Autora: Paulinha Jackson
(...) Vingança , essa é a palavra
que povoa a minha mente e meu coração , desde o dia em que você me fez a
mais infeliz das pessoas ...
Peguei todos um por um e o próximo será você (...)
Peguei todos um por um e o próximo será você (...)
Capítulo Único
Viver na escuridão não é propriamente um bom estilo de vida, mas eu gosto de ser uma criatura das trevas. Ver minhas vítimas debaterem-se enquanto eu sugo até a última gota de seu sangue é satisfatório. Meu mestre pede para que eu seja discreta e siga as regras, e é isso que eu faço , escolho minha vítima _ Quase sempre são homens _ Os levo até um lugar íntimo, dou a eles uma transa inesquecível e depois os mato, Simples assim.
Quem me vê hoje nunca imaginária que eu fui uma garota tímida, feia e desajeitada . Foram esses fatos, somados a uma decepção que me fez me juntar ao meu mestre, depois que fui mordida por ele naquela trágica tarde nublada, ganhei beleza, dinheiro e o homem que eu quiser aos meus pés.
Eu já matei muita gente, mas a minha presa principal, o homem por qual eu nutro ódio, esse ainda não havia cruzado meu caminho.
_ Michael - Esse é o nome do infeliz que me fez desistir da vida e entrar pro mundo das trevas. Me lembro de cada segundo daquele dia.
Remake > Ele era o mais popular da escola, namorava a líder de torcida , loira e peituda, todas as garotas da escola morriam de amores por ele e eu não era diferente delas. Mas o cara que poderia ter a garota que quisesse jamais olharia pra nerd de óculos e aparelho e da qual ninguém se lembra o nome. Porém para a minha surpresa e infelicidade, na tarde do baile, ele me notou, conversamos um bom tempo e ele me convidou para ir até um outro lugar com ele, eu uma tola apaixonada o segui.
Transamos, e aquela foi a minha primeira vez _ Podem imaginar o que ele significava pra mim não é? _ O que eu não esperava era que no dia seguinte a escola estaria repleta de panfletos comigo em posições íntimas, nua , além de um vídeo que rondava os celulares comigo gemendo em cima daquele infeliz. Com certeza essa foi a única razão da qual ele se aproximou de mim , queria fazer piada comigo, e conseguiu. Depois daquele dia nunca mais voltei a escola, vaguei pela cidade embaixo da chuva até que encontrei um homem misterioso que prometeu me tirar daquela situação e disse que poderia me vingar de todos que me fizeram mal, deixei que ele fizesse o que tinha que ser feito e daquele dia em diante eu deixei de ser Melissa para virar Justine.
Matei todos do grupo de Michael, desde a sua namorada fútil e nojenta até o seu amigo idiota e prepotente. Mas o desgraçado do Michael foi o único que nunca consegui encontrar durante todos esses anos.
**
Meu mestre me explicou que criaturas como eu não são capazes de produzir sentimentos bons, mas se carregarmos conosco algum sentimento de antes de virarmos vampiros ele estará fincado em nosso coração para sempre. E eu era obrigada a conviver com o amor que eu sentia pelo Michael .
( ...)
Hoje era dia de ir a caça e dessa vez resolvi ir até um bar famoso da Califórnia .
Quando adentrei o bar não houve um só homem que não me olhasse. Eu trajava um jeans preto muito colado, um espartilho da mesma cor, um batom vermelho-sangue me pintava os lábios , cor que combinava perfeitamente com as das minhas unhas longas , uma bota alta, maquiagem pesada e meus cabelos vermelhos que iam até o meio das minhas costa fechavam meu visual .
Segui até o bar e pedi minha bebida predileta _ Olho do diabo _ Virei-me para observar e escolher a minha vítima, mas me surpreendi ao notar quem estava do outro lado do bar _ Cabeça baixa, contornava a borda do copo com seu indicador, enquanto parecia absorto em seus pensamentos _ Senti meu coração bater depois de anos que parecia sem vida _ Era ele, era o Michael _ Depois de tantos anos esperando esse dia ele finalmente chegou, minhas presas ameaçavam sair e atacar o pescoço dele a qualquer momento, mas eu precisava me controlar e fazer tudo muito bem feito. Sem pensar duas vezes fui até a mesa onde ele estava, puxei a cadeira a frente dele e sentei-me .
- Posso ficar aqui? - Perguntei .
- Pode - Analisou-me e sorriu _ Eu diria que um sorriso forçado, muito diferente dos sorrisos maliciosos que eu costumava receber .
- Como se chama ?
- Me chamo Michael, e você?
- Me chamo Justine. Estava o observando ali do bar e lhe achei muito bonito e interessante Michael .
- Muito obrigado Justine, você também é uma bela moça .
- Me parece triste Michael, incomodo ?
- De modo algum, preciso mesmo de companhia hoje .
- Humm - Um breve silêncio se deu - E o que aconteceu a você?
- Minha mulher e minha filha ... morreram, hoje faz 1 ano .
