sexta-feira, 4 de julho de 2014

FanFic: "Billie Jean" (+18)


Autora: TatahJacksonMania


Capítulo 1 – Conhecendo sua História.

Annemarie Sprinter Silverstone , mas conhecida como Billie Jean, apelido de infância que sua mãe lhe dera.

Billie é a filha única de Samantha Sprinter Silverstone, que foi mãe com apenas 20 anos e fora abandonada por seu namorado assim que lhe contou que estava grávida, seus pais lhe puseram para fora de casa assim que souberam da gravidez, então com muita força e dedicação se empenhou mais no seu trabalho de enfermeira e com muita luta e carinho cuidou de sua filha com o maior amor do mundo.

Hoje Billie sabe de toda a história que rodeava seu nascimento, e sente muito orgulho de sua mãe que sempre se empenhou em dar amor, carinho e atenção a sua filha, nunca lhe deixando faltar nada e mesmo com o pouco salário que recebia sempre fez o máximo para atender todos os seus pedidos, por isso Billie se dedica cada vez mais na escola e no ballet, sua eterna paixão.

Desde os oito anos, depois de ver um musical que fora apresentado no aniversário de sua cidade – Los Angeles -, Billie se apaixonou pela dança, cada passo que a bailarina a sua frente dava, era como se a chamasse para fazer igual, mas nem todo o seu sonho veio tão rápido assim. Sua mãe não tinha condições de pagar aulas de ballet para ela, já pagava sua escola e como seu salário era baixo, não teria como arcar com mais essa despesa. Billie, apesar de pequena, entendeu o por que de não fazer as tão sonhadas aulas de ballet, porém foi quando uma companhia de Ballet foi até a sua escola para oferecerem bolsas de estudos para os alunos, Billie viu a li uma oportunidade de conseguir realizar seu sonho, e desde então, com muita dedicação, se tornou uma das melhores bailarinas da companhia.
Capitulo 2 – Surpresa!

- Billie – Catherine, sua amiga de infancia, lhe chamou – Amiga é hoje! Parabéns! – ela gritava ao mesmo tempo em que sorria e a abraçava.
Estamos no ano de 1982, mas especificamente no dia 13 de agosto de 1982, dia em que Billie fazia 18 anos.
- Catch, muito obrigada amiga! – Billie lhe agradecia sorrindo.
- Nossa amiga que legal, agora você já é oficialmente maior de idade! Agora sim vamos curtir muito as noitadas de Los Angeles. – Catch falava sorrindo
- Dezoito anos é só um número, Catch, isso não muda nada! Pelo contrário, isso só faz com que as responsabilidades aumentem, já que agora eu sendo maior de idade vou a procura de um emprego para ajudar a minha mãe com as despesas de casa. – Billie fala para a amiga ao mesmo tempo em que começa a se alongar
- Ai amiga, pelo amor de Deus, olha eu sei que você ama muito a sua mãe e sabe que concordo com você nesse lance de arranjar um emprego para ajudá-la, mas, você não pode se privar de se divertir um pouquinho. Todos nós precisamos de umas baladinhas para ficarmos um pouco mais feliz, até sua mãe não se priva de se divertir! – Catch fala cruzando os braços olhando para Billie
- Mais eu não estou falando que não vou me divertir, só estou falando que agora as coisas mudam um pouco, eu vou trabalhar, mais é óbvio que eu vou sair as vezes. – Billie fala sorrindo, para a felicidade da amiga
- É assim que se fala garota! – ela diz sorrindo – Amiga vou lá fora beber uma água aqui está muito quente! – Catch fala
Billie acha estranho, o tempo estava chuvoso lá fora.
- Mas,Catch, o tempo hoje não está nem um pouco quente! – Billie diz vendo a amiga meio que sem jeito.
- Ah mais... Mas eu estou com sede! – ela diz esbaforida – Já volto! – sai da sala que deixando Billie sozinha
Billie ri da amiga. Catch sempre foi meio louquinha, na verdade, a mais maluquinha do trio inseparável de amigas – Billie, Catch e Brenda -, Billie era a mais comportada e ajuizada, Catch uma doidinha que adorava sair para baladas e festas, Brenda a mais tímida. Elas eram as melhores amigas de Billie, desde que ela entrara para escola, mesmo Brenda e Catch tendo mais condições do que Billie, isso nunca foi impedimento para que elas se tornassem inseparáveis e confidentes amigas.
Billie como sempre, chegara cedo demais para a aula, então continuou se alongando assim que Catch saíra, mais tomara um susto assim que a porta da sala de ballet fora aberta e um punhado de pessoas entraram gritando:
- Surpresa! – Billie se vira e sorrir
Ali estavam, sua mãe, Brenda, Catch, seus professores de Ballet – Sebastian e Cameron –, seus amigos mais próximos da escola e seus amigos da turma de Ballet, Sebastian, seu professor, vinha empurrando uma mesa com um lindo bolo rosa com uma bailarina em cima, sua mãe foi a primeira a ir abraçá-la e desejar felicidades:
- Oh minha querida, parabéns meu amor! – ela dizia chorando e abraçando a filha – Saiba que você é a minha maior felicidade e meu maior orgulho, minha menina! – agora ela sorria
- Mãe eu te amo muito! – Billie fala sorrindo a abraça e sussurra em seu ouvido – Obrigada por tudo! – agora olhando para todos diz – Oh meu Deus! Eu amei tudo isso. Amo muito todos vocês! – ela dizia emocionada
- Oh amiga, você merece! – Brenda fala indo abraçá-la – Parabéns, muitos anos de vida! – ela sorri
Após dela, todos na sala iam até Billie para abraçá-la e lhe desejar felicidades, ela estava muito emocionada com aquela surpresa.

ઇઉઇઉ


Enquanto isso adentrava na companhia de Ballet, nada mais, nada menos do que Michael Jackson. Ele estava a procura de uma bailarina para o seu novo clipe.
A diretora da companhia ia amostrando cada sala da dependência escolar para Michael, que cada vez ficava mais encantado com a estrutura do colégio, até que chegaram perto da sala onde festejavam o aniversário de Billie, a porta estava entreaberta e logo a diretora tratou de explicar o motivo de toda aquela festa dentro da sala.
- Hoje é aniversário de uma das nossas bailarinas, decidiram lhe fazer uma surpresa para ela. – ela dizia também olhando para dentro da sala
- Nossa que legal, qual delas é que está fazendo aniversário? – ele pergunta
- Aquela ali... – a diretora aponta – Seu nome é Annemarie, mas todos as chamam de Billie Jean.
- Será que eu poderia ir lhe desejar felicidades? – Michael pergunta
- Claro que sim, vamos lá. – ela sorri para ele e abre um pouco a porta para que entrassem
Todos estavam entretidos demais para presta atenção em que acabara de entrar na sala, Billie que estava de costas subitamente se virou assim que escutou uma voz calma lhe dizer:
- Billie, parabéns. – ela se vira encontra Michael Jackson sorrindo e lhe desejando um feliz aniversário.
Capitulo 3 – Ainda é Inacreditável.

Sim, Billie ainda não acreditava em quem estava ali a sua frente. Era Michael Jackson mesmo, ou ela estava sonhando?
- Oh meu Deus! – Catch grita – É Mi-Mi... Michael Jackson! – e gagueja ao pronunciar no nome do astro
Michael sorri, todos ficavam assim meio que impressionados ao vê-lo. Mas, mais do que todos ali, ele estava impressionado pela beleza da aniversariante a sua frente.
- Me desculpe por invadir sua festa assim Billie, mais eu estou conhecendo as dependências da escola e quando a senhora Claire me disse que tinha uma de suas bailarinas fazendo aniversário, eu me senti na obrigação de vim aqui lhe parabenizar pelos seus...
- Dezoito anos. – Samantha sussurrou quando ele parou de falar
- Pelos seus dezoito anos! – ele sorria para ela que ainda estava em estado de choque – Parabéns – a puxou gentilmente para lhe dar um abraço caloroso -, muitos anos de vida e que você consiga realizar todos os seus sonhos. – lhe dizia ainda lhe abraçando.
Como ele era cheiroso, e lindo! E seu abraço? Tão majestoso quente e reconfortante! Ora mais como ousava pensar daquele jeito? Ele só estava sendo educado com ela, lhe dando parabéns, mas Billie tinha a plena certeza que nunca se sentira tão inebriada antes.
- Billie minha querida, agradeça ao Sr. Jackson! – Samantha falava para a filha que já tinha saído dos braços de Michael e ainda estava em choque
- Oh me desculpe. – ela pede recuperando o tom de voz – Muito obrigada senhor Jackson. – e sorri
- Aceita um pedaço de bolo? – perguntou Samantha a Michael
- Aceito sim, mais só se me prometerem que vão parar de me chamar de senhor, podem me chamar de Michael. – ele sorria pegando o pedaço de bolo que Samantha lhe oferecia. – Billie posso lhe fazer uma pergunta?
- Claro que sim. – ela responde ainda meio tímida e completamente encantada.
- Da onde surgiu esse seu apelido? – ele pergunta comendo mais um pedaço de bolo
- Quem deu esse apelido para ela foi sua mãe quando era pequena! – Catch que acabara de chegar ao lado de Billie com Brenda responde por ela
- É verdade, mas até hoje nem mesmo a minha mãe sabe como esse apelido surgiu. – Billie fala sorrindo – Essas aqui são Catch e Brenda, minhas amigas.
- É um prazer conhecer vocês meninas. – Michael fala sorrindo
Conhecer Michael Jackson foi um dos maiores presentes de 18 anos que Billie poderia receber, ele era legal, extrovertido, lindo, cheiroso e encantador. E deixara Billie sem ar todas as vezes que a olhava mais profundamente, parecia que ele conseguia enxergar além do que qualquer ser conseguia. E ela se sentia totalmente entorpecida com sua presença ali.
- Infelizmente eu vou ter que ir agora! – Michael fala com um peso verdadeiro no olhar – Mas saiba que eu adorei lhe conhecer Billie – ele a abraça mais uma vez –, alias adorei conhecer todos vocês! – agora ele se dirigia a todos na sala. – Mais uma vez parabéns e espero que possamos nos ver mais vezes. – ele sorri e dá um beijo em seu rosto, deixando-a vermelha.
- Foi maravilhoso lhe conhecer também Michael. – Billie sorri
Michael sorri e pisca para ela, logo depois de falar com sua mãe saiu da sala deixando todos, e principalmente Billie, encantados por sua visita.
Capítulo 4 – O que pode vir pela Frente.

- No que a minha menininha está pensando? – Samantha pergunta para filha que estava voando entre pensamentos na mesa de jantar
- Ah em nada mamãe, no que eu poderia está pensando? – pergunta ela meio sem jeito
- Eu não sei, por isso estou perguntado! – ela sorri – Estou falando sobre sua festa já tem um tempo e você está tão longe, será que é por causa de algum astro que você conheceu hoje?
Como ela a conhecia tão bem? Como sabia quem perambulava em sua mente? Billie abre um sorriso.
- Ele é encantador não é mamãe? – pergunta ela
- É sim e também ficou encantado pela a minha bailarina. – Samantha diz sorrindo
- Ah claro que não mamãe, ele só foi gentil e educado. – Billie fala mexendo em sua comida
- Sim, claro que ele foi gentil e educado, mas também estava lhe olhando de um jeito tão esplendoroso... Talvez tenha gostado de você.
- Mamãe não voe muito longe com os seus pensamentos... – Billie fala sorrindo pegando seu prato e o de sua mãe – Como eu disse antes, ele só fora gentil em ter ido lá me dar parabéns. Claro que não gostou de mim, pelo menos não do jeito que está pensando.
A campanhia de sua casa toca, Samantha saí da mesa e vai atender a porta enquanto Billie começa a descartar fora a comida que havia sobrado em seu prato, e logo se vira assim que sua mãe diz:
- Se ele realmente não tivesse gostado de você, será que se daria ao trabalho de lhe mandar essas flores? – pergunta ela vendo os olhos de Billie brilhando
Billie vai até o buque de peônias brancas que sua mãe lhe estendia e as cheira. Como ele havia acertado que suas flores favoritas eram peônias? Ela sorri com tal pensamento, pega o cartãozinho que sua mãe colocara de volta no buque e começa a lê-lo em voz alta:



“Primeiramente me deixe explicar, depois de ter lhe conhecido e antes de ir embora da companhia de ballet, eu pedi a senhora Claire o endereço de sua casa, depois de muito insistir, ela o me deu - espero que não fique brava comigo.
Eu pedi seu endereço porque, eu fiquei encantado com você Billie, não pense que estou brincando, por que não estou. Eu gostaria de lhe conhecer melhor, tomei a ousadia também de perguntar a onde você estudava e amanhã será que eu posso lhe buscar?
Gostei muito de você Billie, de verdade.
Um beijo e, mais uma vez, Feliz Aniversário.
Com amor, Michael."


Billie sorri com o pequeno cartão em sua mão e senti sua mãe abraçá-la pelos ombros:
- E então ainda duvida que ele tenha se encantado por você? – ela sorri
- Foi tudo tão rápido, mamãe... – ela ainda fala encantada olhando o buque em seus braços – E ele é tão fofo...
- Foi tudo muito rápido sim minha querida, só quero que tome muito cuidado ao conhecê-lo melhor, tome cuidado com o seu coração, não quero que se machuque. – dizia a sua mãe com a voz da experiência – E se ele realmente for a pessoa certa, espero que lhe faça muito feliz. – sorri e sai da cozinha deixando Billie presa em seus pensamentos.
Capítulo 5 – Nervosismo.

- Então quer dizer que Michael Jackson vem aqui na escola lhe buscar? – Catch praticamente gritava entusiasmada com a possibilidade de ver o astro mais uma vez
- Catch, por favor, não faça escândalos! – Billie pedia sorrindo para amiga
- Como não gritar com uma noticia dessas? Billie você sabe o que vai acontecer? Michael Jackson vai vir te buscar na escola. My God, isso é muito para a minha pobre alma recém-maior de idade.
- É simplesmente inacreditável, amiga o astro se encantou por você! – Brenda falava se contendo para não pular
- Bem que eu percebi! Eu vi os olhares dele para com você amiga, eu vi com esses meus lindos olhos verdes que a terra um dia a de comer! – Catch falava
- Hãn... Mais Catch seus olhos são pretos! – Brenda disse
- Não precisa me lembrar desse pequeno detalhe...
- Só vocês mesma para me fazer rir tanto com uma noticia dessas! – Billie falava gargalhando – Mas meninas é sério – ela engoli o riso -, eu estou muito nervosa, sabe ir embora da escola com Michael Jackson deve ser no mínimo, constrangedor, da minha parte né, já que ele é o astro e eu nem sei agir sem tremer na sua frente.
- Ah amiga, mas você se saiu tão bem ontem... – Brenda falava
- Mais ontem haviam pessoas ao nosso redor, hoje nós estaremos sozinhos!
- Hum... Vocês vão está sozinhos! Não havia pensado nisso antes... – Catch refletia
- Por isso eu estou mais nervosa do que tudo nesse mundo! Eu não sei nem como agir... – Billie mordia os lábios
- Bom amiga é só você deixar que ele haja primeiro, se ele te chamou é porque com certeza tem um motivo para isso... – Catch falava – Mais você só vai saber esse motivo se for de encontro a ele... – disse ela passando pelo portão de saída da escola e avistando um carro luxuoso e completamente preto.
Logo depois o vidro do banco de trás do carro fora abaixado e Michael acenou, ele estava meio que escondido, então quase ninguém percebeu que ele era ele. Ele sorriu para as meninas, e Catch praticamente empurrou Billie para frente depois que acenou de volta para ele.
- Vai lá amiga, e boa sorte! – disse Catch antes de empurrá-la.
Billie saiu andando, desconcertada, em direção ao carro. O motorista saiu de seu lugar e fora abrir a porta do carro para que ela entrasse. Quem olhava de fora achava bem estranho que Billie tivesse sido buscada da escola, já que a maioria sabia das condições de vida dela.
Assim que entrou no carro seu estomago estava com as famosas borboletas lhe fazendo festa. Michael lhe abriu um sorriso de felicidade e ela lhe devolveu um sorriso envergonhado.
- Estou muito feliz por ter aceito meu pedido... Mesmo eu não lhe dando tempo para respondê-lo. – ele diz chegando mais perto dela e lhe dando um abraço.
Billie sorri.
- Obrigada pelas flores, peônias são as minhas preferidas, como descobriu? – ela pergunta, por ora, se esquecendo um pouco de seu nervosismo.
- Jura que eu acertei na escolha das flores? – ele pergunta sorrindo – Eu as vi na banca e algo me disse: é são elas que você tem que dá a ela para conquistar seu coração. – ele olhou para ela e a viu ficando vermelha – Me desculpe eu não tive a intenção de te envergonhar. – ele sorri tímido agora
- Está tudo bem, eu é que sou meio tímida assim mesmo... – ela sorri – Vou confessar, até agora eu não estou acreditando que te conheci então eu acho que com isso meu nervosismo aumenta mais.
- Por incrível que pareça eu também não acredito que conheci uma menina tão bonita como você Billie, e foi tudo tão por acaso... – ele sorri
- Foi sim.
- Mais eu gostei muito de te conhecer! – ele diz pegando a mão dela
- Senhor, chegamos. – diz o motorista de Michael avisando que eles já haviam chegado a casa de Billie
- Nossa chegamos tão rápido... – Michael fala meio descontente.
- É mesmo... Bom Michael agora eu tenho que ir, muito obrigada por ter me pegado na escola e me trago até aqui, eu adorei, mesmo que tenha sido tão rápidinho. – ela diz sorrindo
- Ah gente vai poder se ver mais vezes não é? – pergunta ele
- Sempre que quiser. – ela diz
Michael a abraça e beija sua bochecha muito próxima dos lábios, seus corações agora batiam forte e no mesmo ritmo.
- Eu... Eu tenho que ir. – diz ela soltando a respiração que prendera quando ele a abraçou
- Tudo bem, mande beijos para sua mãe e diga que eu adorei conhecê-la.
- Digo sim. – ela olha para ele mais uma vez na tentativa de guardar seu sorriso na memória – Até mais Michael.
- Até Billie. – ele diz vendo-a sair do carro.
Antes de entrar em casa Billie olha para o carro de Michael que estava indo embora, seu coração batia forte, será que estava apaixonada pelo pop star?
Capítulo 6 – Encantado.

Michael chega ao estúdio – aonde tinha uma reunião marcada e simplesmente não aparecera para pegar Billie na escola – cantarolando e absorto em seus pensamentos, que estavam direcionados nela, ele sorri lembrando-se do modo como ela tinha ficado nervosa quando entrou em seu carro, e sorri ainda mais ao lembrar-se de seu sorriso.
Ele entra na sua sala, e esperando encontrar tudo vazio, toma um susto ao encontrar seu advogado e seus empresários ali em sua sala.
- Michael eu posso saber a onde você se meteu? – George Wintle, seu empresário, vociferou
- Por um acaso você se esqueceu da reunião importantíssima que nós tínhamos hoje? – perguntou Henry
- Claro que não me esqueci! – Michael fala em sua calmaria costumeira, tomando seu assento – Só que não pude vir. – completa.
- Ah não pôde vir? Posso saber então o que estava fazendo de tão importante que não pôde vir para a reunião que decidi o seu futuro profissional? – pergunta Branca
- Eu fui buscar uma menina, que conheci ontem, na escola. – ele fala reprimindo um sorriso por ter se lembrado dela.
- Ah então me deixe ver eu entendi direito: Você não veio para reunião para ir buscar uma garota na escola? – perguntou George,
Todos encararam Michael.
- O que foi? Ela é importante! – Michael disse.
- Não mais importante do que nossos negócios! – Henry falou
- Ora pare com isso, o trabalho de vocês é cuidar da minha vida profissional, não da pessoal! – Michael disse ficando nervoso com toda essa invasão de privacidade
- Quando sua vida pessoal afeta a profissional, nós temos que nos intrometer sim. – George fala
- Mais não afetou em nada! – Michael fala elevando o tom de voz
- Hei caras, se acalmem! – Branca pede – Uma briga agora só iria atrapalhar tudo, George, Henry, acho melhor vocês saírem, estão muito nervosos para ter uma conversa civilizada.
- É acho melhor saírem logo se não quiserem ser demitidos.
- Michael fica na sua. – Branca pediu – Podem sair, por favor? – e aponta para a porta
- Tudo bem, nós vamos sair, mais Branca, por favor, põe um pouco de juízo na cabeça dele. Se continuarmos assim esse álbum não sairá esse ano. – falou Henry saindo da sala junto com George.
- E então Mike, pode me explicar essa história de pegar garota-bonita-e-doce na escola? – pergunta Branca
- Ah qual é, Branca, até você vai me da lição de moral agora?
- Não é lição de moral, só quero entender essa história!
- Se for pra ficar me enchendo como esses dois acabaram de fazer, é melhor parar por aqui, porque assim eu poupo minha saliva te explicando! – Michael fala
- Eu não vou ficar te enchendo, e anda logo com isso Michael, não tenho a vida toda! – diz mal humorado
- Eu a conheci ontem naquela escola de ballet que eu havia te falado que iria visitar, era aniversário dela e o pessoal da sua turma lhe fez uma festa surpresa, então eu fui lá dar parabéns a ela e... – Michael sorri se lembrando dela – É algo inexplicável, ela me encantou com seu jeito doce e envergonhado, e eu quero conhecê-la melhor!
- Tem certeza que é só isso? – pergunta Branca – Ah Michael, Michael, você sabe que esse não é o momento de se distrair. Você tinha uma reunião importante hoje e simplesmente faltou para ir buscar uma menina que você conheceu a, sei lá, 24 horas!? Esse não é o momento!
- Ah tá esse não é o momento, então me diga: eu vou ficar esperando esse momento e posso perder uma menina que é muito, muito impressionante!? Não posso esperar o momento, Branca! – Michael fala bufando
- Tudo bem Michael, não precisa parar de correr atrás da garota, mais vê se deixa para ir atrás dela em um dia que você não tenha compromisso!
Michael respira fundo e para terminar com aquela conversa insuportável, diz:
- Tudo bem, Branca, dá próxima vez eu não vou faltar nenhum compromisso. – é mais se ele precisasse faltar é claro que ele faltaria.
- Obrigado Michael – Branca se levanta e antes de sair da sala diz: - E boa sorte com a menina impressionante. – e saí sorrindo.
Michael sorri, por mais que Branca puxasse sua orelha, era um dos amigos que ele mais confiava.
Capítulo 7 – Pensamentos e Decisões.

Ela chega e se encosta na porta de seu quarto com a mão no peito, sorria. Michael estava a encantando de um jeito que ninguém conseguiu até então, ele era simplesmente belo e a deixava sem ar quando falava. Ela sentia uma coisa inexplicável.
Mais sabia também que não poderia colocar o carro na frente dos bois, ela não sabia o que ele sentia por ela, muito menos se o que ela sentia era certo, mais era tão... Tão bom e ao mesmo tempo tão novo, o que sentia, que sabia que um sentimento tão forte assim não poderia ser simplesmente esquecido, ou muito menos ignorado, então decidiu deixar o tempo arrumar tudo.

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- Sabe o que eu acho? – perguntou Catch com cara de policial investigativa
- O que Catch? – Billie perguntou rindo da amiga
- Que você está caidinha de amores, pelo Michael Lindo Jackson! – ela disse adoçando a voz ao falar o nome de Michael
- Ah pare com isso Catch! – diz Billie tacando o travesseiro em Catch – Não é nada disso, eu não estou caidinha de amores pelo Michael! – ela ria
Estavam ela, Catch e Brenda em seu quarto, conversavam sobre vários assuntos quando Catch começou a falar sobre o astro.
- Então escute isso – Brenda limpa a garganta – “Eu gostaria de lhe conhecer melhor, tomei a ousadia também de perguntar a onde você estudava e amanhã será que eu posso lhe buscar? Gostei muito de você Billie, de verdade. Um beijo e, mais uma vez, Feliz Aniversário. Com amor, Michael.” Eu acho que, se você não está apaixonada por ele, ele nutre algum sentimento por você, porque, Billie, é impossível um homem escrever um bilhete desses sem ter algum tipo de interesse! – disse Brenda
Billie para e pensa um pouco, talvez Brenda tivesse razão, ou talvez não.
- Será gente? Por que, tudo bem eu confesso, o que sinto por ele é mais do que uma simples admiração, é... – ela respira fundo – É algo mais forte.
- Pois eu acho a mesma coisa que a Brenda, ele não te mandaria um buque de flores com um cartão tão comprometedor se não tivesse, sei lá, sentido algo por você.
- Mas já se passaram dois dias, desde que ele me buscou na escola, e ele não deu mais noticias. – Billie fala – Ah gente fala sério, Michael Jackson tem coisas mais importantes pra fazer do que ficar perdendo seu tempo comigo! – Billie diz chegando a sua conclusão sobre todo o assunto envolvendo Michael.
- Billie... – Samantha fala batendo na porta de seu quarto e ao mesmo tempo entrando – Você tem uma visita. – ela dá um sorriso feliz
Billie franzi o cenho.
- Visita? Quem? – pergunta
- Michael. Venha querida, ele está lá na sala lhe esperando com um lindo buquê de peônias brancas. – ela diz sorrindo e saí do quarto
Billie olha assustadas para as amigas. Ele estava em sua casa, lhe esperando!
- Tá esperando o que girl? Vá até ele, o astro apaixonado não pode esperar! – Catch fala rindo da expressão da amiga
Billie levanta esbaforida, se olha no enorme espelho que tinha em seu quarto, trajava um short jeans, uma blusinha branca e uma rasteirinha, não estava tão apresentável assim, mas pelo menos tinha gloss nos lábios. Mais não podia ficar se enfeitando agora, então pede sorte para as amigas e saí do quarto, na beirada da escada escutou a voz dele, e seu coração se acelerou.
  Capítulo 10 – Sob as Estrelas

- Nossa Michael... Que lugar lindo! – Billie fala admirada.
Michael havia levado-a para um lugar aonde sempre ia sozinho. Estavam no terraço de um prédio abandonado, onde quase podiam ver Los Angeles inteira.



- Gostou? – ele perguntou, olhando sua cara de boba.
- Claro que sim! Meu Deus, eu nem sabia que existia um lugar assim. Parece que, se nós levantarmos as mãos, elas podem tocar as estrelas. – ela diz com os olhos brilhando.
Michael sorriu para ela e a abraçou. Naquele exato momento ele soube que, mesmo se um dia quisesse, ela nunca mais iria sair do seu coração. E esse pensamento o encheu de alegria.
- O que foi? – ela perguntou olhando para ele.
- Estou pensando em uma coisa... – ele falou tirando uma de suas mãos da cintura de Billie, e levando-a ao seu rosto delicado – Você é tudo que eu preciso para me sentir completo.
Antes que ela pudesse falar alguma coisa, ele a pegou pela mão e sentaram no chão. Billie olhou nos olhos de Michael que refletiam o brilho das estrelas e mostrava para ela que tudo o que ele dizia era sincero, vinha do fundo de seu coração.
- Quando eu me dei conta de que estava apaixonada por você, eu me senti uma boba.
- Por quê? – Michael perguntou franzindo o cenho
- Porque eu nunca imaginei que você, um dia, pudesse sentir o mesmo por mim. E eu sempre tive medo de me apaixonar por alguém.
- Eu não entendo... Por que sentia medo?
- Pelo o que meu pai fez com a minha mãe. – ela viu nos olhos de Michael mais um ponto de interrogação – Ela me contou que quando eles começaram a namorar, ela estava completamente apaixonada por ele e pensava que ele também era apaixonado por ela, mas descobriu que nada do que pensava era verdade. Quando ela descobriu que estava grávida de mim, foi toda saltitante contar para ele, mas, ele não quis saber de nada. Ela disse que estava grávida, ele disse que não queria aquele filho e simplesmente sumiu do mapa desde então. Logo depois minha mãe foi contar para os meus avôs que estava grávida e que meu pai não quis saber de mim, e eles a puseram para fora de casa.
Ela respirou fundo.
- Eu só fui saber de toda essa história, quando já tinha idade suficiente para entender, e desde aquele dia eu tive medo de me deixar levar por um homem e acontecer comigo o que aconteceu com a minha mãe. – ela fala e sentiu Michael apertar sua mão
- Eu sinto muito Billie, de verdade. Mas olha para mim, – ele levantou o rosto dela com as pontas dos dedos – eu prometo que o que aconteceu com a sua mãe, não vai acontecer com você, Billie. Eu jamais lhe abandonaria por estar grávida de um filho meu, pelo contrário, eu iria ser o homem mais feliz do mundo por ter uma mulher linda e um filho que nós dois fizemos. – ele falou e ela sentiu rosto esquentar de vergonha.
Michael sorriu e com os lábios roçando nos dela, disse:
- Não precisa sentir medo, eu estou aqui com você e nada de mal vai acontecer. Eu prometo. – e a beijou para findar seu juramento.
Billie sentia-se feliz por dentro. Michael era mais do que um homem apaixonante, era o homem da vida dela. Aquele que chegou e abalou seu pequeno mundo, ele veio para completá-la e lhe mostrar que, por mais que estejamos nos sentindo realizados com o que temos, sempre tem algo que chega para mudar nossa vida para melhor.
- Será que quando chegarmos à sua casa, sua mãe ainda vai está acordada? – Michael perguntou
- Não sei, provavelmente sim. Por quê?
- Porque eu quero fazer um pedido para ela.
- Que pedido?
Michael a olhou de soslaio:
- Você é mesmo muito curiosa! – disse ele vendo-a sorrir – É uma surpresa.
- Então, se você realmente quer pegá-la acordada, acho melhor que vamos logo, porque já passa das dez e ela dorme cedo.
- Então vamos porque eu não quero perder mais nenhum minuto! – ele fala se levantando e ajudando-a a se levantar.
- Tudo bem, mas, me promete uma coisa?
- Qualquer coisa! – ele fala
- Promete que, em um outro dia, você vai me trazer aqui novamente? Eu amei esse lugar!
- Eu prometo. – diz ele sorrindo e a puxando para mais um beijo.

Capitulo 11 – O pedido.


- Já chegaram? Eu pensei que iriam demorar mais um pouco, já estava indo me deitar! – disse Samantha assim que Michael e Billie adentram na casa
- Viemos mais cedo por que Michael quer falar com a senhora. – Billie disse se sentando junto com Michael no sofá
- Comigo?
- Sim, - Michael disse sorrindo, pegando a mão de Billie e entrelaçando seus dedos – eu tenho um assunto muito sério para tratar com a senhora.
- Está me assustando Michael, sobre o que fala? – pergunta Samantha sem nada entender
Michael sorri para demonstrar que o assunto não dava medo, apesar de ele está nervoso.
- Isso é muito novo pra mim, - sorriu – apesar de eu ser mais velho e mais vivido do que Billie, é a primeira vez que um amor tão grande invade o meu coração. E mesmo sabendo que eu a conheço faz muito pouco tempo, eu sei que não vou conseguir ficar afastado dela, por isso pergunto D. Samantha... – engoli em seco – A senhora me deixaria namorar com sua filha.
Samantha arregala os olhos e Billie fica tão surpresa quanto ela, por mais que Michael tivesse se declarado para ela aquela noite, nem desconfiava que ele faria esse pedido hoje e agora.
- Meu Deus... – Samantha dá um suspiro, o que deixa Michael mais nervoso – Billie, hm... O que acha disso?
- Eu estou surpresa, mas... O amo mamãe, essa é a verdade, alias é uma verdade que senhora já sabe a mais tempo do que eu mesma. – Billie fala se lembrando do dia do seu aniversário, quando sua mãe falou que ela estava encantada pelo astro
- Sei sim, - ela dá um sorriso – mas também tenho que saber as intenções do Sr. Jackson – ela o olha se soslaio, mas depois fala em tom sério – Gosta mesmo da minha filha Michael? Tenho que saber disso, por que, por mais que eu goste de você, ela é a minha menina e não gostaria de entregá-la a uma pessoa que vai fazê-la sofrer. – Michael sentiu a sinceridade naquelas palavras
- Eu a amo D. Samantha, amo como nunca amei ninguém e, por Deus, não pense que a farei sofrer, morro se isso um dia acontecer. Vou amá-la e cuidar muito bem dela, ela é a mulher da minha vida.
Samantha o olha bem nos olhos, sabia que ele falava a verdade.
- Então Michael, cumpra sua palavra. – ela sorriu – Sim você pode namorar a minha menina.
Michael sorriu aliviado e agradeceu Samantha, e logo depois beijou Billie, sua namorada e, como ele mesmo dissera, mulher da sua vida.
Capítulo 12 – Faladeiras.

- Oh My God! Minha amiga é a namorada oficial de Michael Gostoso Jackson! – disse Catch com todo o seu escândalo
Brenda e Catch não haviam ido embora, na verdade, resolveram esperar Billie voltar para saber de tudo, então quando Billie chegou acompanhada por Michael, elas saíram de seu quarto e espionaram pela escada tudo o que eles estava falando. Quase não se conseguiram se segurar quando Michael fez o pedido, e quase rolaram escada a baixo quando Samantha deixou eles namorarem.
Roeram as unhas esperando Michael ir embora, e assim que ele foi, elas saíram correndo, descendo as escadas.
- Ou melhor, me desculpe amiga...
- Pelo o que Catch? Por ter ouvido a conversa? - perguntou Billie rindo e a interrompendo
- Não boba, é por eu ter chamado seu namorado de gostoso, desculpe não resistir, mas prometo me controlar a partir de agora! – ela fala vendo Billie sorrir – Mas me conta menina, como é beijar Michael Jackson?!
- Maravilhoso, perfeito, incrível, na verdade, inexplicável!
- Mais você explicou muito bem agora! – disse Samantha olhando sua filha que tinha um cara de boba apaixonada
- Ele disse que me ama, podem acreditar? Michael me ama! – ela fala sentada no sofá e pulando que nem pipoca
- Caramba, acho que tenho sexto sentido... Porque eu sabia, tipo eu sabia MESMO, que isso iria acontecer! Eu sou demais. – diz Catch
- Você se acha demais Catch, isso sim. – diz Brenda recebendo em troca a língua debochada de Catch, sorri – Ah olhe só, nossa amiga está amando! Isso é tão lindo, na verdade, vocês dois formam o casal mais lindo e fofo do mundo. Quando casarem eu vou querer ser madrinha.
- E eu também!
- E eu vou chorar muito nesse dia, já pensou? Minha menininha casando? – diz Samantha
- Meu Deus, meninas, mamãe, eu acabei a ser pedida em namoro e vocês já estão querendo me casar? – ela fala sorrindo – Mas a verdade é que eu também vou está muito emocionada nesse dia. – e acaba entrando na brincadeira
Todas riem e começam a falar sobre essa noite, uma noite que ficará marcada para sempre em sua memória.
 

