o que fazer.
-Michael estou cansado! _Gritou Paolo parando de correr e eu tive que parar junto com ele.
-Paolo pelo amor de Deus, vamos morrer se ficamos.
-Vai você Michael eu não posso.
-Não! Enlouqueceu? Estamos juntos nessa.
-Não aguento mais.
Quando olhei para trás os guardas estavam chegando.
-Eles estão vindo corre.
Paolo obedeceu e correu logo atrás de mim. Mas ouvi três tiros certeiros acertar o alvo, percebi pelo seu barulho abafado. Quando olhei para trás como em câmera lenta pude ver meu amigo caindo ao chão.
-Paoloooo! _Dei um grito de horror e desespero, voltei rapidamente e o deitei no meu colo. –Calma, calma cara eu vou tirar você daqui.
-Michael vai embora, eles vão matar você também.
-Não, não. Não vou deixar você aqui, está me entendendo? _Eu estava quase chorando, sangue de Paolo sujava minhas mãos e roupas, mas eu não podia e nem queria deixa-lo ali.
-Michael vai. Eu levei três tiros, não sirvo pra mais nada. A Su precisa de você, o mundo precisa que você diga a todos o que Victor Stone faz aqui. Você é o único que pode ajudar Santa Barbara. Anda Michael salva sua vida.
-Você é meu amigo, meu irmão. Não vou deixa-lo. _Meu coração estava apertado a dor de ver Paolo daquele jeito era demais.
-Está doendo tanto Mike. Levar um tiro já doe, quanto mais três. _Comecei a chorar, eu estava vivendo um inferno, um pesadelo.
-Vou cuidar de você, vou te levar para um hospital amigo.
-Eles estão vindo Michael, vai antes que te pegam por favor. _Olhei mais uma vez para trás e ao longe os vi chegando cada vez mais perto. –Anda Michael! _Ordenou.
-Não! _Fui firme.
-Você é o melhor amigo que alguém poderia ter. Eu te amo cara, obrigado por tudo. Nunca conheci ninguém tão corajoso quanto você, eu te admiro tanto. Vai ser feliz com sua mulher e livra essa cidade de tanta dor.
-Paolo..
-Agora vá. Volta para Su. Vá!
Muito relutante e angustiado dei um beijo na testa de meu amigo sai correndo antes que os guardas me vissem, me escondi atrás de uma árvore com esperança de quando eles saírem eu tentar pegar Paolo e fazer os primeiros socorros. Mas quando aqueles filhos da mãe chegaram perto de Paolo, lhe deram mais três tiros.
Fechei meus olhos com o barulho e me encolhi chorando muito. Ele mataram Paolo e eu não podia fazer nada. Chorei de culpa, dor, tristeza de tudo. Por causa de Victor perdi meus pais, Su e agora Paolo, eu não deixaria que esse desgraçado me ferisse mais do que já me feriu.
Fiquei atrás da árvore bem quieto esperando que saíssem de lá.
-Fugiram todos, não sobrou ninguém. _Disse um deles.
-Stone vai nos matar. _Disse outro.
-Anda, vamos embora.
Depois que saíram, sai de trás da árvore olhei o corpo do meu amigo que estava imóvel e sem vida. Nem dar um enterro digno eu não podia, se eu ficasse ali por mais algum tempo me pegariam.
Olhei para aquela indústria totalmente abalado
E então correndo fui embora dali, finalmente eu estava livre daquele inferno e estava indo para casa. Me vingar de Victor Stone. A raiva que eu tinha dele aumentou ainda mais.
Capítulo 46 Michael Jackson
Eu andava entre aquela floresta adentrando os matos correndo para que ninguém me visse. Eu já estava exausto completamente machucado e com muita, mais muita sede e fome. Eu não sabia ao certo onde estava e nem como sai dali, eu estava perdido.
Finalmente encontrei um pequeno riacho ali em meio as matas, me senti como se tivesse encontrado um pote de ouro. Me agachei rapidamente e com a mão eu trazia água para minha boca, desesperadamente, tamanha era minha sede.
Após me saciar me sentei na borda do riacho e comecei a olhar em volta para saber onde iria após. Eu só via mato e floresta, fiquei desesperado. Me levantei e resolvi segui a diante.
Então finalmente pude ver a praia e minha cabana logo adiante. Abri um sorriso enorme e segui.
Me senti feliz, vencedor quando coloquei minhas plantas dos pés na minha cabana. Mas estranhei quando vi tudo, absolutamente tudo em perfeita ordem.
Não era pra está daquele jeito, já fazia 1 ano que eu não ia pra lá. Beira de praia normalmente havia muito vendo e poeira era assim que deveria está cheio de poeira.
-Su?!
Me lembrei na minha linda, sim ela poderia sim ter arrumado tudo, meu coração se encheu de alegria.
A primeira coisa que fiz ao chegar foi tomar um banho quente. Banhei meu corpo inteiro tirando toda a sujeira e sangue que estavam espalhados por todo meu corpo.
Depois de tomar banho fui fazer curativos em minhas feridas. Permaneci sem camisa e me sentei em uma cadeira amarrando um curativo em meu braço que estava com uma ferida horrível. Depois de me cuidar comi algo porque estava morrendo de fome.
Fiquei ali pensando em como denunciar Victor e finalmente acabar com sua vida.
Capítulo 47 Susan Stone
Eu estava muito no tédio em casa como sempre, isso não era mais novidade na minha vida. Resolvi andar um pouco a noite pela praia na esperança de tentar me animar um pouco ou até mesmo me distraí.
