Autora: Tay Jackson
O acaso tem suas formas
surpreendente em nos surpreender.
Algo realmente maravilhoso pode
acontecer, ou não.
Algo que nos faz compreender a
vida, ou não.
O destino tem suas arte manhas e
seus acasos.
Será que na vida desse casal seria
destino ou acaso?
Capítulo 1 - Michael
Jackson
Meu nome é Michael, trabalho como
agricultor na fazenda do meu tio Fernando desde que me entendo por gente. Meu
tio me acolheu em sua casa quando perdi os meus pais a anos atrás, me deu
comida, abrigo e um emprego. Devo tudo a ele.
Tio Fernando é como um pai pra
mim sempre me aconselhou e me educou, fez seu papel de pai realmente, e eu o
respeito muito.
Eu cuidava das safras de arroz,
milho, e outros grãos mais. Dava ordens aos outros trabalhadores a cuidar do
plantio e no final da safra ensacávamos e levávamos ao comercio. E na fazenda
do tio Fernando era uma prosperidade só me fazendo muito feliz e orgulhoso.
Eu sempre amei o meu trabalho e
acho que sempre vou amar.
-E ai Mike? Como está indo a
colheita? _Perguntou tio Fernando se aproximando do plantio.
-Está indo de vento em polpa
graças a Deus e a chuva desse ano. Está pronto para o comercio.
-Estou gostando de ver meu
sobrinho. Você tem feito desse lugar o mais prospero possível, parabéns. _Bateu
em meu ombro e eu sorri.
Olhei no rosto do meu tio e vi um
brilho diferente em seu semblante algo novo e com certeza mais revigorante.
-O que houve tio, para o senhor
está assim tão feliz? Tenho notado esses dias. Não que eu não goste estou
contente, mas aconteceu algo em especial? _Ele deu aquela risada dele.
-Não da pra esconder nada de você
não é mesmo? _Sorri. –Na verdade aconteceu sim. Sabe que vivo solitário há anos
não é meu querido sobrinho? Então finalmente conheci uma bela jovem e me casarei com ela no final do
mês. _Olhei surpreso para o meu tio.
-Oh meu Deus é sério tio?
-Seríssimo.
-Não me disse que estava
namorando e já vai se casar?
-Ora Michael essa moça é de
família, e além do mais já estou velho preciso de algo serio.
-Velho? Que nada tio, 51 anos não
é ser velho.
-Diz assim porque é jovem e tem
vitalidade, mas ser um cara como eu com essa idade e sozinho, ai sim você ver o
que é dose. _Sorrimos.
-Espero que seja feliz então tio,
o senhor merece.
-Muito obrigado. _Nos abraçamos.
-Senhor Jackson está tudo
ensacado para o comercio. _Gritou um dos trabalhadores.
-Ah sim.
-Está indo a cidade? _Perguntou
meu tio.
-Sim, estou indo até lá. Vamos de
barco.
-Então tenha uma ótima viagem.
-Obrigado. _Me dei um tapinha no
peito.
Então com a carga pronta subi a
bordo do barco e fomos até a cidade fazer mais uma entrega da nossa colheita.
Capítulo 2 –
Alice
Sou Alice uma jovem pacata da
cidade que cuida do bar da minha família. A balconista recatada e cobiçada por
todos os homens dali, mas nenhum me interessava. Na verdade era difícil eu me
interessar por um homem. Todos me pareciam tão primitivos e uns porcos.
Só que a algumas semanas um tal
de Fernando se encantou por mim e pediu minha mão em casamento para os meus
pais, como sou filha única e sem um futuro eles acharam que era o certo ser
esposa de Fernando. Ele era um homem bom e diferente dos demais que eu
conhecia, com certeza se destacava, mas eu não o amava e ao meu ver isso era
algo importante e fundamental em um relacionamento.
-Mas mamãe eu não o amo. _Disse
chorosa enquanto minha mãe penteava os meus cabelos.
-Alice com um tempo vai ama-lo,
Fernando é um bom homem você vai ver, logo estará feliz... Casar com
Fernando é ter um futuro, uma expectativa de vida minha filha. Ou quer passar a
vida inteira trabalhando atrás de um balcão de bar?
-Claro que não.
-Então... vai ser o melhor.
Abaixei a minha cabeça sem
encontra uma saída de vida. Eu estava perdia e me casaria com Fernando, eu não
tinha escolha.
Capítulo 3 –
Michael Jackson
A navegação estava indo bem me
sentei no convés a espera de chegar na cidade vizinha, mas de uma hora pra outra
o lindo céu azul com um sol radiante se tornou um obscuro e negro tom de cinza
com ventos extremamente fortes.
-Está vindo uma grande tempestade
Michael. _Gritou um rapaz da embarcação assustado.
-Ai meu Deus e agora? _Olhei para
os lados e para o céu em seguida, não havia chances alguma se uma tempestade
caísse e fizesse nosso barco afundar.
E foi inevitável, a ventania
começou mais forte, as ondas do mar alçavam e água entrava em nosso barco.
-Vamos afundar! _Gritou outro
rapaz da embarcação.
-Se agarram em o que puder, anda
agora! _Todos nós seguramos o que havia no caminho e as grandes ondas
batiam sem cessar em nosso barco.
Em um movimento mais forte deixei
minha mão escapar da grande corda em que eu me segurava e rolei pelo
barco. Não sei como e nem onde, mas senti uma coisa ponte aguda adentrar
a carne da minha perna com violência. Gritei pela dor. Provavelmente foi
um pedaço de madeira que foi quebrado durando a impacto do vento.
Eu podia ver o pessoal da
embarcação rolando no barco e caindo ao mar, era uma gritaria sem fim de
desespero e eu não podia fazer nada, invés disso meu corpo estava todo banhado
por sangue, meu ferimento era feio e a dor era cruciante.
Inevitavelmente o barco
afundou, me agarrei ao que eu podia para tentar me salvar.
Foi ai que desmaiei.
Capítulo 4 –
Alice
Eu estava andando pela vila onde
morava quando se ouve um tumulto por todos os cantos, pessoas desesperadas
correndo de um lado para o outro gritando pedindo ajuda eu não conseguia
entender o que era, mas estava muito curiosa pra saber.
-O que houve senhor? _Perguntei a
um moço que vinha em minha direção.
-Uma embarcação enfrentou uma
grande tempestade acabou naufragando.
-Ai meu Deus. _Coloquei a mão na
boca. –Alguém morreu? _Perguntei.
-Alguns sim, mas tem muitos
feridos.
-Eu vou ajudar.
Sai em disparada para o local e
encontrei algumas pessoas puxando os corpos de uns, era uma cena horrível dava
pra ver o terror que aquelas pessoas passaram eu me compadeci.
Então avistei um rapaz que
estava agonizando fui até ele.
Ele tinha feria feia exposta na
perna direita e colocava a mão sobre o local gemendo de dor. Me ajoelhei ao seu
lado.
-Fica calmo e não toque ai, vai
dar tudo certo. _Tentei acalma-lo, mas ele estava fora de si, parecia que não
me ouvia estava inerte. –Alguém me ajude aqui por favor? _Gritei.
Então um senhor transportou
o moço para uma tenda onde todos que podia ajudavam as vitimas e sem esperar
comecei a tratar do rapaz.
Cortei sua calça jeans grossa com
uma tesoura e comecei a limpar seus ferimentos, ele suava frio, delirava pela
forte dor e pelo sangue que perdia.
Depois do seu ferimento limpo
tratei de fazer seu curativo com cuidado. Foi ai que ele desmaiou.
-Ai meu Deus moço, acorda por
favor? _Fiquei desesperada pela situação e coloquei um pano molhado em sua
testa para conter o suor e tentar faze-lo acordar.
O sangue já havia estancado
graças a Deus, mas ainda estava desmaiado. Olhei em seu rosto mais uma
vez era um rapaz tão jovem e tão bonito parecia um anjo, mesmo daquele jeito
tão frágil.
-Alice tem mais algumas vitimas
por aqui. _Assenti.
Então fui socorrer mais vitimas
levei quase a tarde toda para isso e quando finalmente terminei todas voltei
para saber onde estava o moço que eu socorri primeiro, mas ele não estava mais
lá.
-Onde está aquele rapaz que
estava aqui? _Perguntei.
-Ele já foi embora moça. O
resgate chegou e o levou assim como todos.
Oh não nem ao menos perguntei seu
nome. _ Pensei.
-Mas está bem não está?
-Está sim não se preocupe.
_Respirei aliviada.
Voltei para a casa perdida em
pensamentos, queria ter tido tempo de vê-lo acordando e ao menos perguntado seu
nome. Nem sei porque queria saber esse tipo de coisa, mas eu realmente estava
preocupada com ele.
Capítulo 5 –
Michael Jackson
Eu acho que estava delirando, eu
não conseguia ver nada direito só algumas imagens, reflexos. Havia alguém
cuidado dos meus ferimentos, tinha uma mulher cuidando de mim. Mas quem era?
Eu sempre ouvia sua voz ao longe
dizendo que daria tudo certo e outras mais que estava tão distantes da minha
compreensão. Foi quando acordei de vez e estava no hospital.
-Michael meu sobrinho soube da
noticia. _Era meu tio Fernando vindo em minha direção.
-Perdemos tudo tio, foi uma
tempestade horrível.
-O importante é sua vida meu
querido sobrinho. _Me abraçou.
-Alguns estão mortos. _Lamentei.
-Estão sim. _Minha garganta deu
um nó.
-Se eu soubesse que teria essa
tempestade eu juro que não seguiria viagem.
-Se acalme Michael foi uma
fatalidade não podemos prever nada.
-Isso é tudo culpa minha. _Eu me
culpava terrivelmente.
-Não, não é. Não se culpe assim
por favor. Essas coisas acontecem. _Coloquei a mão em meu rosto contendo as
lagrimas.
-O doutor já te deu alta vamos
embora.
-Tio Fernando? _Segurei seu braço.
-Sim?
-Uma moça... Ela veio cuidar dos
meus ferimentos tem alguma enfermeira ai? Sabe quem foi? _Pensei que a tal moça
seria uma enfermeira já que acordei no hospital.
-Não, não vi nenhuma enfermeira.
_Disse confuso. –Mas pode ter sido qualquer pessoa, esse lugar está lotado.
-Ah sim. _Dei de ombros e me
vesti.
Em poucas horas estava em casa na
fazenda do meu tio me recuperando.
Capítulo 6 –
Michael Jackson
Algumas semanas depois eu estava
totalmente recuperado e voltando ao trabalho de sempre cuidar da colheita e
vigiar o plantio. Mas com uma pergunta em minha cabeça sempre.
Quem seria aquela mulher que
cuidou de mim na cidade, se é que ela existia de fato.
Então avisto meu tio Fernando
vindo até mim um tanto desesperado.
-Michael meu sobrinho preciso de
um favor.
-Fala tio, sabe que faço o que o
senhor pedir.
-Oh meu sobrinho estou perdido,
não sei o que fazer.
-O que aconteceu?
-Preciso viajar a negócios essa
manhã, só que combinei de buscar a minha noiva logo mais a tarde e não poderei
ir... Será que você poderia fazer esse favor de busca-la? _Fiquei surpreso.
-Eu tio?
-Sim, por favor meu sobrinho temo
se não aparece a família desista do casamento e não é isso que quero. Preciso
busca-la, por favor faça isso por mim sim?
-Claro eu irei, pode contar
comigo. _Ele sorriu.
-Você é mesmo um menino de
ouro Michael. Muito obrigado será recompensado.
-Que isso tio sabe que faço tudo
por você. _Sorrimos.
-O nome dela é Alice Thomika e
mora ali pelas redondezas. _Meu tio me deu as informações da moça.
Então arrumei minhas coisas para
viajar de volta a mesma cidade que tivemos aquele acidente, pois a moça morava
por ali perto.
E em poucas horas estava eu lá a
procura de Alice.
Logo que chegamos a beira da
praia na embarcação a multidão de pessoas veio ao meu encontro pra saber da
tempestade e como eu havia escapado depois de tudo que sofri. Estava
todos comovido pelo meu caso foi ai que avistei uma linda jovem encostada
em um tronco de coqueiro ali nas a proximidades.
Ela era de uma beleza incomum e
hipnotizante. Sua pele morena pareciam tão macias e seus olhos se
encontrando aos meus.
Deus que mulher linda! Eu não
havia visto tanta beleza em toda a minha vida.
Desviaram-se a minha atenção
daquela linda jovem e quando voltei a observa-la já tinha desaparecido entre as
multidões.
Fiquei a perpassar meus olhos
pelo vasto horizonte, mas nada da linda jovem.
Me hospedei em um hotel e quando
estava acomodado para descansar levei os meus pensamentos aqueles lindos
olhos penetrantes me olhando. Aquela beleza descomunal fazia meu corpo
todo reagir.
Capítulo 7 –
Alice
A multidão se aglomerou mais uma
vez na beira da praia, mas dessa vez era por conta da tripulante do barco que
estava chegando a cidade.
Tomara que seja ele, tem que ser
ele. _ Pensei.
Fui imediatamente para lá e tive
a surpresa maravilhosa, era mesmo aquele moço que eu cuidei. Estava melhor
agora, nem parecia que sofrera tamanho acidente.
Como ele era lindo, jovem e
perfeito! Oh meu Deus o que eu estou falando? Eu mal conhecia.
Ficamos nos olhando por um longo
período, era incrível como nossos olhos se encontraram ele também estava me
olhando.
-Alice vamos embora? _Ouvir a voz
de minha mãe.
-Está bem mamãe. _Dei mais uma
olhada no meu ferido e fui embora com ela.
(...)
-Era ele, ai meu Deus! _Falei
empolgada mordendo meu dedo sentada em cima da minha cama contemplando aquela
lua linda no céu.
-Ele está bem. _Meus olhos se
perdiam em pensamentos.
Eu estava louca eu acho, e meu
coração disparava sem parar só de pensar nele.
-Alice o que está fazendo? _Minha
mãe entrou em meu quarto.
-Nada mamãe, estou apenas olhando
o céu. _Tentei disfarçar o sorriso bobo.
-Fernando ligou, disse que irá
mandar um correspondente te buscar. _Foi inevitável não me entristecer.
-E por que não faz isso ele
mesmo? _Indaguei.
-Ele vai precisar viajar a
negócios, mas mandou uma pessoa busca-la.
-Tá vendo como esse
Fernando é? Já manda outra pessoa cuidar de sua noiva o que esse senhor não
poderá fazer quando nos casarmos? _Meu tom era indignado.
-Não fale assim Alice, Fernando é
um homem bom, pediu desculpas. O pobre homem estava com medo de lhe perder.
_Dei de ombros. -Bom, amanhã a noite terá a festa tradicional da cidade, todos
estarão lá. Quem sabe o moço que Fernando mandou já não chegou?
-Tomara que demore. _Disse entre
os dentes.
-O que?
-Não, mamãe nada. Já vou dormir.
E então ela saiu e eu me deitei
pensando no meu lindo ferido e ansiosa para a festa tradicional da cidade,
uma festa que quase toda a cidade iria, foi em uma festa como essa que
Fernando se encantou por mim. E quem sabe o moço ferido não estaria ali? Pensei
sorridente.