Capítulo 13 – Kevin

A felicidade de Billie era visível. No ballet e na escola todos perceberam que ela estava mais feliz do que o normal, Kevin também percebeu.
Kevin é o garoto mais popular da escola onde Billie estudava, era famoso entre as meninas por que era um loiraço com um belo par de olhos azuis. E famoso entre os meninos por que, além de ser o melhor jogador do time de futebol americano da escola, ele também conquistava qualquer garota que quisesse. O verdadeiro garanhão que toda a escola, infelizmente, tem.
Porém, agora, seu objetivo era ter Billie para si. Depois que um boato, que dizia que a entre todas as meninas da escola, Billie, era a única que ele não conseguiria conquistar com o seu jeito galanteador, rolou entre alguns meninos e chegou aos seus ouvidos, Kevin fez uma aposta com seus amigos, conquistaria Billie, custe o que custasse e lavaria a sua honra de homem ao fazer isso.
- Olá Billie, tudo bem? – ele chegou perto de Billie na hora da saída, pois esse fora o único momento em que consegui pegá-la sozinha
- Hm... Sim estou bem! – diz Billie estranhando esse ato de Kevin, ele nunca sequer olhou para ela, e ela nunca quis que isso mudasse.
- Ér... Eu estava te observando hoje mais cedo, você está com um ar de felicidade... O que aconteceu para está assim tão feliz?
- Kevin, sem ser indelicada, mas, por que isso agora? Nunca falou comigo e de repente vem me perguntando o porquê de eu está feliz?
- Calma, Billie, não precisa ficar assim na defensiva, eu só queria saber a causa dos seus olhos estarem tão brilhantes assim e...
- Realmente quer saber? – pergunta Billie se sentindo sufocada com a presença dele ao seu lado
- Claro! – ele força um sorriso
- Eu estou namorando. – ela diz aumentando o tom de voz, para que ele entendesse que, o que quer que ele quisesse com ela, não iria acontecer nada além dessa primeira e última conversa – E estou completamente apaixonada, completamente feliz e nada vai fazer isso mudar.
- Nossa, realmente está apaixonada... Que cara de sorte o seu namorado.
Billie olha para ele e logo depois avista o carro de Michael parar em frente ao portão da escola.
- Agora eu tenho que ir. – ela diz
- Não quer uma carona? – ele pergunta alisando seu ombro
Billie se afasta.
- Não, está vendo aquele carro ali... – ela aponta vendo-o olhar o carro de Michael – é o meu namorado, ele veio me buscar.
- Tudo bem então... – ele beija o seu rosto sem dá chance de ela escapar – Até amanhã.
Billie se afasta sem dizer uma palavra, na verdade estava atônita, o que aquele mala sem alça quer com ela?
Kevin a ver entrar no enorme carro preto que veio lhe buscar e pensa alto:
- Ah Billie, minha querida, sinto em lhe informar, mais você vai ser minha.
Capítulo 14 – Ciúmes

Assim que Billie conseguiu se livrar de Kevin, foi correndo em direção ao carro de Michael, assim que entrou lhe deu um beijo e sorriu pra ele, mas no fundo, ela sabia que ele tinha visto tudo o aquilo, e sentia que ele não tinha gostado nada, pois sua expressão dizia isso.
- Quem era aquele cara em cima de você? - perguntou com uma voz superior assim que o carro começou a se movimentar.
- Ele é só um idiota da escola, infelizmente, toda a escola tem um e a minha não está por fora... – ela disse como se fosse a coisa mais normal do mundo, mas para Michael não era.
- Realmente ele é um idiota, pois está mexendo com a mulher errada, ele faz isso desde quando?
- Desde hoje e agora... Não se preocupe Michael, ele dá em cima de todas as garotas da escola, é um ridículo, e eu já disse pra ele que eu tenho namorado, é óbvio que ele vai se mancar e parar com essas gracinhas.
- Eu duvido muito, pela cara dele eu vi que ele vai continuar te importunando.
Ela gargalhou.
- Pela cara dele? Michael você está dentro de um carro, com os vidros todo preto, a quase 10 metros de distancia, e viu a cara dele? Não exagera vai. – ela disse sorrindo
Mas Michael continuava com a cara de poucos amigos.
- Billie, eu estou falando sério. Ele vai continuar indo atrás de você e se isso acontecer, há, ele vai conhecer o seu namorado, pessoalmente e não vai gostar nada do que vai ver! – a voz dele saiu dura
Billie suspirou.
- Michael, você confia em mim?
- É claro que confio.
- Então não precisa se preocupar, olha pra mim, – ele olhou – eu amo você. Mais do que eu mesma. E nunca, jamais, vou te trocar por ninguém, principalmente por aquele garoto insuportável que eu nunca, sequer, falei um dia. – ela encostou os lábios nos dele, e sentiu-o corresponder prontamente. – Eu te amo.
- Ama é? – ele perguntou sorrindo.
- Está bem melhor assim! E é, por Deus, é claro que amo.
- Então vai aceitar sair comigo hoje a noite... Não vai?
- Vou... – ele beijou seu pescoço e ela sentiu um frio percorrer sua espinha e um calor se instalar no meio de suas pernas – Você fica tão fofo com ciúmes. Mais isso não quer dizer que quero o ver sempre assim.
- Eu tomo conta do que é meu, e você é minha. Ninguém toca no que é meu.
- Sim, eu sou sua. Completamente sua.
E se beijaram com amor.
Esse passeio hoje iria ser mais do que especial, e Billie sentia isso, ela queria ser sua completamente, para sempre.
Capítulo 15 – Uma Noite Especial.

- O que estamos fazendo enfrente a um prédio? – Billie pergunta sorrindo sem entender.
- Já, já eu esclareço, primeiro, vamos subir.
Estavam em um prédio luxuoso situado no centro de Los Angeles, Billie tentava decifrar o por quê de estarem ali, mas, ainda não tinha obtido o sucesso desejado.
Entraram no elevador conversando assuntos sem importância e Billie pôde perceber que estavam indo para o 30° andar do prédio, o último andar. Assim que saíram do elevador, Michael a levou até a última porta no final do corredor e pôs a mão na maçaneta da porta, mas antes de abri-la disse:
- Espero que essa noite seja tão especial para você, quanto está sendo para mim. Eu te amo Billie.
E antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele abriu a porta do apartamento e quando ela viu toda a decoração, as palavras simplesmente sumiram de sua boca e de sua mente.
Ela viu o apartamento todo decorado, e viu uma mesa de jantar posta para dois, o ambiente decorado a luz de velas e peônias brancas fez com que ela ficasse sem ar. Tudo estava perfeito, desde as velas até os talheres sobrepostos na mesa.
- E então? Gostou? – pergunta Michael olhando sua cara de boba
- Isso tudo é... – ela olha para Michael e depois volta a olhar o apartamento – é tão perfeito. Está tudo tão lindo, Michael. Eu estou sem palavras! – ela sorri
- Jura que gostou?
- Está brincando? É impossível não adora tudo isso. – ela chega perto de um dos inúmeros buques de peônias e cheira suas pétalas
- É tudo para você, por você.
Ela vai até ele e o abraça.
- Muito obrigada... Eu te amo! Muito!
E o beija com amor e carinho. Os beijos que davam eram únicos. Exploravam-se com ardor, paciência e amor. Ficavam quentes e mais apaixonados a cada beijo que davam, era como se deles dependesse a vida.
- Eu te amo muito mais. –beija sua testa. – Agora vem, mandei preparem um jantar bem especial para nós, espero que goste.
- É impossível não gostar de algo que venha de você.
Michael sorri e pega em sua mão, levando-a para mesa. A comida estava posta na mesa. Se serviram e comeram conversando e fazendo planos futuros. Eram como um casal de noivos planejando o casamento, mais ao invés de falar em festa, alianças e afins, falavam sobre amor, respeito e se conheciam ainda mais. Além disso, a intimidade entre eles estava explicita ali.
Após o jantar, se sentam em um dos sofás da sala e Michael pega duas taças e uma garrafa de vinho, após se servir e servi-la, se senta ao seu lado e diz:
- Vamos brindar?
- Vamos, mas, sobre o que?
- Sobre nós, nosso amor, e toda a felicidade que nos envolve!
Encostaram suas taças, brindaram, sorriram e se beijaram.
Billie o amava mais do que qualquer coisa que pudesse pensar, Michael a amava mais do que a si próprio. Ele precisava dela, ela necessitava está perto dele. Sem mais, Michael tomou a taça de sua mão, e a beija com mais ardor pousando a mão em sua perna, Billie sussurra decidida:
- Michael eu preciso de você.
- Então me deixe amá-la, me deixe amá-la até a exaustão. - ele fala pegando-a no colo e levando-a para o quarto
Capítulo 16 – Primeira Vez.

Michael foi levando-a para o quarto em seu colo, e beijando-a ardilosamente.
Precisa dela e isso era um fato.
- Eu te amo tanto minha menina, tanto, tanto que não sei mais como vivi durante todo esse tempo sem você. – ele falou assim a colocou deitada na cama, que estava salpicada de pétalas de peônias.
- Oh Michael, - ela passa a mão em seu rosto e limpa uma lágrima de emoção que escorreu de seus olhos – eu também não sei como vivi sem você, mas, de uma coisa eu tenho certeza, sem você não a mais vida pra mim. Eu te amo, muito. – e beijou seus lábios com amor.
Michael foi se deitando por cima de Billie, enquanto suas mãos percorriam a lateral de seu corpo, suas mãos estavam quente e só o seu toque, mesmo que ainda por cima da roupa, fazia com que Billie se excitasse.
Michael desviou os lábios para o seu pescoço e Billie com as mãos trêmulas tentava desabotoar os botões de sua camisa, logo ela foi tacada longe e sentiu as mãos de Michael levantando sua blusa, mas antes que ele conseguisse fazer isso, ela o parou:
- Michael... eu... – ela tentava buscar ar – Essa é a minha primeira vez, completamente.
Michael a olhou e sorriu.
- Eu sei disso. – pôde ouvir um suspiro de alivio sair dos lábios dela
- Ai que vergonha! – ela pôs as mãos no rosto
- Vergonha de que? Isso é lindo! – ele fala tirando as mãos dela de onde estava e obrigando-a a encará-lo – E eu me sinto lisonjeado de ser o seu primeiro amor, primeiro namorado, primeiro e único homem... Billie eu vou está com você para sempre, nós vamos nos casar e vamos ter muitos filhos e vamos ser felizes para toda a eternidade, eu te amo e nunca vou me cansar em dizer isso.
Billie sorriu emocionada, como sempre soubera, ele era o homem da sua vida.
Então ela colocou as mãos dele de volta a barra de sua blusa e sorriu para ele dizendo:
- Me faça sua, Michael. Me faça completamente sua.
Michael sorriu e, devagar, foi levantando sua blusa até que tirou-a completamente e vislumbrou o seu sutiã de renda branca que era quase transparente. Beijou toda a linha de seu pescoço até o ombro e desabotoou seu sutiã. Ele viu os seus seios com os bicos rosados completamente intumescidos, e tocou um com sua mão quente, Billie arfou e ele sussurrou em seu ouvido:
- Você é estonteantemente de linda, minha princesa. – e desviou os lábios para o bico de seu seio.
Billie gemeu. Ele sugava um seio e apalpava o outro, o cheirou de fêmea que emanava dela era inebriante e ele se segurava para não deixar o seu instinto masculino falar mais alto naquele momento. Logo ele foi para o outro seio e Billie sentiu o seu membro ereto roçar-lhe a perna pro debaixo da calça, ela pôs a mão em seus cabelos para fazê-lo continuar ali, ela nunca pensou que tê-lo se esbaldando em seus seios poderia ser tão excitante ao ponto de ela querer que ele não parasse mais.
Michael seguiu o resto de seu percurso e foi em direção a sua barriga, ele viu todos os pelos dela se arrepiando quando ele chegou no cós da sua saia, ele a olhou e viu nos olhos dela tudo o que queria: desejo, calor, pressa e amor.
Desabotoou-lhe a saia e viu uma calcinha não muito diferente do que o sutiã, ela era de renda e, nesse caso, um pouco menos transparente do que o a peça de cima, e isso aguçou mais seus sentidos, pois ele queria muito vê-la nua a sua frente. Se ajoelhou a frente dela e pois os seus dedos na barra lateral de sua calcinha, olhando em seus olhos ele a tirou e logo depois olhou todo o seu corpo nu, ela era ainda mais linda despida, e, Deus, como ele queria se esbaldar dentro dela nesse momento, mais antes, ele queria prepará-la com todo o prazer para a penetração.
Com suas mãos ele flexionou os joelhos de Billie e logo ele a viu exposta completamente para ele, levou um de seus dedos até a intimidade molhada dela, e Billie quase gemeu quando ele começou a movimentá-los devagar, aquilo era deliciosamente torturante, ela pensava. Mais logo Michael trocou seus dedos por seus lábios e ali ela não conseguiu se segurar, gemeu alto ao contato da língua dele em seu clitóris, e Michael sorriu vitorioso. O sabor dela era de puro mel, como se fosse o liquido dos deuses ele se esbaldou com sua língua ali, enquanto via ela apertar os lençóis e gritar seu nome. Ele quase deixou que ela chegasse ao limite do prazer, mais quando sentiu seu clitóris vibrar ele soube: ela estava pronta para recebê-lo e ele iria sim levá-la ao ponto máximo de prazer, mais iria junto com ela nesse momento único.
Se levantou e rapidamente pegou o preservativo que tinha colocado em cima da mesinha de cabeceira ao lado da cama, ela se sentou e o ajudou a tirar sua calça junto com a boxer branca e se sentiu ainda mais excitada quando viu o membro rijo e ereto de Michael saltar em sua direção, sua boca encheu-se de água. Michael rasgou a embalagem do preservativo e disse:
- Quer me ajudar com isso? – perguntou
Billie sorriu e assentiu com a cabeça, com sua ajuda colocaram o preservativo em seu devido lugar e antes de mais nada Michael voltou a beijá-la com ardor sentindo seu membro pulsar de tão excitado. Colocou-a deitada na cama e abriu-lhe as pernas junto com as suas, estava no meio dela e faltava bem pouco para que estivessem encaixados e conectados em um só.
Sem mais, ele deixou seu membro roçar na entrada apertada dela, e ouviu-lhe arfar, ele fazia um esforço sobre-humano para não penetrá-la de uma só vez. Devagar e com a destreza de um mestre ele se pois um pouquinho dentro dela e sentiu-a se apertar em protesto, calmo ele sussurrou em seu ouvido:
- Relaxa amor, relaxa pra mim. – e beijou o seu pescoço.
Agora olhando para ela, e vendo toda a sua expressão, ele se empurrou mais um pouco, e pôde a expressão de dor que ela fazia:
- Está doendo minha princesa? Quer que eu pare? – perguntou sem se mover dentro dela
- Não, não quero que pare. Continua, pro favor. – ela sussurrou oferecendo-lhe os lábios para ser beijado.
E assim Michael fez, beijou-lhe os lábios e se pois mais um pouco dentro dela, depois mais um pouco e logo estava completamente envolto dela, ele esperou um pouco e logo depois se movimentou devagar, e olhou em seu rosto, que tinha a expressão de quero mais.
Ele sorriu e lhe beijou e começou com os movimentos, que foram aumentados agora, estavam se amando.
Se amando.
E Billie sentia o maior prazer do mundo, a dor era só uma minúscula nuvem em um céu completamente azul que logo desapareceu. Sentia o corpo quente e membro de Michael pulsando dentro dela enquanto gemiam alto e juntos. A dança erótica que se fazia dentro daquele quarto era a mais antiga e maravilhosa de todo o mundo. Michael sussurrava diversas vezes que amava e também dizia coisas obscenas. Mais tê-lo em si, dentro de si, era a coisa mais delirante e perfeita que poderia fazer e ter até então.
Se movimentava junto com ele, apertava os ombros e o beijava, mais nunca pensou que isso iria se multiplicar por mil quando sentiu uma corrente elétrica passar por suas veias e ser mais apertada pelos braços de Michael e logo sentiu um liquido quente libertador de todas as emoções que sentia sair de dentro de si e pôde sentir Michael se relaxar junto com ela.
Tinham alcançado o êxtase, juntos.
Michael saiu de dentro dela e tombou seu corpo para o lado levando-a junto de si para deitar em seu peito. O ar ainda lhes faltavam quando disseram juntos:
- Eu te amo. – sorriram e se beijaram.
E a chama fora acesa outra vez.
Capítulo 16 – Com Você.

Aquela noite fora a mais linda e prazerosa de toda a sua vida! Billie se sentia completa, realizada e exausta. Quando Michael falou que iria amá-la até a exaustão, não tinha nem notado que a noite passará e a manhã chegara anunciando que sim, eles se amaram até a exaustão e agora ela só queria dormir um pouco, mas sentira a cama vazia e abriu seus olhos devagar.
Ele não estava ali, não até a onde seus olhos alcançavam. Se sentou na cama e passou as mãos pelos cabelos, e quando ia se levantar viu ele entrando pela porta do quarto trajando só uma calça com uma bandeja de café-da-manhã em mãos.
Ele sorriu para ela:
- Mais já acordou? Pensei que ia dormir mais! – ele colocou a bandeja na cama foi se sentar atrás dela. Seus pelo se arrepiaram quando ele beijou seu ombro nu.
- Senti sua falta na cama. – ela diz encostando-se a ele e mordicando um morango que pegou na bandeja
- Sentiu minha falta é? Hm... É muito bom saber disso! – ele fala com seu tom safado e percorre as mãos pelas pernas de Billie e aquele calor familiar volta a se instalar no meio de suas pernas
- É? Seu moço safado! – Michael riu alto com o jeito dela falar, e ela o acompanhou – Michael que horas são?
- Hm... São exatamente duas da tarde!
Billie quase engasgou com a metade do morango em sua boca.
- O... O que? Oh meu Deus! Eu perdi o ballet e a escola e a minha mãe! Ah essa hora ela chegou em casa. Michael daqui a pouco ela põe a Swat atrás de mim, eu nem sequer avisei que não iria dormir em casa, imagino como ela deve está agora... – ela falava andando de um lado para o outro na sua frente completamente nua, e ele já estava totalmente excitado
Michael se levanta e faz com que ela pare de andar de um lado para o outro e olhe para ele:
- Amor, por Deus, fique calma. Eu acabei de ligar para sua mãe, e sim ela estava preocupada com você, mas eu disse que você está comigo, então ela ficou mais tranqüila. Já a escola e o ballet, bem, acho que ainda não lançaram a tecnologia de fazer com o que o as horas voltem, infelizmente.
- Ai Michael você pensa em tudo! – ela o abraçou e pôde sentir em seu ventre toda a sua ereção, só assim tomou ciência que estava nua, e por mais que eles já tivessem tido toda a intimidade que tiveram ontem, ela rapidamente ficou corada, e Michel percebeu.
- Tá vendo só o que você faz comigo, sua moça? – ele disse imitando o jeito dela de falar. Apertou-a mais em seu abraço e ela arfou, com os lábios quase encostados no dela disse: - Eu preciso de você, de novo.
E beijando-a com ardor foi arrastando-a para cama. Precisava amá-la. Urgentemente!
Escorregou seus dedos até a sua intimidade e viu que ela tinha a mesma urgência que ele, ela gemia alto enquanto ele mexia seus dedos rapidamente em clitóris, levando-a a um prazer extremo, um prazer que era impossível descrever em palavras, e logo ela sentiu o orgasmo vindo quente e delirante, fazendo-a se agarrar nele.
Mais ela também queria dá esse prazer para ele, sabia que existia várias formas, mas, ela queria que ele ficasse como ela ficava quando ele a tocava e a enlouquecia com seus lábios e sua língua. A verdade era que ela também queria tê-lo em sua boca. Desde a primeira vez em que viu seu membro completamente ereto saltar da cueca boxer que ele estava usando ontem. Ela o queria e ponto.
Com o máximo esforço possível, inverteu as posições e pôde ver a surpresa tomar conta dos olhos de Michael, ela sorriu e o beijou enquanto suas mãos descia a calça que ele usava. Assim que ela o viu completamente despido a sua frente disse:
- Michael, me ensina a fazer isso? – ela sabia que ele entendeu muito bem o que ela queria dizer
Mais Michael ainda estava muito surpreso com a atitude dela, calor que desejava ser tocado por ela, mas, ainda não estava tão preparado assim.
- Eu... hm... Eu.. – o que iria dizer agora? – É claro que sim.
E viu um sorriso safado e ao mesmo tempo envergonhado brotar nos lábios dela.
- É só você chupar como se fosse um pirulito, é a mesma coisa. – ele disse vendo-a se abaixar a sua frente e quase encostar os lábios em seu membro, que parecia que iria explodir de tão excitado.
- Tá, mas, se eu te machucar você me fala tá bom? – ela diz vendo-o assenti com a cabeça
E então ela começou. Primeiro ele sentiu ela beijando a glande de seu pênis e só aquele pequeno toque fez com que ele arfasse e tentasse buscar mais ar. Logo depois ele sentiu os lábios dela cobrindo-o e ele gemeu alto quando seus lábios e sua língua começaram a trabalhar juntos. Billie se sentiu satisfeita quando ele pôs a mão em seus cabelos e ajudou-a nos movimentos e a cada gemido dele ela se sentia mais excitada. Sentir o pulsar do membro de Michael em sua boca era tão delirante que ela já se julgava perfeita naquilo e esperava ansiosamente pela hora em que ele explodiria dentro de sua boca.
Mais logo sentiu as mãos dele envolver seus braços e em um piscar de olhos ela já estava deitada na cama e vendo ele colocar o preservativo rapidamente e antes de penetrá-la disse:
- Se eu esperasse mais um minuto eu explodiria ali mesmo, minha menina! E, Deus, você tem uma boca deliciosa mais eu quero explodir dentro de você e te fazer minha, mais uma vez.
E entrou nela de uma vez só, sentindo e sendo totalmente acolhido ali, em um lugar que era só dele e sempre seria, a respiração falhava enquanto se moviam juntos, ele pulsava dentro dela e ela se apertava envolta dele e o prazer crescia a cada instante.
A boca de Michael percorria todos os lugares possíveis, desde sua testa até os seus seios a onde ele estava agora, e ela jurou para si mesmo que aquilo era golpe baixo e por mais que quisesse não conseguiu se segurar por muito tempo, o orgasmo veio deliciosamente quente e para Michael ele veio abalando todos os sentidos enquanto sua boca continuava a sugar o seio dela.
- Minha menina, você sempre será a única que vai me fazer sentir tudo isso que sinto aqui. – ele disse pondo a mão dela em seu coração
- E você sempre será o único homem da minha vida, Michael. Eu te amo.
E se beijaram com amor.
Capítulo 17 – Felicidade.

- Eu te amo! – Michael disse pela vigésima vez antes de deixar Billie descer do carro.
Billie sorriu.
- Eu sei disso! – se faz de convencida – Mais eu te amo mais.
Michael a beijou com amor, e soltando um suspiro solitário disse:
- Ah, eu não quero que você vá embora...
- Mais é preciso amor, minha mãe deve está preocupada.
- Eu sei, eu sei. Então, vá logo, senão eu não vou te soltar mais. – mais um beijo – Amanhã eu te busco na escola, tá?
- Tá bom, te amo.
- Também te amo.
Billie o beijou e saiu do carro, com um buque de peônias brancas em cada braço – que Michael fez questão que ela levasse – Billie abriu a porta de sua casa e se deparou com vozes super conhecidas, foi andando em direção a voz e parou na cozinha, lá estavam Samantha, Catch e Brenda, comendo biscoitos e falando sobre ela e Michael.
- Mais que é vivo sempre aparece! – disse Samantha sorrindo, mais em seus olhos estavam estampados um ‘pode me explicar tim-tim por tim-tim, tudo o que aconteceu’
- Não morre mais amiga, estávamos falando sobre você! – disse Brenda
- Estávamos mesmo, porque a senhorita não foi para o ballet nem para a escola, Brenda e eu pensamos até que você estava doente, porque é só por esse motivo que você falta, mas quando chegamos aqui, sua mãe nos fala que você nem dormiu em casa, agora, sente-se aqui e nos conte tudo, mais é tudo mesmo! – Catch fala com sua voz superior
- Ok, ok! Sei que devo isso a todas vocês, principalmente a minha mãe. – Billie fala, pondo os buques de peônias em cima da pia e sentando-se à mesa juntos com elas – Essa foi a melhor noite de toda a minha vida! – ela dá um sorriso bobo
- Por quê? – indaga Samantha mesmo já sentindo o que Billie iria fala
- Michael fez uma surpresa para mim... Ele veio aqui em casa ontem me buscar e não me disse a onde iríamos, então chegamos em um apartamento que estava completamente decorado com vários de buques de peônias brancas e tudo estava a luz de velas, tinha uma mesa composta... – Billie conta sobre a decoração e o jantar romântico que Michael lhe preparou sempre mantendo um sorriso no canto dos lábios, um sorriso que se expandiu quando chegou na parte principal
- Tudo bem, tudo bem, já entendemos que o jantar foi delicioso, que a comida estava divina, que o ambiente estava gracioso, mas, tem como se adiantar amiga? – Catch fala
- Tá bom sua chata! – Billie lhe amostra a língua, sorrindo – Nós fizemos amor.
Samantha arregalou os olhos, Brenda sorriu e Catch disse desesperada:
- Você e Michael... Michael e você... Oh My God! Mais já? E foi bom?
- Doeu?
- Usaram camisinha? – perguntou Samantha
- Foi delicioso, maravilhoso, quente, perfeito, Catch! Doeu só um pouquinho, Brenda e sim mamãe, nós usamos camisinha, todas as vezes!
- Todas as vezes? – repetiu Samantha boquiaberta
- E foram quantas vezes? – perguntou Brenda
- Não tenho uma conta exata, mais foi a noite toda e de manhã também... – ela dá um sorriso envergonhado e sente suas bochechas pegarem fogo – E é tão bom, é inimaginavelmente bom, impossível descrever em palavras.
- To vendo! – Cacth disse
- Esse brilho nos seus olhos é impagável minha querida. E eu tenho certeza do quanto você está feliz!
Samantha disse lhe dando um abraço apertado.
O resto da tarde foi só conversas e todas elas fizeram Billie contar mais de sua noite mágica, mais por dentro Billie só sabia fazer uma coisa; contar os minutos para que o dia seguinte chegasse logo e ela pudesse ver o amor da sua vida, mais uma vez.

 

Capítulo 18 – E a chance vem de onde menos esperamos.

-Billie minha querida, você poderia me acompanhar até a sala da senhora Clarie? Ela quer ter uma conversa com você. – disse a secretária da companhia de ballet
Billie sentiu o coração dela disparar, o que será que ela tinha feito de tão grave para ser chamada na sala da diretora? Será que era pela falta que ela cometera ontem?
Billie olhou para Catch e Brenda a sua frente e depois olhou para a secretária, seja lá o que fosse, ela iria encarar como sempre fizera.
- Claro. – ela responde educadamente e se dirige a sala da diretora
Antes de entrar pela porta, Billie já imaginava a postura da diretora de uma forma durona e brava, mais ao entrar ela vê a mesma diretora de sempre, educada, simples e com um sorriso brilhante de orelha a orelha, mas a mesma pergunta ainda estava em sua mente, o que estou fazendo aqui?
- Olá, Billie, minha doce bailarina. Como vai?
- Olá Sra. Claire... Vou muito bem e a senhora?
- Melhor impossível minha querida, sente-se. – disse apontando para cadeira a frente de sua mesa.
Billie se sentou e a diretora pôs-se a falar:
- Cameron, sua professora de ballet, me disse por alto que você está a procura de emprego... É verdade?
- Sim é verdade, agora que eu completei a maior idade, eu quero arrumar um emprego pra ajudar minha mãe com as despesas. – Billie responde, mesmo sem entender o por quê da pergunta
- E que tipo de emprego você está procurando?
- Na verdade eu ainda não comecei a procurar, mas, eu vou começar a colocar me currículo em lojas de roupas, shoppings...
- E até agora não lhe passou pela cabeça que você pode arrumar um emprego dentro da sua área, trabalhando com ballet?
Billie se assusta um pouco, a onde ela estava querendo chegar com tudo aquilo?
- Bem, eu até pensei em procurar algo dentro da minha área, mais como eu ainda não estou completamente formada, pensei que não iria conseguir nada.
- Ora, minha querida, jamais duvide de sua capacidade! Você é uma das nossas melhores bailarinas, e nossa companhia é muito conhecida, claro que você iria arrumar um emprego, mas... – Claire olhou para a cara de Billie e viu que élan ao estava entendendo nada, então sorriu e disse: - Bem, acho melhor ir direto ao ponto. Billie, como acho que você já deve ter ouvido falar por aqui, a partir do mês que vem iremos abrir mais uma classe de ballet infantil aqui na escola e como você é uma das alunas mais aplicadas da escola gostaria de saber se você que ser a mais nova professora de ballet da companhia. Você aceita?
Billie se segurou muito para não cair da cadeira naquele exato momento. Jamais imaginou que um dia pudesse virar uma professora de ballet infantil, principalmente daquela escola que era sua paixão, admirava cada pessoa que trabalhava ali. Aquilo era estonteante!
- Nossa, eu... Eu nem sei o que dizer! É claro que eu aceito, seria completamente louca se dissesse não.
- Mais que maravilha! Isso é ótimo. – disse Claire feliz.
- Nossa Sra. Claire, eu nem sei como agradecer! – disse Billie se pondo em pé junto com Claire e apertando sua mão.
- Ora, minha querida, nós que agradecemos por você ser assim, tão dedicada ao ballet do jeito que é. Você vai ser uma das melhores bailarinas que esse mundo já viu, pode escrever Billie.
- Que Deus lhe ouça. E mais uma vez muito obrigada.
- De nada. E amanhã só traga seus documentos para fecharmos seu contrato.
Billie assentiu e saiu da sala saltitante... “Você vai ser uma das melhores bailarinas que esse mundo já viu, pode escrever Billie.” E se agarraria naquele comentário e o tornaria realidade nem que desse sua vida para isso.
Capítulo 19 – E eu quero você em qualquer hora e em qualquer lugar.
Parte I



Um mês depois...[/size]

Amor. Amor. Amor e, ah, amor! Será que existia coisa mais gostosa do que, simplesmente, amar? Billie se perguntava enquanto sentia o cafuné que Michael fazia em sua cabeça. Ele estava falando sobre algo, mais ela não conseguia prestar atenção – a voz de Michael era como musica para os seus ouvidos e quando ele falava ela tentava sim se concentrar ao máximo no assunto, mais, ora, aquele homem tinha um poder sobrenatural de lhe fazer voar alto com uma simples palavra.
E isso era um fato!
- E então amor, como está o trabalho? – Michael perguntou mudando de assunto, mas ela não lhe respondeu. – Billie? Amor, estou falando com você! – ele a desencostou de seu peito e sorriu para ela.
- Ah.. Hãn... Me desculpa amor, sobre o que falava mesmo? – perguntou sem graça
- Estava com a cabeça a onde, hein, mocinha? – ah se ele soubesse. – Eu perguntei como está o seu trabalho, mais você nem me dá atenção...
- Ah amor, desculpa, eu só estava pensando em como é bom amar você. – ela encostou delicadamente seus lábios no dele – O trabalho está muito bom, as meninas são uns amores. Já amo cada uma delas. – ela disse se lembrando de sua turma de ballet.
- Senhor, chegamos. – disse o motorista de Michael estacionando o carro.
- Isso é maravilhoso amor, e tenho certeza que elas também adoram você, alias, é impossível não amar você. – ele disse sorrindo. – Mas agora, você vai conhecer o meu trabalho, e tenho certeza que vai gostar.

ઇઉઇઉ



Estavam dentro do estúdio de Michael – e Billie se perguntava como podia existir tantos botões como aqueles.
Eram muitos, de vários tamanhos e, nossa, parecia que se ela tocasse, iria quebrá-los, então mantinha a maior distancia possível.
- E esse aqui serve para aumentar o volume daquele microfone que está lá dentro da cabine. – Michael falava explicando.
- Mais são tantos Michael, meu Deus, como vocês não se perdem aqui? Eu não serviria para mexer nesses botões não, iria errar todos. – ela disse chegando mais perto dele
- Ah, mais com o tempo você aprende. – ele disse apertando sua cintura. – Mais agora eu fazer outra coisa, e não mais explicar para que serve esses botões todos.
E beijou seu pescoço. Ela já sabia a onde ele queria chegar.
- Mas Michael, aqui? Aqui não, já pensou se alguém abre a porta e... – ele não deixou ela terminar a frase e invadiu sua boca.
- Ninguém vai entrar aqui, não se preocupe e ah, eu já te falei que está me enlouquecendo com esse vestido? – e passou a mão em sua perna voltando a lhe beijar.
E naquele momento ela se rendeu a mão dele que já tinha invadido sua calcinha e tocava sua intimidade quente com rigor e pratica fazendo com que ela gemesse.
Michael colocou-a em cima da primeira mesa que viu pela frente e abriu sua perna fazendo com que seu membro latejante tocasse a intimidade dela ainda pela calcinha, ele precisava dela ali e agora. Beijando seu pescoço ele gemeu quando ela começou a acariciar seu membro ereto ainda por cima da calça, ele quase explodia com as mãos dela ali, mais, quando vai abaixar a alça de seu vestido e saborear mais uma vez aquele seios que eram só dele, abrem a porta do estúdio e ele quase transborda de ódio.
- Michael, eu queria saber se... Oh meu Deus, o que significa isso? – pergunta George assustado, quando vê Michael e Billie quase fazendo amor em pleno estúdio, ah mais aquilo ele não iria admitir, não iria mesmo.

Capítulo 20 – E eu quero você em qualquer hora e em qualquer lugar.


Parte II



- Oh meu Deus, que vergonha! – diz Billie se levantando e ajeitando seu vestido.
Michael se põe atrás de Billie para que George não percebesse a situação em que ele se encontrava. Qualquer que entrasse ali agora poderia perceber o ódio que transbordava dos olhos de Michael e indignação, ou até mesmo nojo, que havia nos olhos de George.
- Vem cá, desde quando isso daqui virou um motel? Pois se virou, você se esqueceu de me avisar! – George diz olhando para Michael
- E desde quando você perdeu a sua educação? Não sabe que antes de entrar se bate na porta? – pergunta Michael com raiva na voz
- Ora, Michael, me desculpe se eu estraguei esse momento, mais gostaria de lhe lembrar que isso daqui é um local de trabalho. Não um hotel, a onde você pode trazer essas... essas...
- Essas o que? – interrompe Michael – Anda, diz George, agora eu quero ouvir o que tem pra me dizer!
- Michael, pare com isso! – repreende Billie, vendo que nada daquilo iria prestar
- Essas garotas, Michael.
- Essas garotas, não! Essa daqui é a minha namorada, o nome de é Billie! E eu acho muito bom que a respeite.
-Ah, a famosa Billie Jean! Muito prazer, Billie, querida! – diz George estendendo a mão
A primeira reação de Billie foi não apertar a mão dele, não havia gostado de seu jeito, muito menos do modo como tratou Michael, mas, decidiu ser ao menos educada.
- É um prazer também, senhor. – ela diz.
- Agora, será que você poderia fazer o favor de sair da sala e nos deixar assós novamente? – perguntou Michael impaciente, dessa vez George havia passado dos limites.
- Tudo bem, Michael. – disse contrariado saindo do estúdio e deixando Michael e Billie sozinhos.
- Meu Deus, que vergonha, Mike! – Billie diz se jogando no sofá que havia ali.
Michael foi até a porta e a trancou, agora era bem melhor prevenir do que remediar.
- Eu ainda mato o George, onde já se viu, entrar sem bater na porta? Vou ter uma conversa muito séria com ele depois! – Michael disse se sentando ao lado dela
- Michael, deixa isso pra lá. Ele não ia imaginar que encontraria você, ou melhor, nós, nessa situação.
- Você não o conhece amor, George é um cara meio estranho, estou pensando se ainda vou o querer trabalhando para mim, depois que lançar esse meu novo álbum.
- O álbum que vai ser o melhor de todos os tempos! – diz Billie se lembrando de uma conversa em que Michael disse que aquele seria o álbum mais vendido e falado de todos os tempos.
- Sim, o melhor álbum de todos os tempos! – ele sorri e diz quase encostando os lábios nos de Billie. – Mas, agora, vamos continuar a fazer o que George teve a infelicidade de interromper? Hein? – passa mão em sua perna e levanta um pouco o seu vestido
- Oh não, Michael, pode parando! Não tem como continuar depois de tudo isso, e se outra pessoa abre aquela porta e nos pega assim, de novo? A onde eu enfio a minha cara? – pergunta Billie se segurando para não se entregar as caricias daquele galanteador
- Não tem como ninguém entra, a porta está trancada agora! – ele disse abaixando as alças de seu vestido e tocando os lábios em seus seios – Me deixe amar você, amor, me deixe amar você mais uma vez.
E Billie se rendeu aos lábios, mãos e caricias que ele lhe oferecia.
Capítulo 21 – E eu quero você em qualquer hora e em qualquer lugar.