Começo a andar pela areia com meus pensamentos longes olhando o mar escuro por causa da noite nem me dei conta do que estava diante dos meus olhos. Olhei a pequena cabana de Michael ao longe e as luzes estavam acesas.
-O que? Mas eu não deixei as luzes acesas que história é essa? _Fiquei atônita não entendia o porque. Em primeiro momento achei que fossem bandidos.
Fui correndo imediatamente até lá na tentativa de expulsar o intruso, mas parei assim que cheguei a porta, ele poderia está armado e pudesse me ferir, fui entrando de fininho com os olhos atentos a qualquer movimento.
Ouvi chiados de coisa fritando na cozinha e meu coração acelerava ainda mais. Peguei uma cadeira que estava por ali na tentativa de me defender se aquele bandido me atacasse.
O barulho que fazia aumentava ainda mais e eu entrei de uma vez na cozinha lhe tacando a cadeira.
-Sai daqui! Saia, saia. _Eu estava com os olhos fechados e tacando sem parar. A pessoa tentava me segurar, mas eu me debatia a todo momento o mandando sair.
-Para, para! Su? _Chamou meu nome daquele jeito que eu conhecia bem, meu coração palpitou e uma paz incrível invadiu meu ser. Fui abrindo meus olhos lentamente.
-Michael? _Sussurrei tranquila ao vê-lo na minha frente.
-Sou eu. _Respondeu sorrindo com aquele sorriso que eu tanto senti falta e foi tirando a cadeira de minhas mãos e colocando ao chão lentamente.
-O que está fazendo aqui? O que... _Eu estava atônita o olhando parecendo que eu estava em um sonho. O sonho mais lindo que se fazia presente todos os dias da minha vida até o dia em que ele se foi. Então dei uma abraço forte e muito demorado, sentindo toda paz voltando de repente.
-É uma longa história. _Falou com uma certa tristeza me preocupei.
-Então me conte, quero saber. _Ele se sentou na cadeira e eu sentei junto em outra, então começou a me contar.
-Eu descobri o que meu pai descobriu e morreu por isso. _Fiquei surpresa.
-E o que ele descobriu?
-Seu pai tem uma indústria, aquela que fomos há 1 ano atrás. Lá é uma escravidão Su. Homens de todas as idades são explorados até morrerem, são tratados todos como animais. _Quanto mais ele falava, mas eu ficava chocada.
-Mas como você descobriu? E onde estava esse tempo todo?
-Seu pai disse que eu precisava ir senão iria destruir sua vida ou me matar como fez com meu pai. _Senti raiva.
-Desgraçado! Mas matar seu pai, você não falou que seu pai morreu porque foi atropelado?
-Era mais um dos segredinhos do seu pai. Foi ele que o matou Su, meu pai descobriu e ele acabou com a vida dele. _Eu não poderia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo, era demais pra mim.
-Aquele lugar é horrível, trabalhamos muito abasse de maus-tratos, e quem não fizesse direito era morto na hora.
-Meu Deus Michael! Mas como você conseguiu sai de lá? O que houve?
-Eu, Paolo e outras pessoas armamos uma fuga.
-Pera ai Paolo? Ele também estava lá? _Me surpreendi.
-Sim, ele foi sequestrado por isso sumiu assim como todos os outros.
-Meu Deus! E onde ele está, cadê ele Michael? _Quando perguntei pelo seu amigo, Michael fez cara de choro e se virou de costas.
-Ele morreu Su. Ele não conseguiu correr muito e os homens de seu pai o pegaram. Meu amigo morreu ali na minha frente eu não pude fazer nada. _Ele já chorava e meu coração partiu. Segurei em seu ombro o fazendo olhar para mim. –Ele morreu por minha causa.
-Não, não Michael não foi sua culpa.
-Foi sim. Eu o prometi que iria cuidar dele e o deixei morrer. _Lhe dei um abraço forte .
-Não fica assim por favor a gente vai dar um jeito nisso Michael.
-Eu quero acabar com seu pai Su. Ele vai pagar por tudo que fez.
-Vai sim Michael, vai sim.
-E você está bem? _Foi limpando suas lágrimas.
-Não. Estou casada com Eduardo assim como meu pai disse.
-O que? _Ficou indignado. -Victor disse que não a casaria com Eduardo se eu fosse.
-É parece que ele não cumpriu.
-Desgraçado. E agora?
-Michael desde quando você se foi eu sofri demais, e achei que morreria sem você aqui comigo. Eu nunca esqueci você e nunca vou esquecer.
-Eu também nunca te esqueci. E esperei tanto por esse momento. _Michael olhou fixo para mim e eu pude senti que finalmente estávamos ali um pelo outro. – Eu te amo Su. _Sorri.
-Eu também meu amor.
Michael tomou meus lábios em um beijo desesperado cheio de saudades e paixão. Nossos beijos se tornavam quentes, finalmente meus lábios estavam em contato com os dele, os mesmo que senti tanta falta durante tanto tempo.
Capítulo 48 Susan Stone
-Como eu senti sua falta meu amor! _ Disse a ele entre nossos beijos, Michael acarinhava meu rosto.
-Eu também senti sua falta.. Mas você agora é casada Su e agora? _Disse atormentando se virando de costas para mim. Fui até ele e segurei em seu ombro.