Capítulo 8 –
Michael Jackson
Fiquei pensando naquela linda
jovem quase a noite toda querendo tanto reencontra-la que até esqueci o que
realmente fui fazer naquela cidade.
Mas culpado foi tio Fernando que
não me deu nenhuma informação sobre sua noiva, apenas disse o nome, mas não
onde encontra-la.
Acordei cedo e comecei a
caminhar em pensamentos por todo aquele lugar, até que me vi de encontro com um
riacho de águas correntes.
Andei até a borda levei as mãos à
água e molhei meu pescoço e rosto.
Avistei então um pé de
jabuticabeira e subi para colher algumas, foi quando a vi, sim era ela a linda
jovem se aproximando do rio. Não pôde me ver ainda, pois eu estava embrenhado
dos galhos.
Eu fui saindo para poder
conversar com ela quando a mesma começou a abrir seu lindo vestido branco de
seda. Sim ela estava se despindo ali na minha frente prestes a se banhar no
rio.
Seu corpo perfeito se mostrava
para mim, como era linda! Aqueles seios fartos morenos sensuais, sua
barriguinha definida, seu bumbum redondinho e avantajado. Deus como estava
excitado!
Então ela entrou no rio se
entregando aquele banho parecia uma divindade em seu momento de felicidade.
Então ela começou a cantarolar uma música que eu jamais ouvira, e aquilo era
suave em meus ouvidos. Eu ficava extasiado a observar daquela forma. Que moça
linda e perfeita.
Então ela terminou seu banho e se
vestiu de suas roupas de antes me embrenhei ainda mais nos galhos para não ser
notado e assusta-la.
Ela foi embora deixando um único
pensamento em minha cabeça. “Eu quero essa mulher pra mim.”
Capítulo 9 –
Michael Jackson
Havia uma festa de tradição
naquela cidade e eu fui convidado para ela, o pessoal que se comoveram com o
acidente fizeram questão que eu fosse e como achei que poderia encontra a moça
mais uma vez resolvi ir.
Eu estava completamente ansioso
para vê-la e dessa vez eu iria puxar assunto e tentar uma aproximação. Então
não fiz questão de entrar na festa invés disse fiquei na entrada observando,
foi quando a via chegar.
Não demorou muito e lá estava ela
caminhando graciosamente até a entrada.
Não sei se foi o impulso ou
vontade de que ela me notasse só sei que corri até ela e puxei seu braço. Com o
susto a moça me encarou e estava mais uma vez nossos olhares sendo encontrados.
-Desculpe! _Falei percebendo o
quão inconveniente fui.
E invés de achar ruim, ou brigar
lá estava aquele sorriso lindo em seus lábios e seu olhar tímido, que me
encantou ainda mais.
-Tudo bem. _Falou, sorri.
-Meu nome é Michael. _Agora ela
riu.
-E o meu é Alice. _Fiquei
surpreso esse era o nome da noiva de tio Fernando, mas existem tantas Alices
por ai que nem me importei.
Nossa Tio Fernando e eu estamos
apaixonados por duas mulheres com o mesmo nome? _ Pensei.
-Lindo nome, assim como a dona.
_Ficamos nos olhando mais uma vez.
-Vamos entrar? _Perguntou.
-Vamos.
Então entramos na festa e eu
sinceramente não parava de olha para aquela linda donzela que me hipnotizou,
como era linda! Era de uma beleza rara e instigante.
Todos dançavam ao som da música e
eu não me contive.
-Quer dançar comigo?
_Perguntei.
-Quero. _Disse com um belo
sorriso nos lábios com uma tal convicção.
Tomei uma de suas mãos e a
levei para o centro da pista de dança. Não parávamos de nos olhar um segundo se
quer e o sorriso era eminente para ambos, eu me sentia dominado por ela.
Completamente apaixonado, é era isso.
Colamos nossos corpos um no outro
e pude sentir seu cheiro, seu aroma doce invadindo as minhas narinas, Deus como
eu me sentia atraído!
Quando a música acabou toquei com
um dedo em seus lábios, estávamos tão próximos da boca um do outro que a
qualquer momento nos beijaríamos. Me aproximei mais de si eu já podia sentir
sua respiração forte, e minha boca foi aberta um pouco. Foi ai que a realidade
volta a mim. E eu virei meu rosto para o outro lado.
-O que houve? Fiz alguma coisa?
_Disse Alice preocupada, com medo nos olhos.
-Não, não, a culpa é minha.
Você nem me conhece direito e eu... Bom eu devo está a assustando. _Ela
deu um risinho.
-Já nos conhecemos. _Franzi o
cenho achando suas palavras estranhas.
-Como? De onde? Eu jamais
esqueceria de um rosto como o seu.
-É que na ocasião você estava
ferido e delirava, sentia febre. Eu cuidei de você no naufrágio. _Aquilo fazia
sentido, então era ela a moça que cuidava de mim.
-Então era você? Eu sabia que
havia alguém, mas nunca imaginei ser você.
-Queria saber se estava bem, foi
ai que você retornou a cidade, me senti tão feliz Michael! _Meu sorriso se
abriu.
-Encontre-se comigo perto do
riacho mais tarde preciso conversar com você. _Ela sorriu.
-Está bem eu irei.
Quando se fez tarde me dirigi
para o riacho, o mesmo em que contemplei Alice em seu banho ansioso por sua
espera.
Capítulo 10 –
Michael Jackson
Não demorou muito para aquela
linda jovem caminhar até a minha direção, seus olhos estavam tão iluminados tal
quanto a luz daquela linda lua do céu. Havia trocado de roupa, estava usando
uma fina camisola branca.
Coloquei uma mão em seu queixo
suavemente, seus olhos e seus lábios me atraiam a partir dali não tive mais
controle sobre mim.
Agarrei sua cintura em um átimo
de segundos e tomei seus lábios em um beijo intenso. Fui conhecendo a boca da
minha amada violentamente, tamanha era a urgência e o desejo daquele ato.
Eu apertava sua pele tão forte
com tanta necessidade. Céus eu estava tomado de desejo. Nossas línguas duelavam
dentro de nossas bocas degustando aquele gosto maravilhoso.
Me afastei por um instante de seu
corpo após terminarmos o beijo e olhei para si.
-Você é tão linda Alice! És mais
bela do que o canto dos pássaros voando em liberdade, es mais bela do que as
ondas do mar quebrando- se nas grandes rochas. Es tão graciosa quanto uma garça
sobrevoando o lindo céu azul. _Ela sorriu.
Alice afastou-se um pouco e
vagarosamente tocou na barra de sua fina camisola perpassando a mesma ao
contrário de seu corpo se revelando a mim.
O lindo corpo daquela jovem se
mostrava mais uma vez me deixando extasiado de paixão, desejo e tesão.
Beijamos mais uma vez tocando um
a outro, Alice desabotoou a minha jaqueta tirando a minha camisa em seguida,.
Depois senti seus lábios correrem em meu peito. Estava claro que o desejo nos
consumia naquele exato momento e eu a deitei naquele chão.
Não nos importamos se estava sujo
ou limpo queríamos nos amar.
Passei meus lábios por todo
aquele corpo bronzeado enquanto ela segurava em meus cabelos gemendo baixinho.
-Es linda Alice, macia.
-Quero você meu amado, quero você
agora.
Eu achava que nunca veria algo
tão belo quanto vi no riacho logo cedo, mas com certeza agora nesse momento
prestes a conectarmos nossos corpos era algo mais belo e perfeito de todos.
Quando fiquei nu me encaixei em
suas pernas e me vi impedido. Parei imediatamente o que fazia.
-O que foi meu amado, fiz algo
que não lhe agradou?
-Você não foi tocada Alice.
-Não. _Abaixou a cabeça.
–Esperava esse momento para quem eu realmente amasse, e é você que quero que
isso aconteça.
-Tem certeza?
-Absoluta. _Sorri.
-Não quero ser um bruto com você,
fazendo algo que lhe desagrade.
-Isso será impossível meu amado.
_Sorri com a confiança que me passava.
Começamos a nos beijar novamente.
Beijos cálidos, confortantes,
carinhosos. Passei minhas mãos em seu corpo mais uma vez e quando me senti
preparado a penetrei. Tive medo de machuca-la, medo de ser um bruto com a minha
delicada boneca de porcelana, então comecei de vagar, mas eu sabia que não
poderia continuar nesse ritmo.
-Será rápido meu amor e logo a
farei feliz, você vai ver. _Ela assentiu.
E eu fui mais forte, adentrando a
minha amada com rapidez e força, a senti gemer baixinho e eu abafei seus
gemidos com os beijos intensos. Quando finalmente estava livre dentro de si
comecei as investidas mais de vagar, sentia a sensações ambos juntos, mas logo
se tornaram rápidas, frenéticas.
Eu estocava com força gemíamos
apenas com o luar de testemunha do nosso amor e carinho.
Foi quando gozei liberando toda a
minha essência em si levando Alice comigo.
Beijamo-nos mais uma vez e a
senti me acalentar em seguida. Estávamos suados e exaustos.
(...)
Me encostei em uma árvore fazendo
Alice senta-se entre minhas pernas e abraçados nos beijamos, eu sua testa e ela
meu peito.
-Nunca pensei sentir o que senti
em toda a minha vida. Estou louco por você, você é a lua que me faltava Alice.
É a estrela que eu precisava no meu céu. Estou tão apaixonado. _Ela se
entristeceu. -Meu amor o que houve? Não é assim com você?
-Claro que é Michael, é por isso
que tenho medo. Medo de amanhã não nos vermos mais e tudo que houve essa noite
não passou de um sonho, um sonho lindo que eu acabei acordando. Medo de você me
achar uma perdida.
-Não fala assim Alice, amanhã
mesmo vamos embora, nos casaremos na primeira igreja que encontramos, eu farei
de você minha mulher. A mulher da minha vida. Falarei com seus pais o
quanto estou louco por você e será a mãe dos meus filhos, a avó dos meus netos
e seremos felizes por toda a eternidade. _Eu falava entusiasmado, empolgado.
-Então me ama mesmo Michael? Me
ama assim tão forte ao ponto de me fazer sua mulher?
-Te amo como nunca amei alguém
Alice, e será minha.
-Eu também te amo, também quero
que seja meu, quero ser sua, temo que não posso mais ficar longe de você.
_Sorriu também, mas logo se entristeceu me deixando confuso.
-Então por que essa tristeza?
-Existe um moço que quer se casar
comigo. Ele até mandou alguém me buscar. _Senti meu corpo todo se amolecer meu
coração acelerar com aquela revelação e agora o nome dela vinha tão claro quem
ela era.
-Ai meu Deus do céu! _Me afastei
rapidamente de si.
-Mas eu não o amo Michael é você
que eu amo. Esse casamento foi imposto por meus pais, acharam que era um
homem bom para uma moça com futuro incerto, como não tive saída aceitei de bom
grado, mas agora, agora que te conheço quero você, apenas você. _Fiquei
inerte com a mão na minha boca.
-Você é Alice do que?
-Alice Thomika.
-Oh céus então é você? Sou o moço
que deveria lhe buscar para o meu tio, sim Fernando é meu tio. _Agora foi a vez
dela empalidecer.
-Ai meu Deus.
Não acredito que me apaixonei
pela noiva de meu tio, como fui capaz? Ele é um homem tão bom eu o trair. Como
pude fazer isso com o homem que devo tudo, um homem que me acolheu quando eu
mais precisei.
-A culpa é minha Michael, eu
deveria ter lhe dito que eu estava noiva, eu... Eu me deixei levar por esse
sentimento eu...
-Não, não meu amor a culpa não é
sua. Eu sou o culpado de não ter perguntado direito, eu deveria ter ligado seu
nome com o da noiva do meu tio, mas invés disso preferi pensar que existem
tantas outras Alices por ai. Eu sou o culpado.
-Não, nos apaixonamos aconteceu.
O que faremos agora?
-Amanhã eu a levarei para o meu
tio e faremos conforme o combinado, depois eu darei um jeito de lhe contar
tudo, sobre o engano e creio que ele vai entender é um homem bom eu sei.
-Isso seria uma desgraça Michael
ele me ama. _Fiquei ainda mais desesperado.
-Mas será preciso Alice. Ele vai
notar que é mulher e isso seria terrível.
-Eu não vou me entregar pra ele,
não depois de ficar com você.
-Eu preciso pensar estou
confuso.... Preciso leva-la até meu tio amanhã conforme o combinado, depois eu
dou um jeito de tirar você de lá e assim nos casaremos está certo?
-Você promete?
-Prometo meu amor, eu prometo.
_Nos beijamos desesperados por aquela situação.
Como eu fui me apaixonar pela
noiva de meu tio? Eu estava sem saída.
Capítulo 11 –
Alice
Aquela revelação caiu como uma
bomba para nós, nos envolvemos tão fortemente pra depois descobrirmos que
Fernando na verdade era Tio de Michael. Deus que desgraça nos aconteceu.
(...)
No dia seguinte fizemos como no
combinado, após arrumar minhas coisas e me despedir de meus pais estávamos
prontos para a viagem. Michael me levaria para Fernando e lá contaríamos para
ele da confusão em que nos metemos, mas quando chegamos ao barco nos deparamos
com uma surpresa.
-Ti... Tio? _Gaguejou Michael
quando seu tio saiu do barco.
-Resolvi fazer uma surpresa.
Graças a Deus terminei o que tinha que fazer a tempo, então pensei em vim
busca-la. _Disse a Michael e depois se virou para mim. -Já adiantei tudo para o
nosso casamento. Nos casaremos hoje mesmo. _Senti uma pontada em meu coração eu
e Michael nos entre olhamos com descontentamento estampado no rosto.
Me despedi de meus pais e
Fernando os prometeu que cuidaria bem de mim e que casaríamos apenas na igreja
e como eles não poderiam viajar não foram.
Durante o trajeto todo ficamos em
silencio eu cobrava ao Michael com o olhar não me deixar casar com Fernando,
mas invés dele me confortar desvia-se o olhar de mim.
Deus o que será de mim agora?
(...)
Quando chegamos Fernando me levou
para a igreja pequena do interior e lá foi realizada aquela cerimonia infame.
Fernando beijava minhas mãos em todo momento e Michael nem se quer me olhava.
A dor em meu coração era
gritante. Uma por casar com o homem que não amo, e outra por saber que o
que amo não moveu-se nenhuma palha pra me tirar dessa enrascada.
Me senti humilhada, usada por
Michael, eu não conseguia entender o porque.
(...)
-Amo você minha mulher. _Disse
Fernando quando em fim estávamos a sós em nosso quarto, eu cumpriria com a
consumação do casamento em seguida.
Apenas sorri.
Fernando descobria meu corpo
cuidadosamente. Eu tenho que admitir, ele era um cavalheiro, mas eu não o
amava. E parecia que eu morreria me deitando com outro se não fosse Michael.
-Já é mulher Alice? _Perguntou
com um tom de decepção depois de fazermos amor. Eu nada disse. –Tudo bem não se
preocupe, o importante é que será minha para sempre. _Sorri sem querer.
Então senti me beijar em minha
face. Deitou-se ao meu lado e eu virei para o outro olhando para a
janela. Lagrimas se derramaram em minha face sentindo aquela dor em meu coração
e logo peguei no sono.