Parte III



- Oh Michael... – Billie suspira, sentindo Michael se levantar com ela em seu colo e levando-a para o mesmo o lugar a onde estavam.
Em cima da mesa, a onde ele tinha urgência de amá-la desde que a conhecera.
- Diz pra mim, amor... Diz pra mim que não quer mais agora, diz! – Michael pede com um de seus seios na boca e levando a mão a sua intimidade quente e molhada
- Oh, Mike... – abrindo mais suas pernas Billie continua – Eu quero você! Eu quero mais de você, é impossível não querer...
Michael sorriu com aquilo, e intensificou a caricia na parte em que mais amava.
Billie saiu abrindo os botões de sua camisa rapidamente e sem nem mesmo pegar o ar que lhe faltava desceu o zíper da calça de Michael descendo-a junto com a Box que ele usava e viu o membro rígido de Michael saltar para si.
Se excitou ainda mais quando escutou o gemido rouco dele em seu ouvido quando o tocou com precisão sentindo-o pulsar em sua mão.
- Assim amor, assim... – Michael disse em um gemido languido ao pé de seu ouvido.
E então ela aumentou a velocidade do que estava fazendo o levando a loucura e sem ao menos perceber ou poder se segurar, Michael já estava jorrando ali todo o seu prazer e tudo o que ela lhe fazia sentir...
Ele sorriu. E ela já sabia o que ele iria fazer agora, deixando os seus seios Michael foi em direção a sua intimidade e lhe sugou com vigor e determinação, tomando aquele liquido dos deuses que saia dela, os seus gemidos deixavam bem a entender que ela também estava chegando ao extremo do prazer.
Mais a necessidade de está dentro dela se fez maior do que qualquer coisa, e se esquecendo de tudo e de todos daquele mundo onde viviam ele se pôs dentro dela de uma só vez arrancando um gemido alto dela.
Deus! Como aquilo era bom!
Fazê-la sua de todas as formas, maneiras e posições era o que ele mais precisava agora.
Agora e sempre.
Michael tentou se conter e prolongar aquela sensação ao máximo possível, mais quando Billie pediu para que ele fosse mais rápido, todo o seu controle foi as favas e juntos alcançaram o clímax mais uma vez.


Duas semanas depois...

- Ora,pare de graça Branca, qual é o problema de você ir buscar a Billie comigo?
- E ficar de vela? Não nasci pra isso não meu irmão, sinto muito!
- Mais quem disse que vai está só você com a gente? Se eu estivesse sozinho com ela é claro que não te levaria! A amiga dela vai está com a gente.
- Quem a louquinha que você me disse? Ou a outra quietinha?
- A maluquinha, ou melhor, a Catch.
- Ah sim, pelo menos não corro o risco de vocês fazerem certas coisas como fizeram no estúdio, meu Deus, ainda não acredito que vocês fizeram aquilo! – Branca diz indignado
- Mais que foi bom, foi! – Michael diz rindo do amigo.
Entraram no carro e seguiram para a escola de Billie. Assim que chegaram lá as duas estavam saindo por a fora da escola, e Branca sentiu o coração disparar e os olhos arregalar quando viu a beleza de Catch.


Capítulo 22 – E nasce um novo casal.

- Hey, Branca, está tudo bem? – pergunta Michael vendo que Branca não piscava desde quando começou a olhar pela janela
- Hum... Aquela que é a Catch? – pergunta
- É... Por que?
- Relatório rápido! Tem namorado?
- Não.
- Filhos? Os pais são chatos? Gosta de algum rapaz? Pretende se casar virgem? – fala afobado
- Uma coisa de cada vez homem de Deus! Não tem filhos, não conheço os pais dela, não, pelo o que Billie me conta ela não está apaixonada por ninguém, e se ela pretende se casar virgem? Como vou saber disso? Pra que você quer saber disso?
- Como pra que? Se você quer conquistar uma pessoa, tem que fazer uma pesquisa interna antes!
- Conquistar uma pessoa? Quer conquistar Catch? – Michael pergunta rindo da cara do amigo.
Mas quando Branca abre a boca pra falar alguma coisa a porta do carro se abre e elas entram.
Billie se senta ao lado de Michael e o beija com paixão, e Catch coincidentemente se senta ao lado de Branca.
- Estava com saudades de você! – ela diz pra Michael
- Não mais do que eu de você, minha menina!
- Ah, dá pra parar com essa melação?! – Catch e Branca falam juntos e se olham
E Catch sente a respiração faltar e o coração bater rápido, o que era aquilo agora?
- Ah ta bom, seus chatos! – fala Billie ainda sem perceber o clima entre eles.
- Deixa eu te apresentar Catch, esse é Branca, meu advogado e amigo, um completo chato! – diz ele rindo vendo a o olhar de ‘vou matar você quando chegar em casa’ de Branca
- Para Mike, mentira Catch, Branca não é chato, é um bobão, isso sim! – fala ela rindo
- Não liga pra eles não, ou melhor, não dê ouvidos para ele não! – Branca fala preocupado com o que Catch iria achar dele.
- E essa é Catch, Branca, uma amiga minha de longa data, uma maluquinha! – diz Billie
- Billie! – ela a repreende
- A maluquinha mais maneira e linda que existe! – Billie fala dando língua pra ela e rindo
- Verdade, a mais linda que existe... – Branca fala
- O que? – pergunta Catch o olhando.
- O que o que? – ele fala arregalando os olhos, tinha dito aquilo em voz alta? Que vexame!
- Já disse pra não dá ouvidos pra ele Catch! Nem sabe o que fala! – Michael diz
- Ah, mais eu gostei do elogio, se ele foi pra mim eu não sei, mais gostei. – Catch diz envergonhada pela primeira vez na sua vida
Agora as coisas estavam começando a melhorar, pensou Branca.
- Claro que foi pra você! Se fosse para Billie eu matava ele! – Michael disse rindo
Billie olhou para Catch e sorriu para ela, um amor estava nascendo ali, podia sentir.
- Que tal todos nós nos encontrarmos amanhã na minha casa? É sábado, ninguém trabalha nem estuda, ia ser bem legal! – propôs Branca
- Ia ser perfeito! – disse Michael
- Vai ser legal!
- E você, o que acha Catch? – pergunta Branca
- Pode me esperar, vou está lá também. – disse sorrindo.
E se despediram assim que chegaram a casa de Billie.


- Ta gostando de Branca! – disse Billie assim que entraram em sua casa
- O que? – ela fala com os olhos arregalados – É claro que não!
- Ah para, mentir pra mim não! Para mim não!
Catch suspira.
- Ta bom sua chata! Isso tudo é muito estranho, Billie, eu senti meu coração bater tão forte, que eu pensei que ele iria sair pela minha boca!
- Ah mesma coisa que eu senti quando me apaixonei por Michael! Minha amiga ta amando! – Billie fala
- Calma, vamos por partes, ficha completa dele! Anda!
- Ok, ok. Bem, não é casado, não tem filhos, e pelo o que Michael me conta nem namorada tem, mora sozinho é responsável, é legal, engraçado, isso, é uma boa pessoa, eu deixo você namorar com ele! Ah, e sim isso é importante, não é galinha.
- Hum... Será que ele não quer só se divertir comigo? Por que nunca pode se confiar em homem...
- Isso não posso saber amiga, mais pode deixar, vou dá uma prensa nele, e hoje quando encontrar Michael, vou puxar esse assunto, só pra saber o que ele vai falar.
- Isso, faz isso por mim amiga! Não quero me deixar levar a toa.
- Claro que faço, se eu ver que ele ta com outras intenções, pode deixar que te falo, jamais te deixaria sofrer né?! – Billie diz sorrindo
- Obrigada amiga. Agora vou embora se não daqui a pouco minha mãe ta me ligando.
- Ta bom, e eu vou para o trabalho, aquelas meninas são minhas paixões. – Billie fala rindo enquanto leva Catch a porta. Se despedem e Catch vai embora.
Essa seria boa, Catch e Branca juntos? O inimaginável acontecia, e Billie tava vendo isso se repetir mais uma vez, agora com sua amiga.
Capítulo 23 – E o tempo passa.

Dois meses depois...


Estamos em setembro, o amor entre Billie e Michael só se fazia crescer e o de Branca e Catch também!
Aquele encontro na casa de Branca abriu a porta para os seus corações, desde aquele dia continuaram se encontrando e em menos de três semanas depois já estavam namorando em casa, é aquele homem que dissera que jamais amaria uma garota de verdade, hoje estava completamente apaixonado e fazia até planos para um casamento, mas isso iria demorar mais um pouquinho.
Brenda também estava namorando, mais não era ninguém conhecido, era um menino da escola que tomou o coração daquela menina tímida.
Billie, Catch e Brenda, três amigas que, hoje, riam de suas vidas, estavam namorando, e quem diria, estavam mais felizes do que eram antigamente.
Felicidade, a linda, maravilhosa e desejosa felicidade, infelizmente iria acabar para uma delas!
Iria acabar justamente para aquela bailarina-professora, que se sentia a menina mais feliz e sortuda do mundo por encontrado um amor de contos de fadas, tudo por causa da insatisfação e revolta dos outros a sua volta.


Uma semana depois...

- Meu Deus, eu não agüento mais de saudades, Billie! – diz Catch
- Nem eu amiga, olha só para Brenda ali se esbaldando com Brian, e a gente aqui chupando dedo porque os nossos namorados estão viajando! – diz Billie passando pelo grupo de alunos aglomerados na porta de sua sala de aula.
- Mais calma amiga, eles voltam hoje! Depois de uma semana longe, iremos matar a saudades que nos corrói por dentro! – Catch fala sorrindo com saudades nos olhos.
- E que eles chegam logo! – diz sorrindo – Amiga, vou indo, hoje vou direto pra... pra...
- Hey, hey! Billie, ta tudo bem? – diz Catch segurando Billie que quase foi ao chão
- Nossa, tudo começou a rodar de repente!
-De novo? Pelo o amor de Deus, Billie, já é a terceira vez nessa semana que você fica tonta, sem contar os enjôos! Venha, vamos para um médico agora, isso não é normal! – fala Catch preocupada
- Ta tudo bem amiga, isso tudo deve ser porque eu não ando comendo direito, sabe, acho que é a saudade! – diz
- Billie, posso te fazer uma pergunta? E espero que seja bem sincera comigo.
- Claro, pode falar.
- Você e Michael, continuam usando camisinha? – perguntou ela em um tom mais baixo para que ninguém mais as escutassem
Billie engoli em seco a pergunta da amiga, aquilo não, aquilo não!
- Fala criatura!
- Não, já tem algum tempo que a gente vem se esquecendo de usar, mais, foram só algumas vezes!
- Só algumas vezes? Pelo amor de Deus, Billie, como você dá um furo desses?
- Ora, fica meio difícil de se lembrar de alguma coisa quando tudo começa a ficar quente! – diz ela sabendo que estava errada
- Mais disso a gente não pode se esquecer, nunca! Olha a sua idade Billie, pelo amor de Deus, você tem 18 anos, e pode está grávida!
- Para com isso Catch, para agora! – diz Billie sentindo a garganta se apertar, de repente um desespero se apossou dela – Eu não estou grávida, já disse, isso é saudade, é por isso que eu estou assim!
- Eu espero que seja só por isso mesmo, Billie, você não sabe como eu desejo que seja só por isso!
Eu também – pensou Billie.
- Mais é só por isso! Eu vou indo por ballet, minhas meninas já devem está chegando, até amanhã amiga.
- Até, amiga! – disse vendo Billie se perder no meio dos alunos.

- Mais a cada dia você fica mais linda! Como consegue, Billie? – perguntou Kevin abordando Billie no portão da escola.
Aquilo já estava se tornando mais do que insuportável!
- Tem como você me dá licença, Kevin, eu estou atrasada pro meu trabalho.
- Venha, eu te dou uma carona até lá.
- Não muito obrigado, mais eu não quero nada que venha de você! Dá pra sair da minha frente, agora? – diz perdendo a sua grande paciência
- Raivosa assim você me seduz ainda mais! – ele disse com sua voz de charlatão sedutor – Anda, Billie, que mal tem em aceitar a minha carona.
- Se você não me deixar passar agora, eu vou gritar. – ela diz
- Não, você não vai gritar. – ele fala dando vários passos para frente
E Billie recuava cada vez mais até que sentiu o muro da escola nas suas costas.
- Saí daqui! – ela fala mais alto, mais tinha muita gente falando e não dava para mais ninguém escutar, a não ser ele.
- Cala a boca, sua vadia!
Diz tomando a boca dela em um beijo nojento e completamente violento.

E Michael que tinha acabado de chegar de viagem e quis fazer uma surpresa para Billie, indo pegá-la de surpresa na escola contém sua raiva ao ver aquele beijo e com o coração sangrando pede para o motorista seguir para sua casa.
Capítulo 24 – Hora da verdade.

Não estou grávida, não estou grávida, é isso, eu não estou grávida! – era a única suplica que Billie fazia naquele momento.
Depois de dar um belo chute no meio das pernas de Kevin e o xingar de todos os nomes possíveis, Billie saiu correndo da escola e a estava andando em direção a academia de ballet.
Mais parou assim que viu uma farmácia. E seu pedido era só esse enquanto esperava aparecer a cor no seu teste de gravidez: não estou grávida!
Estou grávida!– chorou ela vendo a cor rosa-bebê aparecer em seu exame.
Estava esperando um bebê, e se sentia desesperada, sabia que poderia muito bem ter evitado aquilo, mas, nunca pensou que realmente iria acontecer com ela, alias, quem pensa?
Mais tudo vai ficar bem, tudo vai ficar bem! Michael vai está junto comigo nessa, e juntos, vamos cuidar do nosso bebê. Oh meu Deus, um bebê! – só sabia fazer isso, pensar, pensar e pensar.

- Catch! – gritou Billie, quando viu Catch enfrente a porta de sua casa junto com Branca, e logo pensou: a onde estava Michael? – Olá Branca. – diz ofegante e cansada, depois daquela noticia e dar aula para suas meninas, sua energia tinha se ido.
- Oi amiga, viemos te buscar, Branca e eu decidimos ir a casa de Michael, e, é claro, que você via conosco!
- Não! Hãn, quer dizer, eu preciso muito conversar com você amiga... É sobre aquele assunto de hoje mais cedo.
Billie viu Catch estalar os olhos, e por um momento pensou que ela iria gritar.
- Oh My God! Amor da minha vida, me desculpe, mas, vamos ter que adiar o nosso encontro com Michael, é um caso de vida ou morte! – disse Catch para Branca
- Ah, mas, poxa Catch, a gente não se vê a uma semana, estou com saudades! Muitas, alias! E Billie, Michael também está com saudades de você. – disse Branca nada satisfeito com aquilo
- Por favor, Branca, me empresta Catch só um pouquinho, é um assunto muito, muito importante.
Branca, com cara de poucos amigos diz:
- Tudo bem! Tudo bem! Amanhã a gente se vê, vida! – diz ele beijando Catch
- Ok, amor, te amo.
- Também te amo.
E vai embora mal humorado.
Billie e Catch sobem as escadas e assim que chega no seu quarto Catch diz:
- Anda, pode contando tudo!
Billie respira fundo e com a voz embargada diz:
- To grávida!
Catch para de respira e Billie sente a tensão que se apossou do corpo da amiga.
- What?????? – Catch grita – Como assim? Como descobriu? Pelo amor de Deus, Billie, desembucha!
- Fiz um teste de farmácia, depois que saí da escola. Veja. – Billie diz pegando o exame de dentro da mochila e dando para Catch
- Oh meu Deus, amiga...
- Eu sei, eu sei! Eu sei que fui uma idiota por não ter me prevenido, e que eu, como sou mulher, tinha que me impor e só fazer amor com camisinha, eu sei disso tudo Catch! Mais... Mais nunca pensei que isso iria acontecer comigo! – ela diz chorando sentindo Catch a abraçar
- Amiga, nunca pensamos que isso um dia vai acontecer com a gente, e não vou te passar nenhum sermão. Até porque, eu te entendo perfeitamente, e isso também poderia está acontecendo comigo. Só quero que saiba, que eu vou está aqui com você, em todos os momentos.
- E eu também!
Billie se sobressalta e quando olha para porta, sua mãe está lá e a vê abrir seus braços para se aconchegar entre eles.
- Oh mãe, me desculpe! – diz Billie a abraçando e chorando
- Está tudo bem minha filha, está tudo bem. – diz Samantha emocionada – Não vou brigar com você, pois isso também aconteceu comigo e realmente é muito difícil de aceitar, mais veja só, não errei nem um pouco, hoje sou a mulher mais feliz do mundo por ter você como minha filha. Eu não me arrependo e você também não tem que se arrepender de nada, você não está sozinha, e jamais via está. Estou aqui com você.
- Obrigada. – diz Billie em menos de um sussurro
- E creio que Michael vai ficar muito feliz quando souber que vai ser pai, é o sonho dele Billie, e ele te prometeu que jamais lhe deixaria sozinha, em hipótese alguma. – diz Catch
E Billie sorri.
- É verdade, acho que Michael vai ficar muito feliz. – diz sorrindo
- Então amanhã bem cedo passaremos no hospital para você fazer o exame de sangue, porque não podemos confiar muito em teste de farmácia, e depois você vai contar ao Michael sobre o resultado, tudo vai dar certo minha menina, você vai ver.
O otimismo de Catch e sua mãe tranqüilizaram seu coração. E Billie foi dormir com só um pensamento na cabeça:
Tudo vai dar certo!
Capítulo 25 – Decepção.

Positivo – Billie leu o exame pela vigésima vez. – Agora é só ver a reação do seu pai, meu amor, e espero que seja a melhor possível! – pensou Billie.
Sua filha, ou filho, de uma hora para outra se tornou tudo para ela, um amor tão enorme tomou o seu coração, que Billie nem sabia como explicar.
Até ontem, pensar que estava grávida era um martírio, mais hoje quando se levantou, sentiu que era mãe, e para ela nem necessitava mais de fazer exame nenhum, mas Michael, talvez, não sentisse o mesmo que ela e se pedisse uma prova, o exame já estava ali, em suas mãos.
- Aqui, pode parar aqui, por favor. – pediu para o taxista parar o carro enfrente ao prédio onde funcionava o estúdio de Michael.
É chegou a hora!
Pegou o elevador e chegou ao andar onde era o estúdio de Michael, seu coração batia forte e respirar, agora, se tornara uma tarefa difícil, visto que seu nervosismo era altamente perceptível.
- Olá, Michael está aí? – perguntou Billie a Sabrina, secretária de Michael
- Está sim, pode entrar.
Billie forçou um sorriso, e foi em direção a sala de Michael, bateu na porta e escutou de longe um pode entrar, e logo depois abriu a porta, encontrou Michael conversando com Branca, Henry e George.
- O que você está fazendo aqui? – Michael falou com um tom frio
E Billie não entendeu o porque daquilo.
- Oi... É, aconteceu uma coisa Michael e nós precisamos conversar. A sós. – disse ela nervosa
- Tudo o que tiver que me dizer, pode dizer na frente dos meus amigos, não temos segredos algum.
O que estava acontecendo? – era o que ela se perguntava
- Michael nós podemos sair, não há problema algum. – disse Branca
- Já disse, se ela tem algo há me dizer, que diga na frente de todos vocês.
- Michael, o que houve? Eu te fiz alguma coisa pra você está me tratando assim? – perguntou Billie
- Mais é muita cara de pau, como tem coragem de me fazer essa pergunta? – ele diz se levantando da mesa e gritando com ela.
- Michael, meu amigo, se acalme! – disse Branca se levantando e tentando o conter, parecia que a qualquer minuto ele iria pular em cima dela
- Me acalmar? Como me acalmar? Eu dou o meu coração e minha alma pra essa garota, e ela me traí? E ainda quer que eu me acalme?
- Mais esse assunto não é pra ser tratado assim! Tem que primeiro escutar o lado dela!
- Que lado? Vadia agora tem direito de se defender? Eu não sabia disso!
- Vadia? – repetiu Billie em menos de um sussurro – Mais você pensa que é quem pra me chamar assim? – e agora gritou em plenos pulmões
- Ora, vai me dizer que me trair com aquele tal de Kevin faz de você uma santa?
- Você está maluco? Da onde tirou isso Michael? – perguntou
- Eu vi você se agarrando com ele na porta da escola ontem a tarde! E não adianta mentir, porque testemunha é o que não falta! Como não tem vergonha, Billie? Fazer isso na frente de todo mundo? Aproveitou o anonimato do nosso namoro pra ficar com outro? Ou outros? – ele gritava com ela
- Eu não te trair com ninguém! – disse – Ele, ontem, me agarrou e me beijou a força, e pra você está falando assim, com certeza não ficou até ver o belo chute que ele tomou no meio das pernas e a meia dúzia de palavrões que eu disse pra ele. – disse ela ainda o olhando como se ele não fosse ele.
Mas é, ele não era o Michael que ela um dia conheceu.
Mais Michael riu, ele ria bem alto e sarcasticamente, como se ela tivesse acabado de contar a piada do século.
- E quantas vezes mais ele te agarrou e a vadia gostou?
- Eu não admito que você fale assim comigo! – ela gritou apontando o dedo na cara dele
- E eu não admito que uma mulher assim, tão baixa como você é, venha aqui, no meu trabalho e grite comigo! – ele disse em um tom baixo e frio tirando o dedo dela de onde estava.
- Então, não vai falar o porque de está aqui, você só está atrasando a nossa pequena reunião. – disse George
- Estou grávida. – disse Billie olhando nos olhos de Michael
E por um momento ela se agarrou a esperança de que aquela simples notícia pudesse amenizar todo o sofrimento que estava sentindo.
Capítulo 26 – E agora eu só quero te esquecer.-

- Grávida? – perguntou ele com os olhos brilhando
- Sim, olha eu tenho aqui o exame, não estou mentindo! – disse ela entregando o exame nas mãos dele
- Um filho! Oh meu Deus, um filho! – disse ele sorrindo vendo o exame
Mais seu sorriso se desmanchou com o infeliz comentário de George:
- É um filho, só falta saber se ele é seu né?! – disse ele
Billie o olhou e quando ia mandar ele ir pastar Branca disse:
- Não se meta George!
- Não... George está completamente certo! Como posso saber se esse filho que você está esperando realmente é meu? – perguntou Michael com um olhar acusador agora
- Como é que é? – perguntou Billie
- É, porque, vai que esse filho é de Kevin, ou de algum outro homem com quem você andou e eu não saiba?
- Michael, por Deus, pare com isso! – disse Branca
Billie sentia as lágrimas quentes cair em seu rosto, não agüentava mais segurar o choro.
- Michael, o que aconteceu com você? Não é o mesmo que eu conheci! Não é o Michael que eu amo! – disse ela
- Você nunca me amou, se tivesse me amado não teria me traído!
- Mas eu nunca te traí! Jamais faria isso, por Deus, como pode acreditar que eu fiz isso? – ela se aproximou dele e pôs as mãos no seu rosto para que ele olhasse no fundo dos seus olhos e visse a verdade – Olhe pra mim Michael, veja, sou eu, a Billie, a sua menina, jamais faria isso com você, eu te amo!
Mais ele parecia está cego de raiva e ódio.
- Não toque em mim, eu tenho nojo de você! – disse ele tirando rispidamente sua mão do rosto dela
E ali Billie viu em quem ele poderia se transformar se fosse enganado, mais ela não tinha feito nada para merecer todo aquele desprezo dele.
- Eu desisto! Vou embora agora, porque eu não fiz nada pra ser tachada como vadia, e muito menos ser tratada desse jeito por você! – disse
- Você não vai a lugar algum! Não até eu terminar! – ele disse – Eu quero um exame de DNA e se for comprovado que esse filho é meu, eu o quero comigo e assim que ele nascer você nunca mais vai o ver!
- O que?
- É isso mesmo, eu não quero que meu filho esteja no mesmo antro que a vadia da mãe dele!
- Você é louco se acha que eu vou dá meu filho pra você, não é?
- Pode deixar, você não vai sair de mãos abanando, um bom dinheiro vai entrar na sua conta.
- Eu não vou vender o meu filho! – ela grita – Eu deixo fazer o exame de DNA só pra poder esfregar na sua cara que você é o pai, mais não pense que vai o tomar de mim, muito menos que eu vou querer dinheiro em troca disso.
- Ah e você acha que eu vou deixar o meu filho com você? Você tem sorte de eu não está fazendo que nem o seu pai fez com a sua mãe e te deixando sozinha, ou será que ele também descobriu que ela era uma piranha e a deixou sozinha depois que descobriu que você não era filha dele? – perguntou ele logo sentindo o ardor do tapa que Billie lhe deu
- Nunca mais fale da minha mãe, você escutou? Lave a sua boca antes de falar, você não é nada nem ninguém pra falar dela assim! Me xingue, me espanque, me mate se for preciso, mais jamais fale ou julgue as pessoas que eu amo! – disse ela em um tom irreconhecível, e Michael se assustou com o modo como ela falou, nunca a viu daquele jeito. – Quando chegar a hora pra fazer esse tal exame, peça para Branca me procurar, porque de você eu quero distancia! Saiba que todo o sentimento que eu um dia tive por você morreu aqui!
E vira as costas e saí da sala.
- Você não aprende nunca a medir suas palavras Michael? E se eu fosse você, investigava muito bem sobre esse tal envolvimento entre ela e esse tal de Kevin, saiba que você pode está perdendo a mulher da sua vida, por causa de uma besteira! – disse Branca
Mais Michael não dava o braço a torcer, e se agarrava com unhas e dentes no que acreditava.
Capítulo 27 – Dor.

- Hey, Billie, espera, por favor! – gritou Branca correndo atrás de Billie que andava rápido em meio as pessoas que passavam na calçada
- Se for Michael que mandou você vir atrás de mim, pode voltar e diga que o mandei ir às favas! – disse ela
- Não, hum... Infelizmente não foi ele quem me mandou vir aqui. – diz ele alcançando-a
Billie se vira pra ele com os olhos marejados, e Branca senti o coração se apertar.
- Por que ele está fazendo isso comigo, Branca? Por que? Será que ninguém consegue ver que eu estou falando a verdade? Por que ninguém enxerga que eu sou inocente? – ela grita chorando e senti Branca a abraçar
- Não fique assim, Billie, Michael está... Ele está...
- Cego, maluco, louco, completamente insano! Chega a ser desumano! – diz Billie com raiva.
- Eu sinto muito por tudo o que aconteceu... Quero que saiba que eu acredito em você, sei que não traiu Michael como também sei que o filho que espera é dele, e pode ficar tranqüila, vou atrás desse tal de Kevin e vou fazê-lo dizer a Michael a verdade.
- Não se dê ao trabalho, Branca, eu não quero mais ver seu amigo nem pintado de ouro, não depois de tudo o que ele disse! Até da minha mãe ele teve coragem de falar! Ele me perdeu, para sempre. – disse ela com uma voz dura.
E Branca viu que ela falava a verdade.
- Tudo bem, tudo bem. Venha eu te levo para casa!
Billie aceitou a carona e durante todo o caminho ficou em silêncio, a dor a torturava e ela não sabia como lidar com aquilo, era como se tudo em que acreditava, agora, não valesse de mais nada. Todo o seu conto de fadas escorregava como areia por entre os seus dedos.
- Oh meu Deus, amiga, que cara é essa? – disse Catch assim que Billie e Branca passaram pela porta – Branca, meu amor, o que aconteceu?
- Se acalme, Catch. Acho que tudo o que Billie precisa, agora, é descansar.
- Não, Branca, está tudo bem. – diz Billie se sentindo enjoada. – Acho que ainda tenho forças pra contar a desgraça que Michael fez na minha vida.
- Whaaat? – grita Catch. – O que ele fez com você?
- Mãe, Catch e Brenda... Está tudo terminado entre Michael e eu...
- Mais, minha princesa, por que? Me explica, porque eu não estou entendendo nada! Pensei que ele iria ficar tão feliz com essa notícia.
- Ele acha que eu o trai com Kevin.
- Com Kevin? Oh meu Deus! Por que? – pergunta Brenda
- Ele viu quando Kevin me agarrou no portão da escola, ontem a tarde. E, hoje, quando cheguei no estúdio, ele me xingou dos piores nomes, disse que não era digna do amor dele.
- Não acredito. – disse Catch perplexa pela primeira vez em sua vida.
- Minha pequena...
- Oh céus, amiga, mas... Mas o que ele disse sobre a gravidez?
- Disse que o filho pode não ser dele, e que exige um exame de DNA, se o bebe realmente for filho dele ele vai tirá-lo de mim e me dá dinheiro em troca disso! – disse Billie abaixando a cabeça e chorando
- Mais, pode ficar tranqüila, Billie, porque isso não vai acontecer! Não vou defendê-lo em processo judicial, e com certeza também irei tirar essa idéia de sua cabeça.
- Mais com certeza isso não vai acontecer Branca! – disse Billie se levantando, gritando e chorando. – Ele não pode tirar meu bebe de mim! Ele não vai tirá-lo de mim, meu bebê é tudo o que eu tenho, é a minha vida agora, nem que eu vá pro fim do mundo escondida com meu filho, mas ele não encosta um dedo nele.
- Tirá-lo de você com certeza ele não vai tirar, mais você não pode negar que ele veja o bebe Billie. – disse Branca
- Não, ele nunca vai ver o meu filho!
- Mais amiga... – Catch tentou falar
- Não!
- Amiga...
- Não! Mas será que vocês não entendem? Por que nunca conseguem me entender! É do meu filho que estamos falando! E eu decido o que é melhor para ele, ele não precisa de um pai que o rejeitou desde o seu primeiro segundo de vida! – esbravejou Billie
- Billie tem razão, Michael não merece esse bebê! – disse Samantha vendo todo o seu passado se repetir, mais agora sua dor é bem maior, pois é sua filha que ela está vendo sofrer. – Venha, minha filha, você precisa tomar um banho, comer e descansar, eu ligo para o ballet falando que você não está se sentindo bem.
Billie foi para o seu quarto, tomou um banho e se deitou. Viu toda a sua vida se passar como um fleche em sua mente. E chorando todas as lágrimas que tinha pegou um sono profundo.
Capítulo 28 – O Dia.

Um mês depois...


Billie já estava em seu terceiro mês de gestação, e todos a sua volta estavam preocupados com ela, pelo seu estado emocional, ela quase não comia, e ao invés de estar ganhando peso, ela o perdia a olho nu, e o seu médico dissera que sua gestação era de alto risco.
Com a tecnologia bastante avançada, um exame de DNA, poderia ser feito em um bebê enquanto ele ainda está na barriga de sua mãe, e Michael, como sempre apressado, não queria esperar nem mais um segundo para saber se o bebê que Billie estava esperando era dele mesmo.
Se ele estava sofrendo? Como nunca em toda a sua existência. Billie era e ainda é o amor de sua vida, a mulher que ele pensou que o faria feliz, e também a mulher que tinha o traído, enganado, machucado e despedaçado toda as suas esperanças de ser feliz.
Para ele, ela tinha que sofrer muito mais do que ele estava sofrendo.
Mas, ao vê-la naquele dia no laboratório, acanhada, magra e completamente assustada, ele sentiu seu coração doer, era como se ele estivesse vendo a mulher da sua vida sozinha e abandonada, era como se ele a estivesse abandonado.
Mais não foi isso que aconteceu... Se ela está assim é porque ela merece, Deus sabe o que faz. – pensou ele dando de ombros de passando por ela como se nem a tivesse visto.
- Se acalme amiga, você está tremendo! – disse Catch
- Eu estou bem! – disse Billie
Ela tremia como se o mundo estivesse preste a desabar completamente. Uma sensação ruim se apossava dela.
Se preparou durante o mês todo para aquilo, era pra ela está se sentindo forte, e não assim, assustada.
- Branca, Billie não está se sentindo bem! – disse Catch o chamando
Branca se virou, assim como Michael.
- Hey, Billie, o que sente? – perguntou Branca se aproximando dela.
- É medo de fazer o exame e ver que toda a mentira vai ser desmascarada quando vier com o resultado negativo. – disse Michael
- Ora, cala a sua boca! – disse Catch o olhando com raiva
- Eu estou bem, estou completamente bem!
- Você está tremendo Billie, da cabeça aos pés. – disse Catch
- É si nervosismo, nunca fiz um exame desses na minha vida, daqui a pouco passa.
- Annemarie Sprinter. – chamou a médica.
Billie entrou na sala, e a média começou a explicar como seria feito o exame.
- O exame de DNA em gestantes é um método avançado da medicina. Neste exame é colhido o sangue da mãe, do suposto pai e do bebê. É introduzida uma agulha grande e fina na barriga da mãe que chega até o bebê e se retira um pouco do sangue do mesmo, por mais que pareça que o exame é dolorido, ele é indolor e uma boa opção para quem não quer esperar até o bebê nascer para fazer o teste... – disse ela
O exame foi feito e Billie se sentia envergonhada diante da médica que a olhava como se fosse uma golpista, ou algo do gênero.
Assim que saiu da sala, Catch disse que Michael já tinha ido embora, e seguiu para sua casa.
A sensação ruim só aumentava, e duas semanas depois chegou o resultado do exame e estava lá escrito bem grande:
Negativo.
Capítulo 29 – Medo.