- Sinto muito - Seguei sua mão, e pela segunda vez na noite senti meu coração bater.
- Obrigado - Mas um breve silêncio, até eu quebrá-lo.
- Então Michael, quer ir até a minha casa? Podemos conversar, você disse que estava precisando de companhia.
- Está bem Justine - Sorriu - Está de carro?
- Não .
- Então vamos no meu .
Levantamos, Michael pagou a conta e nos encaminhamos para o carro, onde ele gentilmente me abriu a porta e partimos para minha casa .
- Então onde mora Justine ?
- Na Avenida 13
- Um lugar meio barra pesada pra uma moça tão bonita como você, não acha?
- Ninguém ousa mexer comigo Michael - Sorri levemente - Então o que faz?
- Sou médico, para ser mais preciso pediatra .
- Mesmo? - Espantei-me
- Sim, amo crianças então resolvi me formar em pediatria, e você Justine o que faz?
- Sou dançarina de uma boate daqui da Avenida.
- Humm, que idade tem ?
- 25, e você?
- Tenho 30. - Mais um breve silêncio.
- É aquela casa logo ali Michael.
- Ok .
Ele estacionou o carro e ambos entraram na casa.
- Sente-se, quer beber alguma coisa?
- Um Wisk .
O servi e sentei próximo a ele, conversamos um bom tempo, e confesso que fiquei muito impressionada por a sua aparente mudança, não parecia nem de longe o canalha que conheci.
Me contou de sua mulher e sua filha que morreram em um trágico acidente fazia 1 ano, contou-me do amor que tinha por sua profissão e parecia que a cada palavra dele um pouco do ódio que eu sentia se discipava. Eu via sua alma e me impressionava o que ela transparecia, ele tinha uma alma divinamente boa. O que não me deixava entender o que tinha acontecido a anos atrás.
- Hum, então Michael se arrepende de alguma coisa de ruim que tenha feito?
- Acho que não .
Minha presas ameaçaram saltar novamente, mas me contive .
- Não vejo nada do que eu possa me arrepender, mas tem uma história que se eu pudesse eu explicaria melhor, é que já faz anos que isso aconteceu e nunca pude contar a verdade.
- E qual é essa história?
- Bom a história é longa, vou tentar resumir. Eu dormi com uma garota encantadora chamada Melissa 1 dia antes do baile de formatura na faculdade, e no dia seguinte a isso eu tive que viajar, quando voltei soube que Animarie, minha namorada na época , tinha nos filmado e espalhado fotos dela nua pela escola, ela nunca mais voltou a escola e nunca mais a viram na cidade, me sinto culpado por isso, queria encontrá-la e explicar a ela que a culpa não foi minha.
- Então não foi você?
- Não, eu jamais faria isso com ela, nem com mulher alguma.
Fiquei atônita, quer dizer que eu nutri esse ódio por ele todos esses anos e ele não era culpado?
Como em uma necessidade sobrenatural fui até ele e sentei-me em seu colo, colei nossos lábios e se eu fosse humana eu teria chorado.
Nossas línguas encontravam-se dentro de nossas bocas e as mãos grandes dele já começavam a descer o zíper do meu espartilho. Eu agora devassava o pescoço dele, de um branco quase transparente, onde me permitia ver cada veia latente e cheia de sangue, o sangue mais doce do qual eu já senti o cheiro, era torturante não mordê-lo.
Logo me vi sem o espartilho e sua boca sugou meus seios, a língua dele brincou com meus mamilos, me fazendo delirar. Me deitou sobre o grande sofá negro e retirou minhas botas e o jeans apertado que eu vestia, levantou minha perna e acomodou-a em seu ombro, traçou um caminho de beijos desde meu pé até a parte interna de minha coxa, bem próximo a virilha, enquanto beijava ali afastou minhas calcinha e me penetrou com dois de seus dedos me fazendo arquear as costas, tirou a minha perna que estava em seu ombro e fez o mesmo com a outra, sem parar com o movimento de seus dedos em mim. Beijou-me vorazmente, pedi que ele se levantasse e assim ele fez, parei em sua frente e o encarei com um sorriso malicioso nos lábios, livrei-o de sua camisa, calça e boxer , ajoelhei-me em sua frente e o toquei, minhas mãos envolviam seu membro e fazia movimentos de vai e vem frenéticos, eu ouvia cada gemido emitido por ele com satisfação .
- Michael, te darei o melhor de mim .
Passei a língua sobre a glande rosada de seu pênis e coloquei até onde eu consegui de sua ereção na boca, deslizava minha língua por toda a extensão do membro dele dando fortes chupões, enquanto ele rebolava na minha boca, notei que se continuasse não demoraria muito para ele gozar, então parei. Voltei a beijar-lhe a boca.