-Michael eu nunca fui dele de fato. _Voltou a olhar para mim um pouco surpreso.
-O que?
-Você foi e é o único da minha vida Michael. Eu me guardei esse tempo todo para você. _Ele sorriu arqueando a sobrancelha e me agarrou pela cintura em um beijo avassalador.
Michael ainda me beijando me levou até a cama e foi me deitando vindo junto comigo. Meu coração estava acelerado demais e eu não suportava mais ficar longe do meu amor, eu precisava dele ao meu lado bem pertinho de mim de uma vez por todas.
Michael tirou sua camisa lentamente e um desejo tomou conta de mim. Passei uma de minhas mãos em suas feridas, Michael gemeu um pouco, mas depois voltamos a nos beijar.
Tirei então minha blusa, Michael beijava meu ventre com desespero, com saudades senti um fogo passar por todo meu corpo ao senti-lo.
Já nus continuamos nos amar ajoelhados na cama sentindo o corpo um do outro e matando aquela saudade que tanto nos consumia. Michael me deitou de volta na cama e eu apertava suas costas firmemente enquanto ele me penetrava intensamente.
Que saudade que eu tive de senti-lo meu Deus! Assim inteiro dentro de mim, seus carinhos que me deixava flutuando enquanto fazíamos amor. Michael se movia lentamente me fazendo sentir um misto de sensações, e desejos. Era como a primeira vez, como uma garota apaixonada sentindo o amor pela primeira vez.
-Eu amo você Susan! _Sussurrou em meus ouvidos.
Sorri com meus olhos fechados sentindo os beijos do meu amor em todo meu rosto. Envolvi minhas pernas em sua cintura e Michael aumentou os movimentos me fazendo pender a cabeça para trás. Então o senti vindo quente, intenso, dolorido, delicioso.
-Ahhh, ahh. _Gemi com o prazer que invadia minhas veias e meu ser.
Michael se movimentou mais um pouco e agora foi ele que gemeu, sorrindo lindo com suor escorrendo em seu corpo másculo.
Michael voltar a beijar meu rosto constantemente.
-Te amo Su eu te amo, te amo.
-Eu também meu amor. _Michael foi saindo dentro de mim e deitou ao meu lado, encostei minha cabeça em seu peito.
-Adorei seu cabelo curto. _Reparou ele.
-Que bom. Achei que não iria gostar.
-Você fica linda de qualquer jeito. _Sorri e nos beijamos.
-Quando você vai colocar meu pai atrás das grades? _Perguntei.
-Amanhã bem cedo. Já vou resolver isso logo. Seu pai estragou a vida de todo mundo Su, ele não pode ficar em puni.
-Você tem razão Michael. Eu concordo com você.
-Amanhã nós dois vamos fazer isso. Quero que me ajude, como desde o começo que estávamos nisso juntos.
-Claro, claro meu amor estarei sempre ao seu lado.
-É por isso que te amo tanto.... Te amo tanto Su, tanto. Nem acredito que estamos aqui juntos é uma felicidade enorme. Te amo tanto que sou capaz de sair correndo gritando que te amo.
-Você não é doido.
-Duvida? Duvida que saio agora nu gritando que te amo?
-Michael não isso não.
-Só porque você duvida vou fazer. _Michael foi se levantando sem lençol algum e eu me apavorei.
-Michael não faz isso, Michael, eu acredito, não faz isso. _Ele nem me ouviu e saiu correndo, me enrolei em um lençol e fui atrás dele, para ver o que esse doido ia fazer.
Quando olhei Michael estava na beira da praia completamente peladão.
-Susan eu te amoooooo! _Gritou com os braços abertos e eu só ria. -Susan você é a mulher da minha vidaaa. _Gritou de novo
-Michael está frio anda entra pra dentro. _O chamou rindo muito.
Então lá vem o Michael correndo para dentro com seu pênis balançando pra lá e pra cá acompanhando seu movimento, eu morria de rir. Quando ele se chegou a mim me dei um abraço e um beijo carinhoso.
-Eu te amo. _Aquela com certeza foi a maior felicidade para mim, tê-lo comigo depois de tanto tempo. Era como se toda tristeza que eu senti tivesse evaporado, no exato instante em que o vi perto de mim.
-Eu também... Agora entra está frio. _Michael tremeu os lábios de frio e eu o enrolei com meu lençol.
Deitamos na cama e depois de muita troca de carinho adormecemos.
Capítulo 49 Michael Jackson
Já era manhã fui acordado lentamente com os primeiros raios de sol em meu rosto, Su dormia em meu peito, mas logo foi se despertando quando me movi um pouco. Ela começou a beijar meu rosto e eu estava achando uma delicia tudo aquilo.
-Já amanheceu amor, está na hora. _Falou ela e eu fiz uma carinha de preguiça.
-Só mais um pouquinho, está tão bom assim. Não durmo bem assim há tempos.
-Nem eu amor. Finalmente pude me deitar e dormir em paz. Somente ao seu lado me sinto tão bem assim, você me faz tão bem assim. _Sorri e começamos a nos beijar.
-Só mais um pouquinho? _Sussurrei em seu ouvido.
-Está bem, só mais um pouquinho. _Mordi meus lábios e começamos a nos amar novamente.
Su se deitou sobre meu corpo e assim nos beijávamos e nos acariciávamos constantemente, eu acariciava suas costas sentindo aquela pele macia da minha mulher, seu corpo quente e excitante me deixava fora de controle. Fizemos amor novamente.