- NEGATIVO? Whaaat? Como assim negativo? – perguntou Catch quando pegou o exame das mãos de Billie
- É impossível! Mexeram no resultado desse exame! Por Deus, gente, eu não traí Michael, jamais faria isso! Nem se ele merecesse! Não sou assim! Esse filho é dele, não estou mentindo! – disse Billie desesperada com lágrimas nos olhos.
- Pelo amor de Deus, Billie, minha filha, se acalme! Você não pode ficar nervosa. – falou Samantha
- Como me acalmar, sabotaram esse exame, mãe! – disse Billie olhando para todos ali naquela sala – Vocês acreditam em mim, não é? – seu desespero era imenso
- Claro que sim, Billie. Mais não entendo, como o exame deu negativo? – disse Branca abismado – Posso falar com Michael, para que repitam o exame. Mas do jeito que ele ficou quando viu o resultado, eu acho muito difícil dele aceitar fazer outro exame.
- Por que está tudo dando errado na minha vida!? Não é possível que eu não possa ter um minuto de felicidade! – disse Billie se sentando no sofá, se sentia exausta.
- Não é possível que só o Kevin esteja por trás dessa história, ele não ia se rebaixar tanto a trocar um exame de DNA, até porque, ninguém sabe que você está grávida, e ele nem sabia que você namorava com Michael, tem outra pessoa agindo sem que saibamos quem é! - disse Brenda
- Brenda tem razão, não é Kevin que planejou isso tudo, ele pode sim ter pego você a força, mas o que ele ganharia fazendo isso? Com certeza tem uma pessoa por trás disso tudo, só falta descobrirmos quem é! – disse Catch
- Eu vou atrás de pistas, Billie, mesmo que você não queira voltar com Michael, mas essa praga dessa pessoa tem que ser pega! – disse Branca
- Eu agradeço tudo o que vocês estão fazendo por mim, sério, muito obrigado mesmo! Vocês e meu bebê são tudo o que eu tenho agora, muito obrigada por acreditarem em mim.
- Oh, minha filha, sempre estaremos aqui com você. – disse Samantha a abraçando
- É amiga, sempre estaremos aqui.
- Obrigada... – disse – Eu vou lá pra cima, quero ficar um pouco sozinha.
- Isso não faz bem amiga, fica aqui, a gente te faz companhia.- disse Brenda
- Eu sei que vocês são as melhores companhia do mundo, mais quero tomar um banho e pensar um pouco sobre tudo o que está acontecendo...
As meninas aceitaram, e junto com Branca foram embora, Samantha disse que ia preparar algo pra comerem e Billie subiu para o sei quarto.
Se sentia exausta, sozinha, e completamente abandonada. Era como se o resultado daquele exame tivesse tirado um pouquinho da paz que ainda sentia em seu coração. Não entendia como o exame deu negativo, nunca traíra Michael com ninguém, era impossível dá outro resultado a não ser positivo.
Mas depois de ver no que Michael se transformou naquele dia no estúdio, ela acreditava em tudo, porque se Michael, o príncipe perfeito do seu conto de fadas, tinha se tornado o vilão da história, o que era um resultado falso em um exame de DNA?
Simplesmente nada.
Tomou seu banho, pensando no rumo que sua vida tomou, de uma simples bailarina, se tornou a ex-namorada do astro pop Michael Jackson, e agora esperava um filho dele, um filho que ele nunca iria conhecer.
Mas foi quando estava se secando que um medo e um susto se apossou dela, ao olha para toalha na qual se secava, ela viu sangue e se desesperou.
- Mãe... – tentou gritar mais não saiu mais do que um sussurro.
Uma dor forte a tomou e ela sentia o sangue escorrer por sua perna.
- Ah... – ela gritou e lá debaixo Samantha pôde escutar sue grunhido de dor
Quando chegou lá em cima Billie estava desmaiada no banheiro, e o sangue ainda escorria por sua perna.
Capítulo 30 – Recomeçar.

- Oh meu Deus, salvem a minha filha e o bebê! – grita Samantha para os médicos que a levavam Billie para uma sala
- Por favor, senhora, aguarde aqui, logo o Dr. Philip vem lhe trazer notícias. – disse a enfermeira, entrando na sala junto com Philip e os outros enfermeiros
Philip era o médico que cuidava da gestação de Billie, quando Samantha encontrou-a desmaiada no banheiro, se desesperou e logo ligou para ele que mandou uma ambulância ir buscá-la.
Uma hora depois, Samantha viu Philip vir ao seu encontro, e sua face não demonstrava uma boa notícia.
- Como está minha menina, Dr. Philip? – perguntou temerosa
- Digo que Billie teve muita sorte, Samantha, se demorasse mais um pouco, ela perdia o bebê.
- Oh meu Deus... Mais como eles estão agora?
- Agora está tudo bem, mas isso não quer dizer que ela não corra riscos, porque risco é o que ela mais corre neste exato momento. Quando eu falei que a gravidez dela era de risco, e que era pra ela ficar em total repouso, não se estressar e muito menos ter emoções fortes, era pra prevenir isso que aconteceu. – ele disse a repreendendo. – Mais agora, tudo o que eu disse antes vai ter que ser feito em dobro, ela não pode ter emoções fortes, não pode se cansar, terá que ficar em repouso absoluto até a segunda ordem, se não ela pode perder esse bebê, mais um sangramento como esse, e não terá chances de salvar esse neném.
- Pode deixar, Philip. Ela ficará em repouso absoluto durante toda a gestação, vou cuidar dela, completamente. – disse Samantha
-Ok. Agora, vamos ver sua filha? – perguntou sorrindo e seguindo para o quarto onde Billie estava
Assim que entraram, Samantha viu Billie deitada.
- Oh, minha filha, que susto você me deu! Nunca mais faça isso!
- Mãe, eu senti tanto medo de perder meu bebê! – disse Billie chorando e se agarrando em Samantha
Era tudo o que ela precisava, o colo de sua mãe.
- Shi... Shiu... Calma, minha princesa, agora está tudo bem! Está tudo bem. – disse tentando tranqüilizá-la.
- E para continuar tudo bem, a senhorita vai ter que obedecer minhas ordens! – disse Philip vendo Billie secar as lágrimas que ainda caiam de seus olhos
- Com certeza, doutor, pode falar. – disse Billie o olhando atentamente.
- Acho que nem preciso falar que, por pouco, você quase perde esse bebê, e esse sangramento voltar de novo, você realmente pode perdê-lo. Tudo o que eu falei antes, agora vai ser redobrado, quero a senhorita de repouso absoluto até o quinto mês de gestação, também vou lhe receitar uma vitamina, porque você perdeu mais peso, nada de emoções fortes, Billie, por favor. Fique longe de pessoas, ou notícias, ou qualquer coisa que possa lhe estressar, principalmente no início da gestação. Vamos cuidar muito bem de você e desse bebê que está por vir.
- Pode deixar, doutor, vou me cuidar, meu bebê é minha vida agora, se eu o perder nem sei o que será de mim. Por ele faço qualquer coisa, vou me cuidar, vou recuperar meu peso, e esquecer qualquer tipo de coisa que me perturbe.
Pelo menos vou tentar esquecer – pensou Billie.
- Só quero ver. Essa noite você fica aqui em observação, mais amanhã já poderá ir para casa. – disse ele
Philip saiu do quarto e Billie falou olhando para sua mãe:
- Hora de recomeçar! – disse sorrindo
O primeiro sorriso que chegou aos seus olhos, depois de tudo o que aconteceu.
- O que quer dizer com recomeçar, minha princesa? – perguntou Samantha, já sabia o que se passava pela cabeça de sua filha, mais precisava ouvir da sua boca.
- Vou realmente esquecer tudo o que me faz mal, mãe, vou me dedicar a minha filha, e...
- Filha? Como? Nem sabemos o sexo ainda! – disse sorrindo
- Ora, vai me dizer que quando ficou grávida de mim, não sentiu que eu era uma menina? Pois eu sinto, é uma menina. Minha menina. – disse Billie passando a mão pelo seu ventre que ainda nem demonstrava a gravidez
- Não senti que era uma menina, senti que era uma princesa! – disse sorrindo
Billie sorriu.
- Então, é isso, algo me diz, é uma menina, então confio na minha intuição! – Billie fala entusiasmada – É isso, vou me esquecer de tudo que me fez mal, minha vida começa aqui e agora!
- Até de Michael irá esquecer? – perguntou Samantha
- Michael? Quem é Michael? – perguntou ela fingindo-se de esquecida
E as duas riram.
Billie estava realmente disposta a se esquecer de tudo! Sua filha era sua única força, sua única fonte de amor, e por ela, esqueceria que um dia conheceu Michael e principalmente que um dia, ele lhe machucou tanto.
Capítulo 31 – Dois meses depois.

- Você está linda, demais! Oh my God! – disse Catch ao ver Billie saindo da companhia de ballet, tinha acabado de dar sua aula.



Billie sorriu.
Estava de volta! Depois de ficar dois meses de repouso, ela cumpriu a sua promessa, recuperou o seu peso, seguiu as ordens e dicas do Dr. Philip e principalmente, eliminou da sua mente tudo o que lhe fazia mal.
- Essa barriguinha, está perfeita! – disse Brenda
- Ta vendo só, filha, suas madrinhas vão te mimar muito! – disse Billie sorrindo e passando a mão na sua barriga de cinco meses
- Julia, sempre será mimada, e não só pela gente não é? – disse Catch
- Claro que não, pelo padrinho aqui também ela será muito mimada! – disse Branca
Os quatro riram, Billie se sentia feliz, era como se tudo voltasse a ser como antes, só faltava Michael, mas ela teria que se acostumar com a falta dele.
Então sorrir e brincar com seus amigos era o melhor remédio, partiram para casa de Catch, seu aniversário de 19 anos estava chegando e ela, como nada exagerada, queria uma festa perfeita, e contava com a ajuda de suas amigas para ajudá-la.
Enquanto Catch e Brenda estavam na cozinha fazendo, o que elas diziam, ser um lanche, Branca começou a falar:
- Billie, eu quero fazer uma surpresa para Catch, mas, não sei se ela vai ficar muito feliz com o que eu vou fazer, por isso quero a sua opinião. – disse ele em um tom para que só Billie escutasse
- E o que é, Branca?
- Não conta pra ninguém, mas, eu estava pensando em pedir Catch em noivado! – disse ele
Billie arregalou os olhos, isso sim era uma big de uma surpresa!
- Isso é sério Branca? – perguntou
- Claro né, Billie! Eu amo a Catch, então, pensei, pra que esperar mais para juntar as nossas escovas de dente? – perguntou fazendo Billie rir – Não ria, é um caso sério, estou muito nervoso! – limpou a garganta – E então, o que você acha?
- Eu acho maravilhoso! E Catch, oh God!, como ela mesma diz, vai adorar mais ainda, ela te ama Branca, e não irá te dar outra resposta a não ser um sim! – disse sorrindo
- Sim pra quê, e pra quem? – perguntou Catch vindo da cozinha com uma bandeja de mini-sanduíches
- Sim! A decoração rosa bebê com lilás vai ficar perfeita! – disse Billie piscando para Branca que estava quase tendo um enfarte.
- Ai eu sabia que vocês iriam gostar! Vai ficar maravilhosa não é, amor? – perguntou Catch o beijando
- Com certeza, minha princesa!
- Oh, quanto amor! – disse Billie e Brenda juntas.
E todos desandaram em rir.


Duas semanas depois...

Faltavam apenas quatro dias para festa de Catch, estávamos no dia 30 de novembro e, por mais que Billie tentasse não prestar atenção, todos a sua volta só falavam em uma coisa: o lançamento do álbum Thriller.
Billie tinha vontade de se esconder quando alguém perto dela falava que estava ansioso para que o dia 30 chegasse, para ver o lançamento do clipe, todos os jornais diziam que aquele ia ser um álbum diferente, e Billie sabia, realmente iria ser diferente.
Michael era muito talentoso no que fazia, e Billie via o quanto ele estava se esforçando e se doando para que aquele álbum saísse perfeito, mas ela não queria o ver, nem se fosse pela TV, nem jornais, nem revistas, nem queria que ninguém falasse sobre ele perto dela, por isso, naquele dia, ela decidiu que ficaria no seu quarto, arrumando as coisas de Julia, e aí de quem falasse sobre Michael perto dela.
- Billie, filha, Catch está lá embaixo, ela quer... Quer te amostrar uma coisa. – disse Samantha para Billie que estava dobrando algumas roupinhas de sua filha.
- Pede para ela subir, mãe, eu aproveito e amostro as roupinhas que compramos hoje para Julia. – disse ela
- Mais o que ela quer te amostrar, tem que ser lá embaixo filha.
Billie não entendeu nada, mas, decidiu descer.
- Pronto, estou aqui. – disse sorrindo para Catch
Que continuou com um semblante de preocupação e tristeza.
- O que foi? Por que está com essa cara? – perguntou Billie confusa
- Amiga, por favor, peço que se acalme, eu sei que você não quer nem ouvir fala no nome dele, mas, isso você iria descobrir a qualquer momento... Então, resolvi vir te amostrar.
Billie viu Catch ligar a TV da sua sala e sintonizar em um canal que ela não prestou atenção, e então a música dele começou.

.....

Capítulo 32 – Billie Jean is not my lover.




Billie Jean



Ela era meio que uma linda rainha
De uma cena de filme

Eu disse: não me importo
Mas o que você quer dizer com
Eu sou o único
Que irá dançar ao redor da pista

Ela disse eu sou a única pessoa
Que vai dançar na pista de dança

Ela me disse que seu nome era Billie Jean
Enquanto fazia uma cena

Então todos viraram as cabeças
Com os olhos que sonhavam em serem aqueles
Que irão dançar ao redor da pista

As pessoas sempre me disseram:
- Tenha cuidado com o que você faz
- Não saia por aí quebrando o coração de garotas

E minha mãe sempre me disse:
- Tome cuidado com quem você ama
- Tome cuidado com o que você faz
- Porque a mentira pode se tornar verdade

Billie Jean não é minha amante
Ela só é uma garota
Que afirma que eu sou o único
Mas a criança não é meu filho

Ela fala que eu sou o único
Mas a criança não é minha

Por 40 dias e 40 noites
A lei estava do lado dela
Mas quem pode suportar
Quando ela trama seus esquemas e planos?

Porque nós dançamos na pista de dança

Então aceite meu grande conselho:
Lembre-se sempre de pensar duas vezes

Ela me disse:
- Meu amor, nós dançamos até as 3
Enquanto ela olhava para mim

Então ela me mostrou uma foto
Era meu bebê chorando
Os olhos deles eram iguais aos meus

Mas nós dançamos na pista de dança, amor

As pessoas sempre me disseram:
- Tenha cuidado com o que você faz
- Não saia por aí quebrando o coração de garotas

Ela veio e ficou na minha frente
Depois veio o cheiro do doce perfume
Isso aconteceu tão rápido
Ela me chamou para o quarto dela

Billie Jean não é minha amante
Ela só é uma garota
Que afirma que eu sou o único
Mas a criança não é meu filho

Ela fala que eu sou o único
Mas a criança não é minha

Billie Jean não é minha amante
Ela só é uma garota
Que afirma que eu sou o único
(Simplesmente não pode ser meu)
Mas a criança não é meu filho

Ela fala que eu sou o único
Mas a criança não é minha

Ela fala que eu sou o único
(Você sabe o que você fez)
Ela fala que ele é meu filho
(Quebrou meu coração, amor)
Ela fala que eu sou o único

Billie Jean não é minha amante...





Os olhos de Billie não piscavam, era como se ela não estivesse ali, estava em estado de choque, enquanto as lágrimas caiam demonstrando a dor e a indignação que sentia.
- Billie, minha filha...
- Como ele pôde fazer isso comigo? – sua saía em forma de suplica, baixa e assustada – Como ele pôde fazer isso comigo? Por que fez isso? Já não bastava me tratar como um lixo, ele ainda tem que fazer uma música tão... tão ridícula assim? – era como se ela estivesse falando para si mesma
- Eu sei Billie, sei que é difícil aceitar...
- É impossível! – ela disse com uma voz dura – Ele passou de todos os limites!
- Definitivamente, mas esqueça isso, minha menina... – disse Samantha
- Como esquecer? Como? – ela chorava de ódio e dor – Ele, pois o meu nome em uma música completamente grotesca e como se não bastasse ainda mexeu com a minha filha! Agora ele realmente conseguiu ganhar o meu ódio.
- Não nutri esse sentimento no seu coração, amiga, isso não é bom, nem pra você, nem pra Julia, pense nela.
- E eu penso! Claro que penso, mas, é impossível não senti isso por ele, ele acabou comigo, a única coisa que trouxe de bom pra minha vida foi a minha filha, que agora é só minha! Ele não merece a minha Julia, não merece ser pai dela, não depois de tudo isso. – disse ela com ódio nos olhos
Ela sentia Julia mexer, e pois a mão em sua barriga.
- Billie, você está bem? – perguntou Catch
- Meu nome não é Billie, meu nome é Annemarie, - se virou para Samantha – me desculpa, mãe, mais não tem como eu continuar sendo chamada de Billie Jean, ele estragou tudo, a história da minha vida, meu apelido de infância, ele conseguiu fazer com que eu sofresse tudo o que eu merecia e o que não merecia.
- Billie... – Samantha chorava junto com ela
- Ela fala que eu sou o único, mais a criança não é minha – Billie cantou a estrofe da música que mais lhe machucou – Preciso, definitivamente, esquecer que esse homem entrou na minha vida! Me ajudem a esquecer!
- Tudo bem, Bill... Ou melhor, Anne. – corrigiu-se Catch indo abarcar a amiga – Wooow, alguém aqui está fazendo festa, hein! – beijou a barriga de Billie. – Preciso ir, Billie, oh... Vai ser difícil me acostumar com Anne, desculpe.
- Tudo bem, amiga. –forçou-se a sorrir.
Catch fora embora, e Billie se jogou no sofá...
- Oh, filha, eu nem sei o que dizer... – disse Samantha. – Mas, acho que nessas horas a gente não precisa dizer nada... Quer um cafuné de mãe? – perguntou.
Billie respondeu balançando a cabeça e se deitou no colo da sua mãe, se permitiu chorar enquanto sentia o carinho dela em seus cabelos, e naquele momento só uma coisa se passava na sua cabeça:
Preciso ser forte, e me esquecer de tudo o que aconteceu.
Capítulo 33 – Enxergar a verdade, porque é tão difícil?

- Você passou de todos os limites, Michael Joseph Jackson! Todos os limites! – disse Branca invadindo o escritório que tinha no apartamento em que Michael alugou para ele e Billie ficassem nos finais de semana.
Que era onde ele morava agora, até que seu rancho ficasse pronto.
- Woow, não estou entendendo esse seu escândalo, amigão! – disse Michael sarcástico
- Como pôde fazer uma música como aquela? Ficou louco? E ainda por cima a escondeu de mim! Por que tudo isso, Michael? – perguntou Branca
- Como pude fazê-la? Fazendo, meu caro John Branca! – disse ele levantando uma de suas sobrancelhas – Precisava por meus sentimentos para fora, de alguma maneira.
- Que belos sentimentos esses, não? – perguntou
- Cada um com os seus!
Branca bufou.
- Você não sabe o que está fazendo, Mike, realmente não tem noção do que está fazendo da sua vida
- Ah, me poupe, John! – disse Michel se enfurecendo – Só porque você é amiguinho daquela lá, e acredita nela, não quer dizer que tem que vir aqui me dá sermão! Sei muito bem o que faço da minha vida, você é que não sabe o que faz da sua, ficando perto de gente como ela, sendo padrinho do filho que ela está esperando, se fosse realmente meu amigo, estaria do meu lado, não do lado dela!
- É filha, meu querido amigo, você iria ser pai de uma menina, se não fosse tão imbecil! – disse Branca olhando nos olhos dele – E eu estou do lado de quem está certo, e Billie, ou melhor, Anne, está certa.
- Anne? – Michael perguntou rindo
- Sim, Anne, sabia que com a sua música, essa que você escondeu de mim, Billie não quer mais ser chamada de Billie, e sim pelo seu nome verdadeiro, Anne?
Michael sentiu o coração acelerar, sempre se sentia culpado de alguma forma, e Branca agora vem lhe dizer isso? Mas logo tratou de esconder o que sentia de verdade.
- Eu não tenho nada haver com isso. Ela só trouxe uma coisa de bom pra minha vida.
- E o que é? – perguntou Branca com esperanças de ele dizer alguma coisa.
Qualquer coisa, menos isso:
- Dinheiro! – disse Michael sorrindo – Você tem acesso a tudo, Branca, veja o quanto Billie Jean está fazendo sucesso, está na boca de todo mundo junto com o moonwalk! Só pra isso que ela serviu, por que, Thriller está mesmo sendo um sucesso, mas, Billie Jean, é uma das músicas mais ouvida no mundo todo!
Michael estava irreconhecível aos olhos de todos, até do seu melhor amigo.
- Acabou de ouvir o que você acabou de dizer? – perguntou Branca, incrédulo – Sério, Mike, você não é o mesmo Michael, meu irmão. Abra os olhos, pare de acreditar só no que você tem na cabeça, veja tudo ao seu redor, Billie, é o amor da sua vida, e você está perdendo-a a cada segundo que passa...
- Pare de falar nela, Branca! – gritou ele – Nada mais me importa, depois que eu descobrir que amor é só um sentimento que só nos trás sofrimento! Você teve sorte de descobrir um amor verdadeiro, mas eu? Ah, eu fui fadado a ser infeliz no amor. Pena que descobrir isso depois que já estava amando, depois que dei meu coração pra ela.
- Não, Michael! Não fala assim, irmão. Olhe para ela, - Branca amostrou uma foto de Billie que ainda estava na mesa do escritório de Michael – olhe, Michael, é a Billie, aquela menina linda-doce-e-amorosa, que você se apaixonou desde a primeira vez que a viu naquele dia na companhia de ballet, não desperdice esse sentimento, por favor.
Michael tacou o porta-retrato na parede e com lágrimas descendo dos olhos disse:
- Eu quero esquecê-la, quero esquecer dela, de Kevin, de ballet, de filho, de tudo! Não quero mais vê-la, Branca, nem ouvir no nome dela, seja Billie ou Anne, que ela suma de uma vez por todas da minha vida e do meu coração! Eu sofro, Branca, só está me julgando, mais não consegue enxergar o quanto meu coração sangra e dói por ela. Acha mesmo que eu queria fazer uma música como aquela, para ela? Ou será que não vê que pisar nela e fazê-la sofrer é o mínimo que posso fazer depois de tudo o que ela me fez? De tudo o que ela está me fazendo sentir? Não sou assim, frio e insensível, mas é a única maneira de me proteger da dor que estou sentindo agora, e que, infelizmente, vou sentir pelo resto da minha vida. – ele falava enquanto chorava.
Branca sabia, sim, que ele sofria, mas se sentia péssimo ao ver que, tanto ele, quanto Billie, sofriam e não tinham feito nada para merecer aquele sofrimento todo. Porém, Billie era a injustiçada e taxada como a vadia destruidora de coração, e ela, realmente, não tinha feito nada, simplesmente nada, para merecer aquilo.
- Sei que sofre, Michael, mas você mesmo, pode tirar esse sentimento do seu coração, salvar o seu amor, e viver feliz para sempre com Billie e sua filha. – Branca o olhou nos olhos – Só espero que quando você enxergar isso, não seja tarde demais.
E fora embora, deixando Michael com sua dor.
Capítulo 34 – Parabéns, Catch!

- Chegou a hora, amiga! – disse Billie na frente do quarto de Catch
- To sentindo amiga, to sentindo aqui, ó, no meu coração que algo muito bom vai acontecer! – disse sorrindo, porém seu sorriso desapareceu, tinha que contar para Billie, se não explodiria. – Amiga, eu juro, juro pra você que eu não queria, mas Branca insistiu em convidar Michael... Ele disse que era um momento importante e queria que Michael estivesse aqui com ele, eu não entendi direito, juro pra você que minha vontade, agora, é de jogar Michael naquela piscina e vê-lo se afogar, mas...
- Hey, Catch, está tudo bem! – disse Billie forçando um sorriso – É só fazer como eu vou fazer, ignorá-lo, esse é o melhor remédio.
- Ah, que bom, Billie... Oh droga! Anne. – disse se corrigindo
- Quer saber, vou deixar vocês me chamarem de Billie, mais só vocês, que são minhas amigas, minha mãe e Branca. Mas, quem me conhecer a partir de hoje, vou me apresentar como Anne. – disse Billie vendo a amiga pular de alegria
- Oh God! Graças a Deus, Billie, porque já estava ficando constrangedor eu errar seu nome toda a hora! – disse ela sorrin
- Okay, mais agora, vamos! Senão Branca tem um infarto lá embaixo
Billie sorriu com ela e juntas desceram as escadas. A festa havia começado.

Billie e Brenda estavam sentadas rindo e conversando vendo Catch andar de um lado para o outro, sendo abraçada de todas as formas.
Mas, assim que Brenda se afastou um pouco para da atenção ao seu namorado, Brian, Billie começou a olhar diretamente para ele!
Era difícil ver Michael com uma loira, tocando nela, cochichando em seu ouvido e até mesmo beijando-a. Mas, droga, precisava esquecê-lo, fingir que ele não estava ali, com uma loira, tinha que ignorá-lo e...
- Olá, minha pequenina! – disse uma voz grave em seu ouvido
Billie se virou para trás, e quase caiu sentada na cadeira quando viu quem falou em seu ouvido.
- Não acredito! Stevan? Meu Stevan? Oh God! Quantas saudades! – disse agarrando seu pescoço e sentindo Stevan a envolver em seu abraço
Stevan era o melhor amigo de Billie desde quando ela era pequenininha, ele era quatro anos mais velho que ela, mas se entendiam como ninguém, ela que o apresentou para Catch e Brenda e desde então se tornaram amigos inseparáveis, porém, dois anos depois ele se mudou para Washington com seus pais e poucas conseguiam se falar.
- Mais veja só, minha pequenina cresceu, se tornou uma mulher! E que mulher! – disse fazendo-a dar uma rodadinha a sua frente
- Ora, seu chato! Eu disse que iria crescer...
- Poxa, e cresceu bastante, hum... Deixá-me ver, meio metro de altura realmente é muita coisa para quem sempre fora uma anã!
- Para, Stevan! É desse jeito que estava com saudades de mim? Hãn? perguntou sentindo um beijo dele em seu rosto
- Muitas saudades, mais vejo que tem muitas coisas para me conta, hein, que barrigão é esse? Cadê o pai, tenho que conhecer quem está se engraçando para o seu lado, e já e engraçou demais, não acha? – perguntou enciumado
- Ah isso aqui é... Produção independente.
- Produção independente? Billie, não tenho mais seis anos de idade pra você ficar me enrolando não. Anda me conta tudo agora! – disse ele já pensando o que poderia ter acontecido
- É uma longa história, que não dá pra ser contada aqui. – disse ela querendo mudar de assunto - O que faz aqui? Só veio pra festa de Catch?
- Não, vim para ficar mesmo! Meu pai abriu uma empresa filial de fotografia aqui em Los Angeles, e sou eu quem vai tomar contar de tudo por aqui enquanto ele fica na empresa de Washington. – disse ele – E não pense que eu me esqueci desse assunto aqui não, hein! – disse ele mexendo em sua barriga e sentindo em protesto um chute de Julia – Olha, mexeu, que show! Faz de novo neném! – disse ele rindo e fazendo Billie rir
- Mas quem diria, o menino que nem sabia guardar os bonecos com que brincava, hoje, é um responsável tomando conta de uma empresa! Milagres realmente acontecem!
- Ora, mais é uma anã muito sarcástica pro meu gosto!
- Seu feio! – disse ela lhe amostrando a língua
Riram alto enquanto continuavam conversando.


Enquanto isso do outro lado da festa, Michael bufava enquanto via Billie rindo e se divertindo com um cara. Ela estava linda com aquela barriga, tinha que adimitir, mas vê-la com outro era muito ruim e dificil.
Para ele aquilo era um absurdo e ele se segurava para não ir lá e afastá-lo dela.
- Eu gostaria da atenção vocês... – disse Branca pegando um microfone da banda que estava tocando e começando a falar – Catch... – começou a fazer uma linda declaração de amor, fazendo Catch e todos ali se emocionar, e emendou com uma pergunta no final de tudo - ... por isso, minha princesa, lhe pergunto... Catch você aceita se casar comigo? – perguntou ele já estando na frente e lhe amostrando um lindo anel.
- Claro que sim! Oh god! Claro que eu aceito! – disse ela o beijando – Gente, eu vou me casar! – disse ela com seu jeito escandaloso para que todos ouvissem.
Catch era só sorrisos e felicidade.
A festa continuou e Billie decidiu ir para casa, e Stevan prontamente se ofereceu para levá-la, sentia que tinha que protegê-la de tudo e todos.



Capítulo 35 – E eu vou te proteger, sempre!

- O que? Michael Jackson é o pai da sua filha? – perguntou Stevan depois de ter perturbado Billie e ela ter lhe contado toda a história
Ele estava atônito, indignado, desacreditado!
- É, Michael Jackson... Mas ele era pai de Julia, do verbo não é mais! Nunca que eu vou deixar ele sequer ver a minha filha, ela não precisa de um pai como ele. – disse Billie com toda a sua amargura
- Ainda é inacreditável... – disse Stevan em um tom baixo, porém se revoltou quando lembrou de uma coisa – Billie Jean is not my lover, she just a girl Who daims that I am the one, but, the kid is not my son...
- Não! Por favor, não cante essa música! – disse ela tapando os ouvidos
E viu Stevan dá um soco no volante do seu carro.
- Mais quem esse cara pensa que é pra fazer uma música dessa sobre você? Ele é louco, maníaco, retardado por um acaso? Será que ele não sabe que tem eu aqui pra te proteger de qualquer tipo de coisa que façam com você? Ele não tem medo!? – falava Stevan indignado e com raiva – Billie, podemos processar esse cara se você quiser, temos prova de que ele está usando o seu nome, a sua imagem, sem a sua autorização! - disse Stevan olhando para ela agora
- Esqueça isso, Stevan. Não vale a pena, não quero mais ter nenhum tipo de envolvimento com Michael, contanto que ele esteja no canto dele e eu no meu, está tudo perfeito!
- Perfeito? Perfeito até quando Annemarie? Até ele vim e fazer uma música pior, te xingando definitivamente? Ou você acha que eu não percebi em momento algum durante toda essa conversa que você ficou arrasada com essa música? – perguntava ele bravo
- É claro que eu fiquei arrasada com essa música, Stevan, e é por causa dela que eu o odeio ainda mais! Mas... – Billie respirou fundo – Mas eu só quero esquecê-lo, e ter um pouco de paz. Se ele fizer mais uma ou várias músicas sobre mim, tudo bem, mas, se ele mexer com a minha filha de novo, aí ninguém me segura, eu acabo com a raça dele pessoalmente, não vai nem precisar de processo judicial.
Stevan olhou para Billie ainda com os olhos fervilhando de ódio e murmurou com raiva.
- Se você tivesse me contado isso na festa, ah, a essa hora ele com certeza estaria todo quebrado e com essa música escrota fora da mídia! Que ódio desse imbecil! Tinha que mexer com você, justamente com você? A menina dos meus olhos? A minha pequenina? E justamente quando eu estava longe? – ele murmurava
Billie sorriu e passou a mão em seu rosto, tentando suavizar a sua expressão de fúria
- Oh, meu menino desastrado! Eu sei que você não ia se segurar e ia partir pra cima de Michael, por isso não contei...
- Ainda o ama, não é? – perguntou ele olhando em seus olhos
- Claro que sim, mas, esse sentimento vai sair do meu coração, Stevan, eu tenho certeza disso!
- E eu espero que realmente saía do seu coração, porque ele não merece esse amor que você nutri aí dentro! – disse Stevan
Billie arregalou os olhos quando sentiu Julia chutar bem forte e simultaneamente pegou a mão de Stevan e colocou em sua barriga:
- Sente isso! Meu Deus, essa menina quer virar jogadora de futebol, só pode! – disse Billie sorrindo
Stevan riu alto enquanto Julia parecia dançar ali dentro.
- Nossa, olha como mexe, isso é demais! – disse Stevan
E logo depois beijou a barriga de Billie, várias e várias vezes:
- Hey, Julia, aqui quem ta falando é o seu tio mais gostoso e lindo, o titio Stevan, pode deixar que eu vou cuidar muito bem de você e da sua mãe, ok? – ele falava com Julia enquanto Billie gargalhava por sua graça
- ‘Titio mais gostoso e lindo.’ Vê se pode filha! O seu tio Stevan é o homem mais convencido do mundo!
- To só falando a verdade! Ora, as minas pira no fotógrafo aqui, meu bem! Sou uma delicinha!
Billie riu mais alto!
Saíram do carro e Stevan levou Billie até a porta de casa:
- Tem certeza que não quer que eu fique com você? Você ta sozinha e grávida, ficou preocupado! – disse ele
- Não precisa, daqui a pouco minha mãe chega do plantão dela, vá descansar agora, ok? – disse ela sorrindo
Stevan a abraçou e sussurrou em seu ouvido:
- Te amo minha pequenina barrigudinha, e amo você também, minha sobrinha! – disse ele agora passando a mão na barriga de Billie
- Te amamos também, seu convencido!
Terminaram de se despedir e Stevan fora embora.
- Reencontrar Stevan, ta aí uma coisa que eu não esperava, filha! Mais agora tudo está completo com ele por perto! Mais você ainda sabe quem falta... – Billie pensou alto antes de subir para o seu quarto.
Capítulo 36 – Quatro meses depois...

Ano novo! Vida nova! Assim esperava Billie, estávamos no mês de abril, quatro meses havia se passado depois do aniversário de Catch, Billie estava com nove meses de gravidez e a qualquer hora Julia poderia vir ao mundo, a cada suspiro seu Stevan ia correndo para ver o que estava acontecendo, e todos a sua volta ficavam bem atentos.
Stevan... O cara de quem Michael sentia mais raiva, ele não queria, mais, as vezes, parava em frente a academia de ballet, ou então, quando encontrava Billie andando pela rua, ele a seguia, e ela sempre estava com aquele mesmo carinha. Quem seria ele? E por que sempre estava com ela?

- Ah então quer dizer que aquele cara que estava em cima da Billie, na festa da Catch, era um amigo dela?- perguntou Michael olhando fixamente para Branca
Que estava concentrado em um documento. Ou melhor, fingia-se está concentrado.
- Sim, Michael, depois de meses me enchendo o saco pra saber quem era ele, eu resolvi te contar, você não merecia saber, mas me perturbou tanto, que fiquei sem escolhas! – disse Branca – Agora, me diga uma coisa, por que quis saber tanto sobre ele? Você não liga pra ela, nem para o que ela faz...
- Curiosidade... Simples e pura – limpou a garganta – curiosidade.
Droga!, ele não sabia mentir!
- Hum... Sei! Mais saiba, meu querido amigo, que Stevan está protegendo Billie e Julia com unhas e dentes, ele nem falava comigo assim que descobriu que eu era seu advogado.
- Por que? Qual é problema dele com a minha pessoa? – perguntou Michael
- Ainda pergunta? Olha só o que você fez com a amiga dele! – Branca bufa e revira os olhos – Porém, agora ele me trata direito, ele sabe que eu não misturo as coisas, eu posso ser o seu amigo e advogado, mais acredito em Billie, e ele sabe disso.
- É, infelizmente você acredita nela!
- E infelizmente você não faz o mesmo!
Michael olha pra Branca:
- O que foi? Eu hein, fica aí admirando a minha beleza! – disse Branca
- Não é que... Ah quero te perguntar uma coisa, mas, não sei se devo! – disse Michael
Branca largou tudo que fingia que estava fazendo e olhou para Michael:
- Fala Michael! O que foi?
- A filha da Billie nasce esse mês não é? – perguntou ele sem olhar para os olhos de Branca
- E por que isso te interessa? – perguntou
- Por nada... Só estou perguntando.
Branca sabia que ele se importava, e muito.
- Sim Michael, a qualquer momento Julia pode vir ao mundo. Pena que o pai dela não vai está lá pra ver isso.
- Poxa é uma pena mesmo, porque, pelo o que eu percebi, Billie definitivamente trocou Kevin por esse tal de Stevan, pelo menos a menina vai ter a presença de um homem por perto, quem sabe, realmente, ele não vire o pai dela? – falou Michael
- Não acredito no que estou ouvindo! – disse Branca, perplexo – Entoa quer dizer que, se sua filha tiver outro pai, você não está nem aí?
- Se ele fosse minha filha, eu realmente me importaria, mas como não é, pouco me interessa quem vai cuidar dela! – disse Michael – Só tenho pena dessa criança, ela não tem culpa da mãe que tem.
- É, ela realmente não tem culpa de nada! Muito menos de ter um pai tão burro e idiota quanto você. – disse Branca se levantando da cadeira onde estava sentado e saindo da sala.
Michael conseguiu o estressar.


