Autora: Annie Jackson e TatahJacksonMania
Sinopse
Anos se passam e os casais Jackson e Grey se mostram cada dia mais felizes. Cada um com seus filhos, o amor e a amizade deles fica mais forte a cada ano que passa. Porém nem tudo são só flores, vivendo dez anos em plena paz e harmonia, pessoas más começam a rondar a vida do quarteto, cobertos por inveja e ganância. Com o objetivo que acabar com a felicidade dos Grey's e Jackson's, pessoas se aproximam e por traz das cortinas planejam suas vinganças, mas... Será que mesmo com esses objetivos maléficos, eles serão capazes de acabar com o amor e a amizade entre eles?
Capítulo 1
Um ano depois - 1997.
O ano passará depressa. Os gêmeos de Tamires e Michael, Peter e Daniel haviam acabado de completar um ano. Pietra e Eliott, ambos com dez anos de idade continuavam ainda mais agarrados do que antes e para surpresa de todos, não ficaram enciumados com a vida dos gêmeos, eles os adoravam, brincavam e riam com eles o tempo todo. Eliott agora estava bastante ansioso para vinda de sua irmã. Polly estava grávida de exatos nove meses e todos estavam ansiosos para chegada de mais um bebê a família. Sim, a pequena Alicia Grey era muito esperada. Seus pais preparam um belo quarto para sua princesa.
Alguns dias passam e Polly entra em trabalho de parto. Dessa vez estava mais tranquila. Era a segunda gestação. Doutor Ford acompanhou tudo e novamente traz ao mundo mais uma herdeira do empresário mais falado pela mídia mundial. O parto foi tranquilo e no dia seguinte Alicia já dormia em seu luxuoso quarto de bebê.
Christian
era o papai mais babão e ciumento do mundo. Quase superando Michael
quando Pietra nasceu. Neste momento ele era pai de uma garota e seu
amigo Mike não poderia deixar de repetir tudo o que ouviu de Christian,
quando era provocado. Os quatros amigos praticamente são uma única
família, mesmo com suas agendas apertadas fazem o impossível para ter
momentos de diversão e paz. Após a gravidez e filhos Poliana e Tamires
sentem que sua beleza realçou. Quando juntas brincam no espelho quem é a
mamãe mais gata. Bobas, acabam por rir da “rasgação” de seda.
Os maridos muito satisfeitos não perdem a chance de incendiar ainda mais a relação. Sabe aquela velha história da "crise dos sete anos”? Eles não tiveram, pelo contrário. Com mais de sete anos juntos trocam dicas entre si para apimentar a relação. Tamires e Christian estão sempre com a cabeça à frente e surpreendem seus parceiros como inúmeras novidades de tirar o fôlego.
A empresa de Christian crescia cada vez mais. Ele era um visionário no que fazia e não admitia pessoas incompetentes trabalhando para si, era mandão e exigente, mas carinhoso com quem trabalhava para ele. A parceria com os russos lhe rendeu muitos frutos e realizações. Os projetos saíram do papel e estão em prática. Hoje a Grey Interprices é pioneira em desenvolvimento sustentável.
Com a troca de alguns funcionários, a parte de finanças da empresa ficou sem um chefe. Depois de muita pesquisa, Christian marcou entrevista com três rapazes. Depois de muito conversarem, ele decidiu de que Diego - um jovem de vinte nove anos com um belo currículo, faculdade de matemática e curso de finanças empresariais - entraria para o grupo Grey Enterprises Holding.
- Obrigado pela oportunidade, senhor Grey. – Diego fala apertando a mão do novo patrão.
- Você mereceu, Diego. - disse Christian, sorrindo. - Seja bem vindo ao nosso Grupo.
Diego sorriu. Christian mal sabe o que trará a presença do novato em sua vida. Os dias seguem e Diego se enturma rapidamente na empresa. É inteligente, perspicaz e muito bom nos negócios. Além que ser sempre educado com os clientes e muito gentil com as mulheres. Chris estava muito satisfeito. Quando acha prudente, o convida para um jantar em sua casa.
Poliana estava curiosa para conhecer o mais novo protegido da empresa do marido.
- Baby, quando Diego vem? - Ela pergunta enquanto arruma as roupinhas de Alicia na gaveta.
- Amanhã à noite, baby... Pensei em chamar Michael e Tah também, será que eles vêm? - ele perguntou, sorrindo para Alicia que estava em seu colo, olhando atentamente pra ele.
- Acho que vem sim, amor. Liga pra Tah, ela nunca resiste a um pedido seu. - ela sorri.
- Ninguém resiste, baby... Sou irresistível! - ele piscou pra ela. - São oito horas... Será que tá tarde pra ligar?
Ela sorri.
- Não amor, pode ligar. Eles não costumam dormir tão cedo. - ela se aproxima dele para pegar a filha - Vem cá com a mamãe princesa...
Polly começa a tirar Alicia do colo do pai. A bebê resmunga e faz becinho.
- Não creio. Aly, meu bem, você não me quer mais? - Ela diz manhosa.
- Ela é apaixonada por mim, baby... Você já deveria saber. - Christian disse, sorrindo.
- Primeiro Eliott. Agora Alicia? Quero um terceiro só se apaixonar por mim e ser meu, rum! - Polly brinca, ressentida.
- Ah, baby... - ele chegou perto dela e a abraçou. - Não acredito que está com ciúmes! Nossos filhos amam você também, nossa princesa não vive sem você... E eu te amo. - ele beijou os lábios dela docemente
- Não estou com ciúmes não, você está enganado. Estava brincando. E é claro que vocês me amam, sou a mamãe mais linda do mundo! - Ela ri das próprias palavras - Agora vá e ligue pra Tamires, antes que fique tarde de verdade.
Polly pega Alicia com cuidado e a balança de leve.
- Nossa, que esposa mandona eu tenho! - ele disse e deu um tapa de leve no bumbum dela. - Já volto, Sra. Grey.
Christian foi até seu quarto e tirou o telefone do gancho, ligando para Neverland. A governanta atendeu e minutos depois, Tamires estava na linha.
- Oi baby.
- Olá, baby! Como estão todos por aí? - ele perguntou
- Estamos bem e a duplinha aqui está numa energia só. Michael e eu já corremos uma maratona atrás deles - ela ri.
- Eu posso imaginar! - ele riu. - Tenho um convite a lhe fazer, baby...
- Hum... Vindo de senhor Grey só pode ser coisa boa. Fala.
- Claro que é coisa boa, baby... - ele disse, rindo. - Quero que você, Michael e as crianças venham jantar aqui em casa amanhã. Vou apresentar o tão famoso Diego a vocês... - ele diz, rindo.
- Uau, até que enfim, Chris! Você não pára de falar nele né? Vou perguntar aqui pro Mike, me dá um minutinho?
- Claro, baby...
Tamires sai da sala com o telefone em mãos e caminha até o escritório. Fala com Michael, que aceita o convite com a mesma empolgação da esposa.
Tamires volta ao telefone.
- Tudo fechado, baby. Amanhã estaremos aí com a turma.
- Estarei esperando baby, ah, só pra constar, Eliott não para de perguntar por Pietra e pelos gêmeos, nem parece que estudam juntos todos os dias. - ele riu
Tamires riu.
- É verdade, isso porque não sabem de nossa luta para matricular Pietra na mesma sala que a dele. Os gêmeos também o adoram, Chris. Você vê choradeira quando saem daí. Choram em coro quase todo o trajeto devolta pra casa. E minha afilhadinha, como está?
- Ela está linda, cada vez maior com aqueles olhos azuis - ele sorriu. - Fala pra Peter e Daniel pararem de ficar babando em cima dela, por favor, Tah. Isso é um absurdo, ela só tem quatro meses! - ele diz, emburrado.
Ela dá uma gargalha ao telefone.
- Quem mandou passar seu charme irresistível pra ela? Agora imagina quando ela estiver uma moça? Será uma princesa como a mãe e irresistível como o pai. - Ela o provoca.
- Não fale nisso, Tamires, já ficou com cabelos brancos antecipados de preocupação. Mas ela vai crescer sabendo que só irá namorar depois dos trinta, minha filha vai ser uma garota ajuizada, ela não vai querer namorar cedo... - ele diz
- Hurum... E estou falando com Chris ou Mike, de uns sete anos atrás? Vai ser sim baby. Pode deixar quando os gêmeos crescerem ela escolhe com quem irá casar.
Tamires diz segurando o riso.
- Nem fudendo! - ele diz. - Tah, essa conversa está muito chata e estressante, podemos mudar de assunto, por favor?
- Ah só porque tava engraçado. - ela riu - Tá bom vai. Como está minha mana?
- Ha. Ha. Muito engraçado. - ele diz, sarcástico. - Ela está bem, disse que está com saudades de vocês.
- Awn... Diga que também estamos com saudades, mande a ela um beijão. - Michael gesticula - Hey Mike também está mandando beijos. Baby, este Diego, ele é mesmo de confiança? Cuidar das finanças de uma empresa não é pra qualquer um.
- De total confiança, Tah. O cara é fera e muito amigo, você vai gostar dele, pode ter certeza.
Depois de colocarem o papo em dia, Christian e Tamires se despendem e desligam o telefone.
Os maridos muito satisfeitos não perdem a chance de incendiar ainda mais a relação. Sabe aquela velha história da "crise dos sete anos”? Eles não tiveram, pelo contrário. Com mais de sete anos juntos trocam dicas entre si para apimentar a relação. Tamires e Christian estão sempre com a cabeça à frente e surpreendem seus parceiros como inúmeras novidades de tirar o fôlego.
A empresa de Christian crescia cada vez mais. Ele era um visionário no que fazia e não admitia pessoas incompetentes trabalhando para si, era mandão e exigente, mas carinhoso com quem trabalhava para ele. A parceria com os russos lhe rendeu muitos frutos e realizações. Os projetos saíram do papel e estão em prática. Hoje a Grey Interprices é pioneira em desenvolvimento sustentável.
Com a troca de alguns funcionários, a parte de finanças da empresa ficou sem um chefe. Depois de muita pesquisa, Christian marcou entrevista com três rapazes. Depois de muito conversarem, ele decidiu de que Diego - um jovem de vinte nove anos com um belo currículo, faculdade de matemática e curso de finanças empresariais - entraria para o grupo Grey Enterprises Holding.
- Obrigado pela oportunidade, senhor Grey. – Diego fala apertando a mão do novo patrão.
- Você mereceu, Diego. - disse Christian, sorrindo. - Seja bem vindo ao nosso Grupo.
Diego sorriu. Christian mal sabe o que trará a presença do novato em sua vida. Os dias seguem e Diego se enturma rapidamente na empresa. É inteligente, perspicaz e muito bom nos negócios. Além que ser sempre educado com os clientes e muito gentil com as mulheres. Chris estava muito satisfeito. Quando acha prudente, o convida para um jantar em sua casa.
Poliana estava curiosa para conhecer o mais novo protegido da empresa do marido.
- Baby, quando Diego vem? - Ela pergunta enquanto arruma as roupinhas de Alicia na gaveta.
- Amanhã à noite, baby... Pensei em chamar Michael e Tah também, será que eles vêm? - ele perguntou, sorrindo para Alicia que estava em seu colo, olhando atentamente pra ele.
- Acho que vem sim, amor. Liga pra Tah, ela nunca resiste a um pedido seu. - ela sorri.
- Ninguém resiste, baby... Sou irresistível! - ele piscou pra ela. - São oito horas... Será que tá tarde pra ligar?
Ela sorri.
- Não amor, pode ligar. Eles não costumam dormir tão cedo. - ela se aproxima dele para pegar a filha - Vem cá com a mamãe princesa...
Polly começa a tirar Alicia do colo do pai. A bebê resmunga e faz becinho.
- Não creio. Aly, meu bem, você não me quer mais? - Ela diz manhosa.
- Ela é apaixonada por mim, baby... Você já deveria saber. - Christian disse, sorrindo.
- Primeiro Eliott. Agora Alicia? Quero um terceiro só se apaixonar por mim e ser meu, rum! - Polly brinca, ressentida.
- Ah, baby... - ele chegou perto dela e a abraçou. - Não acredito que está com ciúmes! Nossos filhos amam você também, nossa princesa não vive sem você... E eu te amo. - ele beijou os lábios dela docemente
- Não estou com ciúmes não, você está enganado. Estava brincando. E é claro que vocês me amam, sou a mamãe mais linda do mundo! - Ela ri das próprias palavras - Agora vá e ligue pra Tamires, antes que fique tarde de verdade.
Polly pega Alicia com cuidado e a balança de leve.
- Nossa, que esposa mandona eu tenho! - ele disse e deu um tapa de leve no bumbum dela. - Já volto, Sra. Grey.
Christian foi até seu quarto e tirou o telefone do gancho, ligando para Neverland. A governanta atendeu e minutos depois, Tamires estava na linha.
- Oi baby.
- Olá, baby! Como estão todos por aí? - ele perguntou
- Estamos bem e a duplinha aqui está numa energia só. Michael e eu já corremos uma maratona atrás deles - ela ri.
- Eu posso imaginar! - ele riu. - Tenho um convite a lhe fazer, baby...
- Hum... Vindo de senhor Grey só pode ser coisa boa. Fala.
- Claro que é coisa boa, baby... - ele disse, rindo. - Quero que você, Michael e as crianças venham jantar aqui em casa amanhã. Vou apresentar o tão famoso Diego a vocês... - ele diz, rindo.
- Uau, até que enfim, Chris! Você não pára de falar nele né? Vou perguntar aqui pro Mike, me dá um minutinho?
- Claro, baby...
Tamires sai da sala com o telefone em mãos e caminha até o escritório. Fala com Michael, que aceita o convite com a mesma empolgação da esposa.
Tamires volta ao telefone.
- Tudo fechado, baby. Amanhã estaremos aí com a turma.
- Estarei esperando baby, ah, só pra constar, Eliott não para de perguntar por Pietra e pelos gêmeos, nem parece que estudam juntos todos os dias. - ele riu
Tamires riu.
- É verdade, isso porque não sabem de nossa luta para matricular Pietra na mesma sala que a dele. Os gêmeos também o adoram, Chris. Você vê choradeira quando saem daí. Choram em coro quase todo o trajeto devolta pra casa. E minha afilhadinha, como está?
- Ela está linda, cada vez maior com aqueles olhos azuis - ele sorriu. - Fala pra Peter e Daniel pararem de ficar babando em cima dela, por favor, Tah. Isso é um absurdo, ela só tem quatro meses! - ele diz, emburrado.
Ela dá uma gargalha ao telefone.
- Quem mandou passar seu charme irresistível pra ela? Agora imagina quando ela estiver uma moça? Será uma princesa como a mãe e irresistível como o pai. - Ela o provoca.
- Não fale nisso, Tamires, já ficou com cabelos brancos antecipados de preocupação. Mas ela vai crescer sabendo que só irá namorar depois dos trinta, minha filha vai ser uma garota ajuizada, ela não vai querer namorar cedo... - ele diz
- Hurum... E estou falando com Chris ou Mike, de uns sete anos atrás? Vai ser sim baby. Pode deixar quando os gêmeos crescerem ela escolhe com quem irá casar.
Tamires diz segurando o riso.
- Nem fudendo! - ele diz. - Tah, essa conversa está muito chata e estressante, podemos mudar de assunto, por favor?
- Ah só porque tava engraçado. - ela riu - Tá bom vai. Como está minha mana?
- Ha. Ha. Muito engraçado. - ele diz, sarcástico. - Ela está bem, disse que está com saudades de vocês.
- Awn... Diga que também estamos com saudades, mande a ela um beijão. - Michael gesticula - Hey Mike também está mandando beijos. Baby, este Diego, ele é mesmo de confiança? Cuidar das finanças de uma empresa não é pra qualquer um.
- De total confiança, Tah. O cara é fera e muito amigo, você vai gostar dele, pode ter certeza.
Depois de colocarem o papo em dia, Christian e Tamires se despendem e desligam o telefone.
Capítulo 2
O dia seguinte passa rápido para o quarteto, e logo a noite chega. Tamires, Michael e as crianças chegam mais cedo na casa de Christian e Polly e são recebidos com sorrisos.
- Até que enfim chegaram, pensei que eu ia ter que ir lá buscar vocês! - Christian diz, pegando os gêmeos no colo e beijando cada um deles.
- Para, chegamos na hora certa, somos pontuais! - Tamires diz, sorrindo.
- Liga não mana, Chris parece que vai receber o presidente. Vocês não imaginam o que já escutei hoje desse homem. – ela ri.
- Eu imagino Polly. Chris quando se empolga quando o assunto é o império Grey. - Michael disse sorrindo.
- O que posso fazer? Minha empresa é importante! - ele riu e escutou a campainha tocar. - Hm... Deve ser ele.
Logo Diego aparece na sala, guiado pela governanta da casa. Christian dá Peter e Daniel, cada um para Tamires e Michael e vai ao encontro do amigo.
- Olá, Diego, seja bem vindo... - ele diz sorridente, apertando a mão dele.
Tamires observou bem o semblante de Diego e torceu a boca. Apesar de ser bonito, ele não aparentava ser tão confiante do jeito que Christian falou.
- Olá Christian, obrigado pelo convite. Trouxe estas flores à dona da casa. - ele diz simpático olhando o grupo logo atrás de Christian.
Christian sorriu e foi apresentá-lo a esposa e amigos.
- Essa aqui é Polly, minha esposa... - ele disse, indo em direção a Polly e a abraçando pela cintura, orgulhosamente.
- É um prazer conhecê-la Sra. Grey... - apertou a mão dela e sorriu - Estas flores são pra senhora... - Diego entrega o pequeno buquê.
Polly recebe o presente e sorri.
- Obrigada pela gentileza, Diego. Chris fala muito de você.
- Espero que seja bem. - Diego sorri.
- É sim. - ela completa - Chris apresente nossos amigos a ele. - Polly sussurra.
- Claro... - ele sorri e a beija docemente. - Diego essa é Tamires e esse... Bem, acho que não preciso falar, mas mesmo assim. - ele ri. - Esse é Michael. - ele diz.
- Prazer em conhecê-la Tamires. - Diego a cumprimenta - Estou lendo seu ultimo livro e é fantástico. Me desculpe, por não trazer mais flores. Pensei que só teria uma dama em casa.
- O prazer é meu, que bom que está gostando do livro. - ela forçou um sorriso e o viu pegar sua mão e dá um beijo. - Não precisava de flores, não tinha como você saber que eu estava aqui.
Diego ri sem jeito e se passa para Michael.
- Oh meu Deus, Michael... Uau! - Diego sorri com certo encantamento - Prazer em conhecê-lo senhor Jackson.
- Olá Diego. O prazer é meu. Fiquei curioso para conhecê-lo. Tão jovem e já lida tão bem com negócios? - Michael pergunta.
- Sim, desde criança os números me atraem. Comecei a estudar cedo e hoje estou trabalhando para Grey Interprices Holding. Sabem, ouvi muitos "nãos" até receber uma chance. Ter um bom currículo com 25 anos parece assustar os empresários. - Diego falou.
- Hum... entendo. Então você é um garoto prodígio? – Michael sugere sorrindo.
- Nem tanto senhor Jackson... – ele ri sem jeito - Eu apenas estudei muito. Amo estudar e o que faço. O resto se tira de letra. - ele diz confiante.
- Impressionante... - Tamires comenta olhando pra ele. - Tirar de letras finanças de uma empresa tão grande com certeza é algo muito fácil... Posso imaginar.
- O cara é bom, Tah... - Chris responde, sem perceber o sarcasmo no tom dela.
- É fácil quando amamos o que fazemos. Tenho certeza que ao escrever uma história empolgante a senhora tira de letra, não? - Diego rebate sutilmente.
Tamires sorri e balança a cabeça.
- Nada é tão fácil, querido. Sou um tanto perfeccionista, antes de você ler um livro meu, eu o reviso várias vezes, tiro o que eu não gosto... Mas, como você ama muito o que faz, tudo deve ser bem fácil pra você. - ela diz
Diego bem que foi avisado por James o quanto Tamires poderia ser perigosa. Agora ele atesta que é verdade. Tamires seria um tropeço em seus planos. Mas ele era Diego Garcia, o homem mais procurado pelo país por ser um grande vigarista.
- Entendo perfeitamente o que diz Tamires. - Diego fala - Mas há de convir que cada um cria seu próprio método de trabalho. Eu acho fácil o que muitos levam a vida para aprender. Sou bom, no que faço e tenho orgulho disso. Se precisarem de alguma coisa... - ele tira um cartão do bolso e entrega a ela - Podem me ligar. Estarei a disposição.
Tamires revira, discretamente, os olhos e Michael responde por ela.
- Obrigado Diego, mas estamos bem com nosso administrador. Se um dia houver necessidade, ligamos.
Christian olha a situação e tenta mudar de assunto.
- Baby, vamos servir o jantar agora? - pergunta ele olhando para Polly
- Vamos querido. Vou falar com Marcie. Com licença... - ela diz a todos e sai.
Um minuto depois Polly volta e encaminha a todos pra sala de jantar. O jantar foi servido. Christian e Michael puxam cadeiras pras esposas e filhos. Elas sentam com as crianças a seu lado. Diego senta em seguida, na outra ponta da mesa. A copeira e mais uma ajudante entram acompanhadas de Marcie. Elas servem a comida e a bebida. Todos começam a se alimentar e conversar. Diego conta como foi sua grande saga pra conseguir o emprega na empresa de Christian. Michael faz algumas perguntas a ele, que responde sem titubeios. Diego tem boa fala e saber ser convincente. Após o jantar todas vão pra sala. As crianças brincam até o sono chegar. Ainda era cedo quando isso aconteceu. Tamires e Poliana pegam as crianças. Diego se oferece para ajudá-las. Poliana pega Peter. Tamires leva Daniel e Diego pega Pietra e Eliott nos braços. Michael não gosta nada da idéia, mas preferiu se calar por enquanto.
Eles sobem e põem as crianças na cama e descem novamente. Juntos na sala a conversa seria mais à vontade entre os adultos. Tamires e Michael se sentam juntos em um sofá, Christian e Polly se sentam juntos logo a frente deles enquanto Diego se acomoda em uma poltrona.
Tamires colocou a xícara de café da mesa e olhou para Diego.
- Então, Diego... Nos conte mais sobre o começo de sua formação... Confesso que estou curiosa.
Ele dá mais um gole em sua bebida e responde.
- Minha formação não foi tão boa como gostaria quando comecei. Porém eu lutei, corri atrás. Fiz alguns cursos até conseguir meia bolsa na faculdade. Daí adiante estudei feito louco. Tive boas notas e consegui que me dessem uma bolsa integral. Nossa, foi um grande alívio. Trabalhar durante o dia e estudar a noite é muito puxado. Depois disso, fui ganhando confiança e espaço. Continue estudando. Fiz mais duas faculdades e hoje estou bem e feliz.
- Você mereceu, cara. - disse Christian. - Eu também tive que lutar muito pra chegar onde estou agora. Tah sabe que foi muito difícil... Não é, baby? - ele disse, olhando pra Tamires e sorrindo.
- Verdade, Chris... - Tamires concorda. - Você sim merece tudo o que tem hoje.
- Só quem sofre pra ter o que quer sabe o gosto de realizá-lo. - Michael completa.
- É verdade Mike, - Polly disse - Você também sabe o que é isso hein querido. - ela sorriu.
Michael sorri e assente.
Minutos mais tarde, Marcie entra na sala e pede licença. Chama Poliana e avisa que Alicia tem fome. Poliana pede licença a todos, explica sua rápida saída e vai alimentar a filha. Tamires pede licença e vai atrás de Polly, que estava no quarto de Alicia, amamentando-a.
- Como está a minha afilhada? - ela pergunta, entrando no quarto.
- Linda, amiga. Veja só o tamanho dela. - Polly disse
- Está linda mesmo! - ela diz e beija a testa da afilhada. Logo depois se senta em uma poltrona ao lado de Polly. - Sem querer ser chata, mas... Eu sou a única que sentiu que esse tal de Diego não é flor que se cheire?
- Como assim amiga? Ele me parece bom. - Polly disse sincera
- Pra mim não, Polly, ele se parece legal demais, bom demais... Tudo nele é demais. - ela diz. - Mas o olhar dele... Nada me tira da cabeça que ele está mentindo.
- É, ele conta muita coisa que às vezes soa demais pra quem é tão novo. Mas Chris o adora amiga, se eu falar ele vai achar que estou implicando com o rapaz. Você sabe como Chris é teimoso. - Polly fala.
- Não precisa falar nada, amiga... Depois eu mesma falo com ele. - ela diz e se levanta. - Agora eu vou deixar você alimentar nossa princesa e vê sobre o que os homens conversam. - ela sorri.
- Okay, obrigada mana. Vigie o novato hein? - ela ri e pisca.
- Ah, pode deixar! - ela sorri e sai do quarto.
Tamires sai do quarto, trancando a porta atrás de si e sai andando pelo corredor. Antes de ir para sala e ela sai de perto do quarto de Alicia e vai ver se seus filhos estão dormindo bem e quando sai do quarto, dá de cara com Diego.
Capítulo 3
Tamires sai do quarto, trancando a porta atrás de si e sai andando pelo corredor. Antes de ir para sala e ela sai de perto do quarto de Alicia e vai ver se seus filhos estão dormindo bem e quando sai do quarto, dá de cara com Diego.
- Ah! Que susto! - ela põe a mão no coração.
Diego tinha uma expressão de diversão no rosto.
- Te assustei? - ele diz, sorrindo de lado.
- O que você acha? - ela pergunta tentando passar, mas ele impede. - Hm... Pode me dar licença, por favor?
- Calma, por que a pressa? Eu não mordo.
- Meu marido e meu amigo estão me esperando na sala... Posso passar?
- Ainda não. Primeiro responda uma pergunta.
Tamires fica calada, esperando que ele falasse.
- Por que você me olhava tanto enquanto eu falava? Aposto que ficou surpresa com meu currículo, não foi?
- Como é que é? - ela pergunta e logo depois ri. - Você só pode está louco. Mas sim, eu fiquei super impressionada com o seu currículo. Um cara tão jovem como você, com um currículo tão extenso... Você deve ficar nas nuvens, né?
- Fico, mas... - ela a mede de cima a baixo com os olhos - Mulheres bonitas e difíceis fazem um efeito melhor. - ele diz sedutor.
Tamires sorriu de lado.
- Querido, você ainda não entendeu que eu sou casada? - ela aponta pra enorme aliança de ouro em seu dedo
- Eu sei morena, e ele é um cara de sorte. É uma grande pena estarmos na casa do meu patrão sabia... - ele deixa a frase no ar
- Eu não acredito nisso... - ela balançou a cabeça. - Por que é uma pena? - perguntou, irritada pela ousadia dele.
Mas parecia que quanto mais ela ficava irritada, mas ele gostava. Ele sorri descaradamente.
- É uma pena porque se eu te beijar aqui alguém pode nos pegar, e isso não ficaria nada legal no meu currículo profissional. - Diego fala.
- Bem que eu desconfiei que você não valia nada, cara. - ela diz. - Sabe quando você vai ter a oportunidade de me beijar? Nunca. E que fique avisado que eu vou fazer de tudo para que Christian acorde e veja quem você é de verdade. - ela tenta passar e ele novamente a impede. - Pode me dá licença?
- Você quer medir forças comigo, morena? - ele diz mais sério.
- A questão é: Você quer medir forças comigo, Diego? - ela pergunta. - Sou muito melhor e muito mais persuasiva que você, já expulsei uma vadia da vida do Christian, expulsar você não será nem um pouco difícil.
- Adorei seu senso de humor ácido. Escute aqui, não sou uma vadia como pode notar e... - ele pega o queixo dela de leve - vamos ver quem é mais forte, hum? - Diego pisca.
- Tira a mão de mim. - ela diz afastando a mão dele. - Continue achando que eu só estou brincando, vamos vê quanto tempo mais você durará na empresa do meu amigo. Com licença. - ela diz e sai andando em direção a sala.
Tamires sobe das vistas dele. Diego fecha o sorriso e calcula como fará para tira-la de seu caminho antes que destrua tudo. Enquanto pensava Poliana sai do quarto da filha e encontra Diego no meio do corredor, perdido em pensamentos.
- Diego, o que faz aqui? - ela diz olhando-o.
- Ah... Eu estava procurando o banheiro, mas me perdi... - ele diz e abre um sorriso doce. - Poderia me mostrar o caminho?
- Claro, me acompanhe. - Polly disse e foi com ele até o outro lado do corredor.
À certa distancia mostrou a porta.
- Aqui está... Fique a vontade. - Ela disse.
- Obrigado, querida... - ele pegou a mão dela e beijou. - Acho que eu não tive a oportunidade de dizer o quão linda você é. Meu patrão tem muita sorte em ser casado com uma mulher tão gentil como você. - ele sorriu de lado
Poliana levemente puxa sua mão devolva a si. Sim... Isso era uma cantada.
- Sim, só que mais sorte tenho eu de ter uma marido tão maravilhoso e que amo tanto. Christian é um bom homem pra mim. - ela diz.
- Tenho certeza que sim. - ele disse. - Eu me orgulho muito de estar trabalhando pra ele, Christian é um exemplo pra mim e fico ainda mais feliz em poder está aqui agora, perto de sua família e sua linda e adorável esposa.
- Agradeço os elogios Diego, mas acho que não deveriam ser ditos nesse tom. Sou mulher de seu patrão, peço que não leve isso adiante. - Polly diz séria colocando o rapaz em seu lugar.
- Oh meu Deus, não Polly, oh céus, me perdoe... Não foi a minha intenção te ofender. Me desculpe se eu deixei a entender que... Deus, me perdoe mesmo. - ele diz, fingindo está arrependido.
- Tudo bem. Só não ouse repetir. Sou casada, mãe de dois filhos e mulher de Christian Grey, entendeu?
- Certo, peço que me perdoe mais uma vez, Poliana. Eu sinto muito. Com licença. - ele diz e se vira para ir ao banheiro.
Assim que fica de costas, Diego revira os olhos. O plano de dar em cima das mulheres não dera certo, mas ele não iria desistir tão facilmente. Poliana respira fundo e desce até a sala. Christian logo pergunta o porquê da demora. Polly responde que estava amamentando Alicia e depois a colocou pra dormir. Assim que Diego volta pra sala o papo é retomado. Tamires não parava de trocar olhares com Polly durante a conversa. Cerca de uma hora após, Diego olha no relógio de pulso e começa a se despedir dizendo que precisava ir. Ele agradece o jantar e o momento que passou com as duas famílias. Cumprimentou os quatro e saiu da mansão. Michael e Tamires também decidem ir. Poliana a ajuda a buscar as crianças.
Capítulo 4
No quarto Polly desabafa.
- Tah, você tinha razão amiga esse Diego não presta. Você acredita que ele ficou de graça comigo? Eu sou mulher do patrão dele, puta merda! O cara ficou louco? Se o Chris descobre, mata ele.
- Eu não acredito que ele fez isso com você também! - Tamires fala, com raiva.
- Como? Ele deu encima de você na minha casa, amiga?- Polly diz perplexa.
- Ele ficou me chamando de morena e disse que era uma pena estarmos aqui, se estivéssemos em outro lugar, ele teria me beijado. Eu fiquei com tanto ódio, o pior foi ele falando que eu não vou conseguir fazer com que Christian o demita.
- Ah não, ele acha isso é? Pois ele não conhece o poder temos. Esse cara tem que saber o lugar dele mana, e vai começar hoje. Essa noite falo com Chris. Vou com calma porque conheço meu homem, mas não deixarei de falar. E Michael mana? Se ele sonha que outro te chamou de morena ele o esfola vivo.
- Eu sei, mas ele está todo encantado por Diego também... Acho que vou contar pra ele, ele pode nos ajudar a acordar o Christian!
- Claro, ainda mais se souber que estão mexendo com a gata dele. Minha nossa eu não quero estar na pele de Diego quando isso acontecer. Quem manda ser safado, rum.
Elas pegam as crianças. Julia, a baba de Alicia as ajudou com Pietra. Elas descem e todos se despedem. Quando saem Marcie fecha a porta. Christian e Polly dispensam as funcionarias e vão pro quarto tomar banho e descansar.
Deitados na cama e sobre o peito no marido Poliana começa "a conversa".
- Baby, o que você achou do jantar de hoje?
- Achei muito produtivo, branquinha... Viu como Diego é inteligente? - ele sorriu. - Eu achei que a Tah não simpatizou muito com ele, mas logo depois ela o conhece melhor. E você, o que achou?
- Hum.... - ela hesita um pouco - Sinceramente? Eu gostei em partes. Tah não simpatizou mesmo, baby. Falei com ela sobre e temos a mesma opinião.
- Como assim "temos a mesma opinião"? Não acredito que você não gostou dele, Polly... - disse Christian, olhando atentamente pra esposa.
- Amor, sempre fomos sinceros um com o outro; e não é depois de oitos anos que vou mudar. Olha, Tah e eu achamos o comportamento dele confiante demais e solto demais pra quem acabou de conseguiu o emprego dos sonhos. Baby, ele estava praticamente te tratando como sócio da Grey Interprices. Isso eu achei muito ousado e exagerado para um funcionário. - Polly diz sem tirar os olhos do marido.
- Talvez ele vire mesmo um empresário, Polly. O garoto é bom, inteligente... Não entendo como vocês podem não gostar dele. – Christian, balança a cabeça. - Sobre a Tamires eu até entendo, ela não está acostumada a me ver com novas amizades, acho que ela está com ciúmes, mas você, baby? Estou impressionado.
- Chris... - ela respira fundo - Eu sei que sou mais aberta a amizades, mas acho que você tem que ficar de olho nele. Sinto que esse rapaz trará problemas. Fique de olho, por favor, pelo bem de nossa família e... Não fique bravo comigo, hm? - ela diz carinhosa.
- Tudo bem, Sra. Grey... O que não faço por você, hm?
- Oh baby, por isso te amo tanto meu amor... - ela o beijou com amor e o abraçou - Obrigada querido. Meu bem, estou pensando se você gostaria de fazer algo mais por mim.
- Hm... O que minha esposa quer? - ele perguntou sorrindo
- Je veux faire l'amour pour vous, mon cher. (Quero fazer amor com você, querido) - Ela diz com tom sedutor no idioma francês.
Ela ataca a fraqueza do marido. Christian adora quando sua esposa o abordava dessa maneira.
- Hm ... C'est une belle proposition, ma femme. - (Hm.. Isso é uma bela proposta, minha esposa. - Ele responde, sorrindo de lado. - Entendu d'autres que vous demanderez en français. - (Ainda ouvindo você pedir em Francês.)
Polly sorri encarando-o mais sensual ainda.
- Il n'est pas une proposition, c'est un ordre. Viens, mon amour, faire l'amour pour moi... (Não é uma proposta, é uma ordem. Vem, meu amor, faça amor comigo...)
Ela disse deitando por cima dele e beijando seu pescoço.
- Baby... Quer dizer que você está dominando agora? - ele perguntou, rente ao seu ouvido
- Sempre dominei bobinho. - ela sorri de lado e pisca – Fiz isso desde que pus os olhos em você. - Polly sussurrou de volta.
- Uau... - ele sussurrou e se virou, mudando de posição e se deitando por cima dela. - Então, me diz o que é pra eu fazer, baby?
- Quero que me ame em francês, Mon amour...
- Ok, ma chére. - ele sussurra e a beija com paixão.
Christian morde os lábios da esposa enquanto subia sua camisola devagar. Ele solta um gemido grave ao vê-la somente de calcinha de renda branca, completamente transparente.
- Un délice, mon amour - (Uma delícia, meu amor). Ele geme.
Polly sorri e tira a camisa que o vestia, logo tirando seu short, o deixando somente de cueca box preta. Ele beija seu pescoço, chupando e deixando marquinhas avermelhadas, enquanto ela gemia baixinho, acariciando suas costas. Seus lábios descem e vão em direção aos seus seios. Christian olha pra ela e sorri, logo depois brinca com seus seios sensíveis ao toque por causa da amamentação. Ele desceu os lábios e a beijou até chegar em sua intimidade.
- Hum .. Je veux voir si c'est sec triage moi, bébé. - (Hum... Quero vê se está molhadinha pra mim, baby.) Ele sussurra e tira a calcinha dela, jogando-a no chão. - Je veux goûter à nouveau.- (Quero sentir seu gosto novamente.)
Polly suspirou incapaz de formar uma resposta coerente e abriu as pernas. Christian sorriu e aproximou os lábios, beijando a intimidade da esposa com ardor, fazendo-a ofegar e se contorcer. Ele lambia e sugava, enquanto dois de seus dedos trabalhavam nela. Polly gemia e agarrava os cabelos dele, impulsionando-o a continuar a carícia. Quando ele sentiu seu interior se apertar em seus dedos, parou devagar o que estava fazendo e subiu pelo corpo dela, até chegar em seu ouvido.
- Vous êtes délicieux, bébé. Mais je veux que vous puissiez profiter avec moi. - (Você é deliciosa, baby. Mas eu quero que goze junto comigo.) - Ele sussurrou em seu ouvido.
- Je suis à toi, mon cher... (Sou sua, meu querido) - Polly murmurou
Christian sorriu e beijou Polly com ardor, enquanto a penetrava lentamente. Primeiramente seus movimentos foram devagar, mas logo ele se começou a aumentar a velocidade. Polly gemia e arranhava as costas, pedindo para ele ir mais rápido. Ele podia senti-la o apertando, fazendo o prazer aumentar, até que explodiram, juntos.
Ofegante, Christian a beijou mais uma vez.
- Je t'aime, Whitey.- (Eu te amo, branquinha.) Ele disse, sorrindo.
-Je t'aime plus, mon Prince. (Eu te amo mais, meu príncipe). - Ela sorriu e lhe deu mais um beijo.
Christian riu e se deitou ao lado dela, puxando-a para se deitar em seu peito.
- Você é maravilhosa, baby... - ele sussurrou.
- Hum... - ela sorri - Você também é, meu bem. O tempo passa bem rápido não? Oito anos juntos... Dois filhos... Meu Deus... - Polly ri com os cálculos.
- Passou mesmo! E você ficou ainda mais linda. - ele sorriu e a beijou. - Obrigado por me fazer tão feliz.
- Obrigada você amor. E você então? Ainnnn... Que homem! - Polly escorregando do peito dele e repousando no colchão, brincando de se derreter.
Christian gargalhou e Polly voltou a se deitar em seu peito.
- Sempre soube que você se derretia de amores por mim, baby.
- Como não, my baby? Você... Você é tudo de bom. - ela passa a mão sobre o tronco definido dele - Esse corpo lindo... E forte... - Polly mordeu o lábio - Omg, baby, você me enlouquece.
- Se continuar assim, baby, vamos ter que partir para o segundo round, se é que me entende... - ele sussurrou com a voz rouca.
Polly sorriu e senta no colo dele ficando de frente. Tocou as laterais do rosto do marido e começou a beijá-lo. Desceu ao pescoço seguindo pra orelha. Mordeu de leve o lóbulo e sussurrou.
- Já estou pronta baby.
Christian pegou na cintura dela e a penetrou, fazendo gemer e se mexer nele.
- É assim que eu gosto, baby... Totalmente pronta pra mim. - ele geme.
Polly gemeu e juntos foram a loucura durante o resto da noite.
A viagem até Neverland foi calma e silenciosa. Michael pôde perceber que Tamires estava emburrada e pensativa e acabou ficando cismado, querendo saber o motivo para ela está daquele jeito. Assim que chegam em casa, com a ajuda dos seguranças, eles levam as crianças para o quarto. Michael e Tamires os trocam e dão um beijo em cada um, que dormiam como anjos.
Capítulo 5
Ele fecha a porta do quarto e seguem para a suite principal. Lá Michael pode falar com esposa mais abertamente.
- O que houve Tamires? Você está esquisita desde que saímos da casa de Polly. Aconteceu alguma coisa? - ele pergunta.
Tamires suspira e se senta na cama, olhando pra ele.
- O que você achou do Diego? - ela responde com outra pergunta.
Michael estranha, mas responde.
- Achei um cara bom e muito inteligente. Por quê, Tah?
- Ah, pelo amor de Deus, por que vocês são tão ingênuos?
- Hei, o que houve mulher? - ele diz assustado - Por que está tão nervosa? Deve ter acontecido alguma coisa pra você estar assim. - Michael fala.
- Desculpa pelo meu ataque... - ela balança a cabeça. - Mike, você realmente não conseguiu perceber? Aquele cara, ele não presta.
- Ele parecia sincero Tah. Por acaso você sabe de algo que eu não sei? - ele diz desconfiado.
- Sei sim. Eu sei que ele quer se aproveitar da bondade do Christian. Tá na cara que ele é pilantra.
- Tah vai com calma, você conhece esse Diego por acaso? Porque pra acusa-lo você precisa de provas.
- Desde o momento que ele começou a falar do quanto ele é dedicado, do quanto ele gosta do que faz, do currículo extenso dele... Eu percebi que havia algo de muito estranho ali, até que... - ela para de falar, sem saber se deve prosseguir ou não.
Tinha medo da reação que Michael poderia ter.
- Até que... O que Tah? Continue... - ele diz esperando-a falar.
- Não fique bravo, ok? Quer dizer, acho que você vai ficar bravo mesmo eu falando pra não ficar, então... - ela suspira. - Eu estava saindo do quarto onde as crianças estavam dormindo, quando ele me encurralou na porta do quarto. Ele começou a falar um monte de besteiras, me chamar de morena, falar que você tem sorte por ser casado com uma mulher como eu e disse que... Que se não estivéssemos na casa do chefe dele, ele teria me beijado. Eu fiquei com tanta raiva, quer dizer, eu estou com muito raiva daquele infeliz mentiroso!
Enquanto Tamires fala Michael vai fechando a cara até que ao pronunciar que Diego lhe passou uma cantada, ele se enfurece de vez.
- Como é? Aquele... Aquele mauricinho desgraçado te cantou? E na casa de nossos amigos? Pqp... - Michael dá um soco no batente da porta do banheiro- Eu vou arrebentar a cara dele! Christian que me perdoe, mas ele mexeu com a minha mulher, não posso deixar isso impune. Não posso!
Tamires levanta e pega no rosto dele.
- Michael, se acalma, por favor... - ela pede. - Eu briguei com ele, acho que não vai mais fazer essas gracinhas comigo. Mas agora eu preciso da sua ajuda, temos que falar com Christian, mas aos poucos... Esse cara... Ele é perigoso, Michael, eu sinto isso.
- Que se dane, se ele é perigoso eu também sou! - ele olha pra ela - Ele mexeu com você, a minha mulher mãe dos meus filhos. Christian tem que mandá-lo embora já. Uma pessoa sem escrúpulos como ele não pode trabalhar num cargo de tanta confiança, como está sendo. Agora me diga com toda sinceridade, ele tocou em você, meu amor? Fala a verdade, por favor.
Ele pede controlando a voz e a ira.
- Não, ele não tocou em mim. Só ficou na minha frente, me impedindo de passar... Ainda teve a coragem de dizer que não vai ser fácil tirá-lo da empresa do Christian. Ele é um infeliz.
- Ele disse isso? - Michael dá uma gargalhada amarga - Coitado, pensa que manda em alguma coisa. Vamos ver até onde ele vai depois que Christian souber toda a verdade. E a Poll, você falou com ela sobre isso?
- Primeiro eu falei, mas ela não acreditou... Mas depois ele deu em cima dela também. É um cara de pau, dá em cima da mulher do próprio chefe, na casa dele ainda por cima. - ela suspira. - Polly disse que ia conversar com Christian, não falar que ele deu em cima dela, mas começar aos poucos a pôr na cabeça dele que esse Diego não flor que se cheire.
- Esse cara não tem vergonha não? Quanto abuso! Se fosse comigo, o mandaria embora por justa causa. Onde já se viu, dar em cima de mulheres casadas, sobretudo a mulher do chefe. É demais! Amanhã falamos com Chris, Tah. Ele tem que saber o quando antes a cobra que está criando.
- Com certeza... Eu espero, sinceramente, que ele acredite em nós, porque ele está completamente encantado por esse cara.
- Eu vi. Ele confia naquele crápula como a um filho. Pobre Christian. Vamos ajuda-lo meu amor, não se preocupe. Graças a Deus Polly já está ciente, senão seriam dois pra convencer. - Michael passa a mão nos cabelos - Isso me deu preocupado Tah. Não quero que nossos amigos sofram. - ele diz e a abraçou.
- Eu também fiquei preocupada, Mike, mas não vamos deixar que nada aconteça a eles. Vamos impedir aquele infeliz antes, pode ter certeza. - ela diz
- Vamos sim amor, e que Deus nos ajude. - Michael beijou a testa dela e a apertou em seus braços.
- E ele vai, amor... - ela suspirou. - Mas vamos esquecer desse crápula um pouco? As crianças brincaram tanto que desmaiaram, eu fiquei impressionada. - ela riu, saindo dos braços dele.
Ele deu um pequeno sorriso.
- É verdade benzinho. Eles se divertiram muito. E Eliott está cada vez maior hein, o garoto está espichando rápido...
- Está mesmo. Ele e Pietra estão um grude só, lindos demais. - ela fala, encantada.
- Estão sim. - ele ri - Acho que seu desejo vai virar realidade quando chegarem na adolescência.
- Será? - ela pergunta. - Calma aí... Eu escutei direito? Você falou isso normalmente? Sem ciúmes algum? - ela pergunta, impressionada.
Michael deu uma risada.
- Falei amor. Mas se você me prefere bravo eu fico. - ele fecha a cara e fala - Ah não acredito, eles vão namorar. Não vou deixar, não mesmo! - ele finge.
- Oh meu Deus, que pai ciumento a minha filha tem, coitada da minha princesa... - ela finge passar mal e cai deitada na cama, rindo e entrando na brincadeira.
- E aí da senhora se intervir, vai sobrar pra você também. - Michael deita ao lado dela fingindo estar bravo.
- Pra mim? Mas por quê? Eu não fiz nada... - ela diz, se fingindo de inocente.
- Você dá corda a eles, querida. Por esse motivo... - Michael fica por cima da esposa e segura as mãos dela acima da cabeça - Você vai se ver comigo.
Ele olha nos olhos dela sem demonstrar emoções.
- Então quer dizer que eu tenho um marido muito mal? - ela pergunta, olhando pra ele.
- Mal e perigoso. Você devia saber disso, mulher. Já lhe dei provas disso, mas parece ter sido pouco ou não esqueceria tão fácil. Pois agora você aprenderá de uma vez por todas.
Michael beijou a esposa enquanto segurava suas mãos no alto. Mexia o quadril na cintura dela deixando bem clara suas "más" intenções. Tamires geme e ele continua a beija-la mais intenso e selvagem. Quando o ar se faz pouco, dão uma pausa. Tamires com olhos inflamados de deseja arranca a camisa do marido e joga longe. Michael faz o mesmo com a roupa dela. O casal estava em chamas. Ainda de peças intimas se acariciam sem pudor.
- Você é minha garota.... Só minha.... - Michael diz.
- Só sua. - ela responde, ofegante.
- Repete, gatinha, repete que você só minha... - ele pede.
- Eu sou só sua, Michael... - ela repete. - Só sua.
Ele arfa de desejo a toma sem demora. A penetra segurando a cintura da esposa com firmeza. Se moveu nela como se degustasse seu corpo. Gemidos altos se dão na chegada do prazer máximo. Ele ainda algumas vezes mesmo depois de se satisfazerem. Tamires respira fundo e beija o marido dizendo:
- Meu marido malvado e perigoso é bom demais... - ela diz rente ao ouvido dele
- E minha mulher é a mais gostosa do planeta. Te amo, minha delicia. - ele beija a boca dela.
- Sou é? Olha que eu acredito, em... - ela ri. - Eu também te amo, marido sexy que usa calça dourada.
Michael sorriu.
- Claro que é, minha gostosa. E antes da turnê começar vou pedir mais uma dela só pra usar com você, gatinha. Você terá uma versão quente e exclusiva de HIStory.
- Nada mais justo depois de eu deixar você usá-la na frente de todas aquelas taradas! - ela diz, bicuda.
- Elas são taradas, mas prefiro a minha taradinha gostosa... - ele beija o pescoço dela - .. que eu amo e acordo todos os dias. E bicuda ela fica mais gata. - Michael sorri.
- Hm... A época de puxar meu saco já passou, aliás, não tem como não usar essa calça agora na segunda fase da turnê? Todo mundo já viu, Mike... Perdeu a graça já... - ela diz, como que não quer nada.
- Não estou puxando saco, meu amor. Mas você ainda não vou a que Bush está preparando pra segunda fase... ele brinca com as sobrancelhas.
- Como assim? Não vai ser a mesma calça? - ela pergunta, surpresa.
- O figurino não muda muito, amor.... - ele dá uma risadinha - Bom, era pra ser surpresa, mas já que é assim... Pedi ao Bush que fizesse uma especial, com o dourado bem aparente. Disse a ele que era pra guardar, só que ela é pra você. E não será só a calça, mas o figurino completo de abertura do show. O que acha?
Ele sorria.
- Hm... Se é só pra mim, eu acho ótimo! - ela sorri. - Mas tem que ser só pra mim!
- É só pra você... - ele ri - por que não confia em mim?
- Eu confio em você, amor. Não confio nas fãs taradas, principalmente aquelas que sobem no palco, elas ficam passando a mão no seu bumbum que eu sei, e o seu bumbum sexy é meu! - ela diz e dá um apertão no bumbum nu de Michael.
- Aii doeu Tah...- ele reclama rindo - O que eu posso fazer? Eu tento dar um jeito. Brinco de príncipe.. danço com elas, mas quando vejo a mão delas já está lá. - Michael ri -Daí eu dou um sinal pro Wayne e ele vem buscar a garota.
- É um absurdo! Mas ainda bem que é só no bumbum, já pensou se fosse em outro lugar? - ela pergunta e olha pro membro do marido.
Michael fica vermelho e segurando o riso.
- Se fosse em outro lugar você ia fazer o que, amor? - ele diz baixinho.
- Eu arrancaria e guardava em casa, porque ai ninguém ia tocar enquanto você estivesse em turnê. - ela diz e pisca pra ele.
Ele arregala seus olhos negros.
- Oh boy, não precisa ser tão radical, gatinha. - ele de maneira inconsciente cobre o membro com as mãos - Ninguém vai tomar o que já é seu, prometo!
- Amor, é para um caso de proteção... Não quero que "ele" chegue aqui todo apalpado pelas fãs, não mesmo!
Michael gargalha.
- Gatinha, você acha que vou deixar tudo isso acontecer no palco? Só se fosse com você, a minha mulher, mas com outra não.
- Mas é claro que você não vai deixar! Você não é louco, Mike! - ela diz. - E não quer perder algo de verdade.
- Você não teria coragem? Teria? - ele diz receoso.
- Teria. Com certeza, eu teria. - ela diz.
- De jeito nenhum Tamires! Pra isso nem você toca nele, ficou maluca girl?
Tamires olha pra ele e começa a rir do seu desespero.
- Não acredito que você acreditou nisso! - ela fala, rindo. - Se eu fizer isso, como vou sobreviver? Você me viciou em sexo, Michael Jackson, e sem "ele" não tem como fazer nada, né?
- Eu te viciei nada, você que me atacou! Tá esquecida agora é? - ele ri.
- Eu te ataquei? Que mentira... Eu estava quieta no meu canto, foi você quem me atacou. Eu era uma menina pura e inocente!
Michael levanta da cama rindo.
- Quem não te conhece, que te compre Tamires! Vou tomar banho, você vem?
- Parou de sentir medo de mim, é? - ela riu dele
Michael cruza os braços erguendo a sobrancelha.
- Você é quem deve temer, gata? Vamos... Banho... Agora! - ele aponta pra porta aberta do banheiro.
- Oh meu Deus, meu marido mal e perigoso voltou! - ela se levanta e corre pro banheiro, sentido ele andar atrás de si.
Quando Michael se aproximou dela deu um tapa em seu bumbum. Tamires riu. O casal toma um delicioso e romântico banho para enfim descansar daquele dia agitado.
Capítulo 6
Naquela mesma semana James e Jane marcam um encontro com Diego. O trio de encontra no apartamento de James. Assim que se cumprimentam sentam na sala e começam a conversar.
- E aí Diego, como foi na casa do chefão? - Jane fala curiosa.
Quando Diego ia falar, James o questiona também.
- Se saiu bem pra todo mundo, não é, cara? É de suma importância que você conquiste a todos! - ele diz
Diego respira fundo, enfim começa.
- Com Christian tá tudo certo, o cara tá na minha. Mas tive alguns problemas com a Tamires. Aquela mulher vai ser uma pedra de tropeço. Quanto a Poliana, ela não me deu muita trela. Investi numa cantada pra ver qual era a dela e levei um fora. Ela não vai ser fácil também. O Michael; não fede, nem cheira. O cara fez algumas perguntas óbvias e depois caiu na minha também. Agora quero saber de vocês, qual o próximo passo. - ele diz atento.
- Eu sabia que você ia ter problemas com a Tamires! - James balançou a cabeça. - Mas não era pra isso acontecer, Diego, você tem noção do quanto aquela vadiazinha influência o Christian?
- Ela disse que vai fazer com que ele me demita, mas eu duvido muito. Christian me trata como seu melhor amigo... - ele ri - O cara é muito burro.
- Christian é bobo mesmo. Sempre consegui o que quis quando estava com ele. - Jane comenta lembrando o tempo que foi noiva do empresário.
- Pois é. E fala aí James, como faço com ela? - Diego fala se referindo a Tamires.
- Ela é difícil, cara, muito difícil... Mas o que você fez pra fazer com que ela não gostasse de você logo de cara?
Diego dá um sorriso de lado
- A encurralei e investi meu charme para testa-la. Sei que no fundo ela bem que gostou. Só mudou de ideia porque deu uma de esposa fiel. - ele revira os olhos - Agora quem me intrigou mesmo foi a mulher do Grey. Gostei dela, foi dura desde o início... Gosto disso. - Ele solta essa sem esperar a reação que James teria.
- Porra, você tá ficando maluco? Dá em cima da Tamires? Você realmente assinou o contrato de morte... - ele balançou a cabeça e só depois se ligou no resto que ele falou. - O que foi que você fez com a Polly? - ele perguntou, querendo ouvir novamente.
- Eu dei em cima dela também, com ela foi por que eu quis. Apesar de ter filhos, a gata é bem gostosinha. - Ele ri descarado de seu pensamento pervertido.
James trinca os dentes e parti pra cima dele, pegando-o pelo colarinho e o levantando do sofá.
- Ei James, sai de cima dele! - Jane grita.
- Calma aí cara, tá maluco é? - Diego fala com os olhos arregalados.
- Você pode pegar a Tamires pelos cabelos, arrastá-la pra cama e foder com ela, mas se você ousar olhar pra Polly mais uma vez, eu acabo com você! - ele grita, começando a apertar o pescoço dele.
Jane grita mais uma vez.
- Pára com isso James! Larga ele. Precisamos de Diego vivo, caramba!
- Tá bem, tá bem.... Eu não mexo com ela, Mas me larga cara! - Diego fala tentando se desvencilhar da fúria de James.
- Do mesmo jeito que você está aqui agora, você pode sair amanhã, entendeu? Então ouse tocar na Polly, sequer olhá-la, pra você ver. - ele diz, soltando Diego.
Diego tossia e passava a mão no pescoço avermelhado.
- Você está estressado demais, James. Relaxa, p***a! Essa Polly nem é lá essas coisas, não sei o que você e Christian viram naquela sem sal. - ela desfaz dando os ombros.
Diego bufou e se afastou dele.
- É só um aviso... - ele disse e se sentou. - O próximo passo é você parecer ainda melhor do que se demonstra na frente do Christian, porque Tamires vai fazer sua caveira pra ele e, claro, ficar longe da minha Polly, entendido?
- Tá legal. - Diego responde sem olhar pra ele - Quanto aos pirralhos, o plano continua?
- Sim, mas primeiro ganhe a confiança deles. Pelo menos dos Grey, porque dos Jackson vai ser difícil. Você só poderá agir quando estiver tudo certo, entendeu? -Jane fala o olhando séria.
- Entendi. - Diego assente.
- Espero mesmo que tenha entendido, quanto a Tamires... - ele suspirou. - Tome cuidado com ela.
- Sei ligar com esse tipo, não se preocupem. Agora preciso ir, tenho uma reunião com o chefe daqui a pouco e não posso me atrasar. Qualquer coisa, me liguem. - Disse Diego.
Eles se despedem e Diego vai embora, indo direto para GEH.
Capítulo 7
A reunião da Grey Interprices estava marcada para as duas da tarde. Como sempre Diego chega meia hora antes para ficar bem às vistas de Christian. Leva ao patrão um resumo detalhado das finanças que seriam expostas em reunião. A empresa cresceu bastante desde a parceria com a Europa. Depois de dar uma boa olhada nos papéis, Christian fica contente com a competência de seu funcionário. Na hora marcada eles seguem juntos para a sala de reuniões. Christian pega a pauta das mãos de Luna, sua secretária e dá início. Cada assessor expõe seu trabalho e desempenho. A equipe da Grey Interprices era imbatível! Todos são extremamente dedicados ao trabalho. A mesma segue como as demais e termina duas horas depois.
Saindo da sala por último Diego chama Christian com um tapinha nas costas.
- Foi boa a reunião, não é? Os lucros só estão subindo. - ele comenta sorrindo.
- Foi maravilhoso, cara. Estou muito contente com o resultado da nossa empresa, muito mesmo! - Christian disse, rindo.
- E tendem a aumentar amigo. Mês que vem a percentagem sobe pra 100%. Lucraremos o dobro sem muito esforço. Ei Chris, já que estamos tão bem na empresa, que tal comemorar, hm? Tem um bar aqui perto, podemos tomar uma cerveja. O que acha? - Diego diz convidativo.
Christian olhou no relógio e viu que estava cedo.
- Tudo bem, vamos sim porque merecemos depois do resultado de hoje! - ele disse, rindo.
Diego sorri e eles seguem até o bar. São recebidos com uma garçonete loira usando roupa justa e curta. Sentam-se à mesa indicada por ela. Os dois tiram o terno e afrouxam a gravata. Fazem seu pedido e voltam a conversar.
- Nossa, faz tempo que não faço isso, cara. Parar, beber uma cervejinha... Ver umas gatas me servindo... - ele ri - Tava precisando disso pra relaxar. - Diego fala relaxando na cadeira.
- Eu também... - Christian fala. - Na verdade, nem me lembro da última vez em que fiz isso, você deve imaginar o porquê, né? Casamento, esposa, filhos... Na verdade, agora, uma bebezinha de cinco meses... As coisas mudam quando se vira um homem de família. - ele ri
- Poxa cara, sinto muito por sua liberdade. - ele ri - Por isso não me casei e nem penso em casar tão cedo. Mulher amarra a gente. Mas você parece um homem feliz Christian. Sua família é bonita. "Sobre tudo sua mulher" - Diego pensa, mas não diz o final.
- Obrigado. Eu os amo demais, cara, são a minha vida, sabe? Tudo o que eu faço é pensando neles e Polly... - ele sorri. - Aquela é a mulher. A mulher da minha vida. E sim, eu sou um homem completamente apaixonado por minha esposa.
Diego dá um sorriso, só que em mente ele ria da cara de Christian. Que trouxa! Apesar de Polly ser bem gostosa, ele nunca se prenderia a mulher e crianças. A garçonete volta com uma bandeja e as bebidas são servidas. Eles pegam cada um sua caneca e brindam o sucesso da empresa e a felicidade familiar de Christian.
Algumas horas passam. Poliana estava preocupada, pois já era noite e Christian não havia chegado em casa. Aflita ela liga na empresa. Luna atende depois do segundo toque.
[ LUNA _ secretária de Christian ]
- Grey Enterprices Holding, com quem falo?
- Oi Luna, sou eu, Poliana. Christian está na empresa?
- Olá, Sra. Grey. O Sr. Grey saiu junto com Diego. Eles disseram que iam para o bar comemorar o sucesso da empresa, Sra. - ela disse.
- Como? - Poliana diz alto - Ele saiu daí e não me disse nada? - Ela bufava do outro lado da linha.
- Eu sinto muito, Sra. Grey, não sabia que ele não havia avisado a senhora... Quer que eu ligue para o Sr. Grey?
- Não precisa Luna, eu mesma ligo. Muito obrigada. - Polly diz controlando a voz.
Poliana estava tão nervosa que nem esperou a moça responder e foi desligando o telefone. "P" da vida ela disca o numero do celular do marido. Que toca varias vezes até cair em caixa postal. Ela tenta de novo e nada.
- Mas que merda! - ela esbraveja - Porque ele não atende essa droga de celular?
Enquanto estava no gancho Poliana ouve alguém chegar. Ela ouve a voz de Christian. E... Ele estava cantando? Poliana deixa o telefone de lado e vai recebê-lo.
Capítulo 8
Ela dá de cara com o marido todo amassado cantarolando sabe Deus que música. Ao vê-la ele vem ao seu encontro.
- Olá, baby... - ele diz, rindo a toa. Ele chega perto dela e tenta lhe dá um beijo, mas ela vira o rosto - Hei... O que foi, branquinha?
- Você bebeu não é, Christian? - Ela diz séria ao sentir o álcool exalar dele.
- Só um pouquinho... - ele diz, tentando fazer o gesto com a mão, mas não consegue.
- Um pouco não deixa ninguém assim, Christian! Porque você não me avisou que ia sair com o Diego? Eu liguei na empresa toda preocupada porque você não chegou e descubro que o senhor Grey foi pra farra? O que me diz sobre isso, hein? - Ela diz cruzando os braços de cenho fechado.
- Não, baby, eu não fui pra farra. Eu só fui tomar uma cerveja com o Diego.... Nada demais. - ele diz se jogando no sofá e fazendo o número com o dedo
- Uma cerveja com o Diego... - ela ri sem humor - Christian Trevelyan Grey, eu não nasci ontem. Vocês estavam na farra sim, olha o seu estado. Parece que foi atropelado por um bonde. Que merda, Chris! Tem noção de como fiquei preocupada, droga? - ela esbraveja irritada.
- Polly, fala um pouco mais baixo... - ele pede - E eu não estava na farra, baby... Eu só fui tomar uma cerveja e esqueci de ligar, meu amor, me desculpe. Dá próxima vez eu aviso, está bem, amor?
- PRÓXIMA VEZ? - ela fala alto - Não vai haver próxima vez, entendeu Christian Grey? Não posso acreditar que estou ouvindo uma coisa dessas. – Dizia ela passando a mão nos cabelos.
- Por que não, Polly? O que há de mal comemorar depois de receber a notícia de que sua empresa é uma das líderes do mercado internacional? Não seja chata, baby, por favor...
- Pronto! Agora eu sou a chata. No que você acha que vai dar este comportamento, hum? Comemore comigo as vitórias da empresa, caramba. Sempre foi assim. Acaso esse Diego é melhor que eu? - Disse pondo as mãos na cintura.
Christian olhou pra ela, que estava com as mãos na cintura e o rosto vermelho de raiva e riu, escandalosamente, colocando a mão na cintura.
- Oh não, branquinha... Você está com ciúmes? Não acredito, Polly! - ele riu
Poliana fecha mais a face ficando fora do sério.
- Ciúmes daquele cara? Você está brincando comigo, Christian? Eu jamais sentiria ciúmes daquele infeliz! Ele vai te levar pro mal caminho Christian, acorda pelo amor de Deus! Temos filhos pra criar, droga. - Ela diz com a voz embargando de raiva e tristeza.
Christian revirou os olhos.
- Baby, deixa de paranoias! O que nossos filhos tem haver com uma cerveja no fim de um dia de trabalho? Nada, Polly. Porra, eu só sai pra beber uma cerveja, não precisa fazer esse escândalo todo! Não é porque somos casados que eu não vou poder beber uma cerveja na porra de um fim de noite! - ele grita, ficando com raiva.
- Você está querendo dizer o que? Que não precisa me dar satisfações, é isso, Christian? - ela grita de volta.
Ele bufa.
- Eu não disse isso, Polly, eu disse que eu não vou deixar de sair pra beber uma cerveja com um amigo depois do trabalho, porque você não quer que eu vá?
- Ele não é seu amigo Christian! - Polly caminha atordoada de um lado pro outro - Meu Deus, o que ele fez com você? - ela vira pro marido e fala - O que aquele desgraçado fez com você, me diz?
O desespero tinha tomado conta do coração dela. Polly sentia que estava perdendo seu marido para o inimigo.
- Ah Polly, por favor, não começa! - ele se levanta do sofá. - Eu tive um dia ótimo e uma noite ótima também, não vou deixar esse seu mal humor estragar meu dia, eu vou dormir, com licença. - ele diz e vai direto para o quarto, deixando-a sozinha na sala.
Ela corre e se põe na frente dele.
- Comigo você não dorme, não nesse estado! - ela diz muito séria - E que bom saber que estrago seu dia. Como as coisas mudam depressa, não é? - Disse ela lutando pra não desabar na frente dele.
- Como assim "comigo você não dorme"? Ficou louca, Polly? Eu vou dormir na minha cama, ao lado da minha mulher! - ele diz.
- Não vai mesmo! E estou muito lúcida! - ela diz - Você não parece meu marido. Eu não estou te reconhecendo mais Christian Grey. Você se transformou num... - Polly deixa a frase no ar.
- "Num" o que, Polly? Começou agora termina!
- Se transformou num pesadelo. - Completou ela - Porque você deixa ele te dominar, Chris? Desde que esse homem entrou em nossa vida tudo que fazemos é brigar sempre que tocamos no nome dele. Você mal me procura. Pensa que não sinto sua falta? Tenho certeza que esse Diego passa mais tempo com você do que eu. - ela desabafa.
- Ah, eu sou um pesadelo, Poliana, é isso? - ele pergunta. - Você tem um problema com Diego e trouxe isso pra dentro do nosso relacionamento, essa é a verdade. Por que você simplesmente não o esquece? Nossa vida ficaria bem mais fácil assim, mas não, você sempre vê problema em tudo que ele está. Porra, isso está me deixando furioso! Não posso dá um passo com ele ao meu lado, que você arranja um problema, tenho certeza de que se eu fosse beber com qualquer outra pessoa, você não faria esse escândalo todo!
Eles falavam alto caminhando pelo corredor do piso superior da mansão.
- É impossível esquecer Christian. Você fala nele 24 horas por dia. Qualquer assunto que conversamos você encaixa o nome dele. "Ah o Diego, fala assim" "O Diego faz aquilo" Que merda! Estou cansada disso. Estou cansada do Diego! Estou cansada dessas brigas! Estou cansada, Christian... - Polly agora não aguenta mais segurar a angustia e chora.
[Música de fundo da cena]
Christian olha pra Polly e suspira.
- Sabe o que eu acho, Polly, que nós dois estamos de cabeça quente e precisamos ficar sozinhos pra pensar melhor. Eu vou pegar as minhas coisas e ir para o quarto de hóspedes, com licença. - ele diz e passa por ela, entrando em seu quarto. Quando ele sai, Polly o vê com seu pijama e travesseiro embaixo do braço. Ele se aproxima dela. - Eu te amo muito, Polly, e estou indo para outro quarto agora porque não iria suportar deitar ao seu lado brigado com você.
Ela sente seu coração dividindo-se em mil pedaços. Eles nunca haviam dormido separados. Nem em suas discussões mais acaloradas, sempre voltavam às boas quando se deitavam.
- Faça o que seu coração mandar Chris. Se for isso o que quer... - ela murmura engolindo o choro.
- É isso que ele está me mandando fazer agora. - ele diz.
Christian se aproxima e dá um beijo na testa de Polly, logo depois entra no quarto de hóspedes e fecha a porta atrás de si.
Polly enxuga as lágrimas que ainda caiam e vai no quarto de seus filhos. Dá um beijo em cada um e logo depois vai para o seu quarto. Sua mente estava em estado no piloto automático. Ela toma banho, troca de roupa, passa creme no corpo e se deita, sentindo a cama fria e solitária sem Christian ao seu lado. Ao se lembrar da briga que tiveram há pouco tempo, suas lágrimas caem novamente. Ela ainda não entendia como a felicidade que eles estavam vivendo há poucos instantes havia se transformado naquilo e rezava a Deus para que fosse o mau presságio e logo fosse embora. Sentindo suas pálpebras pesarem, ela se entrega ao cansaço, em meio às lágrimas e a angustia em seu coração.
Christian se encosta na porta e larga as coisas na poltrona. Suas mãos correm para os seus cabelos e ele suspira pesadamente. Não conseguia acreditar que aquela briga havia realmente acontecido. Mas ele achava que estava certo. Polly sempre arranjava problema quando Diego estava no meio e ele não aguentava mais bater sempre na mesma tecla.
Tomou banho e colocou sua calça de moletom cinza, antes de se deitar, passou no quarto de seus filhos e beijou cada um deles. Estavam cada vez maiores e bonitos. Sorriu orgulhoso e pensou duas vezes ao olhar para porta de seu quarto. "Entrar ou não?" Por fim, decidiu não entrar, não queria brigar com Polly novamente. Foi para o quarto de hóspedes e se deitou. Seu coração palpitava rapidamente. Ele não se sentia bem dormindo naquele quarto estranho, sem o calor do corpo de Polly perto de si, ou sem sua cabeça repousada em seu peito. Rolava de um lado para o outro, procurando uma posição para dormir, mas tudo era em vão. Olhou para o relógio que marcavam três e meia da manhã, já estava deitado havia quase três horas. Além de magoado, ele estava ficando revoltado com a sua insônia.
- Porra, Polly! Não adianta, eu não consigo dormir sem você, sua branquinha teimosa. - ele se levantou, colocou o travesseiro debaixo do braço e foi para seu quarto. Polly dormia encolhida na cama, de costas para o lugar onde ele se deitava. Ele pôs o travesseiro ao lado dela e se deitou ao seu lado, puxando-a para o seu abraço.
- Ah, baby... Eu sinto muito por tudo. Eu te amo tanto... Me perdoe por ser tão idiota. - ele sussurrou em seu ouvido e beijou seu cabelo.
Poliana se move e vira pra ele.
- Por que Chris? Eu não entendo isso que aconteceu... - ela murmura ainda triste.
- Eu também não, baby... Só vamos esquecer. - ele pede. - Eu prometo não ser mais grosso e estúpido como fui hoje, me perdoe por tudo o que eu disse.
Ela suspira.
- Tudo bem, mas não faça mais isso, baby. Fiquei muito preocupada com você. Não sabia onde estava...
- Eu sei, baby, prometo que isso não vai mais se repetir... Eu te amo, Polly. - ele sussurrou, olhando nos olhos dela. - O tempo que eu fiquei naquele bar, eu só falei de você e dos nossos filhos, só falei o quão feliz eu sou ao lado de vocês... Vocês são tudo pra mim.
Polly procurava a verdade nos olhos do marido. Sentindo que ele está sendo sincero o perdoou.
- Você também é muito importante pra mim e pras crianças, Christian. Você não tem ideia do quanto. - ela disse o encarando - Vou lhe perdoar, mas te digo de coração e quero que grave em sua mente... - ele fica atento a ela - Você é pai e marido. Nunca se esqueça disso, onde for. Okay?
- Nunca vou esquecer, amor... - ele diz e se aproxima dela. - Obrigada por perdoar esse seu marido idiota que só faz merda. - ele sorriu de lado.
- Ah e tem mais uma coisa... - ela diz.
- Diga...
- Quero que pare agora mesmo de dizer que é idiota, pois você não é. Eu poderia muito bem dizer quem é idiota, mas não quero que briguemos de novo... - ela suspira.
- Oh meu Deus... Já disse que você fica muito sexy quando está brava, Sra. Grey? - ele sorri. - Tudo bem, não me chamo mais de idiota, certo?
- Acho bom mesmo, você não é idiota. Da onde tirou essa ideia, aff. Lá vem você com esse charme... - ela diz revirando os olhos e depois o encara - Ainda estou brava, viu?
- Baby, você sabe que meu charme é irresistível... - ele diz se aproximando dela, até seus lábios quase se encostarem. - Posso te dá um beijo, minha esposa?
- Não sei se está merecendo, garoto rebelde... - ela diz bicuda.
- Mas esse seu biquinho esta perfeito pra beijar, baby... Deixa, vai... - ele pede, parando sua mão no bumbum dela e a puxando para frente até que seus corpos ficassem colados.
Polly revira os olhos, convencida.
- Okay. Mas só um hein... - ela diz.
Ele assenti e sorri.
- Só um...
Christian se aproximou mais dela e deixou que seus lábios se tocassem. A beijou com amor e carinho, foi um beijo com gosto de reconciliação.... Enfim, adormeceram em paz.
Mas até quando essa paz duraria?
Capítulo 9
Susie sai do apartamento e vai dar uma volta no shopping. Fazer compras caras era seu hobby favorito. Após andar por várias lojas comprou alguns itens que são supérfluos diante do seu abarrotado closet. Quando passava na frente de uma vitrine ela vê um rosto conhecido dentro do estabelecimento.
- Não pode ser... - ela disse reparando na loira alta que escolhia vestidos na arara. Quando a mulher vira o rosto, Susie reconhece a amiga de infância - Poxa, é a Cassandra. Tenho que falar com ela.
Susie se aproxima e toca o ombro da loira.
- Cassandra? - ela diz.
Cassandra demora um pouco para reconhecê-la, mas logo o sorriso toma o seu rosto.
- Oh meu Deus, Susie! - ela diz. - Nossa, há quanto tempo!
Elas se abraçam e trocam beijos na face.
- Quanto tempo mesmo. Você tá uma gata, mulher? Que corpo é esse? - Susie riu sentindo uma pontinha de inveja.
- Personal Trainer, estou malhando e fazendo pilates! Mas olha quem fala, e você com esse corpão de bailarina? Está lindíssima. - ela sorri. - E como vai seu patrão gostoso? Senti sua falta na primeira fase da HIStory Tour.. - ela comenta com certa maldade na voz.
- Ain nem me fala dele amiga. Não trabalho mais pra ele. Michael me demitiu. - ela diz.
- Oh meu Deus! Mas por que, flor? - ela pergunta, chocada.
- Por que ele é um babaca! Amiga, você já almoçou? Se não, almoça comigo daí te conto tudo. - Susie sugere - O que acha?
- Acho ótimo. Agora estou curiosa... Você disse que o gostosão Jackson comia na sua mão. - ela disse.
- Comia... - ela revira os olhos - mas no almoço te explico melhor. - Susie responde.
Cassandra paga suas compras e as duas seguem para o restaurante dentro do shopping. Fazem seus pedidos e Susie começa a contar sua história. Cassandra fica boba com os fatos, mas não deixou de sorrir quando Susie disse a reação de Tamires vê-la praticamente nua com Michael. O que é desgraça pra uns, para ela é diversão.
- E agora estou assim... A ver navios. - Susie diz ressentida -Agora ele tá lá com a outra e os criaturinhas. Nossa amiga, ficou com tanta raiva dele.
- Oh amiga.... - Cassandra pega a mão dela por cima da mesa. - Eu posso te entender, também não vou com a cada daquela esposa dele. Mulherzinha sem sal - ela diz revirando os olhos. - Ela é bonita, mas nós somos muito mais do que ela.
- Claro que somos. Foi por isso que Michael se fartou nesse corpinho, meu bem. - Susie diz se achando - E você, está trabalhando amiga?
- Estou parada por enquanto... Estava trabalhando na Itália, mas a empresa faliu... Aí voltei pra cá, tenho uma grana muito boa no banco, que me possibilita a viver por quase três anos sem trabalhar...
- Ah sim, ainda que as estão boas pra você. Comigo a coisa tá pegando, mas estou me virando bem, sabe. Espero voltar a ativa logo. Não aguento mais ficar em casa. - ela bufa - E o coração amiga, tem dono? - Susie sorri ao perguntar.
- Não mesmo! - ela ri. - Baby, você sabe, sou uma mulher livre, não de me amarrar a um homem só... E você?
Susie solta uma gargalhada.
- Hurum, sei. Eu tô na pista, meu bem. Só "fiquei" até agora, não estou afim de me amarrar também. Desde os tempos da escola gosto de aventura. Você lembra do nosso baile de formatura? O Jason quase morre sufocado dentro do carro quando transamos. Eu ia saber que um gato daquele tinha asma. - ela ri.
Cassandra riu alto.
- Me lembro bem.. O coitado saiu de lá de ambulância e você fazendo cara de inocente.
- Mas eu sou inocente... - ela muda a expressão e pisca três vezes - Olha só minha carinha de anjo.
Elas trocam muitas confidências dos tempos de colégio e colocam o papo em dia. Susie e Cassandra eram inseparáveis e assim seriam novamente. Trocam telefones e partir deste almoço seus laços retomam como antes.
Capítulo 10
A primeira fase da turnê HIStory foi estrondosa. Críticos dizem que Michael não cansa de superar a si mesmo. E isto é verdade, ele não se cansa. Esta sempre em busca de algo novo e diferente. Este é Michael Jackson e seu título de Rei não deixa a desejar. Mesmo com um bebê recém nascido Poliana ajuda o amigo da forma que pode, mas Alicia exige a presença integral da mãe. Polly opta por deixar este trabalho em outras mãos. Sua assistente Lúcia era a mais confiável para tal. Após conversar com a moça veio uma notícia que não agradou. Lúcia não poderia aceitar, pois com urgência ela deveria viajar para a casa dos pais que já eram bem idosos no interior.
Sendo assim, Polly e Michael tiveram que ir a procura de uma nova assistente. A segunda fase da turnê estava prestes a começar e os dois estavam desesperados se dividindo entre cuidar das coisas da turnê, filhos, famílias e arrumar nova assistente. Marcam entrevista com quatro meninas, primeiro. Polly as entrevistou e ficou a seu cargo apresentar a Michael somente a assistente que mais passasse confiança. Entre as quatro estava Cassandra, que já tinha uma grande experiência na área e queria muito agarrar a oportunidade de trabalhar ao lado de seu ídolo. Para Polly, ela se saiu como a melhor, mostrando seu longo currículo e um grande profissionalismo.
Sendo assim, logo depois da entrevista, ligaram para Cassandra marcando um encontro entre ela, Michael e Polly. No dia da segunda entrevista, ela colocou um conjunto social de saia lápis cinza e blusa branca, e um belo batom vermelho seco pintava seus lábios. Ela sorriu para imagem refletida no espelho, enchendo-se de confiança. Saiu de casa e entrou na sede da Sony, sendo levada para sala de Michael pela secretária da empresa.
Ao entrar na sala Polly e Michael já estavam a sua espera. Ao ver a candidata Poliana vai cumprimenta-la.
- Olá Cassandra, como vai? - Disse Polly estendendo a mão para ela.
- Muito bem, Sra. Grey. - ela sorri e se dirige a Michael, que estava parado a sua frente. - É um prazer conhecê-lo, Sr. Jackson.
- O prazer é meu, Cassandra. Sente-se, por favor. - ele aponta a cadeira.
Os três sentam em seguida. Cassandra tinha boa aparência, isto era bem visto no mundo deles.
- Bom, Cassandra falei a Michael sobre você e seu currículo. Achamos que é uma boa candidata, mas tudo dependerá desta conversa, okay?
- Eu entendo perfeitamente, Sra. Grey. Espero que resultado da nossa conversa seja de bons frutos. - ela sorri docemente.
Poliana assentiu e olhou para Michael passando lhe a palavra.
- Primeiramente Cassandra, gostaria de saber se você já trabalhou em algo no ramo do show business. Onde e como foi esta experiência?
- Já trabalhei diretamente com o show business. Eu fui sub-assistente de produção da Warner Music por três anos, mas pedi demissão para trabalhar em uma empresa na Itália. - ela diz.
Michael a olhou atentamente enquanto falava. Cada expressão era estudada.
- O que você fazia na Itália? - ele pergunta.
- Fui administradora-chefe de uma empresa de jóias. Mas, infelizmente, a empresa faliu a seis meses.
- Hum... Então você está ciente que nesta área no qual faço parte a descrição e o sigilo são essenciais, não é?
- Sim, senhor. Sei o quão sigiloso é isso, observava muito as assistentes na Warner e, pode ter certeza, eu sei ser extremamente discreta. - ela diz, convicta.
- Isso é bom Cassandra. - disse Poliana - Temos que confiar em você para poder contrata-la.
- Podem confiar, senhores. - ela diz. - Sei que a base desse trabalho é a confiança que os senhores depositam em mim. Espero está a altura para trabalhar para Michael Jackson e agradá-los até que a senhora esteja apta novamente a ocupar o cargo.
Michael ergue a uma sobrancelha, pensativo. Cassandra parecia boa demais, mas eles não tinham opções. Ele fez mais algumas perguntas para conhecê-la melhor. Pediu uma pausa e que se ausentasse por um tempo da sala. Cassandra levantou-se e saiu sentando-se na sala de espera.
- O que você achou dela Mike? - disse Polly.
- Me parece... Perfeita demais. - ele fez uma careta. - E você, o que achou?
- Também achei, mas sei lá Mike. Não temos muitas opções. Lúcia era a garota perfeita, pois estava conosco desde Dangerous. Poxa vida! - lamentou ela - Mas falando sério, você acha que daria certo a contratarmos, o currículo pelo menos é bom.
- Sim, o currículo dela é realmente... Espetacular! - ele diz. - Acho que você está certa, precisamos de uma assistente urgente e não temos mais tempo para procurar. Vai ter de ser ela mesmo.
- Okay. Vou chama-la então. Você dá a notícia ou eu? - Polly sorri.
- Melhor nós dois juntos... - ele também sorriu a ela.
Polly assente e foi chamar Cassandra. A moça entra e senta diante deles novamente. Com tinha o semblante sério agora.
- Bem Cassandra depois de conversamos, decidimos que... - Polly olha para Michael continuar.
- Que sim, você está apta a entrar pro nosso grupo. Seja bem vinda. – Michael completa
Poliana sorriu para confirmar o que ele dizia. Cassandra sorriu, se segurando para não gritar de alegria na frente deles.
- Muito obrigada, Sr. Jackson e Sra. Grey. Os senhores não irão se arrepender, eu prometo.
- Desejamos boa sorte a você, Cassandra. Você pode começar daqui três dias, tudo bem? - Michael disse como último teste.
- Claro. Estarei aqui. - ela sorriu e apertou a mão que Michael lhe oferecia e logo depois apertou a mão de Polly.
- Muito obrigada pela oportunidade mais uma vez.
- Nós também agradecemos Cassandra. - Polly disse - Nos vemos em três dias. Você está liberada agora.
Capítulo 11
Assim que saiu da Sony Cassandra pegou o celular e ligou para Jane, sua melhor amiga.
Jane atende no terceiro toque.
- Alô?
- Você não vai acreditar no que acabou de me acontecer! - ela quase grita no telefone, rindo alto.
- Cassy? O que foi, mulher? - Jane fala assustada.
- Eu. Estou. Trabalhando. Diretamente. Para. Michael. Jackson! - ela gritou pausadamente. Minutos se passaram e a linha continuou muda, fazendo-a rir alto. - Jane, você está bem?
- Não posso acreditar nisso Cassy! Você conseguiu, sua safada?- Jane ria.
- Claro, meu bem! Nesse momento sou assessora pessoal do Rei do Pop que logo, logo estará de quatro por mim. - ela riu.
- Aposto que vai amiga, você é gata e ele é homem. Nenhum deles segura o que tem entre as pernas quando vê uma loira bonitona, como você, amiga. - Jane gargalhou.
- Nem fala, amiga! Vou colocar aquela vadiazinha sem sal da esposa dele pra escanteio! Puta merda, imagina uma foda com esse homem... Faço questão de transar com ele, tirando aquela calça dourada que é um pecado! - ela riu. - Pude perceber que ele é muito doce, isso enjoa um pouco, mas vou moldá-lo até que esteja perfeito pra mim! E você sabe que eu sempre consigo o que quero.
- Você é louca Cassy. - Jane riu alto - Mas eu prefiro o gostoso do Christian. Aquilo sim é homem! Nossa a pegada dele é forte, gata. Dá tesão só em lembrar, aff.
- Eu sei que você prefere ele, baby. - ela riu - Mas pra mim... Michael Jackson é Michael Jackson. E eu vou te vingar, amiga, fazer ele meter um belo par de chifres na cabeça da esposinha dele, que acabou com todos os seus planos.
- Me vingue sim amiga. Aquela vadiazinha merece um par belo grande de chifres. Não suporto nem olhar na cara dela. Vadia! Um dia ela me paga.
- Ela vai me pagar também, amiga, até porque, ela é casada com ele e não eu, já é um grande motivo pra eu querer transar com o marido dela. - ela riu. - Se você pensar em algo pra se vingar dela, pode contar comigo, ok? Estou aqui pra ajudar.
- Amiga, você é ótima! Vou precisar muito de você. Estou com planos em mente sim, mas não só para Tamires. Quero acertar dois coelhos com uma paulada só. Polly está na minha lista negra. Ela deformou meu Christian. Fez dele um babaca... E o quero de volta. Você me ajuda?
- Claro que sim... Mas como irei fazer isso? Não esqueça que logo estarei viajando o mundo todo por causa da turnê... - ela disse.
- Quero que sonde a relação deles, amiga. Quero saber de tudo que puder. Estou tendo ajuda, mas confio mais em você, Cassy. Você vai estar perto de Poliana?
- Provavelmente até a viagem... Vou começar a puxar conversa com ela, sobre o trabalho e assim começar a ganhar confiança. Vou descobrir algo pra você, pode deixar.
- Obrigada, gata! Você é demais. - Jane sorri - Quero muito aquele meu gostoso, de novo, em minha cama.
- E você vai ter amiga, assim como eu vou ter o meu lindo e maravilhoso chefe na minha cama. - ela riu.
Elas sorriram em cumplicidade.
Capítulo 12
Assim que saiu da Sony Cassandra pegou o celular e ligou para Jane, sua melhor amiga.
Jane atende no terceiro toque.
- Alô?
- Você não vai acreditar no que acabou de me acontecer! - ela quase grita no telefone, rindo alto.
- Cassy? O que foi, mulher? - Jane fala assustada.
- Eu. Estou. Trabalhando. Diretamente. Para. Michael. Jackson! - ela gritou pausadamente. Minutos se passaram e a linha continuou muda, fazendo-a rir alto. - Jane, você está bem?
- Não posso acreditar nisso Cassy! Você conseguiu, sua safada?- Jane ria.
- Claro, meu bem! Nesse momento sou assessora pessoal do Rei do Pop que logo, logo estará de quatro por mim. - ela riu.
- Aposto que vai amiga, você é gata e ele é homem. Nenhum deles segura o que tem entre as pernas quando vê uma loira bonitona, como você, amiga. - Jane gargalhou.
- Nem fala, amiga! Vou colocar aquela vadiazinha sem sal da esposa dele pra escanteio! Puta merda, imagina uma foda com esse homem... Faço questão de transar com ele, tirando aquela calça dourada que é um pecado! - ela riu. - Pude perceber que ele é muito doce, isso enjoa um pouco, mas vou moldá-lo até que esteja perfeito pra mim! E você sabe que eu sempre consigo o que quero.
- Você é louca Cassy. - Jane riu alto - Mas eu prefiro o gostoso do Christian. Aquilo sim é homem! Nossa a pegada dele é forte, gata. Dá tesão só em lembrar, aff.
- Eu sei que você prefere ele, baby. - ela riu - Mas pra mim... Michael Jackson é Michael Jackson. E eu vou te vingar, amiga, fazer ele meter um belo par de chifres na cabeça da esposinha dele, que acabou com todos os seus planos.
- Me vingue sim amiga. Aquela vadiazinha merece um par belo grande de chifres. Não suporto nem olhar na cara dela. Vadia! Um dia ela me paga.
- Ela vai me pagar também, amiga, até porque, ela é casada com ele e não eu, já é um grande motivo pra eu querer transar com o marido dela. - ela riu. - Se você pensar em algo pra se vingar dela, pode contar comigo, ok? Estou aqui pra ajudar.
- Amiga, você é ótima! Vou precisar muito de você. Estou com planos em mente sim, mas não só para Tamires. Quero acertar dois coelhos com uma paulada só. Polly está na minha lista negra. Ela deformou meu Christian. Fez dele um babaca... E o quero de volta. Você me ajuda?
- Claro que sim... Mas como irei fazer isso? Não esqueça que logo estarei viajando o mundo todo por causa da turnê... - ela disse.
- Quero que sonde a relação deles, amiga. Quero saber de tudo que puder. Estou tendo ajuda, mas confio mais em você, Cassy. Você vai estar perto de Poliana?
- Provavelmente até a viagem... Vou começar a puxar conversa com ela, sobre o trabalho e assim começar a ganhar confiança. Vou descobrir algo pra você, pode deixar.
- Obrigada, gata! Você é demais. - Jane sorri - Quero muito aquele meu gostoso, de novo, em minha cama.
- E você vai ter amiga, assim como eu vou ter o meu lindo e maravilhoso chefe na minha cama. - ela riu.
Elas sorriram em cumplicidade.
Capítulo 13
Polly recebe Cassandra no estúdio da Sony no dia marcado. Ela senta em sua mesa e passa para a moça como as coisas devem caminhar e como Michael gosta. Ele não era um mau patrão, mas era exigente. Cassandra se mostra a tenta a tudo. Os dias seguem e Polly coloca a garota para realizar algumas funções. Ela as faz com extrema eficácia deixando a produção mais tranquila pela nova contratação. Michael de vez passava para saber como estavam. Mas preferia perguntar diretamente a amiga de confiança.
Três meses depois Cassandra dava conta de praticamente tudo, a não ser o que ainda competia a Polly dirigir.
Aos poucos a garota foi se aproximando de Polly, como Jane pediu. Mas Polly era fechada e não falava muito de sua vida particular. Ela, porém, insistia quando tinha chance. Faltava apenas uma semana para a HIStory Tour viajar para o primeiro país onde começaria a segunda fase da turnê. Polly marcou um almoço com Cassandra, para lhe passar o resto das funções que agora ficariam em suas mãos. O almoço foi agradável e a conversa também, apesar do tom profissional, elas se davam bem e falavam praticamente a mesma língua. Estavam no fim do almoço quando Polly recebeu uma ligação de Christian, ela pediu licença e se retirou da mesa, ficou alguns minutos falando ao telefone e logo depois voltou.
- Aconteceu alguma coisa, Polly? - perguntou Cassandra, assumindo uma expressão preocupada.
- Não. Só marido e Filhos. - ela sorriu.
- Ah sim... - ela sorriu. - Sua filha mais nova... Eu vi uma foto dela nos jornais, ela é uma graça, meus parabéns pela sua família, é linda.
- Sim, ela é linda. Você lê muito os jornais, Cassandra? - Polly pergunta.
- Jornais sim, tabloides não, odeio tabloides. - ela diz. - Por quê?
- Ah sim. - ela murmura - Recomendo que não leia tudo que vier. Selecione sempre! Entendeu?
- Perfeitamente... Mas por que diz isso? Publicaram alguma coisa errada sobre sua família? Se foi isso, me desculpe comentar, Polly, eu realmente não sabia. - ela diz.
- Com minha família está tudo bem. Não se preocupe. Odiamos estas fofocas que inventam a nosso respeito. Se pudesse queimaria tudo! - Polly fechando o rosto.
- Eu entendo... Posso imaginar como deve ser ter sua visa exposta em todos os jornais, sempre falando mentiras, como seu casamento entrando em crise ou seu esposo lhe traindo... Deve ser realmente horrível! - ela diz, segurando o sorriso por conta da alfinetada que havia acabado de dar.
- Como é que é? - Poliana arregalou os olhos e fechou o cenho em seguida - O que você disse Cassandra?
O coração de Polly pula na mesma hora.
- Eu disse como ser horrível ter sua vida exposta e... - ela fez uma pausa. - Oh não... Oh meu Deus, Polly, por favor, não se sinta ofendida por isso, por Deus, eu não disse por mal!
Poliana respira fundo. Não tinha nada mais odioso do que ouvir estas fofocas. Cassandra estava fugindo do bom senso.
- Saiba que meu marido e eu estamos muito bem. Estas porcarias deveriam sumir do planeta! Bando de urubus! - disse ela controlando a raiva que sentia.
Cassandra sente que Poliana se afetou com isso. Ela se alegra por dentro.
- Eu concordo plenamente com você, Polly. Esses tabloides tinha desaparecer. Fico muito feliz em saber que seu casamento vai muito bem, o que importa é você saber o que se passa dentro da sua casa e não a opinião das pessoas... - disse Cassandra, segurando a mão dela por cima da mesa, querendo se mostrar solidária.
Poliana olhou para a mão de Cassandra segurando a sua. Algo estranho ela sentiu. Lentamente puxou a mão de volta pra si.
- A opinião alheia realmente não me importa. Só preciso de paz e sossego para cuidar da minha família. Somos pessoas normais e queremos apenas viver. - Polly desabafa.
- Eu entendo perfeitamente. - ela diz. - Espero que parem de lhe atormentar, não só a você, mas também todos os outros... - ela diz
- Eles nunca vão parar Cassandra. Os tablóides são como abutres caçando a desgraça dos outros. Agora que você entrou em nosso mundo cuidado com suas ações, tudo é visto. Tudo mesmo! Eles estão por toda parte. Quer apostar quanto que amanhã sairá uma nota sobre este nosso almoço? - ela bufa - Isso é uma droga, sabia.
- É uma droga mesmo! - ela diz, mas no fundo, queria mesmo aparecer em todos os jornais. - Mas, mudando de assunto... Você irá ao encontro que Michael está promovendo em Neverland, não é? - ela pergunta interessada.
- Vou, claro e você deve ir também. Michael exigiu a presença de todos. - Polly diz - Michael sempre gosta que sua equipe esteja em harmonia. Muitos artistas acham que ele guarda segredos, mas não. Os únicos segredos de Michael são o que todos deveriam praticar: Humildade e gratidão. Este é o motivo dele ser Rei da música.
- Eu percebi isso. Michael é muito gentil, às vezes eu não acredito que estou trabalhando pra ele, mas está com ele é como está perto de alguém que você já conhece faz tempo. Ao contrário de muitos artistas que já conheci, Michael é muito gentil e simpático, e, devo confessar, pessoalmente ele é ainda mais bonito. - ela deu uma risadinha.
Poliana se mantém séria desfazendo o sorriso fácil dela.
- Ele é bonito, mas devo lembra-la que Michael é casado e pai. Você me disse que é fã dele, por isso não se deixe levar por impulsos. Admira-lo é natural. Porém, cada coisa deve ficar em seu lugar, entendeu?
- Eu sei que ele é casado, Polly, como não saber com aquela aliança enorme no dedo dele? - ela riu. - E pelo o que pude perceber, ele é completamente apaixonado pela esposa e eu sou uma grande admiradora dela e de seu trabalho. Seus livros são sensacionais. E eu nunca daria em cima do meu próprio chefe, sei ser profissional e não gosto de homens casados.
Poliana assentiu.
- Tudo bem, mas não esqueça o que lhe falei. Casado e Pai.
Cassandra a ouvi e sorriu em confirmação.
Poliana não fora nenhum pouco fácil quando o assunto era Michael e sua vida pessoal. Impenetrável ela se mostrava para com a novata.
Capítulo 14
No fim de semana seguinte era o encontro em Neverland. Todos da equipe desde os técnicos aos ajudantes de camarim estavam presentes. Michael e sua família recebem a todos com muito carinho.
Poliana e Christian chegam com seus pequenos. Eliott entra correndo e pula no colo de Michael.
- E aí rapaz, tudo bem? - Michael disse sorridente.
- Tudo tio Mike. Cadê a Pietra?
Os adultos sorriem.
- Ela está no jardim Eliott... - Michael mal termina de falar e o garoto sai correndo das vistas deles.
Poliana tinha Alicia nos braços e foi cumprimentar sua melhor amiga.
- Oi Tah, Eliott não perde tempo, não é? - ela ri.
- Não mesmo! - ela ri e pega Alicia do colo de Polly. - Olá meu amor, você está cada dia mais linda! - ela sorri e beija a amiga. - Como você está, mana? Michael tá te dando muito trabalho?
- Tá sim... - responde Christian. - Ele está explorando a minha esposa, ela nem tem mais tempo pra mim!
Poliana ri da defesa do marido.
- Pior que deu mesmo. Estes últimos dias corri feito louca pra deixar a Cassandra à par de tudo.
- Mas vale a pena Poll. Depois te mando um presente tá? - Michael disse rindo e a abraçou - Você está bem, querida?
- Estou sim Mike. Cassandra chegou? - ela pergunta.
- Ainda não. - ele responde.
- Confesso que quero conhecer essa famosa Cassandra... - disse Tamires, dando Alicia para Christian.
- Polly torce o nariz pra ela as vezes... - disse ele, recebendo um olhar fulminante de Polly. - O que foi, baby? Não era pra falar?
Polly revira os olhos.
- Não é nada amiga. Chris é que fala demais. Cassandra é muito competente.
- Sei... - Tamires murmura.
As babás entram na sala, trazendo Peter e Daniel. Peter aponta para o pai e Daniel aponta para mãe.
- Olha como os meus filhos estão lindos! - Tamires diz, pegando Daniel no colo.
- Quem é o Peter e quem é o Daniel? - perguntou Christian, rindo. - Eu ainda não consigo diferenciar!
- O Dani é o mais quietinho, não é Tah? - Polly chuta.
- Sim... - Tamires sorri. - Peter andou antes dele e é um pouco mais bagunceiro. Esse aqui é Daniel e aquele é Peter, Chris! - Tamires diz, rindo.
- Ah sim... - ele riu. - Filha, não olha muito pra eles não, okay?
Polly dá risada e Michael aproveita para provoca-lo com Peter nos braços.
- Isso aí filhão, mostra o magia dos Jacksons pra ela... - O bebê sorria com a voz do pai.
- Pode parando com isso, Michael... Minha filha não vai vê a magia de ninguém.
Poliana e Tamires dão risada, Michael continua.
- Que foi Chris? Meu filho é um bom partido. Alicia Grey Jackson.... - ele disse pensativo - Soa bonito, né gatinha? O que você acha? - perguntou ele a esposa.
- Acho ótimo! - diz Tamires. - Só falta agora vocês fazerem uma outra menina pra Dani não ficar sozinho, não é meu amor?
- Nossa, muito engraçado, eu estou morrendo de rir internamente! - Christian disse, debochado. - Podem parar agora com essas gracinhas, certo? Não gosto disso.
Polly sorriu e passou a mão no rosto do marido.
- Fica calmo amor, Mike está brincando...
- Não estou não Poll. Alicia vai casar com um dos meus gêmeos...
- Mike pára.... - Polly pede rindo - Mana faz alguma coisa com seu marido, please?
- Não vai não! - disse Christian. - É o meu filho que vai se casar com a sua filha... Ele já conquistou o coração dela, cara, não tem mais volta.
Tamires riu e se aproximou de Michael.
- Tudo bem amor, Chris já entendeu que nossos gêmeos são demais... - ela comenta e pisca para o amigo. - É tudo brincadeira, baby.
Eles riram, menos Christian que fica bicudo um tempo.
Capítulo 15
Os convidados chegam ao poucos e vão se espalhando no rancho.
Cassandra chega vinte minutos depois de Polly. Mas ela traz uma bela surpresa. Jane veio acompanha-la e conhecer de perto sua rival, Poliana. Assim que adentram a casa são recebidas por Michael que, sozinho no momento as cumprimentou sorridente.
- Bom tarde Cassandra, como vai? - ele diz.
- Vou bem, Michael e você? - ela sorri. - Essa é minha amiga, Jane...
- Estou bem, obrigado. - Ele se vira pra Jane e a cumprimenta - Prazer em conhecê-la Jane, seja bem vinda. Fique a vontade. - Michael fala simpático.
Cassandra sorri.
- E onde está sua esposa? Queria conhecê-la, sou uma grande admiradora de seu trabalho. - ela diz
- Minha esposa está com Poliana... - Jane sente um salto no peito - Vamos, eu a levo até onde estão. - ele diz e sai com elas.
De longe Tamires e Poliana conversavam sobre suas vidas e filhos. Christian circulava o ambiente quando viu Michael na porta com duas mulheres e depois seguindo em direção a Poliana e Tamires. Seu susto foi arrepiante. O que Jane, sua Ex fazia ali? Pensou ele.
Christian respirou fundo e se aproximou delas, ficando um pouco longe, só observando-as. Michael chegou perto delas e assim que viu Tamires, Jane sorriu abertamente. Tamires cerrou os olhos e franziu o cenho. Michael as apresentou:
- Amor, esta é Cassandra e sua amiga Jane... - Michael disse ficando ao lado da esposa e Polly.
- É um prazer, Cassandra... - diz Tamires, forçando um sorriso.
- Você é Poliana Grey? - Jane falou olhando-a de cima a baixo.
- Sim, a própria. Desculpe, mas a conheço? – curiosa, respondeu Polly
Jane estendeu a mão em cumprimento.
- Não, mas é um prazer conhecê-la... Querida. - ela força simpatia.