Eu não acreditava que estava ao seu lado depois de 1 ano no sofrimento em que vivíamos. Ambos sofremos, ela por se casar com quem não amava e também achando que eu havia a deixado, e eu por está naquele inferno sem saber se viveria ou morreria, tudo isso por culpa unicamente de Victor, um homem tão cruel que merecia apodrecer na cadeia.
Após eu e Su nos vestirmos depois de um momento único e perfeito embaixo do chuveiro fomos direto a delegacia da queixa de Victor.
-Vocês tem certeza? _Perguntou o delegado após contarmos para ele o que rolava na indústria.
-Sim senhor. As pessoas desapareceram e foi o Victor que os levaram para esse lugar.
-É uma acusação muito séria Sr Jackson, Victor Stone é o vereador dessa cidade, um homem muito poderoso.
-Tão poderoso que acha que pode fazer o que quiser com as pessoas. Esse homem precisa ser punido.
-Delegado meu pai é um canalha e a cidade precisa saber quem ele é. Não podemos deixa-lo em puni. _Disse Su indignada.
-Bom se a filha de Victor está o acusando, então me leve até essa tal indústria e me mostrem o que está acontecendo lá. _Eu e Su olhamos um para o outro sorrindo pelo delegado ter nos ouvido.
Então o levamos até o local. Era difícil demais ter que voltar a aquele lugar depois do inferno que eu vivi, mas era necessário precisávamos de uma vez por todas desmascarar aquele desgraçado.
Mas quando chegamos não havia mais nada, o lugar estava limpo, nenhum vestígio de trabalho ilegal, nada. Era longe do inferno que eu vivi ali.
-Mas isso só pode ser uma brincadeira. _Fiquei sem entender nada totalmente confuso.
-Não há nada aqui Sr Jackson é apenas uma indústria qualquer.
-Não, não. Haviam trabalhadores ilegais aqui sim, eu vivi esse inferno delegado você precisa nos ouvir.
-Delegado isso só pode ser coisa do meu pai, ele deve ter levado tudo quando soube da fuga, e pra não deixar provas levou tudo.
-Então acho bom vocês acharem a sujeira, porque esse lugar está limpo. E com tudo não podemos fazer nada. Sinto muito. _ O delegado foi se retirando e eu fiquei furioso.
-Droga! _Esbravejei.
O fato de Victor Stone ter se safado mais uma vez me deixou frustrado, tudo que eu sabia sobre ele, e tudo ligado ao seu crime contra meu pai e contra todos estavam ali naquela indústria que por sinal não tinha mais nada que o incriminasse.
Capítulo 50 Susan Stone
Fiquei completamente perplexa em saber que tipo de pessoa era meu pai, ele conseguiu mais uma vez se safar, mas eu e Michael estávamos dispostos a não deixar que se safasse por muito tempo.
-Meu Deus Michael eu não acredito que isso está acontecendo. _Disse com as mãos a cabeça me sentando na areia em frente a praia.
-Seu pai é um canalha Su, ele conseguiu de novo. _Michael estava aéreo como se tivesse sido vencido.
-Amor não podemos deixar que isso aconteça, temos que da um jeito.
-E você acha que eu vou desistir? _Disse ele firme e um alivio se fez em mim.
-O que pretende fazer?
-Não sei, mas isso não vai ficar assim.
-Eu vou agora falar umas verdades para meu pai Michael. _Me levantei da areia furiosa, mas Michael me impediu.
-Su espera! _Parei. –Precisamos agir como se nada tivesse acontecido, não temos provas contra seu pai e se ele descobre onde eu estou vai ser pior. Você vai voltar pra casa e agir naturalmente.
-Mas Michael, vou ter que voltar pra aquele inferno? Eu não suporto mais olhar para Eduardo. _Falei com repulsa, Michael veio até mim e me deu um beijo na testa.
-É só por enquanto meu amor, prometo que esse pesadelo já está quase perto do fim.
Me senti mais tranquila, era incrível como Michael me deixava segura com suas palavras, seu conforto, eu sentia mesmo que tudo iria dar certo.
-Tomara meu amor. Não vejo a hora de ser feliz ao seu lado.
-E vamos ficar Su, disso você pode ter certeza.
Eu e Michael ficamos por um tempo lá e depois voltei pra casa, fiz exatamente como combinamos agir como se nada tivesse acontecido. Fiquei até um pouco sorridente com Eduardo que estranhava meu “novo” comportamento.
Capítulo 51 Michael Jackson
Eu estava furioso pelo fato de Victor ter se safado mais uma vez e não conseguia ver mais saída para reverter essa situação toda.
Me sentei em frente a cabana contemplando a paisagem com meus olhos frustrados encarando o mar, estava tão distraído que nem vi um senhor se aproximar de mim.
-Você é Michael Jackson não é? Filho de Joseph e Katherine Jackson? _ Fiquei um tanto preocupado em saber como aquele senhor sabia quem eu era.
-Sou Francisco Rodrigues, você pode não se lembrar, mas eu estava com você na indústria. Eu era um trabalhador ilegal igual a você. _Me levantei rapidamente bastante apreensivo.
-Não não, não se preocupe. Eu fugir junto com você. Vi seu amigo sendo morto e toda aquela gente. Estou o observando desde quando teve a fuga e descobri que Stone não acabou com tudo. _O olhei duvidoso.
-Como assim? Eu fui lá, era o lugar mais limpo do mundo. _Ele deu um risinho após.