Era uma noite do dia três de abril, e todos estavam reunidos na casa de Billie, a noite estava linda e todos eles estavam sentando no quintal de sua casa, bebericando e comendo enquanto conversavam amigavelmente.
Stevan percebeu que Billie não estava ali, então, pediu licença e saiu a sua procura pela casa, até que a encontrou na cozinha lavando louça.
- Você não para não é, pequena? – perguntou ele
- Ora, quase me matou de susto! – disse ela rindo
- Deixa isso aí Billie, venha, você vai agora se sentar com a gente, onde já se viu, nos deixar pra vim lavar louça! – disse ele tirando um copo cheio de sabão de suas mãos e o jogando dentro da pia
- Para, Stev, estou só terminado de limpar tudo aqui!
- Ah, deixa isso pra depois, alias, você nem deveria está trabalhando! Então venha, depois eu termino isso pra você. – disse ele a virando de frente para si
E a olhou nos olhos. Billie, por que sentia tanta necessidade de está perto dela assim? Será que a amizade que sentia por ela estava se tornando algo maior? Nem ele sabia, só sabia que tinha que está perto dela, sempre por perto. Então quando Billie pensou que ele iria ter a lucidez de beijá-la na boca, ela sente um beijo carinhoso em sua testa, enquanto escuta ele sussurrar:
- Minha pequenina... – e se calou quando escutou ela reprimir um grito – O que foi? – perguntou segurando o rosto dela com as mãos
- Acho que... Acho que Julia quer nascer! – ela disse pondo a mão em sua barriga
E só isso bastou para que ele armasse um escândalo e ficasse completamente eufórico.
Capítulo 37 – A chegada de uma princesa.

- O... O que? Como assim, acha que a Julia vai nascer? Oh meu Deus, a Julia vai nascer? É isso que quer me dizer? – Stevan perguntava nervoso
- É, é isso que estou dizendo! Julia vai nascer, Stevan... – ela dizia sentindo uma dor forte centrada no meio de suas pernas
Mais queria rir do modo como Stevan estava.
- Oh, caramba! – Stevan não sabia se ria, se chorava, se ficava mais nervoso ou se corria com Billie para o hospital. – Gente! Gente, Julia vai nascer! – disse ele com Billie em se colo e gritando para a vizinhança inteira ouvir
- Whaaaaat? – perguntou Catch que saiu correndo do seu lugar
- Mais agora, filha? – perguntou Samantha
- Sim, tia Sammy, é agora! – disse Stevan respondendo Samantha – Isso, pequena, vamos fazer aquela respiração de cachorrinho que o médio ensinou. – disse ele olhando para Billie
- Eu vou pegar a bolsa da Julia, que está arrumada lá no quarto. – disse Brenda
- Eu ligo para o seu médico, Billie. – disse Branca já ao telefone
- E eu faço o que gente? Será que não vêem que eu estou nervoso? – falava Stevan
- Você, por Deus, me leve para o hospital, Stev, porque isso aqui está doendo muito! – disse Billie com as lágrimas caindo em seu rosto
- Claro, claro! – disse ele correndo para o carro.
Com a ajuda de Catch acomodou Billie no banco de trás do carro, e antes de partir para o volante disse:
- Calma, minha pequenina, calma! Tudo vai dar certo! – disse ele dando um beijo rápido e carinhoso na sua testa
Billie sentiu a garganta se apertar, e o que pensou naquele exato momento fora injusto e ingrato, mais também impossível de não ser pensado. Como ela queria que Michael estivesse ali agora, se preocupando do mesmo jeito que Stevan, estando nervoso do mesmo que jeito que ele estava e estando ao seu lado, nesse exato momento.
Mais tinha que ser forte! Sua filha iria nascer, e só dependia dela para vir ao mundo. Só dela, dá força dela, e de mais ninguém!
- Oh meu Deus, isso dói muito! – dizia ela em um tom baixo, era como se fosse um suspiro.
- Estamos quase chegando, minha filha, estamos quase chegando! – disse Samantha sentindo Billie apertar sua mão
Stevan acelerou o máximo que as placas de transito permitiam e em menos de meia hora já estavam no estacionamento do hospital, a equipe médica do Dr. Philip já estava preparada, e assim que chegaram Billie foi direto para sala de parto.


- Isso não está demorando demais não? Ela já está a quarenta e cinco minutos naquela sala! – disse Stevan andando de um lado para o outro na sala de espera.
- Se acalme, Stev, um parto não é uma coisa rápida, principalmente parto normal. – disse Samantha tentando alcamá-lo
- Por isso que me preocupo mais! Ela está sentindo dor, tia Sammy... Deve está sofrendo! Por que ela não me deixou ficar ao lado dela nesse momento!? – perguntou
- Talvez porque você não seja o pai da criança! – murmurou Branca.
Na verdade seus pensamentos lhe escapuliram pela boca.
- É verdade, eu não sou o pai da criança, mas a onde o pai, na verdade, o seu amigo, está? Não é ele o pai da Julia, por que não está aqui junto com ela? Hein? – perguntou Stevan se alterando levemente, ou melhor, se segurando para não explodir
- O pai da Julia fora enganado, meu caro, ele é sim, um idiota, imbecil por não acreditar em Billie, mas ele continua sendo o pai de Julia, e isso, mesmo você querendo, não vai poder tirar dele, nem ocupar seu lugar na paternidade de Julia nem no coração de Billie. – disse Branca
- E o que você sabe sobre isso? Quem disse que eu quero ocupar o coração de Billie?
- Você a ama, mais que tudo, não precisa mentir, porque isso já é visível.
Stevan respirou fundo, nem ele sabia o que sentia em seu coração.
- Se eu fosse você, ficaria na sua, meu caro, e não se metia a onde não é chamado.
- Ora, seu...
- Hey, dá pra parar vocês dois! Que saco, estamos em um hospital, e isso quer dizer que temos que ficar em silêncio! – disse Catch
E isso fez com que os dois ficassem quietos.


- Isso, Anne, força! – disse Philip
- Eu não agüento mais, não tenho mais força! – disse ela em um suspiro.
- Ora, mais é claro que tem! Julia está bem aqui, estou vendo ela! Vamos trazer sua filha ao mundo, Anne! – disse ele
Billie fez mais força, e jurou para si mesma que aquela fora a sua maior força, estava cansada, com dor, mais tudo isso pareceu sumir quando ouviu o choro de sua filha.
- Parabéns, Anne, Julia é uma menina linda, que olhos! – disse Philip levando Julia para Billie ver
Julia era linda, tinha os cabelos castanhos claros, era branquinha, e os olhos, ah, os olhos eram de Michael! Lindos, grandes e castanhos como os deles. Ela era sua jóia mais rara, a sua princesa mais amada, sua filha, sua vida.


Capítulo 38 – Julia.

- Eu te amo, mais que tudo nessa vida! Obrigada por existir, minha pequena. – disse Billie, chorando, com sua filha ainda em seu colo.
Nessa hora, nada mais era importante, parecia que todo o seu sofrimento tinha acabado quando pegou sua filha no colo. Lembrou-se do quanto se desesperou quando ousou pensar na hipótese de estar grávida, mas, hoje, não se arrependia de nada do que fez, o amor incondicional que sentia por Julia pagava qualquer preço, qualquer sofrimento.
Era mãe. Se sentia mãe! E, ah, sentimento mais lindo, puro e sincero quanto esse não existia. Agora sabia o que sua mãe queria dizer quando falava: ‘Por você eu dou meu sangue, meu ar, minha vida.’ Por Julia ela daria isso tudo, e todo o mundo se pudesse.


- Mais, oh God!, Julia é a coisinha mais linda e fofa que eu já vi em toda a minha vida! Se parece tanto com... Com... – Michael – Com você amiga!
Billie ri, sabia que Julia se parecia muito com Michael, e não iria ficar triste muito menos brava se sua amiga falasse isso.
- E com Michael também não é? – perguntou rindo
Catch tirou os olhos de Julia, que estava em seu colo, e olhou para Billie que sorria com cara de boba olhando para filha.
- É que, tipo, eu pensei que você ia ficar brava se eu falasse isso! – disse ela.
- Jamais... – sorriu – Mais a minha filha é sim a menina mais linda do mundo!
- Com esses olhos então... – disse Branca pegando a réplica do amigo no colo. – Mais só nasceu assim porque eu sou o padrinho dela, se não...
- Ora, que metido! – disse Brenda – Ela puxou a tia aqui...
- Não, ela puxou a avó! – disse Samantha fazendo carinho na neta, que dormia
- Ah ta bom! Ela só é linda assim porque o tio Stevan aqui, ficava paparicando ela toda hora!
- E ninguém fala assim: ‘Não ela só linda assim porque a mãe é linda!’ Não é? – falou Billie
E todos riram alto, fazendo Julia resmungar e chorar.
- Acho que alguém ta com fome... – disse Samantha pegando Julia do colo de Branca e levando-a para Billie
- Mais ela mamou não tem duas horas! – disse Billie
- Bebê novinho é assim, filha, sente fome toda hora...
Billie sorriu vendo Julia sugar, faminta, o seu seio. Era uma sensação emocionante, e impossível de se pôr em palavras.


Três semanas depois...

- Para de ser chato, Stev, ela é muito pequenininha, não pode ficar brincando de aviãozinho com ela! – disse Billie
- Ela ta gostando, está rindo para mim! Inhôôôô.... – falava ele brincando com Julia que ria.
- Deixa ele divertir a menina! – disse Samantha
- Mais mãe, ele vai deixá-la cair.
- Só tenho cara de louco, ok? Mais não sou um! – disse se fazendo desentendido
Estavam em uma praça, perto da casa de Billie, e Julia se divertia com Stevan.
Ele realmente parecia o pai dela, fazia de tudo para ela e para Billie...
É um anjo que caiu do céu... Um verdadeiro amigo. – pensava Billie.
Porém, ela nem podia imaginar que do outro lado da rua, Michael os observava, e chorava, sim chorava, pensando que poderia ser ele, ali com Julia, ao invés de Stevan.
Capítulo 39 – Um ponto final nem sempre indica o fim. Ele pode indicar o início de um novo parágrafo.

'Ah, Billie já superou tudo o que Michael fez a ela... Ela é uma mulher forte, decidida, uma mãe super protetora, com um coração forte que suporta tudo.’ – dizia Catch
'Com certeza, Billie realmente se curou de toda a dor que Michael lhe causou.’ – Dizia Brenda
‘E Michael parece um outro homem, tirou as fotos de Billie de todo o apartamento, onde ele está morando agora, não me pergunta mais sobre Billie,
nem sobre Julia, a cada semana está com uma “aventura” diferente, ele realmente, também, não sofre mais com o que aconteceu!’ – dizia Branca
‘Graças a Deus, então, que eles superaram tudo! Puseram um ponto final em toda essa história, para Michael, eu não sei, mas,para Billie, com certeza é o melhor a se fazer!’ – disse Samantha


- Mais que droga! Porque essa dor não saí do meu coração! O que fiz para merecer isso! – choravam.
Billie e Michael... Cada um na sua casa, cada um em seu quarto.
Cada um com o coração partido.
Suas lágrimas caiam juntas, falavam a mesma coisa, e juntos, sentiam a mesma coisa! A mesma dor, sofrimento... O mesmo amor enorme e imortal.
Tentavam, de uma vez por todas, arrancar aquele sentimento de seus corações e tentar reconstruir suas vidas novamente, mas, não conseguiam.
Não conseguiam porque estavam incompletos, faltavam suas metades, as metades de seus corações, de suas almas.
E essa metade, só cada um tinha, para que se completassem em um só.
Olhavam para lua, a mesma lua, a única que parecia lhes entender, mais que era incapaz de lhes dar uma resposta.




Deus fazia cada coisa certa. Fez a terra, o mar, o ar, as pessoas, e o amor que cada um tinha para oferecer a um outro alguém.
Mais o que Billie e Michael não entendiam, era que, o amor, as vezes, para se tornar realmente eterno e inabalável, precisava passar por algumas provas, provas de resistência máxima.
E era por essa prova que eles estavam passando nesse exato momento. Chegará aquela hora em que choravam juntos, mais estavam distantes, porém, seus sentimentos estavam tão ligados que, quando um começou a chorar e se desesperar, o outro também o fez.
Porque quando há amor de verdade, não se anda sozinho, não se gosta sozinho, não se sofre sozinho.
Tentavam ser fortes para que as pessoas ao redor vissem que tinham superado, criaram um muro de ferro, onde ninguém conseguia ver suas tristezas, só suas falsas alegrias e seus falsos sorrisos.
E por trás desse muro de ferro, ah... Só eles sabiam o quanto sofriam.
- Vou parar de sofrer, parar de chorar... – respiraram fundo enquanto limpavam as lágrimas. – Sim, está na hora de recomeçar.
E esse recomeço, ah... Lhes trariam muitas surpresas.



















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2º Fase...


Capítulo 1 – O Recomeço.

- Mamãe! – correu Julia para o colo de Billie logo depois que Stevan a liberou da sessão de cócegas! – Mamãe, tio Stev é mau. – disse ela rindo.
Billie gargalhou alto, era para Julia, só para Julia, que seus sorrisos e suas alegrias eram sinceros.
Logo depois de sair do colo da mãe, Julia começou a correr por todo o apartamento, tentando procurar Stevan, que tinha se escondido em alguma parte da sala.
Tantas coisas mudaram...
Estávamos no ano de 1987, Julia estava com quatro anos e era alegria da família, esperta, risonha, e sim, a cópia de Michael com aqueles seus olhos castanhos enormes, era o orgulho de Billie.


Billie, essa sim realmente recomeçou sua vida do zero, voltou a trabalhar na companhia de ballet, onde terminou seu curso e virou bailarina profissional, agora, fora convidada por um diretor de musicais da Broodway, para ser a estrela do musical, O Lago dos Cisnes. Ensaiava a peça durante a semana na parte da manhã e o resto do dia passava agarrada com a sua filha.
Com esse musical, tudo na sua vida mudou, agora, ganhava dinheiro o suficiente para comprar um enorme apartamento no centro de Los Angeles e dar uma vida de princesa a sua filha.
Samantha se orgulhava de Billie, porém, quando Billie comprou o apartamento, com o tamanho ideal para que uma família com três filhos morassem, ela não quis morar lá e sim continuar na sua casa.
No começo, Billie não aceitou sua decisão, mais logo depois se conformou quando conheceu Richard, o novo namorado de sua mãe.
Stevan continuava sendo o mesmo amigo e irmão para Billie, sempre vinha visitá-las em seu novo lar, e era como um pai para Julia, cuidava dela como se fosse sua filha, e mesmo que nutrisse um outro tipo de sentimento por Billie, nunca tomou ousadia nenhuma, mais sabia que Billie conhecia seus sentimentos.
Entre Catch e Branca, Brian e Brenda, tudo continuava a mesma coisa, estavam namorando e felizes, só Catch e Brenda que, a contra gosto de seu namorado e noivo, viraram modelo, e agora trabalhavam na agência de Stevan, que estava fazendo um enorme sucesso em Los Angeles.

Michael Jackson! Não se ouvia outro nome a não ser esse na boca de todas as pessoas no mundo inteiro!
Depois do famoso, estrondoso, perfeito e o álbum mais vendido de todos os tempos, Thriller, agora ele estava dedicado ao seu novo álbum, Bad.
Michael queria ultrapassar a marca de venda e qualidade de Thriller, por isso, trabalhava todos os dias a fio, para que tudo saísse perfeito.
Seu coração ainda era dela, e ele já tinha se conformado que seria sempre assim, mas, ainda para tentar esquecê-la, se envolvia com mulheres, mas nenhuma tinha o encanto, a beleza e o carisma que só Billie possuía.

- Mamãe...
- Sim, minha princesa. – disse Billie sorrindo e olhando para sua filha que impôs sua vontade de comer sozinha.
Estava, realmente, crescendo.
- Hoje, eu bem vi, com a vovó Sammy, um moço na TV que canta uma música com o seu nome... – disse ela ainda entretida com a comida. O coração de Billie se acelerou. – Você conhece ele? – perguntou
- Não, filha... Mais, não existe só eu que me chamo Annemarie. – disse ela.
- Mais a música não é com o seu nome que ninguém usa, é com aquele que todo mundo usa, Billie Jean. O tio que canta a música é tão bonito mamãe. – disse ela rindo e pondo as mãozinhas na boca.
- Sim filha... Ele é lindo... – pensou alto, mais o riso de Julia chamou sua atenção. – Ah, amor, esqueça isso... – disse ela sendo interrompida pela campanhia.
Foi atender a porta e Branca entra com uma caixa enorme nas mãos.
- Tio Branca! – disse ela correndo saindo da cadeirinha e sendo pegada por Branca, no colo.
- Olá, princesa, olha o que o tio lhe trouxe! – disse Branca
Billie sorriu com os olhos de Julia brilhando quando viu a boneca que Branca lhe deu.
E era por esses olhos, e esses sorrisos lindo que só Julia tinha, que Billie era feliz.
Capítulo 2 – O começo de uma descoberta.

- Branca, meu querido amigo! Precisamos ter um conversa, muito séria! – disse Michael
- Ok, King of Pop! Vamos lá! – disse Branca, entrando na sala de Michael. – Pode falar, astro, qual conselho você quer dessa vez?
- Não é conselho, Branca, não dessa vez. – Michael limpou a garganta – Acabei de ligar para aquele hospital infantil, que trata de crianças com câncer, perguntando ao dono como estavam as crianças e se ele tinha ficado alegre com a doação que eu fiz, e sabe o que ele me disse? – perguntou Michael
- Tenho cara de adivinho ô Michael Jackson!? Fala logo! – disse Branca
- Ele me disse que a quantia que chegou a conta do hospital não é nem o terço daqui eu citei pra ele ao telefone! – disse Michael atônito e nervoso. – Como isso pode acontecer, Branca? Alias, isso nunca, aconteceu, sempre chegou o dinheiro todo certo em todas as minhas doações, o que eu doei para esse hospital dava para construir um outro e ainda sobrava para comprar todos os equipamentos e remédios... A onde foi parar esse dinheiro? Espero que tenha uma resposta afiada na ponta da língua! - disse Michael
- Hey, o que é isso, Michael? Não estou te reconhecendo, está duvidando de mim cara? Eu sou o seu melhor amiga, lembra-se disso? Hein? – perguntava Branca não acreditando que Michael estava lhe desconfiando – Só para refrescar a sua memória, não foi eu quem estava cuidando disso não, e sim seu querido amigo e empresário, George, ele se oferecer para cuidar disso, já que você estava doando metade dos lucros que Thriller teve. – disse Branca
Michael respirou fundo. Lembrando-se de que, na verdade, era George quem estava cuidando de tudo, e não Branca.
- É verdade, aí sou um idiota, Branca, me desculpe por ter desconfiado de você. Mais se ponha no meu lugar, é muito dinheiro, dinheiro esse que poderia está salvando a vida daquelas crianças, e aonde ele foi parar? Como você é o meu advogado, e que sempre cuida dessas coisas, logo pensei em você... Desculpa, cara, de verdade.
- Ok, Mike, tudo bem. Mais, cara, presta bem atenção em tudo o que está acontecendo, eu já não ia muito com a cara desse George, e nem você, pelo o que eu me lembro, e agora me acontece uma coisa dessas? É impossível o dono do hospital, que ficou todo feliz com a notícia de que você iria tirar o hospital da beira da falência, esteja mentindo. – disse Branca
- Sei disso, Branca, é claro que sei. Mais, de todas as formas, tem como saber quem ta mentindo?
- Claro que sim, é só pegarmos o recibo do banco, nele vai está quanto foi sacado, apesar de eu achar que não é preciso, já que eu tenho certeza que o George não é flor que se cheire, vou fazer isso por você. – disse Branca já se levantando da cadeira
- Não, Branca, não precisa pegar recibo nenhum, espere um minuto. – Michael apertou um botão qualquer no telefone da sua mesa, e logo escutou a voz de sua secretária perguntando se ele precisava de algo – Sim, Sabrina, por favor, chame George e Henry, peça para que eles venham aqui na minha sala.
- O que vai aprontar, Michael? – perguntou Branca dando um sorriso cúmplice para Michael.
- Você vai ver. – disse rindo também.
Segundos depois escutam batidas na porta, e logo George e Henry entram.
- Pode falar, Michael, aconteceu alguma coisa? – perguntou George se sentando em uma cadeira a frente de Michael.
- Sim, George, aconteceu... Eu acabei de ligar para Albert, o dono daquele hospital infantil que eu doei metade dos lucros de Thriller, e ele me deu a infeliz notícia de que nem terço do dinheiro que eu disse que ia doar para o hospital chegou as suas mãos. Creio que você tem uma explicação para me dar sobre esse assunto. – disse Michael olhando em seus olhos
E o susto repentino que se passou pelos olhos de George for bem rápido, mas ainda assim, perceptível.
Porém, ele riu daquela forma desleixada e disse:
- Ora, Michael, claro que eu tenho uma explicação, alias a mais óbvia de todas, claro que esse tal de Albert está mentindo, eu depositei todo o dinheiro que você mandou para a conta do hospital, ele é quem deve ter roubado mais que a metade para ele e te disse isso. – disse ele despreocupado
- Não, George, eu conheço Albert a um bom tempo, e vejo de perto todo o sofrimento que ele passa ao ver aquelas crianças precisando de ajuda. Ele não iria fazer isso. – disse Michael
- E por que não? Oh, Michael não seja tão ingênuo, qualquer um faria isso, era, realmente, muito dinheiro que você doou, qualquer um cairia em tentação. – disse ele
- Você também, não é? – perguntou Branca.
- Olha aqui, Branca...
- O recibo.
- O que? – perguntou George
- Eu quero ver o recibo do banco, quero ver quanto você depositou. – disse Michael seguindo o conselho do amigo
E pondo George contra a parede.
- Ora, Mike, ta desconfiando de mim cara? – perguntou
- Eu acho melhor você contar logo a verdade, George. – disse Henry, se manifestando pela primeira vez
- Cala a boca, Henry! – gritou George
- O cerco está se fechando, cara, não vê?
- Eu disse pra você calar essa boca! – disse partindo para cima dele
- É verdade, Michael, ele roubou muito mais do que metade que era para ser depositado na conta do hospital! – disse Henry vendo George parar no meio do caminho
Michael nem sabia o que dizer, a verdade quando é dita em voz alta sempre é chocante demais.
- Como pôde fazer isso comigo, George? Não só comigo, mais com todas aquelas crianças! Eu confiei em você! – disse Michael
Porém, a resposta de George diferente da que ele pensou ouvir.
George caiu em uma gargalhada alta e longa.
- Você é um idiota, Michael Joseph Jackson, um tremendo idiota! – disse ele
- O que...
- É isso mesmo que você ouviu, você é um idiota, burro, imbecil que não consegue enxergar um palmo a frente do próprio nariz. Te enganei tão facilmente, Michael, sério, nesses quatro anos, você me rendeu bons risos. – disse George – Ah, e claro, muito dinheiro. – e ele continuava a rir.
- Nesses quatro anos... Do que você está falando, George? – perguntou Michael com o coração apertado
- Annemarie Sprinter Silverstone, por um acaso esse nome lhe lembra alguma coisa? – perguntou
- Já disse, não fale o nome dessa vadia na minha frente! – gritou Michael
- Vadia? Cara, essa garota tinha que ser denominada uma santa! – disse George rindo da cara de Michael
- Se você puder explicar, agradeceríamos. – disse Branca
- Ok, ok. Prepare-se Michael, vou contar um fofoca da hora! – disse ele – Lembra-se de Billie, Kevin, exame de DNA negativo... Cara, eu tramei tudo! Eu, sim, meus caros, eu, o gênio, armou tudo o que aconteceu, vou explicar melhor, Billie, apareceu em um momento inadequado da sua vida, Michael, então eu tinha que arrumar um jeito de ela sair de cena. Pesquisei um pouco sobre sua vida, e encontrei Kevin, um jovem pegador, malandro, em busca de dinheiro fácil, então, contratei-o para correr atrás de Billie. Quando você estava voltando daquela viagem com Branca, eu já sabia que o idiota apaixonado iria atrás da amada, então combinei com Kevin, para que quando visse seu carro estacionado no portão da escola, a agarra-se e beija-se. – disse ele rindo – Porém, aquela infeliz queria mesmo ferrar com a minha vida, e veio com a ladainha de que estava grávida. – revirou os olhos – Aí, o George aqui teve que mexer com os seus pauzinhos mais uma vez e, claro, pagar um quantia exorbitante para o laboratório mudar o resultado do exame.
Michael não sabia o que fazer, muito menos o que falar.
- E, cara, o que mais me impressionou nisso tudo foi a sua burrice, eu realmente pensei que iria ser muito difícil te enganar, mais foi tão fácil, Mike, tão fácil, que cara, se Billie fosse um terço da vadia, safada e interesseira, como você mesmo disse que ela era, ela te enganaria por muito menos. Mais você encontrou uma menina muito certinha pra ter uma mente brilhante como a minha!
- Eu vou matar você. – disse Michael em um tom tão ameaçador que George realmente ficou com medo
Quando Michael ia em sua direção, Branca o impediu dizendo:
- Calma, meu irmão, calma, não vale a pensa se sujar com esse cara! Saia daqui, vocês dois, agora! – disse Branca vendo os Henry arrastar George para fora da sala.
Capítulo 3 – Desespero.

Assim que George saiu da sala, Michael ficou desnorteado, em meio ao choro e ao desespero começou a derrubar tudo o que via a sua frente, em sua mesa, não havia nem mais um papel sequer, ele gritava, chorava, e a dor dilacerava seu coração.
Mais ele sabia, não podia fazer nada que pudesse o tempo voltar, e era isso que o matava por dentro.
- Michael... Michael, meu irmão, se acalme! Por favor, se acalme! – pedia Branca que conseguiu o segurar pelos braços e fazê-lo olhar para ele.
E viu o sofrimento em seus olhos.
- Me acalmar? Como me acalmar, John? Me diga, como me acalmar depois de tudo isso que eu ouvi? É impossível.
E realmente era.
- Senta aqui. – pediu Branca sentando-o em um sofá que tinha ali na sala.
Michael soluçava de tanto chorar.
- Eu te disse, meu irmão... – Michael olhou para ele – Sim, Mike, eu vou vim com esse sermão do ‘eu te avisei’, porque é verdade! Durante todos esses anos, eu te falei que ela não tinha culpa de nada! Mais você..,
- Mais eu não ouvi, não acreditei. E, agora, estou vendo o quanto você estava certo durante todo esse tempo. – disse Michael com as lágrimas descendo.
Branca olhou para ele, agora seu amigo sofria de verdade.
- O que foi que eu fiz...? – se lamentava enterrando o rosto entre as mãos – Eu perdi a mulher da minha vida, a maltratei, julguei, entreguei-a de mão beijada para aquele tal de Stevan, e como se não bastasse, ainda perdi todo o crescimento da minha própria filha! Ou melhor, eu desprezei a minha própria filha, também a entreguei de mão beijada para aquele cara! – ele falava mais para si mesmo do que para Branca. – Sou um merda de um homem, George está certo, eu não enxergo nada a frente do meu próprio nariz! Olha só todo o tempo que eu perdi, eu, Billie e Julia poderíamos estar felizes agora, mas, o idiota aqui, fez questão de jogar tal felicidade no lixo! – dizia com amargura na voz.
- Mike... Mike... Meu irmão, nem sei o que te dizer!
- Você falou muito durante todos esses anos, Branca, eu é que não quis escutar, nem acreditar. – Michael deu um sorriso triste e sarcástico em meio as lágrimas. – E agora, perdi a mulher da minha vida, simplesmente.
- Não, Michael, você não a perdeu! Billie ainda te ama, cara...
- Mais eu não mereço o seu perdão, nem eu me perdôo por tudo o que fiz, acha que ela vai me perdoar?
- Cara, não pode desistir assim...
- Branca, Billie me odeia a essa hora e com toda a razão! – dizia ele, agora, andando de um lado para o outro
- Mais, Michael, se isso tudo aconteceu, nem metade é culpa sua, foi George que planejou tudo, ela vai entender...
- Sim, John, foi George que planejou tudo, mais não foi ele quem a xingou de tudo quanto era nome, nem foi ele que a maltratou e julgou, não foi ele que abandonou a própria filha e muito menos fez aquela musica, que agora, está na boca de todo mundo! O cara que fez tudo isso foi eu, e eu sou o único que não mereço nada, além da dor que estou sentindo nesse exato momento. – disse ele chorando – Eu... Preciso ir para casa. Depois a gente se vê.
- Ah não, Mike, se isolar do mundo não vai adiantar de nada! – disse Branca o impedindo de sair
- Entenda de uma vez por todas, Branca, eu perdi a mulher da minha vida, perdi a minha filha, não há mais nada que eu possa fazer! – ele gritou pondo sua dor para fora.
- Sempre há o que fazer, Michael.
- E o que eu posso fazer? – perguntou
- Lutar. Você pode, e tem todo o direito de lutar por esse amor, lutar pela sua mulher e sua filha, se não, você realmente vai entregá-las de mão beijada para Stevan.
- Eu tenho medo, John!
- Medo de que?
- De ver o desprezo nos olhos dela, de ver o mesmo ódio que vi naquele dia em que ela esteve aqui, e principalmente, de ver a minha filha chamando aquele idiota de pai! – disse ele
- Ora, Mike, desde quando desisti de alguma coisa? E sentir medo? Cara, isso todo mundo sente, agora, cabe a você lutar pelo o que deseja, tenho certeza que, desde sempre, você sente falta de Billie na sua vida, e nos seus braços. E, Julia, chamar Stevan de pai? Meu querido, uma coisa que Billie nunca admitiu, foi que Julia o chama-se de pai, e sabe porque?
- Por que?
- Porque ela ainda tem esperanças de vê Julia chamando você de pai, porque ela sim, espera até hoje, por você. – disse Branca – Mais, agora, se você realmente tem esse medo todo, me desculpe, aí você vai perder as duas em um piscar de olhos.
Michael olhou para ele, suspirou e disse:
- Eu preciso ir para casa, preciso pensar. – disse Michael saindo da sala sem ao menos dar chance de Branca dizer tchau.

Estava em seu quarto, no seu rancho, e olhava para fotos de Billie que ele tinha guardado durante todo esse tempo, fotos que ele só pegava quando a saudade apertava demais, e que, agora, ele passava a ponta dos dedos no rosto de Billie e chorava, uma dor latente estava em seu coração e as palavras de John não saia de sua cabeça.




- Talvez ele esteja certo, - pensava ele em voz alta – ou melhor, ele está certo! Eu te amo, Billie, e desistir de você? Não, isso nunca! Jamais vou desistir de você e da minha filha, nem que eu passe a minha vida inteira lutando para ter vocês ao meu lado. E, meu Deus, esteja comigo, porque eu sei o quanto vai ser difícil tê-las em meus braços novamente. – disse chorando, e até mesmo sorrindo com cem por cento de esperança preenchendo o seu coração.


- Cara! Fiquei tão feliz quando você me ligou, ontem de madrugada, para me dizer que não iria desistir. Até esqueci a raiva que me deu por ter me acordado as três horas da manhã! – disse Branca com um sorriso de orelha a orelha entrando no escritório de Michael em Neverland
- Me desculpe por ter ligado tão tarde, é que, eu precisava te contar isso logo! – disse Michael
- Ah, que nada, to é muito feliz. – disse sorrindo – Mais, e você, em, que cara é essa?
- Ah, Branca, não preguei os olhos essa noite, fiquei pensando: quatro anos, cara, quatro anos longe da minha menina, ou melhor, das minhas meninas, e, só depois que eu descobrir a verdade, é que eu percebi que esses anos pareceram milênios, senão, séculos. – disse.
- Oh, meu irmão, vamos esquecer o passado...
- Impossível. – o interrompeu.
- Eu sei que é difícil, ou melhor, posso imaginar. – disse ele – Mais, tenho aqui, nas minhas mãos uma oportunidade, praticamente, única, de rever Billie depois de tantos anos!
- O que? O que é Branca, diz logo homem! – disse Michael se animando pela primeira vez.
- Lembra-se daquela peça O Lago dos Cisnes, que Kristopher Kaio, lhe convidou?
- Hum... Lembro, Branca, mas, o que é que isso tem haver com Billie? – perguntou sem entender
- Meu irmão, Billie é a protagonista da peça! – disse Branca. – Veja só o convite que você nem fez questão de abrir, é ela na capa.
Michael pegou o convite das mãos de Branca, e o abriu, Billie estava linda na foto, e isso lhe arrancou um sorriso de felicidade e orgulho, ele sabia que sua bailarina tinha um talento extraordinário e um futuro promissor.




- Hãn... Gostou da foto né? – perguntou Branca, rindo do amigo.
- Impossível não gostar, é da minha mulher que estamos falando! E ela está mais linda do que nunca. – disse – Mais, quando é a peça?
- Amanhã. – disse Branca
- Perfeito! – disse rindo
E que amanhã que chegue bem rápido – pensou.
Capítulo 4 – Você é a força de cada batida do meu coração.

- To nervosa, to nervosa, estou muito nervosa! Meu Deus! – disse Billie andando de um lado para o outro em seu camarim
- Calma amiga! Vai dar tudo certo! – disse Catch a abraçando
- É, mamãe, eu vou está lá vendo a senhora, não precisa ficar nervosa não, ta? É só olhar para mim e para mais ninguém. – disse Julia segurando sua mão.
- Ai, depois disso o meu nervosismo já passou! – disse Billie se abaixando e a abraçando Julia. – Eu te amo, mais do que tudo.
- Eu também mamãe. – disse sorrindo

Toda a primeira fila do teatro estava reservada para a família de Billie, e convidados de Kristopher, e como Branca é bem esperto em tudo o que faz, pôs Michael o mais próximo possível de Julia, que iria está entre Samantha e Catch, logo depois vinha ele e Michael, que, logo assim que viu Kristopher, foi o cumprimentar.
- Michael, meu amigo, sabia que viria! – disse Kristopher sorrindo e apertando a mão de Michael
- E como iria perder o tão esperado O Lago dos Cisnes? Jamais faria isso.
- Ora, mais que gentileza... O espetáculo começa em alguns minutos, e desculpe por não te dá a devida atenção. Mais, logo depois que acabar o espetáculo, venho falar com você e lhe apresentar a minha estrela, Annemarie. – disse ele sorrindo
E ao ouvir o nome de sua amada, Michael sorriu ainda mais.
- Oh, sim, eu o encontro no final do espetáculo. Boa sorte. – disse sorrindo e indo se sentar.
E então o espetáculo começou.
O coração de Michael se acelerou ao vê-la entrando em cena como uma linda princesa, que logo depois é transformada em um cisne por um bruxo que entra em cena e a enfeitiça, a graciosidade e beleza de seus movimentos os deixou paralisado. Sua menina era completamente perfeita no que fazia.
Não podia falar que não ficou com ciúmes na hora da cena de Billie com o príncipe Siegfried, o a interpretação do amor a primeira vista que um sentiu pelo o outro era tão real, que parecia de verdade, mas, Michael se segurou em sua cadeira e ficou ainda mais fascinado ao ver Billie dançando como cisne branco.
Porém, a desenvoltura de Billie entre o cisne branco e o cisne negro deixou não só Michael, mas todos completamente admirados, ela sabia sentir o personagem como Michael sabia sentir suas musicas, suas expressões mudavam entre mocinha e vilã, e ao final do espetáculo, todos aplaudiram de pé.
- Perfeito! – sussurrou Michael sorrindo e aplaudindo sua amada.