- Querida? - Tamires riu. - Eu quero que você saia da minha casa agora, sua vagabunda. - ela disse entre dentes.
Polly e Michael olham pra Tamires sem entender.
- Que isso Tamires? Não nos vemos há tanto tempo e é assim que me recebe? - ela diz desaforada.
- E você queria que eu te recebesse como, querida? Com flores e corações? - ela diz, sarcástica. - Se você não sair da minha casa agora, serei obrigada a chamar os seguranças.
Poliana se assusta com a súbita mudança de Tamires. Michael sente o mesmo. Há tempos não vê a esposa assim.
- O que está acontecendo Tah, quem ela é? - Polly pergunta.
Jane abre um sorriso atrevido e responde a pergunta.
- Sou a ex do seu marido, fofa.
Poliana a encarou marcando todos os detalhes do rosto dela em sua mente. Agora todo o ódio de Tamires fazia sentido.
- Você disse bem, é a EX, ou seja, faz parte do passado, saí daqui agora. - disse Christian atrás dela.
- Meu Deus se acalmem.. - Michael pediu temendo um escândalo.
- Eu estou completamente calmo. - disse Christian, dando a volta e indo abraçar Polly. - Só estou falando para Jane ir embora, primeiro porque não foi convidada, segundo porque a dona da casa já a expulsou daqui.
- Mas eu fui convidada por minha amiga e aqui vou ficar. - Jane falou cruzando os braços.
- Você não tem vergonha na cara, sua... Sua... - Polly disse espumando de raiva. Christian a abraçou mais firme pela cintura mostrando a Jane de quem ele era agora.
- Gente, por favor, os convidados... Michael murmura.
- Mike pelo amor de Deus tira essa mulher daqui... - Polly pediu com o olhar inflamado.
Michael respira fundo.
- Você não é bem vinda aqui, Jane. - ele disse - Você, por favor, poderia se retirar? - pediu.
Cassandra não sabia nem o que dizer. Só observa a cena atônita. Eles eram muito poderosos. Era briga de cachorro grande.
- Amiga... Eu acho melhor você ir... - Cassandra diz. - Eu sinto muito, não podia imaginar nada disso, me perdoe Michael e Tamires... Nem sei o que dizer... - ela diz, piscando disfarçadamente para Jane.
Jane queria "causar" um pouco mais. Ela simplesmente sai de perto deles pega uma bebida e começa a circular. Cassandra vai atrás dela.
- Essa é a vadia da Jane, Chris? - Polly pergunta.
- Sim, baby... Mas não se preocupe, logo ela vai embora... - Ele disse tranquilo.
- Ah mas vai mesmo, nem que eu tenha que arrastá-la pelos cabelos! Vadia! - Tamires diz, querendo ir atrás dela, mas Michael a detém.
- Não vale a pena Tah, é isso que ela quer, escândalo. - Michael disse, tentando acalmar a esposa.
- Como é abusada em vir aqui sabendo que sou sua mulher e dizer na minha cara que é sua ex... Argh! Tive vontade de voar no pescoço dessa lacraia de vestido. - Polly fala nervosa.
- Se acalme, baby, vamos ignorá-la. Ele quer que nos importemos com ela, é só fingir que ela não está aqui, ok? - ele pergunta, beijando a esposa.
- Eu não tenho esse sangue frio, Christian, você sabe disso. - Tamires responde.
- Nem eu... - Polly diz - se ela chegar perto de nossos filhos, acabo com ela aqui mesmo, entendeu?
- Ela não vai ter a oportunidade, Polly. Com licença... - Tamires sai da sala.
Ela vai em direção ao chefe de segurança que rondava Neverland discretamente e fala para ele chegar em Jane e pedir, discretamente, que ela se retirasse de sua casa.
Wayne assenti e vai em direção a loira que circulava entre os convidados. Para ao seu lado e pega em seu braço gentilmente.
- Senhorita, eu sinto muito, mas a Sra. Jackson me deu ordens, ela pediu para que a senhorita se retirasse do rancho.
Cassandra olhou para ela.
- É melhor você ir Jane, pode colocar tudo a perder se ficar aqui. - ela sussurrou no ouvido da amiga.
Jane revira os olhos e bufa.
- Tá legal, eu vou. Essa festa está uma droga mesmo. Nos vemos depois Cassy. Tchau. - ela beija a amiga e sai dali.
Tamires vê de longe Jane sendo acompanhada pelo segurança até a saída do rancho. Quando ela passa pelos portões, Tamires sorri satisfeita e volta para sala, onde Michael, Christian e Polly ainda estavam.
- Prontinho. - ela diz e sorri.
- O que foi que você fez, Tah? - Christian pergunta.
- Mandei Wayne retirar a vadia, discretamente, daqui. Agora ela está bem longe de nós. - ela diz
- Graças a Deus... - Michael diz - Pensei que iam bater nela em público.
- Bem que ela merecia. - Polly fala nervosa - Mas ainda bem que Tah a tirou daqui antes que eu mesma fizesse. Seria bem pior comigo. Agora onde está Cassandra?
- Não sei Poliana. Deve estar escondida por aí. - Michael responde.
- Então vou acha-la... Ela diz e sai depressa.
Poliana procura pela moça entre os convidados. Minutos depois ela a encontra entre os figurinistas. A pega pelo braço sutilmente e tira para um canto afastado.
- Não adianta fugir... - Ela disse olhando a cara de assustada de Cassandra.
- Você... O que é isso, Polly? - ela pergunta puxando seu braço das mãos dela.
- O que é isso digo eu! Como você trouxe aquela mulher aqui? - Poliana diz transfigurada - Você ficou louca?
- Eu não sabia sobre o passado dela com Christian... Eu juro! - ela diz.
- Pára de mentir, garota! Você é amiga dela, como não sabia?
- Eu morei na Itália durante quatro anos, só voltei esse ano pra cá, perdemos o contato e nos reencontramos agora... Ela me disse que teve uma desilusão amorosa mas não citou Christian Grey.
Poliana passou a mão nos cabelos irritada.
- Cassandra, você acha que sou idiota? - Ela a encarou - Olha, se você quer continuar na equipe é melhor abrir o jogo agora!
- Meu Deus, Polly, eu estou falando a verdade! - ela diz. - Você realmente acha que se eu soubesse de algo, eu a traria aqui? Correndo o risco de perder meu emprego? Não seria tão burra assim.
Poliana não sabia no que acreditar. Puta merda, Cassandra era amiga de sua rival.
- Por hoje passa, mas vou ficar de olho em você, garota. Um deslize.. e tchau. Você me entendeu? - ela diz alterada.
- Perfeitamente, Polly. Eu vou falar para Jane se afastar daqui e me desculpe pelo transtorno... - ela diz
Poliana apenas a olhou uma ultima vez e voltou onde seu marido e amigos estavam. Seu semblante era outro. Polly estava alterada até nos fios de cabelo.
Capítulo 16
Christian a olhou atentamente.
- Onde você foi, baby?
- Fui atrás de Cassandra. - respondeu somente.
- E o que disse a ela, Poll? - Michael pergunta.
- Quis saber o porquê dela trazer esse tipo de gente por aqui sem avisar. Olha Tah, você é como minha irmã... Estou na sua casa, mas não pude deixar isso quieto. Desculpa se eu me alterei.
- Você está certa, amiga... Pena que tem festa aqui, senão ela iria conhecer o peso da minha mão hoje. - Tamires disse.
- Nem me fale. Estou trêmula de tanta raiva. É muito abuso, amiga. - Polly disse.
- Se acalma, baby... Vamos lá fora um pouco, certo? - ele disse. - Voltamos daqui a pouco, pessoal.
Christian e Polly se retiram da sala e Tamires encara Michael.
- Essa história dessa Cassandra ser amiga da Jane... Isso não me desce! - ela disse.
- Fiquei em choque Tah. Como esse mundo é pequeno, meu Deus. - ele disse - Pior que não temos tempo de arrumar alguém para ficar no lugar de Cassandra. - Michael fala pensativo.
- Infelizmente! - Tamires diz, cruzando os braços. - Ser amiga da Jane já quer dizer que não é flor que se cheire.
- Deus ajude que não nos traga problemas. - ele murmura.
- Tomara mesmo... Primeiro esse tal de Diego, agora essa Cassandra! Era ó o que me faltava.
- Oh boy... - Michael respirou fundo - Polly falou mais alguma coisa sobre esse assunto, amor?
- Só sobre a briga que ela Christian tiveram, até agora ela não disse nada... Espero que ele não atrapalhe mais nada!
- Oh Deus, eu penso nas crianças. - ele lamenta - Será que Eliott presenciou algo?
- Ela me disse que eles estavam dormindo, ainda bem... - ela suspirou e se aproximou dele, o abraçando. - Mas vamos parar de falar de coisas triste? Amanhã meu marido vai me abandonar... - ela faz biquinho.
- Ownn meu bem... - ele a abraçou e beijou sua cabeça - Não lhe abandonaria nem que você mandasse. Esta turnê é mais curta que a primeira, hum? Vai passar depressa, você vai ver. - ele diz carinhoso.
- Mas eu vou ficar com saudades do seu corpo nú, amor... - ela sussurrou no ouvido dele.
Michael sorriu.
- Minha gatinha e eu então sem seu corpinho gostoso pra me enroscar a noite? Tem certeza que você não pode ir comigo? Ainda dá tempo...
- Não fica me atentando, Michael Jackson... Se eu for, você não poder fazer show, vou te atacar toda vez que você colocar a calça dourada.
- Gatinha, gatinha... Não me provoque. Nossa casa está cheia... - ele disse sorrindo de lado.
- Hm... E desde quando isso é um empecilho? - ela pergunta, descendo a mão até a calça dele.
Ele sorriu traduzindo todos os pensamentos da esposa.
- Acho que não darão falta de nós por enquanto... -ele diz.
- Isso é um sim? - ela pergunta, sorrindo de lado.
- Isso é um... Vamos subir agora! - ele sussurra
Tamires
sorri e pega na mão do marido. Eles sobem correndo e entram em seu
quarto. Michael sorriu e abraçou a esposa por trás. Apertando seu
quadril no dela sussurrava em seu ouvido.
- Como você me quer, gatinha?
- Hm... - ela para pra pensar. - Quero que seja perfeito, só isso, porque eu vou ficar seis meses sem o meu marido...
Ele a vira pra si.
- Oh meu amor, não pense na falta, vamos aproveitar o momento, hum? - Ele toca o queixo dela e beija com amor - E respondendo a sua pergunta... - ele diz - A perfeição já é você, amor. Quero te amar como nunca.
Michael a toma nos braços caminhando lentamente a deita na cama. Encarou a esposa alguns segundos marcando em sua mente o rosto delicado e moreno de Tamires. Ela sorri e respira fundo sentindo a alça do vestido escorregar pelo ombro com o toque do marido. Tamires abre os botões da camisa dele lentamente tirando-a. Retirou o vestido dela e colocou-o no chão. Ela estava com uma linda lingerie branca de renda. Ele suspira desejoso.
- Você adora me testar hein... - ele diz.
- Só um pouquinho... - ela ri
Michael sorriu mais uma vez voltando a beija-la.
Beijou o pescoço dela dando leves mordidas e chupões. Desceu para o colo usando o mesmo carinho. Ela arfa desfazendo o marido de suas roupas. Seminus se acariciam mais fervorosamente. Michael estava em ótima forma com quase quarenta anos. Ele solta os cabelos sob os ombros. Tamires tem a visão do homem mais lindo do mundo diante de si. Michael termina de despi-la e desce beijos molhados pelo corpo dela. Toca com vigor a intimidade dela para excita-la ao máximo e quando isso acontece, ele já pronto a penetra devagar numa doce tortura. Eles gemem apertando-se um no outro até que Michael sugere uma posição diferente. Pediu para se amarem de pé assim como na época de namoro. Tamires assenti. Michael a leva pela mão à parede perto do closet. Coloca-a com as pernas envolta de sua cintura e a penetra de uma vez. Ela solta um gemido alto. Ele sorriu e faz sinal de silêncio.
- Shiuuu... Temos convidados lá embaixo, gatinha...
- Eles não vão ouvir... - ela diz e morde o lóbulo da orelha dele.
- Oh Tah, assim quem vai gritar sou eu... - ele sente ela intensificar a mordida - Adoro isso, amor, continua...
- Você gosta, baby? - ela diz rente ao seu ouvido, sorrindo.
- Muito.... - ele murmura a apertando mais na cintura.
- Bom saber... - ela sussurra e o morde novamente.
- Ai gatinha... - Michael investe mais forte partilhando seu prazer com ela.
Eles gemem mais alto e mais forte.
- Amor... - ele diz arfando as palavras - quero te amar de outro jeito agora. Podemos? - pediu carinhoso.
- Acho que você está se aproveitando de mim, Sr. Jackson... - ela sorri. - Você ainda pergunta? Claro que podemos...
- São seis meses amor... - ele a descia do seu colo - quero aproveitar ao máximo da minha mulher linda.
- Hm... Vou deixar você se aproveitar de mim hoje, marido...
- Assim que eu gosto, gata. - Michael diz e senta na poltrona do quarto - Vem cá meu amor... Te quero aqui.. – ele sorri e morde o lábio inferior
Tamires foi sorrindo pra ele. Sentou sobre o colo dele. Michael cuidadosamente continua a se mover nela. Seu desempenho é fantástico graças aos anos de dança e toda expressão corporal que possui. Com carinho ele pede que ela penda o corpo um pouco pra frente, inclinando-se. Ela o faz. Michael aprofunda a investida encontrando exatamente o que todo homem sonha saber. O ponto de prazer da mulher. Esta posição facilita e é, sobretudo prazerosa aos dois. Mais alguns movimentos são suficientes e eles explodem juntos num único gemido.
- Gatinha, temos que descer agora... - ele fala a abraçando e beijando as costas dela.
- Tem certeza? - ela pergunta, manhosa.
- Temos que ir, infelizmente... - ele lamenta.
Ela se levanta do colo dele e se senta novamente, de frente pra ele.
- Tudo bem, mas quando voltarmos. vamos recomeçar de onde paramos, Sr. Jackson!
- Com certeza. Isto foi só o nosso ensaio, amor. - ele pisca.
- Acho bom mesmo... - ela sorri e o beija.
Eles se vestem rapidamente e se retocam olhando no espelho. Juntos saem do quarto com um sorriso cúmplice no rosto.
A cara de quem havia aprontado. Eles descem e encontram Polly e Christian na sala. Pietra e Eliott estavam brincando com Peter, Daniel e Alicia.
- Hey baby, estes dois aprontaram. Olha só nem sabem disfarçar... - Polly cutuca o marido.
- Não sabem mesmo! O pior é que eu nem me espanto mais... Nove anos de convivência, já estou acostumado com a famosa "rapidinha" deles. Mas com a casa cheia? Já é demais, não acham? - ele comenta, rindo.
- Eu não sei do que vocês estão falando... Você sabe, Mike? - Tamires perguntou, olhando para o marido
- Eu também não faço ideia, amor. - Michael respondeu
- Quanto cinismo. Tomem vergonha nessas caras. - Polly diz rindo.
- São seis meses sem meu marido... Tenho que aproveitar cada segundo! - Tamires disse, rindo.
- Okay mana. Você está certa, eu faria o mesmo. Aliás, fazemos né baby? Oh Deus nem posso lembrar quando Chris foi pra Londres. Um mês que praticamente enlouqueci.
Eles continuaram rindo e zuando de Tamires e Michael. Minutos depois, Christian sentiu seu celular vibrar no bolso. Ele pediu licença e atendeu, logo depois voltou a sala.
- Diego está aí. Vou lá fora falar pro segurança liberar a entrada dele, certo? Já volto.. - ele disse e saiu da sala.
Tamires sentiu a mão de Michael apertar a sua, ela percebeu que ele ficou tenso, assim como ela. Polly foi a primeira a se manifestar:
- Mas... Mas o que ele faz aqui? Eu não acredito, mais essa! Que inferno!.
- Fica calma Polly, Tah e Eu estamos com você. - Michael disse a acalmando.
Poliana esfrega as mãos com força uma na outra. Este dia estava cheio demais.
- Amiga, é só ficar do lado de Christian e mostrar a ele que você não se abala. O que ele quer é afastar vocês dois, mostre a ele que vocês dois estão muito bem. - diz Tamires
Poliana assente em meio ao nervoso.
- Como você me quer, gatinha?
- Hm... - ela para pra pensar. - Quero que seja perfeito, só isso, porque eu vou ficar seis meses sem o meu marido...
Ele a vira pra si.
- Oh meu amor, não pense na falta, vamos aproveitar o momento, hum? - Ele toca o queixo dela e beija com amor - E respondendo a sua pergunta... - ele diz - A perfeição já é você, amor. Quero te amar como nunca.
Michael a toma nos braços caminhando lentamente a deita na cama. Encarou a esposa alguns segundos marcando em sua mente o rosto delicado e moreno de Tamires. Ela sorri e respira fundo sentindo a alça do vestido escorregar pelo ombro com o toque do marido. Tamires abre os botões da camisa dele lentamente tirando-a. Retirou o vestido dela e colocou-o no chão. Ela estava com uma linda lingerie branca de renda. Ele suspira desejoso.
- Você adora me testar hein... - ele diz.
- Só um pouquinho... - ela ri
Michael sorriu mais uma vez voltando a beija-la.
Beijou o pescoço dela dando leves mordidas e chupões. Desceu para o colo usando o mesmo carinho. Ela arfa desfazendo o marido de suas roupas. Seminus se acariciam mais fervorosamente. Michael estava em ótima forma com quase quarenta anos. Ele solta os cabelos sob os ombros. Tamires tem a visão do homem mais lindo do mundo diante de si. Michael termina de despi-la e desce beijos molhados pelo corpo dela. Toca com vigor a intimidade dela para excita-la ao máximo e quando isso acontece, ele já pronto a penetra devagar numa doce tortura. Eles gemem apertando-se um no outro até que Michael sugere uma posição diferente. Pediu para se amarem de pé assim como na época de namoro. Tamires assenti. Michael a leva pela mão à parede perto do closet. Coloca-a com as pernas envolta de sua cintura e a penetra de uma vez. Ela solta um gemido alto. Ele sorriu e faz sinal de silêncio.
- Shiuuu... Temos convidados lá embaixo, gatinha...
- Eles não vão ouvir... - ela diz e morde o lóbulo da orelha dele.
- Oh Tah, assim quem vai gritar sou eu... - ele sente ela intensificar a mordida - Adoro isso, amor, continua...
- Você gosta, baby? - ela diz rente ao seu ouvido, sorrindo.
- Muito.... - ele murmura a apertando mais na cintura.
- Bom saber... - ela sussurra e o morde novamente.
- Ai gatinha... - Michael investe mais forte partilhando seu prazer com ela.
Eles gemem mais alto e mais forte.
- Amor... - ele diz arfando as palavras - quero te amar de outro jeito agora. Podemos? - pediu carinhoso.
- Acho que você está se aproveitando de mim, Sr. Jackson... - ela sorri. - Você ainda pergunta? Claro que podemos...
- São seis meses amor... - ele a descia do seu colo - quero aproveitar ao máximo da minha mulher linda.
- Hm... Vou deixar você se aproveitar de mim hoje, marido...
- Assim que eu gosto, gata. - Michael diz e senta na poltrona do quarto - Vem cá meu amor... Te quero aqui.. – ele sorri e morde o lábio inferior
Tamires foi sorrindo pra ele. Sentou sobre o colo dele. Michael cuidadosamente continua a se mover nela. Seu desempenho é fantástico graças aos anos de dança e toda expressão corporal que possui. Com carinho ele pede que ela penda o corpo um pouco pra frente, inclinando-se. Ela o faz. Michael aprofunda a investida encontrando exatamente o que todo homem sonha saber. O ponto de prazer da mulher. Esta posição facilita e é, sobretudo prazerosa aos dois. Mais alguns movimentos são suficientes e eles explodem juntos num único gemido.
- Gatinha, temos que descer agora... - ele fala a abraçando e beijando as costas dela.
- Tem certeza? - ela pergunta, manhosa.
- Temos que ir, infelizmente... - ele lamenta.
Ela se levanta do colo dele e se senta novamente, de frente pra ele.
- Tudo bem, mas quando voltarmos. vamos recomeçar de onde paramos, Sr. Jackson!
- Com certeza. Isto foi só o nosso ensaio, amor. - ele pisca.
- Acho bom mesmo... - ela sorri e o beija.
Eles se vestem rapidamente e se retocam olhando no espelho. Juntos saem do quarto com um sorriso cúmplice no rosto.
A cara de quem havia aprontado. Eles descem e encontram Polly e Christian na sala. Pietra e Eliott estavam brincando com Peter, Daniel e Alicia.
- Hey baby, estes dois aprontaram. Olha só nem sabem disfarçar... - Polly cutuca o marido.
- Não sabem mesmo! O pior é que eu nem me espanto mais... Nove anos de convivência, já estou acostumado com a famosa "rapidinha" deles. Mas com a casa cheia? Já é demais, não acham? - ele comenta, rindo.
- Eu não sei do que vocês estão falando... Você sabe, Mike? - Tamires perguntou, olhando para o marido
- Eu também não faço ideia, amor. - Michael respondeu
- Quanto cinismo. Tomem vergonha nessas caras. - Polly diz rindo.
- São seis meses sem meu marido... Tenho que aproveitar cada segundo! - Tamires disse, rindo.
- Okay mana. Você está certa, eu faria o mesmo. Aliás, fazemos né baby? Oh Deus nem posso lembrar quando Chris foi pra Londres. Um mês que praticamente enlouqueci.
Eles continuaram rindo e zuando de Tamires e Michael. Minutos depois, Christian sentiu seu celular vibrar no bolso. Ele pediu licença e atendeu, logo depois voltou a sala.
- Diego está aí. Vou lá fora falar pro segurança liberar a entrada dele, certo? Já volto.. - ele disse e saiu da sala.
Tamires sentiu a mão de Michael apertar a sua, ela percebeu que ele ficou tenso, assim como ela. Polly foi a primeira a se manifestar:
- Mas... Mas o que ele faz aqui? Eu não acredito, mais essa! Que inferno!.
- Fica calma Polly, Tah e Eu estamos com você. - Michael disse a acalmando.
Poliana esfrega as mãos com força uma na outra. Este dia estava cheio demais.
- Amiga, é só ficar do lado de Christian e mostrar a ele que você não se abala. O que ele quer é afastar vocês dois, mostre a ele que vocês dois estão muito bem. - diz Tamires
Poliana assente em meio ao nervoso.
Capítulo 17
Logo Christian chega sorridente com Diego a seu lado. Poliana se levanta e fica de pé.
- Boa tarde... - Diego disse sorrindo.
- Boa tarde.. - Tamires responde, com um aceno de cabeça.
Michael faz o mesmo que a esposa. Poliana respira fundo e responde.
- Boa tarde Diego, como soube desta festa? - disse irônica
- Christian me falou e eu quis vir somente para desejar a Michael uma ótima turnê, que seja tão estrondosa como a primeira fase foi, Michael... - ele disse, olhando para Michael.
Poliana não conseguia acreditar em nada. Diego não a convencia com sua simpatia fajuta.
- Muito obrigado Diego, mas esta festa é apenas para membros da equipe e amigos. - Michael disse.
- Hm... Calma, Mike, ele só está te desejando uma boa turnê, não precisa tratá-lo assim. - disse Christian
- Pode deixar, Christian... Acho que alguém deve ter feito a cabeça de Michael contra mim. Um ato que eu não esperava de sua parte, Tamires. Tudo bem que você não goste de mim, deixou isso bem claro no jantar na casa de Christian, quando me prendeu no corredor pra falar aquele monte de coisas, me ofendendo. Mas não jogue seu marido, que é uma ótima pessoa, contra mim, isso não é algo justo. - ele diz
- Como é que é? - Christian perguntou. - Como assim te ofendeu na minha casa? Que história é essa, Tamires?
Tamires riu.
- Você é patético, Diego. Por que não diz a Christian o que realmente aconteceu?
- Mas eu já estou dizendo... Você me ofendeu, falando que eu não era merecedor de trabalhar na empresa de Christian Grey, que eu não tinha altura nem porte pra isso. Algo que eu nunca esperei ouvir de alguém. Foi horrível.
Michael parte em defesa da esposa.
- Você é um mentiroso! Como pode destorcer as coisas dessa maneira? Christian, ele não está falando a verdade! Quando fomos a sua casa, ele ofendeu minha mulher e deu encima dela. Esse cara não é flor que se cheire, amigo.
- Isso foi o que ela disse, Michael. Tudo bem, eu sei que você com certeza acreditaria nela, alias, ela é a sua esposa, mas o que ela disse não é verdade. Eu jamais daria em cima de uma mulher casada, não sou louco. - Diego disse.
- Ah não? Então porque você deu encima de Poliana nesta mesma noite, hum?
- Como é que é? - Christian perguntou olhando para Diego e para Polly. - Eu realmente espero que me explique essa história direito, Diego.
- É tudo mentira, Christian. Como eu daria em cima da mulher do meu chefe? Do cara que considero como meu melhor amigo? Todos eles estão querendo acabar com a nossa amizade, eu só queria saber o porquê! - ele diz. - Primeiro Tamires diz que eu não sou bom o suficiente para trabalhar pra você, depois inventa que para Michael que eu dei em cima dela, depois Michael diz que eu dei em cima da sua esposa... Isso é loucura!
- Loucura? - Tamires balança a cabeça. - Você, mas do que ninguém sabe o que é ser louco, não é mesmo? E Christian, é verdade, ele deu em cima de mim e logo depois deu em cima da Polly, não é, amiga? - Tamires pergunta.
- Isso é verdade Christian. Eu estava saindo do quarto de Alicia quando o encontrei o corredor. Perguntei o que fazia e ele disse que estava procurando o banheiro. O ajudei e em troca recebi cantadas. Fiquei tão irritada por dentro, sorte dele não ter levado um tapa. Agora se faz de vítima chamando a todos nós de mentirosos. Tenha um pouco de vergonha nessa cara, Diego, e fale o que você quer do meu marido.
Diego franziu o cenho, por dentro ele xingava a todos, seu plano estava indo por água abaixo, mas ele daria a volta por cima.
- Isso é ridículo. Christian, você não está acreditando neles, não é? Você sabe que eu jamais daria em cima da sua esposa, pelo amor de Deus! Falar que a sua família é linda e é um exemplo pra mim, é dar em cima de você? Me diga? - Diego pergunta, se virando para Polly. - Porque foi só isso que eu disse, nada a mais.
- Para de fingir! Você sabe muito bem com que intenções falou ou você também esqueceu que beijou minha mão me chamando de "Linda" e quase me engolindo com os olhos? - Polly disse com raiva na voz.
- Eu não consigo entender... - ele balança a cabeça, se fingindo atordoado. - Qual é o problema de vocês comigo?
- Eu é quem pergunto: Qual o seu problema conosco? Porque desde o problema em que você apareceu, só nos trouxe problemas. - disse Tamires.
Christian estava confuso. Sabia que Polly não gostava de Diego, por isso não sabia se deveria acreditar nela. Sua cabeça estava dando um nó.
- Você só trouxe confusão as nossas vidas. O que você quer? - Michael disse irritado.
- Christian... - Diego o chamou. - Ao contrário do que eles dizem, eu sou seu amigo, sou verdadeiro e jamais daria em cima de sua melhor amiga, quanto mais de sua esposa. O que eu ganharia com isso? Perder meu emprego, que eu lutei muito pra conseguir e a sua amizade, que é muito importante pra mim? Eu não seria tão idiota de pôr tudo isso em risco. - ele olhou em volta - Tenho certeza que eu não sou mais bem vindo aqui, me desculpem o transtorno, eu vou embora e, por favor, parem de mentir para Christian. Ele não merece isso.
Michael faz um sinal para Wayne. O segurança acompanha Diego para fora da propriedade.
Capítulo 18
Poliana se aproxima do marido.
- Christian... Você não vai falar nada? Diz alguma coisa, pelo amor de Deus. - ela pede.
- Eu estou... Confuso! - ele diz,
- Confuso? Ah, por Deus, Christian, vai me dizer que acreditou nele ao invés de acreditar em nós? - Tamires pergunta
Poliana sente um nó na garganta.
- Você acreditou nele, não foi? - Polly disse olhando-o - Conheço essa expressão...
- Eu não sei em quem acreditar, Polly! - ele diz. - Eu já desconfiava que Tah não gostava de Diego, você sempre deixou bem claro o quanto o odeia... E agora jogam essa bomba em cima de mim. Ele dando em cima de vocês duas... O que ele disse faz sentido, o que ele ganharia com isso? - ele pergunta. - Eu ainda estou tentando entender... Se ele realmente deu em cima de vocês duas, porque só me contaram agora?
- Nós estávamos procurando um jeito de te contar, Christian... Parece que não adiantou de nada, contamos da pior forma possível. - diz Tamires
- Verdade Tah. Não adiantou mesmo, mas Christian você nos conhece há muito tempo. Tamires é sua amiga antes mesmo de nos conhecermos... Poliana é sua esposa, mãe dos seus filhos. Pensa bem cara, o que vale mais? Sua família e amigos ou alguém que acabou de conhecer? - Michael diz sincero.
Poliana senta pensativa no sofá. Ver Christian em dúvida daquele jeito, mesmo sabendo a verdade, a deixou abalada.
- Eu preciso pensar... Vocês se importariam se eu fosse embora agora? Não tenho mais clima pra festa. - ele disse.
Poliana olhou aquilo e não acreditou.
- Por que você vai embora? Você não deve nada Christian, Diego é o culpado... - ela disse com o coração murchando.
- Eu não tenho mais clima, Polly, preciso pensar... Você pode ficar se quiser, eu peço para Frederick vir buscar você e as crianças mais tarde. - ele se aproxima da esposa e beija a testa dela docemente. - Eu preciso ficar sozinho, baby...
Ela apenas sente o beijo triste em seus lábios e o vê sair. Uma dor profunda enche seu peito trazendo lágrimas grossas aos seus olhos. Era como receber um soco no estômago. Ela senta no sofá deixando a dor... A raiva... Tudo vir a tona.
- Ele não acreditou em mim, Mike... Ele não acreditou em mim... - Polly repetia incrédula.
- Oh Polly... - Michael senta perto dela a abraçando com uma mão e a outra segurando a dela - Não fique assim. Christian vai cair em si.
- Amiga... - Tamires se senta ao lado dela e a abraça. - Ele só está confuso, mas vai acreditar em nós. Christian sabe que só queremos o bem dele, que jamais mentiríamos para ele. Vamos deixá-lo pôr a cabeça em ordem e logo tudo vai se resolver.
- Mas como vou ficar em casa com ele me ignorando amiga? Não posso suportar isso... - Polly murmura chorosa.
- Ele não vai te ignorar, Polly, Christian não é louco. Fique mais um pouco conosco e quando chegar em casa você vai ver, ele vai está mais calmo e vocês vão conversar.
- Isso, fique Poll. - Michael disse - As crianças estão brincando e Alicia está dormindo. Depois a levamos em casa, não é amor?
- Isso mesmo. - Tamires disse. - Agora, nada de chorar, porque logo tudo vai se resolver... Contar isso pra Christian foi como tirar um peso de minhas costas, pelo menos agora ele sabe a verdade.
- Ain gente o que eu faria sem vocês? - ela disse abraçando Michael e Tamires.
- Você não é nada sem a gente, boba! - Tamires brinca
- Não sou mesmo... - Polly sorriu entre lágrimas - Obrigada por tudo meus queridos. - Ela beija a face dos dois.
Eles ficam com a amiga mais um pouco, mas Polly preferiu ir. Ela pega as crianças e volta pra casa.
Assim que chega a mansão leva Alicia para o quarto e a babá fica com Eliott. Ela procura por Christian no quarto, mas não o encontrou. Foi ao escritório e lá estava ele sentado na cadeira com o olhar perdido em frente à janela.
Poliana pára na porta.
- Posso entrar? - ela murmura.
Ele se vira e a encara.
- Claro, baby...
Ela entra e senta na cadeira em sua frente.
- Como você está? - ela pergunta
- Confuso... - ele murmura, olhando para suas mãos. - Por que não me contou essa história antes, Polly?
- Porque eu não sabia como. - ela diz suspirando - Chris, você não aceita nada que eu falo sobre ele. Se eu falasse, você acreditaria em mim?
Ele suspira.
- Se você tivesse me contado no dia que aconteceu, com certeza eu acreditaria. Agora eu estou confuso, porque você não gosta dele, Tamires também não gosta, não custava nada vocês inventarem tudo isso. - ele passou as mãos pelos cabelos. - Não sei o que fazer.
- Você acha mesmo que eu inventaria isso? - diz assustada e surpresa - Co... Como pode pensar assim Christian? Eu sou sua mulher! Tamires é sua melhor amiga há anos... Meu Deus, por quê?
- Polly, eu não disse que não estou acreditando em vocês, eu disse que eu estou confuso! - ele disse.
- Estar confuso já é não acreditar de algum modo. – Ela respira fundo e desabafa - Poxa vida, não pensei que depois de anos juntos e tudo que passamos, fosse me surpreender tanto. Esse cara fez sua cabeça direitinho. Mas tudo bem, Chris, vou deixar você "pensar" melhor se acredita em mim ou nele. Com licença. - Poliana diz levantando da cadeira.
Ela sai do escritório e se dirige ao quarto do casal. Se apoia na grade da varanda para refletir. Não chora, apenas pensa. Toda a sua vida desde que conheceu Christian passa como um filme. O primeiro encontro... A primeira noite... A viagem... O nascimento dos filhos... Até a briga feia que tiveram por causa de Diego. Ela suspira impotente. Se seu marido estava em dúvidas sobre um assunto que dirá sobre o amor que sentia por ela. Agora tudo estava confuso entre eles.
Depois de um tempo, Christian entrou no quarto e se sentou ao lado. Ele a abraçou pela cintura e cheirou seu cabelo.
- Eu vou falar com Diego amanhã, baby... Não posso demiti-lo porque a empresa está passando por uma fase de transação de negócios e desfalcar a equipe seria como dá um tiro em meu próprio pé. - ele diz. - Mas vou falar com ele, não quero que o aconteceu se repita, quero-o longe de nossa casa e de nossa família. Prometo que ele não vai mais interferir em nossa vida.
- Será? - ela diz o olhando profundamente - Ele é dissimulado e você está confuso, Christian.
- Eu acredito em você e em Tamires, baby. E não quero correr o risco de que isso se repita. Eu vou falar com ele para que não chegue perto de vocês duas novamente... - ele suspirou. - Eu só não entendo o porquê dele fazer isso. Além de ser chefe dele, eu sou seu amigo. Sei muito bem como é querer começar uma carreira e não ter ninguém pra lhe estender a mão, e eu só queria o ajudar, colocá-lo em um caminho para ele ter um futuro bom, porque eu sei que ele é capaz, entende? E então essa bomba cai sobre mim, ele dando em cima da minha mulher e da minha melhor amiga... Ele não tinha o direito de fazer isso.
Christian sentou-se na cadeira de vime que ali estava.Poliana sentou no colo do marido em seguida.
- Eu sei disso baby. Você é um ótimo amigo e um homem maravilhoso... - ela acaricia o rosto dele - Não sei as intenções de Diego, mas não são boas. Como disse, ele não tinha o direito de fazer o que fez. Ele está traindo sua confiança, meu amor.
- Ele faz coisa pior... Ele te afasta de mim, Polly e eu não vou deixar que isso aconteça novamente. Não vai ser ele e nem ninguém que vai destruir o que nós construímos juntos durante esses anos. - ele diz e beija a esposa. - Nós somos mais fortes, baby. - ele sorri
- Somos sim, meu amor. - ela sorriu - É tão bom ter você de volta, mon cher...
- Eu nunca fui embora, amoré mio. - ele riu
- Hum... Italiano? - ela sorri surpresa - Que sexy, my baby.
- Eu sou sexy, amor... - ele diz, sorrindo pra ela.
- Ah é sim, minha delicia. Vem cá... - ela o beija com paixão.
No final de beijo, Christian sorri.
- Se continuar assim, baby, vamos ter que mandar a babá virar a noite aqui pra cuida das crianças... - ele murmura.
- Ótima ideia, senhor Grey. Depois damos um aumento a Julia. - ela disse e pisca pra ele
Christian fica boquiaberto.
- Sabe que depois da gravidez de Alicia você ficou muito mais safada? Se eu soubesse, teria te engravidado antes... - ele diz.
Polly deu uma risada gostosa.
- Você também disse isso quando ganhei Eliott. Quer dizer que a cada filho fico melhor é? Hum, e essa história de ter me engravidado antes hein? Depois eu que sou safada. - ela fala rindo
- Você é como o vinho, baby, quanto mais velho melhor... - ele riu, recebendo um tapinha dela. - É brincadeira... Mas já está na hora de vim outro bebezinho... Não acha?
- Outro bebê? Amor, Alicia ainda é tão pequena. Você está muito tarado e usa nossos filhos pra me enrolar, seu sem vergonha. - Disse ela o olhando torto.
- Baby, eu sou tão irresistível, que suas portas se abrem para receber um filho meu... - ele sussurrou em seu ouvido.
- Não sei se te dou uns tapas ou risada... Polly balança a cabeça e contendo o riso.
- Por que, baby? Eu disse alguma mentira? - ele pergunta
- Que eu sou velha é mentira pura... Mas o resto é verdade, seu metido safado. - ela sorri
Eles riram e encerraram aquela briga com uma deliciosa noite de amor.
Capítulo 19
No dia seguinte em Neverland Michael levanta cedo para pegar o avião na hora do almoço. Tamires o ajudava a ver se as malas estavam corretas.
- Você viu a mala pequena com minha maquiagem, amor? - Michael disse andando pelo quarto
- Vi, querido. Pedi para que Wayne colocasse no carro que vai te levar. - ela disse, fechando a mala dele.
Eles descem e Pietra sai do sofá, indo abraçar o pai.
- Papai, não demora, tá? Liga pra gente todo dia, não abandona a gente! - ela fala, abraçando-o pela cintura. - Vou sentir saudades de você.
- Oh meu amor... - Michael abaixa para beija-la e a abraçou forte - Eu nunca vou deixar vocês. Nunca! Cuida da mamãe e dos seus irmãos tá?
- Eu vou cuidar! - ela diz. - E não deixa as fãs ficarem querendo te agarrar, eu não gosto disso, e se eu ver pela TV eu vou contar pra minha mãe. - ela diz, bicuda
Michael riu.
- Tudo bem princesa, papai vai se cuidar também. Você é igualzinha sua mãe... – ele diz balançando no queixinho dela.
- Eu não sou ciumenta, amor... Acho que isso ela puxou de você. - Tamires diz, rindo.
A babá traz Daniel no colo e Peter vem andando ao lado dela para se despedir do pai.
- Meus garotos... - Michael ri os abraçando e beijando - Papai volta logo viu. Sejam bonzinhos, okay?
- Pa... pai - diz Daniel se jogando para o colo dele.
- Oh meu Deus! Daniel falou! - Tamires diz, rindo. - Não acredito!
Michael arregala os olhos e ri.
- Você falou meu amor? Fala de novo... - ele pede
- Papai... - ele diz manhoso, querendo ir para o colo de Michael.
Michael o pegou nos braços enchendo de beijos. Em seguida pegou Peter e fez o mesmo. Colocou as crianças no chão e se dirigiu a esposa.
- Agora é sua vez gatinha...
- Vai me encher de beijos, é? - ela pergunta, rindo.
- Claro... - ele sorri e a abraça. Cheira o pescoço dela e beija - Vou sentir saudades amor... Queria você comigo nessa turnê. - falou manhoso
- Oh, baby... Também queria ir, mas você sabe que infelizmente não vai ser possível. - ela diz. - Se cuida, okay? Nada de ficar sem se alimentar pra ficar dançando por aí e não deixa as fãs abusarem muito de você. - ela sorri. - Eu te amo.
- Eu sei, é uma pena mesmo. – lamentou ele - Vou me cuidar gatinha. Sobre as fãs já conversamos, lembra? Te amo mais que tudo no mundo, não esqueça disso.
- Já conversamos, mas não custa nada lembrar... - ela ri - Também te amo muito, amor.
Eles se beijam. Tamires pega Daniel e Peter no colo e Pietra a acompanha junto a Michael até o lado de fora da casa. Eles se despedem mais uma vez e Michael entra no carro, logo depois saindo de Neverland.
O mês se passou rapidamente. A segunda fase da HIStory Tour era um dos principais assuntos no mundo todo. Apesar da distancia, Michael e Tamires se falavam todos os dias, matando um pouco a saudade. Christian tivera uma conversa séria com Diego, ele disse que não o queria mais perto de Polly e Tamires, mas, como sempre, Diego deu a volta nele, falando que o que ele disse para as duas eram somente elogios e que ele jamais cantaria a esposa e melhor amiga de seu chefe. Apesar do gelo inicial que Christian havia dado nele, logo eles estavam se falando novamente. Diego fez uma forte amizade com o chefe e logo o aquele assunto foi esquecido, fazendo tudo voltar a ser como era antes.
Jane e James mantinham contato com Cassandra quase todos os dias e logo um plano foi formado pelo quarteto: eles iriam sequestrar Eliott e Pietra. Jane descobriu, através de Cassandra, onde os dois estudavam e quase todos os dias ela e James ficavam a espreita na porta da escola, observando como eles iriam embora. Puderam perceber que na maioria das vezes eram seguranças e babás que iriam buscá-los. Polly e Tamires iam raramente até lá. Tamires porque trabalhava e Polly porque cuidava da pequena Alicia. Eles gostaram do que viram, seria muito mais fácil pegá-los sem que elas estivessem por perto.
- Eu não disse que seria fácil pegar os pirralhos? - Jane fala dentro do carro com Diego e James.
O trio estava com o carro em frente a escola em mais um dia de vigia. Diego sorriu.
- Já sei como vou pega-los. - ele disse olhando várias crianças saindo portão a fora.
- Tá esperando o que pra falar? - perguntou James, curioso.
- Vou usar um cão. - Diego fala - Crianças na idade deles nunca resistem a cães. Brutus será nosso grande trunfo.
Brutus é o cachorro de estimação de Diego.
- Hm... Gostei. Provavelmente as crianças saíram correndo e mandamos os capangas pegá-las, enquanto isso eu estarei na minha casa de campo e Jane vai está no carro com os pirralhos. Você vai está na empresa para não levantar suspeitas. - James disse olhando para Diego
- Claro, tenho que estar ao lado de Christian quando receber a notícia. O pobre vai precisar tanto de um apoio amigo. - ele ri.
- E depois de um consolo bem íntimo, se é que me entendem... - Jane disse com malícia.
James gargalhou.
- Vocês são ótimos... Talvez eu vá consolar Polly, creio que ela precisará muito de mim. - ele sorri
- Aposto que ela vai adorar. Você é um bom consolador, James... - Jane fala olhando pra James com luxúria.
- Você é suspeita pra falar, não é mesmo? - ele ri olhando pra ela
Ela sorriu e Diego torceu a cara dizendo:
- Vocês deviam se conter, credo!
No camarim três horas antes de mais um show Michael revisa figurino e pertences com Michael Bush. Depois de tudo certo ele fala com técnicos de som e luz. Tudo okay também. Uma hora depois ele volta ao camarim. Cassandra o esperava.
- Michael. vim saber se precisa mais alguma coisa antes de começar a se arrumar. - ela diz, sorrindo pra ele.
- Preciso sim. Onde está Karen?
- Ela foi fazer um lanche e disse que estará aqui daqui a pouco. - ela vê Michael se sentando na cadeira e vai pra trás dele. Ela toca seus ombros fazendo uma massagem. - Uau, você está tenso! Não acredito que consiga ficar nervoso antes de fazer um show...
- Sempre fico tenso. Tenho que fazer o melhor aos meus fãs. - ele diz sentindo as mãos dela fazendo uma leve pressão o deixando relaxado - Onde aprendeu a fazer massagem?
- Quando trabalhei na Warner Music tive a bela oportunidade de passar uma temporada no Japão, a trabalho. Então fiz um mini-curso de massagem lá. Mas com o tempo... Acho que estou enferrujada, posso fazer melhor que isso. - ela diz, sorrindo pra ele gentilmente.
Na verdade, ela queria era que Michael pedisse para ela mostrar "o melhor" daquela massagem.
- Hum... O Japão é um bom lugar. Gosto muito daquele país. Você não está enferrujada não. Garanto. Pena que não posso ficar, tenho que me aquecer. - ele dá um meio sorriso tirando as mãos dela de seus ombros - Poderia me dar licença, por favor? Gosto de ficar sozinho antes do espetáculo.
- Claro. - ela força um sorriso. - Qualquer coisa é só me chamar, chefe!
Ele assente vendo-a sair.
Capítulo 20
Michael faz o longo aquecimento vocal e em seguida Karen chega para preparar sua maquiagem. Michael Bush entra logo depois para ajuda-lo a vestir a armadura dourada. Vestir Michael para esta turnê era como vestir um super herói. Eram tantos detalhes e acessórios que sozinho era difícil fazê-lo. Quando estava pronto Cassandra entra novamente no camarim e dá de cara com o patrão. Ele brilha como uma bela barra de ouro maciço.
- Uau! Você está lindo, Mike, as fãs vão enlouquecer! - ela diz
- Obrigado. - sorriu tímido - Tudo certo no palco?
- Tudo. Tá escutando a gritaria? Os portões foram abertos há meia hora e já está tudo lotado.
Michael esfregou as mãos uma na outra. Seu coração aumenta os batimentos e a velocidade.
- Chame a banda e os bailarinos, por favor. - ele diz
Ela assentiu e saiu do camarim. Minutos depois ela volta com todos atrás de si.
Michael sorriu e fechando os olhos começou a dizer:
- Primeiramente, quero agradecer a todos por estarem aqui... - Michael pega nas mãos de Karen mostrando que todos deviam fazer o mesmo. Cassandra que estava ao lado dele aproveita a chance. - Vamos baixar nossas cabeças... - eles baixam e Michael começa uma oração - Vamos agradecer a Deus por tudo de bom que nos deu. Por nossos talentos e habilidades que neste momento vamos compartilhar. Que este show não seja apenas mais um espetáculo... Que seja para todos um sinal de amor e paz entre todos. Senhor, faça com que sejamos seus instrumentos. Faça de nós mensageiros do Seu amor. Proteja-nos dos perigos e abençoe tudo que fizermos nesta noite.
Eles fazem um breve silencio para pedidos pessoais e depois sorrindo olharam uns pros outros começaram a pular e gritar para liberar adrenalina.
Cada um sabia o que fazer e saindo aos poucos foram para suas marcações. No palco o público delirava em expectativa. O telão começa a passar um filme com a voz de Michael. Detalhes futuristas que encantam de imediato a platéia. Um foguete em montanha russa faz uma viagem na vida do astro mostrando como tudo começou desde Gary e os Jackson Five até ali. O foguete explodem em pouso no palco. Michael sai e faz sua típica pausa heroica. Segundos depois vira de costas e retira o capacete levando o mais de 75 mil fãs ao delírio.
O show começa e Michael desliza pelo palco com sua dança mágica.
Tudo segue conforme o planejado. Houve apenas algumas pequenas microfonias que eram resolvidas rapidamente pela equipe eficiente de Michael. "O grande espetáculo" como ele chama termina com gosto de quero mais. Assim que chega ao camarim e ainda elétrico sorria dando graças a Deus por mais um trabalho bem feito.
Cassandra entra logo depois que Michael Bush e Karen se ausentam.
- Parabéns, Michael! Você foi perfeito mais uma vez! Ficou lindo.
- Obrigado. - agradeceu sorrindo - Cadê meu celular? Quero ligar pra minha esposa. - ele diz.
- Seu celular? Oh, Michael, eu acho que foi pro hotel junto com aquelas peças de roupas que você mandou. Mas eu posso procurar se você quiser... - ela diz.
Michael torceu a cara.
- Não, deixa pra lá, eu ligo pra ela do hotel. Peça a Wayne que prepare minha saída, por favor. Só vou pegar minhas coisas e saímos. - ele diz
Cassandra o atende de imediato. Uma multidão agitada aguardava a saída do Rei do Pop. Com dificuldades eles conseguem sair do local do show e se dirigir ao hotel. Lá também havia fãs e com certeza passariam a noite ali com o intuito de ver o despertar do seu ídolo.
No hotel Michael se encaminha para o quarto toma um banho demorado e quente. Seus músculos ainda tremem com todo esforço das coreografias. Dançar exige tanto como um trabalho braçal. Assim que terminou pedido um lanche leve. Se alimentou e pegou o telefone para ligar em casa. Assim que escutava a voz da empregada pede que chame por Tamires. A mulher sai e logo a doce voz da esposa surge ao telefone.
- Olá, amoré mio!
- Olá minha gatinha linda... - ele diz sorrindo - Como você e as crianças estão?
- Estamos bem e morrendo de saudades! E você, como está?
- Estou moído, meu bem, sinto muito mais de vocês, tenha certeza disso. O show foi fantástico... Tinha tanta gente, meu Deus, era um mar de cabeças pulando e gritando meu nome. - ele ri .
- Como sempre, né? Você deveria estar acostumado, amor... - ela riu. - Você já comeu?
- Poxa amor, eu já tentei, mas não consigo. Eles me amam tanto e eu a eles.... - Michael sorri - Acho que se um dia isso acontecer não terei mais motivos pra continuar. Amo essa expectativa! Sobre minha alimentação está tudo bem, acabei de comer um lanche antes de ligar. Eu sabia que a mocinha ia me cobrar. - ele ri.
- Mas é claro que eu vou cobrar! Já pensou, amor, você desmaiando no palco? Os seus fãs vão me linchar na rua, falando que eu não sou uma boa esposa pra você! - ela ri
Michael gargalhou.
- Que exagero, meu amor. Meus fãs não são violentos assim..
- Quando mexem com você, eles viram bichos, amor, não posso correr o risco, tenho três filhos pra criar.
Michael ria do jeito lindo dela falar.
- Oh amor, sinto tanto sua falta... Queria você aqui... Agora... - ele sussurra
- Também sinto sua falta... Dá vontade de pegar o primeiro avião pra ir onde quer que você esteja. - ela diz
- Bom se for assim, eu estou na rua.... – ele puxa na memória - ... Ain não sei como essa rua do hotel se chama... - ele riu alto - Poxa gatinha nem pra mandar o endereço estou servindo. Preciso de seus cuidados com urgência.
Cassandra entra no quarto devagar e sem que Michael perceba sua presença, ela ouve a conversa.
- Oh meu Deus... Então não estão cuidando do meu marido direito? Isso é um absurdo! - ela sorri. - Hm.. Você precisa dos meus cuidados em que parte exatamente, Sr. Jackson?
Ele dá um sorriso de menino travesso e responde.
- Não estão, meu bem. Preciso muito, muito do seu corpinho nu em minha cama. Estou tão carente... - diz ele com manha.
- Oh, meu amor... Eu também preciso do seu corpo nu aqui... Vou entrar em abstinência, você precisa fazer alguma coisa...
- Poxa preciso sim, posso imaginar sua agonia pois também estou. Se pudesse daria um jeito nisso agora mesmo... Pelo telefone...
Capítulo 21
- Pelo telefone, é? Ainda bem que as crianças já estão dormindo... - ela diz, sorrindo maliciosamente.
- Estão? Que bom assim podemos ficar mais a vontade, minha gostosa... - Michael sorriu.
Cassandra viu que a conversa deles esquentava e ao invés de sair, ela permanece. Quem sabe assim era mais fácil de descobrir os pontos fracos de Michael.
Tamires engole seco e fica arrepiada com a fala dele.
- O que foi gatinha? Ficou arrepiada aí do outro lado? - ele pergunta malicioso.
- Como você sabe? - ela ri - Acho que meu marido está pensando em algo muito, muito bom! - ela diz. - Só falta ele me dizer o que é...
- Na verdade eu prefiro praticar, mas a distância nos impede. Então a única alternativa é me expressar com palavras. E você tem razão, o que penso é ótimo e está me deixando louco pra chegar em casa logo.... - Michael disse.
- Uau... Por que você não me conta o que tem em mente, hm?
- Conto sim. Por onde quer que eu comece? - ele diz
- Você é quem sabe... Me surpreenda, amor. - ela diz
Ele sorriu.
- Então vamos lá. Tenho em mente nós dois numa linda praia deserta... Você está fantástica com um biquíni branco que me deixa sem ar. Está entardecendo e estamos sozinhos ali... Você agora deita na areia e sorri. Eu deito sobre seu belo corpo e o acaricio lentamente sentindo cada poro arrepiar... Tão linda, gostosa e tão minha... - Michael falava usando sua voz sensual e rouca, só pra ela. - Você está vendo o mesmo que eu, gatinha? - ele pergunta.
- Estou... - ela diz. - Quero que continue.
- Vou continuar e mantenha os olhos fechados, okay. Começamos a nos beijar ardentemente. Sussurro em seu ouvido o quanto a desejo e demonstro isso pressionando sua cintura na minha. Você pode sentir, amor?
- Posso... - ela sussurra.
- Está pronta pra melhor parte? - ele pergunta sorrindo
- Estou...
Ela o ouve respirar profundamente...
- Abro os laços do seu biquíni lentamente enquanto beijo todo seu corpo... Admiro seu lindo corpo como sempre faço... Vou me despindo e digo o quanto estou excitado por ter você comigo... Acaricio suas pernas subindo nas coxas que automaticamente se abrem pra me receber. Estou tão pronto amor... - disse arfando as palavras - Você também está. Com urgência a possuo. Desfruto cada pedacinho teu agora... - ele geme para excita-la - Oh baby, você me deixa maluco... - Oh gatinha estou ficando excitado com isso. Eu te quero muito meu amor... Te quero agora.... - ele suplica.
- Também quero você, Michael... Eu te quero dentro de mim... - ela sussurra.
- Então vamos usar nossa imaginação meu amor... - ele diz ofegante e com o coração disparado.
Eles continuam seu diálogo quente. Cassandra não conseguia acreditar como Michael poderia ser tão gostoso e quente sem ao menos tocar. Ela também estava em estado deplorável. Os gemidos vindo do quarto dele quase a fazem ir ao além. Seu corpo queimava por dentro. Mais do que nunca ela teve certeza de que queria este homem entre suas pernas.
Quando terminam sua pequena aventura imaginária, Michael e Tamires voltam a conversar.
- Nossa, isso foi muito gostoso gatinha? O que você achou? - Michael pergunta ofegante e suado.
- Isso foi... Demais! - ela diz, sorrindo. - Você realmente me surpreendeu, baby.
- Claro, não quero que minha esposa enjoe de mim. Agora podemos acrescentar essa experiência a nossa coleção inusitada, não? - ele ri.
- Podemos mesmo. E é impossível enjoar de você, seu bobo. - ela ri. - Nossa coleção inusitada só faz crescer, isso é ótimo.
- Meu bem tive uma ideia. Você bem que poderia escrever sobre nossas experiências... Usando nomes fictícios, o que acha?
- Acho ótimo! Vai vender muito mais, principalmente quando eu colocar o seu nome nos agradecimentos. - ela ri.
- Que? - ele sobressalta - Não baby, por que eu?
- Porque se o livro foi escrito, 99,9% da culpa é sua, amor. Tenho que fazer uma página só de agradecimento ao meu marido.
- Oh boy... - ele ri - Tudo bem, mas não diga que sou o protagonista, senão aí sim vamos ter problemas com as fãs.
- Mas é claro que eu não vou dizer, não quero mais taradas aos pés do meu marido! - ela ri. - Daqui a pouco elas vão está invadindo Neverland atrás de você, aí e eu e Pietra vamos ter uma conversa bem séria com elas.
Michael riu alto.
- Eu adoraria ver essa conversa. Mas fique tranquila, com vocês estou em segurança. Meu bem, você não fica brava comigo... O cansaço está batendo agora... - ele diz
- Ainda bem que você sabe... - ela sorriu. - Tudo bem, amor, eu também tenho que dormir, tenho uma reunião importante amanhã de manhã. Obrigada pelo orgasmo de hoje, baby. Eu te amo. - ela sorri.
Michael sorriu.
- Disponha sempre, meu amor. Boa reunião, se cuida e dê muitos beijos nas crianças por mim, okay? Eu te amo muito mais, minha linda.
- Se cuida também amor. Amanhã eles vão cobrar porque não falou com você hoje. - ela riu. - Eu também te amo muito. Sonhe comigo.
- Amanhã eu ligo de novo e falo com eles. Vou sonhar com certeza, amor. Quero saber o que acontece depois do amor que fizemos na praia. - ele ri como um menino
- Oh, eu também quero! Depois conte pra mim, mocinho. - ela ri. - Beijos, meu anjo.
- Conto sim, amor. Beijos meu bem. Boa noite. - ele diz e desliga.
Cassandra volta devagar a porta e bate fazendo de conta que acabou de chegar.
- Michael? - ela chama por ele ainda do lado de fora.
- Um momento... - ele veste um hobby branco - Quem é? - pergunta.
- Sou eu, Cassandra.
- Entre. - ele diz.
Cassandra abre a porta devagar e entra no quarto.
- Me desculpe está vindo aqui a essa hora, Michael, mas é que precisamos rever sua agenda. Temos um compromisso amanhã de manhã, preciso saber se está confirmado ou não.
- Tudo bem. O que temos aí? - Michael disse olhando a agenda nas mãos dela.
- Hm... Amanhã as oito horas temos um encontro marcado em um hospital de crianças com câncer, posso confirmar?
- Claro, e você viu se temos brinquedos suficientes? Não quero que ninguém fique decepcionado.
- Você mandou comprar um caminhão de presentes, Mike, acho que não vai faltar presente para ninguém. - ela sorri pra ele.
- Mas nunca é demais checar Cassandra. – ele ergue as sobrancelhas - Poliana me salvou várias vezes justamente por checar se estava mesmo tudo certo. Estes entregadores às vezes gostam de fazer corpo mole e lidamos com crianças. Elas não podem esperar pela boa vontade de quem não faz o que se deve. - Michael disse sério.
- Eu entendo perfeitamente, Michael. Você tem razão, vou pedir para que Ramon verifique se está tudo certo, se não estiver, eu trato de comprar mais brinquedos, não se preocupe com isso. - ela diz, assumindo uma voz séria. - Depois da visita ao hospital, você tem a tarde livre e a noite tem um jantar com John Branca. Isso é tudo. Quer acrescentar mais alguma coisa?
- Hum... Deixe-me ver.... - ele pensa e responde - Não quero não. Ah, espere, quero sim. É... Ligue na floricultura mais próxima ao Rancho e peça para entregarem uma dúzia de peônias brancas com rosas vermelhas para minha esposa. E avise para não colocarem meu nome. Diga apenas que um admirador as enviou, okay?
Cassandra arqueia uma sobrancelha e se segura para não revirar os olhos.
- Por que não é pra colocar seu nome? - ela pergunta.
Michael cruza os braços e franze o cenho com um sorriso sarcástico.
- Porque eu quero assim ué... Simples! Não quero ser grosso tá, mas isso é coisa minha e dela.
Ele disse depois de ver a cara que ela fez.
- Eu sei que é... Mas é estranho, você é marido dela e mandar um buque como admirador secreto...
Michael sorri.
- Apenas mande as flores, por favor, Cassandra. Tah vai entender muito bem o presente não se preocupe. - ele diz naturalmente.
Cassandra continuava com cara de que não entendeu a dele.
- O que foi? Não me diga que está pensando nisso ainda?
Ele ri.
- É, ainda estou tentando entender, né... - ela ri
Michael cobre o rosto colocando a mão na testa e ri.
- Oh Boy.... - ele suspira e senta numa cadeira que estava ali perto - Pronto, diga o que você quer saber...
- Por que não coloca seu nome? Isso é estranho... - ela faz uma careta
- Gosto de surpreender minha esposa e realmente sou um grande admirador dela. A amo demais por isso faço estas coisas. - ele diz.
- Entendo.. Agora entendi, você quer demonstrar seu amor por ela, é isso?
- Eu demonstro sempre. Acho muito importante num relacionamento você dizer o que sente. Se você ama, diga! Porque ficar guardando? Pura bobagem deixar isto passar, sabe. Sou um romântico incurável... - Michael termina sorrindo -Você não diz faz isso com seu namorado?
- Eu não tenho namorado... - ela dá um sorriso envergonhado. - Mas quando eu tiver um, espero que ele seja como você. A Sra. Jackson é uma mulher de sorte.
Michael tosse para disfarçar a situação e se ajeita na cadeira.
- Obrigado, mas, mais sorte tenho eu por ter minha esposa... E você encontrará alguém que a fará feliz... Você vai ver. - ele diz sem jeito.
- Eu espero que sim e espero que ele não demore muito pra chegar... Já vou fazer trinta anos e tô aqui, solteira... - ela suspirou. - Seja franco, Mike... Eu sou uma mulher feia?
- Não! - ele diz instantaneamente - Você é muito bonita Cassandra... E você é jovem ainda. A pessoa certa com certeza virá quando menos esperar. Foi assim comigo e a Tah.
- Obrigada, Michael. Vindo de você isso é um grande elogio. - ela sorri. - Eu espero mesmo, porque, eu estou gostando de uma pessoa já tem um tempo e espero que seja possível me relacionar com ela.
- Ah é? - sorriu aliviado - Que bom! E ele é de onde?
- É dos Estados Unidos mesmo. Ele é um homem maravilhoso e devo confessar que ele é muito, muito gostoso! - ela diz.
Ela lançou um olhar matador em Michael. Ele limpa a garganta e diz a si mesmo que aquilo não era uma cantada.
- Ah sim.... - ele ri sem graça - Você sempre fala abertamente né?
- Ah, sou mesmo. Como você mesmo disse: "Pra que guardar?" - ela ri. - Sou mesmo muito franca e sincera.
- É... Acho melhor descansarmos agora Cassandra, amanhã temos um dia cheio, não? - Michael levantando da cadeira
- Temos mesmo. - ela suspirou. - Boa noite, Mike.
- Boa noite Cassandra... - ele diz levando-a até a porta.
Ela o olha uma última vez e sai. Michael respira fundo e sente um alivio. Essa garota estava tentando alguma coisa. Não era a primeira vez que dava "indiretas" com ele. Michael sempre foi firme. Não cairia na conversa de uma garota jovem como Cassandra.
Capítulo 22
Cassandra vai direto para quarto e ao lembrar do pedido do patrão faz uma careta.
- Já tá na hora dessa melação toda acabar, Michael... Não aguento mais escutar "Tah pra cá" e "Tah pra lá". Vou ter que dá um jeito nisso.
O dia seguinte foi como a agenda ditou. Michael foi ao hospital e passou um bom tempo visitando os internos. Entregou presentes as crianças, contou histórias e se divertiu com elas. Conversou com o diretor sobre a situação. Este precisava de muitos aparelhos de tratamento e remédios. Sabendo disso, Michael não tardou em assinar um cheque bem polpudo para ajudar no que fosse preciso. O diretor chega a se emocionar de tanta felicidade. Michael pede apenas que não seja divulgada sua ação. Ele não queria esse tipo de atenção por fazer o bem. Cassandra o acompanha durante o passeio e não acredita quando viu o astro em total desapego material.
A tarde estava livre. Michael volta para o hotel para descansar mais um pouco. Uma hora depois que chegaram Cassandra bate a porta.
- Quem é? Michael fala do lado de dentro.
- Sou eu, Cassandra... Posso entrar?
- Pode... - respondeu ele.
Ela entra no quarto dele e o encontra sentado na poltrona com o livro no colo.
- Michael, eu preciso tanto conversar com alguém... Você é a pessoa com quem eu mais converso aqui, pode ouvir um pouquinho? - ela pergunta.
- Claro Cassandra, o que houve? - disse atencioso.
Ela se senta em uma poltrona ao lado dele.
- Eu recebi uma ligação da minha prima agora e... Ela me disse que meu tio, o pai dela, faleceu a dois dias... - ela limpa algumas lágrimas que caem. - Eu era tão ligada a ele. Antes de eu viajar ele estava tão bem, não entendo como isso pôde acontecer...
Ela cai em prantos na frente de Michael.
- Oh boy, eu sinto muito por isso Cassandra... - disse sentindo compaixão e deixando o livro de lado a abraçou. Em seguida a olhou - Não fique assim, ele com certeza está num bom lugar, viu?
- Eu sei... Mas é horrível a dor que eu estou sentindo. Eu só tinha a minha mãe e ele foi como um pai pra mim, ele que me criou... - ela balança a cabeça. - Não é justo perder a única pessoa que eu tenho próximo a mim.
- Pelo que diz ele era um homem muito especial... Olha, se você quiser tire o dia de folga. - disse calmo - Meu jantar com Branca é só mais tarde e pra isso não vou precisar de atenção.
- Não, imagina, eu não quero te atrapalhar com meus problemas pessoais...
Ela tenta continuar mas Michael a interrompe.
- Não diga bobagens, você não vai atrapalhar em nada. John e eu nos entendemos bem. Tire o dia de folga e se distraia, amanhã você estará bem melhor, hum? - ele disse sorrindo de leve.
- Tudo bem... Posso te pedir só mais uma coisa? - ela pergunta.
- Você pode... Me dá um abraço? - ela pergunta, baixinho, se fingindo de tímida.
- Claro... - ele sorri e abre os braços pra recebe-la
Cassandra chega perto dele e o abraça com força. Ela sorri e cheira o pescoço dele discretamente, comemorando internamente por seu plano ter dado certo. Logo depois ela se afasta.
- Obrigada, Michael. - ela diz.
- De nada.. Você está bem? - pergunta preocupado
- Na medida do possível... Estou melhor agora porque conversei com alguém. - ela sorri um pouco. - Obrigada novamente, você é um ótimo... amigo.
- Não precisa agradecer, conte sempre que precisar, okay? - ele sorri
- Obrigada e você pode contar comigo também. - ela sorri. - Ah, só pra avisar, liguei para a floricultura agora a pouco e eles disseram que as flores estavam a caminho de Neverland.
- Oh sim, que bom! - Michael abre um grande sorriso - Vou ligar pra ela mais tarde.
Cassandra assentiu.
- Vou indo então, Mike. Valeu mesmo. - ela sorri e sai do quarto.
Michael fica uns minutos parado refletindo que situação delicada ela estava agora. "Pobre garota..." ele pensa. após um longo suspiro voltou a ler o livro.
Enquanto isso....
Jane tem uma ideia que James considera brilhante. Para sondar as crianças de perto Jane iria até a escola de Eliott e Pietra fingindo ser uma mãe à procura de uma escola para transferir o filho. Dessa maneira não teriam as informações necessárias sem levantar suspeitas. Na manhã seguinte ela pega o carro e vai a escola. Fala com a diretora sua "situação" e pede para conhecer o prédio. A diretora muito gentil disse que não fosse possível por ser hora do almoço, mas Jane insistiu dizendo que seria muito melhor se assim fosse. Ela não se importava com a agitação do intervalo. Convencida, a mulher a leva para um tour pelas salas. A ex de Christian de mostra muito atenta as informações da inocente diretora. Quando a visita termina ela pede para observar o refeitório. Ela é autorizada e logo está entre os alunos. Com sangue frio Jane procura pelas crianças de Christian e Michael. Dando uma volta no pátio ela vê um casalzinho conversando. O garoto era Eliott e a menina era Pietra. Coincidência melhor, impossível.
Ela sorrindo caminha na direção deles. Ao chegar puxa conversa.
- Olá, bom dia...
As crianças estranham, mas respondem.
- Bom dia.. - Eliott falou desconfiado
- Bom dia... - Pietra diz, olhando atentamente para mulher.
- Como vocês se chamam? - Jane fala fingindo doçura e simpatia
- Por que quer saber nossos nomes? - Pietra perguntou, desconfiada.
- É que eu tenho um filho da idade de vocês, ele se chama Lucas. E ele... - ela olha pra Eliott - é bem parecido com você... - Jane fala
- Ninguém consegue ser parecido com Eliott... Ele é único! - diz Pietra.
Eliott sorriu tímido.
- Obrigado Pietra. - ele disse - Como a senhora se chama?
- Meu nome é Hillary. - ela mentiu - Nossa lindinha, você se parece com alguém famoso... Mas não lembro quem.... - Jane fala
- Sou filha do Michael Jackson. - ela diz, com orgulho ao dizer o nome do pai.
Jane abre um sorriso enorme.
- Eu pensei nele mesmo! Nossa como você parece com ele. Seu pai é demais... - ela diz
- É mesmo... - ela sorri.
- E você, como seu pai se chama? - ela pergunta a Eliott
- Christian Grey. - O menino diz com o mesmo sorriso de seu pai.
- Uau, seu pai também é um homem e tanto. Gosto muito dele, meu marido trabalha junto com ele, sabia?
- Sério? - Eliott diz - Meu pai o homem mais inteligente do mundo. Ele cuida do meio ambiente e ajuda o planeta. - falou com orgulho
- Eu sei. Seu pai é um homem muito bom. Vocês bem amigos né? - Jane fala olhando para Pietra
- Somos sim.. Quando a gente crescer a gente vai namorar, né, Eliott? - ela pergunta olhando pra ele.
- Sim, Pietra é a menina mais bonita da escola. Meu pai disse que tenho charme igual ele... Pietra não resiste igual a minha mãe não resiste ao meu pai...
Jane dá risada por fora, mas por dentro ela queria morrer. A felicidade dos pais de Eliott era o seu fim.
- A senhora também muito bonita... - ele diz sorrindo.
- Não é nada! Eliott, você não vê que o cabelo dela é loiro de farmácia? Ela é loira falsificada! - Pietra diz, olhando pra ele, furiosa.
- Opa, não precisa ficar com ciúme lindinha, eu já tenho meu namorado. - Jane pisca pra ela
- Não falei com você. - ela diz olhando diretamente para Jane - Vocês são muito fofos, mas agora tenho que ir. Meu filho chega em casa daqui a pouco. Obrigada por serem tão simpáticos. Posso dar um abraço em cada um?
Eliott assente com a cabeça.
- Tchau Hillary. Prazer em conhece-la... - disse todo educado
- O prazer foi meu Eliott. - ela responde e se vira para Pietra.
- O que? Eu não vou abraçar você... Não gostei de você. - ela diz de braços cruzados.
- Está bem, não vou forçar. Tchau pra vocês... Jane se levanta e sai da escola.
No lado de fora James a esperava. Assim que ela entrou quis saber das informações.
- E então, como foi? - ele pergunta.
- Falei com os pirralhos. O garoto é tonto igual ao pai. Caiu na minha conversa como um patinho, mas a menina é nojentinha e sem educação como a mãe dela. Quase deu uns tapas na mini-irritante.
- Oh não... Uma Tamires mirim era do que menos precisávamos agora! - ele diz. - Conta mais
- A diretora foi muito eficiente. Me fez visitar a escola toda. Foi bom porque puder ver que tem uma outra saída nos fundos. Podemos estacionar o carro tranquilamente quando for a hora certa de pega-los. Ninguém poderá nos ver ali. Fala aí se não boa, hein? - ela sorri e pisca
- Sim... É uma ótima ideia, Jane! Até que você serve para algo além de foder. - ele diz, rindo pra ela.
- Claro que sirvo, mas você adora muito mais a primeira opção não é? - ela diz passando os dedos sobre os botões da camisa dele
- Gosto mesmo... - ele diz com a voz rouca. - Por falar nisso, já estamos há muito tempo sem fazer nada, não acha?
- Acho! No seu apartamento ou no meu, gato? - ela diz se mostrando excitada
- No meu, está, mas próximo! - ele riu e deu partida no carro.
Os "pirralhos" como eles mesmo os chamavam, podiam esperar.
Capítulo 23
Na mansão dos Grey Poliana e Tamires tem uma tarde de folga, coisa rara depois que Alicia nasceu e a senhora Jackson está a todo vapor na editora. Elas tomam chá no jardim enquanto as crianças se esbaldam em brincadeiras.
- Ai amiga como você e Mike estão? São dois meses em turnê... - Polly pergunta.
- Morrendo de saudades um do outro... - ela sorri. - Nos falamos todos os dias pelo telefone e ele me manda flores quase todos os dias, mas nunca é a mesma coisa, sabe?
- Ownn amiga, eu posso imaginar. E as crianças?
- Estão sentindo muito falta dele... E agora que os gêmeos começaram a falar, eles ficam chamando por ele a todo o momento. Quando ele liga é uma festa! O melhor de tudo é vê Pietra fazendo um interrogatório a ele todos os dias: "pai, você não deixo nenhuma fã agarrar você, né?" Eu realmente não sei a quem ela puxou. - ela ri
Poliana gargalhou.
- Eu também não sei, mas sabe que ela se parece com uma mana que eu tenho.... - ela ri - Hey mana, e assim... Como você e Mike estão com aquilo... - Polly ri tímida - Ah você sabe...
- Estamos quase subindo pela parede, literalmente! - ela ri. - A gente está fazendo cada coisa, você não imagina...
- Oh God, o que vocês estão aprontando? Não me diga que já estão fazendo sexo por telepatia? - ela diz
- Não, mas por telefone nós estamos... - ela comenta e ri.
Polly arregala os olhos e deixa a xícara de chá sobre a mesa.
- Meu Deus, vocês... O que? Pelo telefone? Como?
- Ah... Seu irmão só inventa moda, menina! - ela ri. - Ele começou a falar que estava pensando em nós dois em uma ilha deserta e que eu estava só de bíquini e aí foi...
Poliana cobre os lábios com a mão. Estava boquiaberta e curiosa.
- OMG e é bom? - Pergunta tímida
- É muito bom... Ele vai falando e eu ia imaginando tudo e sentindo tudo... É impressionante!
- Ain amiga, acho que vou tentar com o Chris. Será que ele vai gostar? - Disse ficando vermelha
- Do jeito que ele é, com certeza, amiga! - ela ri. - Vou dá um toque nele, quem sabe ele não te pega de surpresa.
Polly sorri.
- Poxa mana, isso seria a glória! - Ela deixa de sorrir e de repente fica triste - Christian está tão distante mana... Esse Diego está nos afastando.
- Oh amiga... Eu não acredito que ele continua a fazer amizade com esse cara. Ele não disse que iria se afastar?
- Disse, mas não sei que feitiço esse cara fez amiga! Outro dia ele saiu e só voltou depois do jantar. Fiz refeição sozinha com as crianças. Não sei mais o que fazer Tah. Ele não me ouve. – Suspirou decepcionada
- Eu vou falar com ele, Polly, isso não é possível! - Tamires diz, suspirando. - E também vou falar com esse Diego, ele vai ouvir poucas e boas, ah vai...
- Ele bem que merece mesmo. Mana eu não sei não, mas acho que o Chris está sendo lesado na empresa. Andei olhando uns papéis dele referente a contabilidade da empresa e vi coisas estranhas. Não sou matemática, mas o que vi é muito suspeito.
- Não acredito, amiga... Será que ele está roubando Christian? Se for isso, a situação é pior do que eu pensava!
Poliana suspira.
- Eu acho que sim mana, mas Chris não me ouve. Sempre que falo de Diego ele me ignora ou brigamos. Infelizmente nossa situação atual é essa. Fico feliz que você e Mike estejam bem, mana. Por que Christian e eu... – Ela encolhe os ombros, chateada.
- Oh meu Deus... Eu tenho mesmo que falar com Christian! Ele está ficando louco? - ela suspira e passa as mãos pelos cabelos. - Eu também quero que vocês fiquem bem, amiga. Vocês não podem ficar nessa situação.
- Sabe o que me dá alegria no momento, amiga? Meus filhos. Eles são a razão da minha vida. Quando pego Alicia logo de manhã e recebo o sorriso lindo dela, nossa! Eliott é tão amoroso, está sempre preocupado comigo... Sinto que nada mais me fará feliz...- ela desabafa - Amo Christian de todo coração, você sabe, mas estas coisas machucam mana. Acho que você pode entender, não é?
- É claro que eu entendo, amiga. Christian só pode estar cego, será que ele não percebe que fazendo isso vai acabar o distanciando da família dele? - ela bufa. - Ele está na empresa agora, não é?
- Está sim. O que você vai fazer, amiga?
- Você se importaria em olhar as crianças pra mim? Vou ter uma conversinha bem séria com seu marido. - ela diz se levantando da cadeira.
- Não me importo não mana. Ponha juízo nesse homem, por favor... Polly diz quase sorrindo com o impulsivo dela.
- EU vou pôr, amiga, nem que seja a base de palmadas! - ela diz sorrindo e pegando sua bolsa.
Tamires dá um beijo nas crianças e diz para se comportarem se não ela não iria trazer bolo de chocolate. Elas prometeram se comportar e respeitar a tia Polly. Tamires se aproxima de Polly e lhe dá um beijo.
- Me deseja sorte, amiga!
- Toda a sorte do mundo mana. - ela diz cheia de esperança.
Elas sorriem e Tamires vai embora.
Uma hora depois ela chega a empresa de Christian. Ela pede para Luna avisar a Christian que ela quer falar com ele. Logo a secretária pede para ela entrar.
Tamires entra na sala e Christian a recebe com um sorriso.
- Tah, que surpresa boa! - ele levantou e a beijou na face - O que te trouxe aqui?
- Um assunto muito, muito sério, Christian Grey! - ela diz cerrando os olhos pra ele
- Nossa Tah, quando você olha assim a coisa é séria mesmo. Venha, sente-se aqui... - ele aponta o sofá. Eles sentam juntos. - Pronto baby, diga o que foi...
- Christian, será que você não está percebendo o que tá acontecendo? - ela pergunta.
Ele franze cenho sem entender
- Acontecendo o que, baby? Aconteceu algo entre você e o Mike?
- Não, Christian, está acontecendo algo bem perto de você, na sua casa, pra ser mais específica! Você ainda não percebeu que você está cada vez mais distante da sua família? E tudo isso por causa de um "amigo" que você conheceu ontem? Você prometeu a todos nós que ia se afastar dele, mas você está se afastando de todos nós, Christian!
Ele revira os olhos e bufa.
- Você também, baby? Não estou distante de nada, e nem de ninguém. Amo meus filhos e minha mulher, você sabe disso, poxa! Essa história de vocês culparem o Diego por tudo está me enchendo, sabia?
- A você não está distante? Então, me diga uma coisa, Christian... Há quanto tempo você não transa com a Polly, hein? - ela pergunta.
- Que isso Tah? - ele se espanta com a interrogação - Estamos bem, por que quer saber?
- Eu quero que você me responda, Christian.
Ele respira fundo e passa a mão pelos cabelos.
- Foi há pouco tempo... - ele murmura escondendo o olhar
- Há pouco tempo? Christian eu te conheço há quase vinte anos, você vai mesmo tentar mentir pra mim?
Christian levanta atordoado com a pressão que Tamires faz. Ele sabia bem de sua situação em casa e como a amiga era esperta.
- Ah não sei Tah... Uns quinze dias talvez...
Tamires balança a cabeça e suspira.
- E você ainda diz que não tem nada acontecendo? Pelo amor de Deus, Christian! Sua esposa precisa de você, seus filhos precisam de você, mas parece que você está cego. Que porra de feitiço infeliz esse cara jogou em você? Daqui a pouco Polly desiste de lutar e você vai acabar perdendo a sua família por causa de uma amizade falsa!
- Diego não fez nada, Tah, que merda! - ele se altera - E como assim ela vai desistir de lutar? Ela andou falando bobagens de novo né, eu sabia! Ela sempre faz isso... - Christian fala quase sem sentimentos
Tamires se levanta e vai até ele, fazendo-o parar de andar.
- Não, Christian, ela nem precisa me dizer, só em olhar pra ela a gente já vê isso. Agora, olhe pra você! Parece que você não se importa se a Polly chegar aqui e pedir o divórcio ou então falar que está indo embora e levando seus filhos junto! O que está acontecendo com você?
- O que está acontecendo com você, Tamires! - ele a encara com o olhar endurecido - Você está muito enganada. Eu me importo sim com meus filhos... E Poliana. Sei que ela nunca pedirá divórcio porque sou um ótimo marido e pai. A trato como rainha e temos uma boa vida. Porque ela jogaria tudo isso pelos ares, hein?
- Calma aí... Deixa eu vê se eu entendi direito o que você falou... Por um acaso você quis dar a entender que Polly não tem motivos de se separar de você por que você a sustenta? É isso mesmo, Christian?
Novamente ele revira o olho insatisfeito.
- Por que vocês nunca entendem o que eu falo? - ele diz
- Então me explica o que você quis dizer! - ela aumenta o tom de voz
- Hm... Eu não estou mais a fim de falar mais nisso, okay? Vamos mudar de assunto antes que... Eu não quero brigar com você, entendeu?
- A minha vontade é te dar umas palmadas até você entender a burrada que você está fazendo, Christian. - ela pega sua bolsa e olha pra ele - Quando esse cara fizer sua empresa cair e sua família ser destruída, quem sabe você não comece a entender o que eu tentei te avisar.
Ele a olha atentamente e cruza os braços. Tamires o fita tão sério que ao falar das palmadas Christian não aguenta e ri.
- Você me dando palmadas, baby? Só me faltava essa agora.
- É o que você tá merecendo, Christian. - ela fala sem achar graça da risada dele. - É a última vez que eu venho aqui preocupada com você, tentando te alertar sobre o que está acontecendo, agora eu lavo as minhas mãos. Eu estou ao lado de Polly e qualquer decisão que ela tomar eu a apoiarei, porque você não enxerga a realidade porque não quer. Com licença. - ela diz e sai da sala dele.
Tamires sai da sala de Christian e pergunta a Luna onde ficava a sala de Diego. Luna diz que a sala dele ficava no setor de finanças da empresa, que ficava no vigésimo andar.
Capítulo 24
Ela agradece e pega o elevador, ao chegar no andar do setor ela pede a secretária dele que a anuncie. Logo a secretária lhe acompanha até a sala dele. Diego sai do banheiro e tinha um sorriso safado no rosto.
- Olha só, eu sabia que voltaria, morena. Sentiu saudades é?
- Seu senso de humor é realmente incurável. - ela diz, sarcástica. - Eu vim aqui pra conversar com você.
- Hum, obrigado. - assentiu - Você continua gata hein, mas sente-se e fique a vontade, vamos conversar... - Diego fala com um sorriso aberto.
Tamires se senta em uma poltrona a sua frente.
- Então, você ainda não se cansou de fazer Christian de idiota? - ela pergunta
- Não entendi querida... - ele lança um olhar sedutor - Pode repetir?
- Ah, você entendeu muito bem... - ela diz, olhando no poço azul que eram seus olhos. - Mas como eu estou muito boazinha hoje, eu vou repetir: Você não cansou de fazer o Christian de idiota?
Ele debruça sobre a mesa e a encara mais de perto.
- Oh morena, eu não estou fazendo nada com o nosso - ele dá ênfase a palavra - amigo. E você também não cansa de ser tão linda?
- É engraçado como você é dissimulado, não é? Para Christian você só faltou ajoelhar e dizer que não deu em cima de mim... O que é que você está fazendo agora?
Ele solta uma gargalhada gostosa e a olha novamente.
- Morena, eu a trato como merece. Eu jamais falaria com Christian da mesma maneira. Meu gosto é por mulheres lindas, como você. - ele pisca
Tamires sorri e se levanta da cadeira, se debruçando sobre a mesa ficando cara a cara com ele.
- Então, você faria um favor pra mim, querido? Já que você gosta tanto de mulheres bonitas, talvez você pudesse fazer algo pequeno para me agradar...
Diego sorri e enche o peito de ar.
- O que você quiser gata... - ele diz
- O que eu quiser? Se continuar assim eu vou ter que abusar de você... - ela sorri de lado.
Diego morde o lábio e aproxima os rostos
- Será um prazer ser abusado por você morena...
- E então só faz uma coisa por mim, certo? - ela perguntou e ele assentiu. - Some daqui. Some dessa empresa e da vida do Christian. - ela fala fechando a cara e se afastando dele.
Ele pende a cabeça pro lado e sem tirar os olhos dela
- Você está brincando né? É só isso? - ele diz
- Não. Eu falo sério. Vamos fazer uma troca, você vai até a sala de Christian agora e pede demissão e eu faço algo por você... - ela diz, olhando pra ele.
- Esse é o seu preço? Quero saber exatamente o que vou ganhar. -disse ele
- Eu te dou o direito de escolher... - ela diz.
- Tudo bem, eu escolho. Seja justa... E me dê as opções, morena
- Você tem duas opções. - ela diz olhando pra ele. - Você pode sumir daqui com uma boa quantia em dinheiro ou pode ter uma noite comigo. Eu disse que estou muito boazinha hoje, acho melhor você aproveitar. - Tamires disse, torcendo para que ele acreditasse em suas falsas promessas.
Ele ergue uma sobrancelha, pensativo. Logo depois muda a expressão para respondê-la.
- Vem cá, eu posso dar uma opinião? - ele a chama com o dedo indicador.
Ela vai até ele.
- Claro... - responde, sorrindo novamente.
Diego aproveita a chance de aproximação. Pega o queixo de Tamires com uma das mãos e puxa para sua boca. Ele a beija forte, que seus lábios colam. Tamires se assusta com o ataque surpresa e se afasta rapidamente.
- Hei, nada é tão fácil, mocinho! Nós temos um trato, esqueceu? - ela pergunta se segurando para não limpar os lábios na frente dele.
- Não esqueci. Estava apenas provando que as coisas mudam, morena. Lembra dessa frase: "Você nunca irá me beijar?" Pois é... - ele recosta na cadeira macia - Eu consegui... - sorriu vitorioso.
Tamires engoli em seco lembrando da conversa deles na casa de Christian. "Que Michael nem sonhe que isso está acontecendo." Ela pensa rapidamente.
- Você pode conseguir muito mais se for até a sala de Christian pedir demissão e dizer a ele que nunca mais voltará a pisar nessa empresa ou aparecer na vida dele novamente. - ela diz.
- Ok, vamos só recapitular. Eu saio daqui peço demissão... Desfaço minha amizade com Christian e durmo com você, é isso? - ela assente com a cabeça e sorri - Tá, mas você não acha muito pouco ter só uma noite de prazer por todas estas coisas que me pediu. Sinto que estou saindo no prejuízo, morena. - Ele fala como um bom negociador.
- Não seja por isso... Se você fizer como o combinado eu posso te dar mais um agrado... Quinze mil dólares, está bem?
- Quinze mil dólares? - ele gargalha - Querida, veja se tenho cara de quem vive com quinze mil dólares. Não, né. Quero cinquenta mil, no mínimo.
- Tudo bem. - ela diz.
- Nossa, quanta rapidez. - disse sorrindo - Okay, então me aguarde aqui. Volto num instante, morena. - Ele pisca e sai.
Diego faz rapidamente o caminho até o patrão. Bate na porta e entra na sala de Christian. Seu semblante era preocupado.
- Aconteceu alguma coisa, Diego?
- Christian, posso falar com você um instante, cara? É importante. - Disse ele
- Claro. - disse Christian apontando para cadeira em frente a sua mesa. - O que houve?
Diego senta e começa sua história.
- Cara , nem sei por onde começar... Mas... Você é meu melhor amigo, então não posso deixar passar....
Ele faz uma pausa. Isso deixa Christian agoniado e preocupado.
- Fale logo o que aconteceu, Diego, está me assustando!
- Primeiro... Eu quero dizer que sou inocente, eu juro! Eu estava trabalhando e aquela sua amiga, mulher do Michael apareceu falando umas coisas.... - Christian não tira a atenção dele - Sobre eu pedir minha demissão e me afastar de você. Cara, ela me ofereceu dinheiro pra isso, e quando pensei que não podia piorar; ela disse que se eu aceitasse fazer o que pediu.... - ele suspira - Oh meu Deus, ela disse que dormiria comigo...
- O que? - Christian perguntou, rindo. – Okay, Diego, eu sei que você está com raiva da Tamires por ela ter falado aquelas coisas de você, mas... Inventar isso já é demais, não acha?
- Mas eu não estou inventando tenho provas. Se não acredita venha comigo, ela ainda está em minha sala...- Diego fala
Christian balança a cabeça.
- Diego, por favor...
Diego o interrompe:
- Estou falando a verdade amigo, acredita em mim. Olha.... - ele passa a mão nos lábios e tira os resíduos do batom de Tamires e estendendo a mão manchada diante do patrão - Veja como falo sério, este é o batom dela. Christian, eu faço qualquer coisa, mas acredita em mim! Por favor!
- Certo, vamos na sua sala então, quero ver se ela está na sua sala mesmo. - Christian diz ainda sem botar fé no que ele falava.
- Vamos... - Diego assente firme e eles saem.
Vão a passos largos. Por dentro Diego saltava de alegria. Finalmente Tamires estaria fora de seu caminho. Em poucos minutos eles chegam a sala de Diego. Diego solta um suspiro de lamentação e abre a porta, assim que Christian entra ele observa Tamires sentada na poltrona.
- Tah... O que você está fazendo aqui? - ele pergunta, sem querer acreditar na história que o amigo lhe contou.
Tamires salta da poltrona e pôde vê o sorriso sarcástico no rosto de Diego que estava logo atrás de Christian.
- Eu só vim conversar com o seu amigo, Christian. - ela diz.
- Conversar o que? - ele pergunta.
Tamires suspira e fica em silêncio. Diego toma a palavra.
- Eu contei sobre sua proposta absurda, Tamires. Isso não se faz, ouviu? Depois diz que é sua amiga, Christian... - ele faz um som com a boca e balança a cabeça.
- O que ele me disse, Tamires... O que ele me disse é verdade? - Christian perguntou contendo a raiva na voz.
- Depende... O que foi que ele disse? - ela perguntou.
- Fala pra ele o que você disse. - Ele diz pondo mais lenha na briga - Me afastar da empresa... O dinheiro... E o resto eu nem consigo repetir.
- Isso é verdade, Tamires? - ele gritou.
- Não grita, Christian! - ela pediu. - É verdade... - ela disse.
- Por quê? - ele perguntou. - Eu não entendo, por que você fez isso? - ele gritou novamente.
- Porque eu estava desesperada, Christian! Esse cara quer acabar com a sua vida! - ela grita também - E é claro que eu não faria isso, eu não sou louca de dar dinheiro pra esse cara e muito menos transar com ele!
- Mas você disse que faria qualquer coisa se eu aceitasse sair da vida do meu amigo. Agora tá se fazendo de vítima por quê? Seja sincera pelo amor de Deus.... - Diego falou
- Você tanto acreditou em mim que foi logo contar pra ele o que eu disse, não era? Você sabia que eu jamais faria isso. Não daria dinheiro pra você e muito menos trairia o meu marido! - ela grita para Diego.
- Você está louca, Tamires! Você e essa sua obsessão em se meter na minha vida! - Christian gritou. - Eu não te pedi ajuda, eu não te pedi porra nenhuma, então você não tinha o direito de fazer isso!
- Eu só queria te ajudar, Christian, só queria que ele sumisse e parasse de complicar a sua vida, parasse de te afastar da sua família! - ela disse.
- Quem tem que sumir é você! - ele grita apontando pra Tamires. - É você que está me atrapalhando, é você que está fodendo tudo. Quero que saia daqui agora! - ele aponta para a porta.
Tamires sente um baque no coração e engoli em seco o nó que começava a se formar em sua garganta.
- Você não está falando sério, não é? - ela pergunta.
- Eu nunca falei tão sério em toda a minha vida. - ele diz. - Sai daqui.
Diego se segura para não rir diante da tragédia que se deu ali. Ele comemora por dentro. Tamires estava de escanteio.
- Tudo bem, Christian, eu vou sair... - ela diz pegando sua bolsa. - Eu só espero que você enxergue logo quem é que merece ser expulso daqui, antes que nossa amizade morra de verdade. - ela diz e sai da sala de Diego.
Diego suspira e coloca a mão sobre o ombro de Christian. Queria demonstrar sua falsa solidariedade com ele.
- Sinto muito cara... Olha, eu não sei o que dizer... - Disse ele.
- Não precisa dizer nada. - ele diz. - Eu estou pensando... Eu tenho que contar a Michael o que Tamires lhe propôs. Isso foi um absurdo! - ele diz entre dentes.
- Poxa Christian, mas ele está longe de casa, isso vai causar confusão. Deixa pra lá, já foi, cara...
- Não, cara, ele precisa falar com Tamires e dá um basta nessa situação! - Christian diz. - Eu vou pra minha sala e ligarei pra ele. Obrigado por ter me avisado sobre isso, cara.
- Não tem de que, Chris. Você é um cara legal e meu amigo. Espero que isso não te afete em casa. Pelo que sei Tamires é amiga da sua esposa, e é bem capaz dela comentar ainda hoje sobre o que houve.
- Eu espero mesmo que ela conte, talvez Polly pare de te odiar ao saber o que Tamires tentou fazer. - ele diz
- Não sei não, desculpe falar assim, mas sua mulher deu provas de que não gosta de mim também. Ela com certeza ficará do lado de Tamires...
- Bem, então ela vai arrumar uma tremenda briga comigo. O que Tamires tentou fazer foi errado. Já está na hora dela cuidar da vida dela e parar de querer dar uma de super-herói-salvadora-de-lares. - ele diz revirando os olhos.
- Não faça isso. Sua esposa não merece; e seus filhos? Pense neles. Os pobrezinhos vão sofrer se vocês brigarem... – Disse ele fingindo sentimentos
- Isso não tem nada a ver com eles, Diego. É um assunto entre Polly e eu.
- Cara, vai por mim... Criança sofre. Meus pais quando brigavam eu ficava desolado, era horrível. - ele mente sobre isso.
- Mas vai ser impossível não brigar, Diego. Eu tenho certeza que Polly ficará ao lado de Tamires e isso eu não vou admitir!
Diego suspira e toca o braço dele.
- Christian, vai com calma. Só isso que peço e... Boa sorte.
Christian assentiu. Eles trocam mais algumas palavras e Christian segue para sala dele.
Capítulo 25
Tamires chega a casa de Polly e antes de sair do carro ela limpa as lágrimas que deixou cair durante o caminho. Ainda não acreditava no que Christian havia falado para ela. Aquilo machucava demais porque eles nunca haviam brigado de verdade e ele nunca a ofendeu daquela maneira. Ela se olha no espelho e sai do carro. Estava disposta a não contar nada para Polly, mas foi inevitável quando ela insistiu em saber o que havia acontecido e o porquê de seus olhos estarem vermelhos. Tamires cai em lágrimas e chora no colo da amiga, contando tudo o que havia acontecido. Polly fica chocada e furiosa ao mesmo tempo, Christian não deveria ter feito aquilo. Elas conversam mais um pouco e logo Tamires vai embora. Christian demora mais uma vez a chegar em casa. Polly janta sozinha com Eliott e fica triste por ter que inventar mais uma desculpa como motivo de Christian não ter jantado com eles novamente. Mas tarde, Polly coloca Eliott na cama e depois de amamentar Alicia, a fez dormir. Quando os filhos entram em sono profundo, ela vai para sala, disposta a ficar acordada até Christian chegar. Três horas depois a porta do hall é aberta e Christian aparece na sala.
- Boa noite, baby. - ele diz sério, afrouxando a gravata e a colocando no sofá.
- Boa noite, como foi seu dia? - ela diz séria e sem tirar os olhos da revista que lia
- Estressante e você sabe muito bem o porquê. - ele diz olhando pra ela.
Polly abaixa a revista e olha pra ele erguendo uma das sobrancelhas.
- Sei... E muito bem. Você deve saber também que não gosto de ironias. - ela diz
- Quem começou foi você. - ele disse. - E pelo seu tom de voz eu acho que concorda com o que a sua melhor amiga fez hoje a tarde. – ele diz
- Por que não concordaria, Christian? Você defendeu seu amigo e eu agora defendo a minha. Estamos quites, não? - ela ri sem humor
- Não, Polly, não estamos quites! - ele diz chegando perto dela. - O que Tamires fez hoje foi ridículo, ela passou de todos os limites e não é só eu que acho isso. O marido dela também achou.
- Como é que é? Você ligou pro Michael? Por que fez isso? - ela diz alterando a voz
- Porque ele precisa saber o que a esposa dele está aprontando enquanto ele está fora! - ele diz aumentando o tom de voz também. - Tamires disse que transaria com Diego só pra ele pedir demissão, onde já se viu isso?
Polly franze o cenho e se irrita levantando furiosa do sofá.
- Você está chamando Tamires de que hein? Ela nunca dormiria com homem algum que não fosse Michael. Ela o ama mais que a própria vida, você sabe disso. Agora Michael vai odia-la e fazer merda, como há anos atrás. Meus parabéns... - ela bate palmas com raiva na voz - Agora sim você conseguiu destruir uma família! Só me fala uma coisa, não bastou fazer isso com a nossa não?
- Você tá querendo dizer que eu estou destruindo a nossa família e a família de Michael, é isso, Poliana? - ele pergunta nervoso. - Pois saiba que eu não estou destruindo porra alguma, Tamires foi lá e disse aquilo porque quis, eu não estou na cabeça dela então não posso afirmar se ela faria o que disse ou não. Quanto a nós dois, eu não estou destruindo nada, você deveria levantar as mãos pros céus e agradecer por eu ainda não ter ficado de saco cheio dessa sua palhaçada! - ele grita.
Uma espada atravessa o peito de Poliana. Ela sentiu a punhalada espetar em cheio seu coração. Seu castelo de sonhos estava ruindo e ela nada podia fazer.
- Eu estou fazendo palhaçada? Como você pode falar assim comigo, Christian? - ela grita - Se você acha que não estava fazendo isso antes, tenha certeza que agora você está! Cansada estou eu dessa situação. Com certeza você não sabe o que passo nessa casa quando Eliott pergunta pelo pai. E onde ele está? Ah, o paizão está bebendo com o melhor amigo dele... - ela usa de ironia - Mas sabe o que a idiota aqui faz? A idiota livra a sua barra... A idiota fala que o "papai" está trabalhando e logo vai chegar... Porque o papai só quer o nosso bem... - Disse Poliana, muito irritada.
- Eliott é uma criança, Polly, ele não entende essa situação então não o coloque no meio disso! - ele disse. - Você não sabe o quanto é estressante ficar o dia inteiro dentro de uma empresa cuidando do futuro de milhões de pessoas, às vezes eu me sinto sufocado, Polly e preciso sair pra respirar um pouco. Eu poderia muito bem vim pra casa e ficar com a minha família, mas pra que eu vou fazer isso, se ao chegar você vai arrumar um motivo pra foder com tudo? Você sempre faz isso, sempre arruma alguma coisa pra podermos brigar!
Ela passa a mão nos cabelos como se fosse arranca-los. As palavras de Christian estavam cada vez piores e mais ofensivas. Ele era outro.
- Eliott não é burro, Christian! Ele já tem idade pra entender que seus pais estão quase se matando. Qualquer criança entende quando seus pais estão brigando como cão e gato. Você não sabe disso porque não fica conosco... Prefere ficar com aquele desgraçado do Diego. Eu o odeio, Christian, o odeio com todas as minhas forças! Esse demônio ainda vai acabar com tudo! - ela berra - Você diz que eu fodo sua vida, mas quem está fazendo isso é você mesmo. Estou assistindo impotente o homem da minha vida desaparecer, merda!
- Você está me fazendo desaparecer, Polly! - ele grita e passa as mãos pelos cabelos. - Eu estou cansado, todos os dias é a mesma coisa! Sabe por que eu estou chegando tarde todas as noites? Porque eu não suporto mais essa situação! Sempre que nos encontramos, nós brigamos e é sempre pelo mesmo motivo: Diego. Porra, eu não aguento mais! O nosso casamento está fodido porque você sempre arruma briga!
- Se você está cansado, eu também estou Christian Grey! Nosso casamento não vale merda nenhuma diante dos seus olhos não é? Vai lá, casa com a porra do Diego, ele te faz mais feliz que do eu. - ela diz transtornada
- Não vale nada pra mim? Como você pode dizer uma coisa como essa? Eu amo você, Poliana! - ele grita. - Que história é essa de dizer que eu vou me casar com Diego? Ficou louca? - ele balança a cabeça. - Você está precisando rever alguns conceitos, Polly... Essa sua vontade de brigar comigo o tempo todo não é normal!
- Você ama a louca? - ela dá uma gargalhada alta e sem humor algum. Em seguida ela o encara com as mãos na cintura - Pois não parece. Desde que esse... Eu nem consigo pronunciar... - ela bufa - Que esse cara chegou, parece que só sirvo pra te satisfazer e pronto. Ritual bem parecido com sua antiga vida não é? Amigos... Bar... Garotas... - ela sabia que aquilo era mentira, mas na raiva saiu sem controle - Só que agora meu bem você tem filhos, e talvez uma mulher... Uma mulher que te ama, mas está cansada de ser jogada de lado.
- Você tá querendo dizer que... - ele balança a cabeça atordoado. - Que eu só estou com você por sexo, é isso? - ele ri sem humor - Pois saiba, Polly, que o dia que eu olhar pra você só pra querer "foder" e nada mais, eu me separo. Porque puta tem em todo lugar e eu não preciso fazer a mulher que eu amo e que eu acho que ainda me ama ser uma.