-Victor Stone só varreu a sujeira pra debaixo do pano. Estão lá, todos que não conseguiram fugir estão lá ainda, e são forçados a trabalhar igual ou pior que antes. Você tem que fazer alguma coisa Jackson, assim como seu pai tentou fazer um dia. Precisa acabar com isso de uma vez por todas.
-Eu não sei do que o senhor está falando. Como posso fazer alguma coisa? Não há nada que eu possa fazer agora.
-Então é isso? Vai desistir? E seus pais, seu amigo que morreu, sua vida, e principalmente a mulher que você tanto ama? _Sentir uma pontada no coração.
-Como sabe sobre Su?
-Ouvi durante 1 ano você e seu amigo conversarem sobre ela e o que fez por ela e seus pais. Santa Barbara precisa de um novo líder Michael, e creio que se encaixa perfeitamente nesse cargo.
Fiquei muito pensativo, mas ele tinha razão eu não poderia desistir. Se eu desistisse em acabar com Victor ele não pensaria duas vezes em acabar comigo de uma vez com tudo que eu amo. Eu não deixaria mais que me ferisse nem a mim, nem a Su e nem a Santa Barbara.
Capítulo 52 Susan Stone
Eu estava tão feliz pelo Michael está comigo novamente que eu ficava sonhando está com ele de novo e morrendo de raiva por não poder aproveitar meu amor como deve ser. Mas isso não me impedia de sorrir boba pensando na noite de amor que tivemos. Tão espetacular!...
Depois que ele foi obrigado a se afastar de mim não tive mais uma noite tão quente quanto a que tivemos.
-Por que está sorrindo assim? _Perguntou Eduardo ao me ver mexendo no cabelo e sorrindo com o olhar perdido.
-Nada. Por que?
-Você está estranha Su. Sorrindo o tempo todo. Antes você só sabia se trancar no quarto e curtir sua infelicidade de um casamento forçado. Agora está sorrindo pelos cantos.
-Ai Eduardo que estraga prazeres. Estou feliz será que não posso? Não basta toda infelicidade de um casamento forçado que eu vivo, como você mesmo disse? _Fui me levantando sem se importar e então ele agarrou meu braço me fazendo olha-lo.
-É porque você está mesmo estranha. A muito tempo não a vejo sorrir. Desde quando aquele desgraçado te abandonou. _Falou referindo-se ao Michael.
-Está maluco! _Falei firme me desprendendo dele.
-É sim, me lembro perfeitamente você sorrindo pelos cantos como uma boba apaixonada. A menos que... _Parou de falar como se caísse a ficha de algo. –Não, não pode ser. _Rio debochando. – A menos que ele esteja de volta. _Engoli a seco.
-Você está louco Eduardo eu não vejo Michael a 1 ano. Não seja tolo.
-Eu soube que o Michael desapareceu de onde estava e provavelmente foi direto te encontrar. _Me surpreendi por ele está tão bem informado.
-O que? Como sabe disso?
-Seu papaizinho me contou... E então Su, ele está de volta ou não?
-Não. E não volta a me incomodar com isso. _Tentei me levantar de novo mais ele segurou pelos meus cabelos.
-Isso responde minha pergunta. Vamos agora até seu pai e dizer tudo pra ele. _Me apavorei.
-Você só pode está maluco, não vou fazer nada disso.
-Vai ser por bem ou por mal. _Resistir. – Então vai ser por mal.
Eduardo me pegou a força e me levou até a casa de meus pais para lhe informar onde estava o paradeiro de Michael que claro não revelaria nem sobe tortura.
-Victor seu prisioneiro saiu da cova e foi direitinho atrás de sua filha. _ Me espantei.
-Pera ai, você estava com ele nisso? _Olhei com desprezo para Eduardo.
-O tempo todo querida. _Foi cínico.
-Ora, ora, ora! Então aquele otário foi logo correndo para seus braços Su? Eu sabia... Então me diz onde ele está?
-Nunca!
-Vai me dizer sim!
-Não vou. Pode me matar me bater, mas nunca vou dizer nada.
-Então terei que usar você como risca. _Era desprezível aquela situação toda.
-Você seria capaz pai? Meu próprio pai fazer isso comigo? _Meus olhos estavam chorosos.
-Não só sou como vou fazer.
Quando dei por mim meu pai tentou me agarrar para me manter presa sei lá Deus onde pra atrair Michael até ele, foi ai que não sei como me soltei dele e sair correndo sem olhar para trás.
-Peguem-na, peguem –na! _Gritou furioso e eu sair correndo.
Quando dei por mim estava já perto da cabana de Michael e ninguém consegui ir atrás de mim, pela minha sorte e a de Michael também.
Capítulo 53 Michael Jackson
Francisco entrou em minha pequena cabana e me explicou exatamente tudo que sabia. Fiquei chocado com o que Victor continuava a fazer.
-Então quer dizer que em baixo da indústria existe uma toca? _Perguntei sorrindo desacreditado.
-Pior que tem e bem embaixo dos nossos pés.
-Como esse cara foi capaz de fazer isso ?
-Ganancia Michael, isso acaba com vidas.
-Eu é que o diga.
De repente a porta se abre desesperadamente era Su entrando faltando-lhe o ar.
-Michael meu pai sabe que você fugiu. E sabe também que eu sei onde você está.
-Não se preocupe Su. Eu e Francisco temos a solução. _Falei colocando a mão no ombro de Francisco e Su olha-lo sem entender.