Michael me fez sentar no sofá, olhou-me e sorriu maliciosamente e abriu minhas pernas. Quando seus lábios tomaram minha intimidade em um forte chupão, achei que fosse morrer de tanto prazer _ Se isso fosse possível, pois não sou um ser vivo _ Sua boca me sugava com maestria e a língua aveludada de Michael entrava e sia da minha intimidade me fazendo urrar. Depois de um tempo se divertindo ali, enquanto me levava ao êxtase, ele voltou a me beijar a boca. Eu me deixava ser guiada por ele como nunca antes havia permitido. Ele me colocou de quatro e se pôs atrás de mim, me olhou alguns segundos e passeou suas mãos desde minhas coxas até a minha bunda , apertando minha nádegas com força .
- Michael não nos torture mais - Quase implorei.
Ele então me atendeu, me invadindo com seu membro quente e latejante, seus movimentos lentos logo se tornaram rápidos, fundos e precisos, eu gemia descontroladamente enquanto me agarrava ao estofado do sofá. Ele saiu inteiro de dentro de mim e entrou de uma só vez, meus braços enfraqueceram, tive que ser forte para não cair sobre o sofá.
- Gostou disso? - Perguntou após notar minha reação, eu nada pude dizer apenas mordi o lábio e arfei em expectativa. Ele repetiu o mesmo movimento me fazendo quase gritar.
- Se fizer isso mais uma vez eu gozo - Falei pausadamente, buscando o ar que me faltava.
Esse devia ser o intuito dele, pois repetiu o movimento e dessa vez mais forte, me fazendo chegar ao orgasmo mais arrebatador de toda a minha existência. Desabei no sofá, ele me acariciava enquanto aguardava que eu me recuperasse.
Quando os espasmos diminuíram o fiz sentar no sofá me colocando sobre seu colo, e introduzi seu membro em mim começando uma gostosa cavalgada, ele gemia deliciosamente de olhos fechados e cenho franzido, as mãos espalmadas em minha cintura me ajudando nos movimentos.
- Lembra da brincadeira que fez fez para que eu gozasse? - Sussurrei ao seu ouvido, indo mais rápido com os movimentos.
- Hurum - Gemeu sôfrego .
- Eu também sei brincar - Mordi o lábio e parei de imediato de me mover, ele abriu os olhos para ver o que eu faria em seguida.
Contrai as paredes internas da minha intimidade envolvendo seu membro e o apertando em mim, Michael urrou de prazer. Levantei-me o máximo que pude, sem parar de apertar seu membro em minha intimidade, e desci em um tranco só, ele se contorceu em minha frente e eu gemi em um misto de prazer e de dor _ A brincadeira era bem dolorosa, ainda mais com o membro dele que era enorme.
- Agora sou eu que digo, se fizer isso mais uma vez, eu gozo.
Claro que repeti o movimento e senti seu líquido quente jorrar dentro de mim. Ficamos um pouco apenas abraçados nos acariciando, então quebrei o silêncio chato que havia se instalado entre nós .
- Cansado?
- Um pouco.
- Vamos pra cama?
- Vamos.
O levei até meu quarto e nos deitamos.
- Justine.
- Diga Michael.
- Queria te agradecer pela noite, fazia muito tempo que não tinha uma mulher em meus braços.
- Desde que sua esposa morreu, certo?
- Sim depois dela não tive ninguém, e de alguma forma me senti a vontade com você, a noite foi perfeita .
- Foi a melhor noite da minha vida Michael, agora vamos dormir.
Michael fechou os olhos e tomado pela exaustão logo adormeceu.
Levantei-me e o observei dormir, me aproximei da cama e inalei seu pescoço másculo, minhas presas saltaram e meus olhos flamejaram, mordi meu próprio lábio com tanta força que o fiz sangrar _ Eu não podia mordê-lo, mas seu sangue doce era convidativo.
Dentro das regras do meu mestre eu tinha 3 opções a seguir, O matava, o trazia para as trevas ou acabaria com minha vida.
Meu desejo naquela dia depois da escola sempre foi o de encontrá-lo e matá-lo, mas agora que sei que ele não era o culpado por aquele episódio eu não poderia o matar, trazê-lo para as trevas o transformando em um vampiro seria pior que a morte, pois com uma alma bondosa daquelas ele sofreria a cada vítima que tivesse que fazer para saciar sua sede de sangue, só me restava a última opção.
Escrevi um bilhete e o deixei sobre a mesinha, onde eu explicava tudo, quem eu era e o que tinha me acontecido, que eu era a Melissa, a garota da escola e que o que eu faria era para salvá-lo.
Beijei seus lábios uma última vez.
- Eu te amo - Foram essas minhas últimas palavras.
Assim a estaca que eu segura atravessou meu peito e pôs um fim a minha vida.
Fim
Imagina em... O Michael vampiro. Seria um vampiro lindo . :D
ResponderExcluirLindo :D
ExcluirJá li essa mini-fic ela é ótima... Gosto de fics assim onde tem vampiros, monstros... Adoraria ler uma fic onde Michael é um vampiro :3
ResponderExcluirÉ uma questão de propor-mos ás escritoras :)
ExcluirMuito perfeito *------*
ResponderExcluir#Manu
já havia lido essa mini-fic e por ser tão boa, reli...bjs
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