- Michael... Michael! Venha aqui! – chamou Branca atrás do palco
Michael sem entender, foi até ele.
- O que houve? – perguntou
- Vai lá, essa é uma ótima chance falar com Billie, ela está no camarim, sozinha, olha só, todos estão ali, - apontou Branca para Samantha, Catch, Brenda, Brian e Richard – ou seja, ela está lá, sem ninguém, aproveita!
- Mais não vão me deixar entrar na coxia né Branca! – disse Michael
- Ora, quem é que vai expulsar Michael Jackson, de algum lugar? – Branca revirou os olhos – Anda Mike, pare de perder tempo. – o empurrou para dentro da coxia, Michael olhou para trás assustado e viu Branca dizer – Anda, vai!
E seguiu em frente.

- Filha! – disse Billie tirando os adereços do cabelo e vendo Julia mexer em sua sapatilha.
- Sim, mamãe.
- Chame a sua avó para mim, por favor, acho que ela está junto com sua tia Catch, mais olhe, cuidado, ok?
- Tudo bem, já volto! – disse saindo levando consigo sua bola das princesas que Branca havia lhe dado
Julia saiu andando em direção a frente do palco, e distraída brincava com sua bola deixando-a quicar no chão, enquanto isso Michael andava pelo mesmo lugar olhando para as portas e vendo se alguma delas indicavam que Billie estava ali, mais se dispersar ao sentir algo encostar-se a seus sapatos, ele olha para baixo e vê uma bola rosa, se abaixa para pegar e antes de levantar a cabeça escuta uma voz de criança, uma voz de uma menina:
- Oh, me desculpe tio, não consegui segurar a bola – dizia Julia pondo as mãozinhas na boca
Michael engoliu em seco a sensação fria que brotou na sua barriga, e seus olhos se encheram d’água, sabia muito que era Julia que estava a sua frente, pois Branca lhe deu uma foto dela ontem, porém, tudo pareceu muito distante quando ele olhou para ela, com aquele jeitinho tímido de Billie, e, nossa, ela era muito parecida com ele, tinha seus olhos, seus lábios...
- Oh! Você é o tio da TV, o tio que canta a música com o nome da minha mamãe. – disse ela arregalando os olhos
Michael sabia que não era para se sentir por ela conhecer ele por causa daquela musica, mais mesmo assim, ela o conhecia.
Ele sorriu.
- Sim, meu amor, sou eu, e você? Qual é o seu nome? – perguntou
- Meu nome é Julia. – disse ela rindo – Tio da TV, você conhece a minha mamãe?
Michael engoliu em seco sua pergunta, mais resolveu falar a verdade.
- Sim, conheço...
- Conhece? Mais a minha mãe disso que não conhece você. – disse ela pegando a bola que Michael lhe estendia
- É que, a gente se conhece pouco... – suspirou – Você sabe a onde ela está? Eu queria falar com ela sobre...
- Julia? Filha, ainda está aqui? – Michael ouviu bem longe a voz de Billie
- Minha mãe ta ali, ta me chamando! Vem vamos lá! – disse ela pegando Michael pelas mãos e o levando até Billie.
- Mamãe, to aqui! Olha só quem quer te ver, mamãe, o tio bonito da TV, que canta musica com o seu nome! – disse Julia sorrindo. – Ele disse que te conhece, mamãe. Por que você disse que não conhecia ele? – perguntou
O olhar de Billie mudou rapidamente, e Michael percebeu isso, o olhar dela se tornou raivoso, havia ódio neles e isso foi como uma flecha no coração de Michael.
- Julia, minha filha, o que já disse para não falar com pessoas que não conhece? – disse Billie pegando-a no colo.
- Mais mamãe é o tio da TV...
- Mais você não o conhece, Julia! – Billie colocou-a no chão. – Vai para o camarim, e só saia de lá depois que eu entrar.
- Tudo bem... – disse Julia com uma voz medrosa. – Tchau tio da TV. – ela o abraçou pela cintura e Michael se abaixou
- Tchau, minha pequena. – disse ele beijando sua bochecha.
Assim que Julia entrou no camarim e fechou a porta, a mando de Billie, Michael começou a falar:
- Billie eu...
- Nunca mais encosta na minha filha, você ouviu bem? – perguntou ela se controlando para não gritar, o ódio que sentia por ele estava a dominando – Alias, nunca mais chegue perto dela, você não tem sequer o direito de vê-la de longe, quanto encostar nela!
- Billie, por favor, me deixa explicar...
Billie riu sarcasticamente.
- Explicar? Ora, Michael Jackson, não se dê ao trabalho, não precisa falar nada, alias, só precisa ir embora e nunca mais aparecer na minha frente outra vez, muito menos falar com a minha filha!
- Eu descobri tudo! – disse ele a interrompendo e dando um passo a frente, fazendo Billie dar dois para trás – Descobri toda a verdade, Billie, foi George que armou tudo, ele armou o seu beijo com Kevin, falsificou o exame de DNA, ele fez tudo isso...
- Oh, jura? Ele também armou todos os ‘vadias’ que você dirigiu a mim? Também armou o seu desprezo por Julia? Também armou para você fazer aquela musica escrota? Hein? – perguntou ela com ódio na voz
- Não, Billie, mais eu sei muito bem do que eu tenho culpa e do que eu não tenho... – Michael suspirou com lagrimas nos olhos – Vamos conversar, Billie, por favor.
Billie revirou os olhos.
- Mais é claro, Michael... É claro que eu nunca vou conversar com você! Não percebe que eu não quero nem sua presença no mesmo lugar em que eu estou?
- E por quê não, Billie?
E então ela explodiu:
- Porque você, Michael, não é um homem de palavra, simplesmente mentiu o tempo todo, me fez acreditar em sua promessa falsa e me abandonou, ou melhor, nos abandonou no momento em que mais precisávamos! – Billie fala sentindo a garganta quente
- Tenta entender os meus motivos, Billie, por favor, no meu lugar você faria o mesmo! – ele tinha os olhos banhados por lágrimas.
- Meu nome não é Billie, meu nome é Annemarie, você destruiu o meu apelido de infância com aquela sua música, e não, Michael, eu não faria o mesmo que você, eu iria acreditar em quem eu amo acima de tudo! Mais deixa está, Michael, pois meu ódio por você vai além do que fez comigo, porque você não mexeu só comigo quando fez aquela musica, você mexeu com a minha filha. E com ela ninguém mexe! Então suma da minha de uma vez por todas e mostre que é um homem de palavra ao menos uma vez. – e entrou no camarim batendo a porta na sua cara.
Michael sabia que merecia escutar tudo aquilo, mas a amava e lutaria por ela e por sua filha até o fim.
Capítulo 5 – Uma luz no fim do túnel.

- Tem certeza que esse plano vai dar certo, John? – perguntou Michael
- Claro que sim, Mike, confia em mim!
- Não sei... Não sei! – suspirou Michael
- Michael, já disse, confia em mim! Te espero aqui em casa daqui a meia hora, não se atrase! – disse Branca desligando o telefone
Depois daquele encontro, desastroso, com Billie, Michael estava desesperado.
E para não meter os pés pelas mãos, resolveu aceitar o plano de Branca, - que só ao ver dele mesmo – era genial.
Tomou um banho rápido e partiu para a casa de Branca.
Assim que chegou lá, Branca lhe recebeu com um sorriso nervoso:
- Até que enfim, meu amigo! – disse Branca, levando Michael até a sala.
Porém, Michael nem teve tempo de dar um sorriso, assim que viu a expressão nada amigável de Catch.
- Bem, acho que já está na hora de eu ir embora. – disse Catch se levantando do sofá e pondo sua bolsa no ombro.
- Não, Catch, meu amor. Não é pra você ir embora, nós vamos, hum... Conversar! – disse Branca
- Quem? Eu, você e Michael? – Catch riu com o seu sarcástico – Ora, Branca, meu amor, não viaja. – disse revirando os olhos
- Branca, você não contou a ela que nós íamos conversar? – perguntou Michael entre dentes.
- Amor, por favor...
- Por favor, nada, John! . Não é só porque Michael está arrependido, porque descobriu que Billie nunca fora a vadia que ele denominava, que eu vou me sentar e conversar com ele como se nada tivesse acontecido. Ele simplesmente não merece! – disse ela.
- Eu sei que não mereço, Catch. Mais, não posso desistir dela.
- Se eu fosse você, nem gastava o seu tempo. – disse Catch
- Ora, Catch, por Deus! Não fale assim! – disse Branca. – Você mais do que ninguém sabe o quanto Billie sofreu durante todo esse tempo longe de Michael.
- Sim, eu sei! Como também sei que ela só sofreu daquele jeito por causa dele! – disse Catch
- Sim, mas, preste atenção. Só há um único jeito de fazer com que Billie pare de sofrer...
- E que jeito seria esse? – perguntou
- Ela ficar com Michael novamente! – Branca disse ouvindo um risinho irônico de Catch – Não ria, Catch, você sabe que é verdade. Michael está realmente arrependido, se não nem eu estaria o ajudando. Mais eu penso não só em Michael, mas em Billie também. A felicidade dela está em Michael, e a de Michael está nela. Eles se completam, como nós dois nos completamos.
Catch respirou fundo, e se manifestou olhando bem fundo dos olhos de Michael:
- Ok, então, vamos lá, Michael, você tem dois minutos para me dá uma boa razão para lhe ajudar.
Michael arregalou os olhos.
- Anda logo, Michael! – Catch suspirou – Um minuto e cinqüenta e nove, um minuto e cinqüenta e oito...
- Billie é tudo para mim. – começou Michael – Sem ela, eu estou completamente perdido, desde quando a conheci, eu soube que nunca estive completo, sempre faltou a minha metade, e essa metade estava nela. Quando nos separamos, eu já sabia que nunca mais seria completamente feliz, pois ela nunca mais estaria ao meu lado, para me fazer sorrir e me completar. Nunca, Catch, em toda a minha vida eu amei tanto uma pessoa como amo Billie, por isso que, eu acho, que me tornei outra pessoa quando pensei que ela tinha feito tudo aquilo, porque não conseguia acreditar que a mulher que ganhou o meu coração fosse tão promiscua. Porém, bem lá no fundo, ainda havia esperança de que ela ainda fosse a minha menina, a minha Billie, a bailarina pela qual me apaixonei, e hoje, que eu sei que ela ainda é a minha pequena, eu não quero e não vou deixá-la ir novamente. Eu a amo, e lutarei por ela e pela a minha filha durante toda a eternidade, se assim for preciso, porque é por elas que eu vivo, e sem elas eu não sou nada.
Michael olhou para Catch e viu que a sua expressão continuava a mesma – completamente impassível.
Suspirou e disse:
- Tudo bem, Branca eu vou indo então, depois a gente se fala. – ele vira de costas
Quando dá dois passos para ao ouvir a voz de Catch:
- Foi suficientemente convincente! – disse ela se sentando novamente no sofá – O que posso fazer para juntar vocês dois de novo.
Michael vira, sorrindo, e se senta no sofá de frente para Catch.
Talvez, com sua ajuda, tudo poderia ficar mais fácil.
Capítulo 6 - Uma conversa dificil.

- Amiga! – disse Catch ao ver Billie abrindo a porta do seu apartamento.
Depois da conversa que tivera com Michael e Branca, ela ficou muito entusiasmada para ajudá-los nessa missão quase impossível. Combinaram que era para ela ir devagar, não ir direto ao ponto de uma vez só. Porém, esqueceram-se de que ela era Catch, e Catch não sabia esperar.
- Ora, essa casa está tão silenciosa, onde está Julia? – perguntou largando sua bolsa no sofá e seguindo Billie em direção a cozinha
- Foi passear com a vovó Sammy. – disse Billie rindo e voltando a picar alguma coisa que Catch não fez questão prestar atenção.
- Hum... Mais, deixa-me falar! – disse ela rindo – Eu simplesmente amei sua apresentação, amiga, o que foi aquilo?
Billie sorriu.
- Jura que gostou amiga? Eu estava tão nervosa!
- Ah, para! Você estava perfeita, tão perfeita, que todos aplaudiram de pé!
- Ai, é tão bom ouvir isso! – disse ela rindo com o seu jeito tímido.
E então os olhos de Billie se perdem por um instante, na verdade, eles estavam em Michael, no momento em que eles começaram a conversar essa cena não saia mais de sua cabeça, parecia que estava ficando maluca.
- Hey, Billie... – Catch chamou sua atenção. – Hello, terra chamando!
- Ah... Me desculpe...
Catch revirou os olhos.
- Ok, Annemarie, pode falar, o que tanto matuta nessa mente? Hein?
E ali estava a pessoa ideal para se contar alguma coisa, Catch era sua melhor amiga, e a única e conseguia entendê-la completamente. A única para quem ela contaria o que aconteceu, o que sentiu naquela hora, e o que sente nesse exato momento.
- Michael... – disse ela
E então Catch se engasgou com o pedaço de queijo-de-minas que estava começando a comer.
- Michael... – pôs a mão na frente da boca para tossir – O... O que tem ele?
Porém, Billie estava pensativa demais para prestar atenção em seu modo estranho.
- Depois do espetáculo, eu e Julia estávamos no camarim, então eu pedi para ela ir chamar minha mãe, porém, eu me esqueci de pedir para ela chamar vocês também, e então, eu fui a sua procura, e fiquei em choque quando vi ela arrastando Michael dizendo que o tio da TV queria falar comigo.
- W... What? Michael conheceu Julia? – perguntou
- Sim... Agora, imagina como eu fiquei ao vê-lo falando com Julia? Olhando para ela com uns olhos encantador, porém, só eu sabia o quanto aqueles mesmos olhos poderiam se transformar do amor para o ódio em menos de um segundo? Minha vontade foi de esganá-lo, por está encostando na minha filha, olhando para ela como se tivesse o direito de alguma coisa.
- E... E o que você fez?
- Mandei Julia entrar no camarim, e disse para ele nunca mais chegar perto da minha filha, disse que ele não tinha direito nem de olhá-la, muito menos encostar nela. E então, ele me disse que tinha descoberto tudo, disse que foi George quem armou tudo aquilo, e disse que estava arrependido...
- Talvez ele esteja mesmo arrependido... – disse Catch
- O que? Ora, Catch, mesmo que ele esteja arrependido, não posso e não vou fazer nada por ele! – disse Billie, impassível.
- Mais, amiga, há de convir comigo, Michael te ama, e agora que ele descobriu tudo, ele vai correr atrás de você para pedir perdão, e você... – abaixou o tom de voz. – Poderia, sei lá, conversar com ele, ouvir o que ele tem a dizer...
- Catch, está se sentindo bem? Escutou o que acabou de falar? Está me dizendo para dá uma chance ao homem que me matou por dentro durante todos esses anos, que me abandonou, grávida, rejeitou a própria filha, me humilhou em uma música, me julgou e me xingou... Ora, por Deus, não peça algo impossível.
- Amiga, escute: Se Michael te tratou assim, nem cem por cento, foi por culpa dele! George armou tudo...
Porém, Catch parou de falar quando Billie enfiou a faca que estava usando para cortar os legumes, na tabua de madeira.
Ela se calou, e Billie começou a falar com lágrimas nos olhos.
- Ele não merece, Catch! Simplesmente não merece, nenhuma chance sequer. Ele me magoou durante todo esses anos, me abandonou, ele me prometeu que não ia fazer comigo, o que aquele cara fez com a minha mãe, mas, ele fez ainda pior, como se não bastasse me maltratar e expulsar da sua vida como uma vadia, ainda fez aquela música, ridícula, escrota e completamente infeliz! Ele não merece nem um por cento do amor que todos os dias eu tento arrancar do meu coração, ele não merece nada, só meu ódio, meu eterno ódio! – gritou ela chorando e sentindo Catch ir abraçá-la
Agora ela via o quanto sua amiga ainda sofria por Michael.
- Oh meu Deus, tudo bem, amiga, tudo bem... Me desculpe, você tem razão, você tem toda razão... Me perdoa, não disse aquilo por mal... – disse ela se sentando com Billie no chão
Billie tremia da cabeça aos pés.
- Toma isso, vai se sentir melhor... – disse Catch dando um copo d’água para ela.
Depois de alguns minutos, Billie se acalmou um pouco.
- Me desculpe... Me desculpe por isso, você não tem culpa de nada, eu só... – não conseguiu de terminar a frase, pois o choro ainda estava ali, martelando em sua garganta.
- Hey... Está tudo bem, somos amigas, lembra-se? Estou aqui para isso, para está com você nos momentos bons e ruins... – disse Catch segurando suas mãos. – Só disse tudo aquilo, porque... Porque, hoje, Michael foi na casa de Branca, e, amiga, eu vi nos olhos dele que ele realmente está arrependido por tudo o que fez, eu não ia nem falar com ele, porém, dei uma chance de ele me provar que é digno do seu perdão, e ele provou que sim amiga, pelo menos na minha concepção... Jamais falaria nada daquilo se eu realmente não visse a verdade nos olhos dele...
- Mais, Catch, é muito difícil para mim, entende? Depois de tudo o que eu passei, de tudo o que eu sofri... Eu entendo que foi George que armou tudo, mais ele não armou todos os insultos que Michael proferiu, muito menos aquela música... Aquilo veio dele, do coração dele, e isso é o que mais me machuca. – disse ela com as lágrimas caindo
- Por que, ele achava que você tinha feito tudo aquilo, amiga... – disse Catch – No lugar dele...
- No lugar dele... – suspirou Billie, se dando por vencida – No lugar dele eu teria feito o mesmo, eu sei disso... Porém, a dor que sinto é tão difícil de suportar, que eu o odeio por estar me fazendo senti-la! – disse ela
- Eu entendo... Mas, só pense, amiga, pense em Julia, principalmente, Michael a ama muito. Muito mesmo, e ele é o pai dela, não podem simplesmente ficarem separados.
Billie confirmou com a cabeça e se levantou junto com Catch.
- Está na minha hora, amiga... Diga-me, vai ficar bem, não é?
- Vou sim... E muito obrigada, amiga! De verdade. – disse ela a abraçando
- Só pense, ok? Não faça nada de cabeça quente, lembre-se: Você tem todo o tempo do mundo.
Billie forçou um sorriso e a levou até a porta.
E depois que Catch foi embora, ela chorou, mais com só pensamento na cabeça:
Talvez, Catch esteja certa... Talvez... Oh meu Deus, me ajude! – pedia ela em uma prece silenciosa.
Capítulo 7 – Encontro explosivo.

Billie e Stevan estavam na casa de Branca, hoje era aniversário dele, porém, ele pôde perceber que Billie não estava ali, na verdade, ela não prestava atenção em nada do que ele falava.
Então resolveu levá-la para um lugar mais quieto para conversarem, levou-a para o escritório de Branca.
Depois daquela conversa que tivera com Catch, a cabeça de Billie só andava imersa entre as nuvens de um pensamento nebuloso.
A verdade era que, nem ela sabia como lidar com aquela situação.
Desde que tudo acontecera, Billie prometera a si mesma que nunca, jamais, o perdoaria.
Mais... Depois de tudo o que Catch lhe disse, ficou muito difícil prometer algo a si mesma.
Estava confusa, e cansada de tentar achar uma solução para tudo aquilo.
- Ah não, por Deus, Billie não acredito que você está pensando na possibilidade de perdoar aquele crápula? – se exaltou Stevan.
Droga, droga, mil vezes droga! O que eu fui fazer?... Porque contei tudo isso justamente para Stevan? – pensava se perguntando.
- Eu não sei, Stev, simplesmente não sei! – mais resolveu ser sincera. O pior ela já tinha falado.
Stevan revirou os olhos sem paciência.
- Annemarie, presta bastante atenção no que eu vou te dizer: - falou obrigando-a a olhá-lo nos olhos – Você ficou maluca? Está pensando em perdoar aquele homem, aquele que te machucou, rejeitou sua filha, lhe abandonou grávida, te insultou com uma musica, e acabou com o seu coração? É isso no que está pensando?
Billie abaixou os olhos... Ele estava certo, Michael não merecia o perdão dela.
Não depois de tudo o que fez.
- E se ela estiver pensando em me perdoar? O que é que você tem a ver com isso? – entrou Michael no meio da conversa.
- Michael... O que você está fazendo aqui? – perguntou Billie se levantando de supetão da cadeira onde estava sentada.
- O que eu tenho a ver com isso? Ah, meu querido, muito mais do que você imagina. – falou Stevan ficando cara a cara com Michael – Até porque, quem ficou com ela durante esses quatro anos que você a abandonou, foi eu, quem viu o modo como ela sofreu, foi eu, quem cuidou dela, foi eu.
Michael bufava de raiva, além de querer roubar o seu lugar, ainda queria colocar Billie contra ele.
Se segurou para não lhe dar um soco no meio da cara.
- Muito obrigado por ter cuidado dela enquanto eu não pude, mas, o seu tempo ao lado dela já acabou. – falou Michael
- “Muito obrigado por ter cuidado dela enquanto eu não pude”. – repetiu Stevan imitando a voz de Michael – Ora, eu cuidei dela, porque você nunca fora homem suficiente para o fazer.
- Como é que é? – perguntou Michael em um tom ameaçador
E Billie já sabia o que ia acontecer ali.
- Parem com isso! Parem com isso agora! – gritou ela.
Mais de nada adiantou.
- É isso mesmo que você ouviu, eu cuidei dela e de Julia quando você a abandonou, quando você desistiu da sua responsabilidade como homem, e a deixou sozinha! Ou melhor, as deixou sozinhas!
E então, Michael não se segurou e voou pra cima dele, o Michael civilizado e que odeia violência pareceu sumir depois de tudo o que ouviu, e o soco que ele deu em Stevan o fez cambalear e quase cair ao chão.
- Oh meu Deus! – gritou Billie sem saber o que fazer.
- Você, seu filho da mãe, eu sei muito bem o que você quer e sempre quis! Sempre quis Billie como sua mulher e Julia como sua filha, mais não, meu querido, isso nunca vai acontecer, porque Billie é só minha, e Julia é a minha filha! As duas são minhas, entendeu? – gritou Michael
- Isso é o que nós vamos ver. – falou Stevan limpando o canto da boca que sangrava e partindo para cima de Michael
Depois disso, eles falavam alto, e se atracaram no chão, e gritavam falando coisas sem sentido.
Billie saiu correndo, gritando e pedindo por ajuda, sorte que Branca e mais um homem estavam na sala, e Billie os chamou.
Foram correndo para o escritório e os separaram, mais os insultos não acabaram.
- Michael, meu irmão, pare com isso! Não vale a pena! – disse Branca o segurando enquanto ele ainda ameaçava partir para cima de Stevan.
- Ele quer roubar a minha mulher a minha filha de mim, isso eu não vou deixar, Branca, nunca! – disse Michael gritando e com o canto da boca sangrando
Stevan riu.
- Billie, fale para ele, diga Billie, diga a quem Julia se agarrou desde o primeiro suspiro de vida. – falou ele olhando para Michael com um olhar debochado.
- Parem com isso! Parem agora, não vê que isso não vai os levar a nada. – disse ela gritando.
- Me larga, Branca, me larga! – pediu Michael, e Branca foi o soltando devagar.
Michael olhou para Billie, e quando chegou mais perto dela, ela se afastou, e olhou para ele e Stevan.
- Acho melhor vocês irem limpar esses machucados... – disse ela com um tom de voz baixo.
Stevan estava bem mais machucado que Michael, então saiu e foi direto para o banheiro, Branca e o outro homem que o ajudou saíram e Billie e Michael ficaram sozinhos.
- Isso foi ridiculamente desnecessário, Michael. – disse ela o olhando
Michael engoliu em seco o seu olhar de reprovação.
- Não, Billie, isso foi altamente necessário. Ele precisava aprender que nunca vai roubar você de Julia de mim. – disse ele olhando em seus olhos.
Billie chegou mais perto e passou o dedo no canto de seus lábios, que estavam sangrando, e ele estremeceu com o seu toque.
- Desculpe... – disse ela se afastando rapidamente pensando que ele estava sentindo dor.
- Pelo o que? – pegou o dedo dela e pois novamente no lugar. – Isso não é nada perto de tudo o que eu sinto aqui. – e levou a mão dela até o seu coração batia rápido – Sente? Ele só bate assim por você.
A respiração de Billie ficou mais rápida, e ela se afastou.
- Vá se limpar, Michael. É tudo o que você precisa fazer nesse exato momento. – e saiu sem deixar chance de resposta.
Michael sorriu e prometeu a si mesmo que hoje, seria a noite mais importante de toda a sua vida.
Capítulo 8 – Você ainda continua no meu coração

- Sua cara ta horrível! – disse Branca olhando para Michael
- Eu sei!
- Mais a de Stevan ta mil vezes pior.
- Sei disso também.
Gargalharam.
- Mais ele mereceu, não mereceu? – perguntou Michael
- Mereceu sim, alias, já merecia a muito tempo. Ele anda dando umas investidas pesadas em Billie, e não é só eu que estou vendo isso não, Catch também comentou comigo um dia desses.
- Mais agora ele aprendeu a não mexer com o que é do outro, ou melhor, com o que é meu.
- É assim que se fala, irmão. – falou vendo que Michael já tinha terminado de tirar todo o sangue de seu rosto. – É, até que não está tão ruim... Mas, e agora, o que você vai fazer?
- Vou atrás de Billie, isso é óbvio, antes que ela vá embora.
- Michael, Michael, vá devagar, cara. Billie está muito calma para o meu gosto, quando ela se estourar, eu não quero nem está por perto.
- Branca, eu sei o que faço. Eu não vou ficar falando nada demais, só vou ficar ao lado dela.
- Isso, se, ela quiser a sua presença.
- Ah, mais aí, ela não vai ter escolhas. – disse Michael saindo do quarto de hóspede onde Branca falou para ele se limpar.

***


- Oi, tio! – Michael escutou uma voz mais do que conhecida o chamando.
Antes mesmo de virar-se para trás ele já estava sorrindo, e quando se virou, viu sua princesinha ali, sorrindo para ele.
- Olá minha linda, tudo bem? – perguntou sorrindo e se abaixando para ficar da sua altura.
Ela balançou a cabeça e estreitou os olhos, depois, tampou a boquinha aberta com as mãos.
- Tio, quem machucou você? – perguntou
Michael não podia mentir, sentiu uma enorme vontade de falar que fora e Stevan, acrescentar que ele lhe bateu muito, ocultar que ele o bateu, só para que Julia não gostasse mais dele, mas, se conteve, ele era adulto e sabia separar as coisas, Julia era só uma criança, não tinha nada haver com aquilo.
- Isso? – apontou para o canto de sua boca que estava machucado. – Ah, não foi nada...
Ela pôs as mãos na cintura, e esse gestou lhe lembrou quando Billie ficava emburrada.
- Tio! – exclamou. – A minha mamãe disse que é muito feio mentir.
Michael riu.
- Mais eu não estou mentindo. To falando a verdade, isso aqui não é nada, ou melhor, não é nada de importante.
Ela pôs um dedinho no canto de sua boca e tirou rapidamente fazendo uma careta.
- Mais, não dói?
- Não, não dói! – sorriu e a pegou no colo. – A onde está a sua mãe?
- Está ali... – ela apontou e em meio alguns convidados, Michael a avistou sentada em uma mesa, sozinha.
Sentiu um alivio imenso, pois, por um momento, pensou que ela poderia está com Stevan, paparicando Stevan, mexendo no machucado de Stevan, ou fazendo qualquer coisa com Stevan.
- Vamos até lá. – disse ele sorrindo
Passou por algumas pessoas, e logo chegou a onde Billie estava. Sem falar nada ele se sentou ao seu lado e pôs Julia sentada em seu colo, Billie o olhou e olhou para Julia e quando ia falar alguma coisa, Michael disse:
- Hum.,. Acho que tem alguém aqui está com soninho... – disse vendo Julia bocejar
Julia deu um sorrisinho e encostou sua cabeça em seu cabeça enquanto Michael começava a cantar uma musica e passava a mão em seus cabelos.
Billie no mesmo momento se esqueceu de tudo o que iria dizer, aquilo que estava acontecendo a sua frente sempre fora a cena que imaginou desde quando descobriu que estava grávida, uma felicidade e uma emoção tão grande se apossou dela, que ela teve que respirar fundo para não deixar as lágrimas transbordar seus olhos.
Poucos minutos depois Julia já estava dormindo, e Michael disse:
- Ela dormiu... – sorriu beijando a testa de Julia que dormia profundamente
- Sim... Eu vou pedir pra minha levá-la embora, já que ela já está indo... – disse Billie se levantando – Não fuja com a minha filha, ok? Só vou chamar minha mãe. – falou
Mas Michael sabia que ela estava brincando.
- Sim senhora! – falou sorrindo
Billie foi atrás de Samantha, e logo voltou com ela e Richard.
Quando Samantha viu Julie no colo de Michael, seus olhos formaram várias perguntas, ela sabia de tudo o que estava acontecendo, mas, não sabia que Michael e Julia estavam tão próximos, muito menos que Billie permitiu essa aproximação.
- É uma longa história, depois te conto. – sussurrou Billie ao seu ouvido enquanto se aproximavam de Michael e Julia
- Olá, Michael. – disse Samantha em um tom amigável.
- Oi, Samantha, como vai? – perguntou Michael
- Muito bem. – ela respondeu enquanto pegava Julia no colo. – Filha, vou indo.
- Tudo bem mãe, amanhã eu pego ela, Catch está me prendendo aqui, e não tem como deixar Julia aqui dormindo.
- Ta tudo bem... Até mais, Michael.
- Até, Samantha.
Se despediram e Samantha foi embora, Billie se sentou e escutou Michael perguntar:
- Quem era aquele cara do lado da sua mãe?
- Ah, aquele era Richard, namorado dela. – disse ela fugindo dos seus olhos.
- Nossa, não sabia que a sua mãe estava namorando...
- Claro que não sabia, você não estava mais na minha vida nessa época. – disse Billie revirando os olhos.
Michael bufou.
- Olha, Billie, eu sei que o que aconteceu com a gente foi terrível...
- Não, querido, o que aconteceu comigo, foi terrível.
- Billie...
- Billie o que, Michael? Você não poder chegar a mim, se sentar do meu lado e querer começar uma conversa como se nada tivesse acontecido!
- Mas é sobre isso que eu estou querendo conversar, sobre o que aconteceu com a gente. Será que não entende isso? – perguntou se exaltando
Billie o olhou, e bufando se levantou da cadeira e saiu andando por entre as pessoas.
Michael foi atrás dela a chamando, mais ela não se virava para falar com ele.
- Billie, Billie para com isso, para de ser infantil! – disse ele pegando no braço dela e a virando para si.
- Me deixa em paz, Michael! – falou ela o mais alto que pôde para que ele a ouvisse.
Ela se soltou de Michael e saiu andando, achava simplesmente um absurdo o que Michael estava fazendo, ele tinha que, ao menos, respeitar a sua vontade.
Ela não queria conversar com ele.
Simples assim.
Mas, a verdade é que ela tinha medo. Medo de conversar com ele e o perdoar, medo de se entregar, medo de que todo o sentimento que ela fez questão de matar durante todos esses anos, voltasse com um simples toque dele.
Passou por entre algumas pessoas e saiu da casa de Branca, não queria mais ficar lá, e ela sabia que, se fosse se despedir de Catch ela iria a prender mais um pouco ali, então resolveu ir embora.
Ela viera com Stevan, e como ele já tinha ido embora, ela não tinha com quem ir, e já passava das duas da manhã, e quase não passava taxi a essa hora, principalmente a onde Branca morava.
E como o que está ruim sempre piora, a chuva que ameaçou cair durante todo o dia, simplesmente desabou em sua cabeça.
Que perfeito, sem carro, sem um taxi, indo embora a pé e ainda caí uma chuva dessas... Obrigado, meu Deus. – pensou Billie
Ela estava cansada, molhada e completamente furiosa.
E então para um carro ao seu lado.
Ela continuou andando sem dá importância, até o carro foi diminuindo a velocidade e o vidro do carona do abaixando.
- Billie, entra aqui, está chovendo! – disse Michael
Billie olhou para dentro do carro, Michael dirigia e a olhava ao mesmo.
Ela revirou os olhos e continuou andando.
- Billie, para com isso, você vai pegar um resfriado, vamos, entra no carro!
- Qual a parte do ‘me deixa em paz’ você não entendeu, Michael? – gritou ela ainda andando.
Então Michael parou o carro e foi atrás dela, pegou seu braço delicadamente e a virou para si.
- Eu nunca vou te deixar em paz, muito menos sozinha, na chuva! – disse ele pegando sua mão e quando Billie ousou puxá-la ele a segurou
Ela revirou os olhos, mais ao ouvir a voz embargada de Michael, o olhou.
- Eu te amo muito, me desculpe por tudo, Billie – Michael falava chorando.
E então, se dando por vencida, Billie disse:
- Eu também te amo muito, Michael... Mais tem coisas que não dá pra esquecer – dizia também chorando.
- Mais você não pode me separar de Julia – ele dizia
- Eu nunca a separei de você, você foi a causa de não terem se conhecido antes.
- Eu fui enganado, Billie, você acha mesmo que se eu soubesse que Julia era minha filha eu iria abandoná-la, você acha que eu abandonaria vocês duas? – perguntou
- Eu também fui enganada, Michael, a sua dor, agora, não é nem um pouco maior do que a que eu senti durante todo esse tempo! – ela respira fundo e seca as lágrimas que caiam – Eu sinto muito, mas não tem como perdoar isso.
- Eu nunca vou desistir de você, nunca. – ele diz chegando perto dela, e lhe dando um beijo nos lábios.

Capítulo 9 – Se entregue a mim e eu te provarei que o nosso amor continua inabalável.