-Quem é ele? _Perguntou ela.
Logo em seguida lhe contei tudo e não pensamos em nada a não ser denunciar imediatamente.
-Sr Jackson fomos lá e não vimos nada. _Disse o delegado sem se importar muito com o que falávamos.
-Só que agora é diferente. Victor mantem aquelas pessoas ali e você vai ter que fazer alguma coisa.
-Nos da pelo menos essa chance delegado, meu pai é um cara perigoso e há vidas correndo risco. _Falou Su praticamente o suplicando.
-Tudo bem iremos até lá, mas sabem que falso testemunho da cadeia. Se não haver nada, você será preso Sr Jackson. _Falou sério.
-Ok eu vou arcar com minha responsabilidade, mas precisamos salvar todo mundo.
Logo em seguida todos nós partimos para a indústria, o delegado chamou o reforço para cercar toda área e como sempre nada tinha.
-Não há nada aqui Sr Jackson. Sinto muito mais eu terei que...
Bem na hora que ele disse Francisco apertou o botão em uma daquelas salas e uma porta ao chão começou a se abrir... Olhamos um para a cara do outro e entramos. Não demorou muito para vermos os mesmo guardas que me humilhavam, humilhando outras pessoas. Batiam, xingavam e tudo mais.
-Parem exatamente o que estão fazendo aqui é a policia! _Disse o delegado em alto e bom som.
Todos tentaram fugir, mas o lugar estava cercado. Pela surpresa de todos e minha alegria Victor Stone estava lá e foi pego na boca da botija.
-Sr Stone o senhor está preso por trabalho ilegal e tortura.
Eu e Su olhamos um para o outro e sorrimos aliviados.
Capítulo 54 Michael Jackson
O delegado então o algemou e Victor olhava para mim com um olhar profundo, e saindo faísca. O que eu senti foi nada menos que satisfação, um alívio em finalmente ir para trás das grades aquele que acabou com minha vida. Consegui experimentar o gosto da justiça que a muito tempo eu procurava.
-Você vai me pagar desgraçado. _Victor me olhava com fúria.
-Você que vai pagar Victor, e na cadeia. _Disse eu com um meio sorriso de satisfação.
O delegado o levou para viatura e Su me abraçou em seguida, senti o alívio dela em seus braços....
O reforço da policia prendou todo o resto dos homens de Victor e ajudaram os trabalhadores ilegais a seguirem seu rumo.
-Sinto tanto orgulho de você Michael. _Su disse com seus olhos marejados de amor.
-Oh meu amor sem você eu não conseguiria nada. _Nos olhamos e beijamos após.
Seguimos então até a minha cabana feliz por ter finalmente um pouco de paz em nossos corações.
Capítulo 55 Susan Stone
Eu e Michael deitamos juntos na cama ele olhando para o teto e eu deitada em seu peito, nos sentindo aliviados por finalmente ter colocado meu pai atrás das grades.
-Foi mais fácil do que eu pensei. _Disse ele viajante. – Eu esses anos todos achando que Victor nunca seria punido e agora de repente.
-Você foi muito corajoso meu amor e agora recebeu sua recompensa. _Michael olhou para mim e percebeu meu olhar triste.
-Está tudo bem? _Se levantou um pouco
-Está sim.
-Não mente pra mim. _Deu um risinho.
-Eu sei que ele teve o que mereceu, mas é meu pai sabe. É difícil pra mim como filha saber que ele foi capaz de tanta coisa ruim. _ Michael me abraçou encostando minha cabeça em seu peito
-Ohh meu amor, sei que é difícil pra você. É difícil pra qualquer um, ninguém merece ter um pai como Victor Stone, mas olha pro lado bom. Você é totalmente o oposto dele. _Dei um risinho.
Logo em seguida ouvimos gritos vindos de fora e cada vez mais ficava constante.
-Michael, Michael, Michael! _Gritavam sem parar.
-O que é isso? _Perguntou assustado.
-Parece que estão gritando seu nome. _Michael olhou pra mim surpreso e fomos correndo para fora.
Quando chegamos vinham centenas de homens com cartazes e gritando o nome de Michael.... Os cartazes estavam escritos mensagens como... “Você foi um anjo a Santa Barbara”... “Obrigado por tudo Michael”. Entre outros. Michael estava orgulhoso pude ver.
Quando chegaram perto não falavam nada mais que palavras de agradecimento.
-Você trouxe esperança a Santa Barbara. _ Disse um senhor.
-É isso mesmo Michael. Você merece ser o nosso novo vereador no lugar de Victor Stone. _Michael ficou surpreso ainda mais e eu também é claro.
-Ohh não senhor. Eu não mereço tanto. _Falou ele sem jeito.
-Você merece mais que isso. Você fez tudo que um vereador deveria fazer, Santa Barbara sofreu demais e precisa de homens como você e seu pai para termos um pouco de dignidade. _Disse outro.
-Uau! _Ele estava emocionado.
-Votaremos na eleição e espero que você tenha se candidatado.
-Amor faz isso. _Falei olhando para ele.
-Su eu não posso. Eu não saberia... _O Interrompi.
-Você é tudo que essas pessoas esperam, você lutou por eles e acho que você merece sim.
-Su eu...
-Por nós Michael. _Ele pensou um pouco e então...
-Se vocês querem, então ta. _Disse para todos e começou a festa.