Capítulo 12 –
Michael Jackson
Tudo aconteceu tão de repente, eu
não pude fazer nada, fui um maldito covarde. Eu via o olhar de Alice a todo
momento me reprovando, mas o que eu poderia fazer? Estava em uma situação
difícil era o meu tio, o homem que fez tudo por mim. O homem que tem confiança
plena por mim.
Eu não poderia raptar Alice e
muito menos dizer a Tio Fernando a verdade, não tive tempo pra isso, logo ele
apareceu dizendo que o casamento já estava pronto. Droga!
(...)
Nem consegui pregar o olho a
noite toda, só de imaginar a mulher que me encantei nos braços de outro e ainda
sendo meu tio, era algo doloroso de se pensar.
No dia seguinte estávamos nós ali
sendo obrigados a tomar café da manhã juntos. Tio Fernando não saiu em lua-de-mel,
pois teria trabalho logo cedo.
Estava um clima constrangedor,
Alice sentada ao lado do meu tio e eu na frente dos dois.
-Está calado meu sobrinho, o que
houve? _Perguntou meu tio.
Dei uma olhada para Alice e
depois desviei.
-Não é nada tio. _Me levantei
pegando na geladeira um copo de leite. –Só é um pouco incomum ter uma mulher
conosco. _Ele riu.
-Então terá que se acostumar,
Alice viverá conosco pra sempre. Não é meu amor? _Deu um beijo nela e eu me
incomodei.
-É sim Fernando. _Forçou um riso.
-Michael terei que ir até a
cidade pra negócios espero que cuide bem de tudo aqui e principalmente de
Alice, confio em você.
-Pode deixar tio cuidarei sim.
(...)
Me certifiquei da saída de
tio Fernando e rumei para o quarto onde Alice estava eu precisava conversar com
ela.
-Alice eu...
-O que faz aqui? _Seu tom era de
raiva.
-Me perdoa?
-Te perdoar? Perdoar pelo o que
Michael, por ter me feito mulher sem nenhuma intenção de compromisso ou por ter
deixado me casar com o homem que não amo?
-Não fale assim meu amor, você
não sabe o quanto parte meu coração. Eu não usei você, sabe disso. Eu amo você
Alice.
-Se amasse teria coragem de dizer
a verdade para o seu tio.
-Alice eu fiquei sem saída, tio
Fernando marcou o casamento em cima da hora e se eu falasse qualquer coisa ali
o decepcionaria muito. Por favor compreenda?
Ela se virou de costas para mim e
começou a chorar baixinho, fui até ela e envolvi meus braços por trás.
-Não faz assim meu amor, não
chora por mim.
-Acontece que eu amo você, tudo
aconteceu rápido, mas o suficiente pra te amar desesperadamente, não posso
viver na mesma casa que você.
-Eu também te amo, não consigo
parar de pensar nos nossos beijos, caricias e declaração de amor. Eu a desejo
loucamente Alice, meu ser grita por ti. Estou tão louco de amor.
Olhamo-nos nos olhos e foi
inevitável um beijo enlouquecedor no exato momento, a peguei pela cintura
a erguendo quando ela enlaçou suas pernas em meus quadris. A beijei como nunca,
com um louco apaixonado, como um viciado em heroína ela era minha completamente
minha.
Começamos a tirar nossas roupas
rapidamente e quando nus deitados na cama do casal a penetrei de uma vez só,
indo fundo com necessidade. Alice arranhava minhas costas doloridamente com
suas unhas enormes. As estocadas eram precisas, doloridas e enfáticas. Ouvia
Alice dizer o meu nome, beijar os meus ombros enquanto eu chupava seus seios um
a um.
Quando os ritmos ficaram
frenéticos me derramei dentro de meu amor, atingindo um orgasmo delirante.
Totalmente banhados em suor
deitei sobre seu peito e ela beijava minha testa segurando meus cabelos.
-Alice eu te amo, te amo meu
amor.
(...)
Sentei na cabeceira da cama e ela
apoiou sua cabeça em meu peito acariciando o mesmo, não falamos nada por
enquanto apenas nos acarinhávamos.
-Não posso mais continuar
dormindo com Fernando. _ Disse quebrando o silencio.
-Vocês transaram na noite de
ontem? _Meu ciúmes me consumiu.
-E você achou o que? Eu me
casaria com ele e brincaríamos de casinha? _Ela tinha razão.
-Ele percebeu que já era mulher?
-Sim. Disse que não ligava
contanto que fosse só dele.
-Ótimo. _Ela se levantou olhando
para mim.
-Ótimo? Ótimo? _Disse em um tom
indignado. –Michael estou transando com dois homens e você acha ótimo?
-Alice me perdoa meu amor, por
favor. Eu contarei a tio Fernando não se preocupe, quando ele voltar eu direi,
sairemos dessa situação e nos casaremos. Você é minha, só minha.
-Eu vou negar pra ele, não tem
como continuar essa situação.
-Isso faça isso, por favor...
Olha pra isso. Vocês acabaram de se casar e ele já foi viajar a negócios, eu em
seu lugar passaria o resto da vida ao seu lado, contemplando sua beleza até a
morte.
-Prefiro assim, pelo menos não
tenho que forçar nada. _Então ela chorou me deixando sem saber o que fazer. -Me
sinto humilhada Michael, uma vagabunda. _A abracei.
-Não meu amor, não fala assim. A
culpa não é sua, fomos vitimas do destino, mas tudo irá se resolver, por favor
não chore. Uma mulher tão linda como você não deveria sofrer assim.
Acalentei Alice por um tempo até
que ela pegou no sono.
Capítulo 13 –
Michael Jackson
Os dias passavam e tio Fernando
chegava da viagem, eu precisava de vez por todas conversar com ele sobre o
engano cruel e assim tirar Alice dessa situação. Mas era só ver a
felicidade de meu tio em suas palavras e em seus olhos que eu me acovardava.
Andávamos em meio ao plantio e lá
estava ele dizendo orgulhoso de sua nova mulher.
-Alice é tudo que eu queria
Michael, é doce, fascinante. _Eu sabia muito bem do que ele falava.
-Fico feliz pela sua felicidade
querido tio. _Sorri sem jeito.
-Mas o que houve Michael? Você
parece infeliz, aconteceu algo? _Só que você está casado com a mulher que eu
amo.
-Muito trabalho tio, o plantio
está dando muito trabalho, está fértil demais e quase não damos conta de nada.
_Gargalhou.
-Você precisa parar de se
preocupar tanto com trabalho meu sobrinho. Arrumar mais tempo pra
namorar, nunca o vi com mulher alguma. _Senti uma pontada no meu peito.
-Ah tio que isso! Um dia quem
sabe. _Ele riu e depois sai de perto de mim.
Passei a mão pelo meu rosto
percebendo o quão covarde eu fui novamente. Voltei para o meu quarto e chorei,
chorei compulsivamente. Por um lado eu queria levar Alice dali e viver minha
vida com ela, mas tinha tio Fernando ele era um pai pra mim e eu não poderia
magoa-lo dessa forma.
Fiquei o resto do dia ali
trancado sem ao menos ir jantar, eu não poderia encarar meu tio e Alice depois
de tudo. Deus essa situação estava acabando comigo.
-Michael? _Ouvi a voz de Alice
sussurrando atrás de mim após a porta ser aberta.
-Oh meu amor. _Corri ao seu
encontro e a abracei fortemente, beijando os seus lábios com força.
-Senti tanta sua falta.
-E eu também. Tio Fernando onde
ele está?
-Ele já dormiu e eu não podia
ficar lá com ele, eu tinha que vir aqui te beijar e estar em seus braços
Michael.
Tomei seus lábios em um desespero
passando as mãos em seu corpo, desatando o nó de sua camisola fina e branca,
querendo a todo custo contemplar aquele corpo lindo e delicado da minha dama e
eu a amava tanto.
Foi quando a luz do meu quarto
foi acesa e paralisamos. Olhamos em direção a porta e lá estava tio Fernando
nos olhando furioso.
-O que está acontecendo aqui?
Alice e eu ficamos petrificados,
não conseguíamos dizer nada a não ser nos sentirmos ferrados.
Capítulo 14 –
Michael Jackson
-Anda, falem? _Tio Fernando
gritou e Alice tremia em meus braços.
-Tio Fernando podemos explicar,
se acalma.
-Me acalmar, me acalmar? Pego o
meu sobrinho agarrando a minha mulher e você pede pra eu me acalmar? _Tio
Fernando gritava.
-Fernando eu o amo! _Gritou Alice
em plenos pulmões como se gritar fosse o único jeito de se aliviar, e tio
Fernando se chocou.
-O que?
-Tio Fernando Alice e eu nos
conhecemos muito antes daqui. Do que naquele dia em que você me mandou
busca-la.
-Então você sabia que ela era
minha noiva e mesmo assim...
-Não, não. Foi um mal entendido.
Eu não sabia que ela era sua noiva, nos envolvemos e só depois, só depois eu
descobri que se tratava de sua Alice. Por favor tio acredita em mim?
-Então a vagabunda aqui é você?
_Olhou para Alice. –Você sabia que se casaria que era prometida para mim
e... Então foi com ele que se tornou mulher? _Gritou indignado, acho que
se eu não estivesse ali Fernando bateria em Alice e isso eu não permitiria
nunca.
-Eu nunca quis esse casamento
Fernando. _Alice chorava. –Eu nunca quis me casar. E quando conheci Michael eu
me apaixonei. _Quando mais se falava, mas Fernando se surpreendia e eu sentia a
dor dele, e o quanto eu fui um ingrato.
-E eu não tive coragem de dizer
nada a você tio, fui um covarde, agindo pelas suas costas. Eu não mereço nada
do que você fez por mim, eu não mereço nada.
-Eu quero você fora da minha casa
Michael, agora mesmo. Não me interessa onde vai e nem se tem algum lugar pra
ir, eu só quero você fora agora mesmo da minha casa.... E você Alice, você
fica!
-O que?
-Acha mesmo que vou deixar os
dois vivendo esse romance em paz? Michael vá sozinho e vocês dois nunca mais
vão se ver! _Gritou.
-Não, eu não quero ficar
Fernando! _protestou.
-Alice olha, olha meu amor.
_Segurei em seu rosto com lágrimas nos meus olhos. –Você não terá destino algum
comigo de agora em diante, por favor fique. Está melhor aqui.
-Não pode ser Michael, você
prometeu, você disse que ficaríamos juntos e agora...
-Só nosso amor agora não será
suficiente Alice. Você é minha joia rara, o meu bem mais precioso e eu não
posso colocar essa raridade em perigo, não agora.
-Vai embora logo Michael! _Gritou
Fernando e eu assenti.
Fernando puxou Alice de meu
quarto que gritou para se soltar e em uma única escapada ela correu em meus
braços e nos beijamos em agonia. Nossa despedida, nosso momento final. Fernando
a puxou de novo a desgrudando de meus lábios e sumiram pela porta.
Enxuguei as lágrimas de meus
olhos e catei as minhas poucas roupas ali, colocando tudo dentro de uma
mochila. Tio Fernando sempre foi rico e dono de muitas coisas, mas eu não, eu nunca
tive nada. Só juntei algumas economias que eu tinha do meu trabalho e sai dali,
andando por aquele vasto escuro no meio do nada.
Capítulo 15
–Alice
Entrei correndo em meu quarto me
sentando na cama aos choros seguida por Fernando. Ele também chorava, estava
desapontado. Eu só queria saber como Michael estava e onde ele iria agora. Eu
só queria ficar perto dele.
-Fernando por favor, traga
Michael de volta por favor. Onde ele vai passar a noite nesse fim de mim? _Eu
estava desesperada.
Fernando não queria saber da
minha preocupação com Michael ele só olhou para mim com desapontamento.
-Por que não disse antes que não
queria casar Alice? Eu a deixaria livre deixaria livre pra amar quem quiser.
Até mesmo o bastardo do meu sobrinho.
-Eu tive medo, medo de não
aceitar, de te magoar.
-E agora é diferente?
-Não.
-Você e Michael destruíram a
minha vida. Eu te amo Alice e agora o que me resta é dor.
-Por favor não me prenda aqui?
-Será infeliz aqui não é mesmo?
-Completamente. _Fernando chorou
e eu senti pena dele. –Desculpe falar essas coisas Fernando, mas eu não posso
mais mentir.
-Eu não sou um homem mal Alice.
–Se sentou ao meu lado na cama. –Eu jamais te prenderia a mim se não fosse isso
que quisesse. Eu amo o meu sobrinho, ele é um bom menino também e se isso
aconteceu é porque te fato se amaram. E eu posso entender o porque... Vocês são
jovens tem a vida inteira pela frente e eu só um velho achando que a vida
poderia ser generosa comigo.
-Não fale assim Fernando. _Tentei
toca-lo, ele estava realmente magoado. –Você é um bom homem e Michael sempre
soube reconhecer isso.
-Se quiser ficar com ele amanhã
mando busca-lo e anulo o casamento. _Meu coração acelerou um sorriso se fez em
meus lábios.
-Ai meu Deus, é sério Fernando?
_Pus a mão na boca com um mar de possibilidades abrindo em minha frente.
-É o que quer não é? Não quero
ninguém infeliz ao meu lado... Durma amanhã bem cedo irei encontra-lo.
Fernando saiu do quarto e eu
sorri pela generosidade dele, eu sempre soube que Fernando era um ótimo homem a
diferença era que eu não o amava. E então deitei na cama que era nossa, ele
havia deixado eu dormir sozinha e no outro dia eu já estava ansiosa demais para
encontrar o meu amado.
Capítulo 16 –
Michael Jackson
Caminhei até chegar em um pequeno
vilarejo para poder me hospedar em um dos quartos de pensão que havia ali.
Peguei as chaves com a moça sorrindo em seguida e quando consegui me instalar não
conseguia pensar em mais nada a não ser em Alice.
O que seria de nós agora e o que
faria para tira-la de uma vez por todas dali.
A única coisa que eu sabia era
que Alice seria minha, eu não conseguiria mais viver sem ela, sem seus beijos,
sem seu corpo. Ela me pertencia de um jeito único. E eu não perderia por nada,
nem mesmo por meu tio Fernando.
Adormeci e quando acordei no dia
seguinte deixei o hotel para tentar procurar outro lugar pra ficar, eu
ofereceria o meu trabalho em alguma daquelas fazendas para ter um teto parar
dormir.
Mas quando eu estava em meios as
minhas andadas, um garotinho veio correndo atrás de mim.
-Senhor, senhor! _Virei para trás
olhando para ele. –Você é o Sr. Jackson?
-Sim sou eu. _Respondi confuso.
-Fernando do plantio está a sua
procura.
-Meu tio está me procurando?
_Aquela noticia realmente me deixou surpreso.
-Sim, ele disse pra você voltar
imediatamente. _Sorri, aquilo só poderia ser uma coisa boa. Era não era?
-Obrigado menino, já estou indo.
O menino saiu correndo e
desapareceu e eu voltei imediatamente até a fazenda do meu tio. Assim que
entrei pela porteira avisto Alice na varanda com uma sacola em mãos. Eu não
consegui entender aquilo nem se eu tentasse.