Seu beijo... Céus, parecia que toda a sua resistência tinha se esvaído por terra assim que Michael simplesmente encostou os lábios nos seus.
Aquela barreira que tinha formado em seu coração havia sido destruída e todo o seu amor por ele estava ali, de volta, como se nada nunca houvesse acontecido.
Passou os braços por seu pescoço, se agarrou mais nele, deixou ser acariciada por sua língua em sua boca, seu pescoço, e se sentia quente ao sentir suas mãos grandes e fortes em suas costas.
Necessitava dele.
De tudo o que ele podia lhe oferecer.
E isso era um fato consumado pelo destino.
A chuva se apertou mais, e uma rajada forte do vento a fez se arrepiar, Michael sentiu isso e se afastou; e por um instante, pensou ter ido longe demais, e que ela agora o estava odiando.
- Me desculpe, me desculpe, eu sei que extrapolei todas as barreiras, e...
- Michael... Michael! – Billie segurou o seu rosto e o olhou nos olhos. – Está... Está tudo bem.
Ele a olhou sem entender.
Mas, como ela iria explicar uma coisa que nem sabia? Só estava seguindo o seu coração.
E então continuou.
- Só vamos sair daqui... Está muito frio. – disse esfregando as mãos em seus braços molhados.
Michael assentiu com a cabeça e abriu a porta do carro para que ela entrasse, deu a volta e tomou o lugar do motorista. Ligou o carro e seguiu o trajeto.
Não havia nada para ser falado, Michael procurou as palavras em sua cabeça, mas, percebeu que o silêncio que se instalou conversava por si só.
Olhou de soslaio para o lado, e viu que Billie estava com a cabeça apoiada na janela, e tinha o olhar perdido, talvez pensando em Julia, em Stevan, em sua mãe... Mas ele sabia que ela estava pensando sobre o que acontecera a minutos atrás.
Talvez pensando no quanto foi bom... Talvez se culpando por ter se deixado levar pelo momento.
Mas, droga!, o que ele poderia fazer? A amava, muito, daria sua vida por ela, e o que o angustiava agora era não saber o que iria acontecer a seguir.
Se ela iria o perdoar, ou simplesmente o ignorar e ignorar o fato de que aquele beijo fora a prova de que o amor deles ainda existia, e que, sim, era inabalável.
Respirou fundo.
Tudo o que precisava naquele momento era ter calma, e esperar que ela se manifestasse.
Mas isso não aconteceu. Ou melhor, só aconteceu quando o carro começou a roncar e simplesmente morrer, aí sim ela se manifestou.
- O... O que está acontecendo? – perguntou olhando para Michael
Que estava tentando ligar o carro novamente.
- Não sei, o carro morreu e não quer ligar.
E então olharam para frente e viu que saia fumaça por debaixo do capô do carro, os dois no mesmo instante saíram do veículo e foram ver o que estava acontecendo.
Michael abriu o capô e começou a tossir, o carro soltava fumaça para tudo o quanto era lado, se afastou e olhou de longe, já sabendo que nada poderia se feito naquele momento.
- Oh meu Deus, Michael, o carro vai pegar fogo! – disse Billie
- Não, pegar fogo creio que não vai, mas, andar, acho que isso é meio improvável de acontecer. – falou
Bille o olhou.
- O que? E como vamos sair daqui? – perguntou
- Não sei... – olhou ao redor, não havia um orelhão ali por perto para que pudesse ligar para alguém.
Só havia uma cabana velha um pouco a frente.




- Talvez tenha alguém naquela cabana que possa nos ajudar. – falou ele, agora olhando para ela.
Billie bufou.
- Está sugerindo que fossemos aquela cabana, procurar alguém que saia, na chuva, para consertar o seu carro luxuoso, que nem anda? – perguntou ela sendo rude

- A única coisa que posso fazer agora, Billie! – falou e deu dois passos a frente, indo em direção a cabana – Você não vem?
Billie revirou os olhos e o seguiu.
Ao chegarem em frente a porta e bateram.
Bateram uma vez.
Duas vezes.
Três vezes.
E ninguém os atendeu.
- Era só o que me faltava, não ter ninguém aí dentro! – balbuciou Billie cruzando os braços, nervosa.
Michael levou a mão até a maçaneta da porta e a virou, a porta se abriu e junto com ela um sorriso de Michael.
Ele a olhou e levantou uma sobrancelha dando passagem para que Billie entrasse primeiro.
- Ah, não, pode entrar você primeiro. – disse ela
- Hum... Medrosa. – falou debochando dela
- Medrosa? Quem? Eu? – falou – Ah, jamais querido. – e entrou fazendo com que ele risse.
Olharam a volta e Michael tateou as paredes para ver se encontrava ao interruptor ou qualquer sinal de que alguma coisa pudesse iluminar o ambiente.
Acendeu a luz e olharam melhor o local.
Parecia que alguém havia visitado aquele lugar a pouco tempo, havia dois colchonetes no chão, um enorme edredom em cima de uma mesa, e o que logo Michael avistou, muitos, muitos tabacos de madeiras e mais algumas coisas para acender a lareira.
- Perfeito! – disse ele indo em direção as madeiras para ligar a lareira.
- Perfeito mesmo. – falou Billie indo em direção ao edredom. – Estamos com sorte.
Depois vários minutos, Michael conseguiu, finalmente, acender a lareira e chamou Billie para perto.
Ela foi correndo com o edredom em mãos, e se sentou ao lado dele.
Agora sim, estavam se aquecendo depois de quase congelarem de frio.
- Acho melhor você tirar essa camisa, Michael, não faz bem ficar com camisa molhada em frente a lareira, vai acabar pegando uma pneumonia! – disse Billie abrindo o edredom
Michael obedeceu e tirou a camisa jogando-a em algum lugar. Quando Billie se virou, o ar pareceu deixar seus pulmões, não estava preparada para ver Michael sem camisa, e ele percebeu o modo como ela ficou, fazendo-a ficar vermelha.
- Enfim, quentes! – disse ele rindo para amenizar o clima que se formou.
Billie riu passou o edredom pelas costas de Michael e depois o passou por suas costas, o edredom era grande e grosso o suficiente para cobrir e esquentar os dois.
Michael passou o seu braço pelo ombro de Billie e ela encostou sua cabeça em seu peito.
Mais uma vez, silêncio.
Billie sentia que seu coração poderia pular a qualquer momento do peito, pelo modo rápido que batia, e ela viu que o de Michael também.
Seus corações batiam rápidos e ao mesmo tempo.
Michael respirou fundo.
E Billie se arrepiou quando ele começou a acariciar seu braço com a ponta dos dedos.
Billie levantou a cabeça e encontrou aqueles olhos negros cheio de amor e desejo a encarando.
Michael podia sentir o hálito quente de Billie em seu rosto, se segurou para não se aproximar mais e encostar os lábios nos seus.
E então, deixando de lado todos os seus tormentos e pensamentos e indecisões, Billie fechou os olhos e se aproximou mais dele, encostou seus lábios nele, e em menos de meio segundo, sentiu a língua quente de Michael acariciar cada canto de sua boca.
Foi um beijo quente, cheio de amor e desejo.
O braço de Michael saiu de cima de seus ombros e foram para sua cintura, puxando-a contra si.
Billie emaranhava uma de suas mãos em seus cabelos negros, e a outra acarinhava seu rosto.
Michael a puxou para cima de si, e depois, segurando em suas costas, a deitou em um dos colchonetes que estava no chão.
O calor tomava os corpos, e então ele logo tacou longe o grosso edredom, e voltou a beijá-la.
Billie gemeu contra os seus lábios, quando sentiu suas mão firmes passeando por suas coxas e levantando o seu vestido, logo o tirando e tacando-o em qualquer canto.
Billie respirou fundo ao sentir as mordidinhas e lambidinhas que Michael dava em seu pescoço, ele dizia coisas indecentes fazendo-a rir, e também falava o quanto a amava e o quanto ela continuava linda e só dele.
- Só sua! – disse Billie o olhando nos olhos.
- Sim, só minha. – falou serrando os lábios nos delas e adentrando a mão em sua calcinha e começando a fazer movimentos circulares em sua intimidade.
Billie gemia alto, arranhando suas costas enquanto Michael lambia seu pescoço e agora usava dois de seus dedos para adentrar e sair nela.
Rapidamente retirou sua calcinha e foi descendo em direção a sua intimidade quente e Billie sentiu voar quando sua língua começou a acariciá-la junto com os seus dedos que continuavam a entrar e sair nela, levando-a ao mais alto dos abismos.
E então, de repente e sem aviso prévio, o orgasmo mais avassalador de sua vida veio de uma só vez, fazendo gritar coisas sem sentidos arranhar os ombros de Michael e se jogar novamente ao chão.
Michael continuou acariciando-a com sua língua até que ela o empurrou dali e se virou de lado.
Michael se deitou ao lado dela e quando beijou sua nuca ela se contraiu, passou a ponta dos dedos e suas costas e ela se contraiu novamente.
A verdade é que seu orgasmo foi tão arrebatador, que ela se contraia ao menor toque.
- Me desculpa... Não estava preparada para sentir tudo aquilo... – sussurrou ela,envergonhada
Michael levou a ponta a dos dedos ao seu rosto e sussurrou em seu ouvido, sorrindo.
- E eu me sinto orgulhoso por ter causado tudo isso em você. – disse sorrindo e virando seu rosto para beijá-la fazendo com que ela sentisse o gosto do seu próprio prazer
O beijo foi para um estágio mais erótico, e Billie foi tateando as mãos para trás até encontrar o cós da calça de Michael.
Ele, sabendo onde ela queria chegar, se afastou um pouco e retirou sua calça junto com a boxer, e levou a mão dela até o seu membro rijo.
Ele gemia enquanto ela o acariciava, as mãos de Michael foi até a sua intimidade que já estava molhada novamente, e começou com os movimentos rápidos e precisos, mas, o desejo naquele momento falou mais alto, e tirando a mão de Billie a onde estava, ele levantou sua perna com um braço e a penetrou de uma forma lenta e deliciosa, matando a saudade daquele lugar que pertencia unicamente a ele.
Gemeram alto quando ele começou a aumentar a velocidade de suas estocadas, aquela posição era nova para eles, e Billie sentia Michael em lugares novos e mais profundos, fazendo com que ela se apertasse e Michael gemesse longamente em seu ouvido, pedindo para que ela repetisse aquilo.
Porém, de uma vez só, Michael se ajoelhou, e levou Billie consigo, fazendo com que ela se sentasse em cima dele, de costas para ele.
Ele tomou sua cintura e a fez se sentar em seu membro de uma só vez.
Com uma mão em sua cintura, e a outra em sua intimidade, Michael a ajudava com os movimentos, voavam juntos pelo céu do prazer, e sentiam o clímax se aproximar cada vez mais rápido.
Billie começou a se mover mais rapidamente, enquanto Michael gemia, e logo sentiram, quente e abalando todos os sentidos, o orgasmo vindo, e juntos, alcançaram o ponto máximo do prazer.

Capítulo 10 – Eu te amo, mas isso é o melhor para mim, para nós.

- Eu te amo... – sussurrou Billie saindo do colo de Michael devagar e se virando de frente para ele.
Ela o viu com os olhos cheios d’água, e sorriu passando a mão em seu rosto e secando algumas lágrimas ousadas que escapuliram.
- Repete... Repete isso de novo, por favor. – pediu Michael
Billie sorriu.
- Eu te amo, muito, mais do que a mim mesma.
- Por um único momento, eu pensei que nunca mais ouviria você falar isso pra mim e...
- Shii... Shii... – Billie pousou dois dedos sobre os seus lábios, os calando-os – Só me beija, e me prova que isso não é mais um de meus sonhos...
Michael sorriu e fez o que pediu.
A beijou com enorme amor e carinho, sentindo seu coração pular de alegria dentro do peito.
Não se importava com nada, não agora, ele só queria ficar com ela ali, para sempre.
Billie passou os braços por cima de seu pescoço e foi se deitando novamente no colchonete a medida que ele ia botando seu peso em cima dela.
Porém, ela rápida, trocou as posições, ela sentia falta dele, falta de tudo, e queria experimentá-lo novamente, ela sentia como se Michael pudesse fugir dali a qualquer momento, e ela tinha que aproveitar o seu momento com ele.
Beijava a sua boca, e deixava sua mão voar por entre o corpo de seu amado.
Passou a mão em seu peito, abdômen, até que parou no interior de suas coxas.
Arrastou, sensualmente, as suas unhas naquela área, e Michael arfou, movimentando os quadris para que a mão dela fosse para o seu membro, rijo e completamente excitado, latejante.
- Ta brincando comigo, amor, é isso? – perguntou olhando para ela com suplica
- Por que? – perguntou como se não soubesse do que ele está falando
- Não me tortura assim... – ele pediu e gemeu alto quando ela foi com as unhas até a sua virilha e voltou para a coxa. – Eu vou morrer! – falou em um tom rouco
Billie riu alto, se divertindo com aquela brincadeira quente.
- Mais eu nem estou fazendo nada demais. – falou.
- Esse é o problema. – disse. – Eu preciso de mais.
E então Billie levou a mão até o seu membro e começou a o masturbar, bem devagar.
Michael fechou os olhos e abriu a boca deixando escapar um suspiro de prazer, e gemeu, quando Billie começou a masturbá-lo com mais rapidez.
- Assim está bom, amor? – sussurrou ao seu ouvido
- Sim... – foi menos do que um suspiro.
- Hum... Mais pode melhorar.
E logo depois disso Michael só se lembrou de ter sentido a boca dela em seu membro, o levando a loucura.
Billie matava a saudade de seu gosto, agora, completamente, sentia as mãos de Michael a ajudando nos movimentos, enquanto sua boca e sua língua trabalhavam para dar prazer.
Michael gemeu mais alto, e Billie sabia que ele estava chegando ao seu ápice, em menos de minutos sentiu o prazer dele em sua boca, preenchendo-a completamente.
Segundos depois de Michael se recompor, ele a puxou para cima e em um movimento rápido a deitou por debaixo de si.
- Você é muito má, sabia? – falou ele levantando os seus braços e colocando-os em cima da cabeça
- Por que? Por eu ter o feito gozar loucamente com a minha boca? – falou sorrindo baixinho
- Sua safada! – falou Michael sugando os seus lábios bem devagar.
Em um gesto rápido, partiu para os seus seios, sugando-os lentamente, e sentindo as mãos de Billie, agora libertas, pressionar sua cabeça mais para eles.
Céus, parecia que tinha se esquecido do quão era bom senti-lo ali, em seus seios, brincando com eles, a excitando ainda mais.
E então, voltando para sua boca, a penetrou de uma forma rápida e prazerosa, escutando os altos gemidos de Billie, e indo o mais fundo dentro, mostrando para ela que o seu dono estava ali, e sempre estaria ali.
Aumentou ainda mais os movimentos, e juntos chegaram ao ápice, mais uma vez.

- Michael... Michael! – Billie tentava acordá-lo. – Vamos, Michael, acorde, Branca está aí.
E ele levantou-se em um estalo.
Quando foram dormir já estava amanhecendo, e, agora, as sete horas da manhã, Branca estava ali, os esperando para levá-los para casa.
- Meu Deus! Branca não dorme? Ontem aniversário e, hoje, já está acordado as sete da manhã? E ainda vindo até aqui, e nos tirando do nosso ninho de amor? – balbuciava Michael, enquanto começava a catar suas roupas para vesti-las.
- Graças a Deus que ele veio, eu tenho ensaio do Lago dos Cisnes daqui a uma hora, necessito ir embora! – disse Billie
E Michael a olhou assustado.
- Nossa amor, o modo como você fala, parece até que quer se livrar de mim! – disse ele
- Mais é isso que eu quero... – balbuciou Billie em um tom baixo.
Um tom baixo, mais audível.
- O que? – perguntou Michael parando imediatamente de fazer o que fazia.
- É isso que escutou, quero ficar o mais longe possível de você. – ela ainda falava em um tom baixo.
Como se estivesse pensando em voz alta.
- Não estou entendendo, Billie! O que quer dizer com isso?
- Quero dizer que a noite de ontem não deveria ter acontecido! – agora falou em seu tom normal
- O que? Billie, como pode dizer isso? A noite de ontem foi perfeita, maravilhosa! O que há com você? – falou agora chegando mais perto e tentando tocá-la.
Mais ela se afastou.
- A noite de ontem foi um erro, Michael. Um erro! Vamos esquecer! Só isso.
- Calma aí, está arrependida de ter feito amor comigo? É isso? – perguntou angustiado, desesperado
- Sim! Estou arrependida de ter feito amor com você.
Parecia que estavam enfiando uma estaca em seu coração, Michael sentia-se como se estivesse caindo de um precipício.
- Por Deus, Billie, diga pra mim que só está brincando...
- Não estou brincando, Michael! Nunca falei tão sério...
E então, Branca entrou na cabana, vendo Michael com os olhos banhados por lágrimas, e Billie com um olhar triste.
- Hey, já estão prontos? – perguntou Branca
- Eu já! – Billie se virou para ele e saiu da cabana, indo para o carro que os esperava.
Logo depois veio Michael, e a porta se fechou.
- Cadê Branca? – perguntou
- Ele vai no outro carro. – disse Michael olhando para a janela
Billie fez o mesmo.
O silêncio tomou conta dali, e o carro começou a andar.
Billie não se arrependia da noite de ontem, claro que não.
Ela só não estava pronta para perdoá-lo, e queria que ele se afastasse.
Para ela aquela era melhor de o afastar.
- Me desculpe se eu simplesmente pensei que a noite de ontem pudesse mudar algo entre nós, acho que sou idiota demais de pensar que isso iria acontecer. – disse Michael, de repente.
Deus ele estava sofrendo! Muito!
Pena que parecia que ela não via isso.
Billie não respondeu, e quando chegaram ao seu prédio, ela saiu do carro e não se despediu.
Ela entrou em seu apartamento e chorou, chorou como se o mundo estivesse acabando, chorou por está confusa, chorou como se não houvesse amanhã.
 
 
Capítulo 11 – Dessa vez é para sempre.

Parte I



- Hey... Mike... Mike o que houve cara? Hein? – perguntou Branca temendo ouvir a resposta
Haviam acabado de chegar em Neverland, Michael seguiu para a biblioteca e Branca fora logo atrás.
Após sua pergunta, Michael permitiu-se pôr para fora tudo o que ele estava remoendo desde que saíra da cabana com Billie.
- Cara, me fala, se não me falar, não vou poder lhe ajudar! – disse Branca, desesperado.
- Ninguém pode me ajudar, Branca, ninguém! – murmurou chorando.
Branca bufou.
- O que foi? Billie o tratou tão mal assim durante toda a noite?
- Não, pelo contrário. A nossa noite foi perfeita, nós fizemos amor! – falou se lembrando da noite passada.
Branca sorriu.
- Que isso, men! Isso é maravilhoso! Mas... Por quê você está assim, então?
- Porque Billie se arrependeu de ter se entregado a mim. – falou amuado.
Sentia-se como se o chão se abrisse abaixo dos seus pés, e uma força o puxasse para baixo.
E ele não tinha forças para lutar.
- Eu não entendo, Branca, simplesmente não entendo! Se ela não me quer, se ela me odeia, porque se entregou a mim ontem daquele jeito? Porque virou para mim e disse que me amava? – perguntava aturdido
- Michael, Billie está confusa...
- Não, Branca, ela olhou para mim e disse na minha cara, olhando nos meus olhos, que não me queria perto dela!
- Mas, cara, preste atenção! Billie sofreu muito, durante todo esse tempo! Ela está confusa, mas, isso não quer dizer que ela não te ama...
Michael o olhou, ressentido.
Como se, só agora, percebesse que Branca estava certo.
- Se ela não te amassa, a cara, pode ter certeza, ela não faria amor com você. Sei muito bem disso, porque, se ela fosse esse tipo de mulher, já teria ficado com Stevan a muito tempo.
- Não fala no nome desse filho da...
- Ok, ok. Não está mais aqui quem falou! – disse Branca na defensiva
Michael parou um pouco.
Seus pensamentos estavam a mil por hora, e de repente, uma idéia lhe ocorreu.
Limpou as lagrimas e se pôs de pé, deu dois passos e parou, ainda de costas, quando Branca disse:
- A onde você vai?
Michael virou-se e deu um sorriso maroto, como se nem estivesse embrulhado em lágrimas a segundos atrás.
- Vou resolver meu futuro, e te digo, meu amigo: de hoje não passa! – falou e saiu sem dá chance de Branca lhe interromper novamente.


Dez minutos depois de chegar ao seu apartamento, o barulho da campainha lhe despertou de seu choro e de sua tristeza.
Sabia muito bem quem era e sorriu.
Se levantou, limpou suas lagrimas e foi em direção a porta, um sorriso enorme se abriu em seu rosto quando Julia se jogou do colo de Richard para o seu colo.
- Mamãe! – gritou ela sorrindo.
- Olá, minha princesa! – disse sorrindo e cheirando seus cabelos. – Obrigada por trazê-la, Richard. – pediu Billie
- De nada, sabe que a amo, não é? – falou sorridente. – Agora tenho que ir, Billie. Fique com Deus. – falou se despedindo
- Você também, dá tchau pro Richard, filha.
- Tchau vovô! – falou lhe mandando um beijo.
Richard sorriu todo bobo por ser chamado de vovô mais uma vez por Julia, e foi embora.
Julia saiu correndo pelo apartamento, falando para Billie o quão sua avó e seu avô eram divertidos.
Billie só sorria, por um momento, esquecendo-se de seus problemas.
Sua filha estava ali, e isso era gratificante para ela, em todos os sentidos.
Até que a campainha soou.
- Mamãe, posso atender? – perguntou Julia
- Pode, filha.
Julia foi correndo em direção a porta, e o coração de Billie parou quando ela a ouviu dizer:
- Tio Michael! – falou sorridente.
Billie chegou a tempo na sala para vê-la no colo de Michael, sorrindo e falando algo que ela simplesmente não consegui ouvir.
Porque naquele momento seu coração pulsava forte, e sua mente só perguntava uma coisa: O que ele estava fazendo ali?
 
Capítulo 11 – Dessa vez é para sempre

Parte II



- Olhe, mamãe, tio Michael está aqui! – falava Julia com a felicidade na voz.
Billie se aproximou, Michael sorria para Julia, e ela retribuía com brilho nos olhos.
- Tio Michael, quer ver as minhas bonecas? – Michael assentiu. – Vou buscar, não saia daqui, viu? – pediu correndo afoita pelas escadas do apartamento.
Michael olhou para Billie, e a ouviu falar entre dentes:
- O que você está fazendo aqui?
- Eu é quem pergunto, Billie, o que faz aqui? Você não tinha o ensaio dos Lago dos Cisnes? – perguntou Michael cruzando os braços e analisando sua expressão. – Mentindo para mim, Billie? Mentir é feio, não sabia disso?
Chegou mais perto dela, e Billie deu dois passos para trás.
- Se queria se livrar de mim, era só dizer, não precisava ficar inventando desculpas! – ele estava irritado
E aquilo a irritou.
- Ora, e você Michael Jackson? Veio fazer o que na minha casa? – perguntou maneirando o tom de voz.
- Vim ver a minha filha, e conversar com ela.
Pronto.
Ela já sabia a onde ele queria chegar.
- Conversar... Conversar sobre o que? – sua voz vacilou
- Você sabe muito bem sobre o que.
- Michael, você não... Você não vai...
- Já está mais do que na hora de Julia saber que eu sou o pai dela! – esbravejou
Billie engoliu em seco.
E sua raiva, antes contida, explodiu.
- Você não tem o direito! Alias, não tem direito de nada, nem de tocar nela!
- Ora, Billie, por Deus, não vem com essa história de novo...
- Não vem com essa história de novo? – repetiu Billie – Você fala como se não tivesse feito nada demais.
- E o que foi que eu fiz demais? Se você se esqueceu, eu fui enganado!
- Se você se esqueceu, você a abandonou!
- Falsificaram o exame de DNA...
- Você tinha que ter confiado em mim!
- Como iria confiar em você depois de tudo o que tinha acontecido?
- Acho que o seu ‘amor’ tinha que ser maior e ser capaz de perceber que havia algo errado.
- E por quê o seu ‘amor’ não é capaz de me perdoar? Não é capaz de me deixar ser pai da minha própria filha?
- Como a minha filha vai ter um pai que teve a capacidade de escrever uma música deixando claro que ela não é filha dele? – gritou
E Michael calou.
Se calou porque sabia que Billie estava certa.
- Por que... Por que estão brigando? – perguntou Julia aparecendo no alto da escada, com lagrimas em seus olhos assustados.
- Meu...Meu amor... – Billie foi a sua direção, rapidamente.
E Michael a seguiu.
- Por que estavam gritando? Não quero que briguem! – disse ela começando a chorar.
- Não foi nada, minha princesa... – falou Michael acariciando seus cabelos.
E então Billie olhou para Michael, mais precisamente dentro de seus olhos negros e suspirou.
- Filha... Michael e eu temos... – Deus! Como era difícil aquela situação! – Temos uma coisa pra contar pra você.
- O... O que? – perguntou Michael gaguejando
Depois daquela discussão ele pensou que ela iria dizer tudo, menos aquilo.
- Isso, temos uma coisa para contar a ela, não é? – Billie estava insegura.
Mais incrivelmente decidida.
Ela pensava que, tudo o que aconteceu tinha que ser direcionado somente a ela, sua filha não tinha nada haver com aquilo.
E ela merecia saber quem era seu pai.
- E o que é? – perguntou esfregando os olhos com as mãos.
Michael respirou fundo e começou.
- Minha princesa, eu... Eu sou... Sou o seu...
- Michael é seu pai, minha criança. – anunciou Billie pondo um sorriso no rosto.
Julia arregalou os olhos.
Olhou para sua mãe e depois para Michael.
E então, depois de alguns minutos de puro desespero para ambos, ela sorriu.
- Tio Michael é meu... Ele é meu papai? O tio que faz aquele passinho pra trás e canta uma musica com o seu nome é o meu pai? – Julia sorria como se estivesse ganhando o melhor presente do mundo.
Michael sorriu feliz e aliviado.
- Sim meu amor, eu sou o seu pai... – ele sorriu alto quando Julia saiu dos braços de Billie e foi para os seus.
Ele a abraçou e beijou, acariciou seus cabelos e deixou que as lágrimas de emoção caíssem de seus olhos.
- Está... Está feliz por isso? – perguntou
- Eu to! – falou saindo de seus braços, pegando-o pelas mãos e o levando para p seu quarto. – Venha, papai, vou te amostrar o meu quarto! – falou sorrindo.
Tudo era alegria.
O clima de tristeza de outrora se dissipou.
Billie fez o almoço, comeram juntos como uma família.
Michael passou o dia todo ao lado de Julia, brincando com ela, e, por incrível que pareça, com Billie.
Até que a noite caiu, e o cansaço capturou a pequena Julia.
Michael estava terminando de cobri-la com o edredom, quando Billie adentrou o quarto com alguns brinquedos que catou pela sala de seu apartamento.
- Hoje... Hoje foi o dia mais feliz da minha vida! – murmurou Michael, baixinho, acariciando os cabelos de Julia.
Billie sorriu.
- Da minha também. – disse chegando mais perto – Nunca vi Julia tão... Tão feliz!
Olharam-se e sorriram.
Michael beijou a testa de sua filha e juntos saíram de seu quarto.
E então, de repente, Michael capturou as mãos de Billie e a virou de frente para si.
- Me desculpe por hoje mais cedo, eu fui um idiota, gritei com você enquanto você estava completamente certa, em tudo. – falou olhando-a nos olhos.
- Está tudo bem, Michael, estávamos nervosos. – deu de ombros e soltou suas mãos.
Mais antes de virar-se Michael disse:
- Você nunca vai conseguir me perdoar, não é? – sua estava embargada
E seus olhos banhados por lágrimas.
- Michael... – sua voz sumiu, não estava pronta para aquilo.
- Não ficar comigo, ou simplesmente não se envolver comigo, vai fazê-la feliz, Billie? – perguntou
Billie não respondeu.
E Michael levou o seu silêncio como um sim.
- Eu te amo muito, e se não ficar comigo a faz feliz, então eu a deixo ser feliz, Billie.
Michael passou por Billie e foi em direção as escadas para ir embora.
E então, Billie jogou sua razão as favas, e disse:
- Eu te perdôo, Michael!
E então, o mundo de Michael parou.
 
Capítulo 13 – Emoções.

Michael parou de andar.
De raciocinar.
De respirar.
E por um momento, Billie pensou que ele iria a ignorar e, simplesmente, ir embora para sempre.
O desespero a tomou.
- Michael... Michael estou falando com você... – queria gritar e por todo a sua tormenta para fora.
Mais sua voz saia menos do que um sussurro.
Foi até ele e o virou para si.
- Michael... Michael, pro favor, fala comigo, não me trata assim! – lágrimas caiam de seus olhos – Me desculpe, eu sei que fui uma idiota por ter te ignorado durante todo esse tempo, eu sei! Mas, por favor, não me trate desse jeito...
- Você... Você está... Você está me pedindo desculpa? – perguntou Michael
- Sim, estou. Estou porque eu te fiz sofrer mais, me fiz sofrer mais, por um simples capricho meu e...
- Não! Não, por Deus, pare com isso... – gritou ele.
Michael pegou seu rosto entre suas mãos e sussurrou bem próximo de seus lábios.
- Pare com isso! O único errado aqui, o único errado em toda a nossa história sou eu!
- Não, Mike...
- Sim, sim! Sou eu quem tenho que lhe pedir desculpas, não você... – suspirou parando de prender as lágrimas que banhavam seus olhos – Eu te amo tanto, tanto, minha menina!
- Oh Michael... Eu perdôo você, eu...
E então se jogou no conforto dos braços de seu príncipe.
- Eu amo você! – falou sentindo Michael a aperta forte
- Eu te amo mais... – falou antes de beijá-la.
Deus!
Agora sim se sentiam completos.
As almas que estavam tão distantes, agora se fundiam e transformavam-se em um só, como a quatro anos atrás.
Sentiam que, agora, poderiam enfrentar o mundo, pois não mais estavam sozinhos.
Estavam juntos, e sempre estariam.
Michael ergueu Billie e sentiu as pernas dela envolverem sua cintura, e só se distanciou de seus lábios apenas para fazer uma pergunta:
- Aonde é o seu quarto? – perguntou
Billie sorriu, e simplesmente apontou para uma porta branca a alguns passos dali.
Michael adentrou o quarto e trancou a porta.
E logo Billie sentiu a cama as suas costas e sem nem ter tempo para respirar, sentiu os lábios de Michael em seu pescoço e o seu sussurro em seu ouvido:
- Há alguns minutos atrás, eu pensei que a nossa última noite de amor fora ontem, e esse pensamento quase me levou ao abismo, por pensar que nunca mais iria tocar esse corpo que um dia pensei que só pertenceria unicamente a mim...
- Nunca haverá “ultima noite”. Pelo contrário, todas as noites serão como se fossem a primeira. E sim, eu pertenço unicamente a você, Michael. – beijou seus lábios e sussurrou – Só a você.
Michael sorriu e se afundou no pescoço branco que estava amostra para ele.
Parecia que não a amava a séculos, sua gula por ela estava ameaçando-o a ir cada vez mais e mais rápido.
Cada suspiro, cada gemidinho baixinho dela, era como música para seus ouvidos, e incentivos para seus atos mais eróticos.
- Michael... Michael... – Billie segurou sua cabeça entre as mãos ao perceber a onde ele iria chegar, depois de ter percorrido todo o seu corpo.
- Shi... Só sinta...
Billie deixou escapar o sue gemido mais alto desde então, quando Michael começou a acariciar sua intimidade com a língua.
Cada parte do seu corpo vibrava quando ele a mordiscava e enfiava seu dedo o mais fundo que podia.
Sentia como se sua alma fosse voar para fora do corpo, seus orgasmo estava próximo e ela sabia que quando ele viesse, não ia conseguir se segurar.
E então Michael parou, simplesmente parou.
- Mais o que... Michael!? – perguntou irritada, por que ele tinha que justamente parar naquele momento?
Michael se ajoelhou a sua frente e tirou a única peça que o impedia de estar completamente nu.
Após sua boxer branca se encontrar ao chão e ele se acomodar no meio de suas pernas, Billie se manifestou novamente:
- Ah não Michael... Ah não! Agora que começou, termine... Por favor. – pedia com a sua habitual manha para conseguir o que queria.
Michael sorriu alto.
- Isso não tem graça!
- Por que está assim, amor? – perguntou
- Você ainda pergunta?
- Vire de costas para mim... Hã... – perguntou enquanto beijava seus lábios.
- Não! – disse quase cedendo.
- Por favor, você vai gostar, prometo.
Ela o olhou com desconfiança.
- Eu juro! – falou sorrindo e saindo de cima dela.
Billie sorriu e, finalmente, virou-se de costas.
Sentiu os lábios de Michael percorrer sua nuca, suas costas, seus dentes mordiscar suas nádegas e, então, percorrer sua intimidade com a língua.
A sensação da “alma voadora” voltou a se instalar abaixo do seu ventre.
E quando seus gemidos aumentaram, ela sentiu Michael a penetrar com força.
Sequer tinha notado que ele parou de lhe satisfazer com a língua, e agora ele estava lá, dentro dela, pulsante, quente e grande, entrando e saindo de uma forma agonizantemente sexy e excitante.
- Michael...
- Estou aqui, estou aqui... – falava em um quase gemido.
As investidas estavam mais rápidas, e Michael a tocava tão fundo como nunca antes, até que Billie sentiu que se perdia e seu orgasmo veio rápido e sem aviso prévio.
Michael sabia o que tinha acontecido e saiu de dentro dela, a virando para si e a penetrando com força, logo chegando ao seu ápice.
 
Capítulo 14 – Manhã em família.