Senti mais uma vez orgulho daquele homem simples que lutou com justiça pelo bem das pessoas daquela cidade. Não poderia ter sentido menos que isso daquele homem que se tornou minha vida.
Capítulo 56 Michael Jackson
Me senti orgulhoso daquele carinho todo que eu estava recebendo daqueles homens. Olha só. Só queria justiça pelos meus pais e acabei recebendo muito mais que eu gostaria.
Ser vereador de Santa Barbara no lugar de Victor Stone? Eu nunca imaginaria isso em toda minha vida, mas eles me fizeram saber que seria importante. Eu tinha planos para aquela cidade e Santa Barbara poderia confiar em mim, eu seria muito mais que eles esperariam.
(...)
Mas tarde fizemos um memorial pelas vítimas de Victor e claro tinha um cantinho reservado a Paolo. Os corpos de cada um se preparavam para serem enterrados e eu não contive minhas lágrimas.
-Me desculpa meu amigo, sei que tudo isso foi minha culpa, eu deveria ter te escutado. Eu deveria te proteger e olha só. _Eu me debrucei em seu caixão repetindo essas palavras. –Você foi mais que um amigo para mim, foi um irmão, um pai, tudo que eu precisei. Se vou mesmo ser o novo vereador de Santa Barbara, será por você, pelos meus pais. Obrigado meu amigo. _Até que sinto uma mão em meu ombro.
-Amor eu sinto muito! _Su disse entristecida.
A abracei fortemente sem parar de chorar, Su afagava minhas costas me deixando chorar tudo que eu tinha em meu peito.
Então todos foram descidos em uma cerimônia fúnebre.
(..)
Depois foi até o jazido de meus pais, eu precisava vê-los também.
-Olha só pai quem diria eu aqui fazendo justiça em seu lugar... Finalmente consegui colocar Victor Stone na cadeia. Você e a mãe merecem tudo que eu fiz, tudo que eu sofri. Meu orgulho por vocês crescem a cada dia e eu posso saber que tudo que eu fiz não foi em vão e eu faria tudo de novo... Amo vocês pra sempre. _Dei um beijo na lapide de cada um e me retirei.
Segurei na mão de Su e fomos embora.
Capítulo 57 Susan Stone
Meu coração ficou pequeno em ver Michael sofrendo daquele jeito eu sabia o quanto ele amava Paolo e passar por tudo aquilo realmente era desesperador.
Voltei pra cabana com ele e deitamos na cama juntos eu só sabia afaga-lo e tentar deixar-lo mais tranquilo, dando beijinhos e carinhos. Até que ele se acalmou.
(....)
Mas tarde fui até o juiz pra tratar do meu divorcio com Eduardo finalmente, já que ele estava metido nas falcatruas de meu pai e preso logo em seguida junto a ele, o juiz me deu o direito do divórcio finalmente.
Assinei os papeis devidos e voltei pra cabana para ficar junto a Michael.
-Estou oficialmente solteira. _Falei com um sorriso no rosto indo apressadamente em direção a Michael que estava do lado de fora da cabana a minha espera.
-Solteira não, você é minha Su. _Olhou no fundo dos meus olhos com ternura.
-Somente sua e de mais ninguém. _Sorrimos e ele me beijou avassaladoramente.
Entremos ainda nos beijando e eu pulei em seu colo envolvendo minhas pernas em sua cintura. Fui tirando a camisa dele lentamente e ele fazia o mesmo com a minha. Michael me deitou na cama e nos livramos de nossas roupas.
Abri minhas pernas para recebê-lo e o senti duro e inteiro dentro de mim. Sem parar de nos beijarmos íamos pegando ritmo cada vez mais intenso.
Girei ficando então em cima dele, Michael segurava em minha cintura com força ajudando nos movimentos eu pendia minha cabeça para trás ele mordia os lábios tamanho era o prazer que estávamos proporcionando um para o outro.
Michael me trouxe para si e voltamos a nos beijar sentindo o amor um do outro. Depois de mais um estocada que damos sentimos juntos o prazer intenso fazendo nossos corpos tremer.
-Sou louco por você. _Disse acariciando meu rosto. Somente sorri e dei um longo beijo em seus lábios.
-Su casa comigo? _ Disse de súbito olhando seriamente em meus olhos.
-Casar? _Perguntei descrente.
-Eu sei que você acabou de se divorciar, mas é que eu achei que se fosse comi...
-Aceito. _Falei convicta o interrompendo.
-Aceita? _Perguntou com os olhos lagrimejantes.
-É claro Michael, não consigo mais pensar em minha vida sem você.
-Ohh Su! _ Me abraçou fortemente beijando sem se importar onde.
(...)
No dia seguinte marcamos finalmente a data de nosso casamento. E depois começamos a campanha para Michael ser o novo vereador.
Nunca mais vi minha mãe, nem tinha mais noticias dela, eu me recusei a voltar pra casa.
Capítulo 58 Michael Jackson
Com a data do meu casamento com Su já marcada fui preparar a minha campanha para ser o novo vereador, Francisco e os outros ex trabalhadores me ajudavam, eles me apoiavam totalmente.
O casamento seria no dia que o resultado das eleições fossem divulgados, se eu fosse eleito seria uma felicidade em dobro.
(...)
Finalmente chegou o dia e eu estava ansioso para ser logo marido definitivo de Susan Stone.
Eu estava completamente nervoso e não parava de andar pra lá e pra cá, só esperando a hora exata.