Poliana fecha os olhos e respira profundamente pedindo a Deus controle para não ir pra cima dele. Suas insinuações também estavam passando dos limites.
- Okay, você diz essas coisas, mas... Como você me vê agora, hein? - disse apontando a si mesma
- Bem... Você está bem longe de ser a mulher com quem me casei, Polly. Nesse momento eu vejo uma outra pessoa. Você se transformou em uma mulher... Problemática. Sim, essa é a palavra certa pra definir você. - ele diz
Ela engole em seco essa.
- Okay, okay... - ela assente com a cabeça - Você tem razão, problemas é que não me faltam...
Poliana o encara por vários minutos sem falar nada. Christian se intriga com esse irritante silêncio dela
- Oh, eu imagino o tamanho dos problemas que você tem... - ele comenta. - O que foi?
- Estou aqui pensando se o Christian de antes era verdade ou não passava de algum personagem. Esse homem cheio de ira e ofensivo está bem mais realista. - ela suspira forte que seu peito levantava - Tamires é um anjo mesmo por aguentar alguém tão... Tão grosso como você.
- Grosso? Eu sou grosso? A faça-me o favor, Polly! - ele revira os olhos. - Tamires é um anjo tão bom que estamos brigando por causa dela! - ele diz. - Eu estava disposto a conversar com você hoje, a parar de vez com essa briga toda, mas se ela não inventasse de se meter na nossa vida isso não estaria acontecendo!
- Não diga que Tamires é a culpada de nossas brigas porque você sabe muito bem quem nos deixou assim! - ela falou dura - E você quer conversar? Tá legal, - ela senta no sofá e cruza a perna - vamos conversar, meu bem, senta aí. Sou toda ouvidos.. - ela diz e pisca irônica pra ele.
- Não, Polly, eu não quero mais conversa! - ele diz. - Eu quero dormir, é isso que eu preciso agora. Uma boa noite de sono! - ele diz e se vira para ir ao seu quarto.
Poliana não diz nada e sai na frente dele indo para o quarto também. Assim que entram ela começa a pegar seu travesseiro e roupa de dormir. Christian franze o cenho e a questiona.
- O que você tá fazendo? - ele pergunta
- Pegando minhas coisas, não vou dormir com um ogro... - ela diz
- Você não tá falando sério, não é?
Ela vira e responde seca.
- Estou. Por quê?
- Você vai dormir comigo, Polly, eu sou o seu marido! - ele diz sério
- Dormir... Você acha que realmente vamos dormir? É sempre a mesma rotina. Brigamos, deitamos e transamos. Não estou com cabeça pra isso, tá. Depois você volta pro seu amiguinho e fica tudo bem pra você, bom assim né?
- Polly nós não transamos já vai fazer duas semanas! - ele grita. - Para de insinuar que eu estou usando você, será que não percebe que isso é loucura?
- Loucura é o que estamos vivendo, Christian! – ela joga de lado as coisas que tinha nas mãos - Então você me quer, agora, hum? Fala, baby!
- Pra que, Polly, pra você falar que eu estou usando você? Não, dispenso. - ele diz
- Eu não vou falar nada, sou uma mulher de palavra. - Ela disse firme - Você me quer ou não? Última chance...
- Como assim ultima chance? O que quer dizer com isso, Polly? - ele olha pra ela, temeroso. - Você vai me deixar? - ele pergunta com a voz baixa.
Poliana suspira profundamente.
- Quero te amar enquanto posso...
Christian engoli em seco e chega perto dela, parando somente quando seus rostos estão próximos. Ele acaricia o rosto dela com a mão.
- Baby, não fala assim... - ele sussurrou. - Eu estou morrendo com tudo isso, Polly.
- Então escolhe Chris... Diego ou eu? - ela olha profundamente nos olhos azuis dele - Você não pode ter os dois.
- Polly, por favor! - ele pede. - Eu não posso demitir ninguém da empresa agora, estamos no meio de uma negociação com uma empresa italiana. Não faça isso, por favor, baby. Você sabe que eu sempre escolheria você.
Polly pega as mãos dele e tira de sua face. Lentamente, ela se afasta.
- Eu sabia... - ela baixa a cabeça - Não faz mal, eu já esperava essa resposta, mas... Tinha esperanças que fosse diferente.
Christian suspira.
- Polly, tente me entender, por favor. - ele pediu. - Eu não estou mais brigando, só estou pedindo pra você tentar me entender.
- Como posso entender, se você não entende o que está acontecendo, Chris? Estamos praticamente afastados. Você brigou com todos a sua volta pelo Diego. Você não acha que muitas pessoas falando a mesma coisa não é verdade? Pensa, Christian, nós te amamos, poxa. O que custa acreditar? - Ela disse quase como uma súplica.
- Eu acreditei em vocês, Polly. Mas, poxa, o que Tamires fez hoje foi demais pra mim! Se Diego tivesse mesmo dado em cima dela ele não teria tido o trabalho de ir até a minha sala pra contar sobre aquela proposta ridícula. Ele não pediria pra mim não brigar com você quando eu desabafei com ele. Vocês conviveram muito pouco com ele pra falar isso!
- Chris, Tamires ficou desesperada e a culpa é minha. Hoje eu desabafei com ela, sabe. Sobre Diego, poderia até ser o que você diz, mas não é. Eu sinto dentro de mim, Christian, esse homem não é do bem e algo muito ruim está por vir. - ela diz chorosa - Eu te amo, droga... Porque isso é tão duro pra entrar em sua cabeça? - ela passa a mão nos olhos e continua - Você que me ver bem? – pergunta
- Uma coisa é você querer o seu amigo bem, outra completamente diferente é fazer o que ela fez! - ele diz. - Mas que pergunta é essa, Polly? É claro que eu quero vê você bem!
Ela suspira.
- Ela te ama, assim como amo Michael. Se quer saber, um amigo de verdade faz qualquer coisa pelo outro; e é por isso que o meu pedido é... Quero que você ligue agora pra Tamires e peça desculpas. Você pode fazê-lo?
Christian fica um tempo refletindo sobre o que ela disse e por fim viu que ela tinha razão.
- Mas eu acho que ela não vai querer falar comigo... Eu disse muita besteira, Polly. - ele diz, ressentido.
- Hey Chris, você já foi mais corajoso! - ela diz erguendo umas das sobrancelhas - Vamos fazer assim. Amanhã é sábado, vou chama-la aqui e vocês conversam pessoalmente. Vai ser melhor ainda. Assim vocês se resolvem. - Poliana fala em tom ameno.
- Certo. - ele diz. - Eu vou pedir desculpas a ela... Mas agora eu tenho algo mais importante a fazer...
- Então tá, vai lá... E obrigada por me atender. - ela dá meio sorriso.
Ele sorri de lado e se aproxima dela.
- Quer saber o que eu tenho que fazer agora?
- Depois de ligar pro Diego e lhe dar um pé na bunda? Quero, quero sim, baby ... - falou ela com um sorriso forçado
Christian ri.
- Eu vou deixar essa passar... - ele fica frente a frente com ela e toca seu pescoço com a ponta do dedo. - Eu vou realizar um dos milhões de desejos da minha esposa...
- Oba, então você vai mesmo dar um pé nele? - ela faz cara de surpresa sorridente - Esse é meu maior desejo, sabia?
- Não, baby... - ele beijou o pescoço dela e subiu até o ouvido. - No momento eu só estou disponível para fazer amor com a minha esposa.
- É? Mas antes só quero saber uma coisa. - ele assente a permitindo falar - O que você disse, que eu fodo com a sua vida, que sou problemática e tal. Você acha mesmo isso de mim, Chris? Fala a verdade, por favor.
- Claro que não, baby! - ele pediu. - Me perdoe por isso, eu estava de cabeça quente e você sabe que eu não penso antes de falar. Você deixa a minha vida perfeita, Polly, eu estaria perdido se você não estivesse aqui comigo.
- Hum, eu também peço desculpas. Você não é um ogro... Mas fiquei assustada... Você nunca falou assim comigo...
- Me perdoa, baby... Eu estava tão furioso e acabei descontando em você. - ele encostou os lábios na boca dela - Me perdoa.
- Hum... perdoou, vai. Tenho raiva de mim sabia? Não consigo ficar brigada com você. - ela ri e faz bico. Ele abre a boca pra dizer sua celebre frase, mas é cortado - E nem pense em dizer que é seu charme, porque é falta de vergonha da minha parte. Sou um fracasso em brigas contigo.
- Mas o meu charme contribuí muito pra isso, amoré mio! - ele diz, pegando-a no colo e levando-a para o banheiro. - Por isso, você vai tomar banho comigo!
- Não senhor! Me põe no chão! - ela protesta - Onde já viu, sair me levando assim, tá pra nascer homem mais abusado. - ela disse - Você vai ficar lá fora e "eu" vou tomar sozinha...
- Não mesmo, baby! - ele diz, com ela ainda no colo. - Vamos tomar um banho bem gostoso juntos.
Polly desce dos braços dele e fala.
- Quem disse? - ela ergue as sobrancelhas e o encara com as mãos na cintura - Acho que você está se achando demais, queridinho.
- Ah, branquinha... Você não seria capaz de colocar um homem delicioso e desprotegido desse jeito... - ele aponta para o peitoral nu - Pra fora, não é?
Capítulo 26
[font=Sans-serif]Ela respira fundo engolindo o ar e responde.
- Tenho... - ela mente segurando o riso - Vamos, vamos... Pra fora gostosão... - ela disse o empurrando até a saída.
Christian sorriu e em um movimento rápido a colocou imprensada na porta.
- Dio mio! – murmurou em italiano - Pode me dizer o que eu faço com a minha esposa desobediente? - ele perguntou olhando para o alto.
- No me diga o que hacer, chico. Yo soy outra mujer.
- Outra mulher? - ele sorriu de lado e sussurrou em seu ouvido - Uma mulher mais safada? É isso?
-No sé querido, tú eres quien puede decir. Pero yo les digo que soy una mujer muy caliente. (Não sei querido, você é quem pode dizer. Mas te digo que sou uma mulher muito quente.)
- Muy caliente? - ele tira a chave da porta e se afasta dela com a chave em mãos. - Por que não me mostra o quão caliente você é, baby?
- Chris, você trancou a porta? - ela pergunta
- Claro, baby... Sem chance de escapatória! - ele disse, colocando a chave no bolso
- Nossa que legal né... - Poliana fala com certo receio dando um risinho
- Está com medo, baby?
- Não... – sussurrou ela e deu dois passinhos para trás - Porque eu teria medo? – Polly riu como antes
Ele foi andando até ela novamente.
- Não farei nada que você não queira, amor. - ele disse, sorrindo pra ela. - Na verdade, eu quero que você comande tudo, chica caliente. - ele sussurrou no ouvido dela, lambendo seu pescoço
- Uau baby, e esse carinho, ain que covardia! Eu comandando tudo? Não sei se é uma boa ideia....- murmurou Polly
- Por que, branquinha?
- Quem brinca com fogo se queima. Só isso. - Polly sorri com os olhos - E você não vai querer, não é?
- Ah, eu quero, baby! - ele disse sorrindo pra ela. - Quero muito.
- Você não devia ter pedido isso baby...
Poliana disse balançando a cabeça e atacou a boca dele sem a menor chance de resposta. Suas unhas percorreram o peito nu dele enquanto o beijava. Ao final mordeu-lhe o lábio inferior e se afastou. O encarou um pouco distante abrindo lentamente o hobby negro deixando que escorregasse até o chão. Uma linda camisola preta com renda vermelha estava por baixo.
Polly o vê respirar fundo e sorri de lado.
- O que foi, baby? Tem algo errado?
- Não, não mesmo! Na verdade está tudo em seu devido lugar, baby. - ele disse, sorrindo lascivo.
Ela dá os ombros e continua. Abaixou-se e tocou os tornozelos subindo as mãos, deslizando pelo próprio corpo. Quando chegou a barra da camisola fez que levantaria, mas, não o faz. Polly pega as alças da peça e brinca com elas diante de Christian, mas também não tira nada.
- Isso é maldade, baby... - ele disse, mordendo os lábios.
- Maldade seria fazer a mesma coisa com suas mãos atadas a nossa cama, baby... - ela diz divertida e sorrateira
A boca de Christian forma um pequeno "o" em forma de espanto.
- Ah baby... - ele se aproximou dela. - Acho que precisamos dá um jeito nessa sua maldade, hm? - ele perguntou tocando na alça da camisola dela
- Precisamos é? E o que você vai fazer, me castigar? - ela disse rindo
- Não é pra tanto, baby... - ele sorri de lado. - Espere e verá...
- Hum... Quero só ver, mi amor. - disse com o delicioso sotaque espanhol.
Ele sorriu pra ela e abriu a porta do banheiro.
- Pra começar, acho melhor irmos para o quarto... A noite será longa, baby. - ele diz apontando a saída pra ela
Polly suspira e sai do banheiro primeiro, sendo acompanhada por Christian. Ao chegarem perto da cama, ela se vira pra ele e diz:
- O que você vai fazer, Chris?
- Vou amar a minha mulher... - ele disse, chegando perto dela. Seu rosto estava sério, mas seu olhar era profundamente amoroso. - Eu te amo, Polly, e apesar de já ter prometido isso e não cumprido, eu refaço minha promessa: não vou deixar que mais nada nem ninguém me afaste de você novamente. - ele sorriu de lado e acariciou o rosto dela. - Eu te amo, branquinha.
- Eu também te amo Chris e espero de verdade que se cumpra essa promessa, por que, eu não quero te perder. Você é tudo pra mim e seus filhos, baby. - ela disse carinhosa e terna
- Eu sei disso, meu anjo... - ele falou. - Por isso que eu falo que vou cumprir com minha promessa, baby! - ele sorri de lado - Agora... Eu quero matar as saudades da minha esposa... - ele a pegou no colo e a colocou deitada na cama, sorrindo por vê-la sorrir. - Eu amo esse sorriso!
- Ah seu bobo, também amo o seu sorriso lindo. Agora me diz o que você vai aprontar. - ela sorriu mais.
- Eu não gosto muito de falar, prefiro fazer... - ele sussurrou em seu ouvido, descendo os lábios pelo pescoço até chegar na alça de sua camisola. - Mas, primeiramente, vamos tirar esse pedaço de pano sexy que você chama de camisola...
Ela riu.
- Pedaço de pano? – Ele ergue uma das sobrancelhas pra ela - Tá. Continue, senhor Grey...
Ele sorriu e estendeu a camisola para ela.
- É sim um pedaço de pano e muito, muito indecente! - ele disse, puxando o ar entre dentes ao vê sua esposa somente de calcinha preta. - Acho que você tirou a noite pra me provocar, baby... - ele disse passando a ponta dos dedos pela calcinha dela
- Pois é, baby, e você perdendo tudo isso pra tomar cerveja por aí. - Polly disse sem perder a chance de alfineta-lo sutilmente
- Eu sei o que você quer fazer, baby... - ele sorriu. - Mas não vai conseguir me deixar nervoso, não mesmo!
Ele subiu a mão, deixando a pontas dos dedos tocar a pele dela até chegar em seus seios, onde ele apertou os mamilos forte e rapidamente, fazendo-a arquear as costas e gemer alto.
- Eu gosto de ver você gemendo pra mim, branquinha... - ele apertou de novo e ela gemeu novamente. - Gosto muito.
- Depois eu que sou má. – Polly responde estreitando os olhos
- Mas você é má, baby. Você adora me provocar... - ele sorri. - E devo confessar que eu gosto disso.
Ele beijou o pescoço dela, indo até o colo. Salpicou beijos suaves em seus seios e chupou com força seus mamilos rígidos, fazendo-a gemer e se contorcer. Polly segurava com força os cabelos dele, enquanto ofegava. Ele sorriu pra ela e desceu, beijando sua barriga, indo em direção a sua intimidade. Ele olhou pra ela e mordeu o lábio inferior, desejoso. Tirou a calcinha dela, jogando-a no chão. Polly abriu as pernas e se apoiou no cotovelo, olhando para ele, prestando atenção no que ele iria fazer. Christian sorriu pra ela e beijou a parte interna de suas coxas, sempre parando perto de sua intimidade e voltando. Quando chegou em seu monte de vênus, ele sugou a pele delicadamente, fazendo Polly gemer e pedir por mais. Seus dedos percorreram desde a entrada dela até seu clitóris, sentindo o quanto ela estava excitada.
- Tão molhada, baby... - ele sussurrou. - Só eu te deixo assim, não é? - perguntou olhando pra ela enquanto seus dedos circundavam e ameaçavam penetrá-la
Polly suspirou, se sentindo incapaz de responder.
- Ah não baby... Eu quero ouvir sua voz. - ele penetrou um dedo nela lentamente e o moveu lá dentro, fazendo-a gemer. - Responde, baby... Você só fica assim por mim, não é mesmo?
Ela respirava fundo. Seu coração batia rápido.
- Hurum... Só por você baby... - Polly murmura - Você está me castigando...
- Estou? - ele pergunta. - Por que acha isso?
Ele tira o dedo de dentro dela lentamente, sentindo-a pulsar e vai até seu clitóris, circundando-o com o dedo médio.
- Porque você... Está acabando... Ain meu Deus... - ela respira fundo - acabando comigo com essa tortura... - Polly disse passando a mão nos próprios cabelos enquanto sentia as carícias lhe tirar os sentidos.
- E o que é que você, quer? É só me dizer que eu faço... - ele diz, agora dando uma lambida em seu clitóris e olhando-a - Você está deliciosa, baby.
Polly arfa e geme.
- Oh my... Não vou... Aguentar... - murmurou baixo
- É claro que você aguenta, baby... - ele sorriu de lado e beijou a intimidade dela mais uma vez. - O que é que você quer... Você tem que me falar, senão eu não vou fazer.
Polly ergue a cabeça e olha pra ele estreitando os olhos encarando-o
- Você acha que tenho capacidade de responder alguma coisa, Chris? Veja meu estado, homem! - ela diz - Ou você me possui de uma vez ou vamos ter um problema sério aqui.
- Você quer que eu possua você... - ele pareceu refletir. - Isso é bom, na verdade, é ótimo, mas antes eu vou fazer uma coisa...
Ele sorri pra ela e olhando em seus olhos beija sua intimidade novamente. Polly geme baixinho ao sentir a língua do marido lhe dando prazer. Ele aumenta a velocidade dos movimentos, beijando e sugando sua intimidade, enquanto movimenta seus dedos dentro dela. Polly geme alto ao sentir seu orgasmo se aproximando. Ele aumenta a velocidade de seus movimentos e Polly explode em sua boca. Polly se jogou na cama, a boca aberta a procura de ar. Christian sorriu e subiu pelo seu corpo, dando beijinhos até chegar a sua boca.
- Isso foi bom, branquinha? - ele perguntou, sorrindo pra ela.
- Oh meu Deus, preciso... de ar pra... responder... sua pergunta, baby. - ela diz ofegante. Polly respira fundo e continua - Se você ousar... Me deixar em casa pra ir no bar... Pode saber que suas noites de "farrinhas" em casa acabaram, senhor Grey!
- Uau... - ele disse. - Mudança drástica de assunto, baby. - ele sorriu de lado e tirou a cueca boxer cinza que usava, se acomodando no meio das pernas da esposa. - Mas eu não vou deixar que ele se estenda e acabe com o nosso clima.
Ele diz e penetra a esposa de uma só vez. Polly arfou alto e agarrou-se nele com força. Christian a beijou, começando a se mover rapidamente. Ele entrava e saia praticamente ao mesmo tempo, tocando Polly bem no fundo, fazendo-a se perder em prazer.
- Eu amo você, baby... - ele disse entre o beijo que partilhavam.
Polly arranhou as costas do marido, gemendo alto e chamando pelo seu nome. Ele aumentou os movimentos, sentindo-a prendê-lo dentro de si. Mais alguns movimentos se deu e juntos explodiram rapidamente.
- Oh my God, baby... - Polly passa a mão no cabelo ajeitando-o para o lado - Sempre me levando a loucura hein, seu safado. - ela sorri.
- Nosso objetivo é satisfazer, baby... - ele diz sorrindo e pisca pra ela.
- Ah sem vergonha... - ela riu - Você adora me torturar né?
- Um pouquinho... - ele sorriu. - Eu amo você, baby.
- Também te amo, garoto mau. - ela acariciou seu rosto e beijou-lhe os lábios amorosamente.
- Eu sei que sim, amor... - ele sorriu e a colocou deitada em seu peito lhe dando um beijo amoroso. Minutos depois adormeceram.
Tamires chega em casa e Pietra nota o estado da mãe. Depois de ter que dizer várias vezes que não havia chorado e que estava somente ficando resfriada, a filha acreditou nela. A noite, ela colocou Pietra e os gêmeos para dormir e seguiu para o seu quarto. Durante o banho não conseguiu segurar as lágrimas ao se lembrar da briga com Christian. Não conseguia crer que ele não tinha acreditado nela e que lhe falara tudo aquilo. Saiu do banho e se vestiu, logo depois Grace entrou no quarto dizendo que Michael estava no telefone. Ela sorriu ao atender, tudo o que precisava agora era ouvir a voz doce de seu marido.
- Oi, amor. Tudo bem? - perguntou ao atender o telefone
- Olá, estou ótimo e você? - ele pergunta de volta
- Não tão bem, mas... - ela suspirou. - E o show, como foi?
- Fantástico, como sempre. Ah, também liguei a tarde e você não estava. - ele diz - O que houve?
Michael estava mais frio por causa da ligação de Christian. Depois de falar com o amigo ele surta e fez um plano de arrancar da esposa o que aconteceu realmente.
- Eu estava na casa de Polly... - ela diz. - Christian e eu brigamos.
- Brigaram? Por quê?
- É por quem, na verdade... Diego. - ela diz, somente.
- Hum... - murmurou - O que ele fez dessa vez?
Tamires ficou quieta por um tempo... Não sabia se deveria contar a verdade ou não.
- Hm... Eu fui conversar com ele. Na verdade, eu ofereci dinheiro pra ele sair da empresa e da vida de Christian, ele fingiu aceitar, mas logo depois foi a sala de Christian e contou tudo a ele. Christian não gostou do que fiz e brigou comigo. - ela suspirou engolindo o choro. - Eu só estava querendo ajudar.
- Pois é querida, mas você fez isso do jeito errado. Você não sabe como anda a situação deles? – Michael diz frio como gelo - E foi só isso que aconteceu?
- Sim, foi só isso... - ela disse. - Polly está tão triste, Michael, eu não aguentava mais vê-los naquela situação... Mas depois do que Christian disse pra mim hoje, acho que eu tomei vergonha na cara e vi que não adianta ajudar quem não quer ser ajudado.
- Vergonha é sempre bom, ajuda a não arrumar encrencas. Mas eu acho que você está me escondendo alguma coisa, sabe. Não sei por que, mas estou com este sentimento... - Michael joga.
Tamires revirou os olhos. Era óbvio o que havia acontecido.
- Christian te ligou, não é?
- Talvez... - ele diz e voltando as ironias - Você foi bem espertinha, amor, mas mentira tem perna curta.
- Obrigada pelo sarcasmo, Michael, está me ajudando muito! - ela diz - Claro que ele contou tudo pra você, como pude pensar que ele não faria isso? Ao contrário do que você certamente está pensando, eu não faria nada daquilo do que eu disse pra ele.
Michael nada disse. Seu silêncio era aterrador.
- Michael, fale alguma coisa! - ela diz, depois de esperar longos minutos
- O que dizer Tamires? Não tenho nada a declarar. Você fez o que tinha de fazer não é? E olha que bacana, nem precisou me consultar. Você está de parabéns, fez a merda direitinho. - ele diz controlando a irritação nascente.
- Michael, pelo amor de Deus! É claro que eu não faria nada daquilo. Por que vocês não confiam em mim? Eu só queria afastá-lo de Christian, era só isso!
- Afasta-lo de Christian levando pra sua cama? Ótima ideia, genial! Agora onde eu assino o contrato de corno, hein? - Michael disse com raiva - Fiquei muito ferrado quando soube disso Tamires, o que você tem na cabeça, hein mulher?
- Michael, qual é o seu problema? Você acha mesmo que eu transaria com aquele cara? Eu tenho nojo dele, sabe o que significa a palavra "nojo"? Eu jamais transaria com ele ou com homem algum que não fosse você!
- Então por que você sugeriu, porra? Não se sugere algo assim, Tamires! O que você acharia se eu fizesse o mesmo por causa da Poliana ou seja lá o que for, hã? Você ia ficar contente né? Ia ficar pulando de alegria... - Ironizou.
- Eu confio no marido que eu tenho. Agora, se você não confia em mim... - ela deixa a frase vaga no ar. - Eu realmente pensei que você confiasse em mim, Michael, mas pelo visto eu estou completamente enganada.
- Ah Tamires, por favor... - ele riu sem humor - A questão não é essa. A questão é que você não devia ter feito isso e pronto. E outra, você não ia gostar nada se eu fizesse o mesmo, ou acaso você já esqueceu do escândalo pela calça dourada?
- Ora, Michael isso não tem nada haver com esse assunto. - ela diz. - Eu estava somente querendo ajudar o meu amigo. Eu concordo com você que eu não devia ter proposto aquilo a Diego, mas eu também não me arrependo de ter falado aquilo.
- Ahh... Não se arrepende? E posso saber por quê?
- Não, não me arrependo. Porque eu sei que se o Christian se foder eu tentei ajuda-lo de todas as formas possíveis. Eu fui tão amiga dele que fiz uma proposta ridícula como aquela para aquele cara. Não me arrependo mesmo, se é isso que quer saber.
- OK... OK... É bom saber que pensa assim. Amigona você, hein. Mas depois não diz que é vitima... - ele essa solta no ar
- O que está querendo dizer com isso, Michael?
- Nada querida, eu não disse nada. Como as crianças estão?
- Estão ótimas. - ela responde, apenas.
- Diga a elas que as amo e mando beijos. - ele pede.
- Claro, amanhã quando elas acordarem eu digo.
Um silencio se fez ente eles até que Michael o rompeu.
- Você quer me dizer mais alguma coisa? – Michael diz
- Só pra... Você não ficar com muita raiva de mim. Já não basta Christian e agora você, ainda, mas que você está tão longe... - ela diz.
Ele suspira.
- É, estamos longe um do outro realmente, Tamires. - Michael falou com pesar na voz – Você não me leva a mal não, mas estou bem cansado hoje. Fiz várias visitas e o show... Minha cabeça está estourando com toda essa novidade. Posso ir?
- Claro... - ela diz. - Até mais.
- Obrigado. Até... - Michael disse e desligou.
Tamires desliga o telefone e diz pra si mesma que já havia chorado o suficiente naquele dia e não iria se debulhar em lágrimas outra vez. Ela respira fundo e se deita, esgotada física e emocionalmente. Uma lágrima solitária sai de seus olhos e ela enfim adormece.
Capítulo 26 (2º Parte)
Na manhã seguinte Poliana levanta cedo e antes do café, enquanto Christian dormia profundamente ela liga para Tamires. O telefone toca algumas vezes. Quando pensou em desistir e deixar para mais tarde, sua amiga enfim atende.
- Alô? - ela responde.
- Alô Tah, Bom dia. Te acordei amiga?
- Não, amiga... Madruguei hoje... - ela força um sorriso. - Está tudo bem?
- Com os pequenos está sim. Oh amiga , eu sinto tanto. Só fico bem se você estiver, maninha. Me perdoe por isso, a culpa é toda minha... - Polly dizia envergonhada. Tamires só havia se encrencado graças a briga do casal amigo.
- O que? Sobre o que está falando amiga? - Tamires pergunta confusa. Será que Michael havia ligado pra Polly e contado sobre a briga?
- Oh amiga, Estou sabendo que Chris ligou pro Mike e já imagino que vocês se falaram, estou certa?
- Sim... Foi horrível. - ela diz abaixando o tom de voz por conta do nó que se formava em sua garganta
- Oh Deus... - Polly lamentou - Amiga eu briguei tanto com Chris ontem. Achei que fosse coloca-lo pra dormir num hotel. Fiquei furiosa, ele não tinha que ter ligado pro Michael. Sabemos como aquele cabeça dura se comporta. E falando nisso, o que ele te disse?
- Ele me disse coisas horríveis, mas... Ele estava muito estranho. Ele estava com raiva mas não fez o escândalo que sempre faz, sabe? Mas mesmo assim ele disse tanta coisa...
- Isso é estranho sim amiga. Ele não fez escândalo nenhum mesmo?
- Não fez. Ele só falou muito, mas não gritou nem estendeu o assunto. Eu preferia que ele fizesse um escândalo a isso, porque aí eu saberia o que poderia acontecer a seguir. Agora eu estou perdida.
- Nossa amiga, estou perdida também. A reação dele é sempre explosiva, mas essa reação agora me deixou confusa. Sinceramente. Fico triste por sua situação mana, não esperava isso do Christian. Ele me disse tanta coisa ruim também... - Polly suspirou.
- Não acredito... Mas e agora? Vocês ainda estão brigados?
- Não mana, estamos bem até o momento. Não sei o que acontece, brigamos faltando pouco pra nos pegar no tapa, e quando damos conta, estamos na cama gemendo o nome um do outro. Falei pra ele que isto está me frustrando já. - ela disse segurando o riso.
Tamires riu.
- Isso é bom... Quer dizer, espero que vocês não briguem mais.
- Eu também não sei o que pensar mana. - ela ri - Só sei que apagamos o fogo acumulado em quinze dias. Agora ele está lá, dormindo como pedra. Sobre vocês, dei muita bronca nele viu e o convenci a lhe pedir desculpas, mana. Onde já se viu? Ele não pode falar assim contigo.
- Eu não quero falar com ele agora, amiga... Ele me disse tanta coisa e... Foi horrível também.
- Eu sei amor, mas ele está arrependido, posso garantir. Você o conhece melhor que eu. Vamos... A amizade de vocês não pode acabar, hum? - Poliana pede amorosa e rezando para sua amiga aceitar.
- Ah, Polly, não faz assim... É difícil pra mim porque ele nunca disse nada daquilo pra mim. Dói muito. - ela diz
Polly suspira porque sabe como o marido sabia ser cruel, quando queria.
- Tudo bem amiga, não vou obriga-la, sei bem como é. Mas você vai estar em casa hoje? Posso ir aí? - Polly diz
- Claro que pode, eu não vou sair. - ela diz. - Obrigada por entender, amiga.
- Não há de que mana. É como disse, estarei bem se você estiver, entendeu? Vou levar as crianças comigo, okay. Eliott comprou um jogo e está ansioso para brincar com Pietra. Eles estão seguindo mesmo nossa profecia hein, amiga? - ela ri no fim da frase.
- Oh, estão mesmo! Pietra morre de ciúmes dele, ela vive falando que não o deixa sozinho um minuto quando está na escola... - ela ri
Polly gargalha.
- Eu imagino, ela com certeza puxou isso da mãe dela. Mas espere até Eliott se sentir "ameaçado". Filho de Christian Grey, o ciúme em pessoa, pobre Pietra. - ela riu
- Puxou a mim? Eu não sou nenhum pouco ciumenta, isso é uma grande mentira! - ela ri. - Oh é mesmo... Se ele puxar ao pai, Pietra vai sofrer, coitada da minha filha.
Elas riram.
- É bom te ouvir sorrir amiga. Fico mais aliviada... - Polly diz sincera
- Só você mesmo pra me fazer rir, mocinha! - ela diz pra amiga. - Quero que venha aqui em casa hoje, viu? Estarei te esperando.
- Vou sim minha irmã! - ela sorriu - E vou levar minha dupla junto.
- Traga sim, eles vão se divertir aqui. - ela diz.
Christian levanta da cama e não vê a esposa a seu lado. Franziu o cenho levantando-se. Fez a higiene matinal e desceu. Polly estava ao telefone e ria. Ele toca no ombro dela perguntando que é.
- Estou falando com a Tah... - ela sussurrou fora do fone - Ah desculpa mana, é o Chris perguntando com quem falo. Tá vendo né.. É só invocar o nome, ele aparece.. - Polly riu
- Ah sim.. - ela sorriu sem jeito. - Então eu vou deixar vocês conversarem, mana... Te espero aqui viu? Pietra vai ficar louca quando souber que Eliott virá aqui.
- Oh mana, vai sim, mas não precisa desligar não... - Ela diz mais Tamires insiste
- Não amiga, eu preciso mesmo ir, logo os gêmeos acordam... - ela diz
- Tudo bem amiga, já entendi. Nos vemos mais tarde então. Beijos e fica bem, okay? Te amo.
- Beijos mana, vou tentar. Te amo mais. - ela diz e desliga.
Poliana suspira e coloca o telefone no lugar. Segundos depois Christian volta fazendo perguntas.
- Como ela está? - perguntou se sentando a sua frente.
- Nada bem... Ela é forte, mas sei que está péssima. Você não devia ter ligado pro Michael, Chris... - ela suspira preocupada
- Ele ligou pra ela?
- Sim e disse coisas horríveis que a deixaram nesse estado. O estranho é que Tamires disse que Michael não fez escândalo algum. Disse muito, mas sem nenhum escândalo. Isso me preocupa. Michael não é disso, ele sempre explode com tudo.
Christian olha para suas próprias mãos por um tempo e depois diz:
- Acho que você estava certa quando disse que eu vou acabar estragando a família dela... - ele disse baixinho.
- Hey Chris... - ele se aproxima pegando nas mãos dele - Pare com isso! Foi ruim seu impulso, mas ficar assim não resolve nada. O que seria justo agora é pedir desculpas e rezar para Michael não fazer nenhuma besteira... - ela disse o olhando nos olhos
- E se ele fizer, Polly? Eu nunca vou me perdoar se ele fizer algo e tudo entre eles acabar... - ele diz.
Polly suspira profundo sem saber o que dizer. Ela apenas o abraça e diz
- Vamos rezar baby... Rezar...
Ele assenti.
- Você vai na casa dela hoje?
- Vou sim, e as crianças também. Eliott quer mostrar aquele jogo que compramos à Pietra. Por que, baby?
- Por que eu vou também. Eu quero pedir desculpas a Tah e depois eu vou ligar pra Michael. Tenho que tentar resolver isso de alguma forma.
O coração de Polly se enche de alegria.
- Agora sim, esse é meu marido! - ela sorriu - Faça isso, baby. Quem sabe Michael te escuta.
- Eu realmente espero que ele me escute!
Polly deu um sorriso pequeno e lhe beijou de leve, assim de surpresa.
- Você dormiu bem? - ela pergunta.
- Ah.... Muito bem, Sra. Grey! - ele ri. - E você?
- Depois da canseira que levei, sim, dormi como uma pedra. - ela sorri piscando os olhos rapidamente
- Hm... Vou te dá uma canseira mais vezes, baby! - ele riu e beijou o pescoço dela
- Ai delicia baby, quero só ver... - ela diz - Ultimamente você promete coisas demais e me deixa esperando...
- Hei! Por favor, não vamos brigar hoje, hm? Vamos ficar bem, baby, sem indiretas, nem acusações... Por favor. - ele pede.
- Okay, okay .. - ela disse revirando os olhos e suspira - Mas ainda tenho medo, baby e odeio essa sensação.
- Só esqueça, baby. Ignore, certo?
- Certo. Vou tentar por você. - ele sorriu - Ah baby, tenho uma coisa pra te falar e não foge desse assunto... - Christian torce o rosto instantaneamente - Calma, não vamos brigar, prometo! Quero apenas comentar, posso?
- Tudo bem...
- É que há uns meses atrás vi na sua mesa do escritório aqui em casa, alguns papéis da contabilidade. Dei uma olhada e... Não trabalho na área, mas o pouco que sei me deixou com algumas duvidas. Quem toma conta de toda essa parte na empresa, amor?
- Diego... O que havia de estranho?
- Hum... - ela torce ligeiramente os lábios - Você promete não brigar comigo se eu falar?
- Prometo...
- Okay. Então lá vai. Baby, acho que está havendo desvio de lucros. Fiz algumas contas e os valores não batem... - ela diz
- Como assim? Você tem essas contas aí? - ele perguntou, franzindo o cenho
- Tenho sim amor, você as quer? Estão no escritório, segunda gaveta. - Polly disse.
Christian assenti e vai até o escritório, voltando com os papéis em mãos. Ele se senta e Polly começa a explicar o que ela havia descoberto
- Olha aqui baby, estes são os valores citados dos documentos... - ela aponta para os algarismos no topo do papel em seguida aponta para os números abaixo - Estes são os valores reais segundo os cálculos que fiz. Veja se não tem algo errado aí...
Christian olha e faz alguns cálculos mentalmente. Os resultados que estavam nos documentos eram cinco por cento mais baixo do que o valor que deveria está ali.
- Puta que pariu! - ele gritou se levantando e começando a andar de um lado para o outro. - Eu estou sendo roubado, Polly!
- Como é? Então minhas contas estavam certas, baby? - ela diz tão surpresa quanto ele.
- Estão! - ele diz. - Eu não acredito nisso! Se continuar assim a empresa vai quebrar! - ele passa as mãos pelos cabelos. - Preciso resolver isso o mais rápido possível
- Meu Deus baby, esses meus pressentimentos. Droga, então foi por isso que eu estava tão desconfiada de Diego. Eu falei pra você, amor, ele não é confiável... - Polly disse.
Christian respirou fundo.
- Na segunda-feira eu vou resolver isso e vou demitir quem estiver fazendo isto. Não importa quem seja!
Poliana sentiu o coração pular no peito finalmente estariam livres de Diego. Mas antes, ela precisava ter certeza de uma coisa.
- Baby, mas e se for Diego o autor dos desvios? - ela pergunta pra ter certeza.
- Ele vai ser demitido, Polly. Seja quem for! Quando eu contrato alguém pra trabalhar pra mim, confio na pessoa. Se está fazendo isso, não é de confiança e não merece trabalhar pra mim.
- Fico feliz em ouvi-lo, baby. Mostra maturidade de sua parte, ele se fez amigo e não se comportou como tal. Tem que ser punido! Agora vou subir porque a mulher maravilha tem que alimentar sua filhota. - ela diz, sorrindo.
- Vá sim, baby... Não vou deixar esse assunto atrapalhar nosso final de semana. Segunda-feira eu cuido disso. - ele sorriu e a beijou carinhosamente.
- Okay, você pode ir chamando Eliott se quiser, meu pequeno dorminhoco sempre demora a levantar. - ela sorriu - Ah, e depois tomamos café, okay?
- Certo, Sra. Grey. - ele bate continência para ela.
- Ah seu palhaço, vai logo... - Polly deu um tapinha no braço dele fazendo-o sair dali.
Christian faz o que sua esposa lhe pediu. Depois do café eles se arrumam e vão direto para Neverland. Christian estava apreensivo. Tamires não sabia que ele estava indo junto e temia a reação dela, mas precisava se arriscar e tentar consertar a burrada que havia feito. Eles atravessam os portões. Eliott começa a pular e gritar dentro do carro. Seus pais riram. Christian estaciona o carro e desce. Dá a volta no veículo e ajuda a esposa a descer com sua pequena princesa Alicia.
Christian pega a filha no colo enquanto Poliana desce do carro e liberta o filho do cinto de segurança. O menino sai correndo indo em direção aos braços de Tamires, que vinha ao encontro deles.
- Oi meu anjo, tudo bem? - ela pergunta, se abaixando pra ficar na altura dele.
Eles se abraçam.
- Tudo bem Tia Tatah, eu trouxe um jogo novo, olha... - ele mostra a caixa nas mãos. Era um cd de video game de combate entre super heróis "Marvel versus Capcom" Tamires leu.
- Uau! Eu vou querer jogar também, posso? - ela pergunta
- Você gosta de videogame tia Tatah? - ele disse arregalando os olhos azuis amendoados.
- Eu adoro! Você não sabia?
- Não tia, minha mãe não falou que a senhora gostava de jogar. - ele disse vendo a mãe se aproximar junto ao pai e irmã - Oh mãe, a tia Tatah gosta de jogar videogame...
- Ah filho sua tia é viciada em jogos, não vá na onda dela não hein. - Polly disse rindo
- Mentira, nós vamos nos divertir muito, meu anjo! - ela diz fazendo cócegas na barriga dele
Eliott dá risada e fala.
- Minha mãe tá com inveja tia, eu sempre ganho dela e do papai. Sou um campeão mundial, sabia?
- Oh, mas de mim eu duvido que você ganhe! Eu sou a melhor de todas, garotão!
- Eu sou o campeão tia, nem adianta chorar, eu ganho todas! - disse orgulhoso.
- Hm, é mesmo? Então vamos ver se é mesmo o campeão quando jogarmos! Aposto três barras de chocolates que eu ganho, fechado? - ela pergunta estendendo a mão pra ele apertar.
Ele aperta a mão dela e sorri.
- Fechado tia e pode me passar os chocolates, eu vou ganhar mesmo. - ele dá os ombros e ri
- Esse é o meu garoto! – Polly passou a mão na cabeça do filho. Ele saiu correndo para dentro e ela foi dar um abraço e um beijo em sua amiga. - Hey minha linda, como você está?
Polly sussurrou no ouvido dela.
- Melhor agora que vocês estão aqui... - ela sussurra de volta no ouvido da amiga.
Poliana a apertou em seus braços.
- Estamos aqui meu anjo e trouxe alguém que quer falar com você... - ela disse
Polly pega Alicia e afastou-se um pouco. Christian, que estava quieto até agora, se pronunciou.
- Tah... - ele disse, enfiando as mãos nos bolsos. Sentiu-se deslocado. Não sabia por onde começar. - Eu quero conversar com você... Posso?
- Christian eu não... - ela ia continuar, mas Christian a impediu.
- Tah, por favor... - ele pede. Tamires suspira. - Eu poderia conversar com você lá dentro? É muito importante, hm?
Poliana olha pra amiga e assente que ela vá. Tudo ficaria bem.
- Certo. - ela assenti e eles entram, indo direto para o escritório. - Estamos aqui, Christian.
Ele respira fundo procurando as palavras certas. Tamires o encarava atenta. Espera um bom argumento depois do que houve.
Capítulo 27
- Tah você sabe que não sou bom com as palavras, mas me esforçarei ao máximo para que me entenda. - ele suspira e continua - Ontem depois que Diego falou tantas coisas fiquei cego e não medi o que disse. Te magoei demais, sei disso e me arrependo amargamente. Polly a defendeu com unhas e dentes; e me fez ver o quanto idiota, fui com você. Eu não podia e nem tinha o direito de falar daquela maneira com você. Oh Tah, eu te amo tanto, minha amiga.... Estou tão arrependido! Gostaria que me perdoasse, por favor... - Ele pede
- Você tem noção do que disse pra mim, Christian? Eu nunca imaginei ouvir aquilo tudo de você. Você é meu irmão, o primeiro amigo de verdade que eu já tive na vida e... - ela não consegue mais falar e senti as lágrimas saírem de seus olhos - Foi horrível.
- Oh baby, eu sei... Sou um fodido idiota que só faz merda. Me perdoe por favor. E não chore por minha causa, não sou merecedor. - ele disse sentindo a dor que suas palavras causaram nela.
- Eu vou te perdoar, Christian, mas nunca mais faça isso de novo. - ela diz olhando pra ele. - E me desculpe se eu te aborreci com aquilo eu só estava tentando te ajudar. Mas eu não vou mais me meter na sua vida. - ela diz
- Oh baby, não fala assim. Você pode se meter na minha vida sempre que quiser, você só quer meu bem. Eu que sou um fodido imbecil. Muito obrigado por me perdoar minha irmãzinha... Posso lhe dar um abraço? - ele pede sorrindo como um menino
- Claro que pode, seu idiota! - ela diz abrindo os braços pra ele.
- Ownn, ela me perdoou mesmo... - Christian disse indo até ela e a pegou firme. Apertou com carinho e beijou sua cabeça e face, muito agradecido - Eu prometo que nunca mais vou brigar contigo, baby. Nunca mais!
- Eu acho bom mesmo, se não eu te dou aquelas palmadas que eu disse lá na empresa. Você está merecendo, Christian Grey!
Ele riu.
- Pelo que fiz mereço uma surra, baby. Ah e falando nisso, você andou falando com Polly sobre sexo? - perguntou curioso
- Por que? - ela responde com outra pergunta
- Porque ela tava falando umas coisas ontem sobre me amarrar na cama e bater... Eu fiquei boquiaberto e pensei, isso é coisa da Tah, só pode. - ele ri.
- Oh não! Sobre isso eu não falei não! - ela riu alto. - Eu falei sobre outras coisas, mas até que essa ideia dela não é ruim.
- Pronto. Então de onde ela tirou isso se não foi você? OMG minha mulher está ficando mais misteriosa do que quando a conheci. Pensando bem, não é má ideia mesmo, você já testou com o Mike essas paradas?
- Não... Mas se ele não aprontar eu vou testar. Deve ser ótimo... Vou deixar Polly me aconselhar como se deve fazer essas coisas, já que a ideia foi dela. - ela ri
Christian riu.
- Vejam só Tamires pedindo conselhos sexuais a sua amiga tímida... Se eu ouvisse de outra pessoa não acreditaria, baby. Minha esposa está me surpreendendo cada vez mais e não sei onde vai parar, mas estou amando.
- Ora, as pessoas evoluem, Chris! - ela diz zoando a amiga. - Mas é verdade, Polly está nos surpreendendo...
- Está sim. Imagine só, eu Christian Grey sendo amarrado e dominado pela minha branquinha? - ele suspira - Tah, você fica com as crianças? Vou levar minha mulher pra casa... - ele brinca.
Tamires ri alto.
- Não fico não, seu safado! A obrigação de vocês é ficar comigo hoje, deixem a safadeza pra depois! - ela diz
Ele faz uma careta pra ela.
- Você é muito chata sabia... - em seguida ele ri - Vamos voltar antes que a senhora Grey nos busque?
- Sou chata mesmo! - ela dá língua a ele e juntos saem do escritório, encontrando Polly na sala.
Eles riam um para o outro quando Polly disse:
- Vocês não se mataram? Oh my God, graças a Deus. – Suspirou aliviada.
Como estão agora? - ela pergunta
- Muito bem, baby... - Christian diz beijando o rosto de Tamires.
- Esse chato não vive sem mim, aí veio pedir desculpas... - ela diz, fazendo Polly rir. Pollly sorriu feliz por eles.
- Não vive mesmo mana. Ontem você tinha que ver, ficou todo choroso quando dei uma boa bronca por sua causa, menino mau, rum. - Ela diz e franziu a testa em brincadeira.
- Oh é mesmo? - Tamires pergunta olhando pra ele.
- Baby, não espalhe minhas fraquezas assim! - ele brincou. - Mas foi verdade, eu me arrependi do que fiz.
- Ainda bem que se arrependeu! - Tamires disse. - Falei pra ele, amiga, que ele merece mesmo umas palmadas, como prometi lá em nossa conversa no escritório.
- Ah se merece mana, pode deixar isso comigo. - Polly os olhou e sorriu de lado
- Ah... - Tamires ia falar algo, mas parou e riu ao lembrar-se do que Chris lhe falou.
Christian também riu olhando pra ela, fazendo Polly ficar confusa.
- O que foi? Eu disse alguma coisa engraçada, gente? - Poliana pergunta
- É porque o Chris... - Tamires tenta completar a frase e não consegue. Ela respira fundo e se controla - Ele me disse que... Você quer amarrá-lo na cama e bater nele...
Poliana fica de boca aberta alguns segundos. As maçãs de seu rosto enrubesceram imediatamente.
- Christian, você... Seu fofoqueiro... - ela indaga
- Ah baby... - ele foi até ela, sorrindo. - Eu só comentei e a Tah adorou a ideia.
- Ah, eu gostei mesmo!
- E pelo que percebi, não foi só Tah que curtiu né... – Polly ergue a sobrancelha pro marido
- Não mesmo, branquinha... - Christian diz, sorrindo pra ela.
- Hei, comportem-se, temos crianças soltas por essa casa! - Tamires diz, rindo, - Alias, onde elas estão?
- Elas estão no quarto jogando videogame mana, não se preocupa. E você, - se dirigiu ao marido - ora não gostou, sei muito bem do seu descaramento Christian Grey... – Polly riu.
Christian riu.
- Eu gostei mesmo, baby... Não tem como mentir pra você, não é mesmo?
- Não e o senhor não sabe mentir. Mas pode ficar sossegado baby, meu chicote vai ser light... - Ela pisca e ri alto
- Oh meu Deus! - Tamires exclamou e riu.
- Chicote... Isso realmente é excitante, baby. - ele sorriu
Polly gargalhou. Ela o provoca mais.
- Então você vai adorar o que tenho em mente para suas gravatas, my baby... – Ela disse olhando para o alto se fazendo inocente
- O que? - ele perguntou olhando pra ela. - Baby, acho melhor pararmos por aqui, senão eu vou ter que arrastá-la pra casa e Tah nos intimou a ficar a tarde toda com ela.
- Intimei mesmo! Passar o final de semana sozinha é muito ruim, quero que fiquem aqui! Deixem as safadezas para mais tarde! - ela ri
- Tudo bem mana, vamos nos comportar. - Polly sorriu e cochichou no ouvido do marido - Depois eu te pego, ouviu?
- Mal posso esperar por isso, baby. - ele disse, sorrindo.
A tarde corre tranquila. Christian e Polly ficaram com Tamires e a fizeram se distrair bastante, eles conversaram e brincaram com as crianças. Por fim, Tamires não venceu de Eliott no vídeo-game e deu a ele as três barras de chocolates enquanto ele ficava se gabando por ser o maioral. Não negava mesmo que era filho de Christian. Eles saem da casa de Tamires tarde da noite, Eliott e Alicia já dormiam. Tamires colocou Pietra e os gêmeos para dormir e foi para o quarto. Ficou esperando por uma ligação de Michael, mas isso não aconteceu. Desistindo de esperar ela vai dormir, orando e pedindo a Deus para que seu marido não fizesse nenhuma besteira.
O casal Grey chega em casa e coloca os filhos na cama. Christian avisa a esposa que ligará para Michael. Ela lhe deseja sorte beijando amorosa seus lábios. Ele desce para a sala, pega o telefone. O mesmo chama várias vezes e ninguém atende. Christian suspira; dá alguns minutos e tenta novamente, mas de nada adianta. Ele já começa a pensar que o amigo estaria o evitando. Persistente Christian agora liga no celular. Este toca três vezes e dá certo. Michael o atende com a alegria de sempre, mas assim que o amigo começa a falar do assunto “Diego e Tamires” ele se fecha e demonstra frieza. Christian argumenta e Michael se mantém impassível. Não queria saber deste assunto, definitivamente. O marido de Polly se estressa, diz ao amigo tudo o que acha desta situação. O Rei do Pop simplesmente o escuta e quando termina diz a ele que era melhor cuidar de suas coisas e deixar que o casamento era de interesse de Tamires e dele, apenas.
Michael desliga o celular e volta para a ante sala do quarto do hotel. Cassandra estava com ele. Ela repara na expressão irritada que ele trazia na face.
- O que houve, Mike? - ela pergunta, olhando-o com atenção.
- Nada, não vale a pena comentar sobre. Deixa pra lá... - ele diz se sentando na poltrona ao lado do sofá onde Cassandra estava.
- Michael, não fique guardando isso pra si. Eu venho percebendo que desde ontem a tarde você está desse jeito, fechado e nervoso. Isso não faz bem. - ela segura a mão dele. - Somos amigos agora, pode contar comigo sempre e confiar em mim.
- Não sei não, Cassandra, você não precisa ouvir meus problemas. Nem eu os compreendo. - Michael disse
- Michael, preste atenção. Estamos no meio de um país desconhecido, estamos mais próximos um do outro agora... Somos amigos.
Michael olha para as mãos unidas e percebe solidariedade da parte dela. Ele suspira e pensa "Que mal haver de se abrir com uma... amiga"
- Tudo bem, eu posso tentar. - ele diz e a vê assentir - É meu casamento, as coisas estão confusas e... Não sei meu Deus... Porque quando tudo está bem vem um furacão e bagunça tudo?
- Vocês estão em crise? - ela perguntou
Michael suspira.
- Acho que sim. De repente tudo mudou... Ficou diferente... - ele lamenta
- Eu não entendo... Até ontem vocês estavam tão bem. - ela diz.
- Sim estávamos, só que não estamos mais.... E o pior é que não consigo perdoar o que houve. Não posso mudar o que sinto, não agora.
- Oh, Mike... – ela suspira. - Eu sinto tanto. Mas... O que foi que houve? Ela te magoou, disso eu sei, mas... O que ela fez?
- Eu não quero mais falar sobre isso tá. Agora eu só quero esquecer. - ele diz.
- Certo! - ela diz. - Faz o que você achar melhor, Mike, mas posso te dá um conselho? - ela pergunta e ele assente. - Se afaste. Fique um pouco longe, para poder pensar melhor e decidir o que se tem que fazer.
- Mas eu tenho filhos Cassandra, não posso simplesmente larga-los e Tamires é minha mulher.... - ele respira fundo - Oh Deus isso é tão difícil... Michael cobre o rosto com as duas mãos.
- Mas não precisa se afastar de seus filhos, Mike... É dela que estou falando. Você precisa pensar e se ela ficar grudada em você, você não vai poder pensar com clareza e tomar a decisão certa. - ela diz se segurando para não pular de alegria.
Michael precisava refletir. Estava recente demais a dor e a decepção. ele tem uma ideia. precisava de distrair.
- Cassandra eu preciso me distrair um pouco e... Você poderia jantar comigo, mas para me fazer companhia? -ele pede
- Claro, Michael. - ela diz.
- Então tá, nos vemos daqui a meia hora. - Michael disse levantando da poltrona
Ela assente sai do quarto, indo direto para sua suíte. Ao fechar a porta atrás de si, ela começa a pular e se segura para não soltar um grito histérico. Não sabia o que Tamires havia aprontado, mas agradecia eternamente pelo o que estava acontecendo. Se aproximar de Michael estava sendo muito mais fácil do que ela imaginara. Michael caminha até o banheiro. Enquanto tomava banho pensava em Tamires, os filhos e o que faria quando voltasse. Pensava também se sair com Cassandra era certo. Mas o convite estava feito e não tinha mais volta. Ele se veste e faz sua maquiagem. Penteia os cabelos veste seu fedora negro coloca os óculos escuros e descem para o hall para esperar por Cassandra.
Dez minutos depois Cassandra aparece no hall. Ela estava com um vestido preto um pouco acima do joelho e tinha um decote discreto na frente. Assim que chega perto o segurança os leva até o carro. Vinte minutos depois eles chegam ao restaurante, o maitre os leva até uma mesa reservada.
Em seguida recebem o menu. Após alguns segundos Michael se manifesta:
- Vou pedir vinho tinto, me acompanha?
- Claro. - ela diz sorrindo. - Mike, tente relaxar. Esqueça um pouco os problemas, sei que é difícil, mas pelo menos tente.
- Não é fácil, Cassandra, penso muito nos meus filhos. Eles são tão pequenos...
- Eu sei. Eles vão sofrer um pouco com isso, mas no final irão entender. - ela diz.
Michael suspira e chama o maitre. Faz o pedido das bebidas e da entrada. Uma música ambiente era tocada pelo grupo musical que se apresentava no palco a certa distância deles. Assim que a bebida chega eles são servidos e Michael espera o garçom se afastar para tomar boa parte do líquido em sua taça. Estava nervoso e precisava esquecer a história de Tamires e Diego. De qualquer jeito! Cassandra bebe apenas um pequeno gole do vinho. A comida chega em seguida. Eles começam a jantar e conversar amenidades.
- Você está gostando da turnê? - Michael pergunta
- Estou adorando! - ela sorri. - Você é muito talentoso, Michael, a equipe toda é, mas você é demais.
- Obrigado, Cassandra. - ele sorri tímido - Mas devo tudo o que sou aos meus fãs e equipe. Sem este conjunto eu não estaria onde estou. Você também é talentosa no que faz. Gosto de sua descrição e empenho.
- Obrigada, eu faço o meu melhor, Mike. - ela diz, sorrindo. - Agora, posso fazer um comentário um pouquinho indiscreto?
- Pode... - Michael assente temendo o que viria.
- No que você estava pensando ao usar a calça dourada em uma turnê? Suas fãs ficam loucas! - ela diz, rindo.
- Oh boy... - Michael indaga surpreso – Eu não pensei nela propriamente, pedi algo que fizesse algo chamativo e diferente das outras turnês, daí Bush a criou. Nada além disso. E as fãs... Bem, elas pelo visto aprovam como você diz.
- Ah, elas aprovam muito! E posso ser sincera? Eu também... - ela sorri. - Você fica muito... Sexy, com ela. Com todo o respeito, chefe.
Michael queria que o chão abrisse de tanta vergonha.
- Não tem problema. - ele bebe mais vinho e pergunta - Você é sempre sincera assim?
- Sou. Eu gosto de ir direto ao ponto, acho que já comentei com isso sobre você... - ela sorri. - Ser sincera deixa tudo mais... Excitante.
- Comentou sim... Só não me acostumei ainda. - ele ri - O que você pretende fazer quando a turnê terminar? - Michael fala desviando o assunto
- Ainda não sei... - ela diz. - Estou pensando em voltar pra Itália. Sabe, esse emprego com você está me dando uma grana muito boa. Penso em investir em algo. Ainda não me decidi,
- Hum, e no que pensa em investir?
- Sinceramente, ainda não sei! - ela riu. - Sou inexperiente nesses assuntos, mas tenho um amigo que trabalha com isso. Creio que ele me ajudará.
- Posso sugerir algo? - ela assente - Você poderia trabalhar com jóias, o que acha? Você tem experiência nisto e é algo do qual você entende. - Michael sugere
- Verdade, não havia pensado nisso. - ela sorri. - Eu gosto muito de trabalhar nessa área e jóias é algo que nunca some do mercado.
- Hurum... Isso mesmo. E também porque jóias trazem sobretudo, um boa renda. - ele completa
- Traz mesmo. Eu juntei um belo dinheiro enquanto trabalhava para essa empresa lá na Itália. É uma fonte de renda incrível. - ela diz. - Tá aí! Acho que já sei no que vou investir quando a turnê acabar... - ela sorri
Michael sorriu e ficou feliz por ela.
Eles continuam conversando... Comem o prato principal e sorvendo muita bebida. Cassandra estava um pouco mais consciente que Michael quando deixaram o restaurante. Trocaram muitas figurinhas e se tornaram mais íntimos por causa disso. Assim que descem no hotel pegam o elevador junto aos seguranças. Sobem juntos até o corredor onde estavam hospedados. Michael dá passagem, ela sai do elevador seguindo para a porta do quarto. Sabiamente quando foi fazer a reserva, Cassandra escolhe justamente um quarto mais próximo possível do chefe com o intuito de seduzi-lo e conquista-lo.
Capítulo 28
Ela passa na frente dele andando lentamente de maneira sensual. Desejava chamar sua atenção. Michael estava um pouco zonzo devido à bebida que misturou no jantar. Encarou o corpo sinuoso de Cassandra à sua vista. Ela parecia mais atraente que antes. A bela loira para na porta dele com um sorriso sorrateiro e convidativo. Michael franze o cenho e sorri.
- O que foi, Cassandra? Por que parou na porta do meu quarto? - ele pergunta
- Você precisa de ajuda em alguma coisa? - ela perguntou chegando perto dele e parando com o rosto perto do dele.
Michael respira fundo aquele perfume tão presente.
- Você não deveria ficar tão perto Cassandra, agora só pretendo deitar em minha cama.. - ele diz
- Eu posso te ajudar com isso, Mike.. - ela sorri de lado e arrasta as unhas pela barriga dele até chegar no cós de sua calça e sobe novamente. - Na verdade, eu adoraria te ajudar com isso.
- Hey, não faça isso.... - Ele disse tirando a mão dela dali - Porque me provoca garota? Sou seu chefe.
- Sim você é meu chefe. Meu chefe gostoso, Mike... - ela sorri. - Sua esposa queria transar com outro, não era mesmo? - ela pergunta se lembrando da história que ele contou no restaurante. - Então creio que você não fará nada que ela não queira ter feito.
Ele franze o cenho e a encosta na porta pegando-a pelos braços.
- Não fale de Tamires, entendeu. É meu assunto! – Diz sério, controlando o ar.
- Okay, chefinho! Desculpe... - ela sorri. - Você está muito nervoso. Posso te acalmar?
Michael revira os olhos e a olha profundamente.
- Você é bem insistente, né garota?
- É uma das minhas melhores qualidades.
Ele a encarou por alguns segundos. Chegou mais perto do rosto dela... Próximo aos lábios da moça. Cassandra sente a respiração cortar. Michael sorriu.
- Está se sentindo bem, Cassandra? - ele sussurra
- Vou me sentir melhor quando você me levar pra sua cama. - ela respondeu no mesmo tom
- O que você diria se eu aceitasse lhe "ajudar"? - Sussurrou mais sedutor
- Diria "já não era sem tempo, baby"
Michael sorriu. Acabando com a distância entre eles e a beijou. Sentiu o gosto daqueles lábios vermelhos. Ela o agarra com todas as forças. Ele a prensa contra a porta. Quando o fôlego se fez necessário, eles entraram. Tiram as roupas no caminho até o quarto e chegam lá somente com as roupas de baixo. Cassandra deita esperando Michael a cobrir com seu corpo. Ele o faz. Voltam a se beijar enquanto de maneira selvagem se acariciam. Ela o toca sem pudor fazendo o astro ser surpreendido com tanta ousadia. Essa garota sabia o que fazer desde sempre. Só esperava a hora certa. Cassandra arranca os gemidos mais agudos de Michael quando provou seu sexo. Ele em seguida a pôs de quatro e se fartou. Ela não se faz de rogada se entregando até a última gota de energia. O êxtase chega e os dois deitam exaustos no colchão coberto por lençóis perfumados.
Depois de se recompor Michael levanta para tomar banho. Cassandra se oferece para ir junto, ele apenas ri. Ela entende como um sim e vai atrás dele. Tomam banho juntos e acabam transando mais uma vez. Depois do banho Cassandra se veste e se despede de Michael. Ele ainda estava sob o efeito do álcool ingerido. Ela o deitou na cama cobriu com o lençol e saiu com um sorriso vitorioso nos lábios. Havia conseguido o que tanto desejou... Michael.
Na manhã seguinte Cassandra bate na porta de Michael. Ninguém responde, ela entra. Chegando no quarto vê que o rei ainda dormia pesado. Ela sorriu e se aproximou. Devagar ela deita na cama a lado dele. Tira o fio de cabelo que cobria seu rosto. Michael dormia como um anjo. Estava sem camisa e um lençol cobria sua cintura. Ela lentamente ergue o lençol, o Rei do Pop estava completamente nu. Cassandra sente o sangue ferver nas veias. Aquela delicia dormia assim como nasceu. Homem mais gostoso não havia nesse mundo, concluiu. Ousada, tirou suas roupas e ficou de lingerie. Se aproximou mais de Michael acariciando seu corpo bem devagar com a ponta dos dedos. Desenhava cada linha nele com desejo. Ele começa a se mover quando ela mordisca sua orelha. Michael sussurra algo que ela não entende. Cassandra sorri e ele continua até as palavras se fazerem audíveis.
- Minha gatinha, - ele sorria ainda sonhando - ...Vem cá, vem gatinha...
Ela sorri mais aberto e ataca o corpo dele agora. Sua mão descem pelo peito até o sexo de Michael. O acaricia ali devagar no início depois vai aumentando. Como que em sonho Michael mal abre os olhos, mas adora o carinho proporcionado e pronuncia o que Cassandra jamais pensou ouvir naquele momento.
- Assim gatinha, continua.... Hummmm... Eu te amo tanto Tah....
- O que? - ela sussurra.
- Continua Tah.... Minha gatinha gostosa.... - Michael repete
Lentamente Michael abre os olhos. Quão grande foi o susto ao ver diante de si outra mulher semi nua em sua cama... Com a mão em seu sexo. Dá um pulo e puxa o lençol para se cobrir.
- O que significa isso Cassandra? - ele grita assustado
- Mike! Não grita, você me deu um susto! - ela diz pondo a mão no coração. - Eu só quis te acordar de uma forma especial...
Ele franze o cenho sem acreditar no que ouvia.
- Me acordar de forma especial... Ficou maluca!? Oh Deus eu não... Vista-se pelo amor de Deus, Cassandra! - Ele diz virando-se de lado
- Ah, pelo amor de Deus, Michael! - ela exclama saindo da cama e parando na frente dele. - Ontem você tocou, beijou e se esbaldou nesse corpo aqui, chefinho. Quer dá uma de moço direito agora? - ela pergunta pondo as mãos na cintura
- E... Eu toquei em você? Ontem? - Michael exclama
- Sim. Vai dizer que não se lembra do que aconteceu?
- Vagamente... - ele diz - Lembro que chegamos no hotel e falei com você.. O resto é turvo na minha cabeça, que por sinal está começando a doer, Aiii... - Michael fala pondo a mão na testa
Ela ri sem humor.
- Eu simplesmente não acredito que você não se lembra... Nós tivemos uma noite perfeita, Michael. Transamos como nunca em cima daquela cama e debaixo do chuveiro e você não se lembra? -
- Prefiro não lembrar... - ele diz - E o que você quer vindo a essa hora?
- Eu vim aqui pra te acordar... Mas pelo visto você é só mais um que usa uma mulher e depois a joga fora como se não fosse nada. - ela diz, terminando de vestir sua roupa. - Desculpa pela ousadia, Sr. Jackson. Isso não irá mais se repetir. - ela diz e sai do quarto.
Michael senta na cama tentando assimilar o que aconteceu. Puxava em sua memória latejante o que fizeram. Aos poucos as imagens vêm. Oh meu Deus, ele tinha dormido mesmo com ela. Michael deitou na cama, pensativo. Tamires era a imagem mais fresca em sua cabeça. O que aconteceu com ele pra cair na tentação assim? Outras lembranças cegam em seguida, Diego e Tamires. Agora as coisas faziam sentido. Michael levanta novamente e se veste. Vai ao quarto de Cassandra e bate na porta. Cassandra sai do banheiro fazendo o nó em seu roupão e abre a porta despreocupadamente pensando ser o serviço de quarto. Ela fica surpresa ao vê Michael parado em sua porta.
- Hm... Precisa de algo, Michael? - perguntou com um tom profissional.
- Sim preciso. - ele diz - Quero pedir desculpas. Eu não devia ter feito o que fiz e.... Me perdoe, Cassandra. Tenha certeza que isso não vai mais acontecer.
Cassandra olha pra ele.
- Tudo bem Michael, a culpa foi minha que me apaixonei por um homem casado e que, pelo visto, ama sua esposa... - ela diz
Ele se choca com a revelação. Apaixonada? Oh boy, isso Michael não esperava.
- Como assim apaixonada Cassandra? Eu não estou entendendo...
- É isso mesmo que você ouviu, Michael. Você acha que eu transaria com você por simples desejo? Que tipo de mulher você pensa que eu sou? Você é meu chefe acima de tudo é casado. Eu só passei a noite com você porque eu... Eu estou completamente apaixonada por você.
Michael não conseguia acreditar e pra piorar a situação ela parecia muito sincera. Emoção, razão se confundem. Ele não podia dar esperanças a ela, ele era casado. Eles transaram, mas ele ainda era casado e pais de três filhos. Puta merda, o que fazer? Pensava ele.
- Cassandra... Eu não sabia de seus sentimentos por mim, aliás não sabia que eram tão... profundos. Não vou te enganar e nem estou aqui para isto, mas devo afirmar o que disse... sou casado, realmente, e sou pai de três lindas crianças. Ontem o que houve não deveria ter acontecido. Mesmo com desentendimento entre mim e minha esposa, não posso lhe dar esperanças. Me desculpe... - ele diz a olhando nos olhos.
- Eu sei disso, Michael. Não estou te cobrando nada e nem vou cobrar. - ela diz. - Apesar de tudo o que aconteceu ontem, quero que saiba que não quero que fique um clima ruim entre nós, o que sinto por você vai passar, eu sei disso. Não precisa se preocupar comigo.
Droga, porque as palavras dela soam tão cortantes? Michael pensava.
- De minha parte também nada vai mudar. Só peço que não deixemos que isso aconteça novamente, certo? A turnê ainda está pela metade e... Uma mudança de clima pode mudar tudo. Você entende?
- Perfeitamente. - ela sorri. - Vamos somente esquecer o que aconteceu.
-Que bom. Agora eu... Eu vou indo, certo? - ele dá um pequeno sorriso - Um bom dia pra você, Cassandra.
- Pra você também, Michael. Qualquer coisa é só me chamar. - ela diz.
Ele assente e volta para o quarto.
Capítulo 29
Às onze da manhã de domingo, Christian e Polly se sentam a mesa de café da manhã. Eles conversavam e riam junto a Eliott e Alicia, que estava sentada em uma cadeirinha ao lado da mãe. A empregada traz os três exemplares de jornais que Christian gostava de ler. Ele abre o primeiro jornal e franzi o cenho ao vê a primeira notícia. Haviam fotos de Michael e uma mulher loiras dentro de um restaurante. Eles sorriam, trocavam carinhos e falavam um ao ouvido do outro.
Abaixo o jornal dizia:
"Jackson é visto com suposta amante em um restaurante badalado em Copenhagen. Será que a autora - e atual esposa de Jackson - Tamires Barcellos fora esquecida pelo astro?"
Christian cerra o maxilar e suas mãos se fecham em punho, amassando o jornal que estava em sua mão. Pra não explodir na frente dos filhos ele sai de pressa da mesa, indo direto para o escritório com o jornal em mãos. Polly, espantada com a reação do marido vai atrás dele.
- Christian, o que houve? - ela diz assim que entra.
- O que houve? Há... O que houve... - ele de um lado para o outro e aponta o jornal pra ela. - Olha o que o seu amiguinho que fez um escândalo com Tamires está fazendo agora!
Polly pega o jornal das mãos dele e confere a notícia sem acreditar. Michael e Cassandra quando aos beijos em público. Perplexa ela olha o marido e fala:
- Mas que merda é essa? Michael ficou maluco é? - ela nervosa - Co... Como ele pode?
- Eu também queria saber! - ele passa as mãos pelos cabelos, nervoso. - Ele fodeu tudo! Puta merda, ele traiu a Tamires e está tão claro como água. Dessa vez não é tabloide, dessa vez é... - ele para um pouco - É verdade, Polly. Ele está quase aos beijos com essa mulher.
- Oh meu Deus eu vou matar o Michael! E essa Cassandra... Ela é uma vadia! - ela gritou - Eu devia tê-la demitido no dia da festa. Que merda, eu sou uma idiota mesmo. E agora Chris, Tamires vai... Oh Deus, ferrei a vida da minha amiga... Polly disse começando a chorar.
- Não, meu amor... A culpa não foi sua. - ele diz, pegando o rosto dela entre suas mãos. - A culpa foi minha. Fui eu quem liguei pra Michael falando tudo aquilo. Mas nada justifica o que ele fez. Tamires não fez nada a ele além de fazê-lo feliz. E eu não quero nem imaginar como ela vai ficar quando souber disso. - ele diz com pesar.
- Nem eu baby... Mas tenho culpa sim, fui que coloquei essa cobra desgraçada com ele. Se arrependimento matasse.... - Polly suspira e abraça o marido
- Polly, a culpa não foi sua. A culpa é dele. Ele é quem não deveria cair nas garras dele, se ele tivesse pelo menos respeito pela esposa dele, ele não faria aquilo, de novo. Tamires já o perdoou uma vez... Creio que ela não perdoará novamente, e ele vai perdê-la... Ele fodeu com tudo, Polly, literalmente. - ele diz.
- Oh Chris, por que tem que ser assim? Eles estavam tão bem...
Enquanto Poliana falava em prantos o celular de Christian toca. Ele olha no visor; era Tamires. Christian respira fundo e olha pra Polly. Ela entende o recado e engoli o choro, falando para Christian atender.
- Oi, baby... - ele diz, tentando tirar o nó que se formava em sua garganta.
- Você viu, Chris... - ela diz, chorosa. Sabia que Christian já tinha visto, porque a primeira coisa que ele fazia ao acordar era ler o jornal. - De novo.
Ele fecha os olhos e Polly pede pra ele colocar o telefone no viva voz. Ele faz isso e Christian diz:
- Eu vi, meu anjo... Eu sinto tanto.
- Eu estou com tanta... Dor e tanta raiva! - ela diz, entre dentes. - Ele não tinha o direito de fazer isso comigo de novo, Christian, não tinha! O que eu fiz pra merecer isso?
Christian sacode a cabeça e Polly responde:
- Você não fez nada amiga. Você nunca fez nada pra merecer isso.. Eu devia ter evitado. Me perdoa Tah.... - ela diz voltando as lágrimas - Michael... Ele não te merece minha irmã... Me perdoa por te fazer sofrer...
- A culpa não é sua, amiga, por favor, não diga isso! - ela pede. - A culpa é dele, Polly. Sabemos que não podemos confiar em tabloides, mas o que está aqui... - ela suspira chorosa. - Deixa bem claro o que aconteceu nesse jantar. E eu aqui, me culpando por tê-lo deixado bravo comigo enquanto ele estava se divertindo com a assessora. Palmas pra ele, é um homem realmente exemplar. - ela diz, sarcástica. - Eu estou com tanta raiva, minha vontade é pegar minhas coisas e meus filhos e sair daqui, mas antes eu quero ouvir da boca dele o que ele fez.
- Você está certa, baby. - Christian diz. - Eu sei que metade disso tudo é culpa minha, Tah, eu realmente sinto muito, não podia imaginar que isso ia acontecer, irmã. Se eu pudesse voltar atrás com certeza faria tudo diferente. Me perdoe, Tah.
- A culpa não é sua também, Christian. Sabemos se ele tivesse, sei lá, ao menos respeito pelos filhos dele, ele não faria algo desse tipo. O pior de tudo são meus filhos, como Pietra vai a escola amanhã? Ela já tem dez anos, uma hora ou outra ela vai escutar esses boatos, não dá pra esconder para sempre. Eu estou desesperada. - eles sentem a angustia na voz da amiga.
- Mana, deixe Pietra em casa e espere a poeira baixar. Ela é só uma criança e esse malditos jornais não respeitam ninguém. Faça assim, venha e fique aqui em casa. Conosco você e as crianças estarão seguras, hm? - Polly disse secando o rosto ainda molhado
- Eu vou fazer isso sim, amiga, obrigada... - ela murmura e fica em silêncio por um tempo. - O que dá em uma pessoa pra fazer isso? Um cara que canta o amor, que dizia me amar mais do que a si próprio fazer uma coisa dessas, de novo? Será que não aprendeu da primeira vez ou ele realmente não liga mais? - ela pergunta, chorando.
Polly e Christian se olham, eles não sabiam o que fazer.
Poliana suspira e responde a amiga.
- Prometo a você e por nossa amizade que vou descobrir Tah! Michael vai ter muito que explicar. Agora não fique aí não mana, venha pra cá com pequenos meu anjo, depois Chris busca suas coisas, não é baby?
- Isso mesmo. Venha pra cá, Tah, você não tem e não vai ficar sozinha. - Christian diz.
Tamires respira fundo e limpa as lágrimas.
- Certo. Eu só vou arrumar algumas coisas minha e das crianças e eu vou. Obrigada, meus amigos. Amo muito vocês. - ela diz.
- Nós te amamos, mais baby. Estamos esperando por ti.
- Beijos e até mais, mana. - Polly disse vendo Christian desligar o celular.
- Baby, Michael não pode fazer isso com Tah e as crianças. Ele pensa que é o que? - Polly dizia nervosa ao marido
- Eu realmente não sei, Polly. Minha vontade é de matá-lo! - ele diz entre dentes.
- Eu também, mas isso não adianta nada. O que adianta é o que vou fazer agora... - ela disse indo até a mesa e pegando o telefone
Poliana disca o número pessoal de Michael. Dois toques após ele atende.
- Polly! - ele responde, sorrindo. - Que saudades de você, garota! Como está?
- Estaria muito melhor se você não tivesse aprontado Mike. O que você tem na cabeça hein? Como pode fazer isso com Tamires? - ela despejou de uma vez.
O sorriso de Michael se desfez.
- Do que está falando? - ele perguntou.
- Do que estou falando... – ela repete sem humor - Você está de brincadeira, Michael? Pare já com essas gracinhas. Estou muito brava com você...
- Eu não estou entendendo, Polly... Do que você está falando? - ele pergunta - Não tinha como Polly saber o que aconteceu... Ou tinha?
- Michael eu não estou pra brincadeiras! Você apronta e depois de faz de sonso... O que que é isso hein? - Polly fala irritada.
- Eu apronto? Como que.... Polly, me explica o que falaram pra você?
- Eu vi tudo Michael! Aliás, o mundo não é? Você e Cassandra estão juntos, Michael? Fala a verdade... - ela pede.
- Como assim o mundo todo viu? - ele perguntou, indo em direção a mesa e começando a mexer no jornal que a camareira deixou. Seu coração pulou forte ao ver fotos suas e de Cassandra nos exemplares. - Oh meu Deus... Polly, eu posso explicar...
- Ah mais você tem mesmo que se explicar.... - ela diz brava - E pode começar agora mesmo...
- O que está no jornal... - ele engoli em seco, sem saber por onde começar. - Ah, Polly, eu admito, eu fui um fraco... Mas não vai se repetir! - ele diz, sem expressar qualquer arrependimento como dá primeira vez.
Poliana não sabia o que dizer ou se lhe dava umas palmadas.
- Michael você não tem vergonha, Michael? Sua mulher e filhos... Meu Deus do céu, o que você tem na cabeça? Minha vontade é ir aí e lhe dar uma lição! Você não tem noção do que causou em Tamires? Já pensou por acaso em seus filhos?? Oh Deus, como estou irritada.... - ela desabafa no fim.
- Eu quem estou irritado, Polly! Tamires não tinha que fazer aquilo, sabe como me sentir ao saber que a minha mulher se ofereceu pra outro? Eu estou com muita raiva! - ele diz entre dentes ao se lembrar da primeira ligação de Christian.
- Isso não justifica uma traição, Michael! - ela diz alto - Tamires jamais dormiria com ele, caramba! Você sabe que ela te ama. Eu não entendo. Cassandra é paga para ajudar na turnê e não lhe servir de prostituta.... Por que você fez isso Michael?
- Eu estava bêbado, Polly, pra falar a verdade eu nem me lembro direito do que aconteceu. - ele bufa. - Parem de fazer uma tempestade em copo d'água, isso não significou nada pra mim e não vai acontecer novamente.
- Quanta insensibilidade Michael... Você não era assim... Nem sei o que dizer... - ela murmura profundamente triste
- Mas eu sei o que dizer, Polly. Não me culpe por ter feito isso, diga a sua amiga que se ela não quisesse isso, pensasse antes de querer dar uma de salvadora de casamento alheios. - ele diz.
Nessa hora Polly perdeu até a fala. Michael estava monstruoso. Ela olha espantada para o marido, ele se aproxima e com gana pega o telefone pra lhe dizer o que estava entalado na garganta.
- Olha aqui, Michael... - Christian apertou o telefone na mão com força. - Se você tem um pingo de respeito pela Tamires, sua esposa, mãe dos seus filhos, a mulher que ter perdoou uma vez por causa dessa mesma porra que você está fazendo agora, você deveria está arrependido. Ela jamais transaria com James e eu disse isso a você, não fique arrumando desculpas pelo o que você fez porque não tem. Você transou com essa vadia porque quis!
Michael revira os olhos e fala.
- Olha só quem está me botando moral? Você não pode falar nada Christian, você também traiu Polly porque quis, lembra? E sobre meus filhos, - frisou - é problema meu, entendeu?
- Sim, eu fiz isso com Polly, mas ao contrário que você eu me arrependi e me arrependo até e nunca mais repetiria tal ato! Sabe o que eu acho, Michael... Você não ama mais a minha amiga, se tivesse algum sentimento dentro de você, estaria arrependido agora. E seus filhos, bem, Pietra já é bem grandinha pra entender que o pai é um filho da puta safado que está traindo a mãe dela. As notícias voam, e mesmo que Tamires tente esconder dela, como está fazendo agora, uma hora ou outra ela irá descobrir o que o pai dela fez.
- DOS MEUS FILHOS, EU ENTENDO, OKAY? - ele grita - Você entrou pro grupo de salvadores de casamento é? Eu não preciso que me digam o que fazer... Que saco, man!
- Não precisa mesmo, Michael, porque simplesmente não tem mais nada o que se fazer, Michael. Você perdeu a sua esposa, Tamires está saindo de casa nesse exato momento. Ela não precisa de um marido como você.
- Como é? - ele gritou.
- Isso mesmo que você escutou. E no que depender de mim eu vou fazer a cabeça dela pra ela pedir o divórcio! Pode ter certeza que ela vai escutar tudo o que você me disse hoje. - ele disse, com raiva.
- Isso corre e conta, você é bom nisso, não é? - Michael fala com raiva também.
Polly se aproxima do marido e fala alto.
- O que há com você, merda? Está nos ofendendo por que?
- Vocês estão me enchendo, esse é o problema. - Michael disse.
- Nós estamos te enchendo? - Christian pergunta, rindo sem humor. - Quer saber, eu não vou mais perder o meu precioso tempo conversando com um filho da puta como você. Eu vou cuidar da minha amiga, que nesse momento está sofrendo porque você é uma porra de um péssimo marido! Com licença. - Christian fala e dá o telefone para Polly, saindo do escritório.
- Você é irreconhecível, Michael. Sinceramente não conhece mais você.... Nem parece o Mike tão encantador que conheci. Estou decepcionada... - ela murmura com um nó na garganta
- Bem, Polly, eu realmente sinto muito em te decepcionar, mas isso não mudará em nada a minha vida. Todo esse sermão de vocês não vai fazer o tempo voltar, muito menos mudar o que aconteceu.
- Quem sente mais sou eu Michael... Infelizmente sinto o que não queria sentir, mas tudo bem. Fique aí com sua autossuficiência e arrogância. No que dia em que você perceber o que fez, talvez eu não esteja mais lá pra te apoiar... - Ela falou controlando o choro, decepcionada.
- Eu não vou precisar de apoio, porque sei que posso até ter errado ao transar com Cassandra, mas se isso aconteceu, foi por culpa dela. - ele diz. - Eu preciso desligar agora, Poliana.
Polly fecha os olhos sinto que seu amigo tinha ido, esse não era o Mike que ela conheceu.
- Okay. Não vou te encher mais... Até um dia. - murmurou ela.
- Até - ele disse e desligou o telefone.
Capítulo 30
Polly desliga o telefone e respira fundo, engolindo o choro que se formava. Michael não era mais o mesmo e ela não sabia se ele voltaria ser quem era antes.
Em seu apartamento na cidade de Nova York Drake pega o jornal para ler enquanto tomava café. Assim que viu a manchete escrita com letras garrafais custou a acreditar. Ele esbraveja contrariado. Michael era um filho da mãe que só sabia arrotar sua majestade. Lembro ele da primeira briga que tiveram. Assim que se acalmou pegou o telefone e ligou para Tamires. O celular chama. Ela deixa as roupas que arrumava sobre a cama e atende.
- Oi Tah, é Drey. Como está, minha rainha? - Ele fala doce
- Olá, Drey. - ela diz doce - Estou, hm... Não estou tão bem, mas e você como está? Estou com saudades.
- Também estou cheio de saudades, meu bem. Não quero ser intruso, mas agora de manhã vi uma notícia no jornal.... - ele suspira - Fiquei chocado Tah, o que houve? - Drake pergunta preocupado.
- Ah Drey... - ela suspira tentando controlar o choro - Aconteceu o que ta escrito ai, alias, aconteceu de novo... Eu estou péssima, o meu conto de fadas acabou.
- Oh Deus... - ele lamenta - Sinto tanto por isso Tah. Soube que tem filhos também, como estão com tudo isso?
- Eles ainda não sabem... Quer dizer, Peter e Daniel tem um ano e meio, não entendem, mas Pietra tem dez anos... Não vou conseguir esconder dela por muito tempo.
- E nem deve esconder Tah. Mesmo sendo uma péssima notícia, Pietra não pode descobrir pela mídia. Chame-a e diga a situação. Não precisa dar detalhes, mas fale a verdade a ela. - Drake aconselhou.
- Eu sei disso, mas... A ficha não caiu nem pra mim, não sei como contar isso a ela... - ela disse. - Eu estou indo embora de Neverland, vou ficar uns dias na casa de Polly até arrumar o meu apartamento. Michael está em turnê, mas quando ele voltar vou tratar das papeladas do divórcio.
Estranhamente a palavra divórcio soa diferente aos ouvidos de Drake.
- Divórcio? Mas você já conversaram sobre isso, Tah? Talvez Michael queira se explicar... - ele diz
- Não tem explicação para o que ele fez, Drake e eu não vou voltar atrás na minha decisão. Ele pode falar o que quiser, mas eu quero o divórcio, não vou ficar com um homem que cometeu o mesmo erro duas vezes.
- Duas vezes é demais, eu entendo. Tah você estará na casa da sua amiga estes dias, não é? - perguntou.
- Sim... Por que?
- Vou estar aí essa semana para uma entrega de trabalho. Como posso lhe marcar?
- Você vai vim aqui? Isso é ótimo! - ela sorriu. - Hm... Você pode passar lá na empresa.
- Maravilha! Assim falou com a galera. - ele sorriu - E posso dar um abraço na minha rainha das letras....
- E voltar a trabalhar comigo... - ela disse como quem não quer nada.
- Trabalhar? Hum não sei... Vou pensar no seu caso, gata...
Tamires riu pelo jeito como ele falou.
- Oh, por favor, senhor sedutor?! - ela pediu.
- Gata, gata... Você sabe que eu não resisto hein... - Drake fala com um sorriso
- Eu sei que não! Meu charme é irresistível! - ela diz, roubando a frase de Christian. - Olha, você está me fazendo ri pela primeira vez hoje... Obrigada.
Oh Tah, se depender de mim um sorriso nunca sairá do seu rosto... - ele diz carinhoso - E você é mesmo a garota mais irresistível que já conheci.
Ela sorri.
- Está vendo, Drey... Por isso que eu preciso de você ao meu lado, você me coloca pra cima... - ela suspira. - Mas eu não vou perturbar você, eu sei por que você foi embora e estou sendo egoísta novamente ao pedir pra você ficar ao meu lado. Me desculpe.
- Não precisa pedir desculpa não, minha rainha. Acho melhor não discutirmos que é mais egoísta, porque de nós dois, eu sempre quis tê-la pra mim... - ele disse.
- Ah Drey... - ela ficou sem palavras - Eu sinto muito por não corresponder ao que você sente por mim...
- Gata, não esquenta com isso. Sou bem paciente, você sabe. Vou te falar uma coisa, o Michael é o cara mais burro do mundo. Sério! Deixar uma mulher inteligente, linda como você pra... Eu não consigo entender. Ele não sabe a besteira que fez.
- Eu também não consigo entender... - ela murmurou, triste novamente. Logo depois suspirou. - Mas eu vou ser forte, Drey. Eu tenho três filhos pra cuidar, não posso simplesmente me entregar assim. Deus sabe o que faz, sei que ele tem algo de melhor pra mim porque tenho a plena certeza de que não fiz nada pra merecer tudo isso.
- Com certeza gata, e você não está sozinha. Conte sempre comigo, viu? Gosto muito de você garota, muito mesmo.
- Obrigada, Drey, obrigada mesmo! - ela disse. - Você também sabe que sempre pode contar comigo. Também gosto muito, muito de você.
Drake sorriu.
- Bom, minha rainha gata infelizmente agora tenho que desligar, preciso organizar a viagem, mas em breve estarei aí com você, ok? Quero que se cuide e seja forte, isso vai passar, eu prometo. - ele diz
- Tudo bem, Drey... Espero ansiosamente por sua visita, viu? Obrigada pela força que está me dando.
- Estarei em aí logo, meu anjo. Não agradeça, é meu dever cuidar de você. Vou indo gata, beijos...
- Está bem, Drey. Beijos e venha logo. - ela sorriu e desligou o telefone
Tamires desligou o telefone, se sentindo um pouco melhor depois de ter falado com Drake. Ele era um ótimo amigo, apesar de nutrir outro tipo de sentimento por ela.
Continuou a arrumar sua mala, dando uma olhada no relógio para vê se estava na hora de acordar as crianças, que ainda dormiam.
Entrou no closet para vê o que mais iria levar. Decidiu que não levaria nada que Michael havia lhe dado, não queria lembranças materiais. Estava terminando de pegar uma peça de roupa quando ouviu a porta de seu quarto ser aberta e o soluço e a voz de Pietra chamando por ela.
- Mamãe... Mamãe... Cadê você?
Tamires se levantou rapidamente e saiu do closet, encontrando Pietra chorando no meio do quarto, segurando o urso que dormia.
- Meu anjo, o que houve? - ela perguntou, indo até a filha e a pegando no colo.
Se sentou em uma poltrona e a colocou em seu colo.
- Mamãe porque o papai tá no jornal com aquela loira? Ela é feia. Não quero ela com o papai, manda ela embora, mamãe... - pediu chorosa.
Tamires fechou os olhos, agarrando a filha com força e a encostando em seu peito. Não sabia o que fazer.
- Meu amor... - ela sussurrou. - Como soube disso? Onde viu isso?
- Eu vi na tevê mamãe. Falaram que o papai largou a gente... - ela suspira fundo - O papai foi embora com a loira? - Poietra diz com os olhos cheios d'água.
- Eu não sei, meu amor... - ela limpou o rosto da filha. - Eu sei que ele prometeu que não ia nos abandonar, mas... Nós, eu e ele, não vamos poder ficar juntos, mas ele não vai abandonar nem a você, nem aos seus irmãos. Ele os ama muito, muito mesmo.
Pietra assustada arregala seus lindos olhos escuros para a mãe.
- Papai vai embora mamãe, porque? Ele não pode deixar você, ele disse que ama você mãe. Papai tá muito mau... - ela diz ressentida.
- Ele está... - ela engoli o choro, sem saber o que dizer. - Namorando outra pessoa agora, meu anjo... Mas isso não quer dizer que ele não ama você e os seus irmãos, como eu disse antes. A única diferença é que agora nós vamos morar em casa diferentes...
A pequena franze o cenho.
- Ele não pode namorar outra pessoa, Mãe. Ele namora você! Se o papai não ama a senhora, ele também não ama a gente. - disse magoada.
- Não, filha. É claro que ele ama vocês. O sentimento dele por vocês nunca vai mudar. - ela diz.
- Mas com a senhora mudou mamãe, ele vai deixar a gente também...
- Ele não vai deixar vocês... - ela diz, sem saber como fazer para sua filha entender algo que nem ela mesma conseguia compreender. - Sabe, filha, tem coisa que os adultos fazem que é muito complicado. Seu pai e eu... Nós não vamos mais ficar juntos porque eu acho que ele encontrou uma pessoa melhor pra ele. Mas ele ama muito a você e aos seus irmãos e nunca vai deixar vocês, entende? O amor dele por vocês não tem limite, ele é enorme e nunca vai acabar.
Pietra respira fundo e fecha o rosto. Em sua cabeça infantil não cabia essa história de um pai deixar a mão pra "namorar" outra mulher que não fosse sua mãe. A pequena agora apenas engole o que escutou.
- Tá bom mamãe. Eu não quero mais falar disso... - ela diz e se aninha no colo de Tamires junto ao seu uso de pelúcia.
Tamires suspira e passa a mão por seus cabelos.
- Sabe para onde vamos hoje? - ela pergunta a filha
- Para onde vamos? - ela murmura
- Vamos passar uns dias na casa da sua tia Polly... Você vai ficar perto de Eliott por alguns dias... - ela diz, torcendo para que a filha se distraísse com essa notícia.
A menina ergue a cabeça e olha a mãe com atenção.
- VAMOS DORMIR NA CASA DA TIA POLLY? - ela repete com brilho nos olhos.
- Vamos! - Tamires sorri ao vê o sorriso da filha.
- Ebaaaaaaaaaa! - ela grita erguendo os braços e depois pula do colo de Tamires - Nós vamos agora mamãe? - diz empolgada
- Sim, nós vamos! Mas para isso, temos que tomar café da manhã e arrumarmos sua mala e a mala de seus irmãos. E só vamos se a senhorita comer tudo! - ela disse.
- Eu como tudinho mamãe, prometo, mas vamos logo... - ele pega a mão da mãe e puxa levantando-a - Eu ajudo a senhora, tá.
Tamires riu e se levantou.
- Nossa, como minha filha é boazinha, ajudando a mamãe...
- Ah mãe, eu quero ir logo ver o Eliott. - ela sorriu - Vamos brincar de montão hoje e a Tia Polly faz um bolo tão gostoso mamãe, hummm... - Pietra disse fazendo careta.
- Oh, eu sei disso, mocinha! - ela riu. - Vamos arrumar tudo correndo então, para irmos logo!
Tamires, com ajuda de Grace e Pietra, termina de arrumar todas as coisas que levaria para casa de Polly. Ela pede para que Grace termine de arrumar as coisas que faltaram e disse que logo mais pediria para que alguém levasse em seu novo endereço.
Grace assentiu, mas no fundo estava triste por vê que Tamires e as crianças iriam embora. Sabia do que estava acontecendo, na verdade, o mundo todo estava sabendo. Primeiramente achou que era só um boato, mas vendo que a patroa estava saindo de Neverland junto com as crianças, soube que a situação era ainda mais grave do que imaginara. Despediram-se dos funcionários e logo depois saíram de Neverland.
Capítulo 31
Uma hora e meia depois, chegaram a casa de Polly. O dia passou rapidamente na casa de Polly. Apesar de está muito triste pelo o que estava acontecendo, Polly e Christian não deixou Tamires nem um instante sozinha. Se divertiram muito ao lado das crianças.
Enquanto isso, do outro lado do oceano, Michael estava inquieto. Sua conversa com Christian o deixou nervoso. Não sabia se era verdade se Tamires iria mesmo embora de Neverland junto com seus filhos. Desistindo de tentar adivinhar o que estava acontecendo, decidiu ligar para sua casa.
Depois de três toques, ouviu a voz de Grace do outro lado da linha:
- Residência do Sr. Jackson, com quem falo?
- Oi Grace, Quero falar com Tamires, por favor. - ele disse.
- Ela não... - ele hesitou um pouco. - Ela não está, Sr. Jackson.
- Como não? - ele disse alto - Onde ela está, então?
- Ela arrumou as malas e as coisas das crianças, disse que iria para casa da Sra. Grey. Ela disse para arrumarmos o resto das coisas dela e das crianças que logo ela mandaria alguém pegar e levar para seu novo endereço.
Michael não podia acreditar. Tamires tinha cumprido as palavras de Christian. Cheio de raiva ele tenta não dar o braço a torcer.
- Okay, então de um recado a ela. Diga que volte imediatamente pra casa, onde é o lugar delas e das crianças! Estamos entendidos, Grace?
- Senhor... Ela deixou claro para nós que não iria voltar... - ela disse, ainda hesitante.
- Ela vai voltar, Grace! - disse ele com firmeza e autoridade - Agora dê meu recado assim que a vir ou preciso repetir?
- Sim, Sr. Jackson. - ela disse, desconhecendo patrão que nunca fora rude com ela.
- Tudo bem, melhor assim. Em breve tornarei a ligar. Obrigado e até mais. - Michael diz.
- Até. - Grace disse e desligou.
Assim que desligou Michael dá um grito furioso joga coisas pelos ares e começa a resmungar e maldizer o que acontecera a seu casamento. Cassandra escuta o grito do patrão e sons de objetos quebrando. Ela sai e vai até o quarto de Michael ver o que há. Ela bate a porta.
- Quem é? - Michael grita.
- Sou eu, Michael, Cassandra... Está acontecendo alguma coisa? Abra a porta, vamos conversar...
- Eu não quero falar com ninguém, ninguém! Entendeu? - respondeu ele.
- Michael, por favor! Pare com isso, eu estou percebendo o quanto está nervoso.. - ela força a maçaneta e vê que a porta está trancada. - Desabafe comigo, talvez eu possa te ajudar... É por causa do que saiu nos jornais?
Michael vai a passos largos até a porta e a abre-a de uma vez. O ato foi tão impulsivo que fez Cassandra levar um susto. Michael tinha os cabelos soltos e semblante transtornado.
- Cassandra, agora não é hora de conversar, estou furioso. Não está vendo meu estado? - ele diz
- Michael... - ela entra no quarto e fecha a porta - O que foi que houve? Por que esta tão nervoso desse jeito?
Ele caminha em direção ao quarto. Cassandra o segue.
- Minha mulher saiu de casa com meus filhos! - ele vira pra ela pondo as mãos na cintura - Dá pra acreditar?
- O que? - ela quase sorriu, mas se conteve. - Por que ela saiu de casa? Por causa do que saiu no jornal?
- Por causa de nós dois, do jornal... Por tudo! E agora, como verei meus filhos? Hã? Me diz? Tamires nunca vai deixar eu me aproximar deles, conheço aquela teimosa. - ele diz.
- Hm... Mas então você só esta preocupado com o fato de não poder ver seus filhos e não por ela esta querendo se separar de você... É isso? - ela pergunta com uma ponta de esperança
- Não é só por meus filhos, é por ela também. Estamos casados a anos e sempre... nos amamos. Mas ai.... - ele olha para Cassandra e desvia o olhar - Aí tudo mudou...
- Sabe o que eu acho, Mike? Você precisa relaxar, esquecer um pouco tudo isso, tenho certeza que Tamires só quer chamar sua atenção, se você ignora-la, ela vai ver que o plano de esposa mimada não funcionou e voltara com o rabinho entre as pernas.
- Como posso relaxar vendo meu casamento ruir, Cassandra? - Michael indagou atordido pela confusão de sentimentos.
- Ele realmente irá ruir se você ficar desse jeito! Esse estresse todo não te levará a nada, Mike. Confia em mim, eu sou mulher, sei o que Tamires está tentando fazer e ela vai conseguir se você continuar assim.
Ele caminha pelo quarto sem saber o que fazer. Agora a ficha estava caindo e a consequência de seu ato o acusava.
- Eu não sei o fazer Cassandra. Sinceramente, eu não sei... - ele disse sentando-se na beirada da cama.
- Ele realmente irá ruir se você ficar desse jeito! Esse estresse todo não te levará a nada, Mike. Confia em mim, eu sou mulher, sei o que Tamires está tentando fazer e ela vai conseguir se você continuar assim.
Ele caminha pelo quarto sem saber o que fazer. Agora a ficha estava caindo e a consequência de seu ato o acusava.
- Eu não sei o fazer Cassandra. Sinceramente, eu não sei... - ele disse sentando-se na beirada da cama.
Cassandra suspirou e se sentou ao lado dele, pegando em suas mãos.
- Você deveria confiar mais em si mesmo, querido... O que aconteceu aqui, entre nós, foi um pequeno deslize que qualquer esposa é obrigada a perdoar, principalmente ela, que está tão errada com você. No meio dessa história toda, ela é a culpada por tudo o que está acontecendo no casamento de vocês.
Michael escuta com atenção ao que ela dizia. Faz várias reflexões sobre tudo que aconteceu com ele e Tamires, e sobre Cassandra.
- Acho que... perdi minha família... - Ele suspira derrotado
- Oh Michael... - ela o abraçou, impedindo o sorriso de conquista atravessar seu rosto -Eu sinto tanto... Saiba que eu estou aqui, ok? Pra consolar você, da maneira que quiser...
- Obrigado Cassandra. - ele disse ainda chateado - Espero apenas que meus filhos não me odeiem...
- Eles não vão te odiar, Mike... A não ser que ela faça a cabeça deles. - ela diz.
- Oh não, Tamires não faria isso! A conheço bem, sei que não faria algo tão cruel. - Ele defende a esposa
- Hm... Você também não pensou que ela fosse capaz de fazer uma proposta como aquela para o amigo de Christian... - ela comentou.
- Não... - ele balança a cabeça - Isso é diferente. Nossos filhos são inocentes e não tem nada a ver com nossos erros de adulto. - ele rebate
- Espero que esteja certo... - ela diz, sorrindo pra ele e pegando em sua mão novamente. - Sabe, Mike, ainda sou a favor da ideia de que você deveria esquecer disso por uns instantes, pelo menos.
- Okay. Se sabe como operar este milagre, por que não sugere algo? - ele diz levantando a sobrancelha
Ela sorri de lado e pega a mão dele, levando-a até a sua perna.
- Você sabe... Estamos sozinhos, em um país estranho, trancados em um hotel... Uma mulher e um homem, na verdade, uma mulher excitadíssima e super disposta a ajudar um grande amigo a se esquecer de um problema chato... - ela subiu a mão dele até próximo a sua intimidade. - Talvez possamos nos divertir um pouco...
Michael arregala os olhos diante do que ela dizia.