Caminhei confuso, mas sorrindo
até lá, e quando cheguei perto Alice correu em meus braços e eu a amparei
prontamente. Ela agarrou meus lábios e nos beijamos com toda a saudade e alivio
naquele momento. O beijo de Alice era de alivio.
-Alice mais...
-Fernando me deixou livre, ele
deixou eu ir com você. Vamos ficar juntos meu amor! _Sorrimos juntos e eu
apeguei em meu colo a rodopiando e beijando quando tio Fernando pigarreou.
-Tio Fernando. _Paramos de
comemorar e ficamos sérios. –Muito obrigado.
-Leve-a daqui Michael, mas faça
isso rápido antes que eu me arrependa.
-Tudo bem. Eu só... _Tentei me
aproximar, pra falar algo, ou até mesmo pra abraça-lo a final de contas eu
amava o meu tio, mas ele não me deu chance.
-Só vá está bem? E não faço por
você, faço por ela, não quero vê-la infeliz comigo. _Assenti.
Peguei na mão de Alice e saímos,
olhei mais uma vez para Tio Fernando e voltei a caminhar.
(...)
Peguei Alice em meu colo e a
coloquei na cama do hotel onde eu estava hospedado deitando sobre ela me
acomodando entre suas pernas. Eu estava tão feliz.
-Oh minha flor do ébano, que bom
que estamos juntos. _Exclamei com emoção.
-Eu também acho Michael, que bom
que Fernando concordou.
-Pois é o que disse a ele?
-Falei que eu não o amo e que eu
nunca quis esse casamento. Conheci você e me apaixonei perdidamente. _Falava
divertida balançando os cabelos e eu sorria. - Então ele só disse que não me
queria infeliz com ele. –Fiquei pensativo.
-Tio Fernando é um homem muito
bom, eu sempre soube disso.
Nos olhamos por um instante eu
ainda não conseguia acreditar que estava ali comigo, que estávamos deitados na
mesma cama e nos olhando tão intensamente.
-Você é minha agora, única e
exclusivamente minha... Es tão linda Alice, não me canso de dizer. Me sinto
como um garimpeiro a procura da pedra mais disputada e preciosa, todos querem,
mas é de quem á encontrou. _Ela sorria ainda mais linda com aqueles olhos
iluminados e castanhos.
-Eu adoro quando você fala assim,
me sinto tão amada.
-E você é meu amor, é amada por
mim, por seu homem loucamente apaixonado por você... Desde quando a vi pela
primeira vez encostada naquele coqueiro eu sabia que era para mim.
-E eu quando você estava ferido,
tão doente, com febre e ainda conseguia ser lindo.
-Amor como o nosso só acontece
uma vez na vida Alice, é único e forte, vai além da vida e nunca jamais outro
alguém pode preencher esse espaço da mesma forma. Ele toma nosso peito e nosso
ser de uma forma que não cabe mais nada.
-Eu te amo Michael.
-Eu amo mais.
Nos beijamos avassaladoramente,
mas calmo ao mesmo tempo transferindo todo aquele amor que sentíamos um pelo
outro, toda aquela paz que se sente quando se estar nos braços de quem ama. Era
assim que nos beijávamos.
Enfiei minhas mãos por dentro de
seu vestido fino e comecei uma caricia em suas pernas, sentindo sua pele tão
macia e tão minha, me fez excitar instantaneamente.
Me levantei um pouco para poder
levantar o seu vestido recebendo um sorriso de aprovação de Alice. Comecei a
perpassar meus lábios pela pele de seu ventre me deleitando. Terminei de tirar
seu vestido e aqueles seios estavam lá descobertos para mim. Tão lindos e tão
perfeitos. Abocanhei em um o sugando, ouvindo Alice gemer e acariciar
meus cabelos.
Olhei em seus olhos e o mesmo
estavam repleto de tesão, sorri satisfeito.
-Me faça sua meu amor, eu preciso
senti-lo dentro de mim e sucumbir meu corpo em um pleno prazer.
Mais que depressa tirei as minhas
roupas ficando completamente nu em sua frente. Tirei sua calcinha e me acomodei
ali, adentrando com louvor em minha princesa.
Os gemidos dela me dava motivação
para ir cada vez mais fundo. Eu me sentia tão apertado como um gordo em uma
roupa pequena, mas era tão bom.
-Michael mais rápido, eu quero
mais. _Pedia com a voz embargada e eu atendi ao seu pedido.
Ambos gemidos iam ao mesmo ritmo que
as investidas frenéticas. Nossos suor escorria e eu já estava como um louco no
cio ansioso pelo meu orgasmo.
Senti Alice mordeu os meus ombros
com força e suas unhas me cortarem quando ela se derramou para mim chamando meu
nome, gritando como era bom. Então meus jatos a preencheram e eu fui mais
rápido para sentir a sensação ainda mais deliciosa.
Descansei meu corpo cansado sobre
ela, e ela me protegeu em seus braços de muito bom grado.
Capítulo 17 –
Michael Jackson
Eu não conseguia mais parar de
olha-la e quando acordamos naquela manhã não foi diferente. Alice era a
perfeição em pessoa e eu estava tão feliz que estivesse ali comigo eu amava de
uma forma intensa ao qual eu nunca achei amar.
Eu a observava se vestir tão
graciosa sorri para mim e eu sorrindo de volta feito um bobo apaixonado.
-Preciso ir atrás de um lugar
para ficarmos amor, não poderemos ficar aqui mais essa noite está bem?
-Eu vou a qualquer lugar com
você. _Levei o dorso de uma das minhas mãos e acarinhei seu rosto suavemente
enquanto seus olhos se fechavam sentindo o meu toque.
-Então fique aqui me esperando
que eu não me demoro. Só preciso oferecer meu trabalho em alguma fazenda e
alguém há de nos da abrigo, pelo menos por um tempo.
-Eu estarei esperando meu amor,
não se preocupe.
Quando já estava pronto sai pelas
ruas a procura de trabalho e moradia. Caseiros de fazenda sempre tem um lugar
para ficar então seria perfeito.
Passei pela fazenda do Sr Mittle
disse a ele minhas propostas e o que eu precisava em troca, mas logo ele me
olhava confuso como se pensasse em algo.
-Você não é Michael Jackson
sobrinho de Fernando? _Sorri.
-Sim Sr. Mittle sou sim, já
fizemos alguns serviços para o senhor é por isso que eu vim até aqui para..._Me
interrompeu.
-Foi você quem ficou com a mulher
dele? _Seu tom era acusador e sórdido. Então ele sabia?
-Como sabe disso? Quer dizer..._
Pigarreai. - Quem disse isso?
-Todos sabem o grande traíra que
você foi com o seu tio meu garoto. Por aqui não se fala mais de outra coisa.
Acha mesmo que vou dar abrigo a quem trai seu próprio tio? Quem dirá o que fara
a mim.. _Fiquei indignado e ao mesmo tempo chateado.
-Só que ninguém aqui sabe o que
realmente aconteceu então não tem o direito de falatórios. _Meu tom era firme,
raivoso. - Agora sou eu que não faço questão de ficar aqui. _Virei minhas
costas e sai.
Eu não conseguia acreditar que
todos estavam falando sobre o que houve comigo e Alice, se ao menos entendesse
tudo talvez não julgasse tanto. E em todas as portas que eu batia era a mesma
coisa eu não sabia o que fazer.
Foi quando lembrei do Sr Fagundes
ele sim era um senhor respeitado e muito bom, eu tinha certeza que me daria
abrigo a mim e a Alice sem julgamentos. Não entendo porque não fui até lá
primeiro.
-Olá Michael nossa quanto tempo!
_Disse amigavelmente apertando minha mão.
-Olá Sr, faz sim muito tempo.
-Lembro de você correndo pelos
meus milharais quando era um muleque, agora já é um homem. _Sorrimos.
-Sim já sou um homem cheio de
responsabilidades também.
-Ah mais isso todos nós temos. E
o que traz você até a minha humilde fazenda?
-Oh Sr Fagundes, sabe que eu era
agricultor na casa no meu tio e trabalhei muitos anos pra ele desde menino. Mas
aconteceram algumas coisas que...
-Sim eu sei. _Me olhou profundo.
–A garota está com você?
-Sim, ela está é por isso que
preciso de um trabalho e um lugar pra ficar. Se o Sr pudesse...
-Claro que sim Michael. O conheço
há muito tempo não é por causa de um deslize vou abandona-lo. Quem sou eu pra
julgar! Traga a moça com você te darei um trabalho como caseiro e uma casa,
humilde, mas ainda sim é um teto. _Eu sabia que com ele eu poderia contar, meu
sorriso se alargou.
-A Sr Fagundes muito obrigado eu
agradeço mesmo. _Falei empolgado. –Eu nem sei o que dizer.
-Eu que terei a honra de
trabalhar com você. A fazenda de Fernando é bem prospera e eu sei que você dava
muito duro ali.
-Oh. _Rimos. –Então eu irei
busca-la e já voltamos.
-Sim, sim venham de pressa.
(...)
-Arranjei um lugar minha flor do
ébano. _Disse empolgado e Alice se alegrou correndo em meus braços.
-Que bom meu amado, e onde será?
-Na fazendo do Sr Fagundes, foi o
único que nos deixou ficar. Preciso lhe dizer uma coisa. _Falei sério e Alice
ficou temorosa.
-Pois fale.
-Todos sabem sobre nós e o que
fizemos a tio Fernando.
-Ai meu Deus! _Alice virou de
costas angustiada. –Não pode ser Michael.
-Ei tudo bem, ninguém sabe o que
realmente houve, não sabe que nos apaixonamos então não temos que nos
preocupar. O importante é nós sabermos. Eu não ligo para isso minha flor, eu a
sinto tão minha agora que não importa o que falam. Você nunca amou Fernando.
_Alice olhou para mim agora.
-Não, eu sempre amei você.
-Então pronto. _Estendi minhas
mãos. –Vamos?
-Sim vamos. _Sorriu.
Alice pegou suas poucas coisas e
partimos para a fazenda de Sr Fagundes, e ele nos mostrou nosso quarto pequeno,
uma casinha afastada da casa principal, havia apenas um quarto e um banheiro
paredes mal rebocadas de tijolo. Nem energia tinha, mas Alice e eu ficamos
felizes por ter ao menos um teto agora, e também estamos juntos era o que
importava.
Capítulo 18 –
Michael Jackson
Na casa de Sr Fagundes todos
foram simpáticos conosco, sua esposa e até os empregados. Sr Fagundes não tinha
filhos, mas vivia bem assim. Ele dizia que todos que ele ajudava eram seus
filhos, nos tornamos um.
Alice ajudaria as outras
empregadas com a casa enquanto eu e o capataz Fernão cuidávamos do plantio. Um
cara sério, barbudo. De cara não gostei, ainda mais quando ele cismou de olhar
insistentemente para Alice eu me corroía só de pensar sobre os pensamentos
dele. Mas não quis precipitar as coisas a final eu acabava de chegar com a
minha dama.
(...)
Já era noite e eu acabava de
chegar do trabalho ouço o chuveiro ligado e deduzo ser Alice em seu banho.
Sorri andando até a porta e a vi se entregar a aquele banho, como da vez que a
vi se entregar ao banho de rio. Como era linda! Perfeita na medida certa,
aquele corpo me tirava do sério e sem resisti comecei a tirar as minhas roupas
para acompanha-la.
Eu já estava completamente
excitado e a vontade de possui-la era notória. Alice se surpreendeu quanto
adentrei o pequeno espaço, mas era uma surpresa boa, seus lábios tinha um
sorriso e seus olhos estavam felizes.
-Michael, não vi você chegar.
-Acabei de chegar e não quis
perder mais nenhum tempo se quer.
Segurei seu rosto levemente com
uma mão a outra já estava em volta de sua cintura e as dela envolta de mim.
Contemplei aquele rosto lindo por um instante antes de aproximar meus lábios
lentamente e beija-la. Nossos lábios deram os primeiros movimentos e eu me
cheguei mais perto de seu corpo encostando-a a mim, minha língua adentrava em
sua boca e eu não conseguia mais conter os meus desejos. Minha ereção doía
encostando em seu barriga.
-Oh Michael! _Sua voz e seus
olhos me demonstraram que estava cheia de desejo da mesma forma que eu.
Acariciei aqueles seios que eram
meus por direito, os subindo e descendo de volta. Depois levei minhas mãos em
sua intimidade. Eu precisava tocar ali precisava explora-la. A senti tão
quente, tão molhada, tão pronta para mim. Massageei seu clitóris a ouvindo
gemer.
-Ah meu amor! _Gemeu mais a
medida que eu aprofundava meu dedo.
-Está bom? Hum, está? _Sussurrei
em seu ouvido recebendo um aceno de cabeça positivo em resposta.
Continuei com os movimentos
circulares em seu lugar mais sensível. Alice tremia em meus braços e eu não
conseguia me conter.
-Pois eu quero te dar prazer
Alice, muito, mas muito prazer.
-Está conseguido Michael ahh.
_Sua voz se embargava e seus olhos revirava, suas unhas cravavam em mim.
Parei os movimentos e me agachei
ficando da altura de sua intimidade, eu queria em minha boca. Eu sugava Alice
em uma sucção quase a engolindo, prendendo seu clitóris entre meus lábios,
ouvindo a ronronar.
-Como é bom meu amor! _Continuei
chupando até seu gozo ser liberado dentro de mim.
Tomei seus lábios em um beijo a
fazendo experimentar de seu próprio gosto. Como era bom vê-la tão entregue a
mim.
Encostei Alice na parede elevando
uma de seus pernas eu não poderia esperar mais nem um segundo para adentra-la e
juntos fazermos amor como dois amentes enlouquecidos.
Os movimentos eram precisos,
fortes. Era eu querendo o meu prazer.
Os gemidos eram altos parecíamos
dois animais no cio, Alice subiu pelo meu corpo e eu arrastava o seu o ao
ritmo dos meus quadris, indo fundo, me sentindo apertado. Mas algumas estocadas
e sucumbimos em um orgasmo.
(...)
Fiquei deitado na cama já vestido
observando-a pentear os seus cabelos, coberta por uma camisola de ceda. Ela
parecia um anjo, uma divindade.
Quando terminou caminhou até
nossa cama e se sentou perto de mim.
-Você é tão linda! _Coloquei uma
mexa de seus cabelos atrás de sua orelha. –Tão linda que se fosse uma divindade
eu a adoraria pelo resto de meus dias.
-Ah Michael não seja bobo.
_Sorriu tímida. –Você também é lindo e eu não canso de olha-lo. É perfeito
parece um príncipe encantado. O meu príncipe encantado.
-Então somos da realeza, pois es
minha princesa minha mais bela rosa do jardim. _Sussurrei entre seus lábios e a
beijei, dando selinhos após.
Eu e Alice nos amávamos de uma
forma terna e desesperadora ao mesmo tempo, temo não conseguir sobreviver sem
ela.
Capítulo 19 –
Alice
Eu me sentia a mulher mais amada
e feliz desse mundo, Michael era tudo para mim e eu estava completamente
apaixonada. Ele era único e perfeito.