Su estava se preparando em nossa cabana, mas ela demorava demais e eu já não me aguentava.
-Su está demorando demais a se arrumar, por que ela não vem logo? _Falei para Francisco.
-Calma Michael ela vem logo, está ficando perfeita para você, não se preocupe.
-Su já é linda demais não precisa de muita coisa. Assim ela vai me matar.
Francisco ria de mim balançando a cabeça.
Então quando eu mal esperava Su vinha linda ao som das marchas nupciais tocadas em saxofones.
Eu estava radiante vendo minha mulher andando em minha direção completamente perfeita com seu vestido de noiva.
-Você está linda! _Sussurrei depositando um beijo em sua testa.
-Obrigada meu amor. _Respondeu emocionada.
Diante do pastor declaramos o nosso amor um para o outro. Dizendo o quanto amamos um ao outro e quando queríamos ser felizes. Su se emocionava com cada palavra que eu dizia e eu me sentia o homem mais completo do mundo.
Su me fazia sentir que finalmente todo o ódio e infelicidade que eu vivi tempos atrás finalmente evaporava de nossas vidas para sempre.
O pastor em fim nos declarou como marido e mulher e eu e Su estávamos já casados.
(...)
Ao final da cerimonia estava preparado a recepção aos convidados e um telão estava montado pra na hora que o resultado das eleições saíssem.
Eu estava ansioso pra saber se ia ou não ganhar.
-Pessoal o resultado sairá agora mesmo. _Disse Francisco ao microfone
Todos nós ficamos em silêncio enquanto assistíamos no telão.
-E com 80% dos votos Michael Jackson é o novo vereador de Santa Barbara. _Todos gritaram de felicidade quando ouviram meu nome e eu estava radiante.
-Parabéns meu amor eu sabia. _Su me abraçou fortemente.
-Eu não conseguiria se não fosse você do meu lado. _Disse segurando suas mãos.
-Você conseguiu porque você é forte Michael, honesto, sincero. Você merece tudo isso e muito mais... Olha só, tive um pai vareador, agora tenho um marido. _Sorrimos.
-Mas eu serei melhor que seu pai foi.
-Com certeza, você é digno por isso te amo muito. _Sorri beijando sua boca.
-Tenho uma coisa pra te contar, já que o dia só foi de surpresas e felicidades.
-Então fala. _Su olhou para mim com os olhos brilhantes e foi levando minhas mãos em sua barriga.
Na hora eu nem me dei conta, mas depois foi caindo a ficha. Arregalei meus olhos surpreso e meu coração acelerou incontrolavelmente.
Capítulo 59 Michael Jackson
Meu coração acelerava e eu ajoelhei diante de Su não acreditando no que estava acontecendo.
-Você está grávida? _Meus olhos se encheram de lágrimas.
-Estou meu amor, estou esperando um filho seu.
-Oh meu Deus Su! _Abracei ela a erguendo em meus braços e rodando completamente feliz.
Finalmente os dias de tristeza saia dos meus caminhos.
(...)
Alguns meses depois do nosso casamento e da minha posse a vereador de Santa Barbara soubemos que Victor Stone havia se matado na cadeia, quando soube que eu era o novo Vereador. Su chorou demais naquele dia e eu não sabia o que fazer, eu só ficava ao lado dela tentando acalma-la. Eu tinha pena da minha princesa pela dor que sentia.
A final ele era seu pai, e isso é triste demais.
Eu e Su nos mudamos para a mansão de Victor Stone já que eu tomei posse em seu lugar a casa era minha por direito agora.
Alguns meses depois nosso filho nasceu, trazendo alegria para nossa família. Eu o amava demais e me dedicava totalmente a Su, nosso filho e a Santa barbara.
Capítulo 60 Susan Stone
Minha casa era cheia de alegria e felicidade agora, meu marido e filho era tudo pra mim.
Perdoei minha mãe e a abriguei em nosso lar, ela me pediu desculpas por tudo que fez e é claro eu a perdoei, a final era minha mãe e não tinha pra onde ir, com a morte de meu pai ela ficou perdida e eu precisava ampara-la.
(...)
Com a posse de Michael, Santa Barbara virou o melhor lugar. Nada de fome, nem miséria, ou desemprego.
Michael gerou vários empregos dignos para os trabalhadores ilegais de meu pai, na mesma indústria, mas do modo digno de um ser humano.
Eles tinham apenas 8 horas de trabalho com intervalos para descanso, alimentação e um salário digno para suas famílias.
Santa Barbara nunca mais ouviu falar de miséria e injustiças.
Graças a um homem que lutou pela sua liberdade, que nos fez querer sempre a justiça e nunca desistir de seus sonhos.
Esse homem é Michael Jackson, meu marido.
FIM
Perfeito continua.... girl você arrasou
ResponderExcluirPor ser natal ainda no brasil, pois aqui já é dia 26 , eu posto mais uns capítulos :D
Excluireu estou adorando a fanfic, muito bom <3 <3
ResponderExcluiruau amei, adorei, me emocionei pra caramba
ResponderExcluirNossa perfeito
Parabens
@sterjackson
Obrigada a todas que estiver aqui sempre presentes no blog pra ler , Muito obrigada mesmo sem vcs não sei o que seria do blog e até de mim mesma. Amo-vos a todas
ResponderExcluirgostei da fic
ResponderExcluirÓtima fic amei muitão 😘❤
ResponderExcluirEM 01/12/2021😍
ResponderExcluir