- Nos divertir? Não seria certo Cassandra. Diversão só me trouxe problemas. - ele diz
- Mas ninguém vai saber... - ela diz. - Da última vez fomos descuidados a dar tanta pinta no restaurante, mas aqui... Quem iria saber?
- Nós estamos sabendo Cassandra! Por favor, esqueça isso ok? Vamos conversar... Bater papo me distrai bem, sabia? - Michael disse tentando fugir das investidas da assessora.
- Ah, Mike... - ela sorri de lado, agora passando a mão pela perna dele. - Eu sinto sua falta, em uma noite você me viciou completamente. Pense bem... - ela se aproximou e sussurrou no ouvido dele: - Eu quase morro de tanto tesão por você.
Ele fecha os olhos e suspira, mas logo se recompõe e levanta bruscamente dali ficando de pé.
- Você disse bem, foi uma noite apenas e nada mais. Temos que ser profissionais Cassandra, estamos aqui pela turnê, lembra?
Ao contrário do que Michael pensou, ela não se abalou nem um pouco com o seu sermão.
Ela mordeu os lábios e quase se deitou na cama, se apoiando nos cotovelos. Michael agora conseguia vê suas pernas que o short jeans não tampavam e a elevação de seus seios pela blusa justa que ela usava. Ele suspirou e ela tombou a cabeça para o lado.
- Admirando a vista? - ela sorriu. - Pra que ficar olhando se você pode ter tudo isso, Michael?
Ele limpa a garganta e balança a cabeça.
- Não, eu não posso cair de novo. Estou sóbrio. - murmurou a si mesmo - Cassandra, por favor, não... Não continue...
Ela sorriu e levantou a blusa até que seu ousado piercing no umbigo aparecesse.
- Ora, Mike... Vamos nos divertir um pouquinho e esquecer os problemas, você quer, eu quero... Ninguém nunca vai saber que isso aconteceu novamente... O que é que tem?
- Oh boy... Não faça... Você quer me enlouquecer? - quase implorou
- Ah... É exatamente isso que eu quero... - ela sorriu e desabotoou o botão do short jeans, deixando um pedaço da calcinha vermelha de renda aparecer. - Venha, Mike... Eu estou fervendo por você.
Michael caminhou até a cama e joelhado sobre o colchão se aproximou de Cassandra. Pegou no cós do short jeans. Cassandra sorriu largamente, mas ao contrário do que pensou que seria o ato dele, Michael subiu o short fechou o zíper e o botão. Baixou a blusa dela.
- Pronto agora está bem melhor. - ele sorriu.
Cassandra cerrou o maxilar.
- Isso é sério, Mike? Você tá me dispensando?
- Desculpe Cassandra hoje não e entenda como quiser, mas ainda sou casado. - Michael disse e deu os ombros no final.
- O problema é esse? Essa aliança no seu dedo? Fala sério, Mike, é só tirá-la daí! - ela diz
Ele balança a cabeça e sai de perto dela.
- Não é simples como pensa Cassandra, mas te compreendo, você é apenas uma garota... Não entenderia a importância de um casamento. - Michael disse olhando como uma criança travessa a provoca-lo.
- Não é simples como pensa Cassandra, mas te compreendo, você é apenas uma garota... Não entenderia a importância de um casamento. - Michael disse olhando como uma criança travessa a provoca-lo.
- Não sou apenas uma garota, Michael. Sou uma mulher de vinte e nove anos, que está louca pra transar com você. Eu realmente entendo a importância de um casamento e o seu está quase extinto, como você mesmo deu a entender! - ela diz.
- Quase não significa que acabou Cassandra e pra mim você é uma garota sim, e muito rebelde. - ele diz
- Isso pra mim soa como um elogio, Michael, você não vai me fazer ficar com raiva de você hoje. - ela sorri. - Sim, sou rebelde mesmo... E muitos gostam disso em mim.
Michael esboça um sorriso.
- Por que você não me ouve, garota?
- Você pensa demais, Mike! - ela riu. - Eu não gosto muito de ficar pensando em tudo... Isso me dá dor de cabeça e não me satisfaz...
Ele estende a mão pra ela e diz:
- Vamos mocinha, a brincadeira já perdeu a graça. Michael esboça um sorriso. Volte pro seu quarto.
- Sim, Sr. Jackson. - ela se levanta e bate continência pra ele. - Mas se mudar de ideia... Sabe que meu quarto é ao lado do seu. - ela pisca pra ele
Michael a viu sair e sorriu. Cassandra não se comportada como uma jovem assessora, estava mais para uma moleca travessa e se juízo.
Capítulo 32
Cassandra sorriu ao sair do quarto. Ela realmente não estava com raiva de Michael simplesmente porque não havia desistido. Michael ainda seria dela essa noite e o melhor de tudo, ela acabaria definitivamente com seu casamento. Tinha um plano infalível em mente e que com certeza daria muito certo. Ela chegou em seu quarto e foi em direção ao closet. Pegou uma mala que havia deixado guardada, ela a abriu e sorriu. Havia duas câmeras de vídeo ali dentro. Ela pegou as câmeras, uma colocou no móvel em frente a cama, abaixo da televisão, em um local que não dava para vê a não ser que a pessoa chegasse bem perto dali e a outra ela colocou em cima do sofá, entre duas almofadas. Ligou as câmeras e sorriu. E, dois dias Tamires iria receber um belo filme em sua empresa. Foi ao closet e tirou suas roupas ficando somente de lingerie, colocou um hobby preto por cima. Se olhou no espelho e soltou os cabelos loiros. Sorriu para a imagem que viu. Saiu do closet e pegou o telefone, ligando para o quarto de Michael, depois de dois toques ele atendeu:
- Alô...
- Mike, é Cassandra. - ela diz. - Você poderia vir aqui ao meu quarto, por favor?
- Posso, mas o que houve? - perguntou preocupado
- Algo muito grave! Você tem que ame ajudar!
- Ok, estou indo. - Ele diz e desliga.
Um minuto depois ele estava batendo na porta dela.
Cassandra gritou um "entre" e logo a porta se abriu. Michael entrou e viu o quarto vazio.
- Cassandra, estou entrando. - ele diz - Onde você está?
Cassandra esperou ouvir o barulho da porta se fechando e logo depois saiu do quarto. Michael franziu o cenho ao vê-la somente de hobby curto e logo depois suspirou quando ela o desamarrou, mostrando sua lingerie vermelha.
- Sabe, Mike... Eu realmente preciso da ajuda! Eu fui ao banheiro agora e... - ela sorriu. - Você não imagina o quanto eu estou molhada por você... Temos que dá um jeito nisso, não acha? - perguntou olhando pra ele.
- Cassandra... Eu já falei o que penso. Por favor, não insista... - pediu ele
- Ah, Mike... - ela tirou o sutiã, revelando os seios pra ele. - Você precisa prestar esse favor a mim... Eu preciso tanto de você...
Michael estava sendo tentado. Ela não o levava a sério e ele estava ficando sem argumentos.
- Vista-se Cassandra, por favor... - Disse ele vendo-a se aproximar nua da cintura pra cima.
- Tem certeza, Mike? Sinta isso... - ela pegou a mão dele e a colocou em cima de seu seio. - Eu estou queimando por você...
- Sinto que estamos indo longe demais, garota. - ele responde tirando a mão do seio rígido.
- Eu gosto de ir longe, Mike... Gosto muito mesmo. - ela disse, puxando-o pela gola da camisa e o beijando.
Segurando os braços dela com firmeza Michael a afastou.
- O que está fazendo Cassandra? Já disse que não teremos nada hoje. Você não me ouviu? - ele disse
Ela sorriu.
- E você não ouviu que eu não desisto fácil? - ela perguntou, arrastando a unha pelo peitoral dele e o sentindo estremecer. - Você me quer novamente, Michael... Seu corpo implora por isso.
- Não, eu não quero! - ele a soltou e saiu de perto. Sem saber o astro fica próximo a uma das câmeras - Isso é uma tremenda loucura, loucura!
- O que seria da vida sem pouco de loucura, Mike? Monótona e sem graça com toda certeza... - ela se aproximou dele e passou as mãos pelas suas costas. - Você tem uma mulher nua a sua frente, louca pra se entregar a você, seu corpo clama pelo dela... O que custa se entregar a loucura? Você não tem mais nada a perder...
A respiração de Michael fica cada vez mais curta. Sua mente era só confusão. As lembranças do casamento vem. Momentos bons e ternos com sua família o fazem refletir até que, um flash, traz a imagem de Diego. Quem poderia dizer se naquele momento eles também não estariam juntos? Magoado e com raiva Michael apenas age. Usando de firmeza tomou Cassandra pela cintura e grudou seus lábios nela num beijo selvagem. Os dois caem na cama. Ela arranca a roupa do corpo dele sem dó enquanto arfava para atiça-lo. Com desejo e urgência Cassandra toma conta do corpo do astro. Distribui arranhões, beijos, mordidas; deixando-o o mais excitado dos homens. Ele se cansa da enrolação e a agarra de uma só vez. Penetrou-a profundamente e se movendo nela arrancou gemidos altos. Os dois se fartam até as forças acabarem. Tudo aconteceu e cada detalhe foi filmado.
Dias depois Tamires recebe uma ligação de Drake. Ele já estava na cidade e queria encontra-la. Sorridente e animada, ela marca de vê-lo ainda aquele dia. Drake combina para jantarem juntos. Ela aceita. Tamires chega a casa de Polly e Christian um pouco mais cedo do que o habitual. Ela conta a amiga sobre seu jantar com Drake e Polly diz que ela deveria mesmo ir, precisava se distrair um pouco. Ela dá um beijo nos filhos e sobe para o quarto para se arrumar. Toma um banho, se maquia e coloca um vestido vermelho acima do joelho. No horário combinado, Drake chega a casa de Polly. A amiga lhe deseja um bom jantar e ela sai o encontrando no portão. Seguem para o restaurante em meio a uma conversa animada e assim o jantar segue. Tamires adorava a companhia de Drake, ele era brincalhão e a amoroso e a fez rir durante todo o tempo que ficaram juntos. Ele realmente a fazia se esquecer dos problemas. Ele contou sobre sua estadia em Nova York e disse que sentia falta de trabalhar ao lado, a deixando um pouco tímida. Mas no fundo ela gostava dos elogios dele.
- Ei Tah, me diga o que fez pra ficar tão linda? A maternidade te deixou... Incrível, garota! - ele diz sorrindo pra ela.
- Sabe, você realmente quer me fazer ficar mais vermelha do que esse molho né? - ela pergunta sorrindo, apontando para o molho vermelho que tinha no prato dele. - Obrigada pelo elogio.
- Adoro esse seu sorriso, sabia? Devia usa-lo sempre. - Drake disse tocando a mão dela que estava posta na mesa.
- Ah, Drey... - ela riu e acariciou a mão dele. - Você é um cara maravilhoso. Se estou sorrindo agora a culpa é toda sua! Obrigada por me dá essa noite perfeita, você é muito especial pra mim.
O coração dele estremeceu com as palavras de Tamires. Um caminho novo estava sendo aberto e ele iria devagar.
- Obrigado gata. Eu sei que sou o máximo! - ele disse e viu ela gargalhar. Quando ela se recupera Drake segura a mão de Tamires e fala - Você sempre foi e é especial pra mim, Tah...- Dizendo isso, beijou as costas da mão de sua companhia.
Tamires sorriu e se arrepiou ao sentir o toque dos lábios dele em sua mão. Ele a soltou e ela disse:
- Então, já que sou tão especial, você deveria voltar a trabalhar comigo, na editora... - ela falou, sorrindo pra ele.
- Vejam só como ela e esperta! Espare aí, vou pensar... - ele diz rindo e finge pensar. Tamires fica em expectativa. Quando viu que estava impaciente ele responde - Tá bom gata, eu vou a trabalhar com você. O que eu não faço pra ver minha rainha feliz, hum? - Drake sorriu.
Tamires olha pra ele, assustada.
- Está falando sério?
- Sim ou pelo menos enquanto estiver por aqui. Voltarei a te atormentar em breve. - ele diz rindo
- Não acredito! - ela sorri e só não se levanta para abraçá-lo porque ainda estavam no restaurante. - Oh não, eu é quem vou te atormentar! Vou te perturbar muito porque fugiu de mim, seu bobão.
Drake ri.
- Vem então gata. - ele sorri e pisca. Drake volta a ficar sério. - Não sei como dizer Tah, mas preciso perguntar. O que vai fazer quando Michael voltar?
Ela desfaz o sorriso e toma um pouco de vinho para responder.
- Vou pedir o divórcio, Drey. Isso já está decidido. - ela diz. - Vai ser difícil por causa das crianças, eu já expliquei a Pietra mais ela não entende que o pai está namorando outra mulher... Mas eu não posso continuar com ele, não mesmo.
- Sua situação é bem complicada mesmo. – lamentou - Mas não fique assim, okay? Você não está mais sozinha... - ele pega a mão dela com carinho - Conte comigo para qualquer coisa, ouviu?
- Ah Drey... Obrigada mesmo! - ela diz, sorrindo. - Mas me conta, imagino que deve ter feito a festa em Nova York, né? Arrumou alguém?
- Não, que isso Tah, sou um rapaz de família. - ele ri vendo-a rir também - O que foi, não acredita em mim?
- Não mesmo! - ela gargalhou quando ele fez uma careta. - Fala sério, Drey... Acabou com o coração das mocinhas de Nova York que eu sei.
- Quem me dera, minha rainha! - ele riu - Ah, conheci algumas garotas, mas nenhuma foi longe. Não passava de três encontros, no máximo, sabe.
- Ah entendi... Então, seu charme além de irresistível é exigente? - ela riu
- Claro gata, sou um cara acostumado ao melhor. - ele pega na própria jaqueta e ajeita se gabando - E por isso não desisto de você. - Drake a encara com um sorriso sedutor.
Tamires riu.
- Está ficando abusado só porque estou prestes a ficar solteira, né? - ela riu, brincando com ele.
Drake solta uma gargalhada.
- Sempre esperta, minha Rainha. Eu também te amo. - ele sorri
- É impossível não me amar. - ela diz piscando várias vezes, se gabando como ele.
- Claro que não... Você é linda! Michael não sabe o que está perdendo... – desabafou balançando a cabeça.
- Hm... Acho que deveríamos nos esquecer dele por hoje à noite. Ele só não faz parte do meu passado por causa de nossos filhos, senão... - ela dá de ombros, fingindo não se importar com ele.
- Uau, que garota má! – surpreso ele diz sorrindo - Gostei de ver Tah, mas ele ainda é seu marido. - Drake finge não se abalar com o fato
- Ainda... Logo não vai ser mais! - ela diz e olha atentamente para o braço dele. - Hei, essa tatuagem é nova? Não me lembro dela!
- Oh, é sim. Você gostou? Fiz outras também... Posso mostra-la se quiser, mas só não pode ser aqui. - Ele sorriu malicioso pra ela.
- Para Drake! - ela exclama e ri. - Eu gostei dessa, mas pelo visto as outras são em lugares impróprios! Seu safado!
Drake dá uma gargalhada.
- Olha você, que mente indecente? - ele se faz de vítima - Eu não disse nada onde era, você que está imaginando coisas...
- Foi você quem disse que não pode me mostrar aqui! - ela ri. - Então onde é?
- Claro que não mostrar aqui, a tatoo é no meu corpo lindo e não tô a fim de exibi-lo por aí... Vai que alguém me ataca? - ele diz e ri logo depois.
- Oh meu Deus! Com quem você ficou andando lá em Nova York pra ficar metido desse jeito? Um sósia do Christian Grey, é isso? - ela riu
- Christian? Eu? - ele ri – Tah, veja se eu tenho cara de mauricinho? - Drake ergue uma sobrancelha - Não tenho né gata.
- Não mesmo... - ela balança a cabeça. - Tem cara de playboy...
- Você tá me zoando né, gata?
Ela riu.
- Não... Estou falando sério! Ninguém nunca te disse isso?
- Não! - ele pensa - Aliás, já... Mas seu amigo é bem mais que eu. O cara parece que dorme e acorda engomado, ah não, isso não é pra mim, gata. – Drake riu.
Tamires ri.
- E você dorme e acorda se achando! - ela diz. - Mas quando digo "playboy", quero dizer que você tem cara de ser aquele tipo de cara arruaçeiro, que gosta de dar em cima de várias mulheres ao mesmo tempo. Mas sei que você não é assim.
- Ah entendi, e ainda bem que você pensa assim, porque eu sou tão quietinho... – ele faz cara de inocente - Seria muito injusto achar o contrário, sabia?
- Ah com certeza... Sei que você é muito quietinho, como disse, é um garoto de família. - ela piscou pra ele e riu
- Obrigado por acreditar em mim. – ele diz sorrindo. Tocou a mão dela novamente e a beijou – Tah, o que você acha de darmos uma volta depois daqui, hm?
- E aonde iremos? - ela perguntou, arqueando uma sobrancelha.
- Quero te levar num lugar... – ele faz mistério.
- Nossa, quanto mistério! - ela riu. - Tudo bem, eu vou com você, Sr. Misterioso.
- Ótimo! Garanto que você vai adorar. – ele sorri.
Tamires sorriu e eles terminam o jantar. Drake paga a conta e o casal parte no lamborguini vermelho dele.
Capítulo 33
Ansiosa ela perguntava para onde iam, mas ele mantém o mistério. Seguem estrada por quarenta minutos até chegarem ao píer. Drake estaciona bem próximo aos obstáculos de concreto. Era um belo lugar e tinha uma visão fantástica da cidade. Curiosa Tamires desce do carro com o auxílio de amigo e logo se manifesta.
- Oh meu Deus, Drake! Isso aqui é lindo demais! - ela diz, sorrindo.
- Eu sabia que você ia gostar. – respondeu sorrindo – Você já tinha vindo aqui? – perguntou.
- Não... Na verdade, eu nem sabia que isso aqui existia... - ela diz, olhando perdida pra paisagem. - Eu amei.
- Que bom que gostou. Sabe que, esse lugar é bem especial pra mim... Meus pais se conheceram aqui... – ele diz.
- Jura, Drey? Que lindo... E onde eles estão agora? Nunca os conheci... - ela diz, voltando o olhar pra ele
- Juro. Eles moram no interior com minha irmã mais nova. Qualquer dia te levo lá. - ele sorri - Meu pai diz que minha mãe estava tão linda na noite em que se conheceram... - Drake suspira - Minha mãe diz que, o ar deste lugar é mágico, que aproxima casais, sabia? - Sorriu. - Bem pelo menos com eles foi assim, né.
- Verdade. Meus pais também são assim, grudados. – ele ri – Eles tem quarenta nos de casados e até hoje meu pai surpreende minha mãe com alguma coisa. As vezes ele tira uma flor do quintal e dá pra ela. Você tem que ver a reação da Dona Loren, ela se derrete como uma menina.
- É como meu pai com minha mãe. Meu pai viaja muito a trabalho, mas quando volta, enche minha mãe de mimos... Eles são um amor juntos... - ela se volta para a paisagem. - Eu pensei que seria assim comigo e com Michael... Mas sei que Deus sabe o que faz, com certeza ele tem algo melhor pra mim.
- Sim, Ele sempre sabe. Não esquenta como isso Tah, às vezes o que esperamos está mais perto do que imaginamos...
Uma corrente de ar frio passa por eles fazendo a pele dela arrepiar. Tamires resmunga e esfrega as mãos pelos braços para se aquecer. Drake vê ali uma oportunidade.
- Com licença, minha rainha. – ele abre a jaqueta e a abraça por trás, aquecendo-a com seu próprio corpo. Tamires sente mais um arrepio lhe percorrer com a aproximação. O silencio entre eles dura alguns segundos até Drake se manifestar. – E agora, está mais quentinha?
Drake encosta o queixo no ombro dela e juntos olham a paisagem noturna que estava iluminada pela metrópole na frente deles. Ambos olham na mesma direção. Ele sussurra perto do ouvido de Tamires.
- Queria que esse momento durasse pra sempre...
- Eu também... - ela sussurrou e encostou a cabeça no peito dele. - Não é errado o que estamos fazendo, não é? Eu sou uma quase solteira agora... Acho que estarmos aqui não é um erro... - ela falava mais consigo mesma do que com ele.
- Não princesa, mas podemos ir mais devagar se você quiser. - ele diz.
- Devagar... - ela repetiu, pensando no que ele dissera. - Sabe, Drey... Eu realmente quero tentar algo com você, então... Temos que ir devagar, temos que pensar em tudo isso... - ela disse, baixinho
Drake fica tão surpreso que pesa estar ouvindo coisas. Ao assimilar o que Tamires diz ele a vira pra si e diz:
- Você está falando sério, princesa? Eu finalmente terei minha chance?
Tamires sorri e assenti.
- Eu só peço para irmos devagar, porque eu estou prestes a me divorciar e também tenho três filhos... Estou em uma fase complicada e entendo se não quiser ficar comigo por causa disso.. - ela olha pra ele. - Sei que estou te pegando de surpresa, Drey, mas é que... Eu estou sentindo algo diferente por você, algo diferente de amizade e eu realmente quero investir nisso...
- Entendo, claro.. – ele sorri abertamente – Nossa, você não imagina como estou feliz! Se eu pudesse, se eu.... Ah que se dane.... Drake deixa a emoção lhe tomar de vez e tasca um beijo de surpresa em Tamires. Esse seria o primeiro de muitos. Assim que se afastaram Tamires estava absorta e sem palavras. Drake ainda tinha o rosto dela em suas mãos.
- Desculpa princesa, mas eu não resisti.. - ele ri como um menino travesso. - É muita felicidade pra um cara só.
Tamires riu.
- Tudo bem... - ela disse e então olhou no relógio. - Oh meu Deus, Drey... Nem vimos a hora passar! Podemos ir embora? Prometi as crianças que voltaria a tempo de colocá-las na cama.
- É verdade, gata, a hora voou. Coisas boas passam rápido. - ele diz.
Drake sorriu e eles saem dali de mãos dadas. Ele a leva pra casa de Polly e Christian. Quando param no portão da casa deles, Tamires se vira para Drake.
- Obrigada por essa noite maravilhosa, Drey... Eu amei tudo! - ela diz, sorrindo.
- Eu gostei mais ainda gata. Te ligo amanhã, ok? - ele diz - Durma bem e sonhe comigo. - Drake diz e pisca.
Tamires riu.
- Tá bom, ligue mesmo porque tem um compromisso comigo amanhã, está pensando que eu esqueci? Quero você na editora ás nove em ponto! - ela diz, fingindo ser mandona.
- Sim, majestade. - ele diz e ri - Posso te pedir um favor?
- Hm... - ela arqueou a sobrancelha fingindo pensar e logo depois riu. - Claro que pode, seu bobo.
- Me dá só mais um beijo? É que ainda não assimilei a ideia, sabe... - ele disse naturalmente.
Tamires sorriu.
- Tudo bem, mas você vai ter que começar, porque senão eu vou ficar tímida... - ela ri e esconde o rosto entre as mãos.
- Opa, com maior prazer gata...
Drake sai, encosta o corpo na lataria do carro e puxa Tamires pela cintura deixando-a bem perto. Admirou cada detalhe do rosto dela tocando em sua face. Colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha. Ela fecha os olhos. Essa era a deixa. Ele aproxima os lábios lentamente e toca-os os como à pétalas de flor. Beijou Tamires com muito mais minúcia que antes, no píer. Este beijo sim era digno de um belo recomeço aos dois. Eles se afastam alguns centímetros. Ele sussurra entre lábios:
- Boa noite meu anjo lindo...
Ela sorriu e abriu os olhos.
- Boa noite, baby...
Eles se afastam. Drake acompanha os passos de Tamires até que ela dá um tchauzinho da porta e manda um beijo de longe. Ele faz que apanha o beijo com a mão e deposita em seu coração.
Capítulo 34
Sorrindo ela entra em casa. Poliana e Christian estavam acordados vendo tevê na sala. Tamires à passos leves tenta passar sem fazer barulho, mas Polly é rápida e logo se manifesta.
- Isso são horas de chegar em casa, mocinha? - ela brinca.
- Oh meu Deus! - ela pôs as mãos no coração e viu Polly e Christian rirem alto. - Vocês quase me matam de susto e ficam rindo? Vocês são uns cara de pau!
- Tá assustada é porque aprontou! - Christian disse, ainda rindo. - Quem era o cara?
- Um amigo, Chris, somente um amigo! - Tamires disse, rindo pra ele.
- Ele já foi Tah? - Polly disse
- Sim... - ela diz. - As crianças já foram dormir?
- Ah já se foi? Que pena. - Polly lamenta - Já dormiram sim mana. Brincaram até acabar a pilha, não foi baby?
- Foi mesmo... Até Alicia brincou com eles! - ele disse e então, abriu a boca de sono. - Pra falar a verdade, a minha "pilha" que está acabando agora... Baby, vou me deitar, você vem? - ele perguntou, olhando pra esposa.
- Vou daqui a pouco amor, tenho que ter uma conversa séria com essa mocinha rebelde. - Polly finge de séria e pisca pra amiga sem que ele veja.
- Tenha mesmo, baby, puxe a orelha dela por mim. - ele sorriu e beijou a esposa, logo depois se levantou. - Boa noite, mocinha rebelde. - ele beijou a testa de Tamires.
- Eu não sou nada disso, ok? - ela riu. - Boa noite, Chris.
Christian sorri e sobe as escadas. Polly fica olhando pra Tamires, examinando sua expressão.
- O que foi, amiga? - ela pergunta, rindo.
- Senta aqui e me conta tudo. Quero confirmar o que está vindo de sua mente. - Polly disse
Tamires riu e se sentou ao lado dela.
- Quer saber de tudo mesmo?
- Tudo, tudo mana. Onde já se viu me esconder os melhores detalhes.. Desembucha, mulher.
- Okay, curiosa! - ela ri. - Foi uma noite maravilhosa, amiga, do começo ao fim. Fomos ao restaurante e batemos um papo muito gostoso, ele me fez rir o tempo inteiro!
- Hurum... Prossiga... – Polly prendia o riso.
- Depois... - ela fez uma pausa e prosseguiu. - Depois fomos a um píer que fica há quarenta e cinco minutos do centro de L.A. E bem... Ah Polly, eu não sei como contar o que aconteceu!
- Oh meu Deus, na melhor parte não? Você tá me enrolando Tah... - Polly riu - O que aconteceu no píer, pelo amor de Deus.
- Tudo bem, eu conto o que houve... - ela diz. - Bem, ele estava me contando que na píer foi onde os pais dele se conheceram, e entramos no assunto "amor" e "casamento", e então... Hm... Um vento frio soprou e ele chegou por trás de mim e me abraçou...
Ela pára novamente, fazendo Polly protestar.
- Oh my God, abraçou por trás e depois? Tah esse suspense me mata, mulher...
Ela riu.
- Ele disse que queria que aquele momento durasse para sempre e... Ah, Poll, vou contar a verdade pra você... Depois disso tudo que aconteceu entre Michael e eu, Drake se aproximou muito de mim, ele liga pra mim todos os dias, todas as horas, se deixar e... Eu sei que não vou voltar pra Michael, não importa o que ele faça e eu sinto algo por Drake que é tão confuso, é mais do que amizade, muito mais, mas também não é amor. Eu amo Michael, mas eu estou me apaixonando por Drake...
- Mana, isso é... Oh meu Deus... - ela coça a cabeça e suspira - Tudo é tão recente né? Tento imaginar o que você está sentindo Tah, mas só você sabe o que acontece aí nesse coração. Olha, o que posso dizer é... Viva um dia de cada vez amiga. Você e Michael ainda não se encontram, e precisam fazer isso, certo? Vocês tem que resolver o que houve, as crianças merecem ao menos uma solução.
- Eu sei disso... Eu disse a Drake que quero tentar com ele, e eu realmente quero, Polly, eu quero alguém que dê valor ao que eu sou e não que na primeira oportunidade me jogue fora como Michael fez e Drake ele é tão... Romântico que me faz ter esperanças de ter um relacionamento legal. Nós nos beijamos nos píer e nos beijamos aqui em frente a sua casa, mas eu pedi um tempo a ele, pelo menos até meu divórcio sair... - ela faz uma pausa. - Sobre o beijo... Isso não é errado, né? Eu estou praticamente separada de Michael...
Os olhos de Polly saltaram nas duas vezes que ouviu a palavra "beijo".
- Mana, é um caso delicado o de vocês, mas não posso e nem tenho o direito de julgar. Até porque Michael quem começou essa coisa toda. Minha nossa, tenho vontade de dar uns tapas nele, por essa. - Polly bufa. Ela pega nas mãos de Tamires e continua - Amiga, siga apenas seu coração. Eu desejo apenas que seja muito feliz. - Ela a olhou terna - E conte sempre comigo e Chris, você sabe né?
- Obrigada amiga, vocês são demais! - ela diz, sorrindo. - Falta um mês pra turnê de Michael acabar e... Eu vou esperá-lo voltar pra conversar com ele, acho que não adianta mandar o divórcio pelo advogado sem conversarmos antes. Temos três filhos e temos que pensar exclusivamente neles agora.
- Sim amiga, realmente é o melhor a fazer no momento. - Polly fala. Em seguida ela se empolga novamente - Ah mana, agora me conta os detalhes do babado. O Drake é tão romântico assim é?
Tamires riu.
- Muito! Ele é um fofo, fica falando aquelas coisas que nos deixa toda vermelha, mas que no fundo adoramos ouvir, sabe? Tipo: "eu adoro o seu sorriso", "você é linda", e assim vai... Ele é demais, literalmente, sem contar que está mais bonito do que antes.
- Ain quanto amor! - Polly suspirou - Uau, ele está mais bonito? Meu Deus! - ela diz alto e logo cobre a boca, toda vermelha, morrendo de rir - Ai ai ai, se Chris me escuta, ele arranca meu couro. - Polly gargalhou.
Tamires riu.
- Arranca mesmo! Mas é verdade, ele está mais bonito e... Ele beija muito bem!
- Oh maninha, não fala isso não. Eu sou casada, baby e meu marido é muito bravo. - Polly ria.
- Oh sim... Desculpe! - elas riram alto. - Eu fico pensando... Ainda no final dessa semana eu me mudo pro meu apartamento e... Vai ser muito difícil pra Pietra entender que eu e Michael vamos mesmo nos separar. Ela esqueceu completamente do assunto aqui, mas quando nos mudarmos ela vai se lembrar...
Polly suspirou voltando a realidade junto a amiga.
- Ela pode lembrar sim mana, isso é inevitável, mas estaremos lá para cuidar de vocês todos. Você sabe.
- Eu sei... - ela sorriu. - Mas eu sei que ela vai sentir falta de Michael, eles eram muito agarrados, até Peter e Daniel vão sentir. Michael pode ir vê-los quando quiser, mas não vai ser a mesma coisa.
- Poxa Tah eu sinto tanto, como poderíamos imaginar tudo isso não é? A vida tem muitas surpresas mesmo.
- Tem mesmo... Mas foi como eu disse a Drake hoje a noite, Deus sabe o que faz, amiga, ele com certeza tem algo melhor pra mim porque eu sei que não fiz nada de errado pra merecer isso.
- Não fez mesmo mana. Não o que deu em Michael. Lamentou que sofra por causa dele. Nenhuma mulher merece isso que está passando.
- É verdade... - ela suspira, impedindo que as lágrimas encham seus olhos. - Mas não vou deixar que essas lembranças ruins estraguem minha noite. Quero sonhar com essa noite hoje!
- Faz muito bem mana, não a vale a pena chorar mais. Vamos ver o que o destino reserva, hum? Polly sorriu a encorajando.
- Isso mesmo! - ela diz. - Agora vamos dormir, Sra. Grey, porque amanhã o dia será cheio, sabe, certo Drake vai me visitar em uma certa editora... - ela piscou e riu
- Hummm, mas essa garota vai ficar impossível agora. - Polly revira os olhos e ri levantando-se do sofá - Vamos lá, garota rebelde, pois o senhor Grey não dorme sem sua baby girl aqui. - ela piscou e sorriu.
- Ah eu sei que ele não dorme sem você, daqui a pouco ele tá aqui, te caçando! - ela diz, subindo as escadas junto com a amiga.
- Caça até de olhos vendados, amiga. Você não tem noção. - elas riram.
Na manhã seguinte Cassandra e Michael despertam ainda sem roupas. Eles lembram-se do que fizeram e dão risada. Ela o convida para um bom banho. Imediatamente ele aceita e a segue para o banheiro. Depois tomam café juntos e Michael pede que ela mantenha tudo em segredo, pelo menos até que se encontrasse com Tamires. Ela assente e diz que ele poderia confiar em sua descrição.
Após a refeição ela passa a agenda do dia com as diversas atividades. Michael vai para o próprio para colocar outra roupa e Cassandra faz o mesmo em seu quarto. Eles saem uma hora depois para a primeira tarefa e assim o dia segue. Quando chegam a tarde, quase pela hora do almoço, se separam. Michael se alimenta e vai ensaiar para o show do fim de semana. Cassandra dá uma desculpa e fica no quarto. Após ter certeza de que estava sozinha ela pega as duas fitas e assiste.
Cada cena que via ela imaginava a reação da futura "Ex- Senhora Jackson" e um riso mal se formava maior em seus lábios. Ao terminar a sessão, guardou as fitas na caixa colocou-as num envelope e escreveu no verso o endereço da Editora de Tamires. Saiu do hotel com mais uma desculpa esfarrapada para enviar o pacote com urgência voltando uma hora depois sem causar suspeitas.
Capítulo 35
Alguns dias depois...
Tamires chegou a editora com um ótimo humor. Desde que Drake voltara a trabalhar com ela, era difícil vê-la triste. Falou com todo mundo e chegou a sua sala, vendo seu quase namorado esperando por ela.
- Olá, Drey! - ela disse sorrindo e fechando a porta atrás de si.
Ele foi ao encontro dela e abraçou- a.
- Olá meu bem, como está minha princesa?
- Estou bem, mon ange - ela sorriu - E você como está?
- Melhor impossível, com você aqui... - ele deu um selinho nela - Ei, chegou uma encomenda pra você, coloquei na mesa. - ele diz.
- Você é um bobo... - ela riu e chegou perto da mesa, vendo um pacote escrito seu nome. - Hm.. O que será? - perguntou. Ela abriu o pacote e não tinha remetente, só havia um disco. Ela o primeiro pegou. - Que estranho... Sem remetente, só com um disco dentro da caixa... - ela mostrou a Drake.
- Estranho mesmo. Não tem nenhum nome aí? - drake pergunta.
- Nenhum... - ela da de ombros e da a volta a mesa. Coloca o disco no computador e depois de alguns segundos uma imagem aparece.
Cassandra aparece de hobby. A voz de Michael soa no fundo. Drake fecha o cenho e cruza os braços atento. A loira começa se despir. O coração de Tamires vai apertando. As cenas continuam e Michael argumentava em negativo, mas Cassandra insiste e ela tirando a roupa. Drake dá um sobressalto, estava perplexo.
- Que porcaria de video é esse? - Disse irritado - Tah você não merece ver isso!
- Vou tirar, ok? - ele diz.
Tamires o segura pelo braço e o impede.
Tamires balança a cabeça atordoada com as cenas. Ela observa a data que aparece no vídeo e percebe que foi no mesmo dia em que ela e Drake saíram pra jantar.
- Não. Eu quero vê até o fim, quero vê o quão baixo eles podem ser. - ela diz olhando pra tela.
- Mas Tah não é justo.. - ele insiste.
Mas Tamires confirma. Ela queria saber do que o marido era capaz. Assim Drey fica apenas ao lado dela e assiste junto.
As partes seguintes foram ainda piores. Michael cai nas graças da bela loira e os dois transam como selvagens. O coração de Tamires fica em mil pedaços. Estava destruída por dentro. Agora sim Michael matou o amor que ela sentia por ele. Sem poder se conter Tamires chora em silencio até o "filme de terror" acabar. Ao final Drake tirou o dvd e ela desabafa.
- Isso foi... Terrível! - ela exclama, ainda chorando, seu coração sangrava, mas em questão de segundos ele se fecha, dando lugar ao ódio e a raiva crescente. Ela limpa as lagrimas rapidamente pega o telefone em cima da mesa, ligando para sua secretária - Lily, quero que venha a minha sala, agora. - ela diz e desliga o telefone.
Tamires se levanta a e começa a andar rapidamente de um lado para o outro, deixando Drake confuso.
- O que você vai fazer Tamires? Essa sua agonia está me deixando tenso. Fala comigo, por favor. - ele diz.
Ela olha pra ele e somente balança a cabeça. Sua mente trabalhava freneticamente. Lilly bate na porta e logo depois ela entra, antes mesmo de falar qualquer coisa, Tamires começa:
- Lilly, quero que encontre o Dr. Robert, sei que ele esta na editora, deve esta na parte contábil, traga-o aqui, agora. - ela diz, vendo Lilly assentir e sair da sala.
Tamires continua a andar de um lado para o outro até que Drake a segura pelo ombro e a faz parar.
- Dá pra você falar comigo, por favor? Poxa Tah, eu também estou nervoso com isso. Tô aqui com vontade de arrebentar aquele imbecil por fazer isso com você... Só me deixa assim, hum? Fala comigo, princesa.
- Eu vou acabar com a porra desse casamento, agora! - ela diz com raiva, assustando Drake.
Ele nunca a vira assim.
- Meu Deus Tah, fica calma! - disse assustado - Não quero que passe mal.
- Eu vou matar aquele filho da puta! Eu estou com tanta raiva! - ela diz entre dentes
- Ei vem cá... Senta aqui e se acalma, - ele apontou a cadeira dela - senão quando o advogado chegar você nem vai conseguir falar com ele.
- Eu não quero sentar, Drey. - ela diz, olhando pra ele. - Eu não estou mais triste, eu só estou com muita, muita raiva! Eu quero me livrar dessa merda de casamento de uma vez por todas, depois de vê esse belo filme eu só tive certeza de uma coisa: eu não vou esperar até ele voltar, eu quero terminar com isso o quanto antes.
Assim que ela fecha a boca o advogado bate a porta e entra.
- Me chamou Tamires? - ele disse
- Sim, Robert, entra... - ela pede e o advogado adentra a sala. Ela pede para ele se sentar. - Eu sei que já tem algum tempo que não peço seus serviços para casa pessoais, mas eu preciso muito do senhor. - ela olha atentamente pra ele vendo-o assentir. - Quero que o senhor prepare os papeis do meu divórcio e os envie para John Branca. Deixe bem especifico que se o Sr. Jackson não quiser assinar por bem, entraremos com o processo litigioso. Diga que tenho uma prova de seu caso extraconjugal com sua assessora e não pensarei duas vezes antes de amostrar isso ao juiz, entendido?
- Espere aí, deixe-me entender. - Pediu o veterano em leis - Perdoe-me por ser invasivo, mas você e Michael vão se separar? Mas vocês se davam tão bem.
- Você disse bem: nos dávamos. Não nos damos mais. Quero essa papelada sendo entregue ainda hoje a John Branca, acha que consegue isso?
- Parte dele sim, Tamires. Vou fazer o que pediu. - responde Robert.
- Certo, quero uma copia para mim também. - o advogado assentiu e se levantou. - Obrigada, Robert.
- Às ordens. Estarei lhe enviando ainda hoje o documento. Até mais. - ele se despede deles e sai.
Drake se aproxima de Tamires.
- Ei vem cá... - Ele a abraçou forte - Calma minha princesa, estou aqui, viu. - ele beijou a cabeça dela.
Ela suspirou e se agarrou a ele.
- Obrigada, Drake... Você é um anjos se não tivesse aqui eu ia pirar agora, tenho certeza!
- Oh meu bem, por isso estou aqui. Temos que ser fortes pelas crianças, hum? Elas são nossa prioridade agora. - ele diz amoroso.
- Parece até que você é o pai delas - ela sorriu de lado - Obrigada por se preocupar com elas, Drey. Muito obrigada mesmo, você esta fazendo algo que Michael não faz a muito tempo: se importando. Eu te adoro por isso. - ela diz e encosta os lábios nos dele, completamente encantada com sua preocupação
A resposta de Drake foi beija-la como todo amor em seu coração e logo a abraçou.
- Eu amo muito vocês também, princesa. Vamos sair dessa, você vai ver. - sorriu ele.
- E você vai esta conosco... E mesmo eu não vou ter palavras para te agradecer, meu anjo.
- Não precisa agradecer, coração. Só me amar já é o bastante para me fazer sorrir. Te amo Tah... Te amo muito! - Drake disse sincero.
Ela o abraçou com força e encostou a cabeça em seu peito.
- Ah, Drey... Eu ainda vou poder falar isso pra você também, eu prometo.
Ele suspira.
- Tudo bem... uma coisa de cada vez, hum? Agora o que quer fazer? Ir pra casa, que tal?
- Hum... Eu preciso da uma passada no meu apartamento antes, estou terminando de arruma-lo. Quer ir comigo?
- Claro, vamos lá. - ele assente.
Capítulo 36
Ainda sem saber o que havia acontecido a amiga, Polly decidi sair com as crianças. Junto com as babás e seguranças, Polly leva Eliott, Pietra, Peter, Daniel e Alicia ao shopping. Desde cedo Pietra estava quieta e triste, o que fez com que Polly ficasse preocupada, mas ao chegar no shopping ela se soltou um pouco. Levaram as crianças ao parque e enquanto as babás tomavam conta deles, Polly deu uma escapada até uma loja de perfumes.
Distraída, ela começou a procurar por seu perfume favorito, se sentindo frustrada por não achá-lo.
- Seria esse aqui? - ela ouviu uma voz bastante conhecida ao seu lado, enquanto lhe apontava o frasco de seu perfume.
Ela pega o vidro das mãos da pessoa achando ser um atendente mas assim que se virou deu de cara com alguém que não esperava encontrar tão cedo.
- James? - ela diz surpresa - O que faz aqui?
- Olá, Poll. Estava passando em frente a loja e vi você... - ele sorriu - Viu, ainda me lembro de seu perfume favorito. Não mudou nada, princesa.
- É, e nem você. - ela diz séria - Sinto muito, mas não posso ficar batendo papo, estou ocupada.
Polly diz e sai para outro corredor, mas ele a seguiu e parou junto.
- Ah, Poll, qual é? Só quero saber como você está... Soube que sua segunda filha nasceu, vi uma foto dela nos jornais, apesar de ter os olhos do Grey ela é a sua cara, linda como você.
- Ué se você acompanha os jornais deve saber como estou não? - Polly fala enquanto olha produtos de maquiagem no balcão - E sim, minha filha é linda, mas porque tem muito do pai dela também. Temos uma química perfeita. - Ela disse sem olhar pra James.
James serrou os dentes, mas rapidamente voltou a mesma expressão de antes.
- Michael está em turnê e você não está com ele? Não entendi... - ele pergunta ignorando a resposta dela.
- Pois é, não estou. - agora ela o encara - Sou uma mulher casada e com filhos, família é minha prioridade agora. Não saberia viver sem meus tesouros. E nem sei por que ainda estou falando essas coisas, depois do que fez, eu nem deveria te olhar.
- Polly... Você sempre guarda rancor das pessoas ou só faz isso comigo? Por Deus, eu mudei e não, eu não estou pedindo pra você voltar pra mim, apesar de ser o que eu mais quero, eu não estou fazendo isso, porque sei que você está feliz ao lado do Grey e agora tem sua família. Só queria conversar com você, eu me preocupo com você... Quando digo que mudei, é verdade. - ele faz uma pausa. - Eu me casei - ele mostrou a reluzente aliança de ouro. - Me casei com uma mulher maravilhosa e não, eu nunca a trai e isso nem passa pela minha cabeça, eu realmente gosto dela, mas eu amo você e estou pensando seriamente em separar.
Ele diz, torcendo para que a mentira tocasse o coração de Polly.
- Não, não, não espera ai é muita informação! Você se casou? Quando? - ela diz erguendo uma sobrancelha
- Há três anos. - ele diz. - Depois que você se casou, e eu fui demitido da empresa de seu marido, juntei toda a grana que eu tinha e me mudei para França. Consegui um emprego lá e conheci minha esposa, Annemarie. Eu gosto muito dela, vi nela uma tabua de salvação, nós namoramos e depois nos casamos na França mesmo. Voltei para Los Angeles tem alguns meses, e ela veio comigo.
- Ah é? Hm... Bom pra você. Quem sabe ela te põe juízo. - ela disse sem muito se importar
- Ela já pôs... - ele sorriu de lado. - Ela se parece muito você, na personalidade, sabe? Talvez foi por isso que me apaixonei por ela...
- Hum, sei... - disse ela - Ela está aqui?
- Não... Ela foi a um salão de beleza com uma amiga que arrumou aqui... Ela sabe sobre nós dois e sente ciúmes de você.
- Oh Deus, por que? - Polly ri - Não temos e nem teremos mais nada.
Ele ri junto a ela.
- Eu disse isso a ela, disse que você é completamente louca pelo Grey... Mas sei que no fundo o problema é comigo, ela sabe que eu ainda te amo muito.
- Sou louca mesmo. Chris me faz muito feliz, ele e meus filhos são a minha vida. – ela suspira. – Diga a Anne que não se preocupe, de minha parte não a risco algum.
- Certo... - James murmurou.
Ele estava, acima de tudo, frustrado por perceber que não mexia mais com Poliana. Era um absurdo! Ele sempre teve poder sobre ela, lembrava-se com gosto de como ela ficava nervosa apenas com sua presença e agora ela não ligava mais pra ele. Suspirou baixinho e contou até dez mentalmente, percebendo que não ganharia nada se continuasse ali. Precisava se aproximar aos poucos, até que ela confiasse nele novamente.
Olho em seu relógio e soltou uma nota de falsa surpresa.
- Oh... A hora voou! Terei que ir, Poll, tenho de pegar Anne. Foi muito bom rever você, espero que continue com esse mesmo ar de felicidade, sempre. - ele disse, olhando pra ela.
- Tudo bem, eu vou ficar.. Tenho que levar os pequenos pra lanchar. Obrigada... Fico feliz que esteja se ajeitando e não se esqueça do meu recado a AnneMarie, okay?
- Okay. - ele chega perto dela e a abraça rapidamente, logo se afastando. - Até qualquer dia, Polly.
- Até... James... - ela diz forçando sorriso
James sorri e se vira, indo para o estacionamento. James entra em seu carro e tira o anel do dedo, colocando-o no porta luvas. "Casado... Até parece!" ele pensou, rindo. Pegou o telefone no bolso e resolveu ligar para Diego, contar que o plano não saiu como o esperado.
Depois de três toques, Diego atende:
- Fala James...
- Porra, o plano não deu certo!
- Não? O que ela disse?
- Foi completamente indiferente, de um modo que eu nunca vi antes. Ela não se abalou com a minha presença!
- Ixi cara, sinto muito por essa hein.. - lamentou Diego - Nem a história do casamento colou?
- A história do casamento até a deixou um pouco assustada, mas ela não ligou muito... Vou ficar louco, ela não liga mais pra mim!
- Calma cara, segura a onda e vai devagar. Agora seria bom que você mostrasse que era verdade o casamento. Arruma uma mulher e diz que é Anne. Mulher é tudo igual, divido que ela não se abale com isso. - ele diz confiante.
- É... Pode ser... Você me deu uma ótima ideia, cara!
- Sério? O que você está pensando? - Diego falou curioso.
- Eu vou mesmo arrumar uma mulher mostrar a Polly, ela não ficará tão imune assim, tenho certeza! Vai morrer de ciúmes!
- Deixa de mistério e conte detalhes do seu plano... - Diego riu.
- Bem... Estou pensando em contratar uma mulher que saiba falar francês para que finja ser minha esposa... Um dia qualquer, quando Polly sair sozinha, você vai me avisar e eu irei ao mesmo lugar e coincidentemente me encontrarei com ela.
- Oh isso vai ser engraçado.. - ele ri - E peça pra garota fazer bastante ceninhas com você hein? Nossa, a mulher do Grey vai pirar. - Diego gargalhou no fim.
- Vai mesmo... Vou mandar ela falar coisas românticas em francês porque Polly fala essa língua fluentemente.
- Nossa, ela é culta assim? Uau... - ele sussurrou - Aposto que ela vai brigar em francês também. Hey cara, onde vocês encontram mulher desse jeito? Fala aí, porque a coisa tá difícil, não aguento mais pagar mulher burra pra me divertir. - Desabafou
James riu alto.
- Eu sou demais, cara... E francês é excitante pra caralho... Adorava quando Polly gemia em francês pra mim.
- Você é um péssimo amigo hein... Puta merda!
- Sinto muito por você, cara... Tenta pegar a Tamires, ela não estava disposta a dar pra você? Ela fala francês, italiano e português...
- Aquela ali, só se eu amarrar. Depois que ela e o amiguinho voltaram a se falar não tenho mais contato. Soube apenas que ela brigou com o marido... - ele solta - Mas fala aí, a Polly não tem nenhuma irmãzinha não é? Ou prima, sei lá...
James riu.
- Não tem, os pais dela morreram e ela não tem nenhum parente vivo...
- Que merda! Eu não tenho sorte. - falou frustrado - Fazer o que né? Uns tem muita diversão e outros pagam para tê-la. Ei, espera um pouco aí, tem alguém chamando em outra ligação. - James assente e espera. Diego atende, era Christian - Fala amigão, tudo bem?
- Olá Diego... Estou precisando conversar com você pessoalmente, poderia ir até a empresa hoje?
Diego resmunga fazendo careta, mas responde amigável.
- Claro, tô sem fazer nada mesmo. Você pode adiantar o que é?
- Não. Só pessoalmente. - ele diz. - Te espero aqui em uma hora.
- Tudo bem. Estarei lá. Até mais.
- Até. - Christian fala e desliga
- Oi James, era o chefinho me chamando pra conversar pessoalmente na empresa, que merda deu agora hein? Eu mereço viu.
- Diego, não deixe que ele descubra sobre o desfalque que você tá dando na empresa, cara, senão fodeu tudo!
- Fodeu é pouco, mas vou dar um jeito. Fica tranquilo. Agora tenho que ir, mais tarde te ligo pra informar o que era.
- Tudo bem... Boa sorte com o Grey.
Eles desligam o telefone e Diego vai para Grey Enterprices.
Capítulo 37
Assim que entrou na sala chefe o viu sentado em sua cadeira de couro negro com um semblante sério.
- Boa tarde Chris. - Diego o saudou - Estou aqui. O que houve?
Christian apontou a cadeira pra ele e Diego se sentou.
- Eu estava lendo umas papeladas da contabilidade da empresa, Diego, e as contas simplesmente não batem. Quero saber se você tem algo a me dizer sobre isso, já que é você quem cuida dessa parte da empresa. - ele diz sério
FODEU! Com “F” maiúsculo Diego pensou. Ele tenta não demonstra o nervoso chega.
- Não batem, como assim? – diz com a expressão surpresa - Eu revisei tudo! Não pode ser... Posso ver essas contas?
Christian assente e dá as folhas pra ele.
- Como pode vê, os números acima não batem com o resultado abaixo. Tinha que ter muito mais dinheiro nesse resultado.
Diego fazia as contas de cabeça e fica perplexo diante do patrão. Embora soube que aquilo era culpa dele próprio. Ele tinha que se safar, custe o que custasse.
- Christian, eu sinceramente não sei o que dizer... Essas contas não foram feitas por mim. Conheço meus cálculos... – dizia ele balançando a cabeça.
- Você é o chefe do setor contábil. Mesmo se as contas não foram feitas por você, elas passaram por suas mãos, Diego. Não é possível que você não reparou que havia um erro enorme nas contas.
- Sim, tudo passa por mim, mas você lembra do dia em que tive de viajar de emergência? Foram só três dias... Três dias e agora me veem isso! Que merda! Não sei porque fui confiar no Fernando...
Diego tinha que tira-lo do foco, então colocou a culpa sobre seu substituto.
- Fernando? Mas Fernando trabalha pra mim há anos... Tem certeza que essa conta passou pelas mãos dele?
- Eu deixei a responsabilidade com ele justamente por causa disso, confiança, mas pelo que vejo... Olha, eu não sou de julgar ninguém, só que isso é estranho. Talvez ele tenha chamado o Lucas, o garoto estagiário, para ajuda-lo. - ele dá os ombros. - Os vejo sempre juntos. - Diego alimenta a mentira
- Ele auxilia os estagiários... - Christian bufa e passa as mãos pelos cabelos. - Tem certeza que quem fez essas contas foi ele, Diego? Não podemos colocar a culpa em um inocente!
- Infelizmente, tenho certeza sim. Confesso que estou tão chocado quanto você Christian... Não sei o que dizer...
Christian suspirou.
- Segunda-feira eu quero você, Lucas e Fernando na minha sala assim que eu chegar. Vamos ter uma conversa muito séria sobre isso. - disse Christian
- Estarei aqui, Christian. Mais alguma coisa?
- Não, pode ir. - Christian diz.
Diego assente e sai em silêncio. Christian fica pensativo por vários minutos. De repente o telefone toca quebrando o silencio. Ele atende:
- Alô?
- Sua esposa está na linha senhor, vou passar a ligação. - Disse Luna
Ele agradece e segundos depois a voz doce de Polly soa aos seus ouvidos.
- Oi amor, como está? Falou com Diego?
- Oi baby... Estou muito confuso... Falei com Diego e ele disse que não foi ele quem fez essas contas e sim Fernando.
- Como não? Mas, o Fernando está conosco há anos, meu Deus. Isso nunca aconteceu antes... – ela disse perplexa - Ele não faria uma coisa dessas, não Fernando.
- Eu também acho que não, Polly. Diego parecia bem surpresa ao vê as contas, mas há tantas pessoas aqui. - ele suspirou. - Vou conversar com Fernando, Diego e Lucas, o novo estagiário, na segunda-feira e não saio daqui até esclarecer essa história.
- Faça isso amor, é o mais justo. Agora venha pra casa porque sua voz está muito tensa, você precisa relaxar. Prometo que segunda feira estará novo em folha, que tal, baby?
- Hm... E o que irá fazer pra me relaxar, branquinha? - ele perguntou, a voz mudando rapidamente.
- Oh my God, a convivência está nos transformando, baby – ela riu – Bem, eu posso fazer muitas coisas. Começando por uma massagem... Depois te cobrir de beijos... Preparar um banho quente bem gostoso, hum? Está bom assim?
- Está ótimo... Estou amando sua ideia, baby. - ele riu. - Já estou louco pra chegar em casa.
Ela sorriu ao telefone.
- Então vem depressa amor, porque hoje Eliott vai dormir no apartamento da Tah e Alicia está aos cuidados de Julia. Ou seja, estaremos sozinhos, meu amor. Diga se sua esposa não é a melhor do mundo, hã? Hã?
- É mesmo, meu amor, a melhor do mundo inteiro! - ele riu. - Estou indo agora mesmo, baby.
- Estou te esperando amor. Beijo nessa sua boca linda.
- Beijos, baby... - ele sorriu e desligou o telefone.
Polly guarda o celular na bolsa e saí do shopping indo direto ao apartamento de Tamires. Ela entra no prédio com as crianças, os gêmeos dormiam, cada no colo de uma babá e Alicia dormia em seu colo. Ela deixou as crianças no apartamento da amiga, piscando para ela ao vê Drake ali dentro, fazendo Tamires rir. Dá um beijo no filho e pede para ele se comportar, e logo depois saí e vai embora com Alicia.
Ao chegar em casa, ela coloca Alicia para em seu quarto e a babá ficou encarregada de ficar com ela durante toda a noite. Polly toma banho, se perfuma e veste um lindo conjunto de lingerie com meias e cinta liga. Vestia negro, contrastando lindamente com sua pele branca e delicada. Penteia os cabelos que em tamanho já passam dos ombros. Coloca seu par de sapatos favorito, preto de solado vermelho. Pinta os lábios com batom em um tom vermelho puxado para o vinho. Enquanto terminava a produção o marido chega e sobe as escadas. Entrou no quarto e não viu ninguém. Apenas sentiu o aroma do perfume de sua amada esposa lhe impregnar as narinas. Christian sorriu. Polly estava aprontando e ele sabia disso.
Entrou no quarto e tirou a gravata, os sapatos, a meia, o terno e a camisa branca, ficando somente de calça social cinza. Andou pelo quarto e viu a porta do banheiro aberta, andou até lá e parou no batente da porta, ficando chocado. Polly estava perfeita e ousada de uma forma que nunca vira em toda a sua vida. Ela terminava de arrumar os cabelos os jogando para trás e ajeitando nas laterais do rosto.
Percebendo sua presença, Polly olhou pra ele pelo espelho. Mordeu o lábio com força ao ver o peitoral nu do marido. Ele olhou em seus olhos e andou até a ela, parando atrás de si, corpo colado ao dela. Ela podia sentir sua ereção crescente.
- Baby... Você quer me enlouquecer? - perguntou em um sussurro rente ao ouvido dela, suas mãos presas a sua cintura.
- Quero muito... Baby... - Ela disse baixinho roçando seu corpo no dele.
- E está conseguindo... - ele disse.
Ele a puxou pela cintura e se afastou um pouco virando-a para si. Olhou-a descaradamente de cima a baixo, percorrendo todo o seu corpo semi-nu, coberto só pela calcinha, o sutiã e a cinta liga.
- Baby, você está muito gostosa e eu não vou conseguir me segurar... - ele disse, dando um passo a frente, sua boca grudada a dela. - Eu preciso de você, agora.
Sem nem esperar por uma resposta, ele ataca a boca dela em um beijo intenso e selvagem ao mesmo tempo, sua mão apertando sua cintura possessivamente, puxando-a cada vez mais para si.
Polly levou suas mãos a cabeça do marido, puxando o cabelo próximo a nuca, fazendo-o gemer possessivo dentro de sua boca. Ele se afastou um pouco e passou a pegou pela cintura, colocando-a sentada na bancada do banheiro. Mordeu o lábio inferior com força, e subiu a ponta dos dedos pela perna dela, percorrendo a meia preta que ia até o meio da coxa, o fio que a prendia na peça que estava em sua cintura, até chegar a sua calcinha.
- Você vai estar vestida, baby, mas não precisa disso aqui. - disse ele, arrebentando o fino pano da calcinha de renda que cobria a esposa. Logo a intimidade dela apareceu pra ele. Seus dedos passearam por sua virilha até chegar a sua intimidade, onde ele acariciou lentamente, vendo-a jogar a cabeça pra trás. - Tão molhada, amor... Do jeito que eu gosto. - ele sorriu, maldoso.
Polly gemeu baixinho sentindo a carícia ousada do marido no meio de suas pernas. Ele se aproximou dela e beijou seu pescoço, descendo até o colo. Com a mão livre, abaixou o bojo do sutiã e o seio da esposa apareceu pra ele. Sorrindo de lado, ele colocou o mamilo sensível na boca, chupando-o com destreza e habilidade. Polly gemeu alto e ele fez o mesmo no outro seio, agora penetrando um dedo na intimidade dela, fazendo-a se contorcer em cima da bancada. Quando ele sentiu o interior dela apertando levemente seu dedo, ele soube que era hora de parar, senão ela gozaria daquele jeito.
E ele queria que ela o fizesse em sua boca.
Christian tirou o dedo da intimidade da esposa e a puxou pela cintura até que ela estivesse na ponta da bancada. Beijou os lábios dela com força e amor e então, se afastou minimamente, empurrando-a até que ela estivesse quase deitada na bancada, a cabeça encostada no espelho. Ele sorriu e pegou pé dela calçado com aquele sapato preto que ele adorava. Beijou a parte descoberta pelo sapato e fez o mesmo gesto com o outro pé.
- Quero esses sapatos na minha orelha, baby. - ele disse.
Polly gemeu baixinho, entendendo o recado. Levantou os pés os colocou ao lado da cabeça de Christian, ficando aberta para ele. Ele lambeu os lábios e então se abaixou, até ficar cara a cara com sua intimidade.
Christian sorriu e então, ouviu Polly gemer alto ao sentir sua língua de encontro a seu clitóris. Polly jogou a cabeça pra trás, sentindo seu marido beijá-la lá embaixo, rapidamente, deixando-a louca. Christian chupava-a sem pena, fazendo com que ela gritasse. Ela prendeu a respiração ao sentir o dedo de seu marido começando a entrar e sair nela rapidamente, enquanto sua língua brincava em si. Polly gritou e então, explodiu pra ele, o corpo se remexendo em cima da bancada do banheiro. Christian se levantou e tirou a perna de sua esposa de seu ombro. Ela estava de olhos fechados, ainda encostada ao espelho, a boca aberta em busca de ar. Ele sorriu e subiu com beijos, começando em sua barriga até chegar em sua boca, onde ele chupou o lábio inferior. Polly sorriu e se ajeitou sobre a bancada, dizendo:
- Você... é mu.... muito... mal... Te amo tanto, seu... Safado.
- Só um pouquinho, baby... - ele sorriu e mordeu o lábio. - Você pode me ajudar com isso, aqui, Sra, Grey? - ele perguntou, levando a mão dela até sua ereção ainda coberta pela calça.
- Claro baby, mas não aqui, quero você em nossa cama. - ela diz - pode ser?
Ele assente e faz o que ela diz. Deitado sorria enquanto sua calça era cuidadosamente tirada pela esposa. Ela passa mão sobre o membro dele e o viu se mexer. Polly faz cara de inocente finge ser sem querer. Tudo estava planejado em sua mente. Casada com o homem dos seus sonhos e desejos; desenvolveu de maneira aguçada sua imaginação. Quando ele estava apenas com a cueca box branca ela caminha passando o corpo por cima do dele parando justamente quando os sexos se encontram. Ela mexe o quadril, pressionando-o, propositalmente. Fazendo-o gemer. Colou seus lábios no dele e sussurrou.
- Você me quer baby? – sua voz era gemida e sensual
- Sempre, branquinha... - ele diz, com a voz rouca.
- Quanto você me quer? - ela move o quadril pressionando mais ambos os sexos - Diga quanto, baby? - ela pergunta mais sexy que antes.
- Ah... Muito, baby! Muito mesmo! - ele urrou.
- Então feche os olhos... E confie em mim... - Polly disse.
Christian sorri e fecha os olhos. Polly respira fundo e começa a beija-los nos lábios... Pescoço... Descendo lentamente para o peito. Arrastou as unhas pelo tronco do marido vendo-o gemer baixo e arrepiar. Suas mãos delicadas agora terminam de despi-lo. Christian começa a abrir os olhos, mas sua esposa o impediu dizendo para fecha-los novamente. Ela o queria frágil e indefeso. Uma doce vingança que ela guardava há muito tempo. Precisava apenas de coragem; e nesta tarde ela estava pronta. Nu e a mercê de suas vontades, ela o tocou lá embaixo. Acariciou o sexo do marido lentamente. Christian começa a se mover na cama, desejoso e impaciente. Queria saber o que viria adiante, mas seus olhos estavam serrados. Polly permitiu que o desejo fosse a única emoção em sua alma. Aproximou-se distribuindo beijos leves no membro sem deixar de ser carinhosa. Christian a sente ali e fica completamente surpreso e acaba abrindo os olhos pra dizer:
- Baby... Você vai...? - ele queria completar a frase, mas a surpresa não deixou.
- Só se você quiser, baby. Senão posso parar agora mesmo... - ela disse com seu sorriso sapeca.
- Eu... É claro que eu quero, baby, mas não precisa fazer se não quiser. - ele diz, olhando pra ela atentamente.
Sabia o quanto sua esposa era tímida e sempre respeitou seus limites. Estava completamente surpreso. Polly sorriu com o nervosismo dele.
- Tudo bem amor, eu também quero. Talvez até mais do que imagina... - Ela sorriu mordendo o lábio inferior - Peço apenas que feche os olhos e aproveite, okay?
- Certo, baby... - ele sorriu de lado, se acomodando na cama e fechando os olhos.
Ela sorriu voltando a se concentrar. Umedeceu os lábios dando início novamente. Beijava a barriga dele sempre descendo. Pegou com cuidado o sexo dele. Deu alguns beijos e fechando ora ou outra os olhos, se entregou ao clima. Pôs parte "dele" na boca tocando-o e acariciando com a língua. O corpo de Christian faz quase um arco, ele geme. Ela continua a aproveitar-se da situação aumentando as carícias e movimentos com a mão. Gemidos altos da parte dele são audíveis. Ela arfa ficando excitada junto ao marido. O marido era tão delicioso. Com a mão ele acaricia a cabeça dela segurando seus cabelos. Polly entende o recado na hora. Ele estava gostando... E queria mais... E foi o que ela fez dando tudo de si. Implorando Chris pedia que não parasse por nada nesse mundo. Polly entre os carinhos sorriu. Continuou até perceber ele quase desfalecer. Rapidamente ela muda a posição e sobe no corpo do marido, encaixando nele. Seus sexos se tornam um. O tesão é forte e profundo, Christian enterra-se na esposa depositando todo seu amor dentro dela. Polly geme alto curvando-se para trás. A deliciosa sensação causa o mesmo êxtase fazendo-a soltar um grito e explodir pela segunda vez. Ela respira profundo mais uma vez e vai de encontro aos lábios dele, beija-o demorado, diz baixinho:
- E aí baby, fiz direitinhho?
- Baby... - ele murmurou, ofegante. - Você foi perfeita... Não cansa de me surpreender, Sra. Grey?
- Não amor, não me canso nunca. - ela disse sorrindo, e mais uma vez o beijou – Ah... Um dia eu tinha que retribuir o que faz por mim, não é?
- Ah, eu jamais cobraria isso de você, baby... Eu te amo, branquinha, essa tarde foi perfeita.
- Hum... Como esse menino é apaixonado! - ela ri - Também te amo minha delicia. Essa tarde foi mais que perfeita. Saiba que ainda tenho muito mais a oferecer. Hoje foi só o começo. - Polly diz e pisca.
- Oh Deus... Acho que vou ter que prender minha esposa no quarto por uma semana, no mínimo! - ele ri. - Já estou doido pra provar do resto, baby.
- Se me trancar vou ficar selvagem, melhor não hein, baby. - ela diz rindo
- Ah... Minha esposa selvagem é uma delícia! - ele riu e então, escutaram o choro de Alicia. - Hm... Acho que tem alguém com fome. - ele sorriu
- Oh meu Deus... Nossa filhotinha acordou tigrão. Vou ter que sair de suas garras, baby. - ela disse sorrindo.
- Por pouco tempo, eu aviso! - ele riu e a beijou, deixando-a se levantar.
- Ótimo, assim que se recuperar quero mais de você, ouviu? - Polly diz fechando o Hobby na cintura.
- Tudo bem, estarei aqui, disposto a deixá-la me usar, baby.
Polly ri da cara safada que ele fez, deu-lhe mais um beijo e saiu para atender a filha.
Capítulo 38
Longe dali Michael não conseguia acreditar no pedido de divórcio que tinha nas mãos. Para ele Tamires tinha pirado de vez. Ela não podia fazê-lo e muito menos separa-lo dos filhos. Andando de um lado a outro do quarto viu Cassandra entrar.
- Michael, o que houve? - ela perguntou vendo-o nervoso, andando de um lado para o outro.
Branca foi o primeiro a se manifestar.
- O que houve? Simples, Tamires está pedindo o divórcio. - ele falou. - E o mais curioso é que ela tem uma prova de vocês dois juntos, o advogado deixou bem claro que é algo bem forte. Quem será que enviou isso?
- Como assim? Prova.... Que tipo de prova é essa? Ela só pode tá blefando... - ela diz, fingindo está espantada.
- Não, ela não está blefando. - disse Michael muito irritado - Tamires não afirmaria algo assim sem provas. Eu só queria saber quem fez isso... Ah mas eu vou descobrir, ah se vou!
- Com certeza ela não afirmaria, ela não é louca de mentir sobre algo tão sério assim. Estamos falando de leis, casos extraconjugais é crime. Você deveria está agradecendo aos céus que ela está te dando a chance de um divórcio amigável, Michael. Se eu fosse você, assinava logo isso. - diz Branca.
- Eu não vou assinar merda nenhuma de divórcio! - ele gritou - Quem começou essa história toda foi ela e aquele infeliz do Diego que faz o Christian de besta. Agora você vem pede que eu assine isso? - apontou o papel diante deles - Nunca! Esquece, man!
- Bem, você foi pra cama com alguém e não ela, Mike. Acha mesmo que está em posição de reclamar de alguma coisa agora? - ele pergunta.
Cassandra só assistia a tudo sem dizer nada. Era gratificante saber que Tamires queria se ver livre de Michael.
- Tá legal, então me diz se você teria sangue frio ao descobriu pelo seu melhor amigo, que sua mulher ofereceu o corpo e uma somatória em dinheiro para dar o fora em alguém. Anda John, fala, você ficaria numa boa? - Michael retruca.
- Eu ficaria furioso, Michael, mas isso não quer dizer que eu saia transando com a primeira que se oferecesse. Ao fazer isso você perde toda a razão! - ele diz. - Conheço Tamires, cara, e ela não merecia isso. Seja lá o que ela fez, tenho certeza que foi só pra salvar a pele do seu amigo, como você mesmo disse e sei também que ela jamais faria o que disse. Ao contrário de você, que só precisava de um motivo pra cair nos braços dela. - ele diz apontando para Cassandra com um olhar.
- Ah me poupe de certos comentários, ok? O assunto agora é resolver isso aqui sem que eu precise assinar. O que você tem em mente? - perguntou sério a Branca.
- Não tem como resolver, Michael. Ou você assina, ou ela vai entrar com o processo litigioso e vocês terão um longo caminho pela frente, mas que acabará rápido se ela mostrar essa tal prova ao juiz.
Michael então perde o controle dos nervos de vez.
- MAS QUE PORRA DE PROVA É ESSA? Alguém pode me dizer, por que não leio mentes ainda?
- Eu perguntei ao advogado, mas ele disse que Tamires não quis contar o que era. - Branca disse. - Você não acha melhor ligar pra ela e tentarem conversar? Talvez consigam resolver isso.
Michael ri sem humor.
- Se ela não disse o que era pro advogado, você acha que vou ficar sabendo o que é? Acho que você está ficando velho pra isso John. Quero que me ajude, entendeu?
- Eu já disse as opções que você tem, Michael. - ele suspirou. - Eu vou vê se consigo falar com ela e irei perguntar que prova é essa. Mas mesmo assim, acho que isso não mudará em nada. Ou você assina, ou vai ter que vê-la nos tribunais.
Michael revira os olhos, inconformado. Fechou o punho e bateu na parede para extravasar a raiva em seguida fica em silencio, com o papel nas mãos. John levanta para se despedir. Vendo que Michael estava atordoado demais, Cassandra saiu. Se vendo mais alternativas Michael pega o telefone e liga pra Polly. Marcie atende e chama a patroa. Mesmo triste com o amigo, ela atende:
- Oi, Michael. - ela diz, se esforçando a falar com ele.
- Oi Poliana. Liguei pra saber qual é a prova que Tamires tem contra mim e porque me enviou um pedido de divorcio? - ele diz serio.
- O que? Divorcio, prova... Do que está falando, Mike? - ela pergunta, confusa.
- Tamires me pediu o divorcio sim, pensei que você seria a primeira a saber, é amiga dela. Ela diz aqui que tem provas de infidelidade conjugal. Que merda é essa Poliana? - finalizou irritando-se
Polly franzi o cenho, confusa.
- Michael, eu realmente não sei do que está falando. Até uns dias atrás, Tah me disse que iria esperar você voltar pra conversar sobre o divorcio. Hoje eu estive com ela rapidamente e... - ela faz uma pausa, quase falando sobre Drake - E ela não me disse nada sobre divorcio ou provas...
Michael bufa ainda na linha.
- Então vou fazer o que? Fui pego de surpresa, caramba! Me dá uma luz!
Polly se permitiu rir sem humor.
- Uma luz? Eu te dei uma luz quando apresentei Tamires a você, Michael. Não tenho culpa se você desperdiçou isso. Quer um conselho? Assine o pedido de divórcio, realmente é o melhor que você pode fazer. - ela diz, sem pena. Seu amigo tinha errado muito e ela estava ao lado de Tamires agora.
- Eu não vou assinar nada! - ele diz irritado - Vejo que esta do lado dela, tudo bem, achei que pudia contar contigo um dia, mas ligar foi uma péssima ideia. - diz ressentido
- Você realmente achou que eu ficaria do seu lado depois de tudo o que fez, Michael? Está de brincadeira, não é? - ela pergunta, chocada e irritada
- É, pensei, mas eu sou um tolo por achar que ainda nutria algum sentimento de amizade entre nós... - ele diz com raiva e magoado
- É claro que eu nutro, Michael, eu te amo muito e sabe muito bem disso, mas acontece que você está errado. Eu não vou passar a mão na sua cabeça, Tamires pedir o divórcio é só o você tem que colher depois dessa traição estúpida.
- Ah Poliana, eu sei lá porque fiz isso... - desabafou com a voz mais baixa - Eu também te amo garota, e devia prever sua reação. É... Já que você não sabe mais informações... Não vou mais lhe importunar...
- Eu realmente não sei de nada, Michael. - ela diz séria e logo depois suspira. - Eu espero que você encontre um motivo pra essa traição e... Ligue pra Tah, tente conversar com ela, acho que ela vai te falar que tipo de prova é essa. - ela diz.
- Ok, vou ver isso depois. E... as crianças como estão? - ele pergunta em murmurio
- Peter e Daniel estão bem, mas Pietra... Ela leu o jornal semana passada e te viu com Cassandra. Ela ficou muito mal quando Tamires disse que vocês iam se separar, ela não entende como o pai pode namorar outra pessoa que não seja a mãe. Essa semana ela ficou bem, brincou com Eliott a semana toda, só hoje que estava um pouco triste, mas creio que é porque Tamires foi para o apartamento novo.
Michael fica triste com a informação. Seu erro poderia afetar diretamente os filhos. Ele suspira forte.
- Ela se mudou mesmo de Neverland? - sussurrou com a voz embargando.
- Sim, Michael, desde aquela notícia no jornal... - Polly faz uma pausa. - Agora você está percebendo o tamanho da besteira que cometeu? Você a perdeu, Michael.
- Não.. Polly... Por fa... - o nó na garganta aumenta - Eu ainda a amo, lá no fundo sei que amo... - murmurou ele
- Então por que fez isso, Michael? Se você a ama, por que repetiu o mesmo erro do passado? Você sabia que ela não ia suportar essa mesma dor novamente, deveria ter pensado nisso antes de... Ir pra cama com aquela mulher. - ela diz, com pesar.
- Não.. Polly... Por favor... – o nó na garganta aumenta - Eu ainda a amo, lá no fundo sei que amo... - murmurou ele
- Então por que fez isso, Michael? Se você a ama, por que repetiu o mesmo erro do passado? Você sabia que ela não ia suportar essa mesma dor novamente, deveria ter pensado nisso antes de... Ir pra cama com aquela mulher. - ela diz, com pesar.
- Não.. Polly... Por favor... - nó na garganta aumenta - Eu ainda a amo, lá no fundo sei que amo... - murmurou ele
- Então por que fez isso, Michael? Se você a ama, por que repetiu o mesmo erro do passado? Você sabia que ela não ia suportar essa mesma dor novamente, deveria ter pensado nisso antes de... Ir pra cama com aquela mulher. - ela diz, com pesar.
- Eu sei... Eu sei... - indagou triste - Fui um idiota de novo. Não sei o que deu em mim Polly, estávamos muito bem até ela fazer aquela proposta sem cabimento. - Poliana bufa do outro lado e Michael continua - Hey, não bufe assim, ela disse que foi para livrar Christian, mas na hora eu ceguei Polly... Perdi a cabeça, literalmente.. - ele diz
Ela diz rápido, só depois prestando atenção no que contou a ele.
- Eu percebi, Mike. - ela diz, suspirando - Mas mesmo isso não é um motivo, você deveria saber que Tamires jamais ficaria com Diego, pelo amor de Deus! - ela bufa - E agora... - ela faz uma pausa mas resolve continuar - Ela está pedindo o divorcio e começando a se apaixonar por outra pessoa porque você fez uma merda sem tamanho!
- Como? Ela arrumou outro? - ele falta alto e surpreso
- O que? Hm... Não, Mike, quer dizer, você tem que perguntar isso a ela, ok? Falei demais como sempre, meu Deus.. - ela diz mais para si mesmo do que para ele.
- Não falou demais não, falou o que tinha de ser dito! Anda, Polly desembucha logo... Quem é o cara? - Michael diz
- Calma, Mike... Lembra do Drake? - ela pergunta, engolindo em seco.
Michael engole a raiva e responde
- Lembro sim e... é ele não é Polly? Ela foi correndo pros braços daquele imbecil... - disse controlando-se ao máximo
- Não, Mike, não é assim! Você fez aquilo com ela e saiu em todos os jornais, ele leu, como o mundo todo, alias e então eles se aproximaram, ele começou a dar força a ela e se importar com ela e com as crianças e isso fez com que ela ficasse balançada com ele e... - ela para de falar.
- Nem precisa continuar Poliana... Eu já entendi tudo. - ele fica mudo uns instantes até ela quebrar o silêncio entre eles.
- Mike fala comigo, não gosto quando fica assim quieto demais... Me diz, no que esta pensando?
Ele suspira.
- Eu perdi minha mulher Poliana... Perdi Tamires pra sempre... Não posso competir com ele... - Disse sentindo-se derrotado
Polly mordi o lábio, errando ou não ela não queria que Michael perdesse Tamires. Pra ela um não existia sem o outro
- Ah, Mike, eu realmente não sei o que dizer, ainda não conversei com Tah, mas ela deve esta muito furiosa e magoada pra ter pedido o divorcio as pressas desse jeito e... Você errou muito, mas, se estiver mesmo arrependido, lute por ela, não desista tão fácil.
- Mas como competir com alguém que pode dar a ela o que não tenho Polly? Não tenho paz... Aliás, eu tive quando estávamos juntos, porém da minha parte será quase impossível isso acontecer, você sabe como é minha vida. Onde vou, sou perseguido... Nem eu mesmo consigo lidar com isso, que dirá Tamires... - ele suspira novamente - Eu a perdi mesmo...
- Ah, Michael, pelo amor de Deus! Tamires vive ao seu lado a quase onze anos e nunca reclamou da sua vida, ela não está pedindo o divorcio por causa disso, se for pra ficar inventando desculpas pra se acovardar, é melhor assinar a merda do divórcio logo! - ela diz, explodindo.
- Não estou com desculpas Poliana, é verdade. Eu sempre disse isso a ela e agora.... Agora ela... Me deixou de verdade... Só desejo que ela seja feliz e me permita ver as crianças, só isso. - Disse sem nada poder fazer
Polly suspirou, decidindo que não iria mais se meter.
- Certo, Michael, faça o que você achar melhor, você diz que não quer perde-la, mas esta entregando-a de mão beijada pra Drake...
- Você quer que eu faça o que? Me jogue de uma ponte como prova de amor? Nem que eu fizesse Tamires não ia nem ligar, ela me odeia agora, esqueceu?
- Não, Mike, se você se jogar de uma ponte o máximo que conseguirá é se quebrar todo... Converse com ela, Tamires ainda te ama muito, não deixe esse sentimento mudar. Por mais que você tenha errado, eu não quero que vocês se separarem, ninguém quer. Lute por ela, prove que esta arrependido. - ela pede.
- Você que ainda tenho chance, de verdade? -murmurou ele.
- Eu não posso te da uma resposta agora porque ainda não conversei com ela, mas não custa tentar, Mike. Vocês não existem um sem o outro, não deixa isso acabar, por favor.
- Okay, você venceu... Como sempre. - ele ousou sorrir - Conversa com ela e depois me conta. Isso me dará uma noção da situação em que se encontra meu casamento. E o Christian, a essa altura ele quer minha cabeça numa bandeja de prata não é?
- Okay, você venceu... Como sempre. - ele ousou sorrir - Conversa com ela e depois me conta. Isso me dará uma noção da situação em que se encontra meu casamento. E o Christian, a essa altura ele quer minha cabeça numa bandeja de prata não é?
- Pode apostar que sim, ele esta mesmo te odiando, Mike, assim como eu estou, mas no meu caso o meu amor por você falou mais alto e eu vou te ajudar, alias, como sempre. - ela revira os olhos
- Awnnn Polly... - murmurou sorrindo - Você é demais garota, também te amo muito e nunca poderei pagar o que faz por mim. Obrigado por tudo. - ele disse com uma ponta de esperança em seu coração
- Você pode pagar me prometendo agora que nunca mais, eu disse NUNCA MAIS, vai fazer uma merda dessas de novo, Mike. - ela diz - Promete, agora.
- Tudo bem, EU PROMETO! Eu Michael Joe Jackson prometo deixar de ser idiota e perder a mulher da minha vida - disse convicto - Assim está bom?
- Esta bom, espero que cumpra com sua palavra, garoto! - ela diz, rindo. - Agora eu dormir, Sr. Jackson, porque amanhã eu tenho que persuadir a sua belíssima esposa.
- Oh boy, nem acredito que vai mesmo fazer isso. Você é doida e eu te amo. - ele sorri - Ah Polly, tenho que me desculpar com você também. Fui muito estúpido com você, me perdoa. Eu.. estava louco e cego. Se puder fale com Christian também, sei que será impossível dele voltar atrás mas.. Ele é um bom amigo, o melhor que já tive.. - Michael diz sincero
Polly suspirou.
- Esta tudo bem, Michael, eu queria mesmo saber qual foi o no que essa mulher deu na sua cabeça, mas eu fico feliz que você tenha acordado, quanto ao Christian, ele precisa vê pessoalmente que você mudou, se eu falar não vão adiantar nada, eu conheço o marido que eu tenho.
- Tudo bem... Uma coisa de cada vez. É muito que esteja falando comigo. Agora não vou mais incomodar. Muito obrigado por tudo e boa noite Polly, beije as crianças por mim, por favor.
- Tudo bem, Mike. Tenha juízo, okay? Nada de deixar aquela... Coisa chegar perto de você! - ela diz. - Beijos, seu doido.
- Deus me livre! Dela eu só quero, distância. Só você sabe cuidar de mim em turnês Poll, não vamos cometer esse erro colocando outra pessoa em seu lugar. Quando você não puder... Eu também não posso. Beijos, minha doidinha favorita.
- Ah, Mike, para de ser bobo... - ela sorriu, tímida. - Beijos, mocinho, tenha uma boa noite. - ela disse e desligou o telefone.
Capítulo 39
Tamires havia colocado Pietra, Peter e Daniel para dormirem com ela enquanto Mary, a babá, dormia no quarto ao lado. Ela estava sentada na cama lendo um livro, quando sentiu Pietra começar a tremer. Deixando o livro de lado, ela olhou para Pietra e passou a mão em sua testa, sentindo-a bastante quente. Rapidamente saiu da cama e foi até o banheiro pegar o termômetro. Colocou na filha e alguns minutos depois constatou que ela estava com 40 graus de febre.
Foi em direção ao closet e trocou de roupa rapidamente, logo saindo e indo até o quarto de Mary. A babá acordou assustada e Tamires pediu para que ela ficasse com os gêmeos porque levaria Pietra ao hospital. A empregada assentiu e Tamires pegou Pietra no colo, que ainda dormia e se debatia por conta do frio que sentia e foi com ela para o carro. Meia hora depois ela estacionava no hospital.
Drake estava em seu apartamento quando sentiu uma enorme vontade de ligar para Tamires. Era noite, mas ele não se importa pegando o celular e disca. Toca até cair o deixando mais preocupado. Ele liga no telefone da casa e Mary informa o que houve. Ele se troca o mais rápido que pode e de carro sai em disparada, vai pro hospital para encontra-la. Meia hora depois ele atravessa as portas da emergência caminha por um longo corredor até ver Tamires sentada na sala de espera com as mãos apoiadas na cabeça e cotovelos nas pernas. Ele se abaixa perto dela e sussurra:
- Princesa, o que houve? Liguei pra você e depois no seu apartamento... Mary me contou que Pietra não está bem, o que ela tem?
- Ah, Drey... Eu não tenho ideia do que ela possa ter... - ela disse, vendo-o segurar suas mãos. - Ela estava com quarenta graus de febre e agora está lá dentro, estou morrendo sem notícias!
- O médico ainda não disse nada? - ele pergunta
- Não... Eu estou desesperada! - ela diz, chorosa. - Minha filha não pode ficar doente, eu não quero que minha separação com Michael abale meus filhos desse jeito.
- Hey, fica calma... - ele se senta ao lado dela e a acolhe nos braços - Vai ficar tudo bem, Pietra é forte como você, ela vai superar, viu? Nossa princesinha só precisa de um tempo, hum... - Drake disse acariciando a cabeça e finalizando com um beijo.
- Eu sei disso, mas ela é tão agarrada ao pai... Ela não está suportando a separação, mas eu vou ajudá-la a superar isso.
- Vamos juntos, amor. Estarei sempre contigo, lembra? - ele sorriu
- Lembro... - ela sorriu de lado. - Obrigada por está aqui, Drey. De novo.
- Sempre estarei por perto, linda... Te amo. - Ele fala e dá um beijo leve e aperta-a em seus braços.
- Eu te adoro, meu anjo... - ela o abraçou e se afastou um pouco. - Acho que vou ligar para Polly... O que acha?
- Liga sim, ela é madrinha da Pietra.. E pelo que percebi, quase uma segunda mãe também - ele sorriu e respondeu.
- Pode apostar que sim... - ela disse, pegando o celular da bolsa. - Espere só um segundo.
Tamires liga para Polly explicando a situação e a amiga diz que está indo para o hospital com Christian. Antes de desligar, Tamires pede para Polly ligar para Michael, a amiga diz que o fará, percebendo que seja lá qual for a tal prova que Tamires tenha, foi algo grave pra ela não querer nem falar com Michael sobre a própria filha.
Quarenta minutos depois, Polly chegou ao hospital acompanhada por Christian, ela vai direto abraçar a amiga.
- Maninha... Vim o mais rápido que pude, o médico já veio com alguma notícia? - depois do abraço disse se afastando
- Ainda não, amiga... Estou nervosa com toda essa demora. - ela diz.
- Não há de ser nada grave, baby... - disse Christian. - Estamos com você agora, certo? E parece que não estava sozinha... - ele diz, olhando para Drake que se levanta para cumprimentá-los
- Ah... Lembra-se de Drake? - Tamires pergunta.
- Claro que sim, como vai Drake? - Christian pergunta, apertando a mão que ele oferecia
- Vou bem Christian, Tamires me fala muito de vocês. - ele responde simpático apesar da situação.
- Ela também vem falando muito de você, pena que não é pra mim, né, baby? - ele pergunta, dando a entender que sabia sobre Drake. - Mas está tudo bem, se é amigo da Tah também é nosso, não é amor? - ele pergunta olhando para Polly
- Sim claro. - Polly sorriu tímida com a sutil cutucada do marido - Não ligue para Christian, Drake, ele adora brincar, Tah sabe disso.. ela fala e ri pra amiga
- Verdade... - Tamires diz e força um sorriso, vendo o médico entrar na sala. - Oh, graças a Deus! Como está minha filha, doutor?
- Pietra está com a garganta bastante inflamada, e essa é a causa da febre. Foi bom a senhora ter trago-a logo para o hospital porque a garganta dela estava correndo o risco de ser fechar completamente, o que é um grande risco, se isso acontecesse em casa talvez ela não resistisse. - ele disse. - Mas, graças a Deus, ela está bem, mas quero deixá-la em observação no hospital por no mínimo quarenta e oito horas, ok?
- Está bem... Eu posso vê-la agora? - ela perguntou.
- Claro, mas ela está dormindo ainda, certo? Deixe-a descansar... - ele diz.
- Vá ver Pietra mana, depois quando voltar vamos lá, okay? - Polly disse tocando a mão da amiga.
- Está bem, amiga..
Antes de Tamires sair, Drake se oferece a ir com ela e juntos vão ao quarto de Pietra. Christian e Poliana sentam-se nas cadeiras e esperam o retorno deles. Minutos depois Michael atravessava as portas da emergência e para na recepção pedindo informações sobre sua filha. A recepcionista indica a sala de espera e o vê seguir para lá rapidamente. Ao chegar Michael dá de cara com Poliana e Christian. Christian levanta com cara de poucos amigos e vai até Michael. Poliana segue logo atrás temendo a briga que viria. O marido nunca engoliu aquela segunda traição para com Tamires.
- O que você está fazendo aqui? - Christian pergunta pausadamente entre dentes
- Vim saber de minha filha, não estou com Tamires mas ainda sou o pai de Pietra. - Michael responde duro.
- Ah, então agora você lembrou que tem filhos? Fica semanas sem ligar agora quer dizer que é pai? Para de hipocrisia, Michael! Eu só não te expulso daqui a socos porque, infelizmente, você é pai e tem direitos, senão você nem entraria aqui!
- Chris, pelo amor de Deus, se acalme, por favor. - Polly disse pegando o braço dele.
- Me acalmar como depois de tudo que esse infeliz fez com a minha amiga? - ele pergunta alterando o tom de voz
- Eu sei Chris, eu sei. Também estou magoada, mas ele é o pai de Pietra e por ela se acalme, por favor, hum? - Ela olhava pra ele suplicante.
- Deixa ele Polly, essa raiva dele não é sem motivo. Sei que errei Christian e me arrependo, mas o que eu disser não adiantará, vocês sempre lembram o que fiz. Eu só quero saber como está minha Pietra.
- Se arrepende... Claro que se arrepende... - ele ri sem humor. - Pela minha afilhada eu vou me acalmar, mas não pense que vou esquecer dessa história, porque eu não vou, Michael. - ele diz, se afastando dele e indo se sentar na poltrona.
Polly fecha os olhos e respira fundo antes de falar.
- Michael... - ela diz o analisando de cima a baixo - Pietra não está nada bem. Ela está com uma febre muito alta e a garganta inflamou por isso. Tah disse que ela chegou a delirar... - Polly disse vendo o rosto de Michael entristecer
- Oh não, minha filhinha.. - lamenta - E o médico disse a causa? - perguntou preocupado
- Ainda não. Tah e Drake foram vê-la e logo trarão notícias.
- O que? Aquele cara foi ver minha filha antes de mim? - Michael disse franzindo o cenho
- Mike ele só está ajudando, não faça nada, por favor.
- Além de pegar minha mulher, agora quer meus filhos também? Não, isso não vai acontecer... - disse ele balançando a cabeça e saindo dali
- Michael... Espera onde você vai? - ela pergunta o vendo ir
- Vou ver MINHA FILHA! - ele diz e some da vista dela
Depois de se informar pelo caminho ele chega até o quarto e abre a porta. A visão era: Pietra adormecida na cama e Tamires segurando a mão da filha enquanto Drake acarinhava a cabeça da pequena.
Michael respira profundamente e não solta um urro de raiva em respeito a filha. Ele entra e de rosto fechado se manifesta.
- O que ele está fazendo aqui com nossa filha, Tamires?
Tamires se vira para Michael, se assustando um pouco em vê-lo ali tão rápido. Mas então se lembrou de que ele estava nos EUA só que em outro Estado.
- Está visitando-a, não está vendo? - ela pergunta.
- Estou vendo sim e ela acaba agora mesmo, porque o pai dela já está presente. - Ele responde firme
- Pai dela? - Drake fala e se aproxima de Michael olhando bem nos olhos dele - Você não tem vergonha de dizer que ainda é pai dela? Pois eu teria se tivesse feito o mesmo que você. O Pietra mais precisa é ficar longe de um pai que só a faz sofrer. - ele sentindo a raiva subir nas veias.
Tamires respira fundo.
- Eu sei que vocês se odeiam, mas realmente aqui não é lugar pra isso. Se querem brigar vão lá pra fora, Pietra não tem que assistir a isso, pro favor! - ela pede
Michael a ignora e fala.
- O que aconteceu entre Tamires e eu não tem nada a ver com a relação entre meus filhos. Quem deveria ter vergonha é você de se envolver com uma mulher casada, - Michael aproxima-se mais de Drake e murmura - elas ainda são minhas, entendeu? E você... Você vai tê-las, escreva isso no seu diário, pivete.
- Eu arrebentaria você agora mesmo, se não fosse por Pietra, se desgraçado! - Drake fala em tom baixo, mas muito nervoso.
- Você não seria o primeiro hoje. - Michael revirando os olhos e se afasta dele. Chega perto da filha toca seus cabelos e acaricia seu rosto rosado e febril. Seu coração se parte em mil e ele olha pra Tamires aflito - O que ela tem?
- Ela está com a garganta muito inflamada... O médico veio aqui a alguns segundos e disse que provavelmente essa doença dela é de fundo emocional... - ela diz.
- Emocional? - ele repete e olha filha.
No fundo ele sabia que a culpa era sua e mortifica ao lado dela. Abaixando os lábios no ouvido da pequena disse:
- Oi meu amor, o papai tá aqui... Perdoa o papai meu anjinho, eu nunca quis te magoar, eu juro. O papai foi um bobo que fez uma coisa muito feia e está arrependido... Papai te ama muito, muito... - ele beija o rosto da filha e encosta sua cabeça da dela.
Tamires respira fundo e engoli o nó que se formou em sua garganta.
- Você deveria ter pensado Michael... Aquilo que você fez não abalaria só o nosso casamento, abalaria nossos filhos também. - ela diz, acariciando a mão da filha
Michael sente o peso da culpa, e era insuportável. Ele ergue a cabeça.
- Podemos falar sem ele, por favor? - pediu se referindo a Drake
- Não temos nada para conversar, Michael. - ela diz
- Temos sim, por ela... - olhou a filha e voltou a olhar a esposa – e pelos outros...
Tamires suspira e se vira para Drake.
- Drey, você pode me esperar lá fora, prometo que será rápido. - ela diz
Drake fecha o cenho e sai contrariado em deixa-los a sós. Assim que estamos os três Michael começa:
- Eu sei que... Tudo que eu dizer não vai... Mudar nada o que senti por mim agora. E te dou razão, eu fui um imbecil.. Um imbecil que jurou nunca mais te fazer sofrer e.. - a garganta dele aperta e as lágrimas nascem - E fiz a pior besteira da minha vida. Agora por minha causa estamos nessa situação. Deus, se eu.... Se pudesse voltar no tempo... - Michael disse, lágrimas escorreram por sua face.
- Mas você não pode, Michael. - ela diz, se esforçando pra ser forte. - O máximo que pode fazer agora é assinar o divórcio e saiba que você pode ir visitar nossos filhos quando quiser, mas entre você e eu não dá mais, não mesmo.
- Porque tão cedo Tamires? Eu lhe dou o tempo que quiser, mas divórcio não. As crianças, como ficarão? Eu não vou aguentar isso... - ele diz baixo
- E você acha que eu vou aguentar ficar ao lado de um homem que na primeira oportunidade me trocou por outra? Não me peça isso, Michael, não seja egoísta a esse ponto. - ela diz. - Eu digo sério que se você não me der o divórcio por bem eu vou partir pro litigioso.
- Não, não você entendeu errado. Não precisamos viver no mesmo teto, apenas daremos um tempo pra pensar. Não seja tão cruel, pense em tudo de bom que já vivemos... Nossos filhos são prova disso. - ele insiste
- Você não pensou em todas essas coisas quando foi pra cama com sua fiel assessora, nem quando transou com ela daquele jeito escroto! - ela diz, com raiva dele. - Porque ela fez questão de me mostrar no quanto você pensou em todos nós enquanto estava viajando, Michael.
- O que? Do que você está falando Tamires? Eu não estou entendendo. Eu não mostrei nada... - disse ele completamente confuso.
- Ah, mas ela me mostrou. Na verdade, ela me mandou um vídeo maravilhoso de vocês dois transando loucamente... - ela diz mais baixo para que a filha não escutasse. - E se você não me der o divorcio por bem, Michael, eu não vou pensar duas vezes em entregar esse vídeo para o juiz, como prova de sua traição.
- Você fala de Cassandra? Mas como... Meu Deus do céu.... - Michael fica perturbado - Ela gravou o que fizemos, por isso que... Vadia desgraçada! - ele diz baixo e serrando os dentes. Novamente volta pra Tamires - Você pode não acreditar em mim, mas eu juro por nossos filhos que eu não sabia dessa fita, foi uma armadilha dela. Eu não queria mais nada com ela e fui dizer isso, mas fui fraco e cai, só que a infeliz tinha um plano... E ela conseguiu. Desgraçada!
- Mas ela não teria conseguido se você não tivesse caído no papo dela. - Tamires disse. - Esse vídeo só serviu pra me abrir os olhos, eu estava disposta a esperar a turnê acabar pra te pedir o divórcio, mas depois daquilo percebi que não adiantaria te esperar porque você não espero nem um segundo pra cair nos braços dela. Não vale a pena e eu quero acabar com isso logo, quero acabar com esse casamento, Michael, porque você está me fazendo sofrer um milhão de vezes mais do que a primeira vez. - ela diz com a voz embargada
Michael sabe que isso é verdade e não consegue argumentar. Estava errado até nos fios de cabelos. A mulher da sua vida não o queria mais, mesmo o fundo dos olhos dela dizendo não, sua boca e mente eram convictas. Nada mais podia ser feito.
- Você tem razão, eu deveria ter impedido o que aconteceu. - ele respira fundo e enxuga o rosto com a mão - Eu não vou mais te fazer sofrer Tamires... Sinto por não ser o homem que você sonhou. Esta semana falarei com Branca e... Em breve você receberá os papéis assinados. Espero que... Ele - se referiu a Drake - faça o que não fiz, te fazer feliz.... - Michael termina e suspira profundamente triste.
- Você me fez feliz até cometer aquilo, Michael, esses anos ao seu lado foi os melhores anos da minha vida... Eu também sinto muito por você ter jogado tudo isso fora. - ela diz com a voz embargada
- Saiba que eu sinto mais ainda por ter deixado uma mulher maravilhosa como você escapar da minha vida.... - ele diz no mesmo tom que o dela
Tamires engoli o nó em sua garganta.
- E, sobre nossos filhos... Eles vão entender, Michael, Pietra está assim mas logo entenderá, só precisamos mostrar a ela que não perderá nenhum de nós dois.
Ele assente.
- Sim, eles nunca nos perderam. Obrigado por me dar esta alegria, Tamires. Você sempre será especial em meu coração, sempre! Agora.. Acho que vou indo, minha pequena precisa descansar. - ele beija Pietra na cabeça e na maçã do rosto. Sussurra algo no ouvido dela e se volta a mãe dela - Quando ela melhorar me avise, quero vê-la mais Peter e Daniel, tudo bem?
- Eles estão bem, estão sentindo sua falta, mas estão bem. - ela diz.
- Vou visita-los em breve, este fim de semana é o ultimo em turnê. Depois sempre tiro um tempo, como sabe. - ele sai ficando aos pés da cama - Até logo, e que você seja muito feliz... - ele diz a olhando pela ultima vez antes de sair do quarto.
Ao cruzar a porta Michael passa por Drake sem olha-lo ou dizer nada. Drake entra no quarto em seguida. Michael volta a sala de espera. Poliana levanta e o aborda.
- Como ela está Mike?
- Está dormindo Polly. Ela estava tão quente.... Meu Deus e a culpa disso é minha. Minha culpa... - ele lamenta com olhos marejados.
- Oh Mike... - Polly murmura e o abraça forte. Julga-lo não resolveria nada, então ela se mantém firme como a boa amiga que sempre foi.
- Pelo menos você tem consciência de alguma coisa... - Christian murmura
Michael se afasta de Polly e olha-o ainda triste.
Capítulo 40
- Infelizmente só tive consciência tarde demais Christian... Muito tarde.
- Também acho que você percebeu as coisas tarde demais, Michael. - ele diz
- Pois é perdi que era mais precioso na minha vida... Minha família. - lamenta e baixa a cabeça.
- Você vai voltar pra hotel, Mike? - Polly pergunta passando a mão sobre o ombro dele.
- Não, só vou pra lá de manhã cedo. Não tenho cabeça pra voltar. - ele diz.
- Tudo bem, qualquer coisa me ligue, por favor, você estará no rancho né? - ele assente apenas - Okay, mais tarde eu ligo pra saber como está. - Ela o abraça forte - Fica bem tá, e se cuida.
- Vou tentar, Polly. Cuida deles por mim... – ele diz
- Cuidarei sempre, Mike. - ela completa.
- Tchau Polly.... Tchau Christian... - Michael respira fundo saindo cabisbaixo.
- Oh baby isso é tão triste. - Polly disse abraçando o marido quando Michael saiu.
- É sim, meu amor... Eles não podem se separar, Polly, são o típico casal perfeito... - ele disse, triste. - Por que Michael teve que foder com tudo? - ele perguntou sem raiva, mas sim, tristeza na voz.
- Também gostaria de saber por que, amor. Eu falei pro Mike que esse temperamento impulsivo ia acabar em algo desagradável, só não imaginei que fosse o casamento dele né. Estou arrasada por eles. Temo agora por nossa princesinha... Pietra é tão sensível...
- Ela é sim, mas vamos ficar perto dela e perto da Tah também... Esse Drake. Eles estão juntos? - ele perguntou olhando para Polly
Polly desviar o olhar e morde o lábio.
- Hum.... É.... Eles estão se conhecendo... - murmurou ela.