Era tão maravilhoso tudo que eu
nem me importava se estávamos morando de favor e sem nenhum conforto, porque
meu conforto maior era saber que Michael me amava na mesma intensidade que eu.
E eu gostava de Sr Fagundes a
esposa dele, e principalmente as outras empregadas, elas eram tão simpáticas.
-Você e Michael são um casal tão
especial e apaixonados eu consigo perceber isso. _Disse Mimys era um das
empregadas da casa, eu estava cortando os legumes para o almoço enquanto ela o
preparava.
-Eu o amo. Amo tanto Mimys que
meu coração as vezes machuca e me da um desespero que eu não consigo entender.
_Falei em um sorriso como uma coisa maravilhosa que sentia.
-E que desespero é esse Alice?
_Disse em tom assustado quando eu lhe disse.
-Um medo de perde-lo. Eu morreria
se isso acontecesse. Michael se tornou parte de mim e não sei se seguiria
adiante sem essa parte.
-Isso é incrível. Eu nunca senti
um amor como esse, parece ser perfeito.
-E é. É maravilhoso.
-Você sabe que há um falatório de
como vocês ficaram juntos não é? _Assenti entristecida. -Que você era mulher do
tio dele e...
-É eu sei. Mas não é assim Mimys.
_Parei o que fazia e caminhei até uma tolha pendurada enxugando as minhas mãos.
–Eu nunca quis me casar com Fernando, eu sonhava em me casar com quem realmente
eu amasse. Sabe, esses sonhos que toda mulher tem. E nesse meio tempo conheci
Michael sem saber que era sobrinho de Fernando... Ah foi uma desgraça Mimys,
mas ai quando vi já estava completamente apaixonada por Michael.
-Vocês não tiveram medo de
Fernando? _Disse chocada.
-Ah no começo sim, até mesmo
depois que ele descobriu. Mas Fernando é um homem bom e me deixou livre.
_Sorri. –Ainda não nos separamos oficialmente, mas eu pertenço a Michael.
-Isso que é amor. _Disse
pensativa. –É capaz de arriscar tudo por uma pessoa. Que vocês sejam felizes.
-E nós somos, demais. _Mimys
sorriu para mim feliz e eu sorri de volta pensando em como realmente eu tive
sorte.
(...)
O almoço já estava servido e
todos nós fomos convidados para se sentar a grande mesa posta. Eu me
surpreendi com isso, Sr Fagundes e sua esposa sentados a mesma mesa que os
empregados, mas acontece que eles se sentiam sozinhos sem filhos, então pra
compensar eles nos tratava como uma parte de sua família.
Sentei ao lado de Michael a mesa
claro e Sr Fagundes começou a perguntar se Michael estava gostando de tudo.
-Oh sim Sr Fagundes, eu e Alice
estávamos muito felizes. O trabalho é ótimo e a estadia nem se fale. Muito
obrigado mesmo.
-Fico feliz que esteja gostando
Michael, é o que eu queria mesmo.
Eles continuavam conversando
enquanto Fernão o capataz que trabalhava junto a Michael não tirava os olhos de
mim, Michael muita das vezes se sentia incomodado com tudo, mas não
transparecia. Eu percebia mesmo pelo olhar um tanto incomodado para Fernão e
depois para mim. Muitas vezes ele olhava para minhas roupas para ver se eu
estava adequada, mas como eu estava, pois sempre me comportei bem com as minhas
roupas. Michael ficava ainda mais furioso com Fernão e eu tinha muito medo de
Michael querer confronta-lo.
O almoço terminou e enquanto
Michael e os outros homens voltaram para o trabalho eu e as meninas arrumávamos
a cozinha. E a noite... ah a noite éramos só eu e Michael e o nosso amor
juntos.
Capítulo 20 –
Alice
Michael estava deitado na cama
sem camisa me observando pentear os cabelos, ele sempre fazia isso o tempo
todo, e eu adorava. Me sentia desejada e consequentemente excitada. Ele era a
perfeição em pessoa e isso me despertou um desejo descomunal.
Caminhei até a cama engatinhando
sobre ela e me pus por cima dele. Michael me olhava curioso quando eu comecei a
depositar beijos em seu peito branquinho.
Suguei um de seu mamilo e ele
gemeu baixinho, sorri olhando em seus olhos e comecei a perpassar meus lábios
por toda a sua barriga e descendo cada vez mais. E toquei de leve em seu pênis.
-Alice... _Sussurrou. –O que está
fazendo meu amor? Não estou reclamando só que...
Subi mais por seu corpo e o
olhei.
-Você fez comigo no banho e eu
adorei, me dando o melhor prazer. Também quero fazer com você. _Vi surpresa em
seus olhos.
-Oh é sério? _Sorriu com
empolgação.
-Sim é. Eu só não sei se você vai
gostar, porque nunca fiz algo assim, e tenho medo de fazer errado.
-Oh é impossível eu não gostar
minha preciosa, sei que fara da melhor forma. _Sorri.
-Então me ajude está bem? Me guia
do jeito que você gosta e então eu farei. _Assentiu.
-Só preciso que fique nua para
mim, preciso olha-la enquanto faz. _Dei uma risadinha e então fiz.
Michael me olhava com adoração e
cheio de expectativas, eu queria agrada-lo, queria mostrar a ele que eu também
poderia lhe dar o melhor prazer, assim como ele sempre me dava. Não que ele não
gostasse, eu sabia que ele amava quando fazíamos amor, mas eu queria aprender
coisas novas para apimentar mais nossas noites de amor.
Segurei na beirada de sua cueca
boxer e a desci delicadamente por seu corpo, seu pênis apontou para mim e eu
senti minha intimidade se contrair. A passei por suas pernas tirando
completamente.
Comecei a toca-lo levemente e eu
já podia ouvi-lo gemer baixinho com os olhos fechados. Descobri a capinha de
seu pênis e comecei a dar beijinhos em seu glande e depois por toda seu
extensão indo para os testículos.
Michael gemia em resposta de cada
ato meu, e eu vibrava. Decidi que precisava fazer melhor.
-Se eu te machucar, por favor, me
avise. _Ele assentiu ansioso.
Foi quando o abocanhei chupando e
movimentando ao mesmo tempo, o espremendo em minha boca e Michael simplesmente
se contorcia. Os movimentos de vai e vem foram mais rápido e Michael se
apertava, tremia.
Eu estava adorando lhe dar prazer
daquele jeito, senti seu gosto e mais importante o vendo gostar. Michael
entrelaçou suas mãos em meus cabelos acompanhando os meus movimentos chamando
meu nome, dizendo o quanto estava bom. Me lembrei do quão maravilhoso foi para
mim quando ele fez o mesmo no banho e eu já estava prestes a me tocar, eu
entendi bem o quão bom era.
Levei uma de minhas mãos em minha
intimidade sem parar de chupa-lo, eu precisava sentir também. Impulsionei meus
dedos entre meu clitóris e entrada e comecei em vai e vem rápido, Michael me
observava curioso e no meu último movimento em seu pênis ele se derramou para
mim aos gemidos alto e satisfatório pendendo sua cabeça para trás.
Me sentei na cama ainda me
tocando quando ele parou para me olhar, eu gemia alto, enfiando meu dedo cada
vez mais pra dentro. Michael não se opôs apenas nos olhávamos. E na última
investida me senti latejar e meu gozo vim de vez.
Engatinhei de novo por seu corpo
e beijei sua boca fazendo senti-lo o seu próprio gosto. No olhamos
sorrindo após.
-Foi maravilhoso. _Ele disse.
-Eu também achei.
Tomei seus lábios e começamos a
nos beijar longamente Michael girou seu corpo sobre o meu abrindo as minhas
pernas e prendendo em volta de seu corpo. E ali me penetrou, me abri
completamente para ele me entregando como nunca, eu tinha a necessidade de
senti-lo inteiro e grosso dentro de mim. As estocadas eram dadas e meu grito
saia por minha garganta enquanto meus seios eram chupados. Depois de 4 minutos
nos movimentando e estocando atingindo nosso orgasmo intenso e devastador.
Eu adorava fazer amor com ele,
Michael era o melhor amente e eu me sentia feliz em absolutamente tudo que
fazíamos juntos.
(...)
Já calmos e eu
devidamente deitada em seu peito com o lençol cobrindo apenas nossa parte
de baixo dormimos. A janela estava aberta para a lua iluminar nosso quarto. Foi
quando eu senti um desconforto. Parecia que estávamos sendo observados.
Levantei minha cabeça em direção
a janela mas não vi ninguém. Poderia ser coisa da minha cabeça, mas eu estava
incomodada.
-Michael? _O balancei o chamando.
-O que foi meu amor? _Acordou.
-Você poderia fechar a janela? É
que parece que tem gente nos olhando.
-O que? _Olhou imediatamente para
janela, a procura de alguém, mas não viu nada. –Que isso amor, a casa fica
longe daqui e essas hora estão todos dormindo não há ninguém não se preocupe.
Mas eu estava tensa e incomodada
a sensação de estarem nos olhando era inquietante.
-Agora não estão por estávamos
olhando, mas se dormimos isso poderá acontecer, por favor, fecha a janela? Ou
então eu vou me vestir, talvez assim fica melhor.
-Não de jeito nenhum. Sabe que
adoro que fique nua para mim enquanto dormimos. Eu fecharei. _Assenti. –Mas se
eu fechar vai fazer muito calor aqui, se não se importar...
-Não eu não me importo. _Sorri de
leve.
-Então está bem. Não quero que
durma com desconforto e nem vestida. _Sorri.
Então ele se levantou nu e eu não
parava de olhar aquela bunda. E então fechou a janela, o quarto ficou
escuro e ele deitou ao meu lado de volta.
-Pronto... Consegue me ver agora?
_Perguntou divertido.
-Não. _Eu ri.
-E me sentir? _Encostou seus
lábios no meu.
-Sim. _Senti sua língua adentrar
minha boca e nos beijamos.
-Ah e o que será isso aqui? _Me
tocou divertido. –Ahh são peitos. –Gargalhei e ele também. Voltamos a nos
beijar enquanto ele continuava a me tocar.
A sensação de ser vigiada acabou,
mas ainda continuei incomodada, será que era verdade ou coisa da minha cabeça?
Capítulo 21 –
Michael Jackson
Acordei no dia seguinte e Alice
não estava ao meu lado na cama, olhei em volta pra vê se a via por ali e nada.
Me levantei sentando na cama achando estranho, vesti uma calça de moletom que estava
por ali e caminhei até a porta.
Estava chovendo muito e então a
vi. Alice estava no meio da chuva com os braços abertos se entregando ao banho.
Era incrível como ela adorava se entregar dessa forma, e era incrível como eu
me excitava quando fazia isso. A minha camisa branca ficou transparente em seu
corpo a desenhando completamente.
Alice notou que eu estava a
observando e sorrindo para mim me chamou com o dedo, sem demora caminhei em sua
direção me molhando completamente com aquela chuva e ficando de frente pra si.
Nos olhamos por um instante, era
maravilhoso a forma como nos amávamos e como falávamos isso somente com os
olhos. Era incrível como nos sentíamos sem ao menos estávamos colados. Se
existe mesmo almas gêmeas sem duvida nenhuma Alice era a minha. E amor como
esse não encontramos em qualquer esquina por ai. Precisa de tempo, de paciência
e quando pensamos que não, ele acontece. Foi isso que aconteceu comigo.
Peguei Alice pela cintura a
beijei com gana, paixão, desejo. Mostrando a ela o quanto eu a amava e ela
fazia o mesmo para mim. Nossos corpos respondiam a cada toque, a cada
demonstração de amor.
Alice era minha flor, tão
delicada, tão frágil e tão graciosa ao mesmo tempo. Eu só queria cuida-la com
meu amor, e protege-la em meus braços para sempre.
(...)
Caminhei até o plantio para
mais um trabalho, a chuva passou e a colheita se daria. Mas enquanto eu
trabalhava Fernão me olhava de um modo um tanto inconveniente. Eu detestava
esse cara profundamente.
-Aconteceu algo Fernão? _Perguntei
firme.
-Ah não, não aconteceu nada
Michael. Só estava aqui pensando em Alice. _Mas que merda era essa que ele
acabava de falar?
-Como é? _Meu sangue já fervia
dentro de mim.
-Ela é uma moça linda Michael,
toda perfeitinha. _Ele desenhava o corpo de Alice ao ar sugando o ar pelos
dedos e eu não responderia por mim.
-Ficou louco Fernão? Você não o
direito nenhum de falar assim da minha mulher. _Gargalhou.
-Sua não, do seu tio Fernando.
Você a pegou para si, mas eu entendo o porque. Alice é realmente gostosa.
_Quando dei por mim já estava segurando no colarinho de sua camisa.
-Acho melhor você parar por
aqui Fernão. E eu não quero nem imaginar o que você pensa de minha
mulher, senão eu acabo com você.
Eu estava com um ódio tão grande,
que eu o mataria se sonhasse as coisas nojentas que fazia pensando em Alice. Eu
o mataria com as minhas próprias mãos.
-Calma, calma Michael. Só digo o
que eu penso. E nossa! O que eu penso... _Quando vi já tinha transferido um
soco na face de Fernão tão forte que havia lhe tirado sangue.
-Fica longe de Alice seu filho da
puta, ou eu o mato, com minhas próprias mãos e te jogo na primeira vala para os
abutres comer sua carne podre.
Fernão ficou caído no chão e eu
sai imediatamente de sua presença antes que eu fizesse uma besteira. Entrei em
casa como um furacão e me sentei na cama bufando de ódio.
-Amor mais o que houve? _Alice
imediatamente me viu naquelas condições e agachou ao chão entre minhas pernas.
-Acabei de tirar sangue de
Fernão. _Se chocou.
-Ai meu Deus, mas por que?
-Por que? Por que ele estava
cobiçando a minha mulher na minha cara Alice. Se você visse o quão nojento ele
foi eu seria capaz de mata-lo.
-Não Michael, não está bem? Você
não é assim, não liga para o que esse crápula diz. É só um infeliz que quer
tirar a nossa paz. Não liga pra isso. _Ela tentava me acalmar, mas acho que não
estava conseguindo.
-Oh Alice por que você tem que
ser tão linda assim hein? _Eu dizia desesperado acariciando sua face. –Você
deveria ser linda apenas para mim e apenas eu poderia adora-la. Somente eu
posso contemplar essa beleza e mais ninguém, muito menos esse idiota do Fernão.
_Ela sorriu.
-Mas eu sou sua, é isso que
importa. Nenhum outro homem me terá a não ser você meu amor. Então não há
motivos para desespero. _Olhei com ternura para os seus olhos e acarinhei seu
rosto.
-Só de imaginar um homem se
tocando pensando em você eu fico louco. louco Alice. _Falei calmamente sentindo
um desespero.
-Não pensa nisso, por favor não
pensa nisso.
-Eu não vou pensar está bem? Não
vou. _fechei meus olhos e respirei fundo.
-Fernão é inconveniente eu o
detesto. _Disse com raiva.
Abracei Alice e assim fiquei por
um logo período a protegendo em meus braços. E se eu pudesse era ali que
ficaria para o resto da vida.