O sol adentrava perpassava as cortinas brancas do quarto, e Michael o sentia quente em seu rosto, com muita dificuldade e preguiça abriu os olhos bem devagar, sorrindo, ao se lembrar da noite maravilhosa que teve e com o coração disparado pela certeza de que não fora mais um sonho.
Olhou para Billie, que dormia tranqüila em seus braços.
Beijou-lhe a testa e levantou-se com cuidado para não acordá-la, colocou sua calça e logo depois sua blusa e, após fazer sua higiene, saiu do quarto, dando de cara com Julia que estava com a mãozinha fechada, pronta para bater na porta.
- Pai? – perguntou confusa.
O coração de Michael disparou mais um vez, ao ouvi-la lhe chamando de pai, aquilo era tão novo de surpreendente para ele, que se perguntava se toda a vez que ela lhe chamasse de pai, era desse jeito que iria se sentir; talvez sim.
- Oi minha filha. – disse fechando a porta atrás de si. – Bom dia, minha princesa.
Julia sorriu ao receber um beijo dele na bochecha.
- Bom dia papai. Cadê a mamãe?
- Sua mãe está dormindo, mas, já que você está acordada, por quê não me ajuda a preparar um café da manhã para ela?
- Oba! Vamos fazer café da manhã! – falou sorrindo
Estavam na cozinha, enquanto Julia estava sentada na mesa, e falando para Michael a onde ficava guardada as coisas, a conversa entre eles fluía rapidamente, até que ela perguntou:
- Pai, você e a mamãe são namorados?
Por um instante, Michael quase deixou cair a caixa de leite que segurava.
Pigarreou e, sem graça, respondeu:
- Sim, meu amor, eu e sua mãe somos namorados... Você gosta disso?
Julia sorriu pondo as mãozinhas na frente da boca, depois respondeu, aquietando o coração de Michael.
- Eu gosto! Isso é tão legal! Eu tenho um pai de verdade, e ele namora a minha mãe, igual as minhas amiguinhas na escola! – ela sorria enquanto falava
Fazendo um sorriso de felicidade se abrir nos lábios de Michael.
- Eu tenho que contar pro Luke que meu pai é o moço da TV que faz os passinhos para trás... – ela falou como se estivesse pensando alto.
- Quem é Luke? – perguntou Michael, casualmente.
Casualmente até Julia responder.
- Luke é meu namorado.
- Seu.., Seu o QUE? – perguntou todo nervoso.
Mas se controlando para que Julia não percebesse.
- Você não acha que é muito novinha para namorar não? Julia, minha filha, você só tem quatro anos!
- Ah, mais eu e o Luke pedimos para minha mãe, e ela deixou...
- O que? Billie deixou? Céus, tenho que ter uma conversa muito séria com a sua mãe!
Suspirou e com o pano de prato limpou o suor que se formava em sua testa.
Deus! Ele pensou que só passaria por isso daqui há, no mínimo, quinze anos!
- E como é esse namoro de vocês? – perguntou
- Ah é só andar de mãos dadas no recreio da escola. Minha mãe disse que beijo no rosto é só quando a gente estiver mais velho, e beijo na boca só quando estivermos adultos!
- Ufa! Pelo menos nisso a sua mãe pensou... Quantos anos esse Luke tem?
- Cinco anos. – disse ela fazendo o numero cinco com as mãozinhas. – Ele fica tentando fazer aquele passinho pra trás que você faz, pai, mais ele faz tudo errado... – ela falou rindo. – Aí eu fico ensinando pra ele como se faz.
- Você sabe fazer? – perguntou surpreso, até aquele momento ela não disse que sabia fazer o Moonwalk.
- Sei sim. – ela desceu da mesa com a ajuda de Michael e fez o passo do seu jeitinho.
Michael sorriu maravilhado e todo orgulhoso de sua filha.
- Ta certo, pai? – perguntou
- Está perfeito, minha princesa. – ele disse sorrindo e a abraçando
Terminaram de fazer o café e arrumaram uma linda bandeja.
Ao chegar no quarto, Michael pediu para que Julia acordasse Billie.
- Ta bom, vou acordá-la! – disse sorrindo com cara de criança travessa.
Subiu na cama e começou a pular.
- Mamãe, acorda! Papai e eu fizemos café da manhã para você! – dizia rindo enquanto pulava e via Billie acordar.
- Deus do céu! Ah essa hora da manhã você já está com esse pique todo! – falou Billie puxando Julia para os seus braços e lhe enchendo de beijos.
- Papai e eu fizemos café da manhã para você.
- Mais que chique! Olha que bonito! – disse Billie vendo Michael colocar a bandeja em cima da cama.
E Julia começou a falar quando eles se beijaram.
- Ah, ta namorando! Ta namorando! – disse rindo.
Começaram a comer e logo Michael se lembrou de algo:
- Billie.
- Sim?
- Que história é essa de Julia está namorando com tal de Luke?
Billie riu, pois pelo tom de Michael, já sabia que ele estava morrendo de ciúmes da filha.
- Mamãe, eu disse pro papai que eu e Luke só namoramos de dar as mãos, mais ele está com ciúmes de mim! – disse Julia
- Eu com ciúmes? Não é ciúmes, é só... Só... Só indignação! Billie, Julia é muito nova pra essas coisas!
- Mais um namoro de criança, Mike! Vai dizer que você nunca teve um namorico desses?
- Sim, já tive... Mais isso não quer dizer que minha filha possa ter.
- Ah, mais quanta bobeira... Filha ele só está assim porquê ainda não conheceu Luke, ah, ele é encantador Michael.
- Encantador... – repetiu Julia
- E muito seu fã.
- Muito seu fã...
- Hum... Sei! Então, quero conhecê-lo. Quero saber qual são as reais intenções dele com a minha filha.
Riram e continuaram a tomar o café da manhã em família.
As horas passaram e Billie estava na cozinha fazendo o almoço, enquanto Michael ajudava Julia a se arrumar para a escola.
A campainha tocou e Billie foi atender.
Mais a visita que entrou em seu apartamento não fora nada boa, e ela sentia, que o clima ia começar a mudar.
- O que Michael está fazendo aqui? – perguntou Stevan ao ver Michael e Julia no sofá da sala.
 
 
Capítulo 15 – Por seus sentimentos para fora, ás vezes é o melhor a se fazer.

- Stevan... – Billie tentou falar
Mais Julia a interrompeu.
- Tio Stev... – falou rindo e correndo para os seus braços.
- Oi meu amor... Como está?
- Estou bem! Tio, você sabia que Michael é meu pai?
- Seu pai?
- É! E ele e minha mamãe são namorados! – ela falou rindo feliz.
- É Billie? – perguntou Stevan fuzilando-a com o olhar
O barulho do interfone salvou Billie de dar uma resposta.
- Ok, já estou indo! – respondeu Billie para o porteiro do outro lado da linha. – Filha, a van da escola já chegou... Vamos?
- Tudo bem, mãe! – Julia saiu do colo de Stevan.
Pegou sua mochila, deu um beijo em Michael e em seu tio, e abriu a porta do apartamento correndo em direção ao elevador.
- Eu só vou levá-la lá embaixo, por favor, não briguem... – implorou Billie saindo e fechando a porta atrás de si.
Stevan e Michael se encararam, cada olhar mais raivoso do que o outro, até que Stevan se manifestou:
- Então quer dizer que virou o jogo a seu favor?
- Jogo? – Michael perguntou
- Sim, porque eu tenho certeza que isso não passa de um joguinho para você. Reconquistar Billie e machucá-la novamente.
Michael riu.
- Meu querido, por favor, não me confunda com você! – seu tom de voz mudou para algo mais durão – Minha intenção, jamais, fora machucar Billie de alguma forma... Agora, sinto muito se você é recalcado demais para não querer enxergar que perdeu. Alias, que perdeu algo que nunca foi seu de verdade.
Stevan abriu a boca para falar algo, e a fechou novamente.
Então, Billie voltou.
Suspirou e falou:
- Que bom, pensei que encontraria meu apartamento todo quebrado...
- Billie, por favor, me explique: como, de uma hora para outra, você me aparece de volta com Michael. Ainda mais sem pedir a minha opinião?
- Oh, não sabia que ela tinha que pedir sua opinião para fazer algo! - falou Michael
- Michael, por favor... – Billie engoliu em seco. – Stev, por favor, antes de falar algo, me escute, ok?
- Sou todos ouvidos! – falou dando de ombro
Billie respirou fundo, pensando no que falar:
- Anda, Billie, fale alguma coisa!
- Eu não tenho muito que falar, Stevan. – começou – Eu só... Só amo Michael e decidi perdoá-lo, porque vi em seus olhos o quanto ele se arrependia de tudo o que fez...
- Não acredito nisso, simplesmente...
- Stevan, Michael me mostrou que estava arrependido, e eu vi que tudo isso que aconteceu conosco não fora por culpa dele, ou só dele, a culpa foi dos idiotas que só querem dinheiro e dinheiro, e não pensam em nada... Passa por cima de tudo para conseguir o que querem, e foi isso que aconteceu conosco.
- Não Billie, não! – gritou Stevan
- Hey, com a minha mulher você não grita! – falou Michael mais alto do que ele.
- Cala a sua boca, a conversa ainda não chegou nos palcos! – disse
Michael ia falar algo, mais Billie o interrompeu:
- Deixe-o falar, Michael...
- Quando eu te encontrei na festa de Catch, Billie, com aquele barrigão enorme carregando Julia em seu ventre, eu senti que você estava muito, muito machucada... Quando você me contou o que ele fez, foi como se o meu mundo estivesse desabando como o seu desabou!
Ele respirou fundo e parou de conter as lágrimas tinha em seus olhos.
- Eu estava lá em cada choro seu, em cada vez que Julia mexeu dentro de você, eu estava ao seu lado todos os dias, eu via o quanto você sofria e era que eu estava lá para te reconfortar! Eu estava lá quando você disse que Julia ia nascer, eu que me desesperei e não sabia o que fazer quando você entrou em trabalho de parto, eu fui a primeira pessoa a pegar Julia no colo, eu a amei no primeiro instante em que toquei na sua barriga e meu amor só aumentou quando eu a peguei em meu colo... Eu estive com você durante esses quatro anos, Billie. Eu te amei durante todo esse tempo, e a cada dia eu deixava a minha esperança aumentar, porque sempre pensei que um dia poderia te tocar do jeito que sempre sonhei. Te tocar como homem, com todo o amor que tenho em meu coração.
Billie engoliu o choro que ameaçava vir com força total.
Não sabia o que fazer, muito menos o que dizer.
- Stevan, eu...
- E agora, em meros segundos, esse idiota que nunca lhe deu o devido valor, vem e mata toda e qualquer esperança que um dia eu nutri por você! Sabe o que é isso, Billie? Sabe o que estou sentindo agora? É maior dor que já senti em toda a minha vida!
- Stevan, me perdoe! – pediu Billie, chorando. – Me perdoe, por favor, em momento algum eu pensei que você me amava como homem, você nunca demonstrou isso!
- Porque eu não queria te pressionar! – gritou com toda a sua dor – Nunca quis te pressionar, Billie. Eu só esperava o momento certo, o momento em que você estivesse com o coração limpo e capaz de retribuir o amor que sinto por você.
- Eu não posso mandar no meu coração, Stev... Não posso...
- E se pudesse, faria diferente? Mandaria ele me amar, ao invés de amar Michael?
Billie mordeu os lábios com força, droga, por que tudo tinha que ser tão difícil?
O seu choro aumento, e quando abriu a boca para falar alguma coisa, qualquer coisa, Stevan a interrompeu:
- Não... Não se dê ao trabalho de falar nada, eu já sei a resposta.
Stevan limpou as lágrimas que molhavam seu rosto e ameaçou ir embora, mais Billie se jogou em seus braços e o abraçou com força, envolvendo os braços em sua cintura e afundando o rosto em seu peito.
- Me desculpe, Stev, por favor... Me perdoe...
Stevan a abraçou com força e murmurou em seu ouvido com a voz falha:
- A culpa não é sua, minha pequenina. – respirou fundo – Eu deixei esse sentimento me invadir sem nem pensar duas vezes...
- É um sentimento lindo, Stev, mais eu não mereço!
- Não diga isso, nunca! Você é uma mulher maravilhosa, merece todo o amor do mundo...
- Mais não o seu... Não esse tipo de amor, porque eu nunca vou conseguir correspondê-lo! – Billie o olhou e pôs as mãos em seu rosto. – Eu te amo, muito, e você sabe disso... E eu desejo, Stev, do fundo do meu coração que você encontre uma mulher que consiga corresponder todo esse lindo sentimento que você tem em seu coração... Alias, eu sei que você vai encontrar, porque você é um homem maravilhoso, e que merece toda a felicidade do mundo.
- Eu também desejo toda a felicidade do mundo para você, minha pequenina... – disse dando um beijo carinhoso em sua testa.
- Hey, isso não é uma despedida! – falou conseguindo sorrir.
Stevan deu um sorriso triste, e se virou para Michael:
- Cara, você sabe que vai levar muito tempo para eu conseguir olhar pra sua cara e não sentir raiva, como sei que também vai levar muito tempo para você fazer o mesmo em relação a mim. Agora, se você quer mesmo continuar com esse rosto que as mulheres se derretem toda, faça essa mulher aqui feliz. Muito feliz, está ouvindo? E cuide muito bem da minha Julia! – Michael olhou com cara de interrogação para ele quando ele pronunciou a palavra “minha” – Sim, minha, porque eu a amo como um filha e esse vai ser o único sentimento que não vou lutar para mudar.
Michael deu um aceno de cabeça e estendeu a mão.
Depois de alguns segundos, Stevan a apertou.
- Obrigado... Obrigado por cuidar delas, quando eu não estava aqui. – pediu Michael
- Fiz isso por elas, e não por você...
- Sei disso, mas o que você fez, sem expor seus sentimentos, com certeza que homem nenhum faria. E te admiro por isso.
Stevan acenou com a cabeça, se despediu de Billie e fora embora.
Billie abraçou Michael e chorou.
Tinha sido um dia difícil, e se sentia triste pela tristeza que fez Stevan sentir.
 
 
Capítulo 16 – A vida continua.

Billie e Michael...
O que dizer desse casal?
A felicidade os rodeava. Passaram por cima do passado doloroso e, agora, eram felizes.
Achavam que nada mais poderia os abalar; e talvez nada mesmo os abalassem mais.
Estavam juntos.
Eram uma família e estavam, finalmente, felizes.

****



- Agora, me diga: quando você e Michael vão juntar as escovas de dente? – perguntou Catch
- Ai, Catch... Que expressão feia! – reclamou Brenda, rindo.
- Branca que me faz ficar falando essas coisas! Ele vive falando isso para mim. – riu. – E então, Billie, quando você e Michael irão se casar?
- E nos dar mais sobrinhos?
- Acalmem-se meninas! Eu não sei quando iremos nos casar... Michael não fez o pedido ainda... E está muito cedo para pensar em filhos, Brenda! – falou.
- Cedo? Cedo nada... Se você e Michael resolvessem se casar agora, poderíamos nos casar juntas, amiga. – falou Catch.
- Ah, ia ser bem legal.
- Não, só iria ser legal, se você, Brenda, estivesse conosco. Não iria fazer sentindo só eu e Catch nos casando, e você? Hein? – perguntou Billie
- Para mim, isso com certeza está bem cedo.
- Por quê? Você e Brian estão muito bem, já está na hora de juntar as escovas de dente, como diz Catch! – falou Billie.
- Eu sei, Billie, mas... Sei lá, não me sinto preparada para mim casar, sabe, não agora. Acho que está muito cedo ainda. Primeiro eu tenho que acertar a minha carreira de modelo, Brian tem que se ajustar no cargo dele na empresa de engenharia, para depois pensarmos nisso.
- Nossa, mais que garota decidida! Não é Catch? – perguntou Billie
Catch piscou fortemente os olhos uma, duas, três vezes.
- Catch, está se sentindo bem? – perguntou Brenda.
- Tudo... Tudo está rodando... – falou e então, pôs a mão na barriga e a outra na boca. – Preciso vomitar.
Billie e Brenda viram Catch sair correndo em direção ao banheiro de seu quarto.
Quando chegaram lá, Catch estava ajoelhada em frente ao vaso sanitário, vomitando todo o chocolate que comera a poucos minutos atrás.
- Catch... Oh meu Deus! – murmurou Billie, segurando o cabelo da amiga.
Alguns segundos se passaram, e então Catch se acalmou.
Respirou fundo e, com ajuda de Brenda e Billie, se pôs de pé e lavou o rosto e a boca.
Juntas, levaram Catch de volta a cama.
- Catch, amiga, está se sentindo melhor? – perguntou Billie pondo a mão na testa de Catch, medindo sua temperatura.
- Sim, agora estou melhor... Só estou um pouco zonza.
Brenda suspirou.
- Eu disse que tanto chocolate ia te fazer mal.
- Mais o que eu podia fazer? Estava com muita vontade de comer vários e vários chocolates. – fez careta. – Ai, mais só de pensar neles, me embrulha o estômago.
Billie parou um pouco e pensou; então, perguntou a amiga:
- Catch, pode soar meio repetitivo, pois você me fez a mesma pergunta há quatro anos atrás, mas, você e Branca continuam usando camisinha?
Catch não corou, muito menos ficou envergonhada, coisa que sempre fora do seu feitio, porém, ela simplesmente ficou um pouco fora de órbita, como se estivesse fazendo uma limpeza minuciosa no fundo de suas lembranças.
- Bem... Como eu lhe disse há quatro anos, a camisinha é uma coisa importante, que nunca, jamais devemos esquecer, porque ela nos protege de doenças, gravidez e...
- Catch, por Deus, pare de enrolar! – pediu Brenda.
- Ok. – Catch apertou os olhos e mordeu os lábios – Nós nos esquecemos de usar camisinha, ultimamente.
- Oh Deus! – exclamou Brenda.
- Isso quer dizer... Que eu vou ter um sobrinho?! – constatou Billie.
- Opa, espere um segundo! Desde quando você virou médica, Annemarie?
- Não sou médica, mas sei do que estou falando. Catch, você está sentindo exatamente tudo o que eu senti quando estava grávida de Julia...
- E o fato de você não se prevenir, ajuda muito na nossa teoria. – completou Brenda.
- Mais... Mais... E se eu estiver, realmente, grávida, será que Branca vai ficar feliz?
- Você está feliz com essa possibilidade? – perguntou Billie.
Catch sorriu.
- Muito. Estou muito feliz.
- Então é claro que Branca vai ficar feliz. Pelo que vejo, ele é doido para ser pai. – disse Brenda.
- E já está perto do casamento. Aí ele vai ficar mais feliz ainda.
- Deus! Que loucura! – murmurou Catch, sorrindo e passando a mão em seu ventre.
 
 
Capítulo 17 – Para sempre minha.

O casamento de Catch e Branca estava sendo emocionante.
Após descobrirem que Catch estava grávida, os preparativos para o matrimônio foram adiantados.
E agora, o casamento tão esperado, estava acontecendo em meio a um clima de amor e emoção.

***



A festa rolava em alta animação, convidados dançando e bebendo, curtindo o momento.
Billie via Julia correndo para lá e para cá, levantando o vestidinho de dama de honra para ir mais rápido atrás das coleguinhas, Michael estava ao seu lado, porém, sua cabeça estava nas nuvens.
- Amor? – chamou tocando em sua mão.
- Ah... Sim amor, o que foi?
- Você está tão calado, nem parece que está nesse planeta. – riu.
- Estava pensando em uma coisa...
- E eu posso saber o que é? – perguntou
- Billie... – suspirou. – Precisamos conversar.

***



Michael levantou-se e estendeu a mão para que Billie a segurasse.
Assim que ela o fez, ele saiu caminhando, apressado, arrastando-a ao seu lado, esperou chegar ao jardim deserto do enorme e luxuoso salão de festas, onde ocorria a festa.
Assim que chegou lá, sentou-se com Billie ao seu lado em um banco de madeira branca e a olhou nos olhos.
Billie ficou apreensiva.
- Michael, está me deixando nervosa... Aconteceu alguma coisa? – perguntou
Michael apertou mais as suas mãos entre as dele.
- Fale alguma coisa, Michael! – disse Billie aumentando o tom de voz.
- Sim... Aconteceu uma coisa.
Billie mordeu os lábios inferiores.
- O que houve, querido? – perguntou.
- Quer saber o que aconteceu?
Billie assentiu.
- Aconteceu que eu descobri que eu amo uma pessoa...
O coração de Billie disparou pensando na hipótese de ele amar outra mulher.
- E meu coração me disse, que eu tenho que ficar com essa pessoa para todo o sempre... – continuou Michael em um tom sério. – Porque essa pessoa é a única capaz de me fazer sorrir, a única capaz de me fazer feliz.
Billie apertou os olhos, temendo pelo o que vinha a seguir.
- Essa pessoa é perfeita para mim, Deus a fez especialmente para mim, e me fez enxergar que eu estou perdendo o meu tempo, enquanto eu poderia está com ela para ela para sempre.
- Ok, Michael, não precisa dizer mais nada, já entendi que você ama outra pessoa. – disse Billie tirando suas mãos das dele e se levantando para ir embora dali.
Porém, a voz de Michael a impediu.
- Deus me mostrou que eu tenho que ficar com ela para sempre, porque ela é a mulher da minha vida. A única que faz meu coração disparar com um simples sorriso.
Billie se virou para ele.
- Eu não sou obrigada a ficar escutando isso, Michael! – falou.
- Ela me deu uma filha linda, me provou que o coração dela é tão bondoso e puro, que fora capaz de me perdoar por toda a dor que um dia lhe causei. Me fez conhecer o amor verdadeiro, me fez enxergar que eu fora feito único e exclusivamente para ela, sem mais.
Os olhos de Billie se umedeceram, e ela mordeu os lábios quando Michael se ajoelhou a sua frente, tirando do bolso uma caixinha azul aveludada e lhe revelando um anel de diamantes.
- Porém, apesar de tudo isso que eu sinto, eu preciso saber se ela é capaz de aceitar esse bobo apaixonado que não sabe viver sem ela. Por isso, Annemarie, eu pergunto, aceita esse bobo apaixonado como seu esposo?
Duas lágrimas desceram dos olhos de Billie.
Ela, simplesmente, não esperava escutar tudo aquilo.
Estava, quase, em choque.
- E-eu... – gaguejava, tentando encontrar sua voz. – Deus! Mais é claro que eu aceito Michael... Claro que eu aceito esse bobo apaixonado como meu esposo. – falou, por fim sentindo Michael colocar o anel em seu dedo anelar.
Michael se levantou sorrindo e beijou Billie, ao mesmo tempo em que a pegava em seu colo e a rodopiava no ar.
Estava tão feliz, como nunca em toda sua vida.
- Eu te amo tanto, tanto... – murmurou em seu ouvido quando a colocou no chão.
Então Billie começou a lhe dar tapas, de leve.
- Nunca mais faça isso comigo, ouviu, Michael Jackson?
- O que foi que eu fiz, amor? – perguntou, cínico.
- Como o que foi que você fez? Como você pode me dar um susto daqueles? Eu pensei que você ia me deixar... – disse.
- Só se eu fosse louco, não é? Depois de tudo o que passamos para ficar juntos, acha mesmo que eu iria lhe deixar?
- Ah, eu não sei... Você tem todas as mulheres do mundo aos seus pés, seria muito fácil para você me trocar por uma delas.
- Eu posso até ter todas mulheres do mundo aos meus pés, até porque eu sou muito lindo, gostoso e irresistível...
- Deus! Mais é muito convencido! – falou Billie
Michael sorriu.
- Mais nenhuma delas chegam perto de você e do amor puro que você me faz sentir. Você é tudo para mim, Billie, sempre foi desde quando eu lhe vi pela primeira vez no estúdio de ballet, no dia de seu aniversário. Eu te amo, sua boba, e é com você que eu quero viver até o último de meus dias.
Billie o abraçou bem forte e Michael sentiu as lágrimas dela molhando a sua camisa.
- Amor, por quê está chorando? – perguntou
- Porque teve uma época em que eu pensei que isso nunca iria acontecer, e agora está acontecendo... – disse sorrindo, com as lagrimas caindo. – Muito obrigada por fazer isso acontecer Michael, eu te amo, muito!
Michael sorriu e a beijou, prometendo a si mesmo uma coisa.
- Eu vou fazer de você a mulher mais feliz do mundo, Billie, pode acreditar.
 
Capítulo 18 – O casamento.

A cerimônia de casamento de Billie e Michael estava prestes a acontecer.
Michael estava nervoso; andava de um lado para outro no altar que fora montado em um dos lindos jardins Neverland, para a consumação de seu casamento.
- Acalme-se Michael! Não vai gastar a sola toda de seu sapato, andando de um lado para o outro. – disse Branca, pondo a mão em seu ombro direito.
Michael virou-se, tinha um olhar aflito e ansioso.
- Estou nervoso, John! E se ela não vier? E se ela desistir? Vai que ela enxergue, agora no último momento, que casar-se comigo não é o certo a se fazer! Vai que ela foge com Stevan? – falava em sem nem ao menos respirar.
- Olhe para frente, Michael, e veja se ela vai fugir. – falou Branca, com um sorriso maroto nos lábios.
Michael olhou para frente no mesmo instante em que a marcha nupcial começou a tocar.
Seu coração se encheu de calma, e esperança. E um sorriso lindo de felicidade dançou em seus lábios, quando viu Julia vestida de dama, e logo após dela, Billie vestida de branco.
Era a visão do paraíso, para ele.




- Você está linda, meu amor. – foi a primeira coisa que ele disse assim que Billie chegou perto dele. – Eu te amo.
- Eu te amo mais. – Billie sorriu.
Viraram-se para o padre.
- Estamos aqui para celebrar a união de Michael Joseph Jackson e Annemarie Sprinter Silverstone. Dois jovens que tem os corações entrelaçados por um amor puro e verdadeiro... – o padre continuou a dar a sua voz rouca as palavras matrimoniais.
Billie sentia que seu coração sairia a qualquer momento por sua boca.
Estava tão feliz, como nunca em toda a sua vida.
Então, quando o padre olhou em seus olhos, perguntando-a se aceitava casar-se com Michael, ela respondeu com um sorriso de felicidade tão brilhante quantos seus olhos castanhos claros.
- Sim, aceito.
- Michael Joseph Jackson, você aceita Annemarie Sprin...
- Sim, aceito! – respondeu Michael esbaforido, interrompendo o padre.
- Oh Céus... – murmurou o padre, sorrindo. – Então, eu vos declaro marido e mulher...
- Posso beijar a noiva? – perguntou Michael, o interrompendo novamente.
- Sim meu jovem, pode... – antes que o padre terminasse, os lábios de Michael já estavam por cima dos de Billie - ... beijar a noiva.


***


Após Billie jogar o buquê e vê-lo cair nas mãos de Brenda, Michael a chamou para a famosa valsa dos noivos.
- Estou tão feliz, Michael... – sussurrou Billie em seu ouvido.
Michael sorriu.
- Eu também, meu amor... Você não imagina o quanto eu sonhei com esse momento.
- Tenho certeza que não mais do que eu; eu te amo.
- Eu te amo mais.
Estavam felizes.
Estavam casados.
Estavam entrelaçados, para sempre.


***


Após a festa, Michael e Billie embarcaram para a lua de mel.
A mídia estava em polvorosa com o mais novo casal; Rei do Pop e a protagonista do musical de mais sucesso da Broadway, Annemarie.
Para eles, aquilo era uma coisa improvável, mal sabiam que a história entre eles vinham desde a era Thriller.
Mal sabiam que Annemarie, na verdade, era a misteriosa Billie Jean.
E, bem, agora sabiam que Michael Jackson já era pai a quatro anos, e isso era um prato cheio para encherem páginas e mais páginas de tablóides sensacionalistas.
Porém, Michael e Billie não estavam dispostos a se preocuparem com a opinião da mídia.
E assim que pisaram na capital da francesa, entregaram-se a paixão ardente que sentiam um pelo outro.
 
 
Capítulo 19 – Forever and Ever.

- Enfim, sós. – Michael falou, sorrindo assim que entraram na suíte presidencial.
- Oh Deus! Até que enfim! – gritou Billie.
Michael a abraçou por trás, e a arrastou até ficarem de frente há um espelho que havia no quarto.
Billie, pelo reflexo do espelho, o olhou nos olhos e sorriu.
- Feliz? – perguntou Michael
- Como nunca em toda a minha vida. – Billie sorriu e virou-se para ele.
Entrelaçou os braços em seu pescoço e disse a centímetros de distancia de seus lábios.
- Mais agora, Michael Jackson, eu quero usufruir dos meus direitos de esposa...
Michael riu, e apalpou seu bumbum, tendo como resposta um gemido baixinho de Billie.
Pôs-se a beijar seu pescoço e sussurrou em seu ouvido:
- Pelo o que eu saiba, só o marido tem direitos. – mordeu o lóbulo de sua orelha.
- No século XV, sim... Mais estamos em pleno século XX. E as mulheres também tem seus direitos. – retrucou Billie.
- E quais seriam esses? – nesse momento, Michael já abaixava a alça de seu vestido e mordiscava seu ombro direito.
- O marido dar o máximo de prazer e amor possível a sua esposa.
Michael abaixou a outra alça de seu vestido, vendo-o cair no chão de uma só vez.
Mordeu os lábios e sentiu seu membro pulsar contra a calça ao ver Billie só de calcinha.
A pegou no colo a pôs na cama, sussurrando em seu ouvido:
- Então prepare-se, vou cumprir direitinho meu dever de marido.
Michael beijou-lhe a boca com uma força que beirava ao selvageirismo.
Estava sedento e excitado por sua esposa.
Descendo os lábios por seu pescoço e colo, logo chegou em seus seios.
Tudo, exatamente tudo o que Billie sentia poderia ser comparado a primeira vez.
Sempre era como a primeira vez.
Os lábios, a língua, os dentes de Michael beijando, lambendo e mordiscando o bico rosado e enrijecido de seu seio a fazia delirar, e ela se sentia molhada a cada passada de língua.
- Oh Michael...
Michael sorriu contra seu seio, e foi descendo.
Sempre descendo, deixando a intimidade de Billie na expectativa de sentir os seus lábios ali mais uma vez.
Chegando lá, Michael lambeu sua virilha e mordiscou a parte interna de suas coxas, retirou sua calcinha com os dentes e Billie sentiu uma descarga elétrica perpassar seu corpo, quando Michael deu uma pequena lambida em seu clitóris.
Michael sorriu.
- Sempre tão molhada para mim... – murmurou encaixando a cabeça entre as pernas de Billie.
- Michael! – gritou Billie.
Michael a lambia, a mordiscava, e quando passou a penetrar dois dedos nela, Billie quase desfaleceu de tanto prazer.
Mexia os quadris, acompanhando o movimento de Michael, e quando sua intimidade começou a apertar, anunciando seu orgasmo, Michael acelerou os movimentos de seus dedos e de sua língua ali.
- Isso amor, me dê tudo o que você tiver... – falou Michael e logo depois disso, Billie chegou ao seu orgasmo. – Tão gostosa... – murmurou Michael, lambendo seu gozo.
Billie o puxou pela camisa e grudou seus lábios nos dele.
Reunindo sua força, mudou de posição encaixando-se em colo, e já se sentiu molhada novamente assim que sua intimidade roçou na ereção de Michael, por debaixo da calça.
- Você não acha que está vestido demais, não? – perguntou Billie.
- Estou esperando a Sra. Jackson me ajudar a me despir.
Billie riu.
- Então, está na hora de você ficar peladinho... – se curvou e sussurrou em seu ouvido. – Peladinho para mim...
Com a ajuda de Michael, Billie foi abrindo rapidamente os botões de sua camisa, a jogando longe, assim como a calça, a cueca boxer, a meia e os sapatos.
Ter a visão de Michael nu e tão viril, ali, só para ela, a deixou entorpecida.
E seu pênis ereto a deixou com água na boca.
Sem nem pensar duas vezes, Billie surpreendeu Michael, colocando seu membro pulsante em sua boca de uma só vez.
- Billie... – Michael grunhiu, levando as mãos até os cabelos dela e a guiando.
Billie se concentrou na glande e sua mão massageava todo o comprimento.
A cada gemido de Michael, ela se sentia mais excitada do que nunca, então, logo sentou em cima de seu colo, e deixou o membro de Michael penetrá-la devagar.
Por um momento continuaram assim, o pênis pulsante de Michael entrando e saindo e entrando nela devagar, mas logo a necessidade de irem mais rápido se fez presente.
Com as mãos de Michael em sua cintura, Billie cavalgou em cima do membro de seu marido.
Os movimentos ficaram mais rápidos e impacientes, e logo o clímax veio, arrebatando todos os dois.


***


- Amor... – Billie ouvia, de longe a voz de Michael a chamando. – Amor, acorda, vem tomar café da manhã com seu esposo, vem?
Billie sorriu sentindo os beijos de Michael por todo o seu rosto.
- Vou querer ser acordada assim todos os dias! – murmurou Billie abrindo os olhos devagar.
- Mais é assim que você vai ser acordada, oras! Não terá jeito diferente... – disse Michael levando a bandeja de café para cima da cama.
Café...
O cheiro do café entrou pelas narinas de Billie, e um enjôo sem precedentes a tomou de surpresa, fazendo-a pular na cama e ir direto para o vaso sanitário.
Michael foi logo atrás e a encontrou agachada, vomitando. Se ajoelhou atrás dela e segurou seus cabelos, afagando suas costas.
Minutos depois o enjôo parou, e Billie se recostou a Michael, enquanto respirava fundo, esperando a tontura que a tomava passar.
- Amor, o que você tem? – perguntou Michael, preocupado.
- Eu não sei... Estou tonta... – disse
Segundos depois, com a ajuda de Michael, Billie se levantou e lavou o rosto e a boca.
Seguida por Michael, se sentou na cama, então, Michael disse:
- Venha, coma alguma coisa! Não pode ficar sem comer.
- Não estou com fome, estou muito enjoada, Michael. – murmurou.
- Mais se você ficar sem comer, vai ficar fraca amor! – insistiu. – Você já estava se sentindo assim antes?
- Não... Eu estava bem, pra falar a verdade, a única vez que me senti tão mal assim foi quando... – então Billie deixou a frase no ar, arregalando os olhos.
Surpresa por não ter pensado nessa possibilidade antes.
- Quando...?
- Quando fiquei grávida de Julia.


***


Michael andava de um lado para o outro no quarto.
Não entendia porque Billie não o deixou ficar com ela no banheiro.
A cinco minutos atrás, o pedido de teste de gravidez de farmácia, havia sido entregue em sua suíte.
E até agora, Billie estava trancada no banheiro, fazendo o bendito teste.
- Billie, anda logo com isso! – bateu Michael na porta mais uma vez.
- Espere, Michael! – gritou Billie.
Segundos depois, Billie saiu do banheiro com o teste em mãos e um sorriso dançando nos lábios.
- E então? – perguntou Michael, ansioso.
- Estou grávida! – respondeu, sorrindo de felicidade.


***


Cinco anos depois...

Michael e Billie viam seus quatros filhos, Julia com nove anos, Prince com cinco, Kate e Peter, seus gêmeos, com três anos, brincarem com Josh e Pâmela, filhos de Branca e Catch e Lily, filha de Brenda e Brian, nos jardins de Neverland.
Era uma tarde agradável, e, pensando sobre sua vida, Billie concluiu; passaria por tudo de novo, um milhão de vezes, se fosse preciso, só para ter essa sensação de hoje.
A sensação de felicidade, a sensação de está completa, ao lado do amor da sua vida, seus filhos, sua mãe e seus amigos.
Junto com Michael descobriu que, por mais que um dia soframos por amor, no final, tudo compensa, pois a felicidade de está ao lado de quem se ama não tem precedentes.
No final de tudo, descobriram que, apesar de tudo o que passaram, o amor é mais forte do que tudo, é mais forte do que a dor, do que a tempestade.
O amor, quando é verdadeiro, tudo vence.
E o amor deles, venceram.


Fim.
 
 
 
 
 
 

25 comentários:

  1. Primeiros capítulos já postados :) Boa leitura

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  2. Aff continua D: Deuses do Olimpo ... me ajuda...continua logo!

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  3. |INÍCIO DA 2º SEGUNDA|

    FanFic: "Billie Jean" (+18) , Capítulos 1,2,3,4,5,6,7,8 e 9 postados

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  4. Posta mais por favor ta d+ kkkkkkkkkkkkkkkkk

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  5. Posta hoje kkkkkkkkkkkkk

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  6. oiiiiiiiiiiiiiii, cheguei ... Capítulos 10, 11 (Inclui 2 Partes), 12, 13, 14, 15,16,17,18 e 19 já postados

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  7. Gostei muito lindo Beijos kkkkkkkkkkk

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  8. Obrigada por terem lido, meninas!
    Beijos <3 <3

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  9. I love, congratulations !

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  10. Amei essa fic muito linda o começo meio e fim da historia, adoro final feliz me sinto feliz tbm ...kkkk bjks

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  11. Gente que lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, desta vez fui eu a ler, parabens...
    Já é a 2x que leio esta fic, fiquei apaixonada, não me canso de a ler

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