- Se conhecendo? Fala sério, baby, eles já se conhecem a anos e a forma como ele olha pra ela... É como eu olho pra você, é com admiração, com amor... - ele diz
- Nossa, ele olhou é? Nem reparei... - ela mal sabe disfarçar pro marido.
Christian somente olhou pra ela e Polly suspirou, resolvendo contar tudo de uma vez:
- Ai tá bom, eu falo. Tah e Drake estão namorando há algumas semanas, satisfeito? Esse olhar seu é torturador sabia?
- Como assim namorando? E como eu não sei disso? Você disse semanas? Que porra de história é essa, Polly? - ele pergunta, indignado
- Ai amor, Tah pediu tanto. Ela não queria que você esquentasse a cabeça. Olha só, nem ela mesma entendi esse sentimento que nasceu entre eles. Pensou até que era apenas atração física, sabe? Mas pelo jeito não é.. Ele gosta muito dela e das crianças...
- E eu estou aqui, que nem um idiota, sem saber de nada, apenas desconfiando... - ele suspirou. - Mas tudo bem, eu entendo Tamires... Bem, ela gosta mesmo dele?
- Não fala assim baby, você não é idiota não. - Disse Polly tocando o rosto dele - Bom, ela disse que gosta. Tah disse que ele já disse que a ama, mas ela não conseguiu responder "eu te amo". É complicado porque amor mesmo ela sente pelo Mike, apesar de tudo.
- Hm... Espero que, se eles ficarem juntos mesmo, ele a faça feliz. Michael a fez feliz mas a magoou agora, espero que Drake não faça o mesmo, ela não merece isso. - ele diz
- Não merece mesmo, chega de sofrimentos! - ela disse - O Drake é um cara bacana, mas ainda espero que Mike e tah voltem. Torço demais pelos dois. São perfeitos como você e eu.
- Sinceramente, baby... Eu também quero muito que eles voltem, mas eu realmente estou com medo de que Michael faça a mesma coisa novamente. Ele prometeu que nunca mais a trairia e veja só, depois de anos ele a fez sofrer de novo... Quem nos garante que ele não fará o mesmo daqui a alguns anos?
- Mas acho que dessa vez ele aprendeu a lição, baby. Hoje ele não afetou só a Tamires, afetou uma inocente e seria mais dois se Peter e Daniel não fossem tão pequenos. Conheço Michael, ele está arrependido mesmo e creio que não aprontará mais nada. - ela suspira - Sabe, eu me sinto culpada por nossos amigos estarem assim... Depois daquele dia da festa eu devia ter botada aquela cobra disfarça na rua... Vadia, sem vergonha, viu.
- Não, baby, a culpa não é sua. Jamais poderíamos imaginar que ela fosse capaz de tudo isso e pior, que Michael caísse no papo dela. A culpa realmente não é sua, não pense desse jeito.
- Ah baby, mas eu sinto... - Polly diz e torce o lábio - Mas agora só quero que nossa afilhada linda fique bem...
- A culpa não é sua, Polly... Eu também quero que nossa princesa fique bem, Eliott vai pirar quando souber que ela está doente, eles se gostam tanto...
- Sim, ele vai querer vir correndo pra cá. Falando nisso, vou ligar em casa, baby, saímos tão depressa... – ela disse pegando o celular na bolsa
Pietra passa dois dias internada e depois volta pra casa com sua mãe e o namorado dela. Naquela mesma semana Christian teve a esperada reunião com os envolvidos no serviço da contabilidade. Diego, Fernando e Lucas sentam-se a mesa junto ao chefe. Christian começa expondo os papéis sobre o tampo de vidro temperado explicando cada detalhe que o intrigava.
Após a explicação, ele se volta para os três a sua frente:
- E então... Alguém pode me dizer algo sobre isso? - ele pergunta, sério.
Fernando e Lucas se entreolham confusos e assim que tem a oportunidade revelam que nada estava errado quando os cálculos passaram por eles. Diego toma a palavra dizendo que isso não seria possível e que ambos deviam explicações mais precisas. Os pobres tentam se defender. Christian mantém-se firme e neutro até o momento em que Diego expos alguns boletos e documentos ainda não vistos dizendo que os mesmo provam a adulteração de valores.
Christian recebe os papéis e os lê atentamente. Eram provas forjadas. Diego era inteligente e usa seu intelecto para o mal. Grey balança a cabeça diante daquilo. O desfalque era gritante. Ele põe o documento sobre a mesa e exige saber o que era aquilo.
Lucas fica apavorado, ele era apenas um estagiário. Fernando tinha anos de profissão e estava perto de se aposentar. Os dois não sabiam como explicar algo que não fizeram. Disseram o que podiam para se defender, mas a armadilha foi tão bem feita que não puderam escapar. Diego também dá suas alegações. Por fim, Christian acaba por despedir os inocentes funcionários sem sonhar que tudo não passava de um golpe bem planejado.
O fim de semana passa rapidamente e Michael encerra a segunda fase de HIStory World Tour. A equipe faz uma pequena festa no restaurante do hotel, comemorando o sucesso estrondoso da turnê. Durante toda a semana Michael tratou Cassandra da mesma forma que antes, porém, de um jeito estritamente profissional. Cassandra estranhou o comportamento dele, mas achou que ele estava assim por causa do divórcio. Michael decidirá demiti-la assim que acabasse a turnê.
Após a pequena comemoração no restaurante do hotel, Michael decidi se retirar pede para Cassandra o acompanhe. Ela vai sorridente, pensando que finalmente ele ia agradecê-la por tudo o que fez por ele de uma maneira digna e quente.
Assim que chegam a suíte de Michael, ela fecha a porta e sorri:
- Pode falar, Mike, estamos a sós agora.
- Pode se sentar ali Cassandra, por favor. - ele diz apontando para o sofá.
- Claro... - ela sorri e se senta onde ele indicou.
Michael senta-se na poltrona que fica de frente ela. Havia um envelope na mesinha de centro. Ele cruza a perna e começa com o semblante sério.
- Bom, Cassandra, a chamei porque precisamos conversar. Durante esta turnê seu trabalho foi muito eficiente. Agradeço a dedicação e a parabenizo. Porém, seu comportamento não foi nada adequado...
Ela o interrompe.
- Que comportamento? - ela pergunta, fechando o sorriso.
- Cassandra, sabemos o que houve, por favor, não se faça de inocente agora. Sei que tive parte nisso, mas foi um impulso do qual me arrependo profundamente. Desculpe, mas... Seus serviços estão concluídos com esta equipe. Peço que pegue o envelope que está sobre a mesa e assine. John fará os acertos devidos ainda esta semana, garanto. – Disse seco e profissional.
- Como é? Você está me demitindo, Michael, é isso mesmo? Você não pode fazer isso comigo! - ela diz, se levantando e alterando o tom de voz.
Michael suspira.
- Cassandra, o contrato corre como combinamos. Você ficaria durante a turnê para apenas substituir Poliana em sua ausência. Portanto, estamos quites.
- Mas eu pensei que... Como é que depois de tudo que aconteceu entre a gente você tem a coragem de dizer que vai seguir com o contrato? Depois de termos feito amor duas vezes, você vai me dispensar assim, né isso mesmo?
- O que aconteceu Cassandra, aconteceu. Olha... Eu nunca lhe prometi nada e desculpa se eu for grosseiro, mas nunca fizemos amor. Tivemos momentos... Amor é bem diferente, posso garantir e espero que um dia você encontre alguém que a ame de verdade. Você é jovem e logo isso acontecerá.
- Mas eu não quero outro, eu quero você, Michael! - ela diz, olhando pra ele. - Você está se divorciando agora, podemos ficar juntos, nada mais impedirá você a ficar comigo.
- Cassandra, por favor, não faça... É humilhante, pare. Estou prestes a isso, mas não quero me relacionar com ninguém. Não tenho cabeça e... Pretendo... Voltar pra minha mulher assim que as coisas esfriarem.
- Ah, claro, porque com toda a certeza sua querida esposa vai querer voltar pra você depois de tudo o que você fez a ela! Não seja idiota, Michael, Tamires nunca voltará pra você! - ela disse alto e com raiva.
Michael levanta e também se impõe.
- Ela me aceitar ou não, isto é apenas do meu interesse! – disse com firmeza – Quanto a senhorita, peço que assine o documento e se retire, por favor.
Ela olhou pra ele e riu.
- Você é exatamente o tipo de homem que sempre soube que seria: um tolo idiota. Age por impulso e quando perde a mulherzinha fica assim, chorando pelos cantos, arrependido por ter tido uma foda excepcional. Sinceramente? Eu espero, do fundo do meu coração, que ela nunca mais volte pra você, que você fique sozinho para sempre, principalmente agora, que está me colocando de lado. - ela diz, olhando pra ele
- Ah é? - Michael ri sem humor - E o que posso dizer de uma mulher se deita na cama do chefe para ao menos receber migalhas de sua atenção? Talvez seja porque essa mesma mulher, é tão insegura que só é capaz de segurar um homem com o que tem no meio das pernas e não com seus sentimentos e coração.
- Ah, mas a sua esposinha não conseguiu te segurar com sentimentos muito menos com coração. Se isso fosse tão importante, você não transaria comigo, Michael. Se o coração da sua esposa servisse de algo pra você, tenho certeza que você pensaria nela e nos sentimentos dela e não no que eu tenho no meio das pernas. - ela diz, sabendo que iria irritá-lo desse jeito.
- Eu não pensei! Esse foi meu maior erro! – Ele fala alto - Tamires sempre me amou de verdade e eu ainda a amo. Só me envolvi com você porque fui um idiota que agiu com a cabeça quente. Agora vejo como é desprezível, Cassandra. Tão jovem e tão má... Deveria ter vergonha de si. E pode apostar que suas palavras me deram mais força para lutar por minha mulher, a única que é digna do meu amor.
- Claro, ela é digníssima... Quase uma deusa. - ela disse, sarcástica. - Pois fique com ela, Michael, mas saiba de uma coisa... Eu não vou deixar isso assim, não vou deixar que coloque de lado desse jeito, eu posso muito bem fazer da sua vida um inferno.
Ele sorri erguendo uma sobrancelha.
- Então pega a senha entra na filha queridinha... – disse cruzando os braços – Você não é a única nessa missão.
- Ah, então eu não sou a única? Está colecionando inimigos, Michael? - ela riu
- Não te interessa, querida. Assine sua demissão e estaremos livres um do outro, que tal? – ele diz.
- Você nunca vai se livrar de mim, Michael. - ela diz e assina a demissão. - Espero que te encontrar algum dia.
- Eu não posso dizer o mesmo, mas boa sorte em seu novo emprego. – Michael fala em seguida pega o papel das mãos dela. – Adeus, Cassandra.
Cassandra o fuzilou com olhar e se virou para sair, mas assim que tocou a maçaneta da porta ela se virou, sorrindo.
- Sua futura ex-esposa gostou o filminho que eu mandei pra ela? - perguntou.
Michael arregala os olhos em seguida se transfigurou em raiva pura e caminhou até ela.
- Sua sem vergonha! Porque você fez isso? Você acabou com a chance que eu tinha com ela.
- Por isso mesmo, porque eu não queria você tivesse chance alguma com ela. - ela, sorrindo displicentemente.
- O mundo dá voltas Cassandra... Um dia você pode se arrepender disso... - ele diz encarando-a
- É mesmo? Estou morrendo de medo disso. - ela ri. - Diga para Tamires que se ela quiser, eu posso dá uma entrevista a ela, explicando detalhadamente o que fizemos no vídeo. Será um prazer.
- Some daqui Cassandra! Desaparece da minha frente, AGORA! – Michael fala alto expulsando-a.
Cassandra gargalhou e saiu do quarto.
Capítulo 41
Depois de toda a atenção que passou em demitir funcionários tão bons Christian passa a semana com os nervos à flor da pele. Ele e Poliana conversavam todos os dias antes de dormir. Ela o acalmava e dava apoio no que precisasse. Dias depois ela decide fazer uma visita surpresa na empresa. Sabia que o marido adorava vê-la de maneira inesperada. Poliana se arruma bem, como sempre impecável e elegante. Cabelos longos a frente dos ombros e óculos escuros já viraram sua marca registrada por onde fosse. Pediu ao motorista da mansão que a levasse para o trabalho do marido. Ele obedeceu. Minutos depois, ela chega. Desce do carro atravessa a porta giratória de vidro e com detalhes pretos e linhas cromadas. Caminhou pelo saguão se dirigindo ao elevador. Clicou no botão da cobertura, onde ficava o presidente da então nomeada multinacional. As portas de abrem, ela sai. Sutil ela se dirige a secretária.
Ela tira os óculos devagar e sorri.
- Boa tarde Luna, meu marido está na sala dele?
- Boa tarde, Sra. Grey... O Sr. Grey foi almoçar com um representante da empresa tem alguns minutos... Quer esperar por ele na sala?
- Sim, eu espero. E como vão as coisas por aqui?
- Tensas... - ela disse. - Sr. Grey tem andando muito estressado depois da demissão de Fernando e Lucas.
- Eu imagino, em casa ele está assim também. Tomara que as coisas melhorem. Soube que Fernando estava para se aposentar não?
- Sim... E, sinceramente, Sra. Grey, conheço Fernando desde quando entrei na empresa, simplesmente não consigo acreditar que ele possa ter feito algo como isso.
- Nem eu acredito Luna, mas em assunto de tubarão peixes pequenos sempre sofrem. Bom, espero apenas que o verdadeiro responsável pague severamente pelo que fez. - ela diz pensando em Diego como suspeito principal - Odeio injustiça.
- Eu também espero e espero que o Sr. Grey abra os olhos logo, porque tem pessoas aqui dentro que não prestam. - ela diz
- Eu sei muito bem querida, que Deus abra os olhos do meu marido porque eu não consigo. - ela disse e revirou os olhos - Bem, agora vou deixa-la trabalhar... - Polly sorri - Obrigada pela informação, baby.
- De nada, Sra. Grey. - ela sorriu e Polly foi para sala de Christian
- Trilha sonora da cena a seguir -
Após fechar a porta atrás de si Poliana deixa a bolsa encima do sofá e caminha pela sala. Senta na cadeira de couro negro do marido, sorri se sentindo muito poderosa. Sua feição mudou quando vê a foto de sua linda família sobre a mesa. Suspira pegando a foto nas mãos. Ela e Alicia sorriam enquanto Christian e Eliott tinham a mesma pose e olhar. "Deus, esse menino é a cópia do pai." ela pensa rindo por imaginar o futuro do herdeiro do charme Grey.
Colocou o porta retrato no lugar e virou a cadeira para ver a paisagem ampla pelas enormes vidraças. Minutos depois alguém adentra a sala. Poliana vira sua cadeira de volta a posição frontal e dá de cara com o Diego. Ela ergue as sobrancelhas e olha por cima dele.
- Deveria bater antes de entrar... - ela diz com cara de poucos amigos.
- Ah... Me desculpe, Sra. Grey. Luna não estava ali fora e como Christian está fora, pensei que não tinha ninguém na sala... - ele disse e sorriu de lado. - Está muito bonita, Poliana.
- Obrigada. - ela diz seca - O que quer? Meu marido não está.
- Eu vim buscar um relatório que ele disse que havia deixado aqui em cima da mesa... - ele diz e pega uma pasta em cima da mesa. - Aqui está... E você, o que veio fazer aqui?
- Vim ver como anda a empresa. Depois do que houve, decide saber o que há por aqui... Pessoalmente. - ela diz - Você parece não estar afetado como os demais não é, por quê?
- Não estou mesmo... Na verdade, estou muito feliz por saber que os verdadeiros culpados já estão bem longe daqui. - ele diz. - Mas, mudando um pouco de assunto... Uma mulher tão bonita como você não deveria estar dentro de um escritório...
Poliana percebe logo as indiretas e lembrando-se da amiga sentiu um gosto de vingança lhe invadir.
- Não, é? E onde eu deveria estar, hein?- elevou uma sobrancelha e o encarou.
- Sinceramente? Sendo amada por um homem, em um quarto a altura de uma dama tão fina e sexy quanto você. - ele diz, sorrindo de lado.
Polly engole as palavras dele como espinho, mas seu rosto era impassível. Ela fica de pé ainda atrás da mesa.
- O que você tem? É só comigo ou você tem tara por mulheres casadas?
- Digamos que... A aliança de ouro deixa uma mulher muito mais sexy e interessante. - ele sorri. - E eu também preciso provar a elas que sou muito melhor do que qualquer homem com quem elas estiveram na cama.
- Provar? Quanta insegurança... - ela ri dele - Um homem não precisa provar nada quando ele é o melhor. Meu marido é o melhor, vê se aprende alguma coisa com ele ao invés de leva-lo a bares ou sei lá o que... - ela fala ressentida
Ele riu.
- Está incomodada com a saída do seu marido, Polly? Não confia nele? - pergunta
- Não confio em você! - disse séria - O que você quer afinal, destruir minha família é? - Falou alterando-se. Polly respira forte agora.
- Oh, Poll... - ele chegou perto dela e acariciou seu rosto. - Por que está tão tensa? Eu posso te fazer relaxar, se quiser... - ele diz, sorrindo.
- Tira... a... mão... de... mim... - ela disse serrando os dentes
- Muito nervosa... - ele sussurrou e deu a volta, parando atrás dela. Repousou as mãos em seus ombros e começou a massageá-los. - Como está tensa, Polly... Precisamos dá um jeito nisso. - ele murmurou e repousou um beijo em seu pescoço
Poliana rapidamente percebe o que ele estava fazendo e onde queria chegar. Como o desgraçado adivinhou sua fraqueza que ela tinha ali? Polly desvencilha dele e sai para o outro lado permanecendo de pé no meio da sala.
- Ficou maluco? Como ousa tocar em mim assim? Posso lhe processar e meu marido não vai gostar nada dessa gracinha. - ela disse controlando-se ao máximo para não agredi-lo com um belo tapa na face.
- Seu marido nem vai saber, Poll... - ele se aproximou novamente. - Só precisamos manter em segredo a nossa pequena e deliciosa aventura. - Ele sorriu e passou a ponta dos dedos pelos lábios dela - Aliás, realmente deliciosa... - murmurou, como se pensasse alto
- Você não deveria... Fazer isso Diego, sou sua patroa, caramba! Sai daqui... - Polly diz na tentativa de despertá-lo para a realidade
- Minha patroa precisa de um cuidado especial e seu subordinado está aqui para servi-la da melhor forma possível. - ele sussurrou.
- Pois então ordeno que saia da minha frente e ponha-se em seu lugar. É a chance que lhe dou. A única chance de fazer o certo.
- Não, no momento nós dois sabemos que não é isso que queremos. - ele sorriu. - Talvez eu possa te mostrar agora, o que nós dois queremos.
Poliana trava geral. Nem argumento funcionava com ele?
Enquanto isso, Christian observava tudo pela fresta da porta, o maxilar cerrado e as mãos fechadas em punho. Ele queria saber qual seria o próximo passo do cara que fingiu ser seu amigo. A raiva estava o cegando rapidamente e logo mais ele não conseguiria se segurar.
- Quem cala consente, branquinha... - Diego disse e então, puxou Polly para seus braços e a beijou com força.
Christian urrou de ódio e abriu a porta com força fazendo-a bater na parede, assustando os dois. Diego pulou para o lado, com os olhos arregalados.
- Eu vou matar você, seu filho da puta! - ele gritou e partiu pra cima de Diego, acertando um soco na ponta de seu queixo, fazendo-o cair ao chão, ele se sentou por cima dele e o puxou pela gola da camisa. - Você acabou de assinar o contrato com a morte, seu viado. Vou matar você pra aprender a nunca mais encostar na minha mulher, nunca mais pensar nela, seu filho da puta!
Poliana fica em pânico, nunca viu seu marido tão furioso. Ela não sabia o que fazer, estava estática ouvindo o marido esmurrar e xingar Diego. Enfim, ela fala:
- Meu Deus, Chris sai de cima dele, pelo amor de Deus, vai mata-lo! - ela gritava cheia de medo até onde o marido poderia prosseguir.
- Você ainda não percebeu que é isso que eu quero fazer? - ele gritou pra ela e esmurrou Diego novamente.
- Chris... tian... Por favor... - Diego tenta falar e então Christian pega a cabeça dele e taca com força no chão, deixando-o desacordado.
Polly solta um grito de terror.
- NÃO, Christian!
Ela se desespera mais ainda, ele iria mata-lo mesmo se ninguém agisse. Estava cego de ódio. Correndo ela sai da sala e pede que Luna chame a segurança, depressa. Luna faz o que a patroa diz imediatamente. Polly volta para o escritório e os dois ainda estavam pelo chão. A essa altura Poliana queria chorar, mas o mesmo não saía por tamanho pavor.
- Meu Deus não, não... – murmurou olhando Diego desacordado no chão - Chris o que você fez? - Polly fala assustada.
Ele respira fundo e se levanta, com raiva ele passa a mão pela mesa derruba tudo ao chão, dá um grito alto e soca o tampo de vidro temperado.
- Esse filho da puta... Me enganou, eu vou matá-lo! Ele encostou na minha mulher! - ele urrou, falando sozinho.
Poliana queria se aproximar do marido, mas não havia como, Christian estava totalmente fora de si. Este era um lado do marido que nunca tinha presenciado.
- Christian... - ela o chama com medo - Olha pra mim.. por favor...
- Porra! - ele esbravejou e socou a mesa de vidro novamente. - Mandem tirá-lo daqui, senão eu vou matá-lo! - ele gritou e só então olhou para ela. Polly parecia distorcida diante de seus olhos raivosos.
- Eu já avisei a segurança... - Polly disse quase sem voz. Ela se aproxima com medo. Christian estava transtornado. Ela mal levanta a cabeça pra ele e sussurra - Eu não tive culpa Christian... Ele me agarrou... - ela ousa continuar, mas é interrompida no meio da frase
- Para. - ele diz. - Para de falar, Polly! - ele respira fundo e espera os seguranças saírem da sala, tirando o corpo inerte de Diego. Luna fechou a porta e então ele se aproximou de Polly e acariciou seu rosto. - Aquele filho da puta... Ele machucou você, baby?
- Não... - murmurou - Oh Christian, eu nem sei o que dizer... Estou tão envergonhada...
- Eu estou furioso, com ele e comigo mesmo! - ele urrou e então puxou Polly para os seus braços. Ela apertou forte sua cintura e Christian cheirou seus cabelos, permitindo a raiva e a adrenalina se transformarem em lágrimas. - Me perdoa, baby... Eu fui um idiota escroto que não acreditou em você, que não abriu os olhos a tempo e agora você passou por tudo isso... A culpa é toda minha. - ele murmurou, sem deixar ela perceber que ele estava chorando.
- Não baby, por favor... Esqueça isso. Tudo tem sua hora, hum? A máscara ele ia cair cedo ou tarde. Sinto por você também passar por mais essa decepção. Hey, me dê sua mão... - ela pega a mão dele com carinho – oh Deu, você se machucou, amor? Deus eu nunca te vi tão nervoso, fiquei com tanto medo...
- Não liga pra isso. - ele puxa a mão dele e limpa as lágrimas que escaparam de seus olhos. - Eu ainda vou matar aquele filho da puta, Polly! Eu prometo a você... - ele diz com vingança na voz
- Não Christian, pelo amor de Deus, não diga isso. - Poliana fala com o coração apertado - Deixe, ele teve a lição que merece... E podemos processa-lo também, mas tirar-lhe a vida não. Pense em nossos filhos que ficaram sem pai se você for preso... E eu amor, eu não vivo sem você... - Ela diz com a voz embargada e os olhos cheios de lágrimas
- Mas ele fez tanta coisa ruim, Polly! Eu estou com tanto ódio... - ele diz entre dentes
- Eu sei amor, eu sei... Temos que esfriar a cabeça. Quando ele acordar vamos ver o que fará. Temos que estar preparados se ele fizer algo.
- Eu contacto a polícia, Polly... Eu quero que eles investiguem esse filho da puta, tenho quase certeza que é ele quem está roubando minha empresa, quero vê-lo atrás das grades, já que não posso vê-lo morto ainda.
- Amor, pára de falar na morte dele, please. Existem coisas piores que isso. Mas você age bem em chamar a polícia. Diego tem culpa no cartório, só nos falta provas. Vamos nos livrar dele, amor. Confia, porque Deus é justo. Agora eu quero te levar pra casa e cuidar de você... - Polly disse e o abraçou carinhosa.
Ele respirou fundo e a abraçou também.
- Realmente preciso de seus carinhos, baby... - ele disse, no ouvido dela.
- Oh, então vamos amor... Poliana enlaçou a cintura do marido e sai com ele para casa.
A mando de Christian, os seguranças levaram Diego para sua sala e o colocaram deitado no amplo sofá que tinha no local. Minutos depois de terem saído, Diego despertou. Ainda estava um pouco confuso, mas ao sentir a dor em sua cabeça e em seu corpo, lembrou exatamente do que havia acontecido e praguejou baixinho. Tinha acabado de estragar todo o plano. Se levantou devagar e pegou a chave de seu carro. Saiu da sala cautelosamente e pegou o elevador, logo chegando a garagem. Precisava conversar com James e Jane.
Capítulo 42
Durante o trajeto Diego liga para os dois marcando o encontro. Minutos depois, ele chega ao prédio James mora. É anunciado no interfone pelo porteiro e sobe. Jane chega um pouco antes dele. Assim que bate na porta James a abre e leva um grande susto ao ver seu comparsa com o rosto marcado e manchado de sangue.
- Que porra é essa, Diego? Quem te bateu? - ele perguntou, assustado.
Diego não responde na hora e entra. Jane que havia chegado a pouco também se assusta com o semblante dele.
- Christian... Ele fez essa merda no meu rosto! Aquele imbecil vai me pagar caro... - Disse Diego com raiva na voz
- Como? - Jane perguntou. - Hei, Christian não sai batendo nos outros a toa e vocês eram amigos, não eram? Qual foi a merda que você fez, Diego? - ela perguntou, cruzando os braços.
- Éramos! Ah o cara é um trouxa, ficou todo nervosinho só porque eu ia dar um amasso naquela mulher gostosa dele... Alias, ficamos só no beijo porque ele quase derrubou a porta e nos assustou.
Diego solta a informação como se não fosse nada, esquecendo-se de que James é totalmente louco por Poliana. Ele não sabe o perigo que agora corre ao lado de um obsessivo.
- Como é que é? - James pergunta, com a vez calma. Jane se afasta, porque sabia o que sua voz calma queria dizer.
- É... Aquele imbecil atrapalhou meu esquema. - bufou frustrado - Logo quando eu estava quase "pegando" a patroinha... - ele riu de lado
James se aproximou dele.
- Mas, cara... Isso no seu rosto tá feio mesmo, hein? Levante, deixa eu vê se posso resolver isso pra você. - Diego suspirou e se levantou. - Seu filho da puta, eu vou matar você! - James urrou e acertou a cara dele no mesmo lugar onde estava machucado. Diego cambaleou. - Você ficou louco? Qual foi a parte do "não toque na minha Polly" que você não entendeu? - ele perguntou e socou o estomago dele.
Diego fica sem ar uns instantes sem ar. Assim que se recuperou disse:
- Porra... James, eu não... Fiz por mal, cara. Eu não tenho culpa dela ser tão gata...
- Foda-se! - ele grita e dá outro golpe no estômago dele. - Vou matar você, seu desgraçado!
Jane fica longe deles e somente observa quieta. Diego tosse com as mãos na barriga retomando o fôlego.
- Pára... com isso James, eu... já estou todo fodido... - ele pede
- Você ainda não entendeu que eu vou matar você? - ele gritou e ia dar outro soco nele, mas Jane o segurou.
- Chega, James! Pense comigo... Está tudo perdido! Diego certamente vai ser demitido, como vamos fazer agora?
- Esse infeliz tem que ter o que merece! - James bradou dando um chute nas pernas de Diego - Não sei Jane, não sei de nada agora.... - ele diz limpando a boca espumante
- Porra, James, chega, cara! - Diego disse, segurando o joelho latejante - Christian me odeia, agora... - ele murmurou
- Claro, seu imbecil! Eu também te odeio, e pelo mesmo motivo. O que você tem na cabeça, porra? Colocou tudo a perder porque não segura essa merda. - ele se refere a genitália dele - O que eu faço com você hein? Me diz? Minha vontade é de acabar com sua raça nojenta agora... - ele urra.
- Eu também quero matar você, Diego! Que porra de poder é esse que essa Poliana tem que todos vocês ficam de quatro por ela? - Jane pergunta, com raiva.
Diego até pensa em responde-la, mas deixa quieto. James caminha atordoado de um lado a outro da sala. Tinha que pensar em algo rápido. Para encurtar as coisas ele afastaria Diego dos planos futuros. Saiu da sala e pegou o talão de cheques no quarto. Voltou, e assinou uma boa quantia entregando ao ex-comparsa.
- Toma isso e some daqui. Não quero ver sua cara nunca mais, entendeu? E fica avisado, se o plano de raptar os fedelhos vazar, eu cumpro minha promessa e acabo com você usando minha próprias mãos. - James fala sério e firme.
- Ficou louco James? Ele vai nos dedurar. - Jane fala em sobressalto
- Ele não é louco, Jane... - James diz, esperando uma resposta de Diego
Ele se levanta com certa dificuldade e fica de pé.
- Não se preocupem, sei desaparecer quando quero. Espero que o planinho dê certo sem mim. Adeus. - ele diz e sai dali sem olhar para trás.
Tamires termina de se arrumar e Mary diz a ela que as crianças já estão de malas prontas para passarem a noite na casa do pai. Ela agradece e sai com as crianças em direção a Neverland. Quando chega lá ela sente o coração apertar, aquele lugar lhe trazia lembranças da época mais feliz de sua vida. Mordeu o lábio e balançou a cabeça, impedindo que as lembranças a deixassem emocionada e junto com Mary, adentra a mansão. Logo Michael aparece na sala e Pietra vai em direção a ele.
- Papai, estava com saudades. - ela diz, o abraçando.
- Eu também meu amor, senti tanto sua falta... - Ele diz a beijando na face - Cadê seus irmãos?
- Peter está com minha mãe e Daniel está com Mary. Quando vamos voltar a morar em Neverland, pai? - ela pergunta.
- Em breve meu amor, papai precisa primeiro falar com a mamãe, okay? - Disse terno e carinhoso, tocando o rostinho dela.
- Mas a minha mãe está com tio Drey agora... Por que ela não está mais com o senhor? - ela pergunta.
- Ah, ela está com o "tio Drey"? - repetiu analisando imediatamente a frase da pequena - Hum, bom saber e você gosta dele?
- Eu gosto, o tio Drey é muito legal e ele brinca comigo e com meus irmãos quando vai no apartamento... Mas eu quero que o senhor namore a mamãe porque o senhor é meu pai. - ela diz.
Tamires fica de longe, somente vendo os dois conversando ela resolveu ficar um pouco afastada para que eles pudessem conversar sozinhos.
- Eu vou namorar, meu bem. Te prometo. Mas a mamãe ainda está chateada porque o papai fez o que não devia. Peço que você, minha princesinha, tenha paciência e ajude o papai a voltar com a mamãe. Você me ajuda? - ele disse sorrindo.
- Eu ajudo, papai! O que eu tenho que fazer?
Michael sorri animado.
- Você só tem que me contar o que esse "tio Drey" faz quando está com vocês. Só isso. Tudo bem parceira? - ele ergue a mão para que ela bata selando o pacto entre eles.
- Tudo bem! Eu vou contar tudo! - ela bate na mão dele e sorri animada.
- Papai... - Peter choramingou no colo de Tamires, chamando pelo pai.
- Oh meu filho, vem cá... - Michael o pegou nos braços, abraçou e beijou - Papai sentiu tanto sua falta.... - ele diz - Onde está Daniel? - perguntou.
- Está aqui... - Tamires pegou o filho adormecido do colo de Mary. - Ele dormiu na viajem pra cá.
- Oh Deus... - Murmurou piedoso - E você Peter, está com sono também? - Peter balança a cabeça dizendo não - Okay, então vamos levar seu irmão pro quarto. Tudo bem pra você, Tamires?
- Tudo bem. - Tamires se aproximou e beijou os filhos. - Eu vou ter que ir agora. Comportem-se, certo?
- Tudo bem, mãe... - Pietra sorriu e a abraçou. - Eu te amo.
- Também te amo, meu amor...- ela a beijou.
- Mas... pensei que ficaria conosco. - Michael disse olhando-a, estava tão linda.
- Não... Eu vou...
- Mamãe vai sair com tio Drey, não é mãe? - Pietra pergunta.
- Vou... - ela diz.
- Hum... - Michael murmurou - Onde vão?
- O tio Drey disse que ia levar minha mãe para jantar. - Pietra responde.
- Oh como o tio Drey é romântico.. - indaga irônico e enciumado.
- Muito romântico. - Tamires reponde a ele, e olha no relógio de pulso. - Eu preciso ir agora. Cuide bem deles, okay? - ela se dirigi a Michael
- Sei cuidar deles, pode ficar tranquila. E cuidado com o tio Drey, fala pra ele te trazer antes das dez, hein? -ele disse segurando o riso no fim
- Até eu chegar até ele já passou das dez. - ela diz, sorrindo pra ele sarcasticamente.
- Então cuidado com o relógio Cinderela, a magia acaba a meia noite... E a carruagem vai virar abóbora... - Ele diz no mesmo tom e também sorri
- Não se o cavalheiro que estiver me acompanhando me fizer sua princesa por toda a noite.
- Hurum... Sei.... - Agora ele murmura sem achar graça.
Tamires sorri e se despede de todos, saindo do rancho logo em seguida. Michael entrega o para a babá e segue Tamires até o carro.
- Hey Tah, espera.... - ele diz, ela pára e olha para trás.
- O que foi? - perguntou
- Você não quer mesmo ficar? - falou ele num tom baixo
- Não, Michael, eu não quero e mesmo se eu quisesse, Drake está me esperando, não seria nada legal dar um "bolo" nele. - ela diz.
- Oh sim... - Michael engoliu o que ela disse como espinho, mas ele nã se deixa abater.
Ele toma coragem se aproxima dela e de surpresa a pega pela nuca e beija. No início Tamires reluta, mas segundos após se entrega a ele. Quando Michael a soltou ela tinha os olhos arregalados e nervosos.
- Michael! - ela exclamou. - Por que fez isso, ficou maluco? Eu já disse que não quero que toque em mim!
- Sempre fui maluco por você Tah e nunca vou deixar de ser. Esse romance que você encontrou é só uma questão de tempo. Vou lutar por você, pode apostar nisso! - ele disse sinceramente, olhando dentro dos olhos.
Tamires fechou os olhos e respirou fundo.
- Não perca seu tempo, Michael. Eu não vou voltar pra você. - ela diz, se afastando dele e indo em direção ao seu carro.
- Vai sim... Esperarei o que for. Você é minha, baby. - ele disse alto para que ela ouvisse bem.
- Então espere sentado! - ela fala alto pra ele e entra no carro.
Michael deu uma gargalhada gostosa e confiante disse.
- Ele nunca terá o que você gosta amor... - Ele diz e pisca.
Tamires aperta os olhos pra ele, nervosa e dá partida no carro, indo embora sem respondê-lo.
Tamires saiu de Neverland com o coração pulsando forte e o gosto de Michael em sua boca. Não suportava a ideia de se sentir tão atraída por ele. Tinha certeza que se ele não parasse o beijo, ela não seria capaz de pará-lo, o que a deixava extremamente irritada. Respirou fundo e obrigou-se a se acalmar, Drake não precisava saber sobre o beijo, muito menos que ela ainda se sentia atraída pelo ex-marido.
Dirigiu rapidamente e cinquenta minutos depois estacionava no prédio de Drake. Ele disse que a levaria para sair, mas que era para ela ir direto ao seu apartamento, para se encontrarem. Saiu do quarto e foi para o elevador, logo estava no andar dele. Bateu na porta e Tamires suspirou, ele estava lindo aos seus olhos.
- Oi princesa... - ele a abraçou e beijou - Vem, entra. Fica a vontade. - Ele diz a levando pra cozinha.
Tamires mal podia acreditar. Drey estava cozinhando. Ela sorriu e disse.
- Hei... Nós não íamos sair? - ela pergunta, sorrindo.
- Vamos, claro. Vou te levar pra Itália com esse prato que estou preparando, gata... - ele diz com um sorriso encantador
- Ah... Entendi. Que mocinho danado, hein! - ela riu.
Drake riu.
- Eu danado? Porque princesa?
- Porque não me disse que iríamos tão longe, muito menos que é um mestre cuca, o que está cozinhando? - ela perguntou, sentindo o aroma forte e delicioso que vinha da cozinha
- Aprendi muita coisa, gata. - morde o lábio e sorri pra ela. Pegou a mão dela com carinho - Vem, quero que prove o molho..
Eles vão até a cozinha e Drake a abre a panela. Coloca um pouco do molho em uma colher e assopra, logo depois dando-o para Tamires.
- Uau.... Isso está maravilhoso, Drey! - ela diz. - Onde aprendeu a cozinhar tão bem?
- Obrigado gata, receita boa essa né? E super simples. - ele diz - Quer mais um pouco?
- Super simples? Até parece, acho que você fez faculdade de gastronomia, isso sim! - ela riu e aceitou mais um pouco do molho que ele oferecia
Ele ri.
- Até daria tempo, pelos anos que estive fora, mas eu tinha assuntos de suma importância como cuidar da sede da editora em New York da minha chefe linda... - sorriu sorrateiro
- Ah... Se eu soubesse disso, diminuía seu horário de trabalho, amor... Sou uma péssima chefe! - ela diz, segurando o riso.
Tamires chama-lo de "amor" fez o coração de Drake saltar do peito. Por fora, ele sorri.
- Você é uma chefe maravilhosa, não tem que mudar, te amo desse do jeito que é. Você aceitar vinho? Abre o apetite. - sugeriu elegante.
- Oh... Quem manda aqui é você, chefe! - ela diz - Aliás, quando eu quiser jantar fora, vou vir aqui, estou sendo melhor servida do que em um restaurante chique. - ela ri.
- Opa, estamos aqui pra isso... - ele abre os braços e aponta pra si.
Drake riu e foi pega o vinho na geladeira. Colocou a garrafa na mesa buscou taças apropriadas e serviu a ela primeiro, depois ele. Entregou a taça nas mãos de Tamires e sorriu.
- Um brinde a nós...
- A nós... - ela disse, batendo sua taça na dele.
Eles bebem um gole sem tirar os olhos um do outro. Drake coloca sua taça sobre a mesa. Envolve a nuca de Tamires com a mão em seguida encosta os lábios dela. Molhado e com sabor doce do vinho o beijo e a mistura perfeita para começar uma bela noite.
Ao se afastar Drake morde o lábio causando em Tamires um arrepio incontrolável. Ele sorriu.
- Gosto do beijo made in Italy, princesa?
- Gostei, depois eu vou querer mais... Preciso sentir mais dos sabores da Itália... - ela sorri e pisca pra ele.
- Ainda é minha rainha, faço o que você quiser... ele deixa a frase no ar e dá mais um selinho nela antes de voltar as panelas.
Mais alguns minutos e a comida fica pronta. A mesa já estava posta na sala de jantar. Drake tinha um belo apartamento, era grande como uma casa.
- Amor, você espera um segundo. Preciso vestir alguma coisa, a senhorita chegou antes da hora, me pegou desprevenido e seminu. - ele ri
Tamires riu.
- Claro, baby... Eu espero você aqui.
Drake saiu e voltou minutos depois.
- Pronto gata, assim está bem melhor....- ele diz ao chegar na sala de jantar - Estou a sua altura, minha rainha? - ele pergunta de aproximando dela
- Ah, que bobagem! - ela ri e termina com a distância entre eles, começando a mexer na gola da camisa dele. - Mas você está muito lindo, tem certeza que vamos jantar aqui ou... Vai chegar alguém pra festa?
- Não há mais ninguém, minha convidada ilustre já chegou... E a festa é particular... - ele sussurrou sexy perto do rosto dela - Vamos comer?
- Vamos. - ela sorriu pra ele e se afastou minimamente.
Drake a leva para sala de jantar e arrasta a cadeira para ela se sentar. Ele serve a comida e Tamires o elogia a todo momento pela maravilhosa massa que ele preparou. O jantar é regado a vinho e beijos. Logo depois ele chega com a sobremesa.
- Uau... Posso saber o que o mestre cuca preparou como doce? - ela perguntou, sorrindo pra ele.
Ele sorriu.
- Minha rainha é formiga também?
- Ah... Droga, você descobriu! - ela faz biquinho e logo depois ri pra ele.
- Oh princesa, não tem problema, também sou louco por açúcar. não saia daqui.. Volto já.
Drake sai e volta minutos depois com uma caixa na mão.
- Aqui está princesa, fique a vontade... - ele fala e abra a caixa de chocolates diante dela.
- Hm... - ela morde o lábio, catando um chocolate de dentro da caixa. Ela morde e fecha os olhos. - Tão bom...
- Boa é essa sua carinha de satisfação... ele sussurra como se fosse para si, mas Tamires ouviu.
Ela abre os olhos e olha pra ele, com um sorriso preso nos lábios.
- O que disse?
- Nada, o chocolate está bom? - ele disse pegando um bombom da caixa
- Muito. Prova. - antes dele abrir o chocolate que havia pegado, ela coloca o chocolate perto de sua boca.
Drake morde o lábio e vai buscar seu doce nos lábios dela. Pegou-o beijando a boca dela. Mastigou fazendo caretas de avaliação e ao engolir disse:
- Preciso de mais um sabe... Não consegui sentir ainda o sabor...
- Não seja por isso... - ela sorri e pega outro chocolate e coloca perto da boca dele. - Aqui, veja se esse é tão bom quanto outro.
Ele mastiga, mastiga.
- Hum... o primeiro era bem mais saboroso... - concluiu e depois riu - Ei princesa, o que quer fazer agora? Você manda.
- Não, mocinho... Você não acha que eu já mando demais em você na editora? Hoje você é quem manda. - ela perguntou.
Ele gargalhou.
- Mas eu gosto quando você manda. Adoro mulher independente. - ele diz e sorri sedutor.
Tamires riu pra ele.
- Hm... Agora eu entendi porque gostou de mim, então... - ela murmurou, rindo no fim.
Ele também riu.
- O que tem demais, princesa? Te adoro poderosa desse jetinho sexy e provocante...
Drake se aproxima cada vez mais dela.
- E o que mais você gosta? - ela perguntou no mesmo tom que ele.
- Quando me diz o que fazer... O que gosta... Meu prazer é realizar seus desejos, gata. - Disse corajoso, talvez pelo vinho que beberam.
- Eu adoro quando realizam meus desejos... - ela sussurrou, mordendo os lábios
- Ai que delicia... - sussurrou perto da boca dela - Então me diz o que você deseja.. E eu realizo... - ele diz.
- Eu desejo um beijo seu, agora... - ela diz.
Drake sorriu e a beijou com fervor segurando a nuca dela. Ele sabe que ela gosta assim. Move sua língua habilidosamente envolvendo a de Tamires saboreando o momento. acaricia o rosto dela com a outra mão e aprofunda. Após um breve tempo se afastam devagar e com selinhos.
- E agora? - ele pergunta
- Eu desejo... Que faça o que quiser comigo. - ela diz, olhando pra ele.
- Já que é assim, vem cá... - ele pega a mão dela e a leva até seu quarto.
Eles passam por um curto corredor. Drake abre a porta. O quarto também era bem grande e tinha uma decoração oriental simples e de muito bom gosto.
Ele deu a passagem pra ela e passou em seguida.
- Seja bem vinda ao meu refúgio, princesa... - ele diz sorrindo
- Hm... E que refúgio! Eu amei a decoração, você tem um ótimo bom gosto... - ela diz, olhando pra ele.
- Obrigado, gata. Adoro temas orientais, mas... - ele a abraça - prefiro muito mais a deusa que está em meus braços. E você, o que acha?
- Eu acho que você está me elogiando demais e isso está me deixando com vontade de beijar você. - ela diz, olhando pra ele.
- Oh não seja por isso, minha gata.. linda.. princesa.. rainha.... - ele começa a falar sem parar e ri
- Ah, seu bobo! - ela riu e chegou perto dele. - Mas... Fala mais, aqui. - ela aponta para o próprio ouvido.
Ele a envolve em seu corpo e com beijos a dirige até a cama. Deitaram lentamente. Tamires sobre o corpo até alcançar o travesseiro, Drake a seguiu, parou e deitou ao lado dela. Molhou os próprios lábios passando a língua devagar sobre eles. Abriu os botões da camisa branca que ela usa.. Deixou a bela lingerie branca de renda aparecer. Arfou baixo. Encostou os lábios úmidos sobre a proferindo palavras incentivadoras.
- Tão perfeita... morena e linda.... - Tocou a coxa dela subindo a mão por baixo da saia.
Drake pediu gentil que ela virasse de costas. Ela o faz. Pegando com cuidado desceu o zíper da sai tirando-a em câmera lenta admirando cada pedacinho daquela mulher que ele tanto desejou, há anos e finalmente ela era sua. De lingerie e salto alto Tamires ficou. Ainda debruçada Drake aproveita para devotar-se a sua rainha. Distribuiu beijou por toda a extensão das costas dela. Sentiu a pele formar minúsculas bolinhas. Ela sorriu e gemeu. A seguir com a ajuda dela ele também começa a se despir. Primeiro o colete, a camisa, o cinto e a calça. A roupa de baixo dele também era branca. Parecia combinação. Tamires virou o corpo de volta a posição de antes. Drake deitou-se por cima. Sua excitação era visível. Ela geme baixo. Ele ataca o pescoço com beijou e mordidas leves e moderadas. Tira o sutiã e descendo pelo corpo da amada faz o mesmo gesto. Quando chegou ao cós da calcinha, parou e a tirou muito lentamente. Por dentro o corpo de Tamires tremia por ele. O queria logo e urgente.
Quando nua estava, ele a acompanhou.
Voltou para sua Rainha tocando-lhe as coxas. Abriu-as. Estendeu o corpo por cima e olhando nos olhos dela a penetra devagar, muito devagar. Queria gravar cada segundo em sua mente. Ela agarra as costas dele querendo mais. Ele aos poucos coloca mais de si. Gemendo os dois aproveitam o momento.
- Deus, eu não quero... acordar... se isso for um sonho.. – ele sussurrou no ouvido dela - Finalmente, minha... só minha...
Tamires não conseguir pronunciar uma única palavra. Estava entorpecida com a maneira gostosa de Drake ama-la. Ele sugere outra posição. Ela assente e o obedece. Ele sorri. Sua garota independente estava totalmente submissa. Drake senta na cama e recosta no encosto macio. Tamires vem para o colo dele. Eles voltam a se amar mais intensamente devido a mudança. Ela vai a loucura quando é possuída por ele; ao mesmo tempo tem seu colo sendo beijado e mordido de leve. Geme alto e se funda nele. Ele geme alto também acelerando mais e mais até irem ao paraíso juntos.
Exaustos relaxam os corpos. Drake cheira a pele dela e beija antes de se manifestar.
- Eu te amo Tah...- disse tirando com carinho uma mecha de cabelo do rosto dela.
- Eu te adoro, Drey... - ela sussurra sorrindo e logo depois o beija
Drey sorriu contido e deu um selinho nela. Ele preferia ouvir um "eu também te amo", mas cada coisa a seu tempo. Eles se banharam juntos e adormeceram abraçados.
Capítulo 43
Poliana e Christian descem para a garagem em silêncio. O manobrista traz o carro dela e eles vão para casa. Assim que chegam Poliana disse pra ele ir tomar banho e descansar que ela veria as crianças e o encontraria logo. Mas ele é teimoso e foi junto. Ela sorriu e deixou. Christian beija e brinca com Eliott e Alicia como se nada tivesse acontecido, mas sabemos como as crianças são sensíveis. O mais velho percebe a tristeza nos olhos do pai e se assusta ao ver a mão dele machucada. O garoto vai logo perguntando o que aconteceu ao pai. Christian diz que não foi nada e dá uma desculpa qualquer para não preocupar o filho. Eliott olha pra mãe, essa sorriu para tranquiliza-lo. Em seguida pega a filha pequena nos braços, cheira sua cabecinha e beija. Seus olhos marejam, mas ele se controla.
A seguir, o casal foi para sua suíte. Christian tomou banho e Polly cuidou com carinho e enfaixou o corte em na mão dele. Depois ela senta na cama e deita a cabeça do marido em seu colo. Christian respira fundo e começa a desabafar com a esposa:
- Eu estou tão triste, Polly... - ele disse, parando logo em seguida.
Polly sabia que ele não era de falar muito, por isso o incentivou a continuar:
- Eu imagino amor... Mas fale, coloque tudo pra fora, estou aqui só pra te ouvir. - ela diz acarinhando os cabelos dele
Ele suspira.
- Nunca pensei que ia ser apunhalado pelas costas dessa maneira... Eu realmente confiava muito em Diego e ele foi meu maior traidor, estou me sentindo como um merda. - ele diz, arrasado.
- Oh baby não se sinta assim, eu também confiei nele, mas a máscara do mal sempre cai em algum momento. Pra você pode ter demorado, mas caiu, graças a Deus. Olha, de tudo temos que tirar uma lição. Diego nos ensinou que devemos tomar mais cuidado com quem nos relacionamos. Nem todo mundo tem boas intenções como nós, infelizmente. Mas existem pessoas boas no mundo ainda... Você e eu somos dois, a Tah é mais uma... O Mike cabeça de maçã é outro... - ela sorriu de leve - Seja forte amor... Isso vai passar... Dói, mas passa. Eu prometo.
Christian escuta o que a mulher diz e fica um tempo em silêncio.
- O pior de tudo é que eu briguei com todo mundo por causa daquele infeliz! Briguei várias vezes com você, briguei com a Tah e por minha culpa o casamento dela acabou... Eu sei que se eu não tivesse ligado para Michael contando tudo aquilo nada disso estaria acontecendo... Tudo isso porque eu fui um idiota, um cego sem tamanho, eu tenho tanto ódio de mim mesmo!
- Não baby, por favor, não se culpe. Ele foi um canalha. Você lhe deu a chance de ser alguém na vida e... Ele jogou tudo fora. Você não tem culpa de nada. Fomos todos enganados por esse infeliz. Comigo não esquente a cabeça. Estou bem e são e salva graças ao meu herói... - ela abaixa o pescoço e ponho o rosto perto dele, beija-o nos lábios - Te amo muito, my baby.
Christian sorriu minimamente e se levantou, sentando-se de frente pra ela.
- Eu não sei o que seria de mim sem você, sabia, minha branquinha gostosa? - ele sorriu. - Obrigado por tudo, baby... Eu te amo muito.
- Eu te amo muito mais baby e... Eu também não sei o que seria de mim sem você, meu herói sedutor. - ela disse sorrindo lindamente pra ele.
- Ah, eu sei disso, baby... - ele se sentou ao lado dela e a puxou para seu colo. Agora ela estava sentada em cima dele, de frente pra ele.
- Sabe é? Hum, além de herói é vidente? - ela sorriu
- Não, baby... Digamos que as pessoas ficam dependentes do meu charme irresistível... - ele murmurou, sexy.
Ela morde o lábio e o encarou sedutora.
- Concordo plenamente. Sou completamente viciada em você, senhor Grey.
Christian riu e passou a mão pela lateral do corpo da esposa. Polly suspirou baixinho, e aproximou seu rosto do dele, atacando seus lábios em um beijo carinhoso. Christian gemeu e em um gesto rápido puxou a camisola da esposa até tirá-la de seu corpo. Mordeu o lábio e desceu o colo dela com beijos até chegar em seus seios. Ele adorava sentir o cheiro de leite que havia ali e sorriu. Colocou um mamilo em sua boca e Polly gemeu jogando a cabeça pra trás, estava muito sensível naquela área e adorava sentir os carinhos de seu marido ali.
Ele repetiu o mesmo gesto no outro seio e Polly saiu de seu colo somente para retirar sua cueca. Vendo o marido gloriosamente nu Polly arfou. Nunca se cansaria daquela visão. Christian sorriu e a puxou para o seu colo, sentindo as mãos dela em seus braços musculosos. Colocando as mãos em sua cintura, Christian a posicionou e a penetrou devagar. Polly gemeu com os lábios colados ao dele e então começou a se mover no seu colo. Primeiramente Christian a deixou se mover sozinha, mas logo a necessidade de seus corpos aumentou e ele agarrou sua cintura com as mãos, fazendo-a subir e descer em seu colo, rapidamente. O prazer dos dois aumenta e Polly arranha as costas do marido, se movimentando cada vez mais rápido até sentir seu orgasmo vir e explodir em cima dele, sendo acompanha por Christian.
Naquela mesma semana Christian e Poliana marcaram um jantar a dois para distraí-los dos últimos acontecimentos. Elegantes chegaram ao fino restaurante e fizeram seus pedidos. Christian escolheu o melhor vinho e sua esposa o acompanhou.
Conversavam sobre o que tinham em mente para o futuro da família. Visam como será quando Eliott for a escolinha. Isso era para breve. A comida chega e eles se alimentam. Trocam carinhos sutis e beijos discretos.
Enquanto jantavam, no outro lado do ambiente, em uma mesa distante alguém os observava. James e sua falsa esposa estavam ali. Desde que Diego estragou o primeiro plano. James começa a seguir todos os passos da família Grey.
- Aqueles são os Grey? - Pergunta Anne Marie, a “esposa falsa” de James.
- Sim... - ele diz. - Fique atenta ao seu comportamento, Polly é esperta e não pode nem sonhar que você é uma francesa falsa, entendeu? - ele perguntou, em um tom autoritário.
- Oh sim, estou preparada. Você vai aborda-los agora?
- Vamos esperar só mais um pouco... Eles acabaram de chegar e não quero que Polly pense que estou em cima dela.
A garota assente, obediente.
Uma linda moça chega ao palco do restaurante e se aproxima do piano e começa a tocar e cantar uma canção. Polly se anima.
- Ah baby, amo essa música. Dança comigo? – Ela diz.
- Hei... Isso está errado, não acha baby? - ele se levanta e estende a mão para ela. - Aceita dançar comigo, Sra. Grey? - ele pergunta com a voz sedutora.
- Errado seria recusar um convite tão perfeito. - ela sorriu e levantou pegando a mão dele.
Atravessando algumas mesas o casal se aproxima da pista. Christian enlaça a cintura da esposa, a mesma pendura os braços no pescoço dele e recosta a cabeça em seu ombro. Dando passos lentos e leves começam a dançar meditando em silencio a letra daquela linda melodia. James continuava a olha-los. Desejava do fundo de sua alma estar no lugar de Christian. Ter aquela mulher suspirando apaixonada em seu ombro assim como fazia quando se conheceram.
A felicidade deles era sua amargura. Só ele próprio entendia a dor que isso causava. Perde-la foi o pior dos golpes que a vida lhe deu. Christian era o cara mais sortudo do mundo.
- Baby... - ela sussurra - Quando Alicia estiver um pouco maior, o que você acha de planejarmos mais um bebê? - Polly disse baixinho enquanto dançavam.
- Eu acho ótimo, meu amor... Queria ter mais um agora, mas Alicia é muito pequena... - ele sorri ao ouvido dela.
Ela dá um sorriso aberto.
- Você e suas propostas indecentes em público. Uma hora eu acabo aceitando, ai você vai ver só. Terá que cumprir de qualquer jeito, ouviu? Seu assanhado. – Sussurrou no ouvido dele e sorriu
- Oh, baby... Aceite mesmo e você vai ver o que acontecerá... - ele sorriu. - Sabe... Algumas pessoas precisam de fortuna, poder, fama... Mas tudo isso não significa nada pra mim, se eu não tiver você... - ele sussurrou o tema da música no ouvido dela.
- Ain baby, eu não resisto quando você canta no meu ouvido. É tão raro e sexy. Veja meu estado... - ele mostra o braço, tinha os pelos arrepiados - Olha o que essa sedução toda me faz...
- Eu adoro te ver assim, baby, principalmente se for na minha cama... - ele sussurrou no ouvido dela.
- Baby, baby... Vou aceitar a proposta hein. Você pára, seu sem vergonha... - ela ri toda vermelha
- Baby... Olha posso te levar ao banheiro e... Você sabe, não é? - ele riu, descarado
- Oh... - ela fica boquiaberta e ri em seguida - Você andou telefonando pra Tah? Que isso hein... – Polly riu, sem graça.
- Com a Tah? Por quê?
- Hum... Porque é a cara dela dar essas dicas, mas não posso desconfiar que está ficando mais indecente com os anos, senhor Grey. E isto não é um comentário, é fato. - ela diz.
- Baby, eu sou como vinho, quanto mais velho melhor.... - ele sorriu e piscou pra ela
- Com certeza baby. E você sabe como eu adoro vinho não é? - Ela sorriu sexy e mordeu o lábio.
- Sei sim, baby... Mas sei que me adora muito mais! - ele sorriu e a rodopiou, trazendo-a de volta para os seus braços no momento exato em que a música acabou. Sorriu e beijou a mão da esposa. - Vamos para nossa mesa, minha linda dama?
- Adoro mesmo, meu vício lindo. - ele a levanta lentamente - Vou aonde você quiser, baby.
Christian sorriu e juntos voltaram a mesa. James esperou passar mais alguns minutos e então se virou pra Anne:
- Hora de atacar, garota. Seja discreta e gentil, okay? - ele disse, se levantando e estendendo a mão para ela.
- Oui (sim)... - ela diz em francês e sorriu
Eles passam por algumas mesas de mãos dadas e rapidamente chegam a mesa de Christian e Polly. O casal ria e conversava enquanto estavam de mãos dadas.
- Com licença... - James diz, chegando perto deles. O sorriso de Christian se fecha rapidamente. - Boa noite Christian, Polly... Estava jantando com minha esposa e vi vocês dois, vim dar boa noite.
Christian olhou para Polly, esperando a esposa falar primeiro.
- Boa noite... - ela diz baixo - Ela é Anne Marrie? - perguntou olhando a mulher ao lado dele
- Sim... Anne, mon amour ... C'est Poliana. - (Anne, meu amor... Essa é Poliana.) ele diz, falando com a esposa.
Anne sorri e diz:
- Très heureux, Poliana. James parle bien de vous. - (É um prazer, Poliana. James fala muito de você) ela diz em um francês perfeito.
- Salut, Anne. Le plaisir est le mien. James m'a également parlé de vous. (Olá, Anne. O prazer é meu. James também me contou sobre você.
Poliana respondeu a ela e olhou para o marido. Ele tinha que dizer alguma coisa ou o clima ficaria mais estranho do que já estava.
- Contou? - ele pergunta a Polly, olhando em seus olhos. - Isso significa que se encontraram.
- Sim baby, eu estava com as crianças no shopping e James me abordou... - ela diz em tom baixo temendo a reação dele
- Ah sim... Nos encontramos no shopping, uma grande coincidência. - James diz, sorrindo amigavelmente. Sabia que aquilo era motivo suficiente para acabar com a noite do casal. - Bem, só passamos para dar boa noite. Precisamos ir agora, não é, mon amour?
Anne somente balança a cabeça. Polly troca mais algumas palavras com ele e logo James vai embora.
- Se encontram no shopping? Devem ter batido um logo papo para ele ter falado da esposa... Que interessante, Polly, não me lembro de você ter me contado sobre isso. - Christian diz, sério.
- Chris, eu não disse por que não é importante. Você sabe que ele não significa nada pra mim. Nada! Eu estava com as crianças, as nossas e as de Tah. Ele apareceu e começou a falar, mostrou aliança. Não dei a mínima, mas ele seguia falando e falando.... - Polly disse enquanto o marido matinha a expressão dura nela
- Se não tinha importância, por que não me contou? - ele perguntou.
- Porque eu sabia que você ia se chatear. Baby, deixa isso pra lá... Nosso jantar está tão bom... - ela disse tocando a mão dele que estava sobre a mesa
Christian suspirou e puxou sua mão, fazendo um sinal para o garçom trazer a conta.
Polly franze o cenho e indaga:
- Não entendi. Nós vamos embora? É isso mesmo, Christian?
- Bem, se eu estou pedindo a conta pra pagar o nosso jantar quer dizer que vamos embora, ou quer ficar aqui olhando pra cara de todo mundo sem comer mais nada? - ele perguntou sarcástico
Poliana arregala os olhos com a grosseira.
- Christian, eu exijo que você fale direito comigo. Eu não fiz nada.
Christian a ignora e passa ficar esperando o garçom tirar a o extrato da maquina de cartão de crédito. Assim que fecha a conta ele se levanta da cadeira, pedindo para o garçom mandar o manobrista pegar seu carro. Polly se levanta cadeira em um supetão e vai andando na frente. Os dois param na porta do restaurante e logo o manobrista chega com o carro, abrindo a porta para Polly entrasse e dando a chave para Christian. Depois de uma boa gorjeta ao rapaz, Christian da a volta e entra no carro, dando partida e seguindo em direção a sua casa.
Polly estranhou, porque Christian havia dito que não iriam para casa depois do jantar. Não suportando mais o silêncio do marido ela fala:
- Christian, por que estamos indo pra casa? Você disse que íamos a outro lugar. Não estou te entendendo, sinceramente.
- Não quero mais ir a lugar algum. - ele diz, olhando para frente.
- Por quê? Não acredito que... Oh Deus você está pensando que eu e ele... Não Christian, pelo amor de Deus, não me diga que cogitou essa ideia absurda? - ela diz o olhando séria
- Eu não estou pensando nada, Poliana. Só quero ir para casa, algum problema nisso?
- Sim, há um problema. Você mudou comigo. Cadê o marido apaixonado por mim e que quase fez amor comigo em um ambiente público, hum?
- Desapareceu quando soube que a esposa fica se encontrando com o ex filho da puta. - ele socou o volante, fazendo Polly pular de susto no banco do carona.
Os olhos dela enchem d'água e seu coração aperta no mesmo instante.
- Como pode pensar isso de mim, Christian? Não estou me encontrando com ninguém, ele apareceu. Deus do céu... - ela passa a mão nos cabelos - Porque você não acredita em mim?
- Ok, Polly, se você diz eu acredito, satisfeita? - ele pergunta, sério.
- Você não parece acreditar... - ela diz baixo e triste. Virando o rosto para o lado do vidro ela se esconde para limpar a lágrima que caíra.
Christian tencionou o maxilar mais logo depois soltou um longo suspiro. Decidiu que não deixaria que James estragasse a noite maravilhosa que teve com a esposa. Pensando rápido ele vira o carro em uma rua desconhecida para Polly e muda completamente sua rota, deixando-a confusa e intrigada.
- O que está fazendo? Pra onde vamos agora? - ela diz.
- Você verá, Polly. - ele diz ainda sério.
Polly decidi não perguntar mais nada, mas logo reconhece o caminho. Meia hora depois Christian estaciona em uma praia e sai do carro, dando a volta para abrir a porta do carona. Polly sai e juntos caminham até a enorme faixa de areia.
- Hei... Isso está errado, não acha baby? - ele se levanta e estende a mão para ela. - Aceita dançar comigo, Sra. Grey? - ele pergunta com a voz sedutora.
- Errado seria recusar um convite tão perfeito. - ela sorriu e levantou pegando a mão dele.
Atravessando algumas mesas o casal se aproxima da pista. Christian enlaça a cintura da esposa, a mesma pendura os braços no pescoço dele e recosta a cabeça em seu ombro. Dando passos lentos e leves começam a dançar meditando em silencio a letra daquela linda melodia. James continuava a olha-los. Desejava do fundo de sua alma estar no lugar de Christian. Ter aquela mulher suspirando apaixonada em seu ombro assim como fazia quando se conheceram.
A felicidade deles era sua amargura. Só ele próprio entendia a dor que isso causava. Perde-la foi o pior dos golpes que a vida lhe deu. Christian era o cara mais sortudo do mundo.
- Baby... - ela sussurra - Quando Alicia estiver um pouco maior, o que você acha de planejarmos mais um bebê? - Polly disse baixinho enquanto dançavam.
- Eu acho ótimo, meu amor... Queria ter mais um agora, mas Alicia é muito pequena... - ele sorri ao ouvido dela.
Ela dá um sorriso aberto.
- Você e suas propostas indecentes em público. Uma hora eu acabo aceitando, ai você vai ver só. Terá que cumprir de qualquer jeito, ouviu? Seu assanhado. – Sussurrou no ouvido dele e sorriu
- Oh, baby... Aceite mesmo e você vai ver o que acontecerá... - ele sorriu. - Sabe... Algumas pessoas precisam de fortuna, poder, fama... Mas tudo isso não significa nada pra mim, se eu não tiver você... - ele sussurrou o tema da música no ouvido dela.
- Ain baby, eu não resisto quando você canta no meu ouvido. É tão raro e sexy. Veja meu estado... - ele mostra o braço, tinha os pelos arrepiados - Olha o que essa sedução toda me faz...
- Eu adoro te ver assim, baby, principalmente se for na minha cama... - ele sussurrou no ouvido dela.
- Baby, baby... Vou aceitar a proposta hein. Você pára, seu sem vergonha... - ela ri toda vermelha
- Baby... Olha posso te levar ao banheiro e... Você sabe, não é? - ele riu, descarado
- Oh... - ela fica boquiaberta e ri em seguida - Você andou telefonando pra Tah? Que isso hein... – Polly riu, sem graça.
- Com a Tah? Por quê?
- Hum... Porque é a cara dela dar essas dicas, mas não posso desconfiar que está ficando mais indecente com os anos, senhor Grey. E isto não é um comentário, é fato. - ela diz.
- Baby, eu sou como vinho, quanto mais velho melhor.... - ele sorriu e piscou pra ela
- Com certeza baby. E você sabe como eu adoro vinho não é? - Ela sorriu sexy e mordeu o lábio.
- Sei sim, baby... Mas sei que me adora muito mais! - ele sorriu e a rodopiou, trazendo-a de volta para os seus braços no momento exato em que a música acabou. Sorriu e beijou a mão da esposa. - Vamos para nossa mesa, minha linda dama?
- Adoro mesmo, meu vício lindo. - ele a levanta lentamente - Vou aonde você quiser, baby.
Christian sorriu e juntos voltaram a mesa. James esperou passar mais alguns minutos e então se virou pra Anne:
- Hora de atacar, garota. Seja discreta e gentil, okay? - ele disse, se levantando e estendendo a mão para ela.
- Oui (sim)... - ela diz em francês e sorriu
Eles passam por algumas mesas de mãos dadas e rapidamente chegam a mesa de Christian e Polly. O casal ria e conversava enquanto estavam de mãos dadas.
- Com licença... - James diz, chegando perto deles. O sorriso de Christian se fecha rapidamente. - Boa noite Christian, Polly... Estava jantando com minha esposa e vi vocês dois, vim dar boa noite.
Christian olhou para Polly, esperando a esposa falar primeiro.
- Boa noite... - ela diz baixo - Ela é Anne Marrie? - perguntou olhando a mulher ao lado dele
- Sim... Anne, mon amour ... C'est Poliana. - (Anne, meu amor... Essa é Poliana.) ele diz, falando com a esposa.
Anne sorri e diz:
- Très heureux, Poliana. James parle bien de vous. - (É um prazer, Poliana. James fala muito de você) ela diz em um francês perfeito.
- Salut, Anne. Le plaisir est le mien. James m'a également parlé de vous. (Olá, Anne. O prazer é meu. James também me contou sobre você.
Poliana respondeu a ela e olhou para o marido. Ele tinha que dizer alguma coisa ou o clima ficaria mais estranho do que já estava.
- Contou? - ele pergunta a Polly, olhando em seus olhos. - Isso significa que se encontraram.
- Sim baby, eu estava com as crianças no shopping e James me abordou... - ela diz em tom baixo temendo a reação dele
- Ah sim... Nos encontramos no shopping, uma grande coincidência. - James diz, sorrindo amigavelmente. Sabia que aquilo era motivo suficiente para acabar com a noite do casal. - Bem, só passamos para dar boa noite. Precisamos ir agora, não é, mon amour?
Anne somente balança a cabeça. Polly troca mais algumas palavras com ele e logo James vai embora.
- Se encontram no shopping? Devem ter batido um logo papo para ele ter falado da esposa... Que interessante, Polly, não me lembro de você ter me contado sobre isso. - Christian diz, sério.
- Chris, eu não disse por que não é importante. Você sabe que ele não significa nada pra mim. Nada! Eu estava com as crianças, as nossas e as de Tah. Ele apareceu e começou a falar, mostrou aliança. Não dei a mínima, mas ele seguia falando e falando.... - Polly disse enquanto o marido matinha a expressão dura nela
- Se não tinha importância, por que não me contou? - ele perguntou.
- Porque eu sabia que você ia se chatear. Baby, deixa isso pra lá... Nosso jantar está tão bom... - ela disse tocando a mão dele que estava sobre a mesa
Christian suspirou e puxou sua mão, fazendo um sinal para o garçom trazer a conta.
Polly franze o cenho e indaga:
- Não entendi. Nós vamos embora? É isso mesmo, Christian?
- Bem, se eu estou pedindo a conta pra pagar o nosso jantar quer dizer que vamos embora, ou quer ficar aqui olhando pra cara de todo mundo sem comer mais nada? - ele perguntou sarcástico
Poliana arregala os olhos com a grosseira.
- Christian, eu exijo que você fale direito comigo. Eu não fiz nada.
Christian a ignora e passa ficar esperando o garçom tirar a o extrato da maquina de cartão de crédito. Assim que fecha a conta ele se levanta da cadeira, pedindo para o garçom mandar o manobrista pegar seu carro. Polly se levanta cadeira em um supetão e vai andando na frente. Os dois param na porta do restaurante e logo o manobrista chega com o carro, abrindo a porta para Polly entrasse e dando a chave para Christian. Depois de uma boa gorjeta ao rapaz, Christian da a volta e entra no carro, dando partida e seguindo em direção a sua casa.
Polly estranhou, porque Christian havia dito que não iriam para casa depois do jantar. Não suportando mais o silêncio do marido ela fala:
- Christian, por que estamos indo pra casa? Você disse que íamos a outro lugar. Não estou te entendendo, sinceramente.
- Não quero mais ir a lugar algum. - ele diz, olhando para frente.
- Por quê? Não acredito que... Oh Deus você está pensando que eu e ele... Não Christian, pelo amor de Deus, não me diga que cogitou essa ideia absurda? - ela diz o olhando séria
- Eu não estou pensando nada, Poliana. Só quero ir para casa, algum problema nisso?
- Sim, há um problema. Você mudou comigo. Cadê o marido apaixonado por mim e que quase fez amor comigo em um ambiente público, hum?
- Desapareceu quando soube que a esposa fica se encontrando com o ex filho da puta. - ele socou o volante, fazendo Polly pular de susto no banco do carona.
Os olhos dela enchem d'água e seu coração aperta no mesmo instante.
- Como pode pensar isso de mim, Christian? Não estou me encontrando com ninguém, ele apareceu. Deus do céu... - ela passa a mão nos cabelos - Porque você não acredita em mim?
- Ok, Polly, se você diz eu acredito, satisfeita? - ele pergunta, sério.
- Você não parece acreditar... - ela diz baixo e triste. Virando o rosto para o lado do vidro ela se esconde para limpar a lágrima que caíra.
Christian tencionou o maxilar mais logo depois soltou um longo suspiro. Decidiu que não deixaria que James estragasse a noite maravilhosa que teve com a esposa. Pensando rápido ele vira o carro em uma rua desconhecida para Polly e muda completamente sua rota, deixando-a confusa e intrigada.
- O que está fazendo? Pra onde vamos agora? - ela diz.
- Você verá, Polly. - ele diz ainda sério.
Polly decidi não perguntar mais nada, mas logo reconhece o caminho. Meia hora depois Christian estaciona em uma praia e sai do carro, dando a volta para abrir a porta do carona. Polly sai e juntos caminham até a enorme faixa de areia.
Capítulo 44
Polly olha pra ele sem entender o porquê de terem ido até ali.
- Eu não entendo... Porque viemos pra cá? - ela diz
Christian suspira e pega nas mãos da esposa, beijando cada uma.
- Me perdoa, baby... Eu fui um grosso com você no restaurante, quase acabei com a nossa noite por causa daquele infeliz. Prometo que isso não vai mais acontecer. - ele diz, olhando nos olhos dela.
Ela suspira profundamente.
- Tudo bem... Já foi. Só quero saber se você confia mesmo em mim, Christian. - Polly diz o encarando
- Eu confio, branquinha, não confio nele. Não quero que fale mais com ele, Polly, quando o ver passa direto; e se ele lhe importunar mais uma vez, me diga, por favor, ok?
- Okay, baby. Não falarei mais com ele. Na verdade eu nunca quis, mas você sabe o que houve. E não vou mais deixar de te contar as coisas, me desculpe por isso, amor. - ela terminou com o olhar baixo
- Não. baby... - ele levantou o rosto dela e olhou em seus olhos. - Eu te amo, branquinha, te amo muito e sabe... Não fizemos amor no banheiro do restaurante, mas poderíamos fazer um de javú... O que acha? - ele sorriu, apontando com a sobrancelha no mar.
Poliana não resiste, acaba sorrindo. Ela lembra do episódio durante as férias no Brasil. Noite em que fizeram as pazes fazendo amor na praia.
- Outro vestido baby? Esse é tão bonito... - murmura rindo, já por saber o que ele sugeria.
- Vamos fazer assim... - ele olhou em volta e viu que a praia estava completamente deserta. - Vira de costas, por favor, baby? - Polly sorriu e se virou de costas, logo sentindo as mãos de Christian abaixar o fecho de seu vestido. Logo ela estava quase nua e Christian se aproximou, grudando seu corpo no dela e levando as mãos até seus seios, tampando-os. - Assim seu vestido não fica molhado, apesar de eu preferir você sem ele, baby.
- Hum.... Mas se você prefere sem... Com licença, baby. - ela tira as mãos dele e se desfaz de vez do vestido o deixando cair na areia junto com a calcinha. Ela mesma agora cobre os seios com as mãos. - Pronto, agora meu vestido está a salvo... - ela diz e ri, pela expressão que Christian fazia. Deslumbrado
- Baby... Você está gostosa demais... - ele sorriu e começou a se despir rapidamente, logo ficando nu. - Acho que temos que ir correndo para o mar...
Ele riu e a pegou no colo, correndo em direção ao mar, logo estavam lá dentro. Christian riu e a beijou.
- Confesso que está aqui é muito melhor do que eu planejei para nós... - ele sussurrou no ouvido dela.
- Ah é? E o que o senhor Grey planejou para esta noite? - Polly sussurra de volta no ouvido dele
As mãos dela acariciam a nuca do marido enquanto o balanço da água os envolvia.
- Iria te levar a um hotel maravilhoso... Havia reservado a suíte presidencial somente para nós... Mas amar você nessa imensidão azul e tendo a lua como testemunha é muito melhor. - ele murmurou com a voz rouca.
- Ain que romântico amor... - ela sorriu - Mas e o hotel? Você fez reserva e....
Ele a interrompe
- Isso não importa, baby. Mas pode ter certeza que vou levá-la até lá ainda, mas agora temos algo mais interessante a fazer. - ele sorriu, pressionando sua ereção na cintura da esposa.
- Nossa baby... - Ela sussurra desejosa - Então não perde tempo e me beija logo. - ela diz e morde o lábio em seguida
Christian riu de lado.
- Seu desejo é uma ordem, baby. - ele disse e atacou os lábios da esposa em um beijo safado e amoroso.
Polly gemeu entre seus lábios e Christian apertou seu bumbum, fazendo com que ela fosse impulsionada e prendesse as pernas em volta de seu corpo. Polly desceu os lábios pelo pescoço do marido e chupou sua pele levemente e logo depois mais forte quando ele a penetrou. Como estavam dentro d'água não tinha como ter preliminar e Christian estava desejoso demais, assim como Polly. Ele começou se mover devagar, fazendo Polly revirar os olhos e gemer pedindo para que aumentasse os movimentos.
Atendendo ao pedido da esposa, Christian aumentou a velocidade de seus quadris fazendo com que saísse e entrasse um pouco mais rápido dentro da esposa. A água tornava os movimentos agonizantemente lento e eles gostavam disso, curtiam mais um ao outro. Quando o desejo aumento se tornando insuportável, Christian aumento ainda mais os movimentos, sentindo o interior de Polly prendê-lo lá dentro e então, explodiram de uma só vez.
Ofegante Polly desceu do colo dele sorrindo.
- Isso já ai acabar virando nossa marca registrada baby. Brigar, praia, fazer amor... - ela riu no fim
Christian riu.
- Vai sim... Mas podemos nos livrar da briga, o que acha? - ele perguntou dando um beijo no pescoço dela.
- Hum.. Acho ótimo e poderíamos colocar mais um “fazer amor” no lugar... - ela ri sapeca e morde o lábio
- Meu Deus! Como minha esposa é tarada! - ele falou alto, começando a rir logo depois.
- Shiuuu... Pára com isso seu escandaloso. - ela dá um tapinha no braço dele e ri - Se você espalhar isso por ai minha reputação já era. Será manchete de primeira página: "Senhora Grey, revelou ser a mais insaciável das socialites". Deus me livre, de um título desse.
Christian gargalhou.
- Deus te livre mesmo... Ninguém precisa saber que tenho uma ninfomaníaca em casa, só eu... - ele sorriu e a beijou.
- Ninfomaníaca? Cadê a compostura hein? Sou uma dama, me respeite. - Polly faz bico e finge estar brava.
- Oh baby... - ele riu e a beijou, fazendo com ela risse também. - Minha ninfomaníaca gostosa... Amo você.
Polly riu do jeito que ele falou e depois de mais alguns beijos os dois saíram do mar. Se vestiram e como dois adolescentes travessos, entraram no carro e foram direto pra casa fechando com mais uma sessão de amor aquela noite que para eles fora perfeita.
Dias passam.... Tamires e Michael se falam o necessário por causa das crianças. Pietra é a cúmplice perfeita. A garotinha conta tudo que a mãe faz. Michael fica apar da situação dela com Drake, e se entristece. Eles estavam firme e forte no namoro que engataram depois da separação. Michael contata Poliana. Esta lhe disse a mesma coisa. Ele desabafa com ela e chora. Havia perdido seu grande amor por um impulso idiota.Christian não queria muito papo com ele, estava magoado, mas torcia pelo amigo. Poliana intervém entre os dois passando os recados. Ela espera que logo se falem, pois é uma situação muito ruim. O clima tinha pesado entre os amigos. Poliana e Tamires estavam bem. Mesmo que Polly defenda Michael a amiga acaba por entende-la.
Um mês passa depressa. Tamires estava com as crianças no apartamento de Drake quando começa a se sentir mal.
- Nossa... - ela murmura se apoiando no sofá da sala, sentindo tudo rodar.
Drake saí do chão onde estava brincando com Peter e Daniel e vai em direção a namorada.
- Tah, você está bem? - ele diz tocando-a nas costas e segurando sua mão.
- Estou tonta... - ela diz respirando fundo.
- Isso respira fundo amor... Quer um copo d'água?
- Não eu... - ela sentiu o estômago revirar. - Droga.
Com a mão na frente da boca, Tamires saiu correndo e foi em direção ao banheiro sendo seguida por Drake e Pietra. Ela colocava todo o almoço pra fora.
- Mamãe, o que você tem? - Pietra perguntou entrando no banheiro.
Drake segurou o cabelo de Tamires e após alguns segundos ela parou.
Ela se levantou e lavou o rosto e a boca, se apoiando na pia. Drake se aproximou dela e disse:
- Meu Deus Tah o que houve? Foi a comida né? Eu sabia que não devia ter usado tanto tempo, droga! - brigou consigo mesmo - Me perdoa princesa.. Não foi por mal...
- A culpa não é sua, Drey... - ela murmura.
- Mamãe já está passando mal a alguns dias, tio Drey. Eu disse pra ela ir ao médico, mas ela não quis ir. - Pietra diz. - Está melhor agora, mãe?
- Estou meu amor.. - ela viu que Drake olhava pra ela pedindo uma explicação. - Filha, veja como está seus irmãos, por favor? Eu já vou pra sala.
Pietra assentiu e logo depois saiu. Tamires olhou para Drake esperando-o falar algo.
- O que está acontecendo meu amor? Nunca te vi assim. Estou preocupado. - ele disse tocando o rosto dela com carinho
- Eu estou desconfiada de uma coisa, Drey... - ela olhou pras próprias mãos. - Mas não sei se você vai ficar feliz com isso.
- O que princesa, pode falar, estou com você. Lembra? - ele sorriu para tranquiliza-la
- Eu acho que estou grávida. - ela diz de uma só vez, esperando a reação dele.
- Grávida? Drey disse sem conseguir disfarçar a surpresa
- Sim... Eu tomo remédio, Drey, já conversamos sobre isso, mas teve um dia que eu fui ao seu apartamento e nós bebemos e... Eu me esqueci completamente. - ela diz
- Oh meu Deus... - murmurou ele
- Sabe, eu disse que eu acho, mas talvez eu não esteja... - ela diz com pesar pela reação dele.
Tamires fica apreensiva com a expressão dele. Mas quando ela tenta se explicar ele solta um grito que a assusta - CARA, EU... VOU SER.. PAI!! Caramba, velho! Eu não acredito! - ele agarra a namorada com força e a ergue em seu braços - obrigado por me fazer tão feliz, eu vou ser pai... Pai, meu Deus do céu... Eu estou sonhando..
- Oh meu Deus, Drey! - ela riu, olhando pra ele. - Eu pensei que... Pensei que você não tinha gostado, eu...
Ele a interrompe:
- Não, eu amei isso meu amor. Vamos ter o nosso filhinho ou filhinha... Oh meu Deus quanta felicidade... - ela a abraça o mais forte que pode.
Ela sorriu e o abraçou.
- Mas precisamos tirar a prova, Drey... Sabe tudo indica que sim e eu conheço os sintomas, não sou uma mãe de primeira viagem, mas eu posso está enganada também.
- Sim, sim claro. vou agora mesmo comprar o teste. - ele se vira para a barriga dela e levanta a blusa para vê-la - Não se preocupa neném, papai já volta. - Ele beija a barriga de Tamires dá um selinho nela e sai as pressas
Tamires riu e viu Drake sair correndo do banheiro. Escovou os dentes e saiu indo pra sala brincar com os filhos enquanto Drake não chegava. Vinte minutos depois ele entrou correndo pela porta.
- Pronto amor! Aqui está o teste... - ele entrega o pacote a namorada com um sorriso largo e branco
- Tudo bem... - ela se levanta e pega o pacote da mão dele. - Já volto.
Tamires sumiu pelo corredor e Pietra se virou para Drake?
- Teste de que, tio? - ela perguntou, curiosa.
- Acho que sua mamãe está esperando mais um irmãozinho, minha linda. - ele diz sorrindo pra ela
- Ah... Mas você é papai do meu irmão? - ela perguntou.
- Se Deus quiser, serei sim meu bem. O que você acha disso, hã?
- Não sei... - ela disse, dando um brinquedo para Peter. - Mas eu vou ficar feliz se minha mãe tiver outro bebê, podia ser menina pra mim brincar de boneca com ela. - ela sorri
Drake fica comovido com a pequena e acaricia a cabeça dela. Sua mente estava um turbilhão. Ser ou não ser pai.
Mais alguns minutos se passam e Drake já andava de um lado para o outro. Logo depois Tamires saiu do banheiro.
- Oh Deus, e aí princesa? Sim ou Não? - Perguntou em expectativa
- Então... - ela parou de falar vendo que até Pietra a olhava com expectativa - Eu estou grávida!
Drake fica paralisado. Seu coração parou, depois bateu forte quase saindo do peito. Lágrimas vem aos olhos dele. Correndo ele vai abraçar Tamires. A beija em seguida a ergue no ar.
- Eu te amo demais minha princesa! Você não imagina como estou feliz com essa notícia... Eu não quero esperar mais... - ele a coloca no chão e olha nos olhos dela - Tah, você aceita se casar comigo?
- Oh meu Deus, Drey... - ela murmura surpresa. - Eu aceito, ah, Drey, eu aceito! - ela exclamou.
- Mas mãe... E o papai? - Pietra perguntou.
- Oh meu amor... - ela foi pra perto da filha que tinha os olhos cheios d'água. - Seu pai e eu não estamos mais juntos, minha filha.
Drake chegou perto delas e disse:
- É meu bem, o tio Drake vai cuidar de você agora e... Eu gosto muito, muito de você viu.. - disse carinhoso.
- Eu também gosto de você, tio Drey... Mas o papai ama a mamãe...
Drake respira fundo. Ele tenta entende-la, mas como explicar a situação a uma criança? Drake senta no sofá e chama Pietra para sentar em seu colo. A menina o atende e ele volta a falar.
- Olha meu bem, seu pai é um homem bom, mas ele e a mamãe... Ele e a mamãe não estão mais juntos. É coisa de adulto, um dia você vai entender melhor. Mas eu estou aqui, amo você e amo seus irmãos. Vou cuidar de todos. Você confia em mim? - disse olhando nos lindos olhos escuros dela.
- Confio... - ela esconde o rosto no pescoço dele. - Não fica triste, tio Drey, eu gosto de você mas eu queria que a mamãe ficasse com o papai.
Ele suspira.
- Tudo bem meu anjinho, entendo você. Ele é seu papai, não é? - Drey acariciou as costas dela.
Tamires fica de longe olhando os dois conversarem. Ela se emociona com a sensibilidade de Drake ao conversar com sua filha.
- Sim e ele disse que quer voltar com minha mãe.
Por essa Drake não esperava. Michael estava tentando retomar o posto, mas ele não ia deixar. Não facilmente. Ele lutaria por Tamires, seja a que preço for.
- Hum, ele disse? Tudo bem. Não se preocupe com essas coisas ok? Você uma princesinha e precisa brincar. Apenas isso. Combinado? - ele sorri
- Tá bom... - ela olha pra ele e sorri saindo de seu colo e indo em direção a Tamires. - Mãe, eu quero uma menina, tá bom?
Tamires riu. Pietra era como o pai, mudava de humor facilmente.
- Peça para Papai do Céu te mandar uma irmãzinha, só ele pode fazer isso. - ela se abaixou pra ficar na altura da filha. - Eu amo você, meu amor.
- Eu também te amo, mamãe. - ela a abraçou.
Capítulo 45
Poliana estava em casa lendo um livro na sala de estar quando Marcie chega com o telefone na mão.
- Sra. Grey é Tamires ao telefone..
- Marcie, já falei que você pode me chamar de Polly, é da família.
- Obrigada senhora. - ela sorri contida - Mas é melhor e me sinto mais a vontade assim.
- Tudo então, sua boba. Obrigada. - Polly pega o telefone - Oi Tah...
- Amiga... Eu tenho uma novidade enorme pra te contar! - Tamires diz alegre ao telefone
- Hum, pelo jeito é coisa boa... - ela sorri - Diga o que aprontou dessa vez mocinha..
- Ah, eu aprontei mesmo... - ela ri. - Eu estou grávida!
- O QUE?? - Poliana dá um salto no sofá - Tah não brinca com isso, eu tenho o coração fraco mulher de Deus... Fala sério vai, pelo amor de Deus...
- Mas eu estou falando sério, amiga! Eu estou grávida do Drey e ele me pediu em casamento!
- Ahhhhh meu Deus.... - Poliana fala alto. Surpresa e assustada - Omg amiga que notícia.... Céus, ainda bem que estou sentada... - ela ouve Tamires rir - E você ri né sua danada? Qualquer dia me mata do coração sabia?
- Mato nada... - ela riu. - Aconteceu tão rápido, amiga, até eu estou surpresa...
- Rápido mesmo né? E o que Drake achou da notícia?
- Ele está em uma alegria só! Nunca o vi tão feliz em toda a minha vida! - ela disse
- Sério? Oh graças a Deus. E Michael amiga? Como vai ser?
Ela suspirou.
- Se antes já não tinha volta, amiga, agora mesmo é que não vai ter... Sabe, está grávida de Drake indica um novo caminho pra mim, uma nova vida. - ela diz
Poliana suspira triste, mas não demonstra. Ela tinha esperanças que tudo voltasse como antes.
- Entendo amiga... Hey, estou muito feliz que esteja bem e feliz. Que esse bebê seja muito bem vindo. Vamos ama-lo muito! - Polly diz sincera
- Eu também já o amo muito. - ela sorriu, passando a mão pelo ventre. - Eu preciso conversar com Michael, ele ainda assinou o pedido de divórcio.
- Ele assinou? - Polly diz surpresa
- Não... Ainda não assinou. - ela suspira. - Não entendo o porque dessa demora, amiga.
- Você porque mana... No fundo você sabe... - Polly diz
- Ele quer voltar, Polly, mas isso não vai acontecer. - ela diz em um tom mais baixo. - Eu ainda o amo muito, você sabe, mas tanta coisa aconteceu e agora eu estou grávida, não tem mais chance pra nós dois.
- Oh Céus, até hoje tento entender o que houve e não consigo mana. Mas tudo bem, não vou falar de coisas tristes. Quero só ver quando o Chris chegar... Ele vai pirar... - ela sorri
- Oh... Vai mesmo! - ela riu. - Do jeito que ele é, vai querer da uma festa sem falar que ele e Drey se dão bem, o que me deixou muito feliz.
- Ai mana, nem fala. Achei que seria como foi com o Mike. Pancadaria a solta... Ai Deus me livre... - ela ri ao lembrar-se da briga do marido com seu melhor amigo
- Eu também pensei, mas ainda bem que Christian cresceu mentalmente e viu que eu sei me cuidar... - ela riu.
As amigas continuaram conversando mais um pouco e depois de alguns minutos desligaram. A tarde passou rapidamente e logo Drake foi embora com a promessa de voltar na manhã seguinte para acompanhar a namorada ao médico. Pietra estava em seu quarto arrumando suas bonecas quando Mary entrou e disse que Michael estava ao telefone. Sorridente ela o atendeu:
- Oi papai! - ela disse.
- Oi princesinha, tudo bem?
- Tudo pai e com você?
- Estou bem meu amor e seus irmãos, como estão?
- Estão bem, minha mãe está dando banho neles junto com Mary.
- Ah sim. E a minha companheirinha tem novidades pro papai? - disse sorrindo curioso
- Tenho... A mamãe está grávida do tio Drey e eu vou ganhar uma irmãzinha, papai! - ela sorriu - E o tio Drey pediu a mamãe em casamento.
Michael toma um baque com a notícia.
- Co.. Como filha? Grávida? - Ele aturdido titubeia as palavras - Casamento? Quando foi isso?
- Hoje a tarde... A mamãe passou mal e o tio Drey comprou um teste de gravidez e a mamãe disse que estava grávida. Ele pediu a mamãe em casamento e ela disse sim, eu não queria que eles ficassem juntos pra sempre, pai, queria que você ficasse com a mamãe. - ela diz, chateada.
Michael não sabia o que dizer. Sua pequena não inventaria algo tão grave. Isso nunca. Ele e Tamires dão boa educação aos filhos. Confuso ele tenta assimilar os fatos.
- Não fique assim meu amor... O papai vai... O papai vai dar um jeito nisso ouviu? Nada está perdido, vou lutar por sua mãe. - Ele diz, mas seu coração falava o contrário.
- Mas e se a mamãe casar com o tio Drey? - ela perguntou
Michael engole em seco a fala dela.
- Papai vai dar um jeito antes disso meu amor, eu prometo. Mas não diga isso pra mamãe. Ela não pode ficar nervosa, okay?
- Tá bom, eu prometi pro tio Drey que ia cuidar dela. Se você casar com minha mãe vai virar pai da minha irmã também, papai?
- Pai de coração meu anjo, porque o pai dela de sangue é o Drake. Mas você sabe que o papai ama todas as crianças né? Então papai cuida dela também.
Michael disse surpreso com as próprias palavras.
- Igual o tio Drey disse pra mim hoje, ele disse que ama a mim e aos meus irmãos como se fosse nosso pai... - ela comentou e então parou de falar por alguns instante. - Pai, eu vou ter que ir agora, tia Mary está me chamando pra tomar banho, o senhor quer falar com minha mãe?
- Sim amor, passe pra ela. Não esqueça de limpar direito as orelhas, ouviu mocinha. Sei que é muito esperta. - ele disse todo paizão.
- Tá bom, pai... - ela riu com o modo dele de falar e viu Tamires entrar no quarto. - Mamãe, é o papai... Tchau, pai, te amo.
- Tchau meu amor, te amo mais. - ele diz
Pietra se despediu do pai e deu o telefone para Tamires.
- Oi, Michael. - ela disse.
- Olá Tamires, como vai?
- Vou bem, Michael e você?
- Estou indo, mas obrigada por perguntar. Soube que temos de algumas coisas e gostaria de saber se... Por acaso poderei participar dos eventos que virão... - ele fala deixando as palavras no ar
- Como assim se você vai poder participar? Não entendi, Michael...
- Do casamento ou o batizado. Quando me contaria as novidades, Tamires? - Michael diz diretamente agora
- Ah... - ela fica sem palavras por alguns instantes. - Pietra te contou, não é?
- Me contou o suficiente... Bom, eu sei você não me quer mais e tal, mas filhos e casar assim tão rápido? Deus... estou confuso agora. O que aconteceu com você? - ele disse realmente confuso e sem jeito. Estava perdido.
- Eu não planejei nada disso, Michael, simplesmente aconteceu... - ela disse.
- Aconteceu? Okay... - ele diz - Então é assim, você já esqueceu o que tivemos.. Okay... A vida é assim mesmo. Não tem problema. Também vou superar. Sou forte sabe... - ele disse disfarçando a voz presa na garganta. Queria chorar.
- Eu nunca vou esquecer o que houve entre a gente, Michael. Você faz parte da minha história, nós temos três filhos juntos, mesmo se eu quisesse jamais conseguiria esquecer o que nós tivemos. E eu ainda não superei, mas eu estou tentando e você tem que tentar também, sabe, você é jovem e o que não falta são... Mulheres que querem ficar com você... - ela diz com dor a última parte, não conseguia imaginar Michael com outra pessoa que não fosse ela.
Michael sente o coração se fechar de vez. As palavras saídas da boca dela o machucam mais do que o fato que os separou. Ele respira fundo e fala antes de se despedir.
- Okay, Okay, você está certa. Eu não vou ficar lamentando minha dor. É minha e sou eu serei capaz de entende-la. - ele faz uma pausa e engole o nó na garganta - Quero... pedir apenas que... continue permitindo minhas visitas as crianças e... Que seu.. Noivo... - essa palavra sai espremida - Não a faça sofrer como idiota em fazer. Fica bm e... Até qualquer dia... - Michael nem espera resposta e desliga o telefone.
Tamires só escuta o "tu tu tu" da linha telefônica enquanto ainda tentava processar o que havia acontecido. Ela sabia que Michael estava sofrendo mais não imaginava que ele ficaria tão chocado com a notícia. Ela colocou o telefone no gancho, se sentindo mal mesmo sem entender o por que. Respirou fundo e tentou engolir o nó que sempre se formava em sua garganta quando falava com Michael e desceu as escadas, decidida a preparar a janta dos filhos e esquecer desse pequeno telefonema.
Michael põe o telefone no gancho. Solta os cabelos e se entrega as lágrimas com as mãos na cabeça. Gritava a si mesmo: "Acabou, acabou tudo!" A dor que sentia era tão profunda como se perdesse de um braço. Incomparável sensação, pois Michael conclui que perdera o próprio coração. Desesperado se levanta de sopetão sofá da sala e vai até o mini bar que tinha em casa. Sem ver direito pega um copo e a primeira bebida forte a sua frente. Enche o mesmo e toma num só gole. Sua garganta queimou como fogo. novamente ele enche o copo e bebe.
Sua laringe precisava acostumar. Ele chora e bebe mais e mais. Queria anestesiar o sofrimento de qualquer maneira.
Horas depois ele mal enxergava um palmo na frente. Então começa a falar mole e sozinho.
- Não.. Se..i o que ela vi.. nele... O cara é... um mer..da. Eu sou rei.. do pop.. Sou fo..da e ela escolhe.. um otá..rio pra engravidar. Não, ela não po..dia fazer is..so comigo, não.. - ele deu mais um gole no wisky puro que havia posto há pouco - Vou ligar pra... Poll. Ela.. me entende..
Michael vai até o telefone quase caindo no meio do caminho e disca o número de Polly, minutos depois Marcie atende:
- Residência do Sr. e Sra. Grey, com quem falo?
- É.. o Mi..chael. Cham..a a Poliana, Mar..cie - ele diz arrastado, irreconhecível.
- Hã? O senhor poderia falar claramente, por favor, eu não consegui entender.
Vendo a confusão da governanta, Polly se aproxima com Alicia no colo.
- Quem é, Marcie? - pergunta.
- Não sei, Sra. Grey, não consegui entender o que a pessoa falou...
- Coloque Alicia no berço e pode deixar que eu atendo, ok?
Marcie sorri e pega a pequena colo, levando-a para o andar de cima, Polly pega o telefone:
- Alô?
- Poll.. - ele fala alto esticando a letra " o "
Poliana reconhece aquela voz arrastava, mas estranho o estado dela.
- Michael? O que houve, você bebeu? - ela pergunta franzindo o cenho
- Um.. pou..co só! Mas o co..po não par..a de e..ncher - ele gargalha alto, completamente alterado. - Vo..cê tá bo..a? - ele ri
- Não com você nesse estado, Mike... O que te deu pra beber desse jeito, menino? - ela diz com uma mãe preocupada
- Eu.. tô ferra..do Poll. Aca..bou pra.. mim. Como o Chris..tian fala, Tô.. fodido. Só is..so! A Ta..mires me largo..u de vez e agora.. tá grá..vida do otá..rio. Tá ven..do como a vida.. é.. lega..l? - ele diz rindo irônicamente.
- Como você soube disso, Michael? Quem te contou? - ela perguntou.
- A minha prin..cesa - ele diz devagar sentindo vontade de chorar. Michael não hesita e chora - Ele pegou minha família..Po..liana.. Per..di eles pra sempre...
- Ah, Mike... - ela lamentou sem saber o que dizer. - Você não perdeu seus filhos, Michael, eles sempre serão seus.
- E a mi..nha mulher Poll? Eu quer..o a minha mu..lher, porra! - ele desaba no telefone
- Eu sinto muito, Mike... - ela disse, sem palavras. - Eu também estou surpresa com a gravidez dela, todos estamos até mesmo ela... Não podíamos imaginar que tudo ia acontecer tão rápido assim.
Michael respira fundo. Uma coragem repentina o toma, de uma vez.
- Eu vo..u fala..r com ela, Poll! Agora! - ele fala decidido
- O que? Michael, está doido? Está tarde, Tamires provavelmente está dormindo a essa hora e você não vai sair de casa nesse estado, muito menos dirigir assim!
- Eu vou fa..lar com ela, PRONTO! Eu sei que.. eu bebi... Vou falar pro... pro.. - ele puxa na memória o nome do próprio motorista e diz o que vem primeiro - pro Dylan me le..va.. - Ele diz o nome do segurança ao invés de Bruce.
- Bruce, você quer dizer, né? - ela suspira. - Michael, você vai acabar falando besteira, espera essa bebedeira passar e então vai falar com ela...
- Não! Tô bom é agora. Vou lá Poll... Beija as crianças... E manda um abra..ço pro Chris e di..z que ele é o ca..ra mais foo..da que eu já co..nheci...
Poliana ainda argumenta.
- Mas, Mike... - ela tenta falar mas logo o telefone ficou mudo.
Poliana o chama várias vezes e nada. Logo ela escuta o "tu tu tu". Michael tinha ido.
Capitulo 46
Michael sai cambaleante e pede para que Bruce o leve até o apartamento de Tamires. Mesmo hesitante, o motorista faz o que o patrão manda. Juntos saem em direção ao centro de Los Angeles, sempre com Michael falando sozinho ou pedindo para Bruce ir mais rápido. Cinquenta minutos depois eles chegam ao prédio de Tamires. Michael sai do carro e passa pela recepção tentando dar um "boa noite" ao porteiro, como já o conhecia o mesmo resolveu não interfonar para o apartamento de Tamires.
Michael vai para o elevador e com dificuldade aperta o número do andar onde Tamires mora, minutos depois a porta se abre e Michael vai em direção ao apartamento dela, apertando a campainha várias vezes.
Tamires estava terminando de fechar a porta do quarto dos gêmeos quando ouviu a campainha tocar insistentemente, sem pausa alguma. Achando estranho ela amarrou o curto robe e desceu as escadas, indo em direção a porta, logo a abrindo e tomando um susto com o estado de Michael.
- Michael! O que está fazendo aqui?
- Vim fala..r com você.. - ele diz, sua fala é anestesiada
- Você bebeu? - ela perguntou e viu ele soluçar. - Claro que sim! Entra...
Michael adentrou o apartamento.
- Cadê as.. crianças? - perguntou sentando no sofá
- Estão dormindo... Michael, por um acaso você sabe que horas são? É quase uma da manhã! - ela disse e suspirou. - Por que você bebeu tanto desse jeito?