Capítulo 22 –
Alice
Aquele homem barbudo e grosseiro
estava começando a tirar a nossa paz. Michael estava completamente furioso e
com razão, seu ciúme era extremo, mas eu o entendia. Se fosse eu em seu lugar
também agiria dessa forma.
Fernão era nojento e me olhava de
uma forma nojenta, e quando isso acontecia meu corpo inteiro se arrepiava. Eu
só queria ficar longe daquele homem, o mais longe possível.
(...)
Fiquei em casa arrumando o nosso
pequeno cômodo enquanto Michael trabalhava. Varri o chão grosso
cimentado, arrumei nossa cama, dobrei nossas roupas. Eu sorria tão feliz
fazendo tais coisas, fazendo as coisas para meu marido e eu.
Eu sabia que Michael e eu não
éramos marido e mulher oficialmente, AINDA. Mas era como se fosse, eu sentia
isso e ele também sentia. E então tudo que eu fazia para nós dois eu me sentia
a mulher mais feliz. Quando eu tocava suas roupas e sentia seu cheiro nelas.
Ah! Era maravilhoso. Eu tinha vontade de arrancar Michael daquele trabalho
traze-lo para nossa cama e fazermos amor até a exaustão.
Uau! Eu tenho sido uma
pervertida. Mas com ele era difícil demais não ser. Era o homem que me satisfazia
por completo. Eu ria diante daquele pensamento.
Caminhei até a pequena lareira
que tinha ali para os tempos frios e pus alguns enfeites que a esposa de Sr
Fagundes havia me dado para eu decorar a casa.
Foi quando ouvi a porta sendo
aberta e passos adentrando a casa. Abri um sorriso eu sabia quem era. Mas
permaneci de costas esperando que viesse por trás de mim e me desse aquele
beijo bom em meu pescoço. Só que estava demorando demais e eu estranhei.
-Achei que não veria por agora.
_Continuei de costas arrumando a lareira sem ter curiosidade de saber se era
mesmo Michael.
Recebi um silencio como resposta
e eu fiquei ainda mais surpresa.
-Michael? _Chamei de cenho
franzido e então me virei para encara-lo. –Ai meu Jesus, Fernão? O que faz
aqui?
Senti meu corpo todo se arrepiar
assim que vi aquele homem dentro de minha casa, parado me olhando. Olhei em
direção a porta e a mesma estava fechada.
-Vim fazer uma visitinha. _Sorriu
lascivamente e eu tremi.
-Saia daqui, sai! _Gritei.
-Ei calma gatinha. Já deve estar
acostumada não é?
-Eu exijo que me respeite ok?
_Gargalhou.
-Respeito, respeito. Quem é você
pra exigir respeito? É uma qualquer que se deita com qualquer homem. _Eu me
sentia completamente humilhada, mesmo sabendo que o que Fernão dizia era
mentira. Eu só queria que ele fosse embora. –Deitando comigo será apenas mais
um.
A raiva e o nojo que eu tinha
daquele homem era tremenda, tentei andar alguns passos para a saída quando ele
segurou pela minha cintura grosseiramente e me jogou na cama.
-Não, não me solta! _Eu tentava
bater, chutar, mas era tudo em vão.
-Você vai ser minha gatinha e eu
vou contar ao Michael que também transei com a mulherzinha dele.
Fernão me beijava, passava a mão
em mim e eu gritava de nojo, de ódio. A força dele sobre mim era tão grande que
eu mal conseguia me mover. Senti minha intimidade sendo tocada pela tentativa
dele de tirar a minha peça intima.
Eu estava tão desesperada, queria
que esse pesadelo acabasse logo. Eu estava sentindo tanta vergonha de Michael
agora, mesmo a culpa não sendo minha. Com que cara eu iria olha-lo agora?
-Socorro, socorro! _Eu gritava.
-Cala a boca vadia. _Minha boca
foi tampada e meu grito foi abafado.
Foi quando vi Fernão saindo de
cima de mim sendo puxado. E quando levantei minha cabeça Michael já estava jogando-o ao chão e o socando.
-Fernão seu desgraçado! _Bradou
raivosamente.
Tentei correr até a porta a
procura de ajuda, mas vi Michael, ele estava transtornado socando Fernão sem
parar, estava quase chorando.
-Nunca mais ouse a tocar na minha
mulher entendeu? Maldito! _E mais soco e mais soco.
Michael mataria Fernão, dava pra
ver o ódio que estava e lagrimas escorriam de seus olhos, eu não sabia o que
fazer.
-Michael para, para você
matar ele. Por favor para. _Comecei a chorar e tentar tirar Michael dali, mas
era inútil.
O sangue já escorria ao rosto de
Fernão, sem contar nos chutes incessantes que Michael dava em suas partes
intimas. Ele não me ouvia, muito pelo contrário estava disposto a matar Fernão.
Foi quando Sr Fagundes apareceu,
perguntando que gritaria era aquela. E viu Michael socando Fernão.
-Michael solte, já! _Ordenou, mas
Michael não escutava estava fora de si e eu desesperada.
Sr Fagundes segurou Michael por
trás tentando tira-lo dali quando com muito esforço conseguiu me deixando
aliviada.
-Me deixa, me deixa matar esse
desgraçado, nojento!
-Fernão saia daqui, anda saia!
_Fernão com dificuldades obedeceu Sr Fagundes. –Mas que diabo é isso Michael?
-Esse desgraçado achou no direito
de abusar de minha mulher, por que não me deixou mata-lo? Assim ele aprenderia
que com a Alice ninguém se mete.
-Fica calmo Michael. _Sr Fagundes
entendia e tentava tranquilizar Michael, mas ele estava nervoso demais e
chorava.
-Você está bem meu amor, está
hum? _Michael veio até mim e me abraçou, ele tremia e eu não era diferente.
Assenti, sentindo me confortar em
seus braços e eu chorava de alivio. Como uma pessoa sendo salva em um momento
crucial.
-Ele machucou você?
-Não amor eu estou bem. Ele não
conseguiu. _Senti seus beijos em mim e eu me senti segura.
-Vou deixa-los a sós e ter uma
conversa com Fernão. _Disse Sr Fagundes.
-O que ele fez? Ele tocou em
você?
-Acabou Michael está bem?
-Se ele tivesse te.... _Não
terminou a frase. –Eu o mataria Alice eu juro que o mataria.
-Mas não houve nada. Fica calmo
tudo bem? _Ele assentiu.
E continuamos abraçados sem dizer
mais nada.
Capítulo 23 –
Michael Jackson
A raiva que eu estava sentindo
era devastadora, eu seria capaz de matar aquele desgraçado se não tivessem me
impedido. Teria feito o pagar e se meter com um homem e não se aproveitar de
uma mulher indefensa. Muito menos a minha mulher.
Alice tentava me tranquilizar,
mas a raiva era tão grande que eu tremia. Até que finalmente consegui, depois
de muito tempo tentando colocar as ideias na cabeça.
Alice deitava em meu peito ali na
nossa cama, estava um silencio desconfortável eu não conseguia parar de olhar para
o teto.
-Precisamos ir embora daqui.
_Falei quebrando o silêncio.
Alice levantou um pouco a cabeça
olhando para mim surpresa.
-E onde nós iriamos?
-Não sei Alice, só precisamos
sair. _Eu estava confuso e frustrado ao mesmo tempo.
Me sentei na beirada da cama
pondo as mãos na cabeça, Alice veio por trás beijando o meu pescoço.
-Tudo bem ok? Iremos pra qualquer
lugar. _Olhei em seus olhos segurando sua mão.
Nossos olhos diziam tudo que
estávamos sentindo, como se alguém tivesse roubado a nossa paz naquele
momento, como se alguém tivesse destruído nosso conto de fadas e manchado. Eu
não poderia continuar ali sabendo que Fernão teve coragem de entrar na minha
casa pra tentar abusar de Alice. Mesmo que ele não tivesse conseguido ainda
existia a marca.
(...)
Conversamos com Sr Fagundes e ele
entendeu nossa decisão e lamentando muito nos deixou ir embora.
Aquela coisa de não ter pra onde
ir, de me humilhar para um e outro a procura de um teto para dormir e de comida
para comer, pra mim como homem levando a mulher que eu amo era frustrante. Eu
me sentia impotente, me sentia um lixo.
Eu e Alice conseguimos um sitio
para ficarmos e lá foi o pior de todos. Como todos na cidade conheciam nossa
história eles julgavam o tempo todo. Alice era maltratada e criticada sem parar
como uma vagabunda. Eu só queria que ela não passasse por isso. Ela não
precisava passar por isso.
Se tivéssemos feito do jeito
certo nada disso teria acontecido, eu me culpava o tempo todo por ela. Alice
poderia ter uma vida maravilhosa ao lado de Tio Fernando, todas as regalias de
uma verdadeira dama eram para ela ali. Ela tinha comida, casa, lugar para
dormir e carinho.
Comigo ela só tinha carinho e
amor, mas não é só de amor que o homem se vive. Sem contar com a magreza que
Alice tinha nesses 2 meses depois que saímos da casa do Sr Fagundes. Sua
aparência sofrida, cabelos descuidados, unhas maltratadas. Continuava linda,
porém sofria.
Só porque o trabalho que arrumei,
ela também precisaria trabalhar, como um homem com a mão na massa. Aquilo me
deixava desesperado e com muita raiva de mim mesmo e não poder livra-la de tudo
isso. E quando íamos para cama o desgosto era tanto que eu não conseguia
ama-la. Nossa situação foi ficando cada vez mais critica e talvez insolúvel.
Capítulo 24 –
Michael Jackson
Estava um silêncio desconfortável dentro daquele
quarto, um silêncio que me incomodava constantemente. Esse silêncio se
formou após Alice reclamar como estava sendo tratada pela Senhora Dolores a
velha moralista da fazenda.
Eu não aguentava ver Alice sofrer, estava doendo
demais. Sem contar que mal tínhamos comida, mal tínhamos roupas para nos
vestimos.
Fiquei sentado em cima da cama, pensativo, em
silencio.
-Michael que houve com você hum? _Disse Alice, eu
mal conseguia olhar em seus olhos.
-Nada amor, não houve nada. _Sorri de lado.
-Michael faz amor comigo? _Aquilo foi mais um
teste, um desafio pra provar algo a si mesmo. Do que de fato um pedido comum.
-Oh amor eu estou cansado, trabalhei tanto. Eu só
quero dormir. _Falei sem graça.
Mas a verdade é que eu não tinha animo algum, pra
ama-la e fingir que estava tudo bem. Alice se levantou da cama e começou a
andar pelo local.
-É sempre assim, estou cansado, estou cansado.
Antes você não media nenhum esforço para nos amar. O que está acontecendo
Michael? Não me procura mais, não se importa. Não me ama mais é isso?
Eu senti meus olhos arderem pelas lagrimas e meu
estomago levar um golpe. Era doloroso demais aquela situação.
-Não é isso Alice, não é.
-Estou feia não é? Emagreci, minhas mãos estão
calejadas do trabalho. É por isso não é Michael? Por isso não me deseja mais
como antes? _Corri até ela segurando em seu rosto.
-Não é isso Alice, por favor não é isso.
Era doloroso demais fazer Alice
se culpa por uma coisa que ela não tem culpa, uma coisa que não tem nada haver
com ela. Sendo que o culpado de tudo era eu. Eu que a trouxe pra
esse exílio eu a coloquei nisso tudo. Eu e não ela.
Então Alice não tinha motivos nenhum pra se senti
menosprezar, ainda mais colocando sua aparência como se me repugnasse. Coisa
que não era verdade.
Mas eu precisava tomar uma medida drástica, eu
precisava tirar Alice dali, meu amor era capaz de tudo só pra vê-la feliz e
bem.
-Então o que é hein? _Alterou a voz.
-Você não merece ficar comigo, você não merece toda
essa merda que estamos vivendo. Com Tio Fernando você tinha tudo, casa, comida,
uma vida confortável. Agora está sendo humilhada ao meu lado, sendo
desrespeitada onde quer que vamos. Isso não é certo Alice. _Alterei um pouco a
voz também.
-E você acha que isso me importa? Michael é você
que eu amo, e se tiver que passarmos por isso então passaremos.
Mas não era isso que eu queria, não mesmo. Eu não
poderia deixar Alice assim.
-Já está decidido. Você voltará para a casa de Tio
Fernando amanhã mesmo. _Falei firme, sentindo meu corpo todo protestar sobre o
que saiam de minha boca.
-Como é que é? _Alice me olhava chocada, algumas
lágrimas saiam de seus olhos.
-Tio Fernando é seu marido, eu não sou nada seu.
Não passo de seu amante. _Senti meu rosto queimar e virar para o outro lado
pelo tapa que me deu no meio da cara.
Voltei a olha-la quando Alice veio pra cima de mim
com torrentes de tapas em mim. Eu tentava me desviar, mas era difícil demais.
Até que ela parou.
-Você acha que eu sou o que hein? Uma vagabunda
como todos falam pra me usar o quanto pôde e quando já está enjoado me
descartar como um lixo? _Gritava.
Não, não era isso, não era. Eu a amava, amava tanto
que eu não poderia mais continuar. Eu tinha planos, tinha promessas, mas foram
manchadas, destruídas.
-Alice entenda por favor. _Minhas lágrimas saiam em
abundancia e eu tentava segura-la, mas ela se mantinha distante o tempo todo.
-Não me toque. _Tirou minhas mãos de cima de si. -
Se não me quer mais eu voltarei para Fernando amanhã mesmo. Não quero mais
saber de você. _As palavras dela me feriam mortalmente.
Não era nada disso que eu queria, não era por isso
que eu queria passar. Abrir mão de Alice foi a coisa mais difícil que eu
fiz na minha vida.
(...)
Sai pelas ruas chorando muito, estava a procura de
um orelhão para ligar pra Tio Fernando eu precisava fazer isso logo.
-Alô? _Era a voz dele.
-Tio Fernando? _Pigarreei.
-Michael? _Perguntou surpreso.
-Você poderia buscar Alice amanhã? Ela precisa de
você, mas do que a mim, por favor. _Minha voz se embargou.
-Michael mais o que está acontecendo?
-Eu quero te pedir perdão tio, por tudo que eu fiz.
Eu já estou pagando por toda a merda que eu fiz com o Senhor, pode ter certeza.
-Onde Alice está?
-Eu lhe darei o endereço.... Então o Senhor vem?
-Sim eu irei Michael. Eu vou cuidar de Alice. _Uma
mistura de alivio, dor, e segurança me tomaram ao mesmo tempo.
-Obrigado Tio. Eu não quero que ela sofra, ela não
pode sofrer, cuide dela está bem? Só o senhor eu confio pra isso.
-Pode ficar tranquilo sobrinho, eu posso entender a
dor que sente.
Chorei ainda mais ali, Alice estava prestes a ir
embora da minha vida para sempre e eu não estava preparado para isso. E o pior
ela me odiava, não entendia o porque de tudo isso. Mas eu não quero que
entenda, só quero vê-la feliz e segura.
Capítulo 25 –
Alice
Eu estava com tanta raiva de Michael e ao mesmo
tempo desesperada. Eu podia até entender a decisão dele se ele não tivesse
distante e me rejeitando o tempo todo. E o que mais doía era imaginar que as
palavras dele para mim de amor e de felizes para sempre seja mentira.