- Ah nem sei... Tô chateado pra.. porra! Perdi meus.. filhos e minha mu..lher.. - ele abre os braços - Tô fodido, simples.. assim..
- Realmente você está bêbado... - ela comentou. - Você não perdeu seus filhos, Michael.
- Mas e... vo..cê? Hã? Vo..cê eu per..di... - ele diz triste
- Não tinha volta para nós, Mike... Você deveria saber disso. - ela disse se sentando na mesa de centro, ficando de frente pra ele
- Eu não sei... como você... escolheu ele Tah... Me fala.. por que? Ele faz.. aqui..lo melhor.. que eu?
- O que? Eu vou fingir que não ouvi isso, Michael! - ela diz, séria.
- Ah então.. é isso né... Eu sabia... Esse filho da.. puta faz o serviço direito... Tô fodido... mesmo, que.. merda! - Michael resmungou frustrado
- Michael, pare com isso agora! - ela pede, se levantando. - Você bebe e vem pra minha casa falar merda? Por favor, né!
Michael revira os olhos e fala.
- De..ixa de ser chata... Eu só.. tô falando a.. verdade. - ele tenta se levanta, mas cai de novo no sofá - Oh.. Oh.. será que dá.. pra ajudar aqui... - Tamires estreita os olhos pra ele - Me ajuda.. vai.. por favor..
Ela suspira e vai em direção a ele, ajudando-o a se levantar. Quando ele já está de pé ela olha pra ele.
- Satisfeito? - ela pergunta.
Michael a encara admirando os lindos olhos castanho escuro dela. um silencio se fez por alguns segundos. Ele quebra o silencio se declarando:
- Eu.. te amo.. Tah....
Agora o semblante dele era sério e sem gracinhas. Falava a verdade de seu coração
- Michael, por favor... - ela pede
Ele toca o rosto dela com carinho. Tamires não consegue se desvencilhar. O toque macio da mão do ex-marido em sua face a faz fechar os olhos e lembrar do tempo em que se amavam. A saudade bate e ambos não de afastam um do outro. Ao contrário, Michael se aproxima um pouco mais.
- Vou te amar.. pra sempre... minha... gatinha... Vol..ta pra mim, por favor... Eu... não você. Veja meu... estado.. Sem o seu.. amor eu.. não sou.. nada.. um ninguém...
Tamires engoli em seco sem saber como agir.
- Michael... Para com isso, por favor. - ela pede, tirando a mão dele de seu rosto e se afastando.
Michael vai atrás dela e segura-lhe o braço fazendo-a parar e olhar pra ele.
- Eu sei o.. que você está.. sentido... Meu coração também.. está a.. Mil Tah... Nosso amor.. não acabou... - ele deu um meio sorriso - Vem cá... - ele a puxa pra si e pega a cintura dela, com carinho - Por que.. se afasta de.. mim, hum? O que você.. teme?
- Michael, eu estou grávida do Drake agora e estou com ele, respeite isso, por favor... - ela pede em tom baixo, quase sem forças para impedi-lo
Ele ignora o fato que ela confessa. Michael chega perto do ouvido dela encostando os lábios onde sabia que havia sensibilidade. Passou os lábios ali e beijou. Descendo ao pescoço sussurrou: - Você continua tão.. cheirosa.. amor... Adoro seu.. perfume..
Ela não responde e fecha os olhos. Michael entende como um sinal e se encaminha para a boca.
Encosta sua testa na dela. Sussurra entre os lábios quase unidos:
- Isso é o.. que sou quando... estou com vo..cê, gatinha...
Sem permitir resposta Michael a beija com todo amor, saudade, carinho. Deixou tudo que sentia por ela vir a tona. Abraçou-a pela cintura aprofundando o beijo com paixão. Ele segura a nuca dela rente a raiz dos cabelos, como ela adora e só ele sabe fazer. Eles ofegam e suspiram durante o beijo. Devagar eles vão se afastando mantendo o contato visual.
Michael sorriu por ser correspondido. Estava mais que explícito que não o esquecera e muito menos que o amor acabou. Com a esperança renovada disse:
- Eu.. sabia que ainda... gostava de mim... Somos um.. do outro Tah... - falou tocando o rosto dela novamente
- Eu ainda amo você, Michael, nunca disse o contrário, mas isso não quer dizer que vamos ficar juntos... - ela disse
- Questão de.. tempo, minha morena.. - ele sorriu - Esse.. beijo disse.. muita coisa.. pra mim. Você vai.. ser minha de.. novo.. Eu sei...
Tamires resolve não falar mais nada porque simplesmente não podia competir com ele.
- Tudo bem, Michael... Você veio dirigindo?
- Não, o.. - ele franze o cenho e lembra o nome certo do seu motorista – o... Bruce.. Me trouxe, mas.. Mandei ele embora.. Porque ia.. Falar com você... - Ele faz aquela carinha indefesa
- E eu posso saber como é que o senhor vai embora? - ela perguntou, cruzando os braços.
Michael não responde, apenas aperta os lábios e encolhe os ombros erguendo-os. Tamires conhecia bem aquela expressão.
- Você não vai, né? - ela pergunta e ele assenti. - E eu posso saber onde você vai dormir?
Ele dá um sorriso maroto e olha para o sofá. Michael ergue o dedo indicador pedindo pra falar. Ela assente.
- Onde eu.. posso tomar.. banho? - ele fala com voz baixa e suave
- Ali é o banheiro... - ela apontou para o corredor. - Ainda bem que você sabe onde vai dormir, mocinho. Vou pegar um travesseiro e um edredom pra você, dentro do armário do banheiro tem uma toalha limpa.
Tamires sai e Michael abre um sorriso bobo pelo que ouviu. Ele sabia mesmo onde era seu lugar, mas com certeza ela não o aceitaria em sua cama. Paciente esperou ela voltar.
Tamires desceu as escadas com o edredom e o travesseiro na mão.
- Por que ainda não foi tomar banho?
- Estava... esperando você... voltar... - ele disse levantando do sofá - E... Eu não... tenho roupa pra... trocar... - ele diz tímido
- Coloca essa roupa mesmo, Mike, eu não tenho culpa se você dispensou seu motorista! - ela disse
- Okay... valeu mesmo.. assim... - ele assentiu sem jeito - Vou lá então... - Michael disse e saiu.
Tamires suspira e coloca as coisas no sofá para ele. Enquanto ajeitava algo na cozinha ouviu a voz de Michael a chamar seu nome. Ela revira os olhos, resmunga e vai atende-lo. Assim que chegou na porta do banheiro deu três batidas e Michael entreabriu a mesma. Os olhos dela quase saltam da órbita, não esperava aquela visão. Michael estava sem roupa e tinha apenas uma toalha pequena em volta da cintura. Olhando pra ela ele diz:
- Tem uma toalha maior.... Essa aqui está meio... pequena.. - sorriu tímido.
- Cla... Claro... - ele engoliu em seco. - Eu vou pegar...
- Obrigado... - ele diz ajeitando o cabelo solto e molhado
Tamires balança a cabeça e sai do banheiro sentindo as pernas trêmulas. Vai até o armário de seu quarto e pega uma toalha decente e então volta ao banheiro.
- Aqui... - ela diz, entregando pra ele.
Michael sorri e morde o lábio antes de agradecer. Tamires fica olhando pra ele inerte. Ele riu.
- É... Você vai me dizer alguma coisa Tah? - Disse com a voz melhor graças ao banho.
- Hm... Não! - ela piscou. - Ah, quer dizer, sim... Eu fiz um sanduíche pra você, está em cima do balcão da cozinha e também tem uma aspirina e um copo d'água pra você não acordar tão ruim amanhã de manhã.
- Oh Tah, você não existe mesmo... - sorriu agradecido - Como assim que terminar aqui. Muito obrigado. Agora... Vou me vestir porque a friagem não me faz muito bem. - ele ri
- Ah, claro... - ela disse. - Vou te deixar a vontade...
Ela murmurou e saiu do banheiro, indo em direção a cozinha pra terminar de guardar as coisas.
Michael se arruma, passa um pouco do perfume que tinha a disposição e após pentear os cabelos sai do banheiro. Seguiu em direção a cozinha.
- Nossa, eu estou tão bem agora. Nada melhor que um bom banho, né? -Comentou sorrindo com Tamires
- Com certeza, ajuda muito a curar certos "porres" - ela riu pra ele. - Ainda não acredito que você bebeu daquele jeito, Michael!
- Nem eu... - disse envergonhado - Acho que exagerei legal, mas é que eu não sabia o que fazer. Essas notícias foram chocantes pra mim, sabe. Você mesmo dele?
- Gosto, Michael... - ela disse, se sentando no banco de frente pra ele. - Eu não o amo, mas gosto muito dele.
- Hum... Entendi. E como será daqui pra frente? Vocês... Vão morar aqui ou irão se mudar? - Disse pegando o lanche nas mãos deu uma mordida.
- Não sei, ainda não conversamos sobre isso...
Michael termina de engolir o que mordeu e responde.
- Perguntei por causa das crianças.. - ele disfarça - Obrigado por me receber... Você é muito especial por... me aturar naquele estado.
- Ah, Michael, você achou mesmo que eu ia te expulsar? Não sou uma pessoa ruim, apesar de você merecer... - ela riu no final
Ele ri sem jeito e põe o cabelo atrás da orelha.
- Eu sei, sóbrio eu sou um saco, imagina de porre? Mas obrigado de verdade Tah. - ele sorriu
- De nada, Michael... Eu estou com sono, se importaria se eu subisse agora?
- Não, não... Pode subir, já atrapalhei demais. - ele diz - só vou terminar o lanche e estou indo também.
- Certo, então... Boa noite. - ela pede e se levanta do banco
- Boa noite... - respondeu vendo-a vir em sua direção. Antes que passasse por ele a segurou pelo braço. Ela pára e olha pra ele. Michael se aproxima e beija a face dela docemente dizendo - Dorme bem, Tah... - sorriu.
- Você também, Michael... - ela diz baixinho e então se solta dele, indo para seu quarto.
Michael termina seu lanche lava o prato e o deixa no escorredor de louça para secar. Seguiu para a sala. Viu as cobertas e um travesseiro colocados cuidadosamente sobre o braço do sofá. Ele sorriu. Só ela pra ter tanto zelo. Michael tirou as almofadas, esticou o lençol, ajeitou o travesseiro... Deitou e se cobriu com o macio e cheiroso edredom.
Capitulo 47
Na manhã seguinte Drake se arruma cedo e vai para o apartamento da namorada. Todo feliz e sorridente ele sai de casa muito animado. Entrou em seu belo carro aumentou o volume do som e seguiu. Minutos depois ele chega tocando a campainha. Michael ainda dormia na sala.
Tamires terminava de se vestir quando ouviu a campainha. Se olhou no espelho e desceu as escadas, indo em direção a porta, abrindo-a.
- Oi, Drey! - ela exclamou, feliz.
- Oi meu amor. - ele a beijou e abraçou - Como você está?
- Estou bem, meu anjo... - ela saiu do meio do caminho, dando espaço pra ele.
Drake passou por ela. Logo que ergue o rosto ficou surpreso ao ver alguém dormindo no sofá. Curioso se virou pra Tamires.
- Quem está aí? - Sussurrou
- Michael... - ela respondeu no mesmo tom.
- O que? - disse alto - O que esse cara está fazendo aqui?
- Calma, Drake... - ela pediu. - Ele chegou aqui ontem, tarde da noite, bêbado, não tinha como mandá-lo embora.
- Chegou bêbado e ainda dormiu aqui? Eu não acredito. - Ele dá alguns em torno de sei mesmo e volta pra ela - Ele tem que ir embora, agora Tah. Não vou ficar no mesmo ambiente com esse.. esse.. seu ex-marido. - ele controlando o que sentia.
- Drake, por favor! Eu não posso mandá-lo embora, ele ainda é o pai dos meus filhos e eu ainda sou um ser humano. Jamais deixaria que ele fosse embora no estado em que estava, por isso deixei ele ficar. Vamos esperá-lo acordar e então eu o mando ir, tudo bem?
- Chegou bêbado e ainda dormiu aqui? Eu não acredito. - Ele dá alguns em torno de sei mesmo e volta pra ela - Ele tem que ir embora, agora Tah. Não vou ficar no mesmo ambiente com esse.. esse.. seu ex-marido. - ele controlando o que sentia.
- Drake, por favor! Eu não posso mandá-lo embora, ele ainda é o pai dos meus filhos e eu ainda sou um ser humano. Jamais deixaria que ele fosse embora no estado em que estava, por isso deixei ele ficar. Vamos esperá-lo acordar e então eu o mando ir, tudo bem?
- Tamires... Você está me pedindo muito. Ele feriu você, feriu as crianças. Co... Como vou fingir que nada aconteceu? Só de olhar pra ele me dá uma raiva absurda.. - Drake fala fechando o punho com força
- Pelas crianças, Drey, só por elas, por favor! - ela pede. - Nem precisamos ficar aqui, se quiser, podemos subir e quando ele acordar eu peço para ele ir embora...
Drake respira fundo.
- Eu vou ver as crianças... - Ele beijou a testa da namorada e subiu para os quartos.
Assim que Drake sai Michael desperta. Tamires tinha ido pra cozinha preparar o café. Michael faz a higiene matinal com o material que a ex-mulher deixara no banheiro. Terminado, ele arruma a cama improvisada e se encaminha para a cozinha. O cheiro do café da manhã estava delicioso.
- Bom dia... - Michael diz sorrindo - Que cheiro bom!
- Bom dia, Michael... - ela disse, se virando pra ele. - Você vai esperar as crianças acordarem? - ela perguntou, torcendo pra ele falar que não.
- Vou, quero dar um beijo neles antes de ir. Por acaso, eles já acordaram? - Ele pergunta
- Ainda não, mas... Eu vou acordá-los agora para tomar café. - ela disse. - Pode se servir do que quiser, viu? Eu já volto com eles.
- Eu vou com você... - Michael disse
- Ah, não precisa, Mike... Eu os trago até aqui. - ela diz.
- Não, mas eu faço questão estou morto de saudades dos meus pequenos... Michael disse e saindo junto com ela
Tamires resolveu não falar mais nada, e juntos subiram em direção ao quarto das crianças. Resolveram acordar os gêmeos primeiro. Tamires abre a porta devagar, vendo Drake sentando na cama de Daniel, cantando para seu filho que já estava acordado. Ela sorriy com a cena e então entrou, tendo Michael logo atrás de si.
Michael encontra o "rival" fazendo o que era seu dever como pai. Acarinhava seu pequeno como se fosse dele. Tamires sorria. Era praticamente um sinal de que ele não tinha mais o que fazer ali. Não fazia mais parte da vida deles. Seu coração comprime no peito e a garganta seca. Em silencio ele permanece por alguns segundos. Precisava digerir um pouco.
Daniel vê o pai e abre um grande sorriso. Suas mãozinha o chamam freneticamente. Michael sorriu e foi até ele, o pegou no colo e abraçou apertado.
Drake se afasta e fica perto de Tamires.
- Bom dia meu filho. Papai está aqui... - Michael disse carinhoso - Você dormiu bem, hum?
Daniel mexe a cabeça assentindo, sorriu. Michael o beijou na face.
- Ele não foi embora ainda... - Drake sussurrou para Tamires
- Ele queria vê as crianças, baby... - ela disse.
Drake revirou os olhos, incomodado.
Michael com Daniel nos braços foi até a cama de Peter. Este estava dormindo profundamente. Ele sorri e acaricia o filho. Bate a saudade de quando estavam em casa, felizes. De pijamas e tracinhas e com o urso de pelúcia a tira colo, chega Pietra. Quando viu o pai, ela corre ao seu encontro abraçando as pernas dele.
- Pai, você veio vê a gente! - ela disse, feliz
- Vim meu amor... - ele disse abaixando na altura dela, dando um abraço - Eu amo tanto vocês... Tanto... - Falou beijando os filhos
- A gente também ama você, pai! - ela disse, beijando o rosto dele.
- Hei! Não ama sua mãe não, é, mocinha? - Tamires perguntou.
Pietra riu, indo em direção a ela.
- É claro que eu amo, mamãe. - ela beijou Tamires que se abaixou para fica da sua altura. - Bom dia.
- Bom dia, meu anjo! - ela sorriu. - Vamos tomar café?
- Vamos! - ela riu e saiu correndo do quarto.
- Cuidado com a escada, Pietra... - Tamires disse correndo atrás da filha.
- E você mocinho vamos tomar café? - Michael disse a Daniel.
O bebê assente. Michael se vira para a direção da porta, mas Drake chama sua atenção.
- Ei Michael...
Michael vira-se pra ele.
- Sim...
- Só quero te avisar uma coisa... - ele disse. - Eu sei muito bem o que você está querendo fazer, mas eu não vou deixar.
- Do que você está falando, cara? - Michael disse - Estes são meus filhos, e o serão pra sempre.
- Não falo sobre eles, Michael, falo sobre Tamires. Ela está grávida de um filho meu agora e nós vamos nos casar. Não queira da uma de esperto, aparecendo aqui bêbado porque sabe que ela não vai te expulsar, eu sei o que você está fazendo, Michael.
Michael trava o maxilar. Ele mede as palavras, pois seu filho estava em seu braço.
- Sobre isso eu não posso fazer nada, Drake. Quem está com ela agora é você, não é. Sei que me quer longe dela, mas isso não vai acontecer. Assim como amo meus filhos e quero o bem deles, amo-a da mesma maneira. Portanto, você é que tome cuidado com ela. Estarei de olho em você... Garoto. - Michael falou olhando nos olhos dele.
Drake riu, sarcástico.
- Você não conseguiu se segurar quando estava com ela e agora quer dá lição de moral em cima de mim? Eu não preciso disso, cara, ao contrário de você eu amo a Tamires e jamais seria capaz de fazer o que você fez com ela. Ela sofreu duas vezes com você, não precisa de mais uma decepção.
- Respeite esta criança em meus braços, cara. - Michael falou sério - Se quiser falar comigo, vamos fazer isso sem inocentes por perto. Meus filhos não precisam disso.
- É, realmente você pensou muito nos seus filhos quando ficou se esfregando com aquela loira no restaurante... - ele disse, sarcástico. - Por respeito as crianças e a minha futura esposa eu vou descer e ignorar sua presença, mas não tente dar uma de esperto novamente, Michael.
- Sua insegurança não me impressiona. Se fosse tão seguro assim, não teria medo de mim. - Michael solta essa antes de descerem.
Drake revira os olhos e desce, logo sendo seguido por Michael. Eles encontraram com Tamires entre o caminho da cozinha e a escada.
- Eu pensei que vocês tinham se matado! - ela disse, assustada.
- Não, apenas conversamos e... Eu já estou saída. - Michael disse
Drake não fala nada, apenas senta a mesa junto a Pietra e Tamires.
- Por que, pai? Pensei que ia passar o dia todo com a gente... - Pietra murmurou, triste.
- Hoje não poderei meu amor, depois o papai volta. Eu prometo! - Ele responde - Agora vem cá dar um beijo no papai ates dele ir. Tah você pode pegar Daniel, por favor?
- Claro... - Tamires disse se levantando da cadeira. - Vem cá, meu amor... - ela pega Daniel.
Pietra vai até Michael com a cara emburrada e ele se abaixa para ficar da altura dela:
- Não fique assim meu bem, você é tão linda. Dá um sorriso, hum? - Pietra permanece séria - Vamos, dá um sorriso pro papai, senão... - ele riu colocando a mão sobre a barriga dela para lhe fazer cócegas
- Não, papai... - ela pede, mas logo depois ele faz cócegas nela, fazendo-a gargalhar. - Ta bom, eu já ri... Eu já ri, papai!
- Assim que eu gosto mocinha. Quero sempre um belo sorriso nesse rosto, ouviu? - Ela assente. Michael se dirige a Daniel o pegou no colo - Meu anjo... Papai vai mais volta, okay? - O cheirou, beijou e abraçou. Devolveu-o aos braços da mãe - Eu vou indo... Cuide das crianças e de você okay?
- Pode deixar, Michael. E.. Se cuida também, nada de beber de novo daquele jeito, ok? - ela disse.
- Nunca mais. - respondeu sério - E me perdoe por aparecer naquele estado. Isso não vai se repetir.
Ela assentiu e o levou até a porta. - Até mais, Michael.
- Até, Tah. - Michael beijou a face dela e saiu.
Assim que Tamires entrou Drake a aborda com uma pergunta.
- Ele vai voltar é? Quando?
- Hã? - ela pergunta franzindo o cenho. - Ah, ele volta na quarta-feira, para pegar as crianças.
- Hum... Tá bom, então. - ele murmura voltando a beber o café, mas manteve o semblante sério.
Tamires subiu as escadas e pegou Peter que chorava chamando por ela. Desceu e deu café aos filhos, logo Mary depois e Tamires pediu para que ela levasse as cuidasse das crianças e chamou Drake para o seu quarto. Assim que entraram ela fechou a porta e se virou pra ele.
- O que houve, Drey? Você está de cara feia desde que chegou, para com isso, vai. - ela pede.
- Você queria o que Tah. Chego aqui pra te ver e encontro seu ex-marido dormindo no sofá e depois todo a vontade na sua casa como se fosse.. Como se... estivesse com você, poxa. Eu sei bem qual é a dele e sei o que ele quer, mas eu não vou deixar, não vou. - Disse convicto.
- Drake, pelo amor de Deus, eu já disse que não vou voltar para Michael. Eu só o deixei dormir aqui porque ele estava bêbado, não podia expulsá-lo naquele estado.
- Eu preferia que tivesse. Não quero ele com você, esse cara só te fez mal, Tah. - Drake se aproxima dela e abraça - Eu estou aqui agora, eu cuido de você, ok?
- Ele é o pai dos meus filhos, Drey. Por eles eu sempre vou ter que conviver com Michael, mas eu estou com você agora e é com você que eu quero ficar.
Drake aperta a namorada em seus braços.
- Eu não quero te perder Tah... Não outra vez... - ele toca o queixo dela fazendo a olha pra ele - Eu te amo muito, mas do que você imagina...
- Você não vai me perder, Drey. - ela sorri e olha nos olhos dele. - Eu não vou fugir, seu bobo.
- Não vai porque estou aqui, te segurando em meus braços. Mas tem corvo nas redondezas... - ele diz estreitando os olhos. Referia-se a Michael.
- Ah, esquece esse cara! - ela ri pra ele. - Esquece. - ela beija a bochecha dele. - Esquece. - beija os olhos. - Esquece. - beija a ponta do nariz. - E esquece! - dá um beijo carinhoso em seus lábios.
Drake colou sua cintura na dela. A olhou fixamente e sem dizer nada a beijou nos lábios. Acariciou a cintura de Tamires por baixo da blusa. Ela sorriu nos lábios dele. Ela podia imaginar onde isso ia dar. Drake colou sua cintura na dela. A olhou fixamente e sem dizer nada a beijou nos lábios. Acariciou a cintura de Tamires por baixo da blusa. Ela sorriu nos lábios dele. Ela podia imaginar onde isso ia dar. Ele a levou para cama. Tirou sua roupa sem deixar de beija-la em um canto se quer. Despiu-se só até a cueca. A excitou com preliminares fabulosas. Tamires quase chega lá antes do ato. Drake também está bastante excitado. Sem demora o casal une seus corpos. Com movimentos coordenados de vai e vem ele arranca gemidos da namorada. Ele sorri e lembra a ela que as crianças estão em casa, então se propõe a abafar os sons com beijos quentes e molhados. Quando o orgasmo vem, ela o aperta por dentro. Ele geme mais forte no ouvido dela aumentando o movimento e se liberta nela. Ambos relaxam ofegantes um no outro. Sorriam, felizes.
Capítulo 48
Os meses passam rapidamente e, por incrível que pareça, tudo estava em perfeita paz. Christian e Polly estavam em momento "in love". Depois da cena do restaurante, James havia desaparecido e o casal Grey fizeram questão de esquecer de sua pequena aparição naquele jantar romântico. Apesar de está sendo procurado pela polícia por conta do furto na Grey Interprices Holding, Diego havia sumido sem deixar pistas, o que deixava Christian frustrado. Ele queria capturar Diego e colocá-lo na cadeia para pagar por todos os crimes que cometeu. Vendo o quanto havia errado, Christian chamou Fernando e Lucas para conversarem e pediu desculpas pela injustiça que cometera, os dois homens desculparam Christian e voltaram a trabalhar para sua empresa, só que agora Fernando era o chefe do setor contábil e Lucas não mais era um estagiário, ficando no antigo cargo de Fernando.
Depois de enrolar por quase dois meses, Michael enfim deu o divórcio a Tamires. Ele estava arrasado por saber que havia mesmo perdido a mulher de sua vida. Ao contrário do que pensava, Tamires não ficou aliviada pelo término de seu casamento com Michael. Ela ainda o amava muito e ao assinar o divórcio ela soube que daquela vez não tinha mesmo mais volta para ela e o Michael. Mesmo a magoando profundamente, Tamires não se via sem ele. Porém, quando estava perto de Drake ela era a mulher mais feliz do mundo, a insegurança a deixava, fazendo-a se focar somente em seu namorado quase noivo e em seu bebê que estava por vir. Ela estava completamente dividida entre seu amor por Michael e sua paixão por Drake, mas por fim, decidiu se focar somente em seu namorado, que estava disposto a fazê-la feliz pelo resto de seus dias. Poliana volta para os trabalhos com Michael. Agora ele se sentia seguro. Cassandra também não o procurou mais desde encerraram contrato. Mas a lembrança da promessa de vez em quando vinha a mente. Michael contata o advogado, este fica em alerta. Christian aos poucos voltava a falar com Michael, não era como antigamente, pelo menos não brigavam como cão e gato.
O silencio e distância de James e Jane era proposital. Ambos terminam de planejar o sequestro das crianças mais conhecidas da atualidade. Eliott era cotado pela imprensa como o prodígio que herdaria a maior empresa multinacional do Estados Unidos. Pietra agora tinha a própria linha de roupas. Seus pais são orgulhosos pelo sucesso de seus rebentos, mas nunca deixam de lembra-los de que a vida não é de tudo flores. É preciso trabalhar duro para ter o que se deseja.
Estes são princípios básicos para ter uma vida boa e tranquila.
O casal do mal passa vários dias acompanhando as crianças indo e voltando da escola. Com o plano perfeito nas mãos e sabendo que estavam seguros, decidem o colocar em prática. James arruma um carro grande e preto. Chama alguns caras para dirigir e pegar os pequenos logo que saíssem da aula. Jane chamaria a atenção deles. De longe James observava a tudo de dentro do carro. A hora havia chegado. Jane estava com ele.
- Não vejo a hora desse plano dar certo. Aquela maldita vai pagar por pegar meu homem! - Jane disse entre os dentes, referindo-se a Polly - E a outra vadiazinha da Tamires também por ajuda-la.
- Cala a boca, Jane! Precisamos de concentração, porra! - James gritou com ela.
Não aguentava mais ouvir a voz dela.
Jane revirou os olhos e cruzou os braços, voltando seu olhar para a janela.
- Falta quanto ainda? Esses pirralhos estão fazendo hora extra? -ela diz.
- Espera, não esqueçam que são seguranças que iram buscá-los. Com certeza a diretora ligará para Polly ou Tamires para confirma, isso demora um pouco. - ele diz.
Minutos se passam e então Pietra e Elliot saem da escola junto aos seguranças. James, que estava seguindo os passos de Christian e Polly, soube que naquele dia Polly estaria trabalhando com Michael e Tamires estaria na editora, fazendo com que seguranças buscassem as crianças na escola. Pensando rápido, ele chegou mais cedo que os seguranças de Polly e Tamires. Ele sabia que a diretora ligaria para uma das duas para confirmarem e elas - sem saber que eram os seguranças errados - liberaria as crianças. Um plano perfeito, feito por um mestre, como ele mesmo dizia.
Os seguranças chegaram perto do carro grande e luxuoso em que estavam James e Jane. Abriram a porta e as crianças entraram, logo olhando para os dois que estavam sentados a sua frente.
- Quem são vocês? - Pietra perguntou, franzindo o cenho.
- Oi, meus anjos... Eu sou a nova babá de vocês. - Jane disse, sorrindo.
- E quem era aquele cara que saiu? - Pietra perguntou, porque só viu o vulto de James saindo do carro. - Hei, eu conheço você. Você é aquela loira de farmácia que falou comigo e com Elliot lá na escola... Lembra, Elliot?
O sorriso de Jane desapareceu. Não contava que a pirralha a reconheceria.
- Lembro sim Pietra, ela é aquela mulher que tava na casa do tio Mike, na festa lembra? Você brigou com a minha mãe! Eu não gosto de você! - disse o menino cheio de irritação.
Jane respirou fundo, obrigando-se a contar até dez.
- Vamos fazer o seguinte, pirralhos. Vocês não falam nada e eu prometo ser boazinha com vocês, ok? - ela disse.
- Por que está mentindo? Cadê minha mãe? - Pietra perguntou. - Eu quero minha mãe agora, me leve até ela. - os olhos delas brilhavam de lágrimas.
Eliott pegou na mão de Pietra e deu um olhar fulminante para Jane.
- Leva a gente pra casa se não meu pai vai acabar com você. Ele diz que você é má.
Jane riu.
- Seu pai sabe o quanto posso ser má... - ela passou a língua pelos lábios, sensualmente. - Já que vocês são namorados, como me disseram naquele dia, faça essa garota engolir a porra desse choro. Não sou obrigada a escutar gritinhos mimados dessa pirralha!
Pietra deu um pulo no banco, tomando um susto com o tom de voz dela.
- Para com isso! Eu quero minha mãe e o meu pai, você não pode levar a gente! - ela disse, chorando.
- Não grita com ela! - Eliott disse ficando de pé, mas logo um dos falsos seguranças o forçou a sentar-se de novo - Me larga seu idiota! Nossos pais vão pegar vocês!
- Mini Christian Grey... Você é lindinho, sabia? - ela sorriu sarcasticamente. - Eu falo do jeito que eu quiser, vocês são duas crianças infelizes de apenas dez anos, eu sou a adulta aqui, eu mando! Entenderam?
- Manda nada! Sou um Grey e Pietra é uma Jackson. Você tá ferrada! Eu te odeio. - O menino diz possesso.
Jane se remói e o ódio era recíproco. Um dos capangas se manifesta vendo a fúria da patroa.
- Senhora, podemos calar esses moleques em dois tempos, o que acha?
- Se acalme, não vale a pena. - ele disse a seu ouvido.
Jane respirou fundo.
Ela assente. Um dos seguranças mexe numa bolsa que estava escondida. Tira um vidro de remédio. Molha dois panos e cobrem o rosto das crianças. Elas esperneiam, mas logo amolecem e dormem profundamente.
Quando
as crianças se calam Jane dá ordem aos capangas para o cativeiro. Assim
que chegam colocam as crianças num quarto e as amarraram ao lado uma da
outra.
Enquanto os capangas cuidam da área Jane recebe uma ligação de James.
- Como estão as coisas aí? Os pirralhos deram trabalho? - ele pergunta.
- Só um pouco, mas já cuidamos disso... Apagamos eles. - ela disse. - Cassandra está aqui, ela está no quarto tomando conta deles.
- Ótimo! E eles estão vendados?
- Agora vocês fiquem de olho neles e que segurei com o plano. Em breve retorno a ligar - James fala.
- Certo... Até mais.
- Até. - ele diz e desliga.
Na editora, Tamires e Drake trabalham muito concentrados. Um novo grupos de novos escritores estava sendo estudado por eles.
- Esta aqui é muito boa, veja amor... - ele mostra a resenha - Roxxane Brown. Ela escreve bem, não?
Tamires pegou a resenha e leu.
- Oh sim! Eu li essa resenha hoje, assim que cheguei... Achei que ele escreve muito bem. Gostei mesmo. - ela disse. - Essa lista de escritores está impossível, é cada um melhor que o outro. - ela riu.
- Depois dizem que nosso trabalho é moleza né? - ele diz torcendo o lábio. - Agora essa garota... Susan Lee. Não se você lembra dela. Essa garota escrevia romances bem leves, dessa vez ela mandou uma história de arrepiar. O casal protagoniza cenas quentíssimas. Acho que alguém andou fazendo a lição de casa. - Drake fala rindo
- Ah, seu safado! - ela riu pra ele. - Depois eu quero ler isso, pelo jeito está ótimo... - ela riu e ia continuar, mas o telefone em sua mesa tocou. Ela o pegou e atendeu. - Sim?
- Senhora, é Mary.. - disse a babá com a voz preocupada.
- Oi, Mary... Aconteceu alguma coisa? - Tamires perguntou, franzindo o cenho.
Drake olhou pra ela com a expressão preocupada e atenta, murmurando um "O que houve".
- Estou ligando porque Pietra não chegou ainda. A senhora foi busca-la? - disse ela rezando para que a patroa tivesse mudado de ideia.
- Como assim Pietra ainda não chegou? A diretora me ligou a quase uma hora, falando que os seguranças estavam na porta da escola para buscar ela e Eliott. - Tamires disse entrando em desespero.
- Senhora... Eu.. Eu não sei o que houve. - Mary diz entrando no mesmo desespero - Os seguranças ainda não chegaram senhora, pode ser que passaram na sorveteria, talvez.
- Mas já tem muito tempo... Espere, eu vou ligar para Josh, para saber o houve.
- Sim senhora. - diz a babá - Entro em contato daqui a pouco se souber de alguma informação.
- Okay. - Tamires diz e desliga o telefone, começando a discar o número do chefe de segurança.
Drake pergunta o que houve:
- O que aconteceu meu amor, você ficou pálida de repente? - pegando a mão fria de trêmula dela.
- Pietra ainda não chegou em casa, Drey... Eu estou ficando desesperada, já tem quase uma hora que a diretora ligou, pedindo permissão para libera-la.
Drake toca o rosto dela com carinho.
- Ela não chegou em casa ainda?- ele se assusta com a afirmação - O que Mary disse?
- Disse que está a espera dela e até agora ela não chegou... Estou ligando para Josh, espero que ele tenha uma boa explicação pra me dar. - ela diz ouvindo o telefone tocar.
Logo a voz nervosa de Josh soa do outro lado da linha:
- Senhora Barcellos? Imaginei que a senhora ligaria, estamos com a diretora e ela diz que Pietra já saiu. Eu não sei o que houve, chegamos no horário de sempre e...
Tamires o interrompe no meio da frase.
- Como assim Pietra já saiu? Espere um segundo... Se não foi você quem pegou as crianças, quem foi?
- É.. É isso que estamos averiguando senhora. - ele diz - Não se preocupe, vamos encontrar Pietra.
- Como você... Oh meu Deus! - ela se sente tonta e cai sentada na cadeira, deixando o telefone cair. Drake corre até ela.
- Tah... Meu amor... - ele a ampara - O que foi? O que Josh falou? - Drake pergunta nervoso e preocupado
- Pietra sumiu... - ela disse em sussurrou, suas mãos tremiam.
- Sumiu? - Tão assustado quanto ela - Como? Josh não foi busca-la com os outros seguranças?
- Não... Parece que eram outros seguranças... - ela respirou fundo obrigando-se a ficar calma. - Eu quero minha filha, Drey... Quero agora!
- Oh meu amor.... - Drake a abraçou forte. Seus olhos lacrimejam, mas ele os esconde dela - Vamos achar nossa princesa, eu prometo. - ele diz com a voz embargada.
- Temos que achar, Drey... E o pior é que até agora eu não tenho ideia de quem pode tê-los pego! Preciso falar com Polly... Nós precisamos chamar a polícia... - ela fala com a voz embargada.
- Sim meu amor, temos chamar ajuda o quanto antes! - disse ele ao se levantar - Ligue para Polly, talvez ela saiba o que aconteceu.
Enquanto os capangas cuidam da área Jane recebe uma ligação de James.
- Como estão as coisas aí? Os pirralhos deram trabalho? - ele pergunta.
- Só um pouco, mas já cuidamos disso... Apagamos eles. - ela disse. - Cassandra está aqui, ela está no quarto tomando conta deles.
- Ótimo! E eles estão vendados?
- Agora vocês fiquem de olho neles e que segurei com o plano. Em breve retorno a ligar - James fala.
- Certo... Até mais.
- Até. - ele diz e desliga.
Na editora, Tamires e Drake trabalham muito concentrados. Um novo grupos de novos escritores estava sendo estudado por eles.
- Esta aqui é muito boa, veja amor... - ele mostra a resenha - Roxxane Brown. Ela escreve bem, não?
Tamires pegou a resenha e leu.
- Oh sim! Eu li essa resenha hoje, assim que cheguei... Achei que ele escreve muito bem. Gostei mesmo. - ela disse. - Essa lista de escritores está impossível, é cada um melhor que o outro. - ela riu.
- Depois dizem que nosso trabalho é moleza né? - ele diz torcendo o lábio. - Agora essa garota... Susan Lee. Não se você lembra dela. Essa garota escrevia romances bem leves, dessa vez ela mandou uma história de arrepiar. O casal protagoniza cenas quentíssimas. Acho que alguém andou fazendo a lição de casa. - Drake fala rindo
- Ah, seu safado! - ela riu pra ele. - Depois eu quero ler isso, pelo jeito está ótimo... - ela riu e ia continuar, mas o telefone em sua mesa tocou. Ela o pegou e atendeu. - Sim?
- Senhora, é Mary.. - disse a babá com a voz preocupada.
- Oi, Mary... Aconteceu alguma coisa? - Tamires perguntou, franzindo o cenho.
Drake olhou pra ela com a expressão preocupada e atenta, murmurando um "O que houve".
- Estou ligando porque Pietra não chegou ainda. A senhora foi busca-la? - disse ela rezando para que a patroa tivesse mudado de ideia.
- Como assim Pietra ainda não chegou? A diretora me ligou a quase uma hora, falando que os seguranças estavam na porta da escola para buscar ela e Eliott. - Tamires disse entrando em desespero.
- Senhora... Eu.. Eu não sei o que houve. - Mary diz entrando no mesmo desespero - Os seguranças ainda não chegaram senhora, pode ser que passaram na sorveteria, talvez.
- Mas já tem muito tempo... Espere, eu vou ligar para Josh, para saber o houve.
- Sim senhora. - diz a babá - Entro em contato daqui a pouco se souber de alguma informação.
- Okay. - Tamires diz e desliga o telefone, começando a discar o número do chefe de segurança.
Drake pergunta o que houve:
- O que aconteceu meu amor, você ficou pálida de repente? - pegando a mão fria de trêmula dela.
- Pietra ainda não chegou em casa, Drey... Eu estou ficando desesperada, já tem quase uma hora que a diretora ligou, pedindo permissão para libera-la.
Drake toca o rosto dela com carinho.
- Ela não chegou em casa ainda?- ele se assusta com a afirmação - O que Mary disse?
- Disse que está a espera dela e até agora ela não chegou... Estou ligando para Josh, espero que ele tenha uma boa explicação pra me dar. - ela diz ouvindo o telefone tocar.
Logo a voz nervosa de Josh soa do outro lado da linha:
- Senhora Barcellos? Imaginei que a senhora ligaria, estamos com a diretora e ela diz que Pietra já saiu. Eu não sei o que houve, chegamos no horário de sempre e...
Tamires o interrompe no meio da frase.
- Como assim Pietra já saiu? Espere um segundo... Se não foi você quem pegou as crianças, quem foi?
- É.. É isso que estamos averiguando senhora. - ele diz - Não se preocupe, vamos encontrar Pietra.
- Como você... Oh meu Deus! - ela se sente tonta e cai sentada na cadeira, deixando o telefone cair. Drake corre até ela.
- Tah... Meu amor... - ele a ampara - O que foi? O que Josh falou? - Drake pergunta nervoso e preocupado
- Pietra sumiu... - ela disse em sussurrou, suas mãos tremiam.
- Sumiu? - Tão assustado quanto ela - Como? Josh não foi busca-la com os outros seguranças?
- Não... Parece que eram outros seguranças... - ela respirou fundo obrigando-se a ficar calma. - Eu quero minha filha, Drey... Quero agora!
- Oh meu amor.... - Drake a abraçou forte. Seus olhos lacrimejam, mas ele os esconde dela - Vamos achar nossa princesa, eu prometo. - ele diz com a voz embargada.
- Temos que achar, Drey... E o pior é que até agora eu não tenho ideia de quem pode tê-los pego! Preciso falar com Polly... Nós precisamos chamar a polícia... - ela fala com a voz embargada.
- Sim meu amor, temos chamar ajuda o quanto antes! - disse ele ao se levantar - Ligue para Polly, talvez ela saiba o que aconteceu.
Capítulo 50
Assim que a reunião do estúdio termina Poliana e Michael reveem uma papelada sobre algumas aparições e entrevistas que o Rei do Pop faria por causa do novo single. Michael estava empolgado e pensava até em mudar o visual. Ele deixa os papéis sobre a mesa e pergunta sobre isso a amiga.
- Hei Poll.... Estou pensando em cortar o cabelo... O que você acha? - ele pergunta, olhando pra ela em expectativa.
- Cortar o cabelo? Não acredito que vai tirar os cachinhos negros? - ela o olhou surpresa - Por que?
- Porque sim, Poll... Já estou com eles a anos, está na hora de mudar e... - ele olha pras próprias mãos. - Você sabe, eu quero surpreender a Tah com algo novo...
- Ain Deus, como o amor é lindo... - ela suspira sorrindo - Sei sim Mike. Bom, como a causa é nobre, vale a pena. Como você pensou o corte? Nos ombros? - ela diz voltando a pegar dois papéis para ler.
Ele riu.
- Não... Eu pensei em algo radical, sabe? Cortar mesmo, meter a tesoura em tudo e tirar os cachos...
Poliana larga os papéis ficando boquiaberta.
- Vai cortar "Joãozinho"? Omg, será uma mudança e tanto, baby. Tem certeza disso?
- Tenho sim, quer dizer... Será que a Tah vai gostar?
- Tah vai pirar né Mike, ela é doida por você. Isso não dá pra negar. - Polly se aproxima dele e sussurra - De repente.... Um novo corte reascende a velha chama do amor, hum? Já pensou nisso, baby? - Ela sorri.
Michael sorriu abertamente, os olhos brilhando de esperanças.
- O Chris costuma falar que, um homem só sabe o quanto uma mulher está apaixonada por ele pelos sinais que ela demonstra. É verdade isso. Nós mulheres damos vários sinais. Tah fará o mesmo, não tem erro. Conheço minha amiga. - ela sorri.
- Que Deus te ouça! Não aguento mais vê-la com aquele carinha pra cima e para baixo... - ele revira os olhos. - Ainda tive que dá divórcio a ela, mas isso não é nada. Logo nos casaremos de novo.
- Casar com ela novamente? Ah, que lindo! - ela fala com empolgação - Vou procurar por vestidos já, hein? Tenho que estar lindona nesse casório. Chris nem vai acreditar. - ela ri
Michael dá uma gargalhada. Polly ainda era aquela garota afobada que ele conhecia há anos.
O telefone celular dela toca. Ela atende rindo.
- Alô....
Era Luryan, o chefe de segurança da família.
- Olá Senhora Grey, aqui é Luryan.
- Sim Luryan... - ela disse parando de rir - Porque a ligação, aconteceu alguma coisa?
- Sim, é... - ele não sabia como falar. - A senhora recebeu uma ligação da diretora da escola de Eliott, não foi?
- Sim, recebi... - ela diz, em seguida seu coração apertou - O que aconteceu? - fala temerosa
- Não fui eu que o busquei, nem Josh, o segurança da Senhora Jackson, quer dizer, da Senhorita Barcellos... Cheguei a escola agora e os dois saíram com um segurança e não sabemos para onde eles foram, mas peço que a Senhora tenha calma, vamos contata a polícia e achá-los.
Poliana sente o sangue sumir, empalidece na mesma hora. Sua boca perde a cor. Michael arregala os olhos e pergunta.
- Polly, o que houve? Mie diga pelo amor de Deus! - ele pede, segurando sua mão gelada por cima da mesa.
- Levaram meu filho Mike, levaram meu filho... - ela diz desesperada, com lágrimas nos olhos.
- O que? - ele se levanta. - Como assim levaram Eliott, Polly? Não estou entendendo nada... E Pietra?
- Não sei Mike, não sei... Luryan disse que Pietra estava com ele e... Seguranças buscaram eles na escola.... - Ela fala chorando com o nó na garganta, extremamente nervosa e trêmula
- Que segurança? Me diga que foi Josh, Polly, pelo amor de Deus! - ele pede, nervoso.
- Não sei Mike, não sei... Luryan disse que Pietra estava com ele e... Seguranças os buscaram na escola.... - Ela fala chorando com o nó na garganta, extremamente nervosa e trêmula
- Que segurança? Me diga que foi Josh, Polly, pelo amor de Deus! - ele pede, nervoso.
- Não Mike, Josh também não sabe deles também... Pegaram nossos filhos Mike... - ela diz chorosa.
- Oh meu Deus! - ele ficou em silêncio por alguns segundos, sua garganta estava apertada. - Isso não pode acontecer, Polly, não podem ter pego Eliott e Pietra, não, por Deus! - ele exclamou, passando as mãos pelos cabelos.
- Mas pegaram Mike. Meu Deus do céu... - ponhe a mão sobre a testa inconsolável e vê que o telefone ainda tinha linha - Luryan, Luryan, ainda está aí?
- Estou, Senhora Grey. - ele diz.
- Tamires está sabendo o que aconteceu?
- Sim senhora, Josh acabou de telefonar pra ela. Todos estão a par da história e pedimos para que todos vocês se reúnam e fiquem juntos em um local seguro. Se alguém entrar em contato com algum de vocês nos avise imediatamente. Assim que estiverem juntos ligue para mim ou para Josh, iremos até vocês com a polícia, entendido senhora?
- Sim, entendi. Vou ligar para Christian e pedir que venha pra casa. - ela segura o choro - Estou indo pra lá também. Obrigado e traga as crianças de volta... por favor... - Polly fala aflita
- Nós iremos fazer isso, senhora, pode confiar. - ele diz.
Poliana desliga o telefone e desaba em lágrimas sobre a mesa. Michael se aproxima dela e a envolve em seus braços.
- Eu quero meu filho de volta Mike... O quero agora... - dizia ela em prantos.
- Nós vamos trazê-los de volta, Polly... Nem que eu vá ao inferno, mas vou trazer meu afilhado e minha filha de volta, eu prometo isso a você... E a mim mesmo. - ele disse, abraçando com força e deixando duas lágrimas escaparem de seus olhos. - O que Luryan disse?
- Ele disse para irmos pra casa e esperar por ele, os seguranças. Luryan vai chamar a polícia e precisamos estar juntos. Oh senhor, como vou falar isso pro Chris? - ela chora - Não vou conseguir...
- Precisamos contar a ele, Poll... E a Tah? Ela já sabe?
- Sim, todos estão a par segundo ele. Ela deve estar... em frangalhos, como eu, Mike. Vamos pra minha casa? Podemos nos reunir lá, é mais perto daqui. Pode ser?
- Vamos logo, quero entrar em contato com a polícia e... Os sequestradores podem está querendo entrar em contato conosco. Juro que mato um por com um sorriso nos rosto se eles encostarem na minha filha! - ele disse por entre dentes.
- Eu faço o mesmo meu amigo, mas vamos logo sim? - ela diz - Quanto mais cedo chegarmos melhor. Bruce está com você hoje? Não tenho condições de guiar.
Polly assentiu e junto a Michael foi para casa. Andaram em alta velocidade pelas ruas de L.A e assim que chegou a mansão, Polly ligou para Tamires, pedindo-a para ir para lá. Tamires disse que chegaria lá em vinte minutos junto a Drake.
Capítulo 51
Polly estava sem coragem para ligar para Christian, mas como precisava de todos reunidos rapidamente, ela respirou fundo e discou os números da empresa. Logo Luna atendeu e passou a ligação par Christian.
- Olá baby! Já com saudades de mim, branquinha? - ele perguntou, sorrindo.
- Oi Amor... - ela diz com a voz baixa - Sempre sinto... - respira fundo e continua - Sinto sua falta... Você pode vir pra casa, agora? Precisamos conversar. - ela diz.
- Aconteceu alguma coisa? - ele pergunta, sério.
- Sim, mas prefiro falar pessoalmente... - Michael está comigo....
- Michael está com você? Polly, me diga o que está acontecendo, não me deixe aflito, pelo amor de Deus! É algo com a Tah? Com as crianças? Me diga Polly, por Deus!
Quando Christian menciona "as crianças" Polly não consegue se conter, chora.
- Vem pra casa, baby... Por favor... - ela pede.
- Ah, Polly! - ele exclama frustrado. - Eu estou indo, baby, chego em dez minutos. Te amo. - ele diz e desliga o telefone.
Ela desliga espera pelo marido. Tamires chega com Drake e entra as pressas na mansão. Polly podia ouvir a voz dela chamar seu nome.
- Polly... Onde você está? - ela pergunta.
- Estou na sala... - Polly disse e levantou do sofá.
Assim que viu a amiga correu para seus braços. O sentimento materno preenchido de dor une mais as duas.
- Amiga... Nossos bebês... - Tamires chora no ombro da amiga.
- Oh amiga... - Polly chora com ela - Estou rezando tanto... Tanto...
Michael chega perto delas e espera para falar com a ex mulher. Assim que elas se soltam
Michael olha pra ela. Seus olhos enchem de lágrimas.
Michael chega perto delas e espera para falar com a ex mulher. Assim que elas se soltam Michael olha pra ela. Seus olhos enchem de lágrimas.
- Ah, Michael... Nossa filha... - ela murmura chorando ainda mais.
Ele a abraça firme chorando junto.
- Oh meu bem.... - ele suspira e chora - Vou traze-la de volta, eu prometo!
- Temos que trazê-la, Mike! - ela chora mais alguns segundos em seu ombro e então se afasta, limpando as lágrimas. - Christian já chegou?
- Cheguei agora! - todos escutam a voz dele adentrando a sala. Christian para ao vê sua esposa e seus amigos chorando. - Alguém pode me explicar o que houve?
Polly correu para os braços do marido em prantos.
- Meu amor... Graças a Deus você chegou. Nem sei como começar... - ela volta a chorar compulsivamente, agora
- Oh meu Deus, Polly... - ele diz assustado, começando realmente a ficar desesperado. Ele pegou o rosto dela em suas mãos e olhou em seus olhos marejados - Por favor, meu amor, me explica o que houve... - ele olha para Tamires e Michael. - Alguém pode me falar o que houve, o que... Espere um segundo... Cadê Eliott? - ele pergunta estranhando a ausência do filho. - O que houve com Eliott, Polly? - ele pergunta se afastando.
- Pegaram... nosso... menino Chris... - ela diz num fio de voz - E... levaram Pietra junto... - Polly cobre o rosto e desaba novamente. A dor era terrível, insuportável.
- Como é? - ele pergunta sem acreditar. Ele olha para todos esperando que eles falassem que era uma pegadinha sem graça, mas só conseguia vê Tamires encolhida a Drake, chorando e Michael perto dele, acariciando seus cabelos. Ele também chorava. - Vocês não estão brincando? Mas que porra é essa, como assim pegaram meu filho? E Pietra e... Como aqueles filhos da puta permitiram isso? - ele diz se referindo aos seguranças.
- Luryan e Josh foram busca-los, mas as crianças não estavam mais na escola. - Drake responde.
- Eles já chamaram a polícia Christian. Estamos só esperando por eles agora. - Michael disse.
- Esperando? Enquanto estamos esperando as crianças podem... Podem... - a voz dele embarga mas ele engoli o nó que estava prestes a se formar. - Acho bom eles chegarem em cinco minutos, se não eu mesmo vou atrás deles!
- E eu vou com você. - Tamires diz olhando pro amigo. - Vou com você, Chris, eu preciso ter minha filha e Eliott de volta!
- Se vocês forem, vou junto! - Polly disse enxugando o rosto.
O maxilar de Christian ficou tenso e ele começou a andar de um lado para o outro. Tentava traçar em sua mente um suspeito para aquilo mas ninguém parecia ter motivo suficiente para tocar nas crianças. Somente...
- Diego. - ele para de repente. - E... Cassandra! Eu só consigo pensar nesses dois, só eles tem motivo pra mexer nas crianças... Diego com Eliott e Cassandra com Pietra mas... Eles não se conhecem, ou se conhecem? Porra, eu estou confuso!
- Cassandra é melhor amiga da Jane. - Michael disse unindo sua mente a do amigo - Eles podem ter planejado tudo. Cassandra disse que se vingaria.
- Se aquela puta encostar na minha filha eu juro que eu a mato! E mato você também, Michae! - Tamires diz entre dentes.
- Saiba que sou o primeiro a acabar com ela se encostar um dedo em nossa filha, Tamires. Estou furioso quanto você por esta situação. - Michael diz alterado.
- Você é o culpado Michael, não venha dar uma de bom agora. - Drake fala em defesa da noiva.
- É o culpado mesmo! - Tamires diz com raiva. - Cadê a porra dessa polícia que não chega? - ela pergunta começando a andar de um lado para o outro.
Tamires mal fecha a boca e os oficiais entram juntos aos chefes de segurança das duas famílias.
- Até que enfim! - Christian disse.
- Senhores, este é o Oficial responsável do FBI neste distrito, o senhor Charlie Mclaine.
O homem de meia idade passa a frente de Josh e se apresenta.
- Me chamo Charlie e vou cuidar do caso de vocês. Traremos as crianças de volta garanto. Seus seguranças nos deixaram a par do assunto e já começamos as buscas pela cidade.
- Isso é ótimo. - Tamires disse. - Mas queremos notícias concretas, Sr. McLaine. Queremos nossas crianças aqui.
- Faremos o que for preciso para encontra-las senhora. - disse o oficial.
Christian olhava para aquele homem e o reconhecia de algum lugar, mas não lembrava de onde. Curioso preferiu perguntar.
- Nos conhecemos de algum lugar, Sr. McLaine? - ele perguntou.
McLaine olha bem para o rosto dele. Usando da boa experiência policial, este senhor guarda rostos como uma máquina fotográfica.
- Christian? É você mesmo? - ele se surpreende ao reconhece-lo - Santo Deus, me lembro de você. Trabalhei no caso acidente dos seus pais. Sinto que nos reencontramos por mais um motivo difícil. - ele diz, sentido.
- Oh... Eu também, Charlie. Apesar de ser novo eu me lembro vagamente de você. - Christian disse apertando a mão dele.
- Eu vou trazer seu filho de volta. - ele assente, em seguida olha para Tamires - E a garotinha também.
Polly se aproxima deles.
- Quero que peguem que fez isso, sr. McLaine. Sinto aqui dentro.. - ela bate no peito - que eles correm perigo. Coração de mãe... Não se engana. Se o senhor tiver filhos, trate o caso como se fosse seu. Entendeu? - ela diz transpassada.
- Sim senhora, vou acompanhar a tudo pessoalmente. - ele assente - Os manterei sempre informados. Agora preciso que os senhores autorizem a instalação de alguns aparelhos e dispositivos nos telefones da casa. Precisamos desse aparato para rastrea-los. Por acaso eles já entraram em contato?
- Ainda não. - Michael responde.
- Certo. Então já podemos começar? - O oficial pergunta olhando para Christian, o dono da casa.
- Claro. Podem começar agora... - ele diz.
Charlie deu um sinal para os outros policias começarem o serviço. Enquanto isso Tamires se virou para Drake.
- Estou com tanto medo, Drey... - ela disse só pra ele escutar:
- Vai dar tudo certo, princesa... - ele a puxou para seus braços - Vai dar tudo certo. - Terminou beijando-a na testa.
- Tem que dar, amor... - ela murmurou com a voz embargada. - Droga, eu não posso ficar nervosa, mas não consigo me controlar.
- Oh meu amor também estou preocupado, por mais difícil que seja, tente se acalmar, hm? Pelo bebê. Logo vão trazer nossa princesa de volta. - ele diz carinhoso.
- Certo... - ela diz sentindo os lábios dele em sua testa e sua bochecha.
Christian se aproxima de Polly que estava sentada no sofá.
- Baby... - ele a chama e abraça seus ombros. - Logo nosso menino vai está aqui, conosco. Eu prometo, meu amor.
- Ain Chris... - ela fala com o choro preso - Quero ele nos meus braços, quero meu filhinho. Traz ele pra mim, por favor... - ela encosta a cabeça no marido, inconsolável.
- Eu vou trazer, branquinha... Eu prometo que vou trazer nosso filho de volta. - ele diz tentando se manter forte.
Michael que observava as cenas também estava mortificado por dentro. Sua pequena fora tira do lar. Ele e Christian tem apenas suposições dos suspeitos. Se aproximou onde Poliana estava com o amigo e sentou-se ao lado dela. Pegou sua mão e beijou.
- Eles vão ficar bem querida. Vamos rezar e pedir a Deus que voltem logo.
Poliana apenas assente segurando firme na mão do melhor amigo.
Charlie se aproxima deles.
- Já está tudo pronto, Christian. Todos os telefones da casa foram acoplados ao dispositivo de rastreação. Se Deus quiser logo entrarão em contato.
Michael diz:
- Deus te ouça. Essa angustia de não saber como nossos filhos estão.... É horrível.
Eles esperam ansiosos o toque do telefone. Policiais estão pela casa. Três peritos estão na sala com as famílias. Dois deles estão de plantão com fones de ouvido monitorando a linha telefônica.
Capítulo 52
Três angustiantes horas depois o telefone da mansão toca. Christian corre para atender.
- Alô? - ele pergunta, vendo todos se aproximarem dele.
O telefone estava no viva-voz e a sala estava em silêncio.
- Estamos com os garotos... Não temos intenção de machuca-los se cooperarem com nossas exigências... Sabemos quem são e o que podem nos oferecer...
Poliana chega mais perto e fala alto.
- Onde estão nossos filhos, seu desgraçado?
Michael segura Poliana pela cintura e pede calma.
- São nossos filhos, Michael! - disse alterada - Como me pede calma?
- Hei... Olha o palavreado, mocinha... - a voz do outro lado do telefone soou e logo depois riu.
Tamires franziu o cenho e se aproximou do telefone.
- Jane? - ela perguntou.
- Oi, Tamires, querida. - ela disse sorriu. - Tudo bem? Oh... Creio que não, né? Quero que saiba que sua filha é um porre como você. Um nojo essa garota, completamente insuportável.
- O que? - Tamires gritou. - Eu vou matar você, sua puta desgraçada!
Agora foi a vez de Drake segurá-la.
- Meu amor, fica calma, é isso que ela quer. Lembre-se do bebê. - ele diz.
- Vou acabar com sua raça, sua vadia! - Polly gritou de onde estava.
Charlie fez gestos para que elas se acalmassem. As duas sentam no sofá cheias de dor e raiva. Estava tudo revelado. Jane era a criminosa.
- Vão me matar, claro que vão... - ela riu. - Lembre-se que eu estou com os pirralhos... Posso fazer o que eu quiser com ele...
- O que você quer, Jane? - Christian perguntou com raiva
- Você seria um bom começo... - ela riu.
Charlie fez um sinal a Christian para manter a conversa. Precisavam rastrear a ligação. Ele assente e continua.
- Eu vou onde você estiver, Jane... - ele diz, calmo.
- Hum, que delicia. Mas eu duvido, te conheço Christian. Você está blefando. - ela diz.
- Não estou, Jane. Falo sério. Eu vou até você e você libera as crianças. - ele diz.
- Você acha muito simples né? Só aceito se depois você largar a mocréia da sua mulher. E aí topa? - disse desaforada.
Christian olhou pra Polly e disse pra ela em silêncio que iria mentir. A esposa assentiu.
- Eu largo, Jane. Eu largo Poliana e vou com você pra onde quer que você queira.
- Ah como ele é obediente... - fingiu comoção - Estou comovida. Pena que hoje não estou a fim, queridinho. Volto a ligar mais tarde. Beijinhos a todos... - ela fala e desliga.
- O que? Jane? Jane! - Christian grita e só escuta a linha telefônica. - Filha da puta! Eu vou matar essa desgraçada! - ele xingou batendo o punho na mesa, seu maxilar estava tenso.
- Quem vai matar essa desgraçada sou eu! - Polly disse em ebulição de raiva - Essa vadia, está com meu filho... - Ela começa a chorar - Vou aca.. bar com a... raça dela..
- Não antes de mim... - Tamires fala baixo, suas mãos fechadas em punho. - Vocês não estão entendendo, ela está com a minha filha, ela passou de todos os limites possíveis! Juro que a mato com um sorriso no rosto, principalmente se ela encostar um dedo na minha filha!
A situação estava pra lá de tensa na mansão Grey. No cativeiro, Jane vai até Cassandra rindo alto depois de desligar o telefone.
- O que foi Jan? Por que está rindo? - Disse Cassandra ao vê-la.
- Estou rindo de desespero deles... - ela gargalhou. - Estão falando até em me matar, acredita nisso?
- Matar? - Cassandra arregala os olhos, disse com a voz temerosa - Jan isso não é nada legal. Será que chamaram a polícia?
- Claro que não... - ela disse. - Eles são lerdos demais, Cassandra, com certeza estavam esperando por uma ligação... Dá próxima vez que eu ligar vou colocar um dos pirralhos na linha e falar que se alguém chamar a polícia os pequenos morrem.
- Isso vai aumentar a raiva deles Jane. O Michael a essa hora está subindo pelas paredes de tanto ódio... - Cassandra disse, logo lembrou-se de Tamires - Ah, mas... quer saber? Que se danem todos eles, aquela mocréia da mulher dele bem que merece essa lição. - falou convicta.
- Todos merecem, Cassandra. Tamires, Michael, Polly e Christian... Todos eles merecem tudo isso! - ela disse raivosa.
Cassandra assente e fala em seguida.
- Você viu os pirralhos? Estão quietos demais...
- Eles estão dormindo ainda. - ela disse. - Assim que eles acordarem eu ligarei para casa de Christian novamente.
- Certo. E James, já ligou? Temos que saber o que fazer com eles.
- Ainda não, mas ele disse que entraria em contato... Espero que ligue logo, não quero perder meu tempo todo aqui... Ele disse que esse sequestro era somente para da um susto e arrancar dinheiro deles, espero que isso acabe logo, estou doida para ir pra Paris, L.A. está ficando muito sem graça novamente.
- Ain amiga, está mesmo. Por isso fugi daqui. Quando essa merda toda acabar, vamos pra Itália comigo? Lá tem muita diversão e gatos a vontade. É uma delicia! - Cassandra fala com um sorriso na face.
- Claro... Preciso de um ar novo! - ela sorriu.
- Então você precisa conhecer o Marco Antônio. OMG, aquilo sim é homem, amiga. Conheci ele no avião, indo pra Europa. O cara é tão sem vergonha, gostoso... Ah não deu pra esperar o avião descer não, transamos no banheiro mesmo. - ela disse rindo no fim
- Oh meu Deus, sua safada! - Jane riu. - Por isso que atacou Michael daquele jeito, não é? Não conseguiria ficar muito tempo sem sexo!
- Sem sexo JAMAIS, amiga. Michael é uma espécie de homem raro no mercado. Como ele é gostoso, puta que pariu! Fico excitada só de lembrar daquele deus gritando meu nome enquanto me revirava do avesso.. Aiinn eu preciso de outra dose de Michael Jackson, amiga... URGENTE. - Ela ri se abanando com as mãos.
Jane ri alto.
- E eu preciso de outra dose de Christian Grey... Tem tantos anos que estou sem ele, mas a sensação de tê-lo dentro de mim ainda é viva. Nenhum homem conseguiu me levar tão alto quanto ele, puta merda! O filho da puta fode muito gostoso!
- Tenho certeza que ele fode gostoso, desculpa falar amiga, mas se ele não estivesse na sua lista.... - Cassandra indaga com um sorriso malicioso.
- É, mas ele está! Pode tirar sua patinhas de cachorra de cima do meu homem! - Jane falou e riu no final.
- Ah que pena.. - Cassandra finge tristeza - Mas se enjoar, passa o telefone do gato, tá? - ela pisca e ri.
- Enjoar de Christian? Isso é impossível, meu bem, pelo contrário... Quanto mais temos, mais ficamos viciadas.
- Adorei o plural da sua frase amiga. "Quanto mais temos, mais ficamos viciadas." ela repete para provocar.
- Você está muito saidinha! - ela riu. - Vá atrás do Re do Pop, porque a Tamires o largou... Por falar nisso, que morenaço que ela arrumou, em? A mulher foi rápida! E que homem gostoso...
- Pode crer amiga, que deus de ébano é aquele? - respondeu boquiaberta - Ovulei só de olha pra ele. Você me deu uma ótima ideia, Jan. Vou me fartar de chocolate ao leite do Mike e me acabar naquela fonte de puro cacau. Ah delicia...
- Qual o seu problema com a Tamires, em? Quer todos os homens que ela tem, mulher!
- Queridinha, eu não tenho culpa se ela não dá conta do que tem. Comigo a coisa seria bem diferente. - falou convencida.
Um dos capangas entra no cômodo onde elas estavam.
- Os pirralhos acordaram. - ele disse a Jane - O que eu faço?
- Que ótimo! Estou indo pra lá agora mesmo. - ela diz e manda ele sair. - Por falar nisso... Michael está atrás de Tamires de novo, ok? Tenho minhas fontes e os dois estão de quatro por ela. Sinto muito amiga, mas vai ser difícil pra você ter um daqueles dois, quanto mais os dois! - ela sorri e pisca pra Cassandra.
- Que merda! - Cassandra franze o cenho - Essa mulherzinha é o que? tem aquela droga de ouro, é? Ah vá se lascar. - Fala com ressentida - É, mas não fique muito alegrinha não tá, amiga, o seu Grey tá morrendo de amores pela branquinha dele. - ergue uma sobrancelha - Soube até que ele está querendo mais um filho com ela.
O sorriso de Jane se desfaz.
- São apenas detalhes, Cassandra, logo ele vai está aqui, comendo na minha mão. - diz ela, sorrindo. - Vou dá uma olhada nos pirralhos e ligar para casa de Christian.
Cassandra apenas deu os ombros, indiferente.
Jane foi até o quarto onde estavam as crianças e sorriu de lado ao vê-las amordaçadas. Sorriu e discou o número da casa de Christian. Quando o telefone tocou todos se entreolharam e Tamires saiu correndo para atender o telefone.
- Alô?
- Olá queridos, voltei! - Ela sorrindo - É você agora Tamires, como vocês são unidos.... Awnnn... Estou comovida..
- Somos unidos porque somos muito melhores do que você, nós temos um coração, coisa que você não sabe o que é, sua cachorra! Devolva a minha filha agora!
- Comovente e ridícula como sempre. Você deveria ser mais boazinha sabia, a cachorra que você xingou está com a sua filhinha remelenta. Fala com a mamãe, nojentinha, fala...
Jane pegou forte o braço de Pietra para traze-la ao telefone.
- Mamãe... - diz chorosa - Mamãe me tira daqui, eu tô com medo...
- Filha... - Tamires murmurou com a voz embargada, vendo Michael ir até ela rapidamente. - Eu vou tirar você daí, eu prometo princesa, eu não vou deixar ela fazer nada de mal a você, meu anjo...
- Eles amarram a gente mamãe... Fala pro papai vim me buscar... - Pietra pede, chorando - Eu quero ir pra casa...
Tamires fechou os olhos deixando as lágrimas caírem.
- Eu amo você, minha bebê, o seu pai quer falar contigo, eu prometo que iremos tirar vocês daí, meu anjo. - Tamires diz e sem conseguir falar mais nada ela dá o telefone a Michael.
- Pietra meu amor, você está bem? Fala pro papai... - Ele diz tentando ser forte.
- Não, papai... Eu quero sair daqui, vem me buscar, por favor.. - ela chorou. - Aquela moça que estava no jornal com o senhor está aqui, ela é mal papai, porque você namorou com ela? Vem me buscar, por favor...
Michael é tomado de espanto. Cassandra estava com Jane.
- Papai vai pegar você mina princesa, fica calma tá? - ele sente um aperto no peito, a culpa de se envolver com Cassandra recai sobre ele - Perdoa o papai meu amor... Eu vou tirar-la daí viu.
- Vem logo pai... - Pietra diz chorosa, vendo Jane se aproximar dela e pegar o telefone de suas mãos.
- Chega! Não aguentava mais escutar a voz irritante dessa garota. Então quem está na linha agora é você, Michael? Parece que já descobriu que sua amante é ainda pior do que imaginava, não é? - ela riu.
- Sua desgraçada! - ele urrou de raiva - Vocês não vão sair livres disso. Fala pra Cassandra que pessoalmente vou acabar com a raça dela, entendeu?
O telefone estava no viva-voz e todos puderam entender sobre o que eles falavam.
- Você já acabou com a raça dela na cama, Michael e te digo: ela sente saudades disso, se você vier, ela vai agradecer!
Tamires se sentiu enjoada e se sentou no sofá pondo as mãos na cabeça, nunca pensou que o erro de Michael poderia resultar naquilo.
- Vadia, devolve nossos filhos, AGORA! - Ele grita.
Poliana se aproxima do amigo. Pegando o telefone das mãos dele disse:
- Jane, pare com isso, por favor... Devolve nossos filhos, por favor. - Ela pede em desespero.
- "Devolva nossos filhos, por favor..." - Jane imitou a voz de Polly e riu no final. - Ainda não, querida, está muito cedo pra devolver os pirralhos. Eles são insuportáveis, não posso negar, mas vão servir para me render um bom dinheiro, não posso perder essa chance.
- Não, o que vai fazer com eles? - Polly disse mais alterada - Eu quero vou ouvir o meu filho agora mesmo!
- Oh, quer falar com o filhinho, é? - Jane riu. - Só porque eu estou boazinha deixarei falar com ele... Não se acostume.
Jane foi andando até Eliott e tirou a mordaça que estava em sua boca. Colocou o telefone no ouvido dele e o mandou começar a falar.
- Mamãe? - ele perguntou.
- Oh meu amor, sou eu filho, você está bem? A mamãe vai tirar você daí meu anjo... - Ela diz prendendo o choro
- Eu estou bem, mamãe, mas pede pro papai vim me buscar logo... - ele diz sem querer chorar. - E diz pra tia Tah que eu estou cuidando da Pietra.
- Seu pai e eu vamos te tirar daí, meu amor. Mamãe promete! O eles estão fizera com vocês, meu anjo, fala pra mamãe...
- Eles nos pegaram na escola e colocaram um negócio no nosso nariz que nos fez dormir, agora estamos em um quarto e estamos amarrados... Eu quero ir pra casa, mamãe. - ele pede começando a ficar choroso.
Christian rangeu os dentes e socou a mesa, chamando a atenção de todos pra ele. Ele estava começando a ficar verdadeiramente furioso.
- Vai estar conosco em breve amor, seja forte! Estamos faremos o impossível para encontramos... - Polly sente o marido chegar perto pedindo para falar com o filho - Meu amor.. seu pai quer falar com você.. - Disse e passou o telefone, escorrendo lágrimas dos olhos.
- Oi, meu filho... - Christian fala.
- Papai... Fala pra mamãe não chorar, eu sou forte... - Diz o menino
- Eu sei que é, baby, eu sei que você é muito forte como eu, não é mesmo?
- Sou sim papai, aprendi com o melhor herói do mundo... Te amo papai, vem buscar a gente logo, a Pietra está muito triste e eu também... Quero ir pra casa...
- Eu prometo que vou tirar vocês dois daí, filho... Eu também te amo muito, meu bem, muito mesmo!
- Te amo mais papai, mas vem logo...
O menino ainda fala quando Jane tirou o telefone dele.
- Já chega dessa melação. Eu ligo mais tarde, Chris. Beijos. - Jane diz e desliga o telefone.
- Eu tenho uma ótima notícia pra vocês... - o detetive disse. - Conseguimos rastrear a ligação e descobrimos onde é o cativeiro.
- Não brinca! Está falando sério? - Tamires perguntou.
- Sim, e ele fica do outro lado da cidade. Agora temos que montar um sistema tático para resgata-los em segurança. - Falou Charlie.
- Isso é muito bom! - disse Christian. - Precisamos pensar rápido, Charlie, por favor!
- E faremos, Christian, não se preocupe. - Responde assentindo em seguida.
Capítulo 53
No cativeiro...
- O Michael agora vai me odiar Jane por que você falou aquilo? - Cassandra disse.
- Não fui eu quem falei, quem falou foi a pirralha da filha dele.
- Mas você falou sobre eu querer dar pra ele... Isso a menina não ia falar, Jane..
- Mas essa é a verdade, não é?
- É, mas ele não tinha que saber assim. Eu ia dar meus pulos, agora já era, porra. – Disse visivelmente irritada
- Qual a parte do "você não tem mais chances com Michael Jackson" que você não entendeu, Cassandra? Acorda, querida, Michael só falta lamber o chão onde Tamires pisa, ele é louco por ela, você foi só um passatempo, bem rápido, por sinal.
- Eu sei disso, não precisa esfregar na minha cara, mas também não sou a única queridinha, você tem fica virilha acesa quando toca no nome do Christian e nesse caso, meu amor, tenho mais vantagens que você. Pelo menos gozei loucamente com Rei e quanto você né... – ela deixa a frase no ar
- Gozou por quantas vezes? Duas? - ela riu. - Eu pelo menos já fui noiva do Christian enquanto você não passou de uma puta do Rei do Pop, mulheres como você ele acha aos montes, meu bem. Usa e joga fora, é pra isso que você serve.
- Puta do Rei do Pop? Tá certo, então vai pro inferno Jane! – ela grita – Eu vou sair fora dessa porra, tá sabendo. Você vai ficar sozinha...
- Sai, Cassandra, sai mesmo... É daqui direto pra cadeia, se você não sabe, querida... - ela riu. - Começou, vai ter que ficar até o fim, garota, isso aqui não é brincadeira.
Cassandra urrou de raiva saindo da sala onde estavam. Ela não sairia do grupo, por enquanto. Mais tarde James aparece no cativeiro.
- Olha só quem chegou... Demorou hein James, pensei que tinha me abandonado. –Jane fala ao vê-lo.
- Jamais abandonaria você, Jane.. - ele sorriu. - Como está tudo por aqui?
- Eu sei que você me ama. Olha, está cada vez melhor. Coloquei os pirralhos pra falar com pais... Nossa você tinha que ver o drama... – ela riu – A Poliana e a Tamires continuam ridículas como sempre. Você acredita que a coisa foi tão boa, que até o Christian se ofereceu pra mim em troca da liberdade dos insuportáveis?
- Não brinca? Polly deveria fazer isso também - ele riu
- Seu palhaço safado... – Jane deu um tapa no braço dele - Eu vou fazer o Christian comer na minha mão, aí você poder ficar com a sem sal. – ela termina revirando os olhos.
- Mas isso não quer dizer que deixaremos de nos encontrar, não é? - James perguntou com um tom safado, se aproximando dela e pegando-a pela cintura.
Jane morde o lábio e sorriu maliciosa.
- Gostou da fruta né, sem vergonha?
- Ninguém manda ser tão gostosa desse jeito.
- Sou muito, por isso vocês me adoram. – Sorriu – Ei, acho poderíamos dar uma escapadinha, tô precisando relaxar. O que acha?
- Eu adoraria, mas não podemos correr o risco de perder essas crianças. Teremos tempo e dinheiro para fazer isso em qualquer lugar que quisermos!
- Ah que droga. – resmungou ela – Esses pirralhos só atrapalham. Merda!
- Só mesmo! Mas isso vai mudar, em breve.. - ele riu.
- Hum... E posso saber como?
- Logo estaremos ricos... Você estará com Christian e eu com Polly e seremos felizes para sempre...
- Te adoro tão confiante. – Jane alisou o rosto dele com a ponta dos dedos - Christian poderia aprender isso com você, assim ficaria mais que perfeito.
- Esqueça um pouco de Christian, ok? Se não, deixo os pirralhos pra lá e te levo daqui, pra te fazer esquecer.
- Oh, eu adoraria que fizesse isso, baby, mas os pirralhos vão nos ferrar. Não vejo a hora de me livrar deles. Sobretudo da garota... Oh menina irritante!
mas os pirralhos*
- Eu sei, mas também, filha da Tamires você queria o que? Ela é intrometida como a mãe... - ele diz revirando os olhos,
Jane deu os ombros conversando mais um pouco com James, decidiram espiar as crianças. Escondidos é claro. Eliott e Pietra estava amarrados, mas sem mordaça de pano em suas bocas. A menina parecia chorar, quanto ao garoto, ele tentava acalma-la.
- Pietra, não chora não. Óh meu pai e o tio Mike vão tirar a gente da daqui, eles prometeram viu. Logo, logo vamos par casa, baby. – Ele diz carinhoso.
- Mas eu quero ir embora agora, Eliott... Eu estou com medo deles baterem na gente. - ela disse, chorando.
- Eles não vão bater na gente, eu não vou deixar. – Eliott fez certo esforço e da maneira que pode se aproximou encostando-se a ela – Meu pai me ensinou que homem não pode bater um mulher, mas se aquela mulher malvada encostar em você... Ela vai ver só. – ele diz sério – E depois peço desculpa pro papai.
- Você vai me proteger? - ela perguntou olhando pra ele.
- Vou sim. Eu gosto tanto de você... E não vou deixar ninguém te fazer mal. Eu prometo isso pra sempre. – Falou convicto, e sorriu de leve.
- Oh, Eliott... - ela murmurou em um suspiro. - Eu te amo, pra sempre.
- Também te amo pra sempre, Pietra... – ele diz encostando sua cabeça na dela.
Assim que um esquema foi montado, todos saíram da casa de Christian. O plano era Christian entrar em contato primeiro e depois a polícia entrar em ação, para que as crianças não sofressem qualquer danos. Depois de muito insistir, os homens acabaram deixando Tamires e Polly irem junto a eles. Drake estava a todo tempo ao lado de Tamires para acalmá-la, tinha medo de que acontecesse algo a ela e ao bebê.
O FBI junto aos pais das crianças e Drake chegam no cativeiro. Tamires e Poliana tremiam de nervoso e ansiedade. Christian e Michael acompanham Charlie no plano de abordagem. Um dos policias que monitorava as ligações fez com a mesma agora chegasse ao celular de Christian, assim quando Jane ligar não terão tempo para fugir ao receber voz de prisão. Não demorou muito e o telefone tocou. Christian atende como se estivesse em casa.
- Alô? - ele perguntou.
- Oi meu amor, já estava com saudades de mim? - Jane falou melosa - Sei que estava, nem precisa responder né...
- Claro que estava Jane, querida... - ele respondeu. - Eu tenho algo pra te contar, mas quero que guarde segredo, está bem?
- Hum.. - murmurou - Você mudou é? Está doce... Não me xingou por quê? - Falou desconfiada
- Eu preciso falar com você, pessoalmente, por isso... Você sabe, tenho muitos contatos influentes e estou aqui na porta da casa onde você está. Preciso vê você, querida. Quero fugir com você, sem que ninguém saiba. Polly está em casa junto a todos os outros e eu vim escondido até aqui... Pode abrir a porta?
- Você quer me ver... Eu também quero gostoso, mas meu sexto sentido está estranhando seu jeito e... Você acha que sou palhaça, Christian? Como me encontrou se não lhe deu endereço algum? - Ela com a voz diferente, séria.
- Já disse que sou uma pessoa influente, Jane e você sabe disso. Vim aqui única e exclusivamente para vê você. Preciso matar esse desejo que me corrói durante todos esses malditos anos que ficamos separados. Preciso sentir seu corpo junto ao meu, sua boca na minha... Não faça essa maldade comigo, baby. - ele disse com falso ar sexy. Só ele sabia o quanto era difícil ter que falar aquelas coisas para uma mulher que ele odiava tanto.
Jane sente o antigo fogo reacender. Christian poderia mesmo estar falando a verdade. Só ela sabia como o sexo era espetacular com esse homem. Ela solta um suspiro pesado antes de falar.
- Ok... Você me convenceu, mas só porque pegou meu ponto fraco, seu safado. Também estou cheia de saudades desse seu corpo gostoso. Vamos nos ver, mas não quero gracinhas. Quanto estiver certo retorno a ligar. - Ela desliga.
Christian desliga o celular. Charlie logo pergunta.
- E então ela vai aparecer?
- Vai sim... Aquela vadia faz tudo por sexo! Desgraçada! - ele murmurou raivoso.
- Ótimo! - diz Charlie - Agora preciso que você ganhe ainda mais a confiança dela Christian. Terá que fazer sacrifícios, se necessário. Quando se encontrar com Jane quero que seja como ela quer que você seja. Sei que isso é terrível, mas não tenha nenhum acesso de raiva ou coisa parecida. Não sabemos quantas pessoas tem na casa. Certo?
- Certo... - ele assentiu.
Assim que desligou o telefone suspirou pesado. James chega na hora e estranha a expressão dela. Olhando pra ela quis saber o que houve.
- Era Christian... E ele está aí fora. - ela disse
- Como assim está aqui fora? Não acredito que você deu o endereço pra ele, Jane! Como pôde ser tão burra?
- Não, eu não dei nada pra ele, e não me chame de burra! Christian é influente e consegue o que quer, sempre foi assim. Você deveria ter previsto isso ao invés de me criticar.
- Isso vai foder com tudo! Eu preciso sair daqui... - ele disse andando de um lado para o outro. - Vou sair pelos fundo e vou ligar para um táxi me pegar a duas quadras daqui, se vira com esse cara! Só espero que não coloque nada a perder.
- Não vai dar nada errado. - ela diz - Depois te ligo quando puder.
Ele assenti e vai embora pelos fundos da casa.
Assim que saiu Jane liga para Christian.
- Chris... - ela diz - Podemos nos ver. Me encontre em dois minutos na parte detrás da casa. Estarei esperando.
- Okay, já estou indo, baby. - ele disse e desligou o telefone.
Christian repassa a informação aos policias que em pouco tempo se organizam e circundam a casa que servia de cativeiro.
Capítulo 54
Como o combinado Jane o esperava no jardim. Ela suspira ao vê-lo vir em sua direção.
- Você sempre me surpreende, baby. - ela disse assim que ele estava diante dela
- Eu sei, meu bem... - ele sorriu de lado. - Não vai me convidar pra entrar?
- Vai com calma, baby, ainda não. Quero uma prova de que está falando a verdade. O conheço bem pra ficar só no primeiro papo. - Ela sorriu de lado.
- Ah é? E que prova seria essa? - ele perguntou cruzando os braços, mostrando tranquilidade.
Ela caminhou até ele. Passou os dedos levemente nos lábios dele.
- Acho que pode imaginar não é, gostoso?
Christian engoliu em seco e forçou um sorriso.
- Acho que sim... - ele murmurou e então a pegou com força, beijando os lábios dela possessivamente. "É pelo nosso filho, amor..." ele pensou assim que seus lábios se encontraram aos de Jane. - Satisfeita?
- Estaria se você fizesse de novo... - ela diz.
Ele mordeu o lábio com força, e então a beijou novamente.
- Se continuarmos aqui não conseguirei me segurar, acho melhor entrarmos... - ele diz.
- Hum, tem razão, mas não faça gracinhas hein. Você promete?
Jane deu passagem a Christian e ele entrou, começando a olhar tudo a sua volta. A sala estava vazia, tinha somente um jogo de sofá, uma instante e uma cadeira de madeira e ele pôde perceber um pedaço grosso e grande de corda. Um plano surgiu em sua mente ele sorriu de lado disfarçadamente. Jane passou a sua frente e Christian chegou perto dela, pegando em sua cintura.
- Eu estava com saudades de você, sabia?
- Hum, eu também estava. - ela sorriu sentindo as mãos dele a acariciar - Fala pra mim como sua mulherzinha reagiu, fala...
- Ela ficou arrasada mais eu não liguei... É só quem me interessa e sempre me interessou...
- Oh quando foi que se tornou sentimental? Preciso o antigo Christian. Pode traze-lo de volta, baby?
- Ele nunca saiu daqui, baby... - ele sorriu de lado.
- Então me pega do jeito que eu gosto, meu tesão.
Christian a puxou para ele e a beijou enquanto ia andando para frente, até que ela caiu sentada na cadeira. Ainda a beijando, Christian se abaixou um pouco e pegou a corda que estava no chão. Desceu os lábios pleo pescoço dela e chegou ao seu ouvido.
- Continue de olhos fechados, gostosa... -ele pediu.
Jane sorriu e assentiu. Ela pôde sentí-lo dá a volta ao redor da cadeira e parar em suas costas. Christian começou a beijar o pescoço dela novamente e em um movimento rápido, passou a corda por sua barriga e amarrou na cadeira, impossibilitando-a de se mexer. Quando se certificou de que a corda estava totalmente amarrada, ele se afastou.
- Assim está bem melhor... - ele sorriu e se aproximou dela, apertando seu pescoço com força. - Onde estão as crianças, sua vadia?
- Você... Seu desgraçado! - disse com a voz espremida - Você me enganou! Eu não falar... Descubra sozinho, idiota.
- Não seja por isso... É ótimo te ver desse jeito, creio que daqui a pouco você estará presa realmente, mas será atrás das grades sua puta desgraçada. Acho mesmo que eu largaria a minha mulher pra ficar com alguém como você? Se enxerga, Jane, você não passa de uma vadia barata, eu tenho nojo de você, sua desgraçada!
Eliott ao longe escuta a voz do pai.
- Papai? - disse em voz baixa. Quando ouve mais uma vez a voz do pai gritou com toda força em seus pulmões - Paaaaaaaaaaaaaaii....
- Eliott? - Christian o chama e começa a procurá-lo pela casa. - Filho, onde você está?
- Aqui pai... No quarto... - grita o menino
Christian sai correndo pelo corredor e vai abrindo cada porta de uma vez, olhando ao redor até que a última porta do corredor ele achou as crianças. Pietra e Eliott estavam sentados em uma cadeira, com as mãos amarradas para trás.
- Oh meu Deus, meus amores... - ele exclamou aliviado e foi em direção a eles, começando a desamarrá-los.
- Padrinho! - Pietra sorri com lágrimas nos olhos - Você veio salvar a gente... Cadê o meu pai?
- Ele está lá fora, meu anjo, todos estão lá fora esperando por vocês... Eles machucaram vocês? Me diga, pelo amor de Deus... - Christian disse vendo-os se levantar da cadeira.
- Não papai, só essa corda que arranhou nosso braço. - Eliott fala - Você é um herói mesmo papai! A mamãe está bem?
Christian responde o filho e em seguida pega as crianças no colo para sair dali. Quando cruzou a porta eles dão de cara com Cassandra.
- Ei, onde vocês pensam que vão? - ela diz.
- É ela tio... Ela é a moça mal que quer namorar com meu pai... - Pietra disse se escondendo atrás de Christian.
- Vai ficar tudo bem, ok? Christian disse, olhando pra ela. - Deixe as crianças saírem, e nós conversamos, Cassandra.
- Nada disso! As crianças ficam. - ela diz, séria - Coloque elas de volta onde estavam.
- Não mesmo! - disse Christian. - Quem você pensa que é pra mandar assim? Não acha que já fez besteira o bastante ao acabar com o casamento de meus amigos?
Cassandra ignora o que ele diz. Os olha mais firme.
- Devolve as crianças ou vai se arrepender...
- Você pode fazer qualquer coisa contra mim, mas não contra ela. São apenas crianças que não tem nada haver com tudo isso que está acontecendo. Se quer se vingar de Michael, fale diretamente com ele, não venha colocar as crianças no meio de tudo isso!
- Deixa de ser patético e faz o que eu tô mandando... - Cassandra passa a mão nas costas, tira do cós da calça uma arma e aponta - AGORA! Eu não estou brincando, Christian Grey!
Pietra arregalou os olhos e se agarrou a Eliott. Christian ficou na frente deles dois.
- Hei, abaixe essa arma! Está doida, Cassandra?
- Eu não estou pra brincadeira... Cadê a Jane?
- Se você não abaixar essa arma eu não vou fazer nada que está me pedindo.
Cassandra perde a cabeça. Estava ferrada mesmo e não tendo nada mais a perder. Ela aponta a arma pra cima e dá um disparo. Christian e as crianças pulam de susto.
- Sua louca, pare com isso! - Christian gritou.
Do lado de fora, Tamires deu um pulo e sentiu o coração falhar.
- Oh meu Deus, isso foi um tiro? - ela perguntou sem ar
- Santo Deus, foi um tiro sim. - Michael disse com os olhos arregalados
- Oh não Christian! - Poliana disse com a mão sobre o peito - Charlie, pelo amor de Deus faz alguma coisa... - ela disse ao Chefe de policia
- Minha filha, ela está lá dentro e... - Tamires sentiu tudo rodando ao seu redor e Drake e Michael foram correndo em sua direção.
Charlie pega o rádio nas mãos e passa as pressas um mensagem ao policial que está a frente a operação. Eles invadiriam a casa.
Capítulo 55
Os policias se posicionam e de uma vez entraram na residência. Dois policias ficam na sala, prendendo Jane. Com o barulho Christian aproveita para fugir com as crianças, mas o desespero em ser pega faz com que Cassandra dê mais um disparo antes de ser contida por três policiais. O tiro passa de raspão no braço de Christian. Christian geme de dor. As crianças olha pra trás, seus olhinhos arregalam ao ver a mancha de sangue na camisa dele.
- Pai... - Eliott vai correndo até ele. Pietra segue atrás.
- Eu estou bem, filho... Nós... - ele respirou fundo. - Nós precisamos sair daqui...
- Você tá sangrando papai... - Eliott fala assustado olhando o ferimento.
Pietra também observa assustada o que houve. A menina se aproxima do padrinho e pega com cuidado no braço dele.
- Você vai ficar bem padrinho? - Ela pergunta com voz baixa
- Vou sim, meu anjo... - Christian falou sorrindo e viu Charlie se aproximando deles. - Oh, graças a Deus! Tire as crianças daqui, Charlie... Conseguiu pegar Cassandra?
- Tirem as crianças... - Charlie ordenou a policial ao seu lado. Ela atende recolhendo os pequenos para fora. Charlie volta-se para Christian - Pegamos as duas, Cassandra e Jane foram detidas. - O Chefe reparou no braço de Christian - Você está ferido... Vamos cuidar disso agora mesmo. Venha comigo.
Christian acompanhou Charlie até o lado de fora da casa. Ele pôde vê que tinha duas ambulância a postos para qualquer evento ruim que acontecesse. Eliott estava agarrado a Polly e Pietra estava com Tamires, Michael e Drake. Ao vê-lo, Polly e Eliott foram em sua direção.
- Meu Deus amor... - ela diz aflita - Você está ferido...
- Eu estou bem, baby, não é nada demais... - ele diz confiante.
- Nada demais? Oh Deus, temos que mudar essa coisa de super herói, meu bem... - ela o abraçou forte - Não quero nunca mais te ver assim, viu? Eu morro se acontecer alguma coisa com você e Eliott.
- Eu sei princesa... - ele riu e um dos enfermeiros chegou perto deles, pedindo para que os acompanhassem até a ambulância.
Ao examinar o ferimento, viram que não precisava nada mais do que cinco pontos e um curativo. Eliott ficou feliz e disse que o pai era mesmo um super herói muito forte.
Enquanto isso, Tamires estava agarrada a filha, abraçando-a e vendo se ela estava bem.
- Viu, minha princesa? Agora você está muito bem! - ela disse pra Pietra. - Eu te amo tanto, meu anjo...
- Graças a Deus acabou mamãe. Fiquei com tanto medo... O tio Chris é muito corajoso. Mamãe, aquela loira má atirou na gente.. E machucou o padrinho.. Fiquei com dó dele, mamãe, tava sangrando e tudo
- Eu sei meu anjo, mas agora está tudo bem! - ela suspirou e sorriu de leve, sentindo um dor começar a surgir em seu ventre. - Ele foi muito corajoso e te trouxe de volta pra mim, eu estou muito feliz!
Ela abraçou a filha e viu Michael se aproximar delas.
- Meu amor, vem pro papai... - Pietra foi correndo abraça-lo - Deus seja louvado, você está bem minha filha... Machucaram você, hum? Conta tudo pro papai.. - Michael disse afagando com carinho sua menina
- Eu estou bem agora, papai, mas eu estava com muito medo... Aquela moça que estava no jornal com você atirou no tio Chris. - ela disse.
- Atirou? Deus do céu, como pude me envolver com uma mulher dessas? - murmurou a si e voltou a filha - Vocês viram ela atirar?
- Sim... Ela queria atirar na gente, mas o tio Chris entrou na frente. Minha mãe disse que ele está bem agora.
- Vou falar com ele depois, amor. Agora me dê um abraço bem forte, hm?
Pietra sorriu e se jogou nos braços do pai, o abraçando fortemente.
Drake chegou perto de Tamires e a abraçou.
- Como você está agora, minha princesa?
- Com o coração muito mais tranquilo... - ela forçou um sorriso.
- Hurum, mas e essa carinha? Está sentir alguma dor? Sou muito observador, meu bem. - ele diz carinhoso
Ela engoli em seco, a dor estava aumentando e ela realmente não conseguia mais desfaçar.
- Está doendo aqui... - ela levou a mão dele até o seu ventre. - Estava fraco, mas agora está aumentando. - ela disse com os olhos cheios d'água.
- Oh não, então agora mesmo pro hospital, princesa. Temos que saber como vocês bebê estão depois dessa pressão toda..
- Drey... Ai... - ela se curvou colocando as duas mãos no ventre. - Está doendo muito...
Rapidamente ele a pegou no colo levando-a no carro. Michael viu a cena e foi atrás deles com Pietra.
- O que está acontecendo? - ele pergunta.
- Tamires não está bem, vou leva-la ao hospital. - Drake responde
- Nós vamos com vocês.. - Michael diz
- Não precisa, fique com Pietra, por favor.. - Drake fala colocando a noiva no carro
- Mamãe... Eu quero ir com você... - Pietra fala
- Filha... Hospital não é lugar pra criança, meu anjo... - ela diz com dificuldade.
- Mas mommy... - ela insiste
- Tudo bem, meu amor... Mas vamos logo, está doendo muito...
Michael abre a porta. Pietra entra e ele entra em seguida sentando ao lado dela. Drake revira os olhos, mas não diz nada. Seguem para o hospital as pressas. No trajeto Michael liga no celular de Polly avisando o que houve. Ela desliga e avisa o marido, que tinha uma tipoia no braço direito.
- Baby, Mike acabou de ligar e disse que Tah foi pro hospital. Esse susto todo não fez bem a ela, oh meu Deus... - lamentou - Temos que vê-la assim que você estiver bem
- Oh não... Vamos agora mesmo, amor... O que será que houve? Será que é algo com o bebê?
- Deus queria que não amor. Mas você está em condições, baby? - diz preocupada com ele
- Estou sim, branquinha. Quero saber como Tah está... Agora está explicado porque ela não veio aqui me ver. Tomara que não seja nada grave.
- Verdade meu amor, ela não veio. Já que se sente melhor, vamos então. Filho, da a mão pra mamãe.. - ela pede
- Eu quero ir com o papai, mãe. - Disse ele - Posso?
Eliott fez um olhar meigo. Polly abre um pequeno sorriu.
- Okay meu príncipe, vá com seu herói... - ela diz
- Obrigado mamãe, te amo. - ele diz
Eles sorriram. Christian trocou algumas palavras com Charlie e logo depois deixaram o lugar.
Minutos após o telefonema de Michael, Drake para o carro no estacionamento do hospital. Ele pega Tamires no colo e entra pedindo ajuda e logo uma equipe de enfermeiros aparecem com uma maca e Tamires é levada para a emergência. Depois de serem instalados em uma sala de espera privada. Drake começa a andar de lado para o outro.
- O que minha mãe tem, papai? - Pietra pergunta, olhando pra Michael.
- Ainda não sei amor, mas ela vai ficar bem viu. - Michael assente e deu um beijo na cabeça da filha
- Ela e nosso bebê tem que ficar bem! - Drake disse se sentando e passando a mão pela cabeça. - Estou muito preocupado.
- Vão ficar Drake, Tamires é forte e o bebê também será. - Michael diz solidário ao sofrimento, mesmo não gostando do fato dele estar com sua ex-mulher.
Drake assenti e se sobressalta ao vê a porta sendo aberta, logo Christian, Eliott e Polly adentram o recinto.
- Já tem alguma noticia? - Christian pergunta assim que entra.
- Nada ainda Christian, e o seu braço cara, como está? - Michael disse
- Estou bem, só tive que levar alguns pontos... - ele diz e se senta junto a Polly, logo vendo Eliott e Pietra começarem a brincar. - Ainda não acredito como em um único dia tanta coisa pode acontecer.
- Também não acredito. - Polly fala - Nossa vida parece um turbilhão, uma montanha russa de emoções.
- Concordo. - Michael diz.
Drake caminhava de um lado a outro da sala. Preocupado com Tamires e o bebê não sabia o que pensar e rezava para nada de grave acontecer.
Capítulo 56
Alguns minutos depois o médico entra na sala. Drake é o primeiro a se aproximar dele; - E então doutor, como Tamires está? É algo grave? E o bebê?
- Tamires estava com a pressão alta e fortes contrações. Demos os medicamentos. Ela está bem e agora dorme. Quanto ao bebê... - o médico dá um suspiro pesado - Fizemos tudo que pudemos, mas você são muito jovens e...
Drake o interrompe perturbado.
- Você quer dizer que... Que ela perdeu o bebê? - a última frase dele sai em um tom de murmuro.
- Eu sinto muito rapaz. - O doutor confirma - Ele era muito prematuro... - Ele diz, e sem querer revela o sexo do bebê
- Era um menino? - ele pergunta com a voz embargada.
- Sim... - diz o médico
Poliana se aproxima de Drake e toca seu ombro o confortando.
- Você precisa ser forte Drey, Tah vai... Ela vai precisar da sua presença mais do que nunca agora. Olha, vocês não estão sós... Estaremos sempre aqui viu?
- Eu perdi meu filho, Polly, eu... - ele deixa as lágrimas caírem e se senta na poltrona.
Todos ficam em silêncio por um momento, sem saber o que dizer. Era realmente uma situação muito triste, onde palavras não serviam de muita coisa.
- Eu sinto muito, Drake. - diz Christian se sentando ao lado dele. - Mas Polly tem razão, Tah vai precisar muito de você agora.
- Eu sei. - ele diz limpando as lágrimas. - Eu vou ser forte por ela. Posso vê-la agora, doutor?
- Pode sim. - Ele assente - Tamires está no terceiro andar.
Drake pede licença e acompanha o doutor até o quarto onde Tamires estava. Ao chegar lá viu que ela não estava dormindo como o médico dissera. Ela estava sentada na cama com o olhar perdido e chorava em silêncio. Quando chegou perto dele ele a abraçou com força e disse que tudo iria ficar bem, ele estava sendo forte por ela e por ele mesmo também. Seus amigos, Michael e Pietra também consolaram com carinhos e palavras doces de apoio. A tristeza atinge a todos. Mesmo não sendo mais casado com Tamires, Michael jamais desejou mal a ela e Drake. Sentia-se impotente quanto a dedicação do novo amor da ex mulher. Ele deveria ter feito isso enquanto pode, enquanto a tinha no braços e em sua vida.
Tamires teve alta no dia seguinte. Ao chegar em casa a dor permaneceu por dias. Ela e Drake haviam comprados coisas para o novo rebento do casal. Planejavam um futuro feliz ao pequeno. Christian e Poliana se mantém por perto dando apoio e conforto ao casal. Aos poucos vão se recuperando, mas esquecer era impossível. Ora ou outra Drake pegava Tamires chorando com as roupinhas do bebê nas mãos. Ele a juntava em seus braços acalantando seu sofrimento.
O Agente Charlie McLaine abre uma investigação apurada sobre o sequestro das crianças. A mídia fica sabendo do acontecido. Jornais, paparazzi, repórteres, televisão todos acampam em frente a mansão dos Grey, do Edifício onde Tamires mora e no Rancho Neverland em busca de informações sobre. Nada lhes é dado. As famílias só queriam esquecer o assunto. Depois do sequestro e a perda do bebê de Tamires e Drake o tempo passa rapidamente. Jane e Cassandra foram sentenciadas a trinta anos de prisão em regime fechado, James havia "desaparecido" e resolveu ficar sumido até a poeira abaixar. Com seus treze anos completos, a personalidade de Eliott e Pietra mudaram muito. Em plena a adolescência, eles não davam o braço a torcer e odiavam quando um dos adultos falavam que eles iriam se casar. Continuavam agarrados, mas brigavam com frequência, eram bastante orgulhosos mais logo voltavam a se falar novamente, o típico casal na flor da adolescência. Peter e Daniel estavam com três anos e cada vez mais espertos, a pequena Alicia Grey estava linda com seus dois aninhos de idade.
Tamires não quis engravidar novamente. Ela tinha muito medo de não conseguir levar a gravidez a diante e isso fez com o relacionamento dela e Drake se esfriasse. Ainda havia sexo e companheirismo, mas o amor que Drake sentia por ela não tão grande como antigamente, o fato de ela ainda amar Michael o desmotivava a continuar e os dois sentiam o quanto isso estava desgastando a relação. Temendo que o namoro acabasse com a linda amizade que os dois tinham, Drake pediu para que conversassem. Tamires já pressentia o que viria e aceitou conversar com ele. Estavam reunidos no quarto dela quando ele começou:
- Há vários dias venho pensando e... Percebo que nossa relação já não é mais a mesma. Reparo que você ainda nutre sentimentos fortes pelo seu ex marido e ele por você. Me sinto como um intruso entre vocês. Por este motivo... Prefiro deixar o destino seguir seu curso natural e... As coisas voltarem como são. Pelo bem que temos e sentimos um pelo outro, vamos seguir nossos caminhos, hum?
Tamires olhou para as próprias mãos e respirou fundo.
- Eu não creio que eu volte para Michael um dia, mas eu seria muito egoísta se ficasse prendendo você a mim, Drey. - ela olhou pra ele. - Você é um cara maravilhoso e merece alguém melhor do que eu, alguém que esteja livre pra te amar do jeito que você merece ser amado. Você vai achar essa pessoa logo, Drake, eu sei que vai.
- Torço que aconteça o mesmo a você Tamires, de verdade. Seja com Michael ou não, quero que seja muito feliz. O que vivemos eu jamais esquecerei. Um dia contar que namorei uma rainha e ela era a mulher mais encantadora que conheci.
- Ah como você é bobo! - ela sorriu. - Espero que continuemos amigos, Drey. E quero ser convidada para o seu casamento, ouviu bem?
- Como não? Será minha madrinha, só não sei se Michael vai querer né... - ele diz rindo, encolheu os ombros
- Michael não tem nada a ver com isso, está muito bom assim, ele lá e eu aqui! - ela riu. - Obrigada por ser tão especial, Drake, esse tempo que passamos juntos foi perfeito, eu não tenho palavras pra agradecer.
- Se foi especial pra você, imagina pra mim querida. Obrigado por me fazer feliz durante este tempo juntos. Quanté questão a Michael, isso é questão de tempo. Não tente se enganar, você ainda o ama Tamires, sempre amou. Por isso estamos nessa situação.
- Se você diz... - ela ri. - Não esqueça de mim, ok? Vou continuar te perturbando e... Eu sei que você está de olho em alguém e apesar de no começo eu ter sentido um pouco de ciumes, agora eu quero que você fique com ela, porque ela é uma ótima pessoa.
- Não sei do que você está falando Tah.... - ele diz elevando o rosto pro ar
- Ah não? E a Luna, hm? - ela perguntou cruzando os braços e sorrindo de lado. - Eu sei que ela está doida por você e você a acha muito atraente, eu vi seus olhares pra ela, alias, todos viram! E não, eu não estou brava... - ela riu ao vê a expressão dele pra ela. - Estou feliz, porque sei que Luna é uma ótima garota e ela vai te fazer feliz de verdade.
Drake sorriu.
- Bem que Christian me falou que você tem vocação pra cupido. Gosto da Luna sim, mas ela estar tão interessada no negão aqui, é novidade, e eu gostei. - Terminou sorrindo.
- Mas olha como é isso! Que safadeza, Sr. Drake! - ela riu sendo acompanhada por ele. - Eu sempre soube que você mexia com todas, nem eu resisti e olha que sou forte, viu? - ela sorriu. - Mas é sério, vá correndo a empresa de Christian e chame Luna pra sair, antes que leve palmadas nessa bunda por ser tão arteiro!
- Olha a violência Tah, não posso chegar marcado pra encontrar a gata né? Será que ela vai gostar se eu aparecer do nada? - Diz um pouco inseguro
- Ela vai ficar um pouco tímida porque ainda vai achar que estamos juntos, mas é só esclarecer nossa situação pra ela. Diga que está livre, leve e solto pra ficar com ela. - ela riu.
- Ai não precisa falar nessa alegria toda, parece que quer se livrar de mim imediatamente, hum... - ele finge um bico
- Hei! Não é nada disso, rapaz! - ela sorriu. - Eu nunca vou querer me ver livre de você, é impossível! Você mora aqui, oh... - ela aponta para o próprio coração.
Drake sorri e os dois conversam mais um pouco até ele ir embora. Os dois sentiam o coração em paz agora, era como se um peso tivesse sido tirado de suas costas. Drake saí com a promessa de ir falar com Luna e assim que se vê sozinha em seu apartamento, Tamires liga para Polly. Precisava lhe contar as últimas novidades. No terceiro toque o voz de sua melhor amiga surge do outro lado da linha:
- Oi mana, tudo bem?
- Tudo ótimo amiga e você, como está?
- Estou bem. Está alegre hoje, que bom minha amiga. Adoro te ver animada assim. - Polly disse sorrindo
- Ah, é porque eu tenho uma novidade... - ela sorriu. - Estou solteira!
- NÃO ACREDITO! Sério? - Poliana apertou o viva voz e olhou cutucou Michael que estava a seu lado vendo tevê - Mana repete de novo porque eu não entendi...
- Eu. Estou. Solteira! - ela disse pausadamente rindo no final. - Drake e eu conversamos hoje e enfim... Decidimos que não dava mais. Eu estou aliviada porque tudo terminou muito bem e nenhum de nós saiu magoado.
- Nossa mana isso é... Não sei se ficou feliz ou sinto pela separação, vocês formavam um casal bonito. - Michael fulmina a amiga com um olhar de raio laser e ela tenta consertar o que disse - Não, quer dizer, vocês fizeram o melhor... Para aos dois..
- Também acho que nós fizemos o melhor e você não imagina, sabe em quem ele está interessado? Na Luna! - Tamires riu.
- Na Luna? Meu Deus... - Polly riu alto - Dreu tem bom gosto viu, só gatas na lista dele. - agora ela toma um cutucão do amigo - Aiiii... - ela reclama deixando Tamires curiosa.
- O que houve?
- Nada mana, foi um pernilongo sem vergonha que me mordeu. - ela estreitou os olhos para Michael, ele riu fazendo cara de "bem feito". Ela volta ao papo no telefone - Agora me conta, ele vai falar com ela?
- Ele disse que ia falar com ela hoje, ia chamá-la pra jantar e... - ela para de falar começando a prestar atenção na televisão. Abaixo na tela estava escrito "Novo clipe de Michael Jackson: Blood On The Dance Floor." - Mas que porra é essa?
- O que foi Tah? - Polly pergunta
- Isso não é um clipe, é um filme pornô! - ela grita, olhando pra televisão. - Isso é uma pouca vergonha, Polly!
- Que filme pornô você está falando, mulher?
- A porra desse clipe do seu amigo! - ela diz entre dentes. - Ele tá passando a mão na coxa dessa vagabunda, Polly, onde já se viu isso? Cadê o respeito? Como passam uma pouca vergonha dessas nesse horário? Crianças veem isso, sabia?
Michael tem acessos incontroláveis de riso, tanto que cobriu o rosto com uma almofada para abafar as risadas altas que soltava. Poliana não aguenta e ri também.
- Amiga, é só um video... Michael é muito profissional, você sabe disso, baby.
- Profissional? Eu não estou vendo nada de profissional nisso aqui! Polly, isso é um absurdo, deveriam proibir um negócios desse, Michael perdeu a compostura é? Olha só, ele mordendo os lábios e olhando pra ela e que letra de música é essa? Que porra escrota!
Poliana afasta o telefone dos lábios caindo na gargalhada. A essa altura Michael chorava de rir. Nunca vira Tamires tão perturbada por causa de um video clipe. O que ela diria então se soubesse do video da canção "In The Closet" que estava no detalhes finais de edição. Com certeza ela o caparia os documentos se ainda fossem casados.
- Fica calma amiga, pelo amor de Deus. - Polly disse o se recuperar - Hey, o que você diria o Mike se estivesse diante dele agora, vendo isso baby?
- Não diria nada, não sou mais nada dele! - ela fez uma pausa. - Quer dizer, diria sim, perguntaria onde raios ele estava com a cabeça pra fazer um clipe desses e com essa dançarina com cara de puta! - ela gritou.
Os olhos de Michael arregalaram e sua boca abriu. Ela estava furiosa.
- Mas essa Susie aí é legal, mana. Conversei com ela outro dia e a garota é bem simpática. Você tem que conhece-la. - Polly disse, a provocando.
- O que? Você está louca, né? Não quero conhecer essa mulher, senão sou capaz de bater nela! - ela diz. - Por que ela não enfia esse canivete na garganta, ia combinar com o clipe, sabe, o sangue dela na pista de dança!
- Oh meu Deus mana, eu tava brincando. Você está muto nervosa pra dizer que não sente nada pelo Michael. Fala logo que é louca por ele ainda, sua orgulhosa teimosa. - Polly fala rindo
- Eu não sinto nada por ele! - ela diz. - Para com isso, você e Drake combinaram, não é? Fala sério!
- Eu nem falei com Drey sua doidinha, - ela ri - mas se ele diz é porque é verdade. Depois a rainha do drama sou eu né? Fala aí se não você na versão latino caliente do meu mano, fala.. Eu sei que você adorou amiga.
Michael olha para Poliana rindo e balançando a cabeça. Mexendo os lábios ele diz que ela não valia nada e soprou um beijo pela ajuda.
- Eu não adorei nada, eu odiei! Ela fica se esfregando nele, Polly, não pode! - ela choraminga.
- Oh mana, não fica assim. Isso só um clipe e nada mais. Pro seu conforto eu estava lá e nada aconteceu, posso garantir. E tem mais, essa moça no vídeo é noiva e durante as gravações. Conheci o noivo dela. Você precisava ver que casal bonito.
- Porra, que noivo deixa noiva participar de uma pouca vergonha dessas? Eles estão quase transando!
- Amiga, você está exagerando. Não tem ninguém pelado aí. Faz assim respira fundo, toma um copo d'água bem gostoso e fica calma, okay?
Ela respirou fundo enquanto o clipe acabava.
- Ele tá ficando mais safado com o tempo, isso é um absurdo!
- Pois é, isso eu concordo e você perdendo tempo ficando com raiva dele. Agarra o homem de uma vez, mulher!! - Polly diz com um enorme sorriso.
- Para com isso, não vou agarrar ninguém! Do jeito que ele está ele é quem vai me agarrar, que absurdo, deve está na seca mesmo pra fazer um clipe desses ,viu... - ela falou em tom de desagrado.
Michael escuta essa e faz um "jóinha" para Polly, que cai na risada irritando a amiga. Tamires nem imagina o porque do riso dela.
- Tah, você pode confiar que Michael está mesmo nesta situação. Tenho pena de você se ele a encontrar. Ontem quando conversamos, ele disse pra mim que seu apetite sexual está bem elevado e que adoraria estar casado com você pra ajuda-lo a saciar esse fogo todo.
- Ha, ha, ha... Manda ele chamar a Susie pra apagar o fogo dele! - ela diz sem muito convicção daquilo.
Michael cutuca Polly para aumentar a provocação.
- Mas ele não quer a Susie mana, ele quer você e seu copinho nu, como ele disse ontem.- Polly falou prendendo o riso.
- Ah é? Não é o que parecia nesse filme pornô que eu vi agora!
- Tamires Barcellos! Sou sua amiga há anos e tenho intimidade para dizer... Você está mordida de ciúmes por Michael estar apenas dançando em um videoclipe, que é o trabalho dele. Amiga, esse homem aí na televisão é o pai do seus filhos... Seu grande amor, poxa. O cara te ama... Te quer... Tá doidinho pra voltar e... Oh Deus, eu desisto, você é quem sabe mana. Eu só acho que você deveria dar mais uma chance.
Tamires fica em silêncio por alguns segundos.
- Porra, que esporo em... - ela diz e para por um momento. - Michael está do seu lado, não é mesmo?
- Amiga, eu amo muito vocês. Eu só quero a felicidade de vocês, eu juro. - Polly disse - Sim, ele está aqui e ouviu tudo o que você disse.
- Oi Tamires.. - Michael disse quase sussurrando
- Que merda em... - ela murmura só agora percebendo que tinha falado um monte de coisas na frente dele. - Oi Michael.
- Não imaginei que meu vídeo seria tão ruim assim. - ele diz - Por que você ficou tão nervosa?
- Quem ficou nervosa? Eu não fiquei nervosa!
- Okay,então foi a Sininho que deu milhões de pití agora a pouco por causa do garotão aqui... - ele brinca.
- Ha, ha, ha, é pra rir? - ela pergunta quase rindo também. - Ah eu já disse tudo o que eu achei e você já ouviu, não vou falar de novo, até porque eu teria que vê o clipe para ter inspiração e eu não quero vê aquela safadeza nunca mais!
- Nem se fosse eu e você? - ele sugeriu com a voz sedutora. Polly pisca para Michael e sai de fininho para deixa-los a vontade.
- Michael! Para com isso, a Polly está aí do seu lado!
- Não está mais não, ela saiu agorinha, assim que nossa conversa esquentou.
- Ah... Mas eu não estou sentindo nada quente... - ela mente.
- Não ainda.. - ele sorriu - Sou especialista em arrepiar você por telefone, minha gatinha.
- Se você continuar, eu vou desligar o telefone na sua cara, seu tarado pervertido! - ela diz sorrindo.
- Não desliga... Sei que você adora me ouvir. Principalmente se estivermos a tanto tempo sem se amar tão gostoso como antes... Sinto saudades do seu corpo gatinha..
Ela soltou um longo suspiro.
- Mata seu fogo com a Susie, vai... - ela diz, ainda sem querer dá o braço a torcer. - Quer dizer... Acho que você pode fazer outra coisa ainda melhor...
- Posso sim, mas com a mulher certa que está morrendo de ciúmes do outro lado da linha. Se estivesse perto de você mostraria direitinho como apagar meu fogo, garota teimosa.
- Acho que você pode vim aqui em casa me amostrar isso...
- Você está me convidando pra... - ele riu surpreso - Ir até sua casa?
- É! Anda logo antes que eu mude de ideia, rapaz... - ela ri.
- Já estou indo gatinha... Beijo, te amo... Fui!! - Michael diz empolgado e ri no fim antes de desligar.
Michael saí correndo do escritório e para rapidamente para se olhar no espelho, o sorriso dele estava enorme e Polly logo indaga:
- Que correria é essa Mike? Ah, já sei, Tamires te perdoou né?
- Ela disse para mim ir a casa dela... Isso já é um ótimo sinal, não é? Ela estava muito animada no telefone e... Estou bem, Polly? Será que ela vai gostar do meu novo corte de cabelo? - ele fala rápido demais.
- Oh meu Deus, ela te chamou pra ir na casa dela? - Polly fica boquiaberta - Nossa Mike, aproveita a chance amigo, porque sua gata é muito brava. - ela riu - E você está um gato com esse cabelo curtinho, pode acreditar. Agora corre Romeu senão a Julieta desiste... - Polly riu no fim da frase
- Nem brinca com isso! - ele disse assustado. - Estou indo, me deseje sorte, Poll!
- Toda sorte do mundo, meu anjo. E não esquenta, ela é louca por você, Homem Aranha...
Michael sorriu e deu um beijo em Polly antes de sair. Decidiu ir dirigindo porque queria chegar o mais rápido possível ao apartamento dela, e começou a não gostar muito do Rancho ser longe do centro de Los Angeles. Quarenta e cinco minutos depois ele parava nos estacionamento do prédio de Tamires. Como já o conhecia, o porteiro deixou Michael subir direto.
Capítulo 57
O coração de Michael está na garganta e suas mãos tremem. Encontrar Tamires de maneira amigável depois de todos os desentendimentos e discordâncias era uma vitória. Michael vestia apenas uma camisa branca de manga comprida, uma calça preta social e uma gravata preta fina. Estando diante da porta tocou a campainha. Tamires se levantou do sofá e foi em direção a porta, nem precisava olhar pelo olho mágico pra saber quem era. Respirou fundo e abriu a porta, ficando em silêncios por alguns segundos até seu cérebro consegui processar a "nova imagem" de Michael.
- Michael? - ela murmurou olhando-o de cima a abaixo.
Ele estava completamente... Lindo. Ela se perguntava como ele conseguia ficar mais bonito do que já era.
- Oi Tamires. - Ele sorriu. Mordeu o lábio, nervoso passou a mão pela nuca pois ela não parava de olhar nessa direção - Decidi mudar o visual... Assim, quem sabe, uma garota muito importante pudesse dar uma chance ao novo Michael... - Ele diz, em murmúrio.
- Você está... Uau! - ela suspira. - Muito, muito bonito, Michael! - ela olha pra ele mais uma vez e então percebe que estão parados na porta há vários minutos. - Entra e não repare o silêncio, é que as crianças foram passar o dia com Christian. Ele disse que queria sair com elas.
- Hum... Sem crianças... Interessante. - Michael conteve o sorriso e entrou no apartamento.
- Interessante? Por quê? - ela pergunta fingindo não entender o que ele quis dizer.
- Nada. - Ele sorri sentando-se no sofá.
Tamires veio até perto dele e sentou na poltrona ao lado do sofá. Michael a encarou. Reparou que ela também fez mudanças. Seus cabelos tinham mechas mais claras nas pontas, em tom louro escuro. Tom perfeito para sua pele morena.
- Adorei o que fez no cabelo... Ficou mais perfeita. - Ele diz.
- Isso aqui? - ela pegou a ponta do cabelo. - Não é nada perto do que você fez, eu adorei, Michael, sério mesmo.
- Tudo em você pra mim importante, sempre foi. Ah eu, - ele sorriu - eu queria fazer uma mudança radical. Há tempos desejava fazer, mas tinha dó. São tantos anos de cabelo comprido que me imaginava como Sansão; se cortasse os cabelos ficaria fraco... Veja se não é uma bobagem. - Ele riu - Polly insistiu que eu tinha de fazer se estava com vontade de mudar, e aí está... Michael "sem cabelo" Jackson.. - Disse encolhendo os ombros.
- Que bobo! - ela riu. - Hm... As fãs vão adorar esse seu novo estilo... - ela murmura tentando disfarçar o tom de desagrado na voz.
- Elas vão, mas ainda não viram. Você é a primeira. - Ele diz sedutor.
- Mais eu não conto! - ela diz, cruzando os braços.
- Como não? É minha fã número um! - Ele imitou o cruzar de braços dela, acrescentou um erguer de sobrancelha.
- Mas eu era sua esposa, Mike. Te conheço há muitos anos e... Sei lá, eu digo as outras mulheres que sempre ficam tarando você... - ela revira os olhos.
- Oh boy... - ele suspira - E você ainda liga para estas coisas, Tah? - Michael esboçou um sorriso, concluindo ideias na mente - Isso é amor... Muito amor, só pode... Sempre soube que me amava, gatinha.
- Não começa você também, Mike... - ela pede se recostando no encosto da poltrona. - Eu não ligo pra nada, apenas comentei.
- Comentou mesmo! - ele riu ao lembrar - Adorei cada um, principalmente aqueles que você me chamava de... Pervertido, tarado... E claro, os ataques e gritos de ciúmes. Estes são os melhores, sem dúvida.
- Gostou... Por quê?
Michael levanta do sofá indo na direção dela se aproximando mais a cada palavra dita.
- Por que... Sempre... Amei... Vê-la... Enlouquecer... Por mim. Seja... A meu lado... - Agora o casal estava frente a frente - Ou... Abaixo... De mim... Se é que me entende. - Michael sussurra o fim da fala, mordendo o lábio.
Tamires soltou um alto suspiro.
- Isso é pecado, Michael... Não pode judiar de mim assim.
- Pecado é esta distancia entre nós gatinha. - ele diz. Michael se abaixou de frente pra ela. Pousou as mãos sobre as coxas da ex-esposa e acariciou delicadamente - Oh Tah, eu senti tanto a sua falta... Tanto... - Suspirou.
- Então... Acaba com essa distância, Mike. - ela pede olhando pra ele.
Michael nem pensou em argumentar. Seus olhos negros brilharam de felicidade pelas doces palavras que invadiram seus ouvidos. Tamires pelas mãos levantando-a da poltrona. De pé ele a encarou com um belo sorriso. Tirou os cabelos que escondiam sua linda face... E a beijou com saudade e paixão. Seus corpos colaram um no outro conforme a intensidade do beijo aumentava. Michael sorriu entre os lábios dela dizendo:
- Como eu esperei por isso novamente. Minha gatinha... Só minha, em meus braços... Eu te amo, meu amor.
- Eu também te amo, Michael, te amo muito! - ela diz sorrindo pra ele.
- Faz amor comigo, gatinha? - Ele pede, sem titubear.
Tamires sorri de lado.
- Apesar de você não merecer por causa daquele filme pornô que eu vi hoje... Eu não consigo mais resistir a você, Sr. Jackson.
- Oh amor, eu sei que você não resiste aos meus encantos. - ele sorriu - Hey se quiser, posso dançar com você. Garanto que será a melhor coreografia que já fiz. Que tal? - Michael sorriu lascivo.
- Eu prefiro dançar na cama... - ela murmurou colocando as mãos para trás e fazendo cara de inocente.
- Hum... Essa é minha garota, tão safadinha. Do jeito que eu gosto. - Ele diz apertando a cintura dela na sua.
- Ah, eu sei que você gosta... - ela sorriu de lado.
Michael apenas sorriu antes de atacar os lábios dela novamente.
Subiram para o quarto em seguida. No caminho tiraram a roupa às pressas e riam como dois adolescentes travessos. Adentram o lindo e decorado quarto de Tamires. Ela vestia apenas lingerie quando foi prensada na parede por Michael, em sua cueca box branca.
- Oh Tamires... Eu nunca mais vou deixar você... Nunca mais... - Michael murmura beijando o pescoço dela - Só você me deixa assim, gatinha... - Ele aperta sua ereção contra a intimidade, já pulsante, da ex-esposa.
- Você não imagina o quanto está excitante desse jeito... - ela passa a mão pelo cabelo dele. - Você está muito gostoso, Michael!
- Se eu soubesse que meu cabelo curto te traria de volta, ele estaria cortado a muito tempo. - ele sorriu - E você também ficou muito, muito gostosa com esse cabelo dourado. Fez pra me provocar, não foi? Sabe que adoro essa cor.
Ela mordeu o lábio e sorriu.
- Digamos que eu apenas me lembrei que dourado era a sua cor favorita...
Michael gargalhou e aproximando a boca do ombro dela, deu uma mordida sexy e excitante.
- Você me deixa maluco, garota! Vou te fazer minha, só minha.
Michael desceu com a boca as alças do sutiã azul escuro. Beijou e mordeu cada pedacinho vendo Tamires arfar e gemer. Continuando desceu em linha reta pelo corpo dela. Parou nas coxas para acaricia-las com as mãos. Voltou a beijar nessa área até a virilha. Com os dentes puxou as laterais da calcinha. Cheio de sensualidade se desfez da peça. Pediu para sua amada afastar as pernas. Ela morde os lábios sabendo o que viria pela frente. Sim, Michael a faria se derreter em sua boca. Lentamente desliza a língua quente na intimidade dela e com os dedos a excita o clitóris. Tamires geme alto pendendo a cabeça para trás. Pedia mais e mais. Michael atendia sem argumentar. Queria matar a saudade daquele corpo maravilhoso se deliciando nele. Quando ela estava pra gozar Michael faz uma pausa e olha pra ela:
- Quer que eu termine amor?
- Mike... Não seja mal... - ela murmura sem ar.
- Adoro quando você fica assim. - Ele diz com um sorriso malicioso - Se prepare para gritar meu bem...
Michael voltou a excita-la com mais intensidade. Beijava, lambia com vontade sua linda mulher. O ponto alto foi quando sem piedade ele sugou o clitóris enquanto a penetrava com dois dedos. Tamires gritou alto e agarrou os cabelos de Michael com força quando o orgasmo chegou. Satisfeito sorriu enlaçando-a firmemente na cintura para equilibrar a fraqueza que vinha dela.
- Espero que ainda tenha forças minha gatinha, só estamos começando. - Ele disse, beijando-lhe os lábios.
- Você ainda vai acabar comigo, Mike... - ela murmurou em um sussurro.
- Meu dever com você é esse, amor. Me diga, você prefere que eu te ame aqui ou na cama, hum?
- Onde você acha melhor? - ela perguntou.
- Por mim até o teto é uma opção gatinha, esqueceu que sou o Homem Aranha? - Ele diz todo sexy.
Ela sorriu.
- Creio que o Homem-Aranha tá com saudades da Sininho... - ela comentou.
- Oh se está... - Suspirou ele.
- E a Sininho também está com muitas saudades do Homem- Aranha... - ela murmurou arranhando o peitoral dele até a altura do seu membro.
O mesmo pulsou forte enrijecendo com a carícia.
- Sabe gatinha, a cama está muito longe. - Ele diz - Vou te amar aqui...
- E está esperando o que pra isso? - ela sorriu mordendo os lábios
- Não quero esperar um segundo a mais, baby. Quero estar logo em você. - Ele disse.
Michael terminou de se despir totalmente. Ao vê-lo nu Tamires sente a gostosa excitação voltar. Tomou o membro dele na mão começando a excita-lo em retribuição. Michael geme e arfa de desejo. Quando está além de seus limites tirou a mão de Tamires e num golpe rápido a colocou as pernas enlaçadas na sua cintura. A penetrou com vontade. Os dois gemem alto. Devagar foi o início dos movimentos, mas o casal queria mais. Tamires se agarra a Michael. Ele se afunda nela arrancando todos os suspiros possíveis. Apertou firme o bumbum da mulher quando sentia que ela o apertava por dentro. Com investidas fortes e precisas, os dois gozam um oceano de amor e prazer. Ofegantes sorriam. Michael deu um doce beijo nos lábios de Tamires. Enfim o casal estava às boas novamente.
Michael desce Tamires do seu colo e seguem para a cama. Deitam numa posição onde ficam frente a frente. Ele acaricia o rosto dela sem acreditar que acabaram de fazer amor. Esta feliz e sorria encantado.
- Nem acredito que estou com você... Nu em sua cama, novamente, meu amor. - Ele diz.
- Nu em minha cama? - ela riu dessa parte. - Realmente, Mike, você está virando um tarado pervertido!
- Por que você fica falando isso? Estou nu mesmo, ué. - Falou calmamente
- Porque você já foi mais tímido, muito mais tímido! - ela riu. - Acho que isso é culpa da calça dourada, eu disse para não usá-la, mas você não quis me escutar...
- Eu sei que você disse, quase apanhei por causa dela. - ele riu - E pelo jeito você sente aversão até hoje né?
- Não, eu sinto mais aversão por causa desse seu novo clipe, pode apostar!
Michael riu.
- Caramba, esquece esse bendito clipe, Tah. Já foi amor, passou. Se você está assim com esse clipe, vai me matar quando vir o próximo.
- Como assim outro? - ela pergunta.
- Um aí que gravamos amor... Mas não vou dar detalhes. Você já está muito nervosa.
- Ah meu Deus... - ela passa as mãos pelos cabelos. - Acho que você está aproveitando muito a sua vida de solteiro e quer ficar se esfregando com essas vadias na frente das câmeras!
- Não Tah, que isso! A intenção não é essa, nunca foi. Gravo de acordo que elas transmitem, só isso. O clipe que você viu ontem está de acordo com o vídeo se reparou bem. Amor, eu sou muito perfeccionista. Tenho que fazer tudo perfeitinho senão eu não sossego, você sabe. - Disse calmo.
- Então não faz a música. Olha como é fácil: sem música, não teria esses clipes safados. É tão simples. - ela revira os olhos.
Michael ergueu uma sobrancelha.
- E eu vou viver de que, se minha vida é a música, senhora Jackson?
- Não, você não entendeu... É só não fazer músicas que precise fazer esses clipes, sabe? Você pode explorar outros estilos, Michael, que não precise dessas músicas safadas.
- Hurum, e o que a senhora me sugere? - Michael encosta o cotovelo no colchão e apoia a cabeça na própria mão - Diga, estou interessadíssimo.
- Assim... Se você criar essas músicas, pode até gravar, mas não faça clipe, sabe? Aquilo que eu vi hoje.. As fãs vão tirar sua roupa no meio da rua e isso não pode acontecer!
- Okay, então vou fazer um álbum bem light depois desse, está bem? - Disse carinhoso
- Está ótimo, perfeito. - ela sorri e pisca pra ele.
- Está não é? A mocinha conseguiu o que queria, hã? Agora só falta me dizer o que fazer... - ele chega perto dela até suas respirações serem as mesmas.
- Fazer? Fazer o que? - ela pergunta sem ter forças para resistir ao o que quer que ele fosse fazer.
- Ué, você já esqueceu amor? - Perguntou sorrindo. Tamires apenas sorriu de leve - Tudo bem, eu faço você lembrar. - Michael disse.
Ele fez com que Tamires se deitasse de barriga para cima. Deitou sobre ela começando a beijar sua orelha e pescoço. Mordiscou a orelha fazendo com que ela gemesse. Sussurrando em sua pele, ele disse:
- Sua memória está mais fresca, meu amor? Agora lembra-se o que combinamos?
- Não... O que combinamos? - ela pergunta em sussurro.
- Combinamos que nos amaríamos aqui, na cama. Te dei duas opções, aliás, três com o teto, mas lá vai ser difícil. Então vamos ficar por aqui mesmo.
Tamires mordeu o lábio pra abafar um gemido.
- Oh sim... Me lembrei perfeitamente agora...
- Ótimo amor, assim não preciso usar minha boca para falar e faço melhor uso dela. - Ele diz e dá uma piscadela sexy.
Michael aproximou os lábios do ouvido dela e murmurou baixinho:
- Eu apenas quero deitar ao seu lado por algum tempo... Olha você, tão linda está noite... Seus olhos são tão adoráveis... Sua boca é tão doce... - neste momento Michael dá um beijo meigo nos lábio de Tamires - Um monte de gente me entende mal... Isso porque eles não me conhecem direito. - Seu tom de voz enrouquece, tornando a declaração sensual e desejosa - Eu apenas quero tocar você... E abraçar você... Eu preciso de você, Tamires... Deus, eu preciso de você! Eu amo você demais, meu amor...
Ele a encarou no fim da declaração. A olhou dentro dos olhos procurando o sentimento que tiveram quando se conheceram. Aquela menina doce e apaixonada pelo Rei do Pop ainda estava ali, mas agora estava crescida. Amadureceu tão rápido. Ele sorri pensando em todas essas coisas.
- Oh amor... Você é tão linda... - Michael tocou a face dela com carinho usando as costas da mão - Tão perfeita... Eu fui um idiota. Nunca eu deveria ter deixado você, nunca. Me perdoa por tudo que fiz, baby?
Tamires olha pra ele com os olhos marejados e respira fundo.
- Eu ainda não consigo, Michael... - ela baixinho, mas ele consegue escutar.
Ele inspira profundamente saindo de cima do corpo dela e deita a seu lado.
- Eu entendo... - murmurou - Meu erro foi muito grande. - Ele diz quase sem voz.
Ela se vira pra ele e pode vê que ele também tinha lágrimas nos olhos que vai escorrendo lentamente pelo seu rosto. Ela limpa uma dele lágrima e ele fecha os olhos.
- Mas eu não quero que desista, Mike, só... Só me prova que isso não vai acontecer de novo. - ela sussurra.
- Então ainda tenho chance, Tah? - Disse num fio de voz.
- Tem... Claro que tem, Mike, você sempre teve. - ela sorriu timidamente. - Só que eu estava muito, muito magoada mesmo. E agora... O amor tá se tornando mais forte do que a mágoa.
- Awnnn Tamires... - ele pegou o rosto dela com as duas mãos - Eu vou provar que mereço seu amor, de volta. Eu te amo demais pra ficar sem você, minha vida. - Michael deu um beijo apaixonado, em seguida sorriu - Vou te dar a prova. Eu prometo!
- Eu vou esperar por isso, Michael. - ela sorriu. - E eu também te amo.
Capítulo 58
Num belo domingo de sol os Grey esperam a família Jackson para o almoço. Embora Michael e Tamires, tecnicamente, não estivessem juntos mantinham uma convivência amistosa. Tamires chega com Pietra caminhando ao seu lado e os gêmeos nos braços.
[ PETER E DANIEL _ Filhos gêmeos de Michael e Tamires ]
- Oi meus amores, que bom que chegaram? - Polly as recebe com abraços e beijos - Baby, Tamires chegou. - ela grita ao marido que estava na sala. - Meu Deus, Pietra como você cresce menina! Esta quase da minha altura - ela sorriu ao abraçar a afilhada.
Pietra sorriu sem graça.
- Obrigada tia Poll... - ela disse a abraçando de nova.
- Fazer o que? Tendo uma mãe linda como eu, não seria pra menos! - Tamires disse colocando Daniel no chão depois de alguns protestos do pequeno.
- Hurum, é mesmo amiga e a modéstia, como vai? - Polly brinca.
- Vai muito bem, mas não a vejo a um tempo, mana... - ela riu alto. - Como você está, baby?
- Estou ótima amiga e melhor ainda com você aqui. - ela responde sorrindo.
Christian chega poucos segundos depois.
- Tio Chris... - Pietra corre sorridente para os braços dele.
[/font][/size]
[ PIETRA _ Filha de Michael e Tamires ]
- Olá, baby! - ele a abraçou e sorriu. - Como você está bonita! Estou ficando velho, eu acho, mas um velho bonitão não é? - ele riu.
- Está ficando velho nada, tio Chris. Você está bonitão sim... - ela riu.
- Obrigada, eu sei que meu charme é irresistível... - ele sorriu e piscou. - Eliott está lá na sala junto com Peter, Daniel e Alicia, vá falar com ele.
- Está bem... - ela sorriu e foi correndo para dentro da casa dos Grey.
Christian se aproximou e beijou a bochecha de Tamires.
- Como vai baby? Cadê o seu ex-e-agora-provavelmente-futuro-marido-de-novo? - ele riu.
- Eu estou bem e não sei de nada disso aí não, quem é esse, Polly? - Tamires perguntou rindo pra amiga.
- É um gato que vou te apresentar amiga. Ele deve estar chegando já. - Polly ri e pisca.
- Deus! Vocês dois juntos valem mais do que mil cabeças pensando ao mesmo tempo sobre a mesma coisa! - ela riu. - Vamos entrar, por favor? Quero vê meus sobrinhos.
Christian e Poliana a acompanhando até a sala. Alicia estava desenhando numa folha de papel sobre a mesinha de centro com Pietra a seu lado. Eliott brincava fazendo careta para os gêmeos. Daniel e Peter davam altas risadas. Os adultos se juntam a gostosa bagunça. Começam a interagir e brincar com os mais pequenos. Alicia fazia vários desenhos coloridos. Uns pareciam bichinhos domésticos; outros pareciam letras.
Alicia termina de pintar uma das folhas e vem na direção de Tamires. Ela estica a folha para a titia. Tamires toma o desenho nas mãos e olha com carinho. Havia um grande coração azul escrito de maneira muito infantil "Tatah".
- Oh meu Deus... Que coisa linda, meu anjo! - Tamires disse a puxou para o seu colo, começando a beijá-la.
Alicia e fez o mesmo com os outros. Christian, Poliana, Eliott e Pietra também receberam o singelo presente.
Cada um beijou e abraçou Alicia em agradecimento. Depois comentando sobre os desenhos.
- Olha o meu que lindo, gente. É uma casinha com uma árvore do lado.... - Polly comentou mostrando a folha
- O meu parece... Um.... - Eliott vira a cabeça para identificar e logo consegue - É um cachorro. - ele riu.
Pietra aprova e o provoca com uma piadinha.
- Ela deve ter desenhado você, só que ainda não se reconheceu, Eliott. - ela diz e ri.
- HA HA HA que graçinha. - ele disse irônico - Se você um retrato meu, minha irmãzinha teria desenhado um gato bem charmosão.
Pietra revirou os olhos.
- Ela desenho uma gata pra mim, olhem só. - ela sorriu.
- Ah.. bem que poderia ser um bicho preguiça, seria mais a sua cara. - Eliott disse dando o troco.
Pietra aperta os olhos olhando pra ele irritada.
- Preguiça não tem nada haver comigo! Eu sou a líder de torcida da escola, se esqueceu disso?
- Claro que não esqueci baby, isso é impossível com aquelas amiguinhas suas atrás de mim. Também não posso reclamar né, sou melhor arremessador do colégio. As gatinhas piram com os atletas. - Elliot disse convencido.
Pietra arqueou a sobrancelha e engoliu aquilo como um desafio.
- Elas correm atrás de qualquer um, já os seus amigos e os amigos de seus amigos não me deixam em paz. Eu não posso respirar e já tem um ao meu lado, quando estou treinando, eles quase se jogam aos meus pés para me ajudarem nas acrobacias. São uns fofos.
- Quem está atrás de você? O Brian? Aquele cara é um completo idiota, Vive se gabando que o melhor quarterback do time. - falou ressentido - Qualquer hora vou mandar ele ir a merda com capacete e tudo. - Disse irritado.
- Eliott olha a boca perto das crianças, filho! - Poliana o repreendeu.
- Mas é verdade mãe, o cara é um imbecil. Outro dia ele tava fazendo uma aposta com os caras pra ver quem tinha coragem de beijar uma garota nerd da nossa sala. Achei isso horrível, só porque a menina usa é isolada. Ah vá a m...
- Eliott, o que eu disse sobre palavrões? - Polly diz, mas Eliott completa.
[ Elliot _ Filho de Poliana e Christian ]
- Eu sei mãe, desculpa. - Respondeu, ele.
- Melhor assim. - Polly assente - Agora quero saber qual é o seu desenho amor, estou curiosa. - Falou ao marido.
- Ah... - Christian sorri, voltando a si depois daquela pequena discussão dos adolescentes. - Acho que sou eu e tem uma gravata em meu pescoço, veja...
- Que lindo amor! Amei essa gravata no pescoço. É igual aquela que adoro ver você usar em ocasiões especiais. -
Polly sorri e pisca, para se fazer entender.
- Oh sim, baby... - ele sorriu discretamente, olhando para entrada de sua casa. - Tah, seu ex-e-agora...
- Já sei, Chris! Não precisa repetir tudo de novo! - Tamires riu o interrompendo.
- Chegou - ele riu e piscou pra ela.
- Começaram a festa sem mim? - Michael disse ao adentrar a sala.
- Claro que não Mike. Vem pra cá. - Polly respondeu - Estamos comentando os dons artísticos de Alicia.
- Nossa, que demais! O que ela fez hoje? - Michael perguntou
- Desenhos. Ela desenhou e nos deu de presente. - Polly diz.
- Ownnn que gracinha! - Mike diz comovido. - Depois que ver o que ela vai desenhar pra mim.
Cumprimentou a todos deixando Tamires por ultimo. A beijou no rosto e sentou ao seu lado.
- Tudo bem com você? - Ele pergunta baixinho enquanto os outros estão envolvidos no papo.
- Sim e com você? - ela sorriu pra ele.
- Ótimo com você por perto. Dormiu bem essa noite?
Ela sorriu.
- Dormir bem sim, as crianças invadiram minha cama, como sempre. - ela ri. - E você, dormiu bem?
- Eu apaguei. Cheguei tarde em casa. Tive uma reunião depois fui para o estúdio. Aí já viu... Saí de lado cambaleando de cansaço. Ser perfeccionista cansa, mas eu não consigo ter sossego se encontro erros. É uma tortura.
- Ah eu sei muito bem porque muitas vezes quem te tirou de dentro daquele estúdio fui eu, senão o dia amanhecia com você lá dentro.
- É verdade. Eu sempre adorei quando me arrastava de lá. Você tem um dom sobre mim. Sou atraído a você, gatinha. - Ele diz carinhoso.
- Eu sei que você é caidinho por mim, Mike. - ela riu.
- Sempre fui desde o dia que Polly te apresentou. Eu sabia que você era a garota certa.
- Você está mesmo dando em cima de mim aqui, na frente de todo mundo? - ela diz em um tom travesso e se aproxima do ouvido e sussurra: - Seu tarado pervertido!
- Não estava, mas se você me chamar disso mais uma vez... - ele se também se aproxima do ouvido sussurrando: - Vou arrumar um quarto e te fazer mudar de ideia.
Ela gargalhou baixo, sem chamar atenção dos demais.
- Hei, eu sou uma mulher com três filhos e meu ex-marido-caidinho-por-mim é muito ciumento, sabia, rapaz tarado pervertido? - ela pergunta olhando pra ele.
Michael entra na brincadeira.
- Esse seu ex-marido é muito bobo de deixar uma gata como você solta por aí. Se fosse comigo, você estaria sendo amada neste momento e com tudo que tem direito.
- Ah é mesmo? - ela cruza as pernas e olha pra ele.
Ele assente.
- Não tem atividade melhor para desfrutar de uma garota tão linda.
- Pena que a casa está tão cheia, senão, pode apostar que eu iria querer isso. - ela sorri de lado e pisca pra ele.
Michael sorriu. Antes que respondesse Marcie entrou na sala informando que o almoço estava servido. Os adultos pegam as crianças menores no colo. Eliott e Pietram seguem na frente e brigam pelas cadeiras em que vão sentar. Um queria o lugar do outro e ninguém dava o braço a torcer. Depois de ser chamada a atenção por seus pais sentaram bicudos, mas obedientes.
Capítulo 59
O almoço decorreu tranquilo. Eliott e Pietra se alfinetavam de vez em quando, fazendo os adultos rirem e falarem que aquilo ainda daria em casamento. Os gêmeos e Alicia estavam sentados e como já eram grandinhos, conseguiam comer sozinhos. Christian estava sentado na ponta da mesa e Polly estava ao seu lado direito, os dois se olhavam e riam de vez em quando, como um verdadeiro casal apaixonado. Michael e Tamires estavam sentados lado a lado e ele segurava sua mão por debaixo da cadeira, sorrindo ao constatar que ela não tirara a mão a da sua. No final do almoço, as crianças foram brincar no jardim e os quatro se sentaram na varanda, mas logo Polly e Christian arrumaram um motivo para deixar o casal Jackson sozinho. Michael se virou para Tamires e disse:
- É tão bom ficar por perto de novo. Parece que voltamos a namorar, não é?
- Parece mesmo, mas aí eu volto a realidade ao ver Pietra desse tamanho... Ela já tem quinze anos, Michael! Passou tão rápido... - ela disse.
- Passou rápido sim. Não foi ontem que trocamos as fraldas dela? - ele riu - Me sinto muito orgulhoso por nossos filhos. São bençãos de Deus! E você também é um milagre na minha vida, gatinha.
- Eles são mesmo uma benção de Deus... - ela olhou pra ele e sorriu. - Você também é uma benção na minha vida, Michael. Alias, todos vocês... - ela sorri e olha pra baixo. - Minha vida seria horrível sem vocês por perto.
- A minha foi assim quando estivemos separados. Bem, mas graças a Deus já passou. - ele diz e sorri - Falando em coisa boa, quero saber se você pode ir a Neverland depois daqui.
- Ir a Neverland? Pra que? - ela pergunta franzindo o cenho.
- Tenho uma coisa pra te mostrar, mas só posso fazer isso pessoalmente. Se eu falar o que é perde a graça. Então nem me pressione, pois não vai adiantar. Sei como é curiosa. - Ele diz segurando o riso.
- Ah, Mike, por favor! - ela pede, olhando pra ele. - Só fala uma coisinha, não precisa ser tudo...
- Não posso gatinha, se não estraga a surpresa. Seja boazinha, hum? - ele diz tocando o queixo dela com carinho.
Ela revirou os olhos.
- Que sem graça, você fica me escondendo as coisas... Aposto que a Polly sabe, né? - ela pergunta olhando pra ele, desconfiada.
- Ela não sabe também, este segredo está só comigo. Polly ficará sabendo se você contar, somente. Adoro ver você curiosa. - Michael sorriu.
- Ah sei, até aparece que a Polly não sabe de nada! Me engana que eu gosto, Michael Jackson! - ela riu.
Michael riu.
- Mas estou falando a verdade Tah, ela não sabe mesmo. Se ela soubesse, com certeza ficaria soltando dicas durante o jantar. Conheço bem a peça.
- Sei... - ela murmurou desconfiada.
- Por que você não acredita em mim gatinha? Confia, você vai gostar. - ele pisca pra ela.
- Está bem, eu vou. Mas só porque você me deixou muito curiosa! - ela ri.
- Uhuuulll... - Michael comemora - Até que enfim consegui convencê-la, ufa! - ele ri.
- Idiota. - ela ri. - Vamos que horas? Quero saber o que você está aprontando.
- Vamos assim que nossa visitar terminar, gatinha. O que será que o casal Grey está fazendo? Estão demorando, não acha? - Michael diz.
- Não quero imaginar o que ele estão fazendo, Michael. - ela riu.
- Nem eu... - Ele riu encolhendo os ombros, em cumplicidade.
Michael ri pra ela e os dois continuam a conversar. No jardim da casa, Os gêmeos e Alicia corriam pela grama verde e Eliott e Pietra estavam sentados, os observando em silêncio. Eliott começa a puxar conversa:
[ Elliot & Pietra ]
- Não sei por que nossos pais insistem nessa ideia de casarmos. Desde criança escuto isso, cara. Tudo bem que na época era legal e bonitinho, mas agora já crescemos...
- Acho a mesma coisa! Tudo bem que naquela época você falava que queria namorar comigo, mas isso mudou. É um saco! - ela diz.
- É... mudou. - ele diz - E essa estória de destino não existe velho, nós fazemos nosso destino. Nossos pais se conheceram porque tinham que se conhecer ué. Minha mãe trabalha com seu pai e era melhor amiga dele... Sua mãe é melhor amiga do meu pai desde, sei lá... Sempre. Depois a tia Tatah conheceu minha mãe e as duas apresentaram nossos pais. Cara, isso é pura coincidência, não destino. Por que eles ficam sonhando como se fosse um conto de fadas, nada a ver, cara... - Eliott fala e balança a cabeça.
- Também acho. Já falei pra minha mãe que ela tem que parar com essas coisas, está ficando constrangedor. Daqui a pouco eu começo a namorar alguém e quero que eles conheçam e então eles vão ficar falando isso? Que ridículo!
- Namorar? Com quem? - Ele pergunta como se não tivesse ouvido direito.
- Joshua me pediu em namoro... - ela comenta.
- O que? - Eliott arregala os olhos - Aquele cara... Por que?
- Como assim "por que"? Porque sim, ora... E ele me chamou pra ir ao baile no mês que vem...
- Eu não acredito... - Eliott revira os olhos e bufa, indignado.
- Por que não?
- Porque ele não é pra você, ora essa! Joshua... - ele resmunga o nome - Rum.
- Eu sei que ele não é pra mim, por isso não aceitei o pedido de namoro nem o pedido pra ir no baile. - ela diz.
Eliott franze o cenho.
- Agora não entendi qual é a sua, garota. E por que você está me falando dele?
- Foi você quem perguntou quem queria me namorar e eu respondi, ora essa! Você me perguntas as coisas, eu respondo e agora quer brigar comigo? Fala sério, Eliott! - ela resmunga e revira os olhos.
- Ah você é que é muito complicada, garota. Falando no baile... Eu chamei a Samantha pra ir comigo. - Ele diz, e torce o lábio esperando a reação de Pietra.
- O que? A Samantha? Por que? - ela pergunta indignada.
- Porque ela é uma garota legal e interessante. Por que o espanto? Ela não é sua amiga?
- Minha amiga? Claro que não, Samantha é uma vadia, com certeza ela aceitou o seu pedido e o pedido de mais dez alunos daquela escola, que gosto horrível você tem, Eliott!
- Eu tenho gosto horrível? - Ele ri sem humor - Você é muito engraçadinha. Você escolheu o palhaço do Joshua, e eu não posso escolher a gatinha da Samantha? Ah por favor né, Pietra. - ele diz balançando a cabeça.
- Pra começo de conversa, eu não aceitei o pedido de Joshua e sim de Henrique, que é muito mais bonito e gosta de mim de verdade. A Samantha é uma safada que dá mole pra todo mundo! E.. Ah, quer saber, você convida quem quiser, eu não ligo! - ela diz e se levanta bicuda começando a andar em direção a casa dos Greys.
Eliott vai atrás dela.
- Pietra volta aqui... Pietra... - Eliott chama, mas ela não atende.
Pietra na casa fumaçando pelas narinas. Eliott entra em seguida na sala.
- Pietra, você quer parar que criancice, garota?
Michael se manifesta.
- Hey o houve com vocês? Já estão brigando de novo?
- Mãe, eu quero ir embora, podemos? - Pietra pergunta, emburrada.
- Mas porque, meu bem? O que houve, Eliott? - Tamires pergunta segurando um sorriso.
- Ela está toda nervosinha só porque vou no baile do colégio com a Samantha. Só por isso tia. - Eliott responde.
- É mentira, mãe! Ele que está me irritando só porque o Joshua me convidou pra ir ao baile e eu disse que ele queria namorar comigo. Esse garoto não sabe o que quer! - ela bufa.
Michael arregala os olhos.
- Como é? Joshua, quer o que? - Mike repete sério.
- Nada, pai... O que importa é que eu aceitei o convite de Henrique pra ir ao baile, mas mesmo assim Eliott está me irritando!
- Importa sim, Pietra Barcellos Jackson, e a senhorita vai ter que me explicar direitinho essa estória. - Michael disse com autoridade de pai.
- Michael, calma, depois ela conversa sobre isso... - Tamires pede olhando pra ele. - Por que vocês não conversam mais um pouco? Logo estará tudo bem.
- Não, mãe! Eu quero ir embora!
- Pronto... Agora vai ficar anti-social por causa de ciúmes? - Eliott fala a Pietra - Relaxa baby, no dia do baile eu danço com você também. - ele a provoca.
- Eu não estou com ciumes, Eliott! Você que quase morreu porque eu disse que Joshua queria namorar comigo. E eu já disse que você pode convidar quem quiser pra ir ao baile. E quer saber? Só por causa disso eu vou ficar aqui! - ela diz e então se senta no sofá, cruzando os braços.
- Além de ciumenta é bipolar, fala sério. - ele ri, a irritando mais ainda.
- Pai, manda ele parar. - Pietra diz com raiva dele.
Michael apenas olha para o afilhado. Eliott revira os olhos e senta na poltrona. Michael dá um suspiro pesado antes de falar.
- Acho melhor irmos, não é amor? - disse a Tamires - Onde estão nossos pequenos?
- Eles estão lá fora, brincando....
- Amor? Vocês voltaram? Vamos para Neverland? - Pietra pergunta de uma vez só.
Michael ri e responde:
- Estamos namorando filha. Sua mãe e eu recomeçamos do zero, não é gatinha? - Sorriu para Tamires.
- É... - Tamires murmura, rindo.
- E quando vocês iam me contar isso? Oh meu Deus, isso é demais! Até que enfim você voltou pro meu pai, mãe! - ela diz sorrindo.
- Como disse, estamos recomeçando, filha. Vamos devagar por enquanto. - Michael diz.
- Mas mesmo assim, já é um grande avanço. Estou tão feliz... Vamos para Neverland? Eliott e Alicia podem ir também? - Pietra diz tão feliz que esquece a briga com Eliott.
Tamires só olhou pra Michael e riu.
- Cara, eu estou louco pra ir no rancho, faz muito tempo que não vou lá. - Eliott respondeu empolgado - Se o senhor deixar, já estou por lá hoje mesmo. - Ele sorri.
- Por mim tudo bem, só avise sua mãe. - Michael responde.
- Maneiro! Vou falar com ela tio Mike. - Eliott disse.
- Falar o que pra mim, baby? - Polly disse ao entrar na sala junto com Christian.
- Que ele e Alicia vão a Neverland com a gente, tia Poll! - Pietra disse.
- Claro que podem ir, estar com Mike e Tamires é estar com Deus. - ela diz - Mas quem mais vai pra lá?
- Eu, minha mãe, Peter, Daniel, Alicia e Eliott. - Pietra responde.
- Sua mãe em Neverland? - Polly diz surpresa - Como assim? Vocês voltaram e ninguém me contam nada?
- Minha mãe e meu pai estão namorando, a senhora não sabia, tia? - Pietra pergunta, surpresa.
- Nem Polly e nem eu sabíamos... Como assim não nos contam isso? - Christian pergunta, cruzando os braços.
Tamires riu e deu de ombros.
- Eu não tenho nada haver com isso....
- Você nunca tem nada a ver né mana? - Polly fala no mesmo tom do marido - E você hein Michael, seu tratante...
- Eu nada, só estou reconquistando a donzela como você me falou. - Michael ri no fim da frase.
- Falou é? - Tamires perguntou, olhando pra Polly.
- Falei, mas ele tinha que me dar um retorno não é, seu ingrato. - Polly fala.
Michael apenas dava risada.
- Tio Mike é dos meus. Conquista primeiro e depois ganha a garota. - Eliott comenta.
- Meu filho é meu orgulho! - Christian comenta, com ar orgulhoso.
Todos ficam rindo na sala menos Pietra, que logo se voltou pra mãe e o pai.
- Vamos logo?
- Vamos filha... - Michael se levanta e Tamires o acompanhou - Poll, o papo está, mas nós já vamos.
- Já? Mas é cedo ainda gente, fiquem para o jantar. - Polly diz.
- Eu adoraria, mana, mas Michael está falando que tem algo pra me mostrar e eu estou curiosa, porque ele não quer me contar o que é. - Tamires diz fazendo careta.
- Hum... Você tá vendo Chris, agora estão cheios de segredinhos. Tudo bem, se não querem contar, não contem. Mas quando for amanhã vou ficar na cola de vocês, rum. - Polly respondeu.
- Sei muito bem o que Michael deve está querendo mostrar pra ela, baby. - Christian disse rindo, aproveitando a que Eliott e Pietra haviam saído pra pegar as crianças.
Poliana dá uma gargalhada.
- Ah, entendi. Só pode ser isso mesmo pra ficarem nesse mistério todo.
- Mas isso aí ele já mostrou quando foi ao meu apartamento antes de ontem... Apesar que eu adoraria vê de novo... - ela comenta como quem não quer nada.
- Oh My God, quanta safadeza! O que fez com ela Mike? - Polly pergunta rindo.
- Eu fiz o que devia, Poll. Essa garota é louca por mim e... E por incrível que pareça, esse corte novo de cabelo foi o maior responsável. - Michael disse sorrindo.
- Mulheres... Por que mudança de visual as excitam tanto? - Christian pergunta.
- O que você que dizer com isso, baby? - Polly disse ao marido, com as mãos na cintura.
- Hm... Acho que você se deu mal, Chris... - Tamires fala, rindo.
- Eu vou ficar na minha... - Michael murmura, rindo.
- Não, baby... Eu quis dizer, que vocês mulheres, fazem festa com qualquer coisa. Como daquela vez que eu cortei o cabelo, lembra? Você quase pulou em cima de mim na frente das crianças...
- Falou, falou e não falou nada... - Tamires comentou.
- Não complica, Tah... - Christian diz e ri.
- Não lembro muito bem amor... Pode refrescar MAIS a minha memória? Sou meio esquecida. - ela ergueu uma das sobrancelhas.
- Eu posso lembrar como se sucedeu essa festa, baby... - Christian responde sorrindo de lado
- Michael, acho que, realmente, é melhor irmos embora... - Tamires disse rindo.
- Também acho gatinha, o papo vai ficar sinistro daqui em diante. - Michael riu.
- Estamos levando as crianças, aproveitem. - Tamires disse e piscou pra eles.
Christian e Polly riram e então se despediram dos amigos e das crianças.
Capítulo 60
Tamires e Michael foram embora junto com a turma e uma hora depois estavam chegando em Neverland.
- Chegamos galerinha.... - Michael Disse quando o carro estacionou em frente a entrada da casa principal.
Todos desceram e logo as crianças saíram correndo pelo rancho. Michael pediu para as babás ficarem de olho nos pequenos e então se virou pra Tamires:
- Agora somos só eu e você... Está ansiosa?
- O que você acha? - ela pergunta.
- Acho que está muito ansiosa. Acertei? - ele sorri.
- Completamente. Vamos parar com o suspense, Mike, por favor! - ela ri
- Okay, venha comigo. - Michael a pega pela mão e saem dali direto para o estúdio particular do cantor.
Tamires não entende o porquê de estarem ali, mas espera com ansiedade pelo que Michael prometeu. Ele pede a ela um minuto. Ela espera na cabine de som onde ele indicou. Do outro lado do vidro Michael aperta alguns botões na mesa de som. Acionando um microfone que dava saída para a cabine de gravações ele diz:
- Tah, esse tempo que ficamos afastados, pensei em tudo que aconteceu. Refleti cada ato e reação de minha parte. Eu fui muito cruel com você, baby. Não tenho como apagar o mal que te fiz, infelizmente. Mas estou disposto a reconquista-la e fazer com que posso confiar em mim de novo. Eu fiz uma música nesse período de reflexão. A fiz pensando em você... Em nós... Peço que coloque os fones de ouvido que estão aí sobre o banco e preste atenção na letra, okay?
Tamires assente e coloca os fones.
Fall Again
Sinto como se um fogo queimasse em meu coração
Cada simples momento que passamos separados
Eu preciso de você por perto para que todos os dias comecem
Eu não lhe abandonei
Há algo sobre você, eu olhando fixo em seus olhos
E tudo que eu estou procurando eu pareço encontrar
Todos esses tempos afastados estão me matando por dentro
Eu preciso do seu amor em minha vida
Eu quero gastar o tempo até que ele acabe
Eu quero me apaixonar por você novamente
Como nós fizemos quando nós encontramos pela primeira vez
Eu quero me apaixonar por você novamente
Nós lutamos numa batalha, ninguém venceu
E nós mesmos deixamos uma montanha a ser superada
Você não pode fugir, o passado está dito e feito
Eu preciso de nós para continuar
Eu quero gastar o tempo até que ele acabe
Eu quero me apaixonar por você novamente
Como nós fizemos quando nós encontramos pela primeira vez
Eu quero me apaixonar por você novamente
Você vai tentar de tudo que você nunca pensou antes
Quando você vive, quando você ama, e você dar-lhes seu tudo
Você pode sempre dar-se um pouco mais
Nada não significa nada ao menos que você esteja aqui comigo
Eu posso respirar, posso sangrar, posso morrer em meu sono
Porque você está sempre lá em meus sonhos
Eu quero gastar o tempo até que ele acabe
Eu quero me apaixonar por você novamente
Como nós fizemos quando nós encontramos pela primeira vez
Eu quero me apaixonar por você novamente
Eu quero gastar o tempo até que ele acabe
Eu quero me apaixonar por você novamente
Como nós fizemos quando nós encontramos pela primeira vez
Eu quero me apaixonar por você novamente
Sinto como se um fogo queimasse em meu coração
Cada simples momento que passamos separados
Eu preciso de você por perto para que todos os dias comecem
Eu não lhe abandonei
Há algo sobre você, eu olhando fixo em seus olhos
E tudo que eu estou procurando eu pareço encontrar
Todos esses tempos afastados estão me matando por dentro
Eu preciso do seu amor em minha vida
Eu quero gastar o tempo até que ele acabe
Eu quero me apaixonar por você novamente
Como nós fizemos quando nós encontramos pela primeira vez
Eu quero me apaixonar por você novamente
Nós lutamos numa batalha, ninguém venceu
E nós mesmos deixamos uma montanha a ser superada
Você não pode fugir, o passado está dito e feito
Eu preciso de nós para continuar
Eu quero gastar o tempo até que ele acabe
Eu quero me apaixonar por você novamente
Como nós fizemos quando nós encontramos pela primeira vez
Eu quero me apaixonar por você novamente
Você vai tentar de tudo que você nunca pensou antes
Quando você vive, quando você ama, e você dar-lhes seu tudo
Você pode sempre dar-se um pouco mais
Nada não significa nada ao menos que você esteja aqui comigo
Eu posso respirar, posso sangrar, posso morrer em meu sono
Porque você está sempre lá em meus sonhos
Eu quero gastar o tempo até que ele acabe
Eu quero me apaixonar por você novamente
Como nós fizemos quando nós encontramos pela primeira vez
Eu quero me apaixonar por você novamente
Eu quero gastar o tempo até que ele acabe
Eu quero me apaixonar por você novamente
Como nós fizemos quando nós encontramos pela primeira vez
Eu quero me apaixonar por você novamente
Quando a música acabou Michael tinha os batimentos cardíacos a mil por hora. Rezava para que a declaração surtisse efeito. Ligando o microfone da cabine, falou:
- E então... O que você achou da música, amor?
- Ela é... - ela tenta falar com a voz embargada. - É linda, Mike, é a coisa mais linda que já ouvi em toda a minha vida.
Michael sorriu aliviado. Saiu da sala de mixagem e foi até ela. Ao vê-la se aproximou com um sorriso nos lábios.
- Essa música é apenas uma fagulha perto do amor que sinto por você, minha linda. Espero que ela tenha tocado seu coração tanto como tocou o meu ao cria-la. - ele diz.
- Ah, pode ter certeza que ela me tocou, vem cá... - Tamires disse chamando-o até onde estava sentada. Michael foi e parou a sua frente. - Eu estou sem palavras pra expressar o que essa música fez comigo. Só sei que eu te amo muito, Mike estou disposta a te dar mais uma chance, de verdade, dessa vez...
- Sério Tah? - Ele diz com olhos brilhantes.
- Sério, Mike... Eu perdoo você, mas, por favor, dessa vez é sério. Não faça isso de novo, senão não terá mais volta, Michael.
- Oh meu amor... - Ele a abraçou forte beijando seus cabelos várias vezes - Muito obrigado, muito obrigado. Você não imagina como estou feliz por isso. - Ele sorriu abertamente e a encarou segurando sua face com as duas mãos - Te prometo por nossos filhos Tah, nunca mais vou te fazer sofrer... Nunca mais...
- Eu espero que não, Mike... - ela diz séria mais logo depois sorri. - Acho que eu estou te amando mais depois daquela música!
- Pode acreditar em mim gatinha... Estou disposto a consertar o que fiz. Por você e por nossos filhos. - Ele assentiu com sinceridade
Ele sentou bem junto dela e sussurrou
- Já que estamos bem agora... O que acha de comemorarmos, hm?
- Hm... E o que você tem em mente, mocinho?
- Dar muito prazer a minha namorada sabe... - Ele disse sedutor.
Michael terminou de falar e aproximou seu rosto do pescoço de Tamires. Começou a beija-lo devagarinho, como sabia que a deixava louca de desejo.
- Isso ainda te arrepia meu amor? - Michael sussurra na pele dela.
- Você sabe que sim... - ela sussurra.
- É, eu sei. - Michael ri - Vamos subir logo meu amor ou nossa comemoração vai ser aqui mesmo.
- Hm.... Ser aqui seria no mínimo diferente... - ela ri.
Ela olha em volta e depois volta o olhar pra ele.
- Sem contar que sair daqui seria um risco, sabe, a casa tá cheia de crianças e a grande chance de uma delas passarem por nós e olhar pra você... - ela aponta pro volume em sua calça com o olhar.
Michael fica super vermelho. Ele realmente tinha condições de sair dali. Sorrindo sem graça disse:
- Você sempre é tão convincente amor.
- Eu sei... - ela sorri e pisca pra ele. - Ah, e você ainda consegue ficar vermelho depois de todo esse tempo? - ela pergunta repetindo a mesma coisa que ele havia falado antes.
- "Ele"... - aponta com o olhar para o volume em sua calça - As vezes tem vida própria e se apresenta, assim... - Riu tímido.
- Claro, como pude me esquecer? - ela sorri. - Mas eu gosto "dele"...
- Gosta? - A expressão de Michael muda para um mais tentadora e sexy - Se gosta, toca nele. Aposto que "ele" está morrendo de saudades, gatinha.
- Tocar com isso... - ela mostra a mão. - Ou com isso? - ela aporta pra própria boca.
- Com os dois... - Ele responde mordendo os lábios - Sei o quanto é habilidosa.
Tamires ri e olha pra ele.
- O tarado pervertido tá tomando conta de você novamente, não é? - ela pergunta, tocando no cós da calça dele.
- Ele nunca se foi, gatinha. - Michael piscou.
- Eu já deveria saber... - ela murmura, abrindo o fecho da calça dele e a abaixando. - Uau... "Ele" está maior do que há alguns segundo atrás, pensei que isso não era possível...
- "Podemos" fazer coisas incríveis minha querida, agora não seja malvada, hum? Estou enlouquecendo amor... - Disse com a voz rouca de excitação.
Tamires sorri.
- Acho melhor trocar de lugar comigo... - ela diz se levantando e indicando o lugar pra ele se sentar.
Michael faz o que ela diz. Sua respiração está ofegante.
Tamires se ajoelha no meio das pernas dele e morde o lábio, puxando sua cueca e deixando-o nu da cintura pra baixo.
- Isso gatinha... Continua, por favor... - Michael murmurou.
Tamires deu um sorriso lascivo antes de atende-lo. Enquanto se deliciava no corpo do amor de sua vida, o ouvia geme alto e ofegar implorando que continuasse.
- Oh, isso... É tão... bom... - Gemia, o Rei do pop passando a mão nos cabelos dela.
- Eu sei que é... - ela sorri e continua a tocá-lo rapidamente com as mãos, - Mas você quer chegar ao limite dentro da minha boca ou dentro de mim?
- Quero... Você... Estar dentro... De você... - Ele arfou.
- Digamos que estou atendendo a pedidos hoje... - ela sorri e pisca pra ele, se levantando.
Tamires leva as mãos até as costas e desce o zíper do vestido, deixando cair no chão. Desabotoa o sutiã e tira calcinha, ficando somente com os sapatos de salto alto. Ela anda até Michael e se senta no colo dele.
- Acho que o resto você pode fazer sozinho, não é? - ela pergunta, beijando o pescoço dele.
- Com muito prazer.. - Respondeu ele.
Michael se endireitou no sofá. Sentando com a coluna reta pôs Tamires em seu colo, de frente pra ele. A penetrou bem devagar, deliciosamente. Ela começa a se mover ditando o ritmo. Michael beija e dá mordidas leves nos seios dela enquanto a invadia. Tamires geme ofegante e cada vez mais o desejava.
Ele aumenta a intensidade das investidas. Segurou a amada com firmeza pela cintura afundando-se nela.
- Oh minha gatinha, que delicia você é... - Ele sussurrou.
Tamires está incapaz de responder, pois ele a fez gozar antes que pudesse dizer qualquer coisa. Deu apenas um grito abafado nos lábios de Michael. Beijou com fervor terminando com mordidas deliciosas.
Mesmo a vendo em frangalhos, Michael continuou até chegar sua vez de ir ao paraíso.
- Amo, amo, amo você, minha gostosa... - Ele disse depois de beija-la ardorosamente.
- Eu também amo você, Michael Jackson.
- Não, eu te amo mais, mocinha. - Retrucou, ele fazendo bico.
- Oh... Que biquinho lindo... - ela comenta e dá um selinho dele, sorrindo.
Michael não resistiu em manter o bico, acabou sorrindo. Abraçando bem forte sua amada suspirou:
- Agora é pra sempre, meu amor. Pra todo o sempre.
Tamires beijou a cabeça dele com amor e também o abraçou forte. Agora era pra sempre, ela pode sentir a verdade nas palavras de Michael.
Os adolescentes Eliott e Pietra se divertem na piscina enquanto os menores brincam no jardim sendo observados pelas babás, que ora ou outra corriam para pegá-los. Principalmente, Peter. Esse garotinho tem motor nos pés. E como corre! Certamente puxou a herança do pai. Daniel é mais tranquilo e gosta de atividades mais calmas. Puxou o lado tranquilo da mãe. Alicia é uma garotinha bem esperta e muito curiosa. Para tudo que lhe causava curiosidade, ela aponta o dedinho perguntando o que é. Inteligente, a herdeira dos Grey estava balbuciava algumas palavras. “Papai” foi a primeira palavrinha. Polly se mordeu de ciúmes, mas quase afoga a filha de tantos beijos e carinhos quando a vê se esforçando para falar. Eliott e Pietra agora na adolescência, nem querem saber desse papo de "destino" ou "casamento" que seus pais sempre repetem, principalmente as mães. O amor entre eles hoje é mais restrito. Gostam um do outro mais sem muita melação. Amam cutucar um ao outro com quase todos os assuntos que conversam. Discutem quase o tempo todo por motivo algum. Mas no fundo quando o assunto é amor e estar com outra pessoa, a história muda. Vem toda a super proteção. "Ele" ou "Ela" não é boa o suficiente pra você. Se assim for, quem é bom então?
Há kilômetros de distancia dali. Na mansão dos Grey...
Christian tinha ido atender um telefonema e Polly foi para quarto ler um livro. Estava entretida nas linhas românticas, mas parou ao sentir o inconfundível perfume de seu marido invadindo o quarto. Levantou os olhos e sorriu ao perceber que eu estava encostado na estante da TV, olhando fixamente para ela:
- Ai amor desculpa, estava tão distraída com esse livro. O que foi, baby?
- Hm... Parece que o livro está mais importante do que eu... - ele comentou.
Polly sorriu com pena dele e o chamou com a mão.
- Vem cá seu bobinho, livro nenhum no mundo é melhor que você. - Ela disse.
Ele foi até ela na cama e se sentou ao seu lado.
- Sei, vou fingir que acredito, senhora Grey...
Poliana fechou o livro e o colocou no criado mudo. Virou-se para o marido dizendo carinhosa.
- Por que fingir, amor? Você não acredita mais em mim, é?
- Acredito, baby... Eu só estava brincando, até porque, deixar um charme irresistível como o meu para dar atenção para um livro é até pecado... - ele comenta.
- Seu metido, filho da mãe... - ela deu um tapinha no braço dele - Eu pensei que estava carente, seu sem graça. - Ela sorri.
Ele riu.
- Mais eu estou carente, baby! Muito carente, na verdade... - ele passa a ponta dos dedos pela perna dela.
- Está é? - Polly murmurou rindo – Sei...
- Pode apostar que sim, baby... Você poderia solucionar isso pra mim?
- Você é muito sem vergonha, não é? Chega de mansinho... Se fazendo de vítima... - ela segura o riso - Sei dos seus planos, Christian Grey. São anos de experiência, baby.
- E quais são meus planos? - ele pergunta arqueando uma sobrancelha.
- O de sempre ué... Me possuir até me deixar louca. - Respondeu naturalmente. - Estou certa?
Ele sorriu de lado.
- Também... - ele sobe os dedos até a barra do vestido dela e o levanta até a cintura. Solta um gemido baixo ao vê sua calcinha de renda exposta.
- Mas tenho algo a mais em mente...
- O que, baby? - Ela sussurra.
- Primeiramente... Você está com roupas demais, baby. Mãos para cima. - ele pede.
Polly levanta os braços e Christian tira seu vestido, jogando-o no chão. Ele morde o lábio ao vê que ela estava sem sutiã e sua calcinha era ainda menor do que ele poderia imaginar.
- Você ainda vai me levar a loucura, Sra. Grey... - ele sussurra em seu ouvido e então cola sua boca na dela, beijando-a com ardor.
No final, ele se separa deixando-a ofegante. Se levantou e abriu a gaveta ao lado da cama, tirando uma venda de seda preta - objeto que Polly nem sabia existir ali dentro. Ao vê, ela pergunta:
- Uma venda? - Perguntou confusa e sorrindo - O que vai fazer com isso, baby?
- Vamos brincar um pouco, baby... - ele responde voltando a se sentar ao lado dela. - Feche os olhos. - Polly obedece e Christian venda seus olhos, deixando-a impossibilitada de vê o que ele está fazendo. - Está muito apertado?
- Não amor... Pode apertar mais um pouquinho, se quiser... - Polly disse.
Christian faz o que ela pede e aperta um pouco, mais, logo saindo de seu lado. Ele tira a roupa e fica somente de cueca, sorrindo ao vê Polly suspirar de curiosidade pelo o que vinha a seguir.
Foi
até o closet e pegou algo que havia separado para usar com a esposa,
sorriu de lado e voltou para o quarto, indo até a cama e se sentando ao
lado dela.
- Você confia em mim, baby?
- Confio... - murmurou - Mas estou morrendo de curiosidade. - Ela sorriu.
- Sei que está... - ele riu, vendo-a se deita. - Agora... Você pode sentir isso?
Ele passou o pano pela garganta dela, passando pelo tronco e o bico dos seios até chegar a sua calcinha.
- Consegue reconhecer o que é isso?
- Ah meu Deus, Chris... - Ela sussurrou - Será que é o que estou pensando?
- O que, baby?
- Hum... Acho que é uma gravata... - ela riu - Acertei?
- Hm... - ele sorri. - Talvez seja, você quer que seja isso?
- Christian... Christian... O que está aprontando, baby?
- Nada, baby... Apenas responda. - ele diz.
- Escolho essa, mas tenho outras opções? - Disse curiosa.
- Talvez, quais seriam as opções?
- Eu tenho que dizer, baby? Mas não faço a mínima ideia do que escolher, só imagino sua linda gravata em meus pulsos...
- Seus pensamentos estão bem safados hoje, Sra. Grey, mas acho que vou cumprir seu desejo...
- Não amor, espera. Me diz o que você tinha pensado... E não estou safada, você que começou a me provocar.
- Acho que está começando a ler mentes, porque foi exatamente nisso que eu pensei...
Ele sorriu e Polly levantou os braços. Christian amarrou seu pulso com a gravata e com a ponta, a amarrou no ferro da cama.
- Você está tão sexy assim, baby... - ele sussurrou em seu ouvido
- Tenho certeza que você está mais enquanto olha pra mim, baby. - Ela sussurra e morde o lábio.
- Como está ousada hoje... - ele comentou, subindo em cima dela, começando a beijar seu pescoço. - Isso está me deixando ainda mais excitado, baby
- Não tanto como eu amor... Você é que me enlouquece, my baby. - Ela quase geme ao ouvido dele.
Christian sugou o pescoço dela, logo se levantando.
- Volto em um segundo, baby... - ele diz.
Alguns minutos depois Christian volta. Ele se senta em cima de Polly, uma perna de cada lado do seu corpo.
Ele abre o frasco com calda de chocolate e coloca um pouco no dedo.
- Abra a boca, baby... - ele pediu com a voz rouca.
Polly obedece e Christian coloca seus dedos na boca dela.
- Sabe o que é isso, não é?
- Hurum... - murmurou engolindo o doce - É chocolate... - Eu quero mais, baby
- Nada disso... Sou eu quem vai aproveitar esse doce, mas de maneira ainda mais deliciosa... No seu corpo, baby, eu vou comê-lo no seu corpo. - ele sussurra no ouvido dela.
- Ah baby... Você vai acabar comigo. - Ela murmura, desejosa.
Christian riu e se abaixou, suas mãos passando pelo corpo da esposa.
- Por onde eu começo, baby?
- Por onde quiser meu amor, sou toda sua. - Ela responde num fio de voz.
- Quero que me diga, baby...
Ela sorriu.
- Pela... Barriga, por favor...
- Seu desejo é uma ordem... - ele sussurrou e se abaixou.
Christian colocou um filete de chocolate na barriga da esposa, começando a chupar e lamber sensualmente. A pele de Polly se arrepiou e ela gemeu.
- Oh baby... - murmurou, ela - Isso me deixa... Hum...
Ela não encontra palavras para descrever a sensação que a invadiu. Seu belo e surpreende marido a deixa maluca com essas surpresas de tirar o fôlego.
Quando ele limpa todo o chocolate da pele da esposa, ele se levanta e se senta novamente.
- E agora, baby?
- Quero que suba...
- Lugar específico, baby.
Polly suspirou ficando vermelha de calor e timidez.
- Nos seios, senhor Grey....
Christian não respondeu e sorriu, começando a espalhar o chocolate pelos seus seios.
Quando viu que já estava com a quantidade certa, ele se abaixou e passou a língua entre eles, limpando o chocolate da pele da amada, logo indo para o seu seio. Polly gemeu alto quando ele chupou com força e vontade, deixando-a sem ar e repetindo o mesmo gesto no outro.
- Ah baby, é tão bom... Quero você... Quero muito... - pediu manhosa
- Não... Ainda falta um lugar, baby... - ele disse e desceu os dedos até a calcinha dela, puxando-a pra baixo.
Polly abriu as pernas e Christian sorriu.
- Depois eu que sou ousada. - ela disse sorrindo.
- Mas você é ousada, baby e eu que te ensinei a ser assim. - Christian disse e beijou a parte interna das coxas dela.
- E ensinou direitinho, seu safado. - ela sorriu - Mal posso esperar por você, amor...
- Eu sei baby, eu sei... - ele sussurrou.
Polly mordeu o lábio com força ao sentir os dedos de Christian espalhando o chocolate por sua intimidade. Ao terminar, ela era somente sensações e gritou ao sentir a língua e a boca do marido o devorando com pressa e fome, deixando-a verdadeiramente maluca. A língua de Christian subia e descia, ia de um lado para o outro e ela Polly gemia cada vez mais alto sentindo o orgasmo próximo. Quando ele enfia dois dedos dentro de dela, Polly desaba e um gemido alto vem do fundo de sua garganta enquanto gozava intensamente.
Christian foi beijando todo o seu corpo até chegar a sua boca entreaberta. Polly respirava rapidamente. Ele sorriu e tirou sua venda, vendo os olhos desejosos de sua esposa.
- Isso foi bom, baby?
- Muito, muito mesmo amor. - disse ofegante - E eu... Quero mais...
Christian riu e a beijou, logo se livrando da cueca e voltando para o meio das pernas dela.
- Insaciável, baby... É isso o que você se tornou e eu amo tudo isso... - ele sussurrou e então, com delicadeza e precisão, a penetrou até o fundo.
Polly gemeu e puxou as mãos da gravata, mas elas continuaram atadas, o que a fez ficar ainda mais excitada, assim como Christian. Vendo-a se contorcer abaixo de si, ele saiu de dentro dela a penetrou rapidamente de novo e de novo, logo começando a se mover rapidamente e com força levando-os a loucura. Quando sentiu a intimidade da esposa se apertar em volta de si, Christian se moveu ainda mais rápido e juntos chegaram ao paraíso. Antes de desabar sobre a esposa, Christian a libertou da amarra nos pulsos. O casal se ajeita na cama e adormecem abraçados.
- Você confia em mim, baby?
- Confio... - murmurou - Mas estou morrendo de curiosidade. - Ela sorriu.
- Sei que está... - ele riu, vendo-a se deita. - Agora... Você pode sentir isso?
Ele passou o pano pela garganta dela, passando pelo tronco e o bico dos seios até chegar a sua calcinha.
- Consegue reconhecer o que é isso?
- Ah meu Deus, Chris... - Ela sussurrou - Será que é o que estou pensando?
- O que, baby?
- Hum... Acho que é uma gravata... - ela riu - Acertei?
- Hm... - ele sorri. - Talvez seja, você quer que seja isso?
- Christian... Christian... O que está aprontando, baby?
- Nada, baby... Apenas responda. - ele diz.
- Escolho essa, mas tenho outras opções? - Disse curiosa.
- Talvez, quais seriam as opções?
- Eu tenho que dizer, baby? Mas não faço a mínima ideia do que escolher, só imagino sua linda gravata em meus pulsos...
- Seus pensamentos estão bem safados hoje, Sra. Grey, mas acho que vou cumprir seu desejo...
- Não amor, espera. Me diz o que você tinha pensado... E não estou safada, você que começou a me provocar.
- Acho que está começando a ler mentes, porque foi exatamente nisso que eu pensei...
Ele sorriu e Polly levantou os braços. Christian amarrou seu pulso com a gravata e com a ponta, a amarrou no ferro da cama.
- Você está tão sexy assim, baby... - ele sussurrou em seu ouvido
- Tenho certeza que você está mais enquanto olha pra mim, baby. - Ela sussurra e morde o lábio.
- Como está ousada hoje... - ele comentou, subindo em cima dela, começando a beijar seu pescoço. - Isso está me deixando ainda mais excitado, baby
- Não tanto como eu amor... Você é que me enlouquece, my baby. - Ela quase geme ao ouvido dele.
Christian sugou o pescoço dela, logo se levantando.
- Volto em um segundo, baby... - ele diz.
Alguns minutos depois Christian volta. Ele se senta em cima de Polly, uma perna de cada lado do seu corpo.
Ele abre o frasco com calda de chocolate e coloca um pouco no dedo.
- Abra a boca, baby... - ele pediu com a voz rouca.
Polly obedece e Christian coloca seus dedos na boca dela.
- Sabe o que é isso, não é?
- Hurum... - murmurou engolindo o doce - É chocolate... - Eu quero mais, baby
- Nada disso... Sou eu quem vai aproveitar esse doce, mas de maneira ainda mais deliciosa... No seu corpo, baby, eu vou comê-lo no seu corpo. - ele sussurra no ouvido dela.
- Ah baby... Você vai acabar comigo. - Ela murmura, desejosa.
Christian riu e se abaixou, suas mãos passando pelo corpo da esposa.
- Por onde eu começo, baby?
- Por onde quiser meu amor, sou toda sua. - Ela responde num fio de voz.
- Quero que me diga, baby...
Ela sorriu.
- Pela... Barriga, por favor...
- Seu desejo é uma ordem... - ele sussurrou e se abaixou.
Christian colocou um filete de chocolate na barriga da esposa, começando a chupar e lamber sensualmente. A pele de Polly se arrepiou e ela gemeu.
- Oh baby... - murmurou, ela - Isso me deixa... Hum...
Ela não encontra palavras para descrever a sensação que a invadiu. Seu belo e surpreende marido a deixa maluca com essas surpresas de tirar o fôlego.
Quando ele limpa todo o chocolate da pele da esposa, ele se levanta e se senta novamente.
- E agora, baby?
- Quero que suba...
- Lugar específico, baby.
Polly suspirou ficando vermelha de calor e timidez.
- Nos seios, senhor Grey....
Christian não respondeu e sorriu, começando a espalhar o chocolate pelos seus seios.
Quando viu que já estava com a quantidade certa, ele se abaixou e passou a língua entre eles, limpando o chocolate da pele da amada, logo indo para o seu seio. Polly gemeu alto quando ele chupou com força e vontade, deixando-a sem ar e repetindo o mesmo gesto no outro.
- Ah baby, é tão bom... Quero você... Quero muito... - pediu manhosa
- Não... Ainda falta um lugar, baby... - ele disse e desceu os dedos até a calcinha dela, puxando-a pra baixo.
Polly abriu as pernas e Christian sorriu.
- Depois eu que sou ousada. - ela disse sorrindo.
- Mas você é ousada, baby e eu que te ensinei a ser assim. - Christian disse e beijou a parte interna das coxas dela.
- E ensinou direitinho, seu safado. - ela sorriu - Mal posso esperar por você, amor...
- Eu sei baby, eu sei... - ele sussurrou.
Polly mordeu o lábio com força ao sentir os dedos de Christian espalhando o chocolate por sua intimidade. Ao terminar, ela era somente sensações e gritou ao sentir a língua e a boca do marido o devorando com pressa e fome, deixando-a verdadeiramente maluca. A língua de Christian subia e descia, ia de um lado para o outro e ela Polly gemia cada vez mais alto sentindo o orgasmo próximo. Quando ele enfia dois dedos dentro de dela, Polly desaba e um gemido alto vem do fundo de sua garganta enquanto gozava intensamente.
Christian foi beijando todo o seu corpo até chegar a sua boca entreaberta. Polly respirava rapidamente. Ele sorriu e tirou sua venda, vendo os olhos desejosos de sua esposa.
- Isso foi bom, baby?
- Muito, muito mesmo amor. - disse ofegante - E eu... Quero mais...
Christian riu e a beijou, logo se livrando da cueca e voltando para o meio das pernas dela.
- Insaciável, baby... É isso o que você se tornou e eu amo tudo isso... - ele sussurrou e então, com delicadeza e precisão, a penetrou até o fundo.
Polly gemeu e puxou as mãos da gravata, mas elas continuaram atadas, o que a fez ficar ainda mais excitada, assim como Christian. Vendo-a se contorcer abaixo de si, ele saiu de dentro dela a penetrou rapidamente de novo e de novo, logo começando a se mover rapidamente e com força levando-os a loucura. Quando sentiu a intimidade da esposa se apertar em volta de si, Christian se moveu ainda mais rápido e juntos chegaram ao paraíso. Antes de desabar sobre a esposa, Christian a libertou da amarra nos pulsos. O casal se ajeita na cama e adormecem abraçados.
Capítulo 61
Era o dia da formatura de Pietra e Eliott. Em Neverland o nervosismo corria a solto. Foram convocados maquiadores e cabeleireiros mais gabaritados para arrumar a princesinha do Rei do Pop. Michael sempre deu do melhor aos filhos e este dia especial merecia um tratamento VIP.
[ Vestido Formatura de Pietra ]
Quando ficou pronta Pietra desceu com cuidados as escadas. Estava de salto alto e vestido justo brocado de brilhantes. Perfeita! Michael olha admirado para sua menina, que já não mais tão menina assim. Diante dos olhos ele tinha uma linda e jovem mulher.
- Filha, você está deslumbrante. - Ele disse estendendo a mão para ajuda-la a descer os últimos degraus.
- Oh meu Deus...Você está perfeita, meu anjo... - Tamires diz, olhando pra filha.
- Obrigada, mãe... - ela diz, sorrindo.
- Temos que registrar isso filha, espere um segundo. - Antes que Pietra disse não, ele corre e busca uma câmera fotográfica. - Pronto meu amor, agora dá uma sorriso lindo para o papai... - ele disse apontando a câmera pra ela.
Pietra posa pra foto e alguns minutos depois a governanta entra na sala com um rapaz atrás de si. Ele era bonito e sorri, logo Tamires deduziu que seria o tal menino que levaria Pietra ao baile. Pietra foi para o lado dele e ele beijou sua mão, dizendo:
[ Acompanhante de Pietra e colega de colégio ]
- Você está perfeita, Pietra... - ele disse, sorrindo e beijando sua mão.
- Obrigada, Henrique... Você também está lindo. - ela se vira para os pais e diz: - Mãe, pai, esse é Henrique e Henrique, esse é Michael, meu pai e minha mãe, Tamires.
- É um prazer conhecer os senhores. - ele diz indo beijar a mão de Tamires. - Estou vendo de onde saiu beleza, Pietra. - ele sorri, galanteador.
- Oh... Obrigada... - Tamires sorri de leve.
Henrique balançou a cabeça e se virou para Michael, estendendo a mão para ele.
- Senhor Jackson, é realmente um prazer conhecê-lo.
Michael assentiu e apertou com firmeza a mão dele, mas se mantém sério no seu comportamento paternal super protetor.
- Pietra deve chegar antes da meia noite, entendeu rapaz? Como sabe, moças de família não tem o que fazer altas horas da noite, se é que me entende. - Michael o olhava nos olhos ao falar.
- Claro, Sr. Entendo perfeitamente e Pietra estará aqui antes da meia-noite, pode ter certeza. - Henrique diz com um aceno de cabeça.
- Bom, saber. E não seja espertinho, antes do Rei do Pop sou o pai dela e não será divertido testar este lado, okay? - Michael disse - Não esqueça disso.
- Sim, senhor. - ele diz um pouco desconfortável e então se vira para Pietra. - Vamos, Pietra? Senão, podemos chegar atrasados...
- Claro, vamos antes que meu pai te devore. - ela sussurrou.
Ela se aproxima dos pais. Dá um beijo e um abraço forte neles. Um deu um último aceno com a mão e saiu com Henrique.
- Quase que você socou o menino, Mike... - Tamires comenta, rindo alto.
- Você viu como ele olhou pra minha menina? Moleque sem modos! Eu só o coloquei em seu lugar... E ai dele se tocar nela da cintura pra baixo. Esses bailes são cheios de mãos bobas loucas pra passear onde não se deve. - Ele diz enciumado.
Tamires gargalhou.
- Sabe quem você está me lembrando? - perguntou, olhando diretamente pra ele.
- Quem? - Perguntou de cenho franzido.
- O meu pai... - ela murmurou risonha. - É, Mike, sua época de sentir ciúmes da filha chegou e só estou imaginando quando alguém vier aqui pedindo para namorá-la, você vai praticamente virar o Sr. Robert. - ela riu.
- Que namorar, Tamires! Pietra é uma criança ainda. Deixe de bobagens hein. Se pareço com seu pai está ótimo, o Sr. Robert soube muito bem me interrogar quando o procurei, e comigo não será diferente. Para ter Pietra, tem que passar por mim. - Terminou sério.
- Pietra já tem quinze anos, Mike, já está na hora de você se preparar para namorados sim senhor. - ela diz e se aproxima dele, ajeitando a gola de sua camisa. - Ninguém mandou fazer uma filha bonita. - ela sorri e pisca pra ele.
Michael suspirou pesado.
- Posso pensar nisso depois? Meu estômago revira com esses assuntos indigestos.
- Não, não... Você é pior do que meu pai! - ela ri alto e se afasta indo em direção ao quarto enquanto Mike revirava os olhos e a seguia.
Na casa dos Grey, Polly arrumava, orgulhosa, a gravata do filho enquanto dizia:
[ Formatura Elliot Grey ]
- Ah filho você está tão lindo... - Diz orgulhosa.
- Obrigado mãe. Puxei para a senhora e o papai, não poderia ser mistura melhor. - Eliott diz com um sorriso encantador.
- Metido como o pai... - ela riu - Por isso te amo tanto, meu amor. - Polly o beijou no rosto. Christian entra no quarto - Bom, agora a conversar ficará restrita... Então vou indo. Espero você lá embaixo.
- Eu desço já mãe. - Eliott sorriu.
Polly assente. Ela se aproxima do marido e diz ao passar por ele.
- Cuidados com os conselhos hein, senhor sedutor. - ela sussurrou.
- Pode deixar, Sra. Grey... - Christian sussurra e Polly sai do quarto, deixando-os a sós. - Caramba, hein! Você está um rapaz, Eliott, que orgulho de você, filho.
- Valeu pai. Espero que a Pie... Quer dizer a Samantha, goste também. - Disse desconcertado
- Ah não... Não precisa mentir pra mim, Eliott. Acho que eu sou a única pessoa que não enche tanto o seu saco com essa história de casamento, mas eu sei que você gosta da Pietra e que ela gosta de você também. Na minha opinião, vocês deveriam parar com esse orgulho besta e ficar junto logo, só estão perdendo tempo, filho, não consegue enxergar isso?
- Nossa bem que a mamãe fala que o senhor vai direto assunto. - Ele diz sem jeito - Eu gosto dela sim pai, mas... - Eliott se afasta um pouco - Ela é tão... Mimada, irritante... Cheia de querer e... - ele senta na cama e continua - Sei lá pai... Acho que não daria certo. - Falou abaixando a cabeça, pensativo.
- Vou te contar uma história rápida... - Christian diz, pegando uma cadeira e se sentando na frente do filho. - Quando Tah descobriu que estava grávida de Pietra, no mesmo dia sua mãe descobriu que estava grávida de você. Eu fui o primeiro a falar que, se você fosse menino e a filha da Tah fosse menina, vocês iriam ficar juntos. Claro que no começo era só por brincadeira, mas então vocês nasceram e cresceram juntos, como se fossem irmãos, mas você sabe que não é esse o sentimento que sente por ela. Desde criança vocês se gostam, Eliott, quando foram sequestrados, você a protegeu de um jeito que só um rapaz apaixonado protege sua garota. Pietra tem exatamente a mesma personalidade que sua tia Tamires, é ciumenta, brigona, mimada, mas ela é isso tudo porque ainda não está com você. Michael colocou Tamires no eixo e você colocará Pietra no eixo também. O que você sente por ela é que vai fazê-la amadurecer, na verdade, amadurecerá vocês dois.
- Eu sei pai... Eu entendo o que quer dizer. Quando Pietra e eu éramos crianças lembro que dei um beijo no rosto dela. Ela deu um sorriso e... Eu era pequeno, mas lembro que fiquei tão feliz em vê-la sorrir.
- Então, garoto, o que você está esperando? Que um outro menino venha e a beije na boca? - Christian diz para provocá-lo e fazê-lo acordar - Porque é isso que vai acontecer se você ficar nessa moleza.
- Não pai, não diga isso. - Eliott arregalou os olhos - Mas como eu vou fazer? Como vou beija-la? A gata é brava, como diz o tio Mike. - ele termina segurando o riso.
- É brava, mas não é páreo para o charme dos Grey. - ele pisca e se levanta. - Busque a garota que você chamou para ir ao baile, mas ao chegar lá, vá atrás de Pietra. Tenho certeza que ela vai ficar toda boba por você te largado a outra para ficar com ela. Dance com ela, a trate bem... No final, você sabe, a beije. - Eliott ri. - E depois que vocês começarem a namorar, por Deus! Não esqueçam a camisinha, certo?
- Que isso pai... - Eliott riu ficando vermelho de vergonha como sua mãe - Vou dar um passo de cada vez, okay?
- Okay, mas quando esse passo chegar, não esqueça de se proteger. - Christian riu e beijou a cabeça do filho. - Agora vá lá conquistar a mina Jackson, garoto.
- Eu vou. Obrigado por tudo, Pai. Hoje Pietra Barcellos Jackson não me escapa. - Disse sedutor e piscou.
Eliott se despediu do pai e logo desceu para se despedir da mãe. Entrou no carro e seguiu para a casa de Samantha. Foi recebido pelos pais da moça. A mãe dela parece estar com o rosto paralisado de tanto que sorriu ao vê-lo. O herdeiro Grey sempre fora um bom partido. O pai manteve a postura, mas não deixou de demonstrar certa bajulação. Samantha desceu, se despediu dos pais e foi de encontro a Eliott dando lhe um abraço forte.
- Nossa como você está gato! Tudo isso é pra mim? - Ela disse com um sorriso.
- Hum... - ele pensou rápido na resposta - Sabe como é, dia de formatura temos que parecer gente, não é?
- Ah.... Então tá. Você trouxe meu corsage?
Eliott trouxe, mas estava guardando para dar a Pietra. Ele inventa uma desculpa qualquer.
- Caramba! Eu não acredito, eu sabia que tinha esquecido algo em casa, que merda. Me desculpe Samantha, podemos voltar lá se quiser.. - ele fala torcendo pra ela dizer não.
Samantha torce um pouco a boca, mas prefere não voltar para trás.
- Tudo bem gatinho, essas coisas acontecem. O melhor já está comigo, você. - Ela dá um sorriso largo.
Ele força um sorriso e responde.
- Então vamos, o baile já deve ter começado.
Ela assente e eles seguem em alta velocidade para a escola.
O salão estava lindamente decoração. Os jovens estavam belos e bem vestidos. A música toca em alto volume. Pietra já conversava com Henrique há alguns minutos.
- Seu pai é sempre bravo daquele jeito? - ele disse perto do ouvido dela por causa do som.
Pietra sorri.
- Não... É que ele não está acostumado a receber garotos lá em casa, na verdade, você é o primeiro.
- Ah entendi. - ele riu - Meu velho é a mesma coisa com a minha irmã. Acho que todos os pais são assim né, até o rei do pop.
- Mas o "Rei do Pop" é um homem qualquer outro. Pai não posso dizer o mesmo, porque ele é o melhor pai do mundo, mas de resto ele é normal. Não é porque e o rei do pop que não seria menos ciumento e protetor.
Henrique fica sem graça com a resposta, mas não se deixa abater.
- Você não é de namorar muito né? Desculpa falar, mas não vejo você com ninguém. Sempre quis saber o porquê.
Pietra olhou para as próprias mãos.
- Não sou mesmo... Sabe, acho muito feio essas meninas ficarem com qualquer um. Não sou assim, quando eu for namorar, vai ser alguém que eu goste.
Henrique levou a mão no queixo dela elevando sua cabeça.
- Sabe que também não curto essas meninas atiradas, são fáceis demais. - Disse mirando os olhos dela - Gosto das que me atraem no silêncio... Como você.
- Oh... O que quer dizer com isso, Henrique?
- Que é a garota mais linda e misteriosa que conheci e que gosto de você. Se me permitir... Estou ansioso para conhecê-la ainda mais. - ele sussurrou no ouvido dela.
Nessa hora Eliott chega com Samantha. Seus olhos percorreram o salão a procura de Pietra. Segundos depois ela a encontra. Henrique estava com o rosto colado ao dela. De onde estava poderia jurar que estavam se beijando. Seu coração de parte em mil pedaços com a cena.
- Ah... Hm... Olha, Henrique, eu não quero ser indelicada, mas... Não vai acontecer nada entre a gente. - ela diz, mordendo o lábio, nervosa.
- Porque não? Você tem namorado? - Ele pergunta.
- Não tenho, mas como eu disse, só vou namorar com quem eu gostar de verdade, Henrique.
- E você não gosta de mim?
- Gosto de você como amigo, Henrique.
- Entendi. - ele disse afastando um pouco dela e muda o assunto - Você quer dançar?
- Hm... Claro! - ela diz, colocando sua mão por cima da dele.
Eliott vê Pietra se levantar com Henrique para a pista de dança. Seus olhos não se desligavam dela. Samantha repara na mudança de comportamento do par enquanto vão a mesa deles. Ela logo pergunta sem rodeios.
- O que foi Eliott? Por que você está com essa cara?
- Hã? - ele se volta pra ela, atordoado. A cena do beijo lateja em sua cabeça - O que foi Samantha?
- Você está aí com essa cara. Nem chegamos e parece que a festa acabou. O que você tem?
- Não tenho nada Samantha, é impressão sua. - ele diz - Quer beber alguma coisa?
- Um ponche de frutas, por favor. - Ela diz.
- Me espere aqui. Vou buscar. - Ele diz a deixando sentada na mesa reservada.
Pietra pede uma pausa na dança dizendo estar com sede. Henrique diz que vai pegar bebida pra eles, mas Pietra recusa. Diz que vai até lá. Ela sempre fora independente, desde menina. Quando terminava de encher o copo Eliott ouviu uma voz familiar pedir licença.
Ele se vira e seus olhos azuis encontram os castanhos de Pietra.
- Educação é novidade vindo de você. - Ele solta a farpa.
Pietra olhou pra ele e ao invés de fuzilá-lo com os olhos, ela sorriu e pegou um copo da mão dele. Eliott está lindo e muito elegante.
- Estava morrendo de sede... - ela diz.
- Sempre irritante. - Ele diz - Agora vai ter que encher outro pra Samantha.
- Encha você, ora essa! - ela diz, ainda bebendo e rindo por dentro.
- Não senhora, foi você que esvaziou. Enche você! Sei que adora sua amiguinha. – Finalizou irônico.
- Eu a amo. - ela sorriu sarcástica e colocou o copo em cima da mesa. - Agora eu vou voltar pra pista de dança porque o meu par está me esperando. Foi bom ver você, Eliott.
- Espera aí... - Eliott a segurou pelo braço sem apertar - Por que você beijou ele?
- Eu beijei ele? Quando? - Ela pergunta, franzindo o cenho
- Eu vi tudo quando cheguei Pietra, não precisa esconder. Por que ele, hum? - Perguntou confuso.
- Está louco, Eliott? Eu não beijei ninguém! - ela diz
- Se estou louco o que foi aquilo? Precisava chegar tão perto assim de você? - Disse ele controlando o estresse e a voz.
- Mas não teve beijo algum, estávamos somente dançando. - ela disse. - Acho que você tá vendo coisas, Eliott.
- Não estou não, mas não tem problema... – ele fechou a cara e deu os ombros - Você é livre mesmo. Aproveite bem a festa, Pietra.
- Você é louco, só pode! - ela exclama. - Eu vou mesmo aproveitar a festa, porque acho que você bateu com a cabeça em algum lugar, ou então precisa usar óculos.
Eliott se mantém duro e sai em silêncio. Pietra sai para o outro lado, pisando duro de frustração. Ele chega à mesa sem as bebidas. Samantha estranha.
- Cadê as bebidas, Eliott?
- Não sei Samantha, eu esqueci.
- Mas você foi lá buscar e esqueceu?
- É eu esqueci, não perfeito. Que pena né? - Ele diz irônico.
- Credo Eliott, que bicho te mordeu? - Ela diz franzindo a testa, assustada.
- Bicho nenhum, só não quero papo agora, pode ser? - Pediu, mais ameno.
- Tá legal. Eu pego as bebidas. - Ela se levantando da mesa.
Pietra vai para a mesa e se senta, cruzando os braços. Não entendi qual era de Eliott. Como ele pensou que ela havia beijado Henrique? O que ele pensava dela? Ela bufou e ficou sentada por um tempo, até que Henrique voltou a mesa.
- Hei... O que aconteceu? Fique te esperando lá na pista de dança e você não apareceu mais...
- É que eu não estou muito a fim de dançar, Henrique... - ela suspirou. - Olha, eu sinto muito, mas não sou uma boa companhia agora... Vou andar um pouco pra me acalmar, ok?
- Hm... Claro, quer que eu vá com você? - ele pergunta.
- Não, eu preciso ficar um pouco sozinha... - ela diz e se levanta da mesa, se afastando.
Pietra sai andando por entre as pessoas, em direção ao jardim. Eliott, que estava sozinha na mesa, a vê passando e acha estranho ela estar sozinha. Ele olhou ao redor e não viu Samantha por perto, então se levantou e seguiu Pietra.