Uma pessoa que ama a outra não abre mão somente
porque estão passando por momentos difíceis, muito pelo contrario. E o fato de
Michael ter me devolvido pra Fernando foi o pior, me senti um lixo, uma coisa
atoa que as pessoas enjoam e eu estava profundamente magoada com ele.
Mas eu não iria demonstrar fragilidade pra ele,
isso eu não ia nunca.
Então quando Fernando apareceu peguei minhas coisas
na mão e caminhei ao lado dele. Michael tentou falar algo, mas eu não dei a
mínima.
-Cuida bem dela tio. _O ouvi dizer de costas pra
ele.
-Não se preocupe.
Fernando pôs a mão em meu ombro e caminhamos dali
até a sua caminhonete. O caminho inteiro fiquei calada, sem dizer nada apenas
magoada e sentindo uma dor terrível. Poxa eu amava Michael ele era o homem que
eu queria para mim, que eu tinha planos e depois foi tudo por água baixo.
Deixei algumas lagrimas caírem de meu rosto, mas
imediatamente enxuguei. Fernando me olhava com lamentação.
-Ele só quis te ajudar Alice. _Fernando o defendia.
-Por favor Fernando não quero falar desse crápula,
não o mencione.
-Tudo bem querida. Mas saiba, irei apenas abriga-la
em minha casa como uma amiga, não se preocupe com nada. _Olhei para ele com um
sorriso de canto.
-Obrigada.
Assim que chegamos corri para um quarto de hospedes
que Fernando preparou para mim e me joguei em cima da cama. E só então pude
soltar o meu choro que eu segurava dentro de mim. A dor de saber que Michael
apenas me usou e nada mais. Mentiu para mim desde o inicio que queria se casar,
mas que só agora eu entendia o porque. Até agora ele não resolveu minha
situação com Fernando para podermos oficializar o nosso casamento. Ele
pretendia me devolver, quando se cansasse. E era cruciante a dor desse
pensamento.
Capítulo 26 –
Michael Jackson
Dois meses haviam se passado, dois meses desde que
tio Fernando levou Alice de mim. Dois meses que eu não a beijava, dois meses
que eu não a tocava. Isso estava me matando.
Eu precisava vê-la nem que fosse apenas de longe,
mas eu precisava vê-la. Foi o que eu fiz.
Troquei de roupa mais que depressa e parti pra
fazenda de tio Fernando, embrenhei nos matos e fiquei ali só esperando a
hora que Alice saísse para o banho de sol.
Não demorou nada para que eu a visse linda. Já
havia engordado um pouco mais, sua silhueta era bela, seus cabelos soltos bem
cuidados, sua pele morena muito bem bronzeado. Assim que eu a conheci,
perfeita. Percebi que eu não fazia bem a ela, e que aqui era seu lugar de agora
em diante e eu não iria interferir em sua vida.
Alice não merecia a vida que eu podia dar a ela,
não mesmo. Na verdade eu não poderia dar nada a ela mesmo, e isso doía. E eu
como homem me sentia destruído, um lixo.
Sai dali imediatamente a minha frustração me levou
até um bar do vilarejo e eu comecei a beber, não para ficar bêbado apenas para
relaxar. Um cara sentou ao meu lado da banqueta e logo me olhou.
-Você é Michael Jackson não é?
-Sim. _Respondi confuso.
-Ah o Michael que tomou a mulher do tio para si.
_Revirei os meus olhos, mas um pra encher o saco.
-Com licença não tenho tempo pra isso. _Fui me
levantando para ir embora quando ele me parou.
-Pera ai eu não vou julga-lo.
-Ah não?
-Não. _Me sentei de volta.
-Alice é uma boa moça eu a conheço de muitos anos.
Da pra imaginar o porque fez isso. Ela é linda.... Alice não é o tipo que se
envolveria com Fernando Jackson mesmo sem ama-lo só por causa de sua fortuna.
-Não mesmo. _Respirei fundo. –Mas agora não estamos
mais juntos.
-Sim eu sei. Você a devolveu para seu tio. _Sorri
sem vontade.
-Como falam o pessoal desse lugar hein vou te
contar.
-É a praga de se morar em um vilarejo. _Balancei
minha cabeça.
-Eu não podia deixa-la presa a mim com todas as
dificuldades que vivemos, ela é perfeita demais pra isso.
-Como eu disse, Alice não é do tipo que fica com
homens por causa de dinheiro, ela se importa com o amor, e isso você dava a ela
de sobra. _Ele estava querendo me dar uma lição e isso eu entendi bem.
-Eu sei mas...
-Michael vocês se amam e devem ficar juntos.
-Alice me odeia, está com raiva de mim pelo o que
eu fiz. De qualquer jeito não vou tê-la mais.
-Então esqueça de vez, sem se martirizar por isso.
Suas atitudes sua consequências.
-Quem é você pra...
-Ademir prazer. _Estendeu as mãos para mim sem
deixar que eu termine a frase.
A apertei logo em seguida.
Por mais que Ademir fosse um intrometido ele falava
a coisa certa e por isso nos tornamos amigos. Bebíamos juntos, trabalhávamos
juntos. Eu tinha uma companhia agora para esquecer um pouco Alice. Até Ademir
me apresentar sua irmã.
Capítulo 27 –
Alice
Eu estava sentada ao sofá da sala vendo um pouco de
tv, tentando mostrar uma falsa animação, tentando mostrar que não me importava
mais com Michael. Mas só Deus sabe o que eu sentia por dentro, mas por mais que
eu tentasse Fernando sabia.
O vi sentar ao meu lado e perguntar se eu estava
bem, apenas assenti com a cabeça.
-Já preparei todos os papeis do divórcio está bem?
_Fiquei surpresa e deixei transparecer isso em minha face.
-Vamos mesmo nos divorciar?
-Sim, não é o que quer?
-Bom.. sim, mas. _Eu realmente estava confusa.
Até que seria uma boa continuar casada com Fernando
pelo menos eu não seria uma mulher perdida sem marido e jogada as traças pelo
homem que eu amei.
-Prometi a Michael que cuidaria de você, mas apenas
como amiga Alice. Falei uma vez pra você e continuo falando, eu não vou
força-la a nada.
-Como se Michael importasse com isso. _Fiquei
emburrada.
-Ele te ama querida.
-Por favor Fernando não defenda esse sem vergonha
tá bom? Se ele me amasse teria sido diferente.
-Alice por favor, espero que um dia você possa
entender o que Michael fez.
Fernando poderia
estar certo, mas naquele momento só a raiva me consolava, Michael me deixou
triste demais e talvez o tempo poderia sim fazer-me entender tudo isso, por
mais que eu saiba que se era amor que tivemos ele não teria me descartado
apenas por termos passado por momentos tenebrosos. Seguiríamos juntos e
conseguiríamos passar por isso, mas não, não foi isso que aconteceu.
Capítulo 28 –
Michael Jackson
Ademir havia me apresentada sua irmã e eu não
conseguia me livrar daquela situação. Quer dizer Sara era legal, mas o tempo
todo dava em cima de mim e me deixando sem graça e sem reação. Eu só sorria
como um idiota.
Bom ela era linda, sensual, mas estava longe de ser
a minha Alice e sem sombras de duvidas eu não senti algo a mais por ela.
-Posso faze-lo esquecer Alice, está tão triste
Michael. _Me fazer esquecer Alice? Definitivamente era impossível.
-Olha Sara, eu sei que suas intensões são boas, mas
Ademir é o meu amigo e Alice é a mulher da minha vida. _Revirou os olhos.
-Ah qual é Michael? Vai ver Alice nem liga mais pra
você. Vai viver sua vida. _Senti tocar-me em minha virilha arfei bastante
incomodado engolindo a seco.
Ela estava querendo fazer isso a qualquer custo.
Bom eu era um homem com necessidades, Alice não estava mais comigo e eu
precisava me aliviar.
Mais umas investidas de Sara e acabei na cama com
ela, adentrando com força ouvindo-a gemer em meu ouvido, e suas unhas cravarem
minhas costas.
Foi então que vi Alice ali em seu sorriso, sua face
tão serena, tão pura. Ela sempre foi minha, sempre foi tudo que eu precisei.
Continuei fazendo amor com outra mulher pensando na que realmente eu queria
estar dentro agora. Explodimos em orgasmo e quando voltei a mim era Sara ali.
Me levantei mais que depressa ficando sentado na
cama. Sara me abraçou por trás beijando minhas costas.
-Como você é bom meu amor. Alice tem sorte.
-Isso não deveria ter acontecido.
Minha consciência pesava a todos instante, eu
transei com a irmã de Ademir, eu não poderia deixa-la assim por mais que eu
amava outra. Logo fui pressionado a me casar com ela. Não por Ademir, não por
ninguém, mas por mim mesmo.
E então em uma cerimonia simples eu estava casado
com Sara, invés da minha Alice.
Capítulo 29 – Narração
A noticia do casamento de Michael e Sara se
espalhou rapidamente, assim como todas as noticias já espelhada sobre ele,
chegando assim aos ouvidos de Alice ao qual se desesperou.
Pensava como Michael foi capaz de fazer isso, de
jurar seu amor por ela e depois esquece-la assim tão de repente. A moça chorava
todos os dias copiosamente depois dessa noticia desgraçada.
Fernando tentava ajudar, mas em vão. Ela só queria
saber de se trancar no quarto e de lá não sair por nada. Dava pena de ver.
Michael estava cada vez mais infeliz por ter casado
sem amor e pensava todos os dias em Alice, mas ele não era bobo ele sabia que
depois da noticia se espalhar Alice nunca o perdoaria.
Ele só queria que nada disso estivesse acontecendo.
(... )
Um ano se passou desde o casamento de Michael e
Sara, e ele estava mais frio que nunca para com ela. Também ele não a amava.
-Ainda pensa em Alice não é? _Perguntou depois de
tentar algo a mais com ele e não obter sucesso.
-Sabe que a amo, você sempre soube disso, não sei
porque ainda pergunta. _Disse frio.
-Acontece que você é meu marido e não dela.
_Gritou.
-Eu não quero discutir com você sobre isso Sara,
por favor.
-Você é um idiota é isso que você é. _Saiu com
raiva do quarto onde dormiam.
Michael se sentia frustrado por tudo isso estar
acontecendo, se sentia um inútil.
Saiu de casa e foi procurar o primeiro bar da
cidade para relaxar um pouco, aquela não era a vida que ele queria, de jeito
nenhum.
Até que Michael teve uma surpresa nada agradável.
Fernão o cara que tentou se deitar com Alice estava ali.
-Ora, ora se não é o Michael. _Michael contraiu os
lábios pela raiva que sentia.
Ele não quis da moral para Fernão senão não
responderia por si.
-Se cansou da vadia e se casou com outra?
-Cala essa boca Fernão, não fale assim de Alice.
Vai cuidar da sua vida. _Falou calmamente, porém com ódio.
-Alice é uma vadia sim Michael, você não faz ideia
o quanto me dava mole naquela fazenda de Sr Fagundes.
-É mentira! _Aumentou o tom de voz.
-Ah não, é verdade. Se você tivesse chegado um
pouco depois você veria ela se entregando a mim. _Michael levantou de vez de
onde sentava agarrando o colarinho de Fernão.
-Daquela vez eu não consegui te matar Fernão, mas
se você não calar a porra dessa sua boca eu mato você agora mesmo!
-Então vem Michael, me mata? _Fernão o desafiava.
Michael sem paciência transferiu um soco em sua
cara, Fernão revidou e começaram a rolar ao chão. Todos no bar ficavam
chocados, mas não faziam nada. Era soco pra tudo quanto era lado, até que
Fernão puxou do bolso uma faca, Michael se afastou.
-Anda Michael, vem. Mostra que é homem. _Michael
recuou.
-Você é covarde Fernão, luta como homem, com força
e não com armas.
Michael se virou para sair quando Fernão o puxou de
vez enfiando a faca no meio das cochas de Michael, que gritou pela dor. O
sangue rapidamente se espalhou o corte foi fundo e ele perdia muito sangue.
Michael tentou fugir quando ele transferiu mais
outra facada em sua barriga.
Ademir cunhado de Michael rapidamente entrou no
local e viu a cena.
-Michael? _Fernão vendo aquela situação tratou logo
de fugir. –Alguém ajuda!
Ademir gritava segurando Michael, tentando estancar
o sangue, mas nada adiantava.
Em questão de minutos a ambulância chegou e Michael
já se encontrava desacordado por conta da hemorragia constante. Chegou ao
hospital pálido e desmaiado Ademir desesperado ligava para Sara.
Capítulo 30 – Narração
Sara chegou ao hospital com desespero querendo a
todo custo ver Michael, o seu amado que estava sobre uma cama de hospital. Ele
ainda estava com febre e delirava muito. O ferimento em sua barriga era sério.
-Michael fala comigo por favor amor fale comigo! _A
moça aproximou-se e o tocou.
-Alice, Alice! _Ele chamava, suplicava. –Traga
Alice para mim.. _Seus olhos se reviravam ele suava muito.
-Eu estou aqui Michael, eu sou sua mulher. _Sara
estava irritava e se roendo de ciúmes.
-Chame Alice, ou temo não sobreviver o suficiente.
Preciso pedir desculpas a ela, preciso lhe dizer que a amo, ela tem que saber
antes que eu vá. –A dor em sua alma era intensa o remoço o corroía junta à
saudade de Alice.
Ele precisava vê-la ou seria tarde demais. Sua vida
dependia disso agora, só o seu amor ao seu lado que tudo ficaria bem agora.
Ademir adentrou o quarto e viu a agonia do amigo.
-Michael... _Seu olhar era de puro terror.
-Ademir chame a Alice, por favor chame-a pra mim.
_Seu pulmão doía parecia que ira explodir, sua voz era falha.
-Michael agora mesmo vou pedir alguém para
traze-la. _Ademir ia saindo quando Michael segurou na ponta de sua camisa.
-Temo que não vou aguentar muito tempo, preciso
saber se Alice me perdoa, preciso saber se ela ainda me ama e se ainda seria
capaz de vim me ver. Mas eu preciso que estende na vela da embarcação
duas bandeiras. A preta é que eu já posso morrer em agonia e que ela
jamais me perdoaria. A branca é que eu posso aguentar mais um pouco para ver os
olhos castanhos de minha amada pela última vez.
-Não Michael Alice não tem o que fazer aqui. _Disse
Sara com ódio.
-Já vou indo meu amigo.
Ademir correu até A fazenda de Tio Fernando para
buscar Alice, tudo rapidamente. Sara ficou encarregada em lhe dizer qual seria
a cor da bandeira da vela e assim o tempo corria o mais rápido possível.
(...)
Enquanto isso na fazenda de Fernando estava um
alvoroço só. Um intermediário havia avisado sobre o acidente de Michael e disse
também que tinha sido Fernão. Imediatamente Alice se desesperou a raiva e a
magoa nesse momento haviam desaparecido.
-Ai meu Deus e como ele está? _Disse ela aflita.
-Eu não sei senhora só sei que foi levado ao
hospital desmaiado.
-Não pode ser. _Pôs a mão na boca.
-Preciso ver meu sobrinho. _Disse Fernando.
-Eu também quero ir Fernando se não se importar.
-Claro que não Alice, nós iremos. _Ela assentiu.
-Alice!!! _Ademir gritou correndo até a varanda.
_Michael está muito mal ele precisa de você.
Alice percebeu ali que a coisa era mais seria do
que ela pensava, a dor corroeu-a de uma tal forma que ela chorou em desespero
se dando conta de que talvez nunca mais veria o seu amado.
Entraram imediatamente na camionete de Fernando,
Alice estava com o coração na mão, não sabia o que encontraria, estava
apreensiva. Temia por ter sido algo sério em pensar na briga que ela presenciou
entre Fernão e Michael uma vez. O quanto ela sentiu medo de Michael fazer algo,
agora sabendo que Fernão tinha uma faca isso com certeza a deixava desesperada.
E se não tivesse chance de dizer a ele que nunca o
odiava que apenas estava magoada pelo o que ele fez com ela? Ela o amava tanto,
mas ele a descartou. E se ele tivesse feito isso por também ama-la tanto e fez
o que fez para não ter que vê-la sofrer? Fernando dizia isso o tempo todo, ele
mesmo lhe disse, mas a raiva era tanta que ela não enxergava.
-Meu Deus se o senhor deixar Michael bem e vivo eu
prometo perdoa-lo, prometo tirar essa magoar de mim para sempre. _Orou
baixinho, porem Fernando ouviu.
-Ele vai estar bem Alice, meu sobrinho é forte
vamos ter fé. _Disse um pouco apreensivo.
Alice estava chegando à embarcação junto com
Fernando e Ademir a bandeira estava quase sendo alçada e agonia de
Michael amentava. Estava ansioso e a dor era constante, a dor da morte.
Ademir Alçou a bandeira Branca e da janela Sara
esperava ansiosa na espera em que poderia já vê-la.
-E então Sara, qual é a bandeira que foi levantada?
_Mais um pouco e Sara já podia vê-la.
Sim a bandeira era branca e isso se significava que
Alice estava vindo. A inveja misturado com o ciúme envenenou o seu coração a
fazendo pensar somente em si.
-A Bandeira é preta Michael. _Disse friamente e
Michael que estava com uma esperança imensa em seu coração ficou paralisado.
A dor em seu coração era tão profunda que ele nem
mesmo sentia a dor no ferimento. Suas lagrimas saíram de seus olhos rolando em
seu rosto decepcionado repleto de dor. Sua Alice não havia o perdoado, ela o
odiava.
Era assim que ele havia pensado.
Seu coração palpitou e seus olhos se fecharam.
-Michael!!!!! _Gritou Sara. –É mentira, é mentira
meu amor a bandeira é branca, pelo amor de Deus acorde. _Sara se arrependera,
mas temia ser tarde demais, até porque Michael não acordava por nada.
(...)
Chegaram ao hospital ambos aflitos em ver Michael.
-Michael, onde está Michael? _Perguntou Alice
aflita.
-Esta ali. _Ademir a pontou para o quarto.
Alice correu até lá quando viu uma cena que fez seu
coração falhar uma longa e agoniante batida. A cena estava lá, Sara chorando em
desespero e Michael de olhos fechados.
-NÃÃO! _O grito de Alice solto em sua garganta
preencheu o vasto lugar. Todos ali
perceberam que era um grito de desespero. –Michaeeeel!
Capítulo 31 –
Michael Jackson
Meu cérebro processava algumas coisas lentamente,
eu acho que havia desmaiado pela forte dor em que eu senti em meu coração por
saber que a bandeira era preta. Eu estava indo a lugar desconhecido por mim,
onde eu estava em paz, porem algo me faltava.
Foi quando ouvir a voz de minha amada ao longe que
me fez voltar de novo, me fez voltar a respirar de repente e meus olhos abrirem
da mesma forma.
Ver Alice parada ali naquela porta renovou todas as
minhas esperanças. Era como se eu estivesse em um mar de possibilidades, agora
tudo daria certo, tudo ficaria bem, me recuperei milagrosamente. Mas ela estava
chorando, estava desesperada. Pude ver seu sofrimento.
-Alice. _Sussurrei.
-Michael, Michael você está vivo meu amo! _Seu
choro agora era uma mistura de alivio e desespero, parecia que ela não estava
acreditando..
-Você veio? _Eu estava um pouco confuso.
Ela caminhou ficando próxima a mim.
-Fiquei sabendo sobre a briga com Fernão, eu tinha
que vim. Eu estava desesperada meu amor _Sorri.
-Ficou preocupada comigo?
-É claro Michael eu... _Não quis terminar.
-Pensei que tivesse me esquecido e estaria me
odiando agora.
-Bom eu estava. Você me largou Michael. Mas agora
nada mais importa eu só quero que tudo fique bem. _Sorri sentindo meu coração
se acalmar.
-Tudo ficará bem, você me salvou Alice. Eu
estava morto e você me salvou. _Nos abraçamos fortemente e eu só queria ficar
assim pelo resto da vida.
-Eu fiz tudo errado não foi? _O arrependimento me
tomava e a dor voltava ao meu coração. –Tomei a mulher do meu tio para mim, a
levei para o exílio, a fiz sofrer, a devolvi por remoço e culpa e me casei com
quem eu não amo. Eu sou mesmo um otário.
-Então você não a ama? _Perguntou esperançosa e eu
pude ver o quanto ficou feliz com isso.
-Claro que não, é você que eu sempre amei e sempre
vou amar Alice. Você é meu grande amor e amor como esse só se sente uma vez.
_Ela sorriu tocando em meu braço, me sentir arrepiar por aquele toque tão
importante para mim.
-Achava que estava morto. Você não sabe o
quanto medo eu sentir. _Toquei em sua mão.
-Eu estou bem. E se eu morresse agora eu morreria
feliz só em saber que você se preocupa comigo.
-Por Deus Michael nunca mais fale isso. _Ficou um
pouco brava. –Eu morreria junto. _Senti suas mãos tocarem meu rosto agora. –Eu
amo você meu amor, eu sempre amei meu ferido mais lindo. _Uma lagrima derramou
de meus olhos, lagrimas felizes. _Se lembra como nos conhecemos? Você estava
assim com a perna ferida. E naquele momento eu sabia que seria o homem da minha
vida. _Sorri
-Eu quero você, a quero de volta para mim Alice, se
for possível.
-Você está casado Michael como poderíamos?
-Irei me divorciar e você faça o mesmo com tio
Fernando, iremos embora daqui hoje mesmo. _Falei com ansiedade louco para tê-la
para mim.
-Eu e Fernando nos divorciamos. Temos vivido apenas
como amigos. _Sorri.
-Então é livre?
-Sou meu amor, finalmente eu sou.
-Eu preciso beija-la Alice, eu preciso fazer isso
agora. _Puxei seu braço para que ela se aproximasse de mim e Alice sorriu feliz
com lagrimas caindo de seus olhos.
Nossos lábios se encostaram, esfreguei os meus de
leve nos seus apenas para aproveitar mais daquele momento. Começamos com
selinhos calmos como se fosse o primeiro beijo. E então minha língua começou a
adentar sua boca e os meus lábios tomarem os seus com urgência. Eram os beijos
mais maravilhosos que eu senti, cheio de saudades, cheios de amor, de
necessidade. Éramos apenas o amor de Michael e Alice.
Capítulo 32 –
Michael Jackson
Eu e Alice ainda estávamos absortos em nosso beijo
de recomeço que nem percebemos a presença de tio Fernando parado na porta.
Imediatamente um sorriso se fez em meu rosto, eu ainda estava emocionado.
-Tio Fernando.
-Que susto nos deu hein sobrinho? _Ouvi-lo me
chamar de sobrinho de novo fez meu coração tremer.
-Alice preciso conversar com o meu tio, será que
você poderia..
-Tudo bem Michael, eu esperarei lá fora. _Ela
acenou com a cabeça para tio Fernando e saiu pela porta.
-Obrigado por vir. _Disse a ele. –Obrigado por
cuidar dela.
-Não agradeça Michael.
-Sim eu agradeço e peço desculpas tio. Desculpas
por ter me envolvido com ela.
-Michael você não sabia. Essa história já está mais
que resolvida. Alice ama a você, não faria nenhum sentido eu ter insistido não
é?
-Eu sei, mas é que. O senhor sempre cuidou de mim
quando eu mais precisei, sempre me ajudou nas tarefas escolares, contava
histórias pra eu dormir, me acolhia em sua cama quando eu tinha pesadelos, sem
jogar em minha cara que eu era um homem e não deveria ter medo. Você foi como
um pai pra mim e olha como agradeci? _Abaixei minha cabeça.
-Você agradeceu Michael, e tudo que fez por mim em
minha fazenda? O trabalho pesado que pegou desde criança e me ajudou a fazer
daquele lugar o que é hoje? Você se apaixonou Michael e isso não podemos
evitar. Eu é que tenho que pedir desculpas, por não ter abrigado vocês juntos.
Por ter deixado passar necessidades e você se ver obrigado a deixar Alice. Eu
deveria ter feito algo desde o começo.
-Que isso tio Fernando.
-É sim me sinto culpado, por isso que eu vou dar a
você e a Alice uma pequena fazendinha que eu tenho, não muito chique apenas uma
casa e algumas cabeça de gado, para vocês recomeçarem.
-Ai meu Deus Tio não precisa eu...
-Claro que precisa, eu quero. Você é o filho que eu
não tive Michael e invés de te abrigar eu simplesmente o deixei. E eu quero
dizer que não vou fazer mais isso.
-Oh tio. _Meus olhos saiam lagrimas eu estava
emocionada ouvindo aquelas palavras. Deus sabe o quanto eu queria que tudo
voltasse ao normal entre mim ele.
-Vem cá sobrinho. _Tio Fernando me puxou em um
abraço carinhoso.
Me senti em casa de novo, um recomeço era tudo que
eu precisava desse carinho, carinho de pai.
(...)
Alguns dias depois sai do hospital, Alice voltou
para a fazenda enquanto eu iria resolver minha situação com Sara, foi difícil
confesso ela não queria ceder, mesmo sabendo que eu não a amava, mas no fim
acabamos assinando os papeis. Em fim estava livre, livre para amar Alice e
seguirmos nossa vida como sempre deveria ser.
Fernando e Sara se conheceram e ele se encantou por
ela, brincou até que sempre se apaixonava pelas mesma mulheres que eu me
envolvia. Ele queria investir e pelo visto dava certo, Sara correspondia suas
investidas. Eu só queria vê-los felizes.
Capítulo 33 –
Michael Jackson
Eu e Alice estávamos ali naquela casa vazia
admirando o local, estávamos apenas conhecendo o lugar que seria nosso de agora
em diante, não havíamos mudado ainda.
Ela estava tão feliz! Aqueles olhos cheios de
alegria e esperança.
-Esse lugar é incrível Michael. _Disse de braços
abertos no meio daquele vazio e rodopiou.
-É nosso amor. _Ela me olhou ternamente e se jogou
aos meus braços.
A amparei segurando em sua cintura, nos olhamos.
-Seremos felizes demais aqui. _Acarinhei seu rosto
com uma de minhas mãos e quando nos aproximamos nossos lábios nos beijamos.
O beijo era carinhoso, cheio de amor de felicidade.
Alice era tudo que eu homem queria ter e eu tive a
sorte de chama-la de minha, só minha.
(...)
Nos encontrávamos deitados nus em cima de nossa
cama eu a possuía com tanta saudades daquele corpo. Acabamos de nos mudar e eu
não via a hora de está junto dela, assim tão conectados.
Nosso casamento já estava marcado, mas mesmo assim
decidimos morar juntos logo. Pra que esperar?
Nossos corpos estavam tão quentes e suados. Alice
por cima de mim subindo e descendo sobre meu pênis e eu acarinhava suas costas.
Os gemidos saiam calmos de nossa boca em uma parada de um beijo para outro.
Amar Alice era como beber água no meio do deserto, minha fonte de salvação.
Suas mãos delicadas pairaram sobre meu peito e
sentada sobre meu membro Alice rebolava, segurei em suas coxas para ajuda-la
com o ato. Nossos olhos permaneciam fechados e assim nos movíamos até obter
excito e chegarmos ao orgasmo.
Alice voltou a deitar sobre mim e procurando sua
boca para beijar a beijei saindo de dentro de si.
Puxei o lençol pondo por cima de seu corpo e nos
olhamos.
-Senti tanta saudade desse corpo. _Falei. –De
possui-lo de ama-lo.
-Você não faz ideia do quanto estou feliz agora.
-Eu faço sim, pois comigo não é diferente.
Voltamos a nos beijar intensamente com diretos a
chupões e selinhos ao mesmo tempo.
-Eu amo você Michael.
-E eu amo você Alice.
(...)
O dia do nosso casamento havia chegado Alice estava
linda com aquele vestido branco simples na igrejinha do povoado. Aquele sorriso
em seu rosto me mostrava o quanto estava feliz. Bem diferente do jeito
desesperado quando se casou com tio Fernando.
Eu estava ao ponto de explodir quando ouvi um sim
de seus lábios e colocarmos as alianças sendo declarados marido e mulher.
Finalmente tudo que almejamos desde o inicio havia
se concretizado e meses depois descobrimos que Alice estava esperando um filho
meu. Deus como essa noticia me alegrou! Era o fruto de nosso amor, o fruto de
tudo que construímos, de nossa união.
Michael, o nosso pequeno Mike nasceu forte,
saudável e eu me tornei um pai muito coruja. Um pai! Nunca imaginei me tornar
um, mas estava sendo uma experiência maravilhosa. Ainda mais quando soubemos
que Alice esperava mais uma criança minha a pequena Alice.
Colocamos os nossos nomes nos nossos filhos por
eles serem a extensão do nosso amor, uma parte de nós o fruto do nosso amor.
-Michael o nosso filho está chorando me deixe ir
busca-lo. _Alice brigava comigo.
-Oh meu amor só mais um pouquinho. _Eu não deixava
por nada que Alice saísse dos meus braços.
-Ele não vai esperar. _É ela tinha razão.
-Só pelo nosso filho. _Sorriu.
-Seu grande safado.
Se levantou caminhando até o quarto de Michael
e o trouxe para cama. Sentou com as costas encostada a cabeceira, tirou
os seios para fora para amamenta-lo eu reparava aquela cena com a maior
satisfação do mundo. A mulher que eu amo amamentando o meu filho.
Dali em diante eu tinha certeza que seriamos um do
outro. E quando a pequena Alice nasceu todos souberam que o amor de Michael e
Alice era a coisa mais forte e concreta que tínhamos em toda nossa vida.
Mdss pfto *-*
ResponderExcluirMt Obg por ler e acompanhar, mas principalmente por deixar comentário, é muito importante para as autoras :D
ExcluirAmeiiii
ResponderExcluirMt Obg por ler e acompanhar, mas principalmente por deixar comentário, é muito importante para as autoras :D
ExcluirNossa,adorei, diferente de tudo que já li, mas achei super original! Parabéns!
ResponderExcluirMt Obg por ler e acompanhar, mas principalmente por deixar comentário, é muito importante para as autoras :D
ExcluirMt Obg por ler e acompanhar, mas principalmente por deixar comentário, é muito importante para as autoras :D
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