Logo
os dois estavam sozinhos no jardim. Pietra suspira e olha para o céu,
pensando que realmente estava sozinha. Logo Eliott se manifesta:
- O seu príncipe já virou sapo? - Ele se aproxima com as mãos dentro dos bolsos da calça.
Pietra se vira e o encara.
- Se realmente existisse um príncipe... - ela murmura.
- Por que não existe? Às vezes ele pode estar mais perto do que imagina. - Ele disse, lembrando-se dos conselhos do pai.
- Eu queria que estivesse mesmo... - ela diz, ainda olhando para o céu estrelado.
Ele pega na mão dela com carinho.
- Hey... Talvez ele já esteja aqui... - Diz vendo-a olhar pra ele.
- Aqui? - ela pergunta, sorrindo de lado.
- Aqui... - Eliott toca o rosto dela com amor - Esperando só que a princesa o enxergue no meio dos sapos.
- Eliott... - ela sorriu. - Está falando sério? Quer dizer... Se você é meu príncipe, então quer dizer que a gente...
Ela para de falar e ele completa:
- ...Que a gente merece uma chance. Agora eu acredito em destino, Pietra. Você é a garota certa pra mim. Sempre foi. Desculpa enxergar isso tão tarde.
Pietra morde o lábio e sorri:
- Você também é o garoto certo pra mim, Eliott... Acho que nós dois enxergamos isso um pouco tarde, mas dá para recomeçarmos. - ela diz, sorrindo. - Se você quiser, é claro.
- Quero muito. Temos que recuperar o tempo perdido em brigas. Agora só quero... - Ele sorriu tímido - Beijar você. Posso?
- É claro que pode... - ela sorri também. - Já era pra você ter feito isso desde quando eu tinha 13 anos.
Ele riu.
- É verdade, você sempre deixou o tio Mike maluco com essa história.
- Meu fica maluco com qualquer coisa. - ela riu. - Mas não vamos perder mais tempo falando dele...
Eliott sorriu. Ambos estavam ansiosos.
- Também acho, baby.
Ele a olhou nos fundos olhos. Acariciou o rosto dela. Pietra recosta a cabeça na mão dele fechando os olhos. Quando os abriu, Eliott já estava dentro deles. Chegando devagar os lábios se uniram, tímidos e inocentes. Ela inclina-se um pouco para a direita e ele para a esquerda aprofundando a união das bocas... E fecham os olhos. O jovem casal degusta o sentimento puro e verdadeiro, o primeiro amor. As línguas aos poucos se tocam até se acostumarem uma na outra. Eliott segura a nuca de Pietra e a outra, pousa na cintura com romantismo. Degustam o doce sabor da juventude. Jovens amantes que descobriram o amor atrás da guerra assim como uma versão moderna de Romeu e Juileta.
Quando o ar se faz necessário, eles de afastam lentamente sem deixar de se fitar.
- Você beija muito bem, Pietra. - Ele diz sorrindo.
- Ah, você também... - ela sorri pra ele. - Hm... O que você acha de irmos embora? Esse baile tá um saco!
- Concordo, minha princesa e já sei onde vamos. - Ele sorriu, arteiro e galante.
- E posso saber onde iremos, baby? - ela perguntou, olhando pra ele.
- Não, não pode princesa. Vai ser uma surpresa. - Sorriu, ele.
- Você sempre gostou de me deixar curiosa, Eliott Grey! - ela diz rindo
- Sim, e você fica mais linda toda curiosa. Agora vem comigo, antes que os sapos nos descubram. - ele pisca.
Eles saem da festa e vão para o carro que trouxe Eliott. Depois de falar algo para o motorista, ele entra no carro e se senta ao lado de Pietra.
- O seu príncipe já virou sapo? - Ele se aproxima com as mãos dentro dos bolsos da calça.
Pietra se vira e o encara.
- Se realmente existisse um príncipe... - ela murmura.
- Por que não existe? Às vezes ele pode estar mais perto do que imagina. - Ele disse, lembrando-se dos conselhos do pai.
- Eu queria que estivesse mesmo... - ela diz, ainda olhando para o céu estrelado.
Ele pega na mão dela com carinho.
- Hey... Talvez ele já esteja aqui... - Diz vendo-a olhar pra ele.
- Aqui? - ela pergunta, sorrindo de lado.
- Aqui... - Eliott toca o rosto dela com amor - Esperando só que a princesa o enxergue no meio dos sapos.
- Eliott... - ela sorriu. - Está falando sério? Quer dizer... Se você é meu príncipe, então quer dizer que a gente...
Ela para de falar e ele completa:
- ...Que a gente merece uma chance. Agora eu acredito em destino, Pietra. Você é a garota certa pra mim. Sempre foi. Desculpa enxergar isso tão tarde.
Pietra morde o lábio e sorri:
- Você também é o garoto certo pra mim, Eliott... Acho que nós dois enxergamos isso um pouco tarde, mas dá para recomeçarmos. - ela diz, sorrindo. - Se você quiser, é claro.
- Quero muito. Temos que recuperar o tempo perdido em brigas. Agora só quero... - Ele sorriu tímido - Beijar você. Posso?
- É claro que pode... - ela sorri também. - Já era pra você ter feito isso desde quando eu tinha 13 anos.
Ele riu.
- É verdade, você sempre deixou o tio Mike maluco com essa história.
- Meu fica maluco com qualquer coisa. - ela riu. - Mas não vamos perder mais tempo falando dele...
Eliott sorriu. Ambos estavam ansiosos.
- Também acho, baby.
Ele a olhou nos fundos olhos. Acariciou o rosto dela. Pietra recosta a cabeça na mão dele fechando os olhos. Quando os abriu, Eliott já estava dentro deles. Chegando devagar os lábios se uniram, tímidos e inocentes. Ela inclina-se um pouco para a direita e ele para a esquerda aprofundando a união das bocas... E fecham os olhos. O jovem casal degusta o sentimento puro e verdadeiro, o primeiro amor. As línguas aos poucos se tocam até se acostumarem uma na outra. Eliott segura a nuca de Pietra e a outra, pousa na cintura com romantismo. Degustam o doce sabor da juventude. Jovens amantes que descobriram o amor atrás da guerra assim como uma versão moderna de Romeu e Juileta.
Quando o ar se faz necessário, eles de afastam lentamente sem deixar de se fitar.
- Você beija muito bem, Pietra. - Ele diz sorrindo.
- Ah, você também... - ela sorri pra ele. - Hm... O que você acha de irmos embora? Esse baile tá um saco!
- Concordo, minha princesa e já sei onde vamos. - Ele sorriu, arteiro e galante.
- E posso saber onde iremos, baby? - ela perguntou, olhando pra ele.
- Não, não pode princesa. Vai ser uma surpresa. - Sorriu, ele.
- Você sempre gostou de me deixar curiosa, Eliott Grey! - ela diz rindo
- Sim, e você fica mais linda toda curiosa. Agora vem comigo, antes que os sapos nos descubram. - ele pisca.
Eles saem da festa e vão para o carro que trouxe Eliott. Depois de falar algo para o motorista, ele entra no carro e se senta ao lado de Pietra.
Capítulo 62
Minutos depois eles chegam ao lugar diferente. O motorista para o carro e avisa que chegaram.
- Vamos descer, princesa, já chegamos. - Eliott diz.
Pietra assente e eles descem.
Eliott a pega pela mão e sobem um pequeno morrinho. Atravessam-no e dão de cara com uma vista maravilhosa da cidade. Era noite e estava muito iluminada. Parecia coberta por estrelas.
- Meu pai sempre me trazia aqui quando criança e dizia... "Filho, quando você tiver uma namorada, traga ela nesse lugar. Mulheres adoram ver a cidade a noite. Funcionou bem comigo e sua mãe, vai funcionar pra você também." - Ele sorriu.
- Uau... É lindo demais, Eliott! Eu amei. - ela olha pra ele, sorrindo.
Ele sorriu com ela.
- Vamos sentar um pouco, hm? - ela assente. Eles sentam na grama. - O que aconteceu lá na festa? Eu fiquei perdido quando vi ele tão perto de você e... Beijando você antes de mim.
- Ele não me beijou, amor... - ela diz, olhando pra ele. - Falo sério, ele nem encostou em mim, quer dizer, nós dançamos, mas ele não me beijou.
Eliott suspirou aliviado.
- Tudo bem, acredito em você. Mas que ele agora fique bem longe de você. Não quero palhaços perto da minha garota.
- Tá bom, senhor possessivo! Mas eu também quero deixar bem claro que se a Samantha chegar perto de você, eu arranco aquele cabelo loiro da cabeça dela!
- Meu pai tem razão, garotas ficam lindas quando estão bravas. Agora vem cá, minha princesa, quero mais do seu beijo... - Ele diz puxando-a pra si.
Pietra apenas sorriu e aproximou o seu rosto de Eliott, logo sentindo os lábios dele pousado sobre os seus novamente. Ainda era cedo, então ficaram mais alguns minutos ali, mas logo foram embora. Pietra disse que seu pai a queria em casa antes da meia-noite e não era porque estava com Eliott que o desobedeceria.
- Princesa, antes de irmos quero te dar uma coisa. - Eliott fala com expectativa
- O que? - ela pergunta, curiosa.
Eliott põe a mão dentro do bolso do terno. Tirou um lindo corsage de flores e mostrando a ela disse:
- Esse corsage eu guardei pra você. De um jeito estranho eu sabia que precisa ser seu, então... Que ele seja um sinal de nosso recomeço, como namorados, claro. - Ele sorriu tomando o pulso dela para colocar o delicado enfeite.
- É lindo, Eliott! - ela diz, sorrindo pra ele. - Hei, namorados?
Ele ficou tímido e enrubesceu.
- Podemos, se você quiser... - sussurrou, ele.
- É claro que eu quero! - ela disse. - Na verdade, é o que eu sempre quis.
Eliott sorriu.
- Então vou falar com o tio Mike hoje. O que você acha?
- Ele vai ficar surpreso, na verdade, todos ficarão! Mas eu quero que você fale com ele hoje. - ela sorri pra ele.
- Certo. E vamos rezar pro tio Mike estar de bom humor porque desde criança ele não curte essa ideia de sermos namorados. - Eliott riu encolhendo os ombros
- Mas ele gosta de você e já te conhece... E minha mãe vai convencê-lo... Já posso ouvir todos eles falando "eu sabia!" - ela riu alto.
Elott deu uma boa gargalhada junto com ela.
- Eles vão mesmo e depois eu corro do tio Mike.
- Então prepare as pernas... - ela ri pra ele.
- Vou preparar, baby.
Ele a ajuda a se levantar e o jovem casal vai para o Rancho. Durante o percurso os dois se beijavam, riam e conversavam, fazendo o motorista rir; até ele sabia que aquilo daria em namoro. Uma hora depois eles chegam a Neverland. Tamires e Michael estavam na sala, conversando e esperando pela filha. Os dois ficam surpresos ao vê-la chegando com Eliott.
Tamires se vira pra eles:
- Hei... Aconteceu alguma coisa? Cadê o par de vocês dois? - ela pergunta sorrindo de lado e cruzando os braços.
- Ficaram na festa, mãe... - Pietra murmura, rindo pra ela.
Só pelo sorriso dela, Tamires já havia entendido exatamente tudo o que havia acontecido. Ela sorri e fica quieta, ao vê Michael se manifestar:
- Vocês saíram juntos de lá?
- Sim tio Mike, eu trouxe Pietra pra casa. - ele diz se fazendo sério.
- Isso eu sei Eliott, mas e esses risinhos de vocês... Posso saber por que motivos são?
Eliott olha para Tamires como se tirasse forças do seu olhar. Ele agora faria o pedido.
- São risadas de alegria tio Mike. E aproveitando que o senhor e a tia Tamires estão aqui... - ele engole saliva, nervoso, e continua - Eu gostaria de pedir a mão da Pietra em namoro...
Michael pisca três vezes sem acreditar. Está atônito diante da brincadeira que se fez realidade.
- Você está pedindo a mão dela? Isso é sério ou vocês estão tirando onda comigo? - Michael fala colocando as mãos na cintura.
Pietra logo tranquiliza o pai confirmando a história.
- Não é brincadeira, papai, é verdade... Nós nos gostamos e queremos namorar. - ela diz, olhando para o pai.
- Isso é maravilhoso! - Tamires exclama, sorrindo. - Até que enfim vocês acordaram, pensei que isso não ia acontecer nunca!
- Pois é tia, faz tempo que gosto dessa garota chata... - Eliott sorriu olhando para Pietra. Depois se voltou para Michael – Mas para isso acontecer só estou esperando a benção do senhor... - Ele pressiona os lábios, apreensivo.
Michael cruza os braços e passa a mão direita no queixo analisando bem os dois que estavam de pé em sua frente. Ele suspirou e ergueu a sobrancelha.
- Você sabe como minha filha é, não sabe Eliott?
- Sei sim senhor, e gosto muito dela... Do jeito que ela é. Mimada, irritante e perfeita. – Ele diz com um sorriso leve e apaixonado.
Michael segurou firme o riso que queria vir a tona. Seu afilhado é mesmo apaixonado por sua filha. Michael se viu em Eliott, ele também já esteve do outro lado. Michael suspira mais uma vez deixando o clima tenso enquanto não responde. Tamires o cutuca e ele fala de uma vez:
- Quero apenas que a trate muito bem e a faça muito feliz, entendeu?
- Sim tio Mike, eu entendi. Não esquenta, Pietra vai ser tratada como uma princesa.
- Okay moleque, vocês tem minha benção. Agora venham cá os dois, preciso dar os parabéns... - Michael disse e o clima ficou leve.
- Obrigada, pai! - Pietra da pulinhos de felicidade e vai correndo para abraçá-lo. - Eu te amo!
- Eu te amo mais, minha menina. Tome muito juízo a partir de agora hein mocinha?
- Pode deixar... - ela disse e se virou pra mãe. - Nada de "eu sabia", ok? - ela pede sorrindo e indo abraçá-la.
Tamires gargalhou e a abraçou com força.
- Tudo bem... - ela diz. - Mas eu já sabia mesmo!
- Mãe! - ela exclama rindo.
Eliott vai falar com Michael e o abraça:
- Obrigado por tudo tio Michael. Você fazer Pietra muito feliz, pode apostar. Eu a amo.
- Eu sei que vai garoto. Ela também te ama e vê se segura a onda, Pietra puxou a marra da mãe dela. - Michael piscou e sorriu com cumplicidade.
- Valeu a dica tio, mas eu adoro ver ela brava. - Eliott sorriu.
Michael riu balançando a cabeça vendo o afilhado ir para os braços da madrinha.
- Tia Tatah.... - ele sorria abertamente.
- Ah, seu safado! Ficava brigando comigo e agora quer minha filha, né? Eu não deveria deixar... - ela diz, fingindo está brava mais logo depois ri o puxa para um abraço. - Estou tão feliz por vocês! Meu Deus, vocês dois namorando... Estou ficando velha.
Ele a abraçou forte e voltou aos olhos dela.
- Não está velha coisa nenhuma, a senhora e minha mãe serão lindas pra sempre. Duas gatas! - ele sorriu charmoso como seu pai.
- Ah tá bom... - Tamires ri.
- É verdade tia. Meu pai, o tio Mike e eu somos caras de muita sorte. Fomos abençoados com mulheres lindas.
- Também achamos que vocês são lindos, não é, mãe? - Pietra pergunta olhando pra Tamires.
- Com certeza, Deus deu um presente maravilhoso pra vocês, nós. - ela sorriu.
- Vamos parar com a rasgação de seda, por favor, daqui a pouco o pano acaba. - Michael falou rindo deles.
Eles conversam por mais meia hora e Eliott decide ir pra casa. Pietra o acompanhou até a porta. Na saída eles se despedem:
- Já estou sentindo sua falta, princesa. - Eliott falou carinhoso.
- Eu também... - ela diz, sorrindo. - Você vem aqui amanhã ou eu vou na sua casa?
- Eu venho, depois do café da manhã. Pode ser?
- Ok, vou ficar te esperando. - ela sorri e o abraça. - Não se atrase!
- Não vou me atrasar, senhorita mandona. - ele riu a abraçando pela cintura - Vou sonhar com você...
- Também vou sonhar com você, seu bobo. - ela sorriu. - Eu te amo.
- Te amo mais, minha gata brava... - Eliott enroscou a mão na nuca dela e a beijou com amor.
- Ah... Que lindo! - Tamires suspira, vendo a cena pela janela.
- Hum... Eles precisam ficar tão perto? - Michael murmurou - A mão dele está na cintura dela, amor.
- E o que é que tem, Mike? - ela pergunta, olhando pra ele e segurando o riso.
- Tem coisa sim Tah, eles deviam ir com calma. Você não acha?
- Mas calma do que isso? - ela riu. - Você quer um namoro em que eles não se toquem e não se beijem?
- Não seria má ideia...
- Ah é? Então vamos namorar assim também pra vê se você vai gostar... - ela comenta.
- Nós não né Tah, é diferente, somos casados. Tenho que amar você profundamente... - Michael diz mexendo as sobrancelhas, com segundas intenções.
- Diferente por quê? Somos namorados e do mesmo jeito que sentimos necessidade de estarmos perto um do outro, eles também sentem, principalmente nessa idade... - ela comentou.
- Você pode ir parando por aí Tah, sei onde quer chegar. Eles são apenas crianças hein, não inventa moda, pelo amor de Deus. - Michael disse fugindo da possibilidade de ser avô antes da hora.
- Não! Mike, não foi isso que eu quis dizer... - ela riu. - Não falei em relação ao sexo, só em beijos e namoro mesmo, entende? Nada desse tipo, também acho que é muito cedo pra isso.
- Graças a Deus! - Ele revira os olhos - Uma vez na vida você não pensa nisso em primeiro lugar não é amor? - ele riu.
- Ah... - ela fica boquiaberta. - Você é um safado, Michael Jackson! Só por causa disso vou fazer greve de sexo, uma semana! - ela diz, cruzando os braços.
- Oh boy, eu duvido. - Michael se aproxima e a abraça por trás, encaixando sua cintura na dela, apertou com as mãos - Você não vive sem mim, gatinha.
- Hei, está muito perto e sua mão está na minha cintura! - ela dá um tapinha na mão dele e se afasta. - E eu vou fazer greve de sexo sim, só pra provar que isso não fica em primeiro lugar na minha vida! - ela diz. Arqueando uma sobrancelha
Michael riu e continuou a persuadi-la com seu dom sedutor. Por fim, Tamires acaba cedendo aos encantos do Rei se entregando a ele na mesma noite. Eliott sai do rancho e Pietra sobre para o quarto suspirando apaixonada. No trajeto de volta, o herdeiro Grey tocava os próprios lábios aquecidos e levemente dormentes. Podia ser os lábios dela ainda colados ao seu. Sorriu ao lembrar como foi o caminho do amor até ali. Como os dois brigavam! Só poderia ser amor mesmo.
Quarenta minutos de viagem e Eliott chega em casa radiante. Seu pai estava na sala quando entrou. O garoto senta de uma vez, desmontando no sofá. Christian sorriu olhando o filho.
- E aí... Conseguiu domar a ferinha Jackson? - Christian perguntou, rindo.
- Domei até o Rei da selva pai... - Eliott deu risada
- O que quer dizer com isso, Eliott? - Christian riu, com algo em mente.
- Ah pai eu fiz o que você disse, só não dancei com ela porque não deu tempo. Saímos do baile quando ele estava pela metade. - Eliott senta direito no sofá e se inclina para frente. Sussurra empolgado - Eu beijei ela... É muito bom, pai.
Christian riu, orgulhoso.
- É isso aí, garoto! Do jeitinho que eu ensinei, eu disse que ela não seria páreo para o nosso charme, baby... E agora, como vocês estão? - ele pergunta.
- Estamos ótimos pai. Passei no rancho e falei com o tio Mike. Juro que foi a primeira vez que senti frio na barriga pra conversar com ele.
- Você a pediu em namoro? - Christian pergunta, surpreso.
- Pedi, pai... - O garoto o olha confuso - Por quê? Foi cedo demais?
- Não, não é isso, é que... Caramba, você é rápido! - Christian riu. - Sua mãe vai enlouquecer, já se preparou pro escândalo e pela chuva de "eu sabia"?
Eliott riu.
- Sei pai, a tia Tatah fez a mesma coisa... E ainda bem que ela estava lá. Ver o tio Mike todo sério olhando pra mim, deu até medo.
Christian riu.
- Cão que ladra não morde, filho, já ouviu esse ditado?
- Já pai. - ele riu - E eu fiz uma coisa pai. Não sei se é certo, mas por Pietra eu fiz. O corsage que era pra Samantha, eu levei na festa e dei pra Pietra de presente. Eu disse pra Samantha que eu tinha esquecido em casa, mas eu queria mesmo dar ele para a Pietra. - ele sorriu sapeca. Acho que vale né?
Christian gargalhou.
- O que vale é a intenção, filho!
O garoto sorriu aliviado.
- Ela ficou tão feliz e nos beijamos mais. Ah pai ela beija tão bem... - Eliott morde o lábio inferior.
- Toma cuidado com esses beijos e não esqueça a camisinha. - Eliott olha pra ele como "você já falou isso milhões de vezes" - Sim, estou falando de novo e vou falar sempre, sou muito novo pra ser avô e vocês dois para serem pais.
- Tá bom pai, eu vou tomar cuidado. - ele ergue as duas sobrancelhas - Tenho juízo, você sabe. Onde está a mamãe? Quero contar a novidade pra ela.
- Ela foi vê se sua irmã estava dormindo, já deve está descendo. - ele diz.
Poliana estava quase a porta quando Christian falou dela.
- Filho, você já chegou? - ela o abraça e beija na face - Como foi o baile?
Eliott olha para o pai e sorri. Christian faz o mesmo. Poliana fica intrigada.
- Ah não gosto quando vocês fazem isso, fico boiando. Andem logo e me digam o que houve. - ela diz.
- Eu... Comecei a namorar mãe. - Eliott diz somente.
- Com quem, filho? - Ela pergunta.
- Uma garota aí mãe. Ela é bonita, inteligente... A senhora vai gostar dela.
Christian segura a riso e se mantém sério para não estragar a pegadinha que Eliott estava pregando na mãe dele.
- Como assim namorando, Eliott? Quem é essa garota? Você não disse que gostava da Pietra? - Disse confusa.
- Eu ainda gosto dela mãe, mas... Essa garota roubou meu coração, sabe. E até nos beijamos.
- Hein? Se beijaram? - Polly arregala os olhos - Meu Deus, Eliott como Pietra vai ficar quando souber disso? Ela gosta muito de você... E eu pensando que Pietra ia ser minha nora, poxa vida. - Ela suspira e decide apoiar o filho apesar de sentir aquela ponta de decepção - Mas me diga se você está feliz, filho...
- Estou mãe, ela me faz muito bem.
- Se você está feliz, meu bem, eu fico feliz também. - Ela sorriu terna acariciando o rosto dele com carinho - Agora quero que traga ela aqui para que possamos conhecer, hm?
Christian não aguenta e explode rindo. Eliott o acompanha. Poliana fica mais confusa.
- Christian! O que há com vocês? Estou falando besteira?
- Eu não consigo pai... - Eliott gargalha - Fala você, por favor...
Polly olha pra ele, esperando uma resposta.
- Você já conhece a garota, baby...
- Conheço? - ela diz - De onde?
- De Neverland? - ele pergunta olhando pra Eliott.
- Sim, de Neverland... - ele afirma.
Poliana pensa um pouco e segundos depois levanta dando um grito quase histérico.
- Ahhhh.... Eu não acredito! Eu sabia, filho! Oh meu Deus é Pietra não é? - Diz emocionada.
- É ela mesma mãe. Suas orações funcionaram. - Ele diz rindo.
- Oh meu Deus meu filho... - Poliana se aproxima dele o abraçando forte e beijando sua face - Parabéns meu amor, que vocês sejam tão felizes como eu e seus pais e seus tios. Oh Deus, Mike vai dar um troço quando souber disso. – Ela gargalhou.
Christian se adiantou em dizer.
- Ele tanto sabe como deixou eles namorarem, baby. - Christian a puxa pela cintura, colocando-a sentada ao seu lado. - Nosso filho é rápido.
- Eliott meu bem, você puxou a seu pai mesmo. - Ela riu - Só não seja afoito como ele, hein? Reações têm consequências, meu filho.
- Eu sei mãe, papai já me falou tudo isso milhões de vezes.
- Tudo bem, mas ouça bem a sua mãe porque sei pai às vezes exagera nos conselhos e explica demais. Conheço bem a peça que tenho. – Ela se faz alheia e pisca para o filho.
Eliott dá risada enquanto Christian a encarava.
- Como assim eu exagero? Eu só vou direto ao ponto, baby, Eliott já tá grande demais pra acreditar na história da cegonha.
- Isso é verdade mãe... E os bebês não vem dos repolhos. - Eliott completa rindo.
- Vocês são dois sem vergonha. Assanhados pai e filho. Pobre Pietra, já que vi que meus conselhos serão pra ela. - Polly fala.
- Ele vai usar camisinha, baby. - Christian riu. - Você não será vó ainda, se acalme.
- Christian Grey, você falando de camisinha pro menino? - Poliana fala com os olhos arregalados e surpresa.
- Falou muitas e muitas vezes mãe... - Eliott ponhe lenha, rindo.
- Mais é claro que falei. Polly, Eliott não é mais criança e está namorando agora, ele precisa saber como se previnir.
- Se prevenir do que, baby? Pelo que eu saiba namoro nessa idade só rola beijos e uns amassinhos, mas nada de sexo. Que que isso, Chris! Estou chocada.
- Baby... Os namoros de hoje em dia não são como antigamente, essa geração está muito apressada, então é melhor esclarecer tudo logo de uma vez. - Christian se levanta e a puxa para se levantar também. - Agora vamos dormir, porque está muito tarde e um certo alguém tem que sonhar com sua princesa... - Christian sorriu, olhando pra Eliott
- Tudo bem, você tem razão, baby. Mas sabemos como filho foi criado, ele tem juízo não é filho?
- Tenho sim mãe pode ficar sossegada. A senhora e o pai só serão avós na hora certa. - Eliott assentiu - O papai tem razão em dizer que vou sonhar com minha princesa... Depois de hoje, vou sonhar com ela todo dia. Boa noite pra vocês. - Ele se aproxima e beija os pais.
- Boa noite meu anjo, dorme bem. - Polly disse sorrindo.
- Boa noite, baby... - Christian diz e sorri para o filho.
Christian e Polly vão pro quarto e depois de mais uma noite intensa de amor, os dois conversam um pouco mais sobre o namoro de Eliott e Pietra. Eles riem ao perceberem que a brincadeira havia virado realidade.
Capítulo 63
No dia seguinte, como era domingo, os amigos se encontram para comemorarem o namoro do mais novo casal. Christian não perde a chance de zoar Michael. A tarde é de imensa alegria.
- Ah Christian, você com essa história de novo, cara? Você quem inventou isso, aliás você e a Tamires... Dois feiticeiros. - Michael disse rindo no fim.
- Mais eu não posso perder a oportunidade de ter perturbar Mike! - ele ri
- Deixa ele, Christian, tadinho... - Tamires diz, rindo pra ele
- Mas o Chris tem razão Mike. Você sempre fez drama por causa disso, baby. Agora os pombinhos estão aí... - Polly olhou para Eliott e Pietra. Ambos estão sentados de mãos dadas só ouvindo os adultos.
- Como não fazer drama? Vocês me deixavam maluco com essa história. Eliott, seu pai me torrava a paciência dizendo que você ia puxar o charme dele e que Pietra ia se apaixonar de imediato. Vê se pode! - Eliott dá risada, amando ver a discussão - E ele é tão filho da mãe que acertou não é? Você me paga Christian Grey, meus gêmeos estão crescendo hein... - Michael o provoca.
- O que? Pare com isso, Michael, sabe que eu não gosto quando falam que Alicia vai namorar... - ele diz, emburrado.
- Pimenta nos olhos dos outros é refresco, não é, Grey? - Tamires pergunta rindo e Christian lhe dá língua
Polly sentou no colo do marido pronta para fazer seu teatrinho cômico.
- Baby, se nossa menina se apaixonar por um dos gêmeos você não poderá mudar... O amor é mágico e flui no coração das pessoas, entende? - Ela diz em tom filosófico.
- Flui é o caralho! - ele cruza os braços, fazendo todos rirem. - Minha filha não vai namorar nem tão cedo! E ela gosta dos gêmeos como se fossem seus irmãos.
- Hurum.... Pietra e Eliott também eram assim, não é verdade Pietra? - Polly pergunta rindo
- Verdade... - ela riu, sem querer se intrometer entre eles.
- Então amor, - Polly fala carinhosa - por que ficar tão nervoso? Não só porque já começamos diferentes que os outros são assim também.
- Isso está muito cedo ainda, ok? Alicia só tem três anos.
- Três anos de pura beleza! Hey eu estava esquecendo de falar pra vocês. Alicia recebeu um convite para fazer um comercial na tv.... Não é maravilhoso? - Ela diz empolgada.
- Jura? - Tamires pergunta, encantada.
- Juro Tah, minha bebê faz vai estar num comercial! Estou tão feliz.
- Que ótima notícia Polly! Alicia é linda e vai se sair muito bem. Só avise o maridão aí que... Garotas bonitas na tevê são mais assediadas. - Michael falou segurando o riso.
- Olha só, eu já não gostei muito dessa história, se vocês continuarem, eu vou rasgar aquele contrato! - ele diz emburrado.
- Ah, que estressado... - Tamires ri
- Não faz isso não, pai. - Pediu Eliott - Quero ver minha irmãzinha famosa.
- Rum... - ele só murmura.
- Ah baby, você é muito bobinho mas eu te amo... - Polly sussurra.
- Sei... Eu te amo também. - ele sorri, por fim, e a beija com ardor na frente de todo.
- Esses dois hein... Meu Deus...... - Eliott riu.
O pessoal na mesa ri e a tarde passa rapidamente, No meio da descontração, o casal Grey vai embora de Neverland. Eliott e Pietra ficaram quase uma hora se despedindo, fazendo todos rirem. Pietra faz um biquinho ao ver seu príncipe sair do rancho com os pais. Tamires a abraça pelos ombros e entram em casa seguidas por Michael que sorria.
Nessa noite Michael faz uma ligação escondido de Tamires. Ela nem podia sonhar a surpresa que ele estava preparando. Seria o "Gran Finale" para fechar com chave de ouro a reconciliação do casal. De manhã cedo assim que Tamires acordou percebeu que seu marido não estava mais na casa. Com certeza estava gravando ou compondo. Michael não é de ficar parado nunca.
Ela levanta, estica o corpo e vai tomar um bom banho quente para despertar. Quando volta seus olhos saltam com o lindo buque de rosas em duas cores. As brancas formavam um coração e as vermelhas ornam o arranjo em volta. Ela sorriu e foi pegá-las. Em meio as flores havia um cartão. No envelope tinha escrito "Ao meu eterno amor". Tamires o abriu segurando o buque nas mãos.
"Bom dia meu amor... Dormiu bem? Espero que sim.
Estas rosas são modo mais bonito de dizer como eu te amo e sou feliz a seu lado, e somente ao seu lado e de nossos filhos. Escolho as vermelhas e brancas porque elas nos representam. Vermelho é a intensidade do nosso sentimento e paixão. Branco é a paz que você me transmite com sorriso e carinho. Sou o homem de mais sorte no mundo por ter uma mulher como você em minha cama e em meu coração. Não sou merecedor do seu amor, mas o destino selou nossos caminhos, minha gatinha brava, manhosa e linda. Minha vida é você, Tamires. Que você tenha um ótimo dia de trabalho e se prepare as surpresas hoje só estão começando....
Beijos em seus lábios macios,
Pra sempre seu, MJ. "
Tamires sorriu arrepiada e com os olhos marejados. Ela cheira as flores e as põe sobre a mesinha do quarto. Ela se troca e desce a procura do marido para agradece-lo. O procurou por toda parte e não o encontrou. Por último foi a sala de jantar. A mesa tinha um belo café da manhã e mais flores enfeitam com delicadeza a refeição. Tamires pergunta onde Michael está a empregada. Ela diz que ele saiu cedo mas deixou um bilhete. Assim que entregou-o a patroa, a mulher se ausenta.
Outro bilhete. Tamires sorri e o abre.
"Está me procurando não é, gatinha? Posso ver sua carinha linda ficando brava agora mesmo. Queria estar aí para leva-la ao nosso quarto e desmanchar estas rugas em sua testa com muito prazer, mas... Podemos fazer isto mais tarde, okay? Seja boazinha, tome seu café e logo nos vemos. Beijos amor e até mais... ou até o próximo bilhete
Pra sempre, sempre seu... MJ."
Tamires queria mata-lo e ao mesmo tempo arrancar de sua garganta os mais pesados gemidos. Ela guarda o bilhete no bolso e vai tomar café. Pietra e a babá dos gêmeos descem. A refeição foi pra lá de divertida. Tamires sobe para o quarto. Guarda o bilhete junto ao cartão e as rosas. Ela muda de ideia e troca a roupa. Veste uma bem caprichada. Vai que Michael marcou um jantar surpresa, e ela tinha que estar de acordo. Se maqueia e perfuma, ficando mais perfeita do que já é.
Despediu-se dos filhos e no caminho deixou Pietra no colégio. Eliott estava sentado na mureta e recebe a namorada com um delicado selinho. Tamires sorriu partindo para a editora. O dia não poderia estar melhor. O trabalho rende e boas notícias são muito bem vindas. Era um dia especial. A hora do almoço se aproxima. Sabine entra na sala com uma caixinha nas mãos.
- Senhora Jackson, mandaram entregar em suas mãos. - ela disse simpática, como sempre.
Tamires franze o cenho e pega a caixa.
- Obrigada, Sabine.
- De nada senhora. - Ela diz e se retira.
Tamires mal conseguia deixar de sorrir. Era Michael novamente, ela tinha certeza. Abriu a caixa. Dentro dela havia um cartão chave, com a inscrição de um hotel luxuoso diferente dos que eles já tinham ido. No fundo da caixa, mais um papel. O abriu e leu:
"Prometo que este é o último, okay. Bom, agora não tenho muito o que dizer porque prefiro que veja com seus próprios olhos. Este o cartão chave. Fiz a reserva de uma hotel maravilhoso indicado por um casal amigo que você conhece. Eles me ajudaram bastante nessa aventura de reconquista-la e aqui estamos. Preciso que suba até a cobertura do prédio neste momento e se sua resposta for sim a pergunta que farei, poderemos desfrutar um belo dia de folga para a senhorita.
Vem amor... Estou te esperando...
Eternamente seu.... MJ."
Tamires releu a carta novamente até entender que era pra ir para o terraço do prédio da editora. Curiosa, ela sorriu e mordeu o lábio, colocando o cartão chave dentro da bolsa e saindo da sala. Seu coração batia rapidamente. Pegou o elevador e subiu um lance de escadas. Abriu uma porta e lá estava Michael. Ele sorriu abertamente ao vê-la.
Tamires sorriu e correu para ele, o abraçando.
- Seu doido, você quer me matar com tudo isso, né? - ela riu
Michael a recebeu com um beijo doce nos lábios e um abraço apertado..
- Pensei que já soubesse que sou louco... - Ele a encarou carinhoso - Sou maluco por você, Tamires. Faço qualquer coisa, qualquer uma mesmo pra ter você de volta... - ele disse abraço a cintura dela.
- Mais você já me tem de volta, seu bobo. - ela sorriu e o beijou - Você me deixou louca de curiosidade o dia todo!
- Que bom que deu certo, a intenção era essa gatinha. Eu sei que já tenho você, mas preciso oficializar. Você vai ter que me resposta uma pergunta.. Espere aqui e não se mova, por favor.
Tamires assente com os nervos a flor da pele. Michael se afastou dela. Fez uma ligação rápida com o celular e voltou para perto dela.
- Agora é só esperar, meu amor... - ele sorriu.
Michael segura as mãos dela. Dez minutos depois um som diferente nos céus pode ser ouvido. É um som de aeronave... Uma não, duas.
- Olhe pra cima Tah... - Michael pediu.
Os dois aviões fazem acrobacias no ar. Parecem dançar uma bela coreografia. é lindo de se ver. De repente começa sair uma fumaça da calda. É vermelha. Os aviões fazem o retorno e tomam posição. Em seguida como se estivesse a toda velocidade curvam e giram até formar um desenho... Um belo e enorme coração se formou diante dos olhos dos casal. Tamires sente as lágrimas chegarem de emoção quando um terceiro avião apareceu. Nele havia um banner enorme que trêmula com o vento.
Nele estava escrito:
"Tamires, meu amor, você aceita se casar comigo... De novo?"
Tamires sente as lágrimas de emoção descer de seus olhos, enquanto ainda estava em pé, travada, olhando pro céu. Michael se virou pra ela e disse:
- E então, baby, você aceita?
- Oh meu Deus... - ela sussurra e se vira pra ele. - Michael, isso é... Lindo e é claro que eu aceito! Eu aceito! - ela sorri pra ele.
Michael tomou o rosto delas em suas mãos e beijou várias vezes. A colocou nos braços e girou pleno de felicidade.
- Obrigado por me aceitar de novo, amor. Vou te fazer feliz pra sempre, viu... Chega de sofrimentos. - ele sorriu.
- Eu sei que vai, eu sinto... - ela sorri pra ele. - Isso foi tão lindo, eu ainda não consigo acreditar!
- Mas acredite meu amor, tudo isso que você viu acontecer e o melhor está por vir. O hotel nos espera, hum? - Sorriu lascivo.
- Ah é... Ainda tem mais isso! - ela riu. - O que estamos esperando para ir pra lá?
- Claro que tem e vamos agora! - Ele diz pegando na mão dela - Bruce está lá embaixo nos esperando.
Tamires assente e eles descem, logo entrando no carro.
- Então quer dizer que Christian e Polly te ajudaram com isso, né? - ela perguntou, olhando pra ele.
Michael riu.
- Ajudaram sim. Polly ficou com a parte "hotel" e Chris com os "aviões". Eu nem sabia que ele tinha esses contatos. Fiquei impressionado.
- Ah tem sim, ele é apaixonado por aviões... - ela riu. - Vocês planejaram tudo pelas minhas costas, que bonito!
- Oh meu amor, - ele a beijou de leve - Mas valeu a pena, não valeu?
- Valeu sim, muito mesmo... - ela sorriu pra ele. - Eu tenho o melhor futuro marido do mundo! - ela diz rindo e o beija.
- ...E eu a noiva mais gata do planeta. - Ele completa.
Minutos depois eles chegam ao hotel. Apenas passam pela recepção e sobem. No elevador o casal se beija e abraça com ardor. As portas se abrem.. Um casal idoso está para entrar. Michael e Tamires se ajeitam e rindo baixo saem dando passagem ao casal mais velho. Enquanto saiam, puderam ouvir o velhinho comentar com sua senhora que eles tinham o mesmo fogo quando jovens. Michael e Tamires sorriram com a comparação.
Capítulo 64
Quando estão diante da porta Tamires tira o cartão chave da bolsa o entregando a Michael. Ele se recusa e pede que ela faça as honras. Tamires sorriu fazendo o que ele diz.
O quarto estava lindamente arrumado, perfumado e tinham pétalas de rosas vermelhas por toda parte.
- Vem, eu quero que veja tudo o que preparei pra nós...
Michael a toma pela mão e faz um rápido tour pelo quarto. A cama era toda branca com pétalas encima da colcha. Um buque de rosas vermelhas destacava-se no meio. Michael abraçou Tamires por trás e suspirou apaixonado.
- Você gostou da surpresa, amor?
- Você ainda pergunta? Eu amei, Mike. Ainda não consigo acreditar até agora!
Michael pegou sua cintura e virou pra si.
- O que eu preciso fazer pra você acreditar então? - Ele a olhou sedutor.
- Hm... - ela para, fingindo pensar. - Me levar pra conhecer aquela banheira ali - ela aponta atrás dele. - O que acha?
- Acho ótimo gatinha e ainda vou lhe fazer um massagem. Foram muito emoções, você merece. - Diz amoroso e sexy.
- Tratamento VIP, é? - ela pergunta, rindo.
- Pra você, sempre, meu amor. - Ele diz - Não vamos perder tempo, hã... Esta camisa está muito apertada...
Ele abre os botões devagarinho, um por um. Quando termina tira a peça completamente. Em seguida abre o zíper da saia e descer alisando as coxas e pernas da amada. Michael subiu de volta distribuindo beijos pelo corpo dela.
- Tão perfeita... Minha deusa... Dá uma voltinha pra mim, dá. - ele pediu a segurando por uma das mãos.
Tamires sorriu se sentindo excitada pelo olhar dele e então, mordendo os lábios, ela deu uma volta, parando de frente pra ele. Michael mordeu o lábio sentindo sexo latejando debaixo da roupa. Precisava de Tamires, agora. Ele apressadamente se despiu das roupas deixando a box preta por último. Eles seguem para o banheiro. Michael agarra Tamires com paixão. Tirou sua lingerie com carícias e toques íntimos alucinantes. Ela retribui na mesma intensidade. Michael faz uma pausa e liga a banheira. Enquanto ela enche, o casal se diverte do lado de fora. O fogo aumenta rapidamente.
Ela geme o nome dele implorando para tê-lo logo dentro de si. A água está na medida e temperatura certas. Já despidos, Michael entra primeiro e a ajuda Tamires a fazer o mesmo. Ela cobre o corpo dele com o seu. Michael estava pronto pra ela. Com carinho ele conduziu a cintura dela encima da sua, a penetrando devagar, sentindo cada sentimento se aprofundar. Tamires respira fundo prendendo as mãos na nunca dele movendo seu quadril no ritmo exato do desejo.
- Assim gatinha... Continua... - Michael gemeu no pescoço dela.
Tamires o atende imediatamente. Deslizou o corpo mais para baixo sentindo aquele homem delicioso entrar enrijecido mais e mais fundo. Os movimentos exigem mais rapidez. O casal não se prende e acelera a medida que seus corpos pedem. Mais fundo... Mais rápido... Delicioso.. Inesquecível. Tamires começou a aperta-lo. A pressão é grande e eles explodem juntos unindo o gemido do prazer ao êxtase que os inebria.
Tamires olhou pra Michael e sorriu.
- Eu amo você.
- Te amo mais, minha gostosa. - Ele respondeu a beijando mais uma vez.
O mês passa rapidamente. Depois do maravilhoso pedido de casamento, Tamires se mudou definitivamente para Neverland, junto com as crianças. Os jornais já anunciavam que o casal Jackson estavam prestes a se reconciliar. Ao ver a notícia, Drake telefonou para Tamires e os dois riram juntos ao telefone quando ele disse o famoso "eu te avisei". Drake e Luna estavam juntos e ele havia confidenciado a Tamires que estava pensando em pedi-la em casamento. Ela ficou feliz por ele; sabia que o destino reservava um final feliz a Drake e ele realmente merecia isso.
As férias escolares estavam se aproximando, então o quarteto resolveu se programar para uma viajem. Mesmo não sendo uma cidade muito divertida para as crianças, eles resolveram ir para Las Vegas. Pietra e Eliott ficaram entusiasmados com a idade de conhecer a cidade das luzes e dos cassinos.
O grande dia da viajem chega! No jatinho particular, o quarteto e seus filhos viajaram conseguindo - graças ao vasto conhecimento de Poliana - passar despercebidos pela cidade.Assim que chegaram ao aeroporto um carro estava a disposição deles. Passaram pelo centro de Las Vegas e logo chegaram na mansão que haviam alugado, onde iriam ficar por quinze dias. Decidiram que, ficando em uma casa, eles teriam muito mais privacidade do que em um hotel.
- Nossa! Isso aqui é demais! - Pietra disse, olhando a casa deslumbrada.
O pessoal riu ao vê o entusiasmo de Pietra.
Cada um está alojado em seu quarto. Eliott e Pietra estão na sala de jogos se divertindo com os filiperamas disponíveis. O quarteto se reúne na sala para planejar o que fariam a noite.
- Poderíamos ir a algum cassino... - diz Christian.
Michael opina:
- Sim, boa ideia Chris. E também poderíamos ver que show o Cesar’s está apresentando hoje.
- Eu vou com você Chris, - Polly disse - essas mulheres nas mesas de jogos costumam ter muitas aproveitadoras, rum. - Todos olham pra ela rindo do leve ataque de ciúme - Que foi? Tenho que cuidar do que é meu, poxa.
- Eu te entendo, amiga, e vou fazer o mesmo! - Tamires riu e piscou pra ela.
- Parece que estamos de volta ao Rio de Janeiro, na nossa primeira viajem juntos... Elas não mudaram nada, Mike! - Christian riu alto.
- Não mudaram nadinha, só temos que reforçar a segurança e não permitir que nada alcoólico chegue perto delas. Um vexame em Las Vegas seria demais! - Michael riu pondo a mão na testa.
- Ah! Olha como estão falando da gente, Polly! - Tamires prendeu o riso, fingindo está brava.
- Isso é inveja Tah, inveja do nosso sucesso. Arrasamos lá no bloco e eles ficam presos a um pequeno deslize. - Polly disse dando os ombros.
- Verdade. - Tamires disse, movimentando a cabeça.
- Arrasaram... Quero saber como vocês sabem que arrasaram, se não se lembram de nada! - Christian riu
- Nossos fãs nos contaram, não é amiga? - Polly piscou para Tamires sem Christian ver.
- Isso mesmo. - Tamires diz. - Vocês não sabem de nada!
- Não sabemos o que dona Tamires? - Michael deu a famosa erguida de sobrancelha.
- De certas coisas que aconteceram depois, não é, amiga? - Tamires pergunta, sorrindo de lado pra Polly, que também entrou na brincadeira.
- Claro baby, vocês acreditam que até autógrafos distribuímos por lá? – Ela diz com orgulho - Temos que voltar qualquer dia desses ao Rio amiga, nossos amados fãs devem estar com saudades né?
- Temos mesmo, amiga... E, nossa senhora! Eu tenho que visitar o Harry! - ela disse, se lembrando do mendigo com quem danço em Nova York há muitos anos atrás.
- Eu não estou gostando dessa história, Michael... - Christian diz, olhando para o amigo.
- Nem eu, Christian. - Michael respondeu - Que papo é esse hein?
- É verdade amiga. - Polly disse ignorando a resposta do amigo - Quando formos a NY você me apresenta pra ele viu. Faremos um trio e tanto. - Falou segurando o riso.
- O que? - Christian pergunta, assustado. - Mas nem fodendo! Nada disso, vocês não vão passar mais vergonha, essa época já passou!
Polly riu e o respondeu:
- Eu já disse que não passamos vergonha Chris, deixa de ser invejoso. Se você for bonzinho, deixo você ser meu agente tá?
- Ha, ha, ha. - ele riu sem humor. - Eu vou te deserdar, hein! - ele disse fingindo estar bravo e logo depois riu.
- Você teria coragem, baby? - Polly disse manhosa e fazendo biquinho com olhos tristes. Puro teatro.
- Ah, com essa carinha eu não resisto! - ele riu de novo e a beijou.
- Ah... O amor é lindo! – Suspirou Tamires.
- E bobão né... - Michael riu - Você é muito fraco, Chris. Não pode dar mole pra ela não. Essa garota é atriz.
- Cala a boca Mike... - Polly disse rindo
- Ele fala como se fosse muito mal... - Tamires comentou.
Michael olhou pra ela e disse:
- Você sabe que sou gatinha, não provoque.
- Fala sério, Mike, você é um coração mole! - ela riu alto.
- E... Eu não deixava! - Christian provocou
- Coração mole é? - ele disse estreitando os olhos pra ela - Deixa você mais tarde, rum. Você fazê-la mudar de ideia rapidinho.
- Ui amiga, cuidado hein, a noite promete... - Polly deu uma gargalhada.
- Vai é? - Tamires perguntou, olhando pra ele.
Christian apenas riu, esperando pela resposta do amigo.
- Vou, e a senhorita vai se arrepender por me desafiar em público. - Michael conclui com seu olhar matador.
- Mas a deixe andando amanhã, hein Michael! Se não vai ter que carregá-la nas costas... - Christian disse, rindo.
- Ela vai sobreviver Christian, pode confiar. Depois vocês vão ver só, essa mulher vai ficar uma seda. - Michael disse segurando o riso.
- SE eu deixar você encostar em mim hoje, né? - Tamires perguntou, prendendo o riso e olhando pra ele.
- Aí a brincadeira fica séria... - Christian comenta, rindo.
Michael dá os ombros.
- O "SE" pra mim não faz diferença gatinha. Vou pegá-la do mesmo jeito.
- Veremos! - ela arqueou uma sobrancelha pra ele.
- Rum, ela pensa que resiste aos meus encantos, deixa ela, tadinha. - Michael riu.
- Você é muito besta Mike. - Polly fala rindo - Vivem se matando e depois se resolvem na cama. Acho que isso já virou fetiche, não é baby? - Ela comenta ao marido.
- É algo normal, baby! Com a gente acontece o mesmo, não é? Essa mulher é brava, podemos está em uma discussão de verdade, mas ela nunca resiste ao meu charme... - Christian diz com seu ar metido.
- Ah meu Deus! Ainda bem que eu sou forte... - Tamires comenta e Michael da risada. - Tá rindo do que?
- Dou seu dom pra comédia, meu amor. - Ele diz cínico.
- Mas eu não contei nenhuma piada, ora essa! - ela disse, cruzando os braços.
Polly também cruzou os braços se virando pro marido.
- Eu não resisto ao seu charme não é baby, pois agora vou resistir pra valer viu, você vai ver só. Acabou a graça. – ela diz.
- Hei, não tenta se fazer de forte como a Tah não... Diz pra elas, Mike, nós sempre vencemos essa tal de "greve de sexo".
- Claro. Elas são muito iludidas Chris, acham que podem resistir a nós. Ah tá... - Michael gargalhou.
- Eu posso ser forte sim, Christian, não fui até hoje porque não quis... Mas posso muito bem começar. - Polly disse calmamente
- Pode é? - ele perguntou, sussurrando no ouvido dela, beijando seu pescoço e covardemente murmurou coisas palavras quentes que ela adora. Polly sorriu se encolhendo.
- Olha só, já vai cair no papo dele... - Tamires comentou, cruzando os braços.
- Ain mana... - Polly disse com voz baixa e manhosa - Ele sempre apela né...
Tamires apenas revirou os olhos, contrariada com a situação.
- Oh... Que fera indomável... - Christian comenta, rindo alto.
- Que nada, ela é totalmente domável. - Michael disse.
- E eu sou o que baby? - Polly pergunta, curiosa.
- Você é gostosa pra caralho, baby! E vai ficar ainda mais gostosa quando fizermos mais um bebê... - ele diz descaradamente, olhando pra ela.
Polly arregalou os olhos ficando boquiaberta. Sorriu e respondeu a altura no ouvido dele.
- Oh baby, você também gostoso demais, me deixa louca e sabe o que mais? Falando assim... Você me deixou prontinha... – ela se afastou um pouco e continuo a olha-lo – Se é que me entende. – Terminou ela, mordendo o lábio.
Christian suspirou fortemente e em um impulso se levantou do sofá e pegou a esposa no colo.
- Eu não sei você, Mike, mas vou ter que subir pra... Hm... Fazer um neném com minha esposa! - ele riu. - Boa sorte pra você.
Christian piscou e subiu as escadas com Polly rindo em seus braços.
Tamires balançou a cabeça.
- Ela não estava fazendo greve de sexo? - perguntou, amargurada.
Michael riu.
- Estava... E você deveria fazer o mesmo né.
- Deveria? Por quê? - ela pergunta, olhando pra ele.
- Porque faz algumas horas que não... – ele move as sobrancelhas fazendo charme – Você sabe. Chris e Poll foram mais espertos e estão nos passando a perna como casal mais quente. Quero nosso título de volta gatinha. O que você acha?
- Hm... Também quero nosso título de volta... - ela riu e sentou no colo dele. - O que estamos esperando?
Michael deu um sorriso descarado e levou Tamires nos braços para o quarto.
Tamires abriu a porta e Michael a empurrou com o pé direito. Entrou e colocou a amada na cama quase de uma vez. Ela sorri surpresa. Michael queria ama-la de um jeito novo.
Arrancou a camisa do corpo e jogou de lado. Fez o mesmo com a calça. Ela só observava o strip selvagem dele. Michael subiu na cama com os joelhos mirando os olhos castanhos de Tamires. Cheio de desejo. Ela respira fundo. Ele avança dela tirando sua roupa, é tão sexy e sensual esse novo jeito. A respiração dos dois vai encurtando cada vez mais.
Ele ataca os lábios dela percorrendo as mãos por cada pedacinho do corpo moreno dela. A lingerie logo é dispensada.
- Você não vai precisar mais disso, gatinha. - Ele diz rouco de desejo.
Afundou os beijos no pescoço... E desceu ávido pelo corpo. Tamires mal podia conter o que estava sentindo. Seus gemidos são altos. Michael chega próximo as coxas. Beija e mordisca a cada uma. Olha para Tamires que procurava o ar. Ele sorri.
- Já está sem fôlego, amor?
- Você está me matando, Mike... - ela murmura
- Mas eu nem comecei, gatinha. - Ele diz sorrindo de lado.
Michael mordeu os lábios. Seguiu para a intimidade. Distribui beijos molhado pela área. Tamires geme e curva o corpo para trás quando ele se dedica a lhe arrancar prazer. Ele beija, lambe, mordisca... Ela solta gritos moderados por causa das crianças em casa, mas ele continua. Usando os dedos juntos a viu enlouquecer. A excitação dela o deixa pronto. Atirou sua cueca longe e rapidamente pondo Tamires em seu colo a invadiu com paixão e urgência. Urgência do amor. Michael a segura firme. Tamires sobe e desce freneticamente sobre ele. Agora o astro geme alto. Ela ri, pois estava no controle. Afundou-se nele até sentir que suas almas eram uma só.
- Oh Tamires.... - Michael gemeu quase sem voz.
Ela o aperta dentro de si e os dois gozam forte desabando nos braços um do outro.
No quarto ao lado, Christian havia acabado de colocar Polly encostada na parede. Ele sorriu de lado e, mordendo os lábios, tirou de uma só vez o vestido que ela usava.
- Você está tão sexy com essa trança, baby... Eu estou louco de tesão!
- Uau... Quanto fogo por causa de simples trancinhas. - ela riu pra ele - E você está lindo todo esporte assim... Parece até um garoto. - Ela diz.
- Eu sou um garoto, baby... Um garoto que tem uma garota gostosa, de trancinhas, toda linda esperando por mim... - ele sorriu de lado, completamente maldoso.
- Garota gostosa é? Que menino mais levado... - Ela estreitou os olhos e sorriu entrando na brincadeira – Não estamos indo rápido demais!?
- Como assim, "rápido demais"? - ele perguntou, mordendo o lóbulo da orelha dela e abaixando sua calcinha de uma só vez. - Acho o contrário, baby... Estamos indo devagar demais... - ele sussurrou e então a beijou com força.
Polly gemeu e se rendeu aos caprichos do marido, beijando-o com grande intensidade. Christian se afastou minimamente e Polly o ajudou a se despir. Logo ele estava perfeitamente nu.
- Acho que eu preciso saber como é a visão dessas trancinhas daqui debaixo... - ele murmurou sorrindo e então desceu pelo corpo da esposa.
Logo estavam de frente as suas pernas. Ele beijou cada uma e então as separou com as mãos.
- Perfeita, baby... Você é perfeita! - ele disse, sorrindo de lado.
Polly sorriu e gemeu ao sentir a língua dele começando a passear por sua intimidade latejante. Christian começou a dar prazer a sua mulher, primeiro com movimentos lentos e logo depois rápidos demais para o raciocínio de Polly, que só sabia gemer e sentir a língua de seu marido de um lado para o outro e seus dedos dentro de si.
Christian acelerou ainda mais os movimentos e Polly gemeu, se apertando e então gozando desesperadamente na boca do marido, puxando seus cabelos com força, próximo a nuca. Ele sorriu ao ver seu desespero e então se levantou, a segurando pela cintura, fazendo-a se equilibrar.
- Ainda tem fôlego pra mais, baby? Quero avisar que estamos apenas começando.. - ele disse, sorrindo de lado.
- Acho que tenho... - ela sorriu ofegante - Você tem muita energia baby. Uau!
- Eu sei, baby... E espero que você também tenha para me acompanhar.
Ele sorriu e a beijou, impulsionando-a pela cintura até que estivesse com as pernas entrelaçadas em seu quadril. Os lábios dele desceram pelo seu pescoço e então ele a penetrou, indo até o fundo e fazendo Polly gemer. Com força e precisão, Christian começou a se mover dentro de Polly, primeiro devagar e depois mais rápido. Gemiam juntos e Polly delirava ao senti-lo ir tão fundo. Christian aumentou os movimentos, apertando a cintura de Polly com as mãos e a sentindo prendê-lo dentro de si, então, juntos, gozaram um dentro do outro.
Ainda ofegante, Christian colocou Polly no chão e então a beijou com carinho.
- Eu te amo, branquinha.
- Eu te amo mais, meu gostoso. – Ela sorri de volta.
Christian sorriu e a beijou mais uma vez.
Capítulo 65
No dia seguinte, o quarteto e seus filhos acordam com toda a energia. Decidiram dedicar o dia aos filhos, levando-os a parques e shoppings e a noite os quatro sairiam para uma noite nos cassinos de Las Vegas.
Seguiram então para os fliperamas. Michael e Eliott batem um racha no simulador de corridas. Pietra e Christian se divertem no simulador de voo. Tamires e Poliana se esbaldam na máquina de dança. Envolta delas começa a juntar gente. A cada 100 pontos podia-se ouvir as ovações calorosas. Eliott e Pietra ficam curiosos e chamam seus pais para ver quem arrasava por ali.
[ "Promiscuous" Nelly Furtado_Música do jogo de Poliana e Tamires]
Eles ficam surpresos ao vê-las rindo e pulando como garotas de dezoito anos.
- Eu não acredito pai, é a mamãe ali... – Disse Eliott rindo surpreso.
- Nem eu, Eliott! Nem eu... - ele suspirou balançando a cabeça, pensando que sua mulher e sua amiga realmente não tinham jeito.
- Nossa, isso parece muito divertido! - Pietra disse, sorrindo e tentada a ir brincar com a mãe e com a tia.
Eliott olhou pra ela e disse:
- Aposto que vai ser a próxima...
- Vou mesmo! - ela disse sorrindo dando um beijo em sua boca. - Já volto amor, torça por mim.
Pietra sorri e vai para o lado da mãe e da tia.
- Vai lá com elas Chris, tem mais um lugar na máquina - Mike bate no ombro dele.
- Ha, ha, ha.... - ele riu, sarcástico. - O dançarino aqui é você, Mike, não eu.
- Ah mais pra tudo tem uma primeira vez, amigo. Poll disse que você dançava bem... Ou o franguinho está com medinho... Pó, pó, pó... – Ele zomba, no bom estilo americano.
- Eu não tenho medo de nada, Michael... - ele riu, desafiador. - Só pra provar isso, vou lá... Prepare-se pra ficar de boca aberta.
[ "Hey Daddy" Usher_Música do jogo de Christian]
Christian foi m outra maquina ao lado das meninas e então, junto a um outro cara, começou a dançar. No começo ficou um pouco confuso com os passos que apareciam na tela, mas logo pegou o jeito, Polly e Tamires se olharam confusas, mas logo começaram a gritar torcer por ele. Três rodadas e Christian é vencedor duas vezes, saindo da maquina apertando a mão de seu adversário.
Polly correu até ele e o abraçou:
- Ah meu Deus... Você arrasou, Chris! Parabéns meu amor! Como me escondeu esse lado dançarino, hum?
- Não escondi baby, eu te mostro esse meu lado todos os dias, na nossa cama... - ele sussurrou sorrindo de lado.
Poliana ri tímida sem precisar responder.
- Caramba pai, me ensina como faz aquele passo de girar? Foi demais! Demais mesmo! – Eliott diz encantado com os talentos secretos do pai.
- Mais tarde eu te ensino, filhão... - ele ri, vendo Michael se aproximar. - Viu, Mike? Daqui a pouco você vai perder seu posto pra mim...
- É ruim hein! Essa coroa já é minha, mano. – Michael fala rindo – Treina mais um pouco que um dia você chega lá. – Ele brinca.
Tamires riu.
- Hei, você é bom, mas meu noivo é melhor, Grey! - ela disse, rindo.
Christian riu alto.
- Tá certo, mas o cara já nasceu dançando, né? Não vale...
- Nasceu mesmo. A Dona Kate me falou que o Mike dançava ao som da máquina de lavar quando era bem pequeno. Awnnnn.... Tão cute, cute esse meu amigo... – Polly fazendo cara de manha.
- Poll, sua fofoqueira. – Michael riu – Você vai ver só, vai ter troco isso.
- Ao som da maquina de lavar roupa é foda né, Mike... - Chris riu.
- Vai tomar banho, Christian. – Michael ri – E você espertão, aprendeu como, hã? Aposto que foi no baile da escola todo engomadinho de gel no cabelo.
Poliana não se segura e ri da disputa deles
- Não mesmo... Eu aprendi com sua querida esposa. Ela é uma ótima professora e não ensinou só pra mim não, viu... - ele disse.
- Chris! - Tamires exclamou rindo.
Michael olhou pra ela e disse:
- Ah então me explique direito como foram essas “aulas” Sra. Jackson... – Ele cruza os braços, esperando resposta.
- Não é que eu dava aulas... Eu só ensinava um pouquinho pros meninos, mas foi culpa do Chris, ele que falou pros amigos dele que eu o ensinei a dançar... - ela diz.
- Minha culpa, mas eu me lembro que na época você adorou ficar rodeada de garotos...
Tamires riu, sem responder o contrário.
Michael estreitou os olhos pra ela e assente com um olhar de “terminamos isso mais tarde”. Poliana que prestava muita atenção na conversa se manifestou:
- Christian dava aulas também amiga? – Ela faz aquela cara que seu marido conhece bem, puro ciúmes. – Aposto que tinha muitas alunas não, senhor Grey?
- Infelizmente eu não dei aulas, baby... Tah que deu e aproveitou, mas eu não... - ele disse. - Acho que vou começar a dar a partir de agora...
- Ah é? Vai dar aulas... – ela assente escondendo a irritação – Tudo bem, comece, baby. Mas saiba que também serei solidária. Vou ensinar francês. Aulas particulares... O que acha?
- Não baby... Eu darei aulas pra você. - ele disse. - Você é a única que me interessa, branquinha... - ele sorriu
- Sei... Agora vem agradar né? – Ela murmura, bicuda.
- Oh meu Deus, baby... Adoro quando fica ciumenta assim... - ele sussurrou no ouvido dela e apertou seu bumbum.
Poliana se faz de brava, mas logo sorri quando o marido sussurrou algo mais em seu ouvido. Michael e Tamires riem do casal apaixonado e ciumento. Michael olha em volta e os adolescentes tinham sumido.
- Onde estão Eliott e Pietra? – Michael pergunta.
- Devem ter ido a algum brinquedo.. - ela disse ainda vendo-o ficar bicudo. - Por que está com essa cara, amor? - ela sorri
- Aulas de dança. – Ele diz.
- Que o Chris vai dá pra Polly? - ela pergunta, se fazendo de desentendida.
- Não, as que você deu no colégio que me irritam.
- Mas aí é que está amor, eu dei, não dou mais... - ela chegou perto dele e o abraçou. - Só dou pra você. - ela piscou, colocando um duplo sentido na frase.
- Tamires... Tamires... Vou te pegar jeito se continuar com isso.. - Michael sussurra pra ela – Não estou brincando.
- Mas eu falei a verdade, amor... Só dou pra você, mas, se você quiser, eu posso dar pra outro também... - ela murmura, sorrindo de lado.
Michael arregalou os olhos e disse:
- Ficou maluca? Você é minha, e sempre será! Não vem com essa de dar pra outro não. Já tenho aquele seu amiguinho da editora pelos colarinhos por ter passado tanto tempo com você. Então pode ir parando por aí.
- Tadinho do Drey, Mike, ele fazia o serviço direitinho... Lembra quando você me perguntou isso, hm? - ela perguntou, a fim de provocá-lo.
Michael simplesmente não acredita no acabou de ouvir.
- Fazia é? - Ele fecha o rosto – Não, não lembro não, quando disse uma bobagem dessas?
- Bem... Ele poderia até fazer direitinho, mas nunca, nunca mesmo, chegou aos seus pés... - ela olha pra ele, ainda vendo-o emburrado. Sorri e o abraça. - Ele nunca me levou a loucura, nunca me deixou com tanto desejo, nunca me amou como você me ama... - ela beija o pescoço dele. - Só você faz isso comigo, Mike...
- Sei... - ele murmura - Então por que você diz que ele fez direito? Isso me fere, parece que agora faço tudo errado, poxa.
- Oh, tadinho... - ela sorriu e beijou seu rosto. - Eu só estava brincando com você, amor. Drake é passado, ele é uma ótima pessoa, mas como ele mesmo disse, eu sou sua... Fazer o que, você me marcou, Michael Jackson, me prendeu a você... - ela deu de ombros, como se não pudesse fazer mais nada a não ser aceitar.
- Claro que marquei! Sra. Jackson e ponto final. E ele disse isso quando? - Michael se prende ao detalhe em que ela comenta o que Drake falou.
- Quando terminamos, ele disse: "Você vai voltar pra Michael, porque você é dele, Tah". - ela riu. - Eu falei que não, mas todo mundo enxergava isso, menos eu...
Michael revira os olhos.
- Sempre avoada... Oh boy... - Ele diz, levando um tapinha dela em seguida - Tô brincando, hey isso doeu viu... - Reclamou.
- É pra doer mesmo, eu não sou avoada! - ela disse, cruzando os braços.
- Só avoadinha... - Ele diz e sai correndo. Tamires sai atrás dele.
- O que foi isso meu Deus? Onde esses malucos vão? - Polly falou rindo. Ela e Christian não haviam escutado a conversa deles.
- No mínimo, Michael falou alguma coisa e agora está correndo da Tah... - ele riu
- Com certeza baby, Michael pode ser uma peste travessa quando quer. Pobre amiga, vai correr Las Vegas inteira atrás dele... - Ela ri também.- Amor, o que você acha de irmos tomar sorvete? Estou com vontade e está tão quente aqui.
- Está quente mesmo, baby... Vamos. - ele segurou sua mão e foram andando até a sorveteria do parque. - Já está anoitecendo, logo teremos que ir e Pietra e Eliott sumiram!
- Verdade. Ai tomara que não estejam por aí seguindo a moda de Michael e Tamires. Pelo amor de Deus... - Ela revira os olhos pondo a mão no peito.
Christian gargalhou.
- Eu acho que não, baby. Eliott me disse que eles ainda não conversaram sobre sexo e tenho certeza a primeira vez deles não será as escondidas em um parque!
- Deus te ouça, meu amor. Nossos filhos tem sangue quente dos pais correndo nas veias, ai ai ai... - Polly riu - Também com casais maravilhosos que somos né... - Ela deu os ombros.
- Verdade, baby... - ele sorriu de lado. - Grey com Jackson... É quase uma bomba atômica! - ele riu.
- Se é! - Ela diz - Agora vamos, pois já sinto o gosto da baunilha com morangos.. E calda de chocolate.. Hum... Que delicia.. - Suspirou cheia de vontade.
- Hã? Baby, isso tudo? Você vai passar mal. - Christian disse.
- Não vou não amor, é tão gostoso. Posso te dar um pouquinho até, mas só um pouquinho por que... Estou com muita vontade. - Ela sorriu como uma criança tímida
Christian ri.
- Não baby, pode ficar com tudo. - ele disse, vendo o sorveteiro dar o sorvete a ela.
- Prova só um pouquinho, hum... Por favor... - Pediu manhosa - Prometo que não vai se arrepender.
Christian suspirou e abriu a boca, pegando um pouco do sorvete. Não estava tão ruim, mas estava enjoativo.
- Uma delícia, baby... - ele murmurou, engolindo.
- Olha só, você odiou, seu mentiroso. - Ela ri da expressão dele.
- Cada um com seu gosto, né, baby... - ele riu, vendo-a comer. - Você está com vontade mesmo, hein!
- Estou... - murmurou engolindo a sobremesa. Chegando na metade da sobremesa ela sente uma ideia estalar na cabeça - Ai meu Deus... - Sussurrou.
- O que houve? - Christian perguntou.
- Acho que... Estou grávida, baby. Fiquei exatamente com essas "vontades" estranhas quando engravidei de Eliott, lembra?
- Oh meu Deus, Polly! Será? - Christian perguntou, sorrindo.
- Acho que sim amor. - ela mordeu o lábio sorrindo - Em outras ocasiões eu não me arriscaria com tanto doce. Isso é uma bomba calórica.- Polly ri – Aiii, agora fiquei ansiosa...
Christian riu e olhou ao redor.
- Vamos procurar a todos, precisamos ir para casa e vou comprar um teste pra você fazer, está bem?
Poliana termina seu sorvete e o casal sai dali e passa na primeira farmácia que encontram. Compram o teste e voltam para reunir a turma e voltar pra casa. Estando todos na sala, Polly e Christian estão nervosos e enrolam pra falar. Só conseguem sorrir.
- Oh boy, porque vocês estão com esse mistério todo? Eu estava ganhando do Eliott naquele jogo de luta. - Michael falou.
- Temos algo importante pra falar... - Christian diz.
- Ah não... Quem morreu? - Tamires pergunta com pesar antecipado.
Poliana dava risada da angustia deles.
- Fala logo mãe, já estou ficando nervoso. - Eliott diz agoniado - A senhora está bem?
- Estou ótima, meu amor, e talvez fique melhor ainda... - Ela diz e olha o marido. Ele sorriu, cúmplice.
- O padrinho te deu um diamante, madrinha? - Pietra.
- Não seria má ideia Pietra. - Ela ri - Mas é algo muito melhor...
- Melhor que diamante? - Pietra sobressalta.
- Sim. - Polly pega na mão de Christian e sorri soltando a notícia - Gente... Acho que estou grávida...
- Oh meu Deus! Oh meu Deus, oh meu Deus! Isso é sério, mana? - Tamires pergunta, sorrindo.
- Sério, Tah... - Christian riu. - Compramos um teste de farmácia, Polly vai fazê-lo agora.
- Caramba... Mãe... ISSO É DEMAIS, MÃE! - Eliott quase gritou de alegria.
- Poll que notícia maravilhosa, minha irmã! - Michael disse sorrindo - Vamos ganhar mais um sobrinho ou sobrinha Tah.
- Ah Tia Poll... - Pietra foi abraça-la - Parabéns! A senhora está gravidíssima, tenho certeza. Posso escolher o nome?
- Ah eu também quero escolher. - Eliott falou em seguida.
- Mas amor, menina sabe dessas coisas, homens só escolhem nome feio. - Pietra diz.
- Não senhora, eu sei escolher nome bonito sim. E já pensei em um. Se for menina vai se chamar Scarlet. - Todos olham pra ele - O que? Esse nome é lindo, galera.
- Scarlet é nome de vadia, Eliott, de onde tirou esse nome horrível? Fala a verdade, quem é Scarlet? - Pietra perguntou, pondo as mãos na cintura.
Todas gargalharam menos os dois adolescentes.
- Então fala você sabichona. Aposto que vai escolher algo cheio de frescura, aff. - Eliott frustrado.
- Você ainda não me respondeu quem é Scarlet! - ela bateu com o pé no chão.
- Realmente, Tah, ela é a sua cópia, coitado do meu filho! - Christian riu e Tamires deu língua pra ele.
- Ahhh... - Eliott fala alto - Scarlet não é ninguém, Pietra. Eu falei porque acho um nome bonito. Você é muito ciumenta, credo. - Ele ri no fim da frase.
- Ah, sei... Se eu encontrar alguma Scarlet na escola, você vai ver só! - ela olha pra ele e depois pra Polly. - Se for menina, poderia ser Lily e se for menino, poderia ser Omer! - ela diz, sorrindo.
- Mas o que foi que eu... - Eliott ia argumentar e desiste - Ahhhhh.
- Gosto de Omer, filha. - Michael falou - Soa muito bonito.
- Gostei dos dois, mas Lily é muito gracioso. O que você acha, baby? - Polly fala a Christian.
- Eu gostei de Lily, até porque, se colocarmos Scarlet é capaz de Pietra bater em nossa filha e matar Eliott... - ele comentou, fazendo todos rirem.
Pietra olhou pra ele, séria.
- Scarlet é feio, tio, odeio esse nome! - ela diz, contrariada.
- Mas parece nome de princesa, filha. - Michael fala segurando o riso.
- Claro que não, pai! Parece nome de... Mulher da vida! - ela diz, cruzando os braços.
- Parece mesmo... - Tamires concordou com ela.
- Viu, minha mãe me entende!
- Claro que entende. - Christian riu
- São feitas da mesma mistura né, vai entender. - Michael completa o amigo e ri.
- Quero mais sugestões. - Polly fala sorrindo - Se for menino mana, o que você escolheria? Olha nossa beleza e fala o que combina mais.
- Hm... - Tamires ficou em silêncio um pouco. - Patch. Eu acho esse nome lindo e combina com vocês.
- Eu gostei mana. O que você acha, amor? - Ela consulta o marido, novamente.
- Gostei também, sinto que nosso menino vai arrasar o coração das garotas, assim como Eliott arrasou o coração de Pietra.. Pode começar a providenciar uma menina Mike, Patch vai precisar... - Christian disse.
- Vai mesmo amor... - Polly confirma.
- Ah, vai tomar banho Christian. - Michael dá risada e provoca o amigo - Quando Alicia crescer ela terá ótimos pretendentes, aliás, dois não é? Duvido que ela vá resistir a magia dos Jacksons.
- Duvido mesmo... - Tamires comentou, rindo.
- Alicia só vai pensar em namoro depois dos trinta, até lá, seus gêmeos já vão ter casado, Mike! - ele disse.
- Com trinta anos, Chris? Não, a menina tem que aproveitar a juventude, baby. - Polly diz calmamente - Veja como Eliott e Pietra são felizes. Eles curtem de maneira saudável. Alicia fará o mesmo; ou você está com medo de que ela puxe toda a minha persuasão sedutora e arrase por aí? - Ela brinca, rindo.
- Baby, como você é inteligente... - ele sorriu pra ela. - Se ela puxar ao menos metade de sua persuasão sedutora, eu realmente estarei ferrado!
Poliana gargalhou, mas continua.
- Não se preocupe, meu amor. Ela será mais sedutora que eu. Com aquele par de olhos azuis minha princesa vai ser uma arrasadora de corações. Não é Mike?
- É sim, Poll. Já estou me preparando para as brigas que vou presenciar... Quem ficará com Alicia... - Michael ri.
- Oh... Por falar nisso, vocês já tem que fazer outra menina, pra ficar com um dos meus gêmeos... - Tamires diz, rindo.
Christian revirou os olhos.
- Chega desse assunto, certo? Baby, vai fazer o teste, estou morrendo de curiosidade e se você não estiver grávida ainda... - ele sorriu de lado e sussurrou no ouvido dela. - Nós iremos agora mesmo trabalhar com afinco para que isso aconteça de uma vez.
Poliana fica vermelha como um pimentão e ri.
- Tá bom amor, mas não precisa falar isso na frente das crianças né. Seu maluco... – Ela diz.
- Falei baixinho... - ele riu.
- Mas eu ouvi... - Tamires comentou, rindo alto. - Vocês não vão fazer nada disso agora, só mais tarde, vamos sair hoje, ainda lembram disso?
- Ah eu vou embora daqui... - Poliana sai da sala depressa, rindo.
Ela sobe para o quarto e entra no banheiro. Tira o teste da bolsa. O prepara tudo como diz a embalagem. Minutos depois ela espera com o coração aos pulos o resultado. Quando a fita colorida muda de cor, ela franze o cenho torcendo os lábios. Descarta o teste na lixeira, lava as mãos e desce novamente para dar a notícia. Todos olham pra ela ansiosos assim que adentrou a sala. Christian foi o primeiro a se manifestar:
- E aí baby? - ele pergunta, chegando perto dela.
Ela tinha o olhar e voz em tom baixo.
- Não foi dessa vez baby... Alarme falso..
- Oh, branquinha... - ele chegou perto dela e a abraçou. - Isso não é um problema, você sabe, logo estará com um barrigão enorme, cuidaremos para que isso aconteça... - ele piscou sorrindo e então a beijou.
- Isso mesmo, amiga, nada de desanimar! - Tamires falou, indo até ela. - Fabrique esse bebê em Las Vegas, baby, ele vai ser chique demais!
- Isso mesmo Poll, seu bebê já vai começar com o pé direito. - Michael se aproximou dizendo e piscou pra ela.
- Não fica assim mãe, logo logo a senhora nos dará outro irmãozinho ou irmãzinha. - Eliott fala com entusiasmo.
- Isso mesmo, tia... Logo a senhora vai está linda com um barrigão... - Pietra disse, sorrindo. - Questão de tempo.
- Obrigada meus amores, - Polly sorriu - Obrigada mesmo pela força. Eu achei que seria certeza dessa vez, mas... - ela suspira - Cada coisa em sua hora não é? Ainda bem que tenho vocês.
-Awnn meu Deus... - Michael suspirou - Abraço coletivo nela galera.
Todos se reúnem em volta de Polly abraçando-a bem apertado como uma única família.
Capítulo 66
Após a pequena reunião na sala, Tamires sobe com Polly, que já estava muito mais animada depois do apoio do marido, dos amigos, da sobrinha e de seu filho. Elas se arrumam para sair enquanto faziam planos para o dia seguinte, Eliott e Pietra estavam perturbando-os para irem a um cassino com eles na noite seguinte e elas pensavam nessa possibilidade. Depois de estarem prontas, descem e encontram os maridos na sala, que bebiam e conversavam já devidamente arrumados.
- Uau, baby... - Christian se levantou, colocando o copo de uísque em cima da mesa de centro. - Você está maravilhosa, desse jeito não sairemos dessa casa!
Polly morde o lábio de leve e se aproxima do marido. Ela sorri.
- Nada disso baby, essa diversão só mais tarde. - ela sussurra no ouvido dele - Tenho uma surpresinha pra você quando voltarmos.
- Hm... Mal posso esperar por essa surpresa... - ele sorriu de lado.
Poliana sorriu enquanto Michael nem esperou Tamires se aproximar até ele. Segui direto ao encontro da amada com os olhos brilhando.
- Meu amor, você está fantástica! Esse vestido é lindo... - ele diz.
- Você achou? - ela deu uma volta para ele ver melhor.
Assim que Tamires deu uma volta Michael repara na transparência marcante do vestido. Estupefato ele mal sabe o que dizer, apenas fala o que vem a mente de primeiro.
- Mas o que é isso? Esse vestido... Não acredito que você vai usar isso Tamires, esse vestido não cobre nada... Você está quase nua!
- O que? Que quase nua, Mike, está louco? - ela perguntou, cruzando os braços.
- Quase nua sim, e... Oh meu Deus, você está sem calcinha? - Ele disse reparando melhor a falta daquelas marcas de lingerie.
Ela somente deu de ombros, sem responder. Christian ri baixinho e puxa Polly para fora da sala, deixando o casal a sós.
- Porque isso - Michael imita o levantar de ombros dela - hein? Você está mesmo sem calcinha Tamires? Fala!
- Estou, Michael, eu estou sem calcinha! - ela diz.
- Não! Você, definitivamente, não sairá dessa casa sem antes de vestir uma lingerie. E não quero saber de protestos. - Ele diz com o cenho fechado.
- O que? Mas é claro que eu vou sair de casa! Michael, eu só não coloquei calcinha porque ia ficar aparecendo aqui. - ela aponta pra cintura. - Mas ninguém vai prestar atenção nisso!
- Claro que vão e não precisa de muito pra babar em você. Parece que não está vendo como fica gostosa nesse vestido indecente, rum. - resmungou ele - Não quero que fiquem babando no que é meu e pronto, acabou. - Ele cruza os braços.
- Hm... Eu fiquei gostosa, é? - ela pergunta, sorrindo de lado.
- Ficou demais e não quero ter que passar a noite esmurrando babacas. Quero ficar com você, me divertir com você, mas esse vestido está tirando meu juízo, meu Deus... - Michael falou agoniado
- Mas, Mike, eu não vou sair do seu lado, você vai ficar fazendo minha segurança o tempo todo, ninguém vai chegar perto de mim... - ela foi pra mais perto dele e o abraçou - Deixa eu ir assim, vai? Prometo que vou me comportar.
Michael dá um suspiro pesado.
- Eu sei que você se comporta, mas quem te olhar não vai. Amor, é impossível olhar pra você e não sentir tesão, falo por mim. Se estivéssemos sozinhos nessa viagem, hoje não teria cassino nenhum. Pode apostar.
- Mas você só percebeu que eu estou sem calcinha porque me olhou atentamente, ninguém vai me olhar desse jeito, Mike...
Ele revira os olhos impaciente.
- Vamos logo antes que eu desista, sua gostosa teimosa. - Ele conteve o sorriso.
Ela sorri abertamente e dá um beijo nele.
- Obrigada, amor, prometo te recompensar mais tarde... - ela pisca pra ele.
- Hurum... Assim espero. Estou ficando generoso demais com a senhorita. - Ele riu
- Generoso, sei... - ela olha pra ele e ri, saindo de casa e encontrando os amigos do lado de fora.
- Ué? Não trocou de vestido? Michael, você está ficando muito bonzinho meu amigo, se fosse Polly, iria ficar em casa! - Christian disse, rindo.
Poliana virou para Christian apoiando uma das mãos na cintura.
- Eu ia o que? - Disse ela afinando a voz no fim da frase.
- Ficar em casa até trocar de vestido! - Christian disse, olhando pra ela.
- Ishhh... Agora a D.R é com os Grey. - Michael sussurrou rindo para Tamires.
- Ia nada, mana... Temos um poder de sedução incrível, conseguimos tudo o que queremos! - Tamires disse, sorrindo.
- Conseguimos sim mana, e sabe qual é minha vontade nesse momento? Vou buscar aquele vestido fabuloso que comprei em nossa última saída, o que você acha?
- Você vai ficar linda, amiga! - Tamires disse.
- Ficaria mesmo, baby, mas estamos atrasados... A apresentação no cassino começa em meia hora, precisamos ir... - Christian disse, olhando no relógio em seu pulso.
- Ah, então dá tempo de trocar. - ela diz animada - Volto já amores, prometo.
Poliana sai às pressas. Christian chama por ela, mas ela segue para dentro da casa. Ele bufa e Michael ri.
- Você provocou Chris... Agora ela vai se vingar. Espere só.
- Rum... - ele murmura e cruza os braços.
Minutos depois Poliana volta com um vestido brilhante esplêndido, digno de Las Vegas.
- Pronto, agora podemos ir. - Ela diz sorrindo.
- Podemos ir direto para o quarto pra você trocar esse vestido! - ele disse. - A Tamires fica sem calcinha e você com os peitos de fora? Nem pensar!
- Nem pensar digo eu, baby - ela disse olhando pra ele - Esse vestido é lindo, baby. E meus seios estão super protegidos, mas até que nós quatro juntos.
- Protegidos? Ei estou vendo tudo e mais um pouco aí, Polly, pode subir e trocar essa indecência! - ele diz nervoso
- Não.. Não.. e Não. - ela diz calmamente - Quero ver que vai me obrigar?
- Nossa, agora o tempo fechou. Gatinha vamos entrar no carro antes que sobre pra nós... - Michael riu pegando Tamires pela mão.
- Boa sorte, mana! - Tamires pisca pra ela e vai pro carro.
- Ah, você quer ver? - Grey pergunta. - Pois então você vai ver...
Christian pega Polly e a joga em seus ombros, começando a andar pra dentro de casa. Polly gritava e batia nas costas dele:
- ME SOLTA, CHRISTIAN... EU NÃO VOU TIRAR O VESTIDO... ME PÔE NO CHÃO...
- Vamos ver se não! - ele disse, entrando no quarto e a colocando no chão. Caminhou até a cama e pegou o vestido que ela tinha tirado. - Vamos trocar esse vestido, baby...
- Não Christian, sai daqui... - Ela diz se afastando dele - Eu vou assim e pronto! Já disse! - Polly segue para a porta.
Christian revirou os olhos.
- Polly, eu me chamo Christian Grey e não Michael Jackson, então, não ache que sou como ele e vou fazer essa sua vontade doida! Você não vai sair assim!
- Esse vestido só sai do meu corpo aos pedaços, por que eu, Poliana Dempsey Grey, não o tiro nem morta! - Ela diz autoritária.
Christian sorriu e se aproximou dela. Passou a ponta dos dedos pelo seu rosto e a beijou. Ainda com os lábios aos seus, ele pôs as duas mãos no decote do peito dele e então o puxou com força, rasgando-o no meio.
Ele sorriu e se afastou.
- Você está muito sexy desse jeito, baby, eu adoraria fazer amor com você agora, mas infelizmente não temos tempo, sinto muito, mas você colocou esse vestido na hora errada...
- Você... Você rasgou meu vestido? - ela fica boquiaberta e com o vestido partido no corpo - Não acredito que fez isso, Christian.
- Você disse que só tiraria o vestido se ele tivesse aos pedaços, baby... Foi você quem me mandou fazer isso... - ele deu de ombros e sorriu de lado. - Agora tome, coloque esse vestido.
Ela franze a testa e faz bico.
- Me dá isso aqui... - ela arranca o vestido anterior da mão do marido e resmunga tirando o vestido-trapo - Eu deveria ir de lingerie, sabia? Que droga, Chris meu vestido novinho... Muito feio isso, viu. - Ela choraminga.
- Oh baby... - ele chegou perto dela acariciou sua cintura. - Depois eu compro um novinho pra você, sabe que isso não é um problema, certo? Mas saiba que só vai usá-lo pra mim... Certos tipos de roupas somente o marido pode ver, baby... - ele sorriu e piscou pra ela. - Agora vamos, Mike e Tah estão nos esperando.
- Mas o que você rasgou não tem mais, seu chato. Não vou fazer mais surpresa também. Rum. Vamos então, Tah vai me chamar de frouxa, já estou vendo. - Ela diz saindo com o marido do quarto.
Eles descem as escadas e Polly escuta Christian ri. Ao chegarem lá embaixo, Tamires olha pra ela boquiaberta:
- Cadê o seu vestido?
- Está rasgado... - Christian responde pela esposa. - Vamos?
- Como assim "rasgado"? - Tamires pergunta sem entender.
- Rasgado em duas partes mana. Seu amigo é terrível. - ela cruza os braços.
Michael tentou segurar o riso, mas não deu.
- Você é muito bobinha Poll, Christian fez bem. Vestido daquele modelo tem aos montes aqui em Las Vegas. Depois ele compra outro pra você. Não é verdade, Chris? - Ele diz.
- Isso que eu falei pra ela e se não tiver, eu mando fazer outro, baby, não se preocupe... - ele sorriu. - Agora podemos ir? Essas mulheres ficam nos atrasando!
Poliana revira os olhos e entra no carro.
Com todos dentro do carro, o motorista segue para o centro da cidade. Luzes de todas as cores e outdoors iluminados piscam por todos os lados. Da janela os quatro amigos olham e comentam o que lhes chama mais atenção. Michael conta algumas histórias divertidas sobre a época que veio pela primeira vez a Las Vegas. Era no tempo dos Jackson Five. Segundo ele duas horas antes do show Marlon tinha sumido. Ficaram desesperados, claro, numa cidade como esta uma criança se perder, Deus me livre. Todos da equipe e até os irmãos estavam procurando por ele. Uma hora depois Jack o encontra numa mesa de jogo rodeado por mulheres com pinta de jogador experiente. Jackie queria pegá-lo pelas orelhas e arrasta-lo salão à fora, mas como eles eram a atração da noite não pegava bem o artista ser levado pelas orelhas ao camarim.
Todos caíram na gargalhada. Poliana também revela suas peripécias na cidade. Minutos depois o quarteto chega em seu destino. O motorista abre a porta e os casais descem. Alguns poucos flashes são disparados na direção deles. Para onde forem lá estão eles... Paparazzis, sempre são Paparazzis.
- Onde vamos primeiro? Nem sei por onde começar. - Polly diz animada.
Christian olhou para seu relógio:
- Bem... Temos dez minutos antes que o show no cassino comece, poderíamos beber algo antes de ir para o camarote...
- Acho justo, depois desse dia longo com as crianças... - Tamires riu. - Precisamos relaxar!
- Oh se precisamos amiga. - Polly sorriu - Ótima ideia, baby. - Polly disse ao marido.
- Certo. - Disse Michael – E o bar é por ali.
Michael e Tamires foram na frente. Christian e Poliana seguiram atrás. Poliana e Tamires sentam na banqueta alta do bar. Seus maridos sentam ao lado delas. Fazem seus pedidos.
- Pra mim uma marguerita. - Polly pede.
- Mas já? - Michael pergunta rindo.
- O que tem demais? Quero me divertir ué. – Ela responde sorrindo
- Xiiiii, isso não vai prestar. - Michael murmura, rindo.
- Deixa ela, Mike! - Tamires virando-se para o bar-man. - Eu quero Sex On The Beach.
- Sexo já? - Christian perguntou, indignado. - Mas o que é isso, Michael? E na praia ainda!
- Eu sou um cara de sorte, Chris. - O amigo riu e piscou pra ele.
Poliana cutuca o marido e diz quase sussurrando.
- Baby, não fala nada de sexo na praia... Somos suspeitos demais.
- Como pude me esquecer, baby... - ele sussurrou pra ela e sorriu.
Christian se virou para o bar-man e pediu uma dose de uísque, assim como Michael.
Uma atração estava sendo finalizada quando os amigos terminam suas bebidas e conversa. O animador do show anuncia que a próxima apresentação. Poliana dá pulinhos e fica toda alegre ao ouvir que seria um tributo a Elvis Presley. Eles se encaminham para uma mesa três fileiras próximas ao palco. Poliana estava na terceira marguerita e seu humor estava ótimo, assim como o Tamires. Porém, a senhora Grey é mais sensível ao álcool.
- Hei baby, vamos com calma com isso, certo?- Chris sussurrou em seu ouvido.
- Tudo bem amor, eu estou ótima. – Ela sussurra de volta -Relaxa um pouquinho tá, depois cuido de você em casa. - Polly morde o lábio e pisca.
Capítulo 67
As cortinas douradas como ouro no palco se abrem. A banda é exposta dando início aos acordes. Uma fumaça encobre completamente o chão. O Rei estava chegando. A música "A Little Less Conversation" começa a tocar. O ritmo é envolvente e a voz do imitador é praticamente igual a de Elvis Presley.
- Oh meu Deus a voz dele é igual... - Poliana fala aos amigos - Você está vendo isso Mike, oh meu Deus é o Rei do Rock de verdade!
- Estou vendo Poll, mas fica calma... É a primeira música ainda. - Ele diz rindo.
Tamires chegou perto do marido e sussurrou no ouvido dele:
- Acho que Christian vai ter que prender a Poll na cadeira! - ela riu
- Vai ter que amarrar mesmo gatinha, a Poll já ficou altinha por causa das margueritas, olha só... - Ele sussurrou de volta, rindo.
- E eu não sei? - Tamires riu. - Viu, sinta orgulho de mim, amor, estou me comportando hoje... Eu prometi. - ela sussurrou e mordeu a orelha dele.
Ele suspira pesado com a mordida.
- Está mesmo, gatinha e essa mordida vai ter volta, minha gostosa. - Ele vira e dá um beijo nela.
O show segue. As músicas românticas vem em seguida e o imitador desenvolve o espetáculo com perfeição. "Suspicious Mind" "Love Tender" entre outras.
O público acompanha com empolgação todas as músicas. Depois de mais uma troca de figurino o imitador faz um gesto para a banda. O guitarrista começa com um solo seguido pelos outros instrumentos. "Burning Love" é a canção da vez. O cover se solta muito mais, parecia possuído pelo Rei.
Num gesto inusitado ele desce do palco e caminha entre os espectadores. Seus olhos procuram alguém para lhe fazer companhia na performance.
Todos ali estavam de pé dançando, inclusive Poliana que não desfazia o sorriso em momento algum. O cover repara a animação dela e a chama com o dedo indicador. Poliana aponta para si dizendo "Eu?". Ele assente com a cabeça. Ela não pensa duas vezes e sai na direção dele dançando.
- Mas que porra... - Christian murmura, parando de falar no meio da frase.
Tamires riu alto e sussurrou pra Michael:
- Eu disse que ele tinha que prendê-la na cadeira...
- Pois é... - ele ri junto.
Poliana é levada pelo cover para o palco. Os dois começam a dançar juntos. O fervor do público e a batida transformam o clima, e tudo volta a ter os ares dos anos 60. As margueritas que Polly tomou lhe deram coragem para sensualizar sem nenhuma inibição. O cover balança a cabeça e se abana com as mãos quando a vê mexer o corpo todo num pequeno terremoto humano.
Christian assistia possesso àquela apresentação. Poliana estaria frita quando descesse de lá. A música acaba. O cover pega a mão de Polly, beija, e a leva à sua frente. As pessoas aplaudem freneticamente e alguns assobiam. Poliana sorri e agradece mandando beijos a todos. Ela desce do palco com um sorriso largo e volta para sua mesa.
- OMG! Vocês viram só como estou podendo? O Rei me chamou! - Ela diz com a adrenalina nas veias.
- Impossível não ver né mana? Você arrasou, mulher! - Tamires disse, rindo pra ela.
- Ah obrigada amiga... Você podia ter ido lá, poxa. Assim repetiríamos o sucesso que fizemos no Rio. - Polly falou.
- Eu prometi pra alguém que iria me comportar hoje, mana... - Tamires riu e apontou pra Michael com a cabeça.
- Isso mesmo, Poll. Tamires está sob minha asa hoje. - Ele responde.
- Deixa de ser chato, Mike, é só uma dancinha de nada. E falando em dancinha... - Polly se dirige ao marido - O que você achou da minha dança, baby? Você gostou?
- Olha a minha cara de quem adorou daquela porra, Poliana! - ele disse com o maxilar cerrado. - O que você tem na cabeça pra ir naquele palco, dançar daquele jeito com aquele homem? Minha mão coçou pra ir até lá e te pendurar no meu ombro, como fiz em casa!
- O que isso Christian... - ela arregala os olhos e a voz sai assustada - Eu não fiz nada baby, eu... Eu só dancei como todo mundo. Você sabe que gosto de dançar. Me desculpa, se eu exagerei. - ela diz sincera.
- Exagerou mesmo... - ele cruza os braços. - Aquele cara ficou te olhando como se fosse te comer viva, Polly! - ele disse finalmente demonstrando seus ciúmes.
- Oh meu amor... - Polly se aproxima e abraça o marido - Você fica uma delicia com ciúmes, só que eu não quero que se sinta assim, hm? Podem até ter olhado, o que eu duvido muito porque o Rei é o Rei né, mas o único homem que pode ter meu corpinho é você, my baby... Só você, viu. - Ela termina dando um selinho carinhoso nele.
- Mas é claro que eu sou único que posso ter o seu corpo, baby, até porque ele é meu... - ele sorriu e piscou pra ela, logo a beijando.
- Com certeza, baby. Eu tenho algo pra você... Era pra ser surpresa, mas... Vou adiantar, você merece. - Polly encosta os lábios no ouvido dele, sussurra - Comprei um lingerie mega sexy pra você... E essa é bem diferente de qualquer outra que já comprei, viu... - Ela olha pra ele com um sorrisinho mau nos lábios.
- Baby, baby... Desse jeito eu vou ter que te arrastar daqui agora! - ele riu. - Se comporte!
Ela revira os olhos rindo como uma menina má.
Eles terminam de assistir o show e Polly se comportou. Jantaram juntos e vão para os cassinos se divertir. Michael e Christian fazem suas apostas. Poliana e Tamires observam e torcem por seus maridos. Eles jogam até o momento certo de parar enquanto estão ganhando. Michael e Tamires pedem licença para dar uma volta a sós. Christian e Poliana olham um pro outro, dando um sorriso e liberaram os amigos. Despedem-se e cada casal segue para seu passeio particular.
- O que você que fazer, gatinha? - Michael pergunta abraçado a cintura de Tamires.
- Hm... Acho que poderíamos beber algo, o que acha? - ela pergunta, olhando pra ele
- Acho ótimo. - Ele responde - Damas, primeiro.. - Michael dá passagem pra ela, seguindo juntos para o bar.
O casal conversa, bebe e se diverte. Trocam carinhos, beijos e carícias cada vez mais quentes. A bebida eleva a libido de Michael e Tamires. O assunto que conversam mais é sobre como vai ser o casamento deles.
Michael dá mais um gole em sua bebida, a põe no balcão e fala:
- Poderíamos fazer nosso casamento... num lugar... diferente, gatinha. Temos que fazer... Tudo do... Zero pra dar certo. - ele diz - Como você quer casar, hm? - Perguntou Michael.
- Hm.... - ela para pensar, colocando sua bebida no balcão - Poderíamos fazer... algo diferente, Mike...
- O que minha gatinha gostosa está pensando? - ele diz sedutor.
Tamires mordeu o lábio.
- Você consegue... anda, Mike? - ela perguntou, sorrindo pra ele.
Ele ri.
- Consigo... Sim, amor. Por.. que?
- Por que... Eu estava pensando que, poderíamos ir em algum desses lugares malucos que tem aqui e... casar. - ela disse, rindo alto.
- Como? - Ele diz alto e ri junto - Você quer... casar... aqui, gatinha?
- É... - ela ri. - Vamos, Mike... Completar mais uma de nossas loucuras...
- Vamos.. - ele diz a pegando ela mão e saindo dali.
- Calma! Não corre, eu estou.. tonta! - ela riu alta, tentando andar com os saltos. - Seria muito.... feio se eu tirasse essas sandálias? - ela pergunta, rindo pra Michael
- Então vem no... meu colo... princesa.. - ele diz rindo pegando Tamires no colo. - Pronto, agora você.. não precisar tirar nada..
- Mike... A gente vai cair! - ela ri, se segurando nele com força.
- Não vamos... gata. Tô te segurando... firme... Estou acostumado a... erguer você... minha gostosa... - Ele fala, descarado ao morder o pescoço dela.
- Eu sei que está, seu safado! - ele disse no ouvido dele, mordendo-o ali novamente.
- Tah, minha gostosa... Vamos casar.. primeiro.. hein? Se não eu não vou aguentar.. - pediu, ele.
- Ta bom... Vou me compor... tar! - ela disse, rindo
Michael saindo com sua garota nos braços. Chamaram um taxi para leva-los até a igreja de casamentos mais próxima. O taxista pergunta jeito se eles querem casar de verdade ou só por diversão. Michael diz que queria uma igreja de verdade, pra casar de verdade com a mulher da vida dele e para nunca mais se separarem. Tamires sorri emocionada e beija o noivo.
O taxista ri e os leva até a igreja que fica há uma meia hora dali. Nesse tempo o casal falava alto e ria. Estavam completamente bêbados e cheios de amor pra dar. Minutos depois o carro pára.
- Esta é a capela, jovens. Boa sorte e tudo de bom pra vocês. - Diz simpático, o taxista.
- Obrigado... senhor... Pro senhor tam... bém. Michael diz entregando o dinheiro da corrida.
Nota: Uauuu.. Chris e Mike estão de matar nesse capítulo, só acho. Um todo trabalhado na "brabeza" e o outro com cabelo curtinho sexy.... Ai meu corassaum ><" hehehe
Capítulo 68
Os dois saem do carro e um carrega o outro até a capela, ao chegar lá havia uma pequena fila de casais na mesma situação que a deles.
- Viu? Não... Somos os úni... cos a casar - Tamires ri.
- É verdade... gata... Tá to..do mundo imitando Mi..chael Jack... son. - Ele ri alto. Algumas pessoas pedem silêncio com os dedos na frente dos lábios fazendo "Shiiu".
Tamires ri, escondendo o rosto no peito de Michael.
- Vão... expulsar a gente, Mike... - ela fala, rindo
- Vão nada... Eu sou o... O.. Ain droga... - ele perde a linha de raciocínio, mas logo volta - Ah lembrei! Sou o Rei do Pop, eu mando em Las Vegas se eu quiser. - Disse apontando a sua volta.
- É verda...de! Meu futuro marido é foda! - ela diz alto, fazendo com que todos olhem pra cara deles.
Os dois começam a rir alto. Uma moça se aproxima de Michael e Tamires para fazer algumas perguntas e preencher a ficha em suas mãos. Eles respondem o que conseguem, mas é o suficiente. É oferecido o serviço de aluguel de automóveis para os recém casados. Michael aceita na mesma hora. Com os papéis prontos e uma assinatura foi o tempo certo para chegar na vez deles. O juiz de paz os cumprimenta com um aperto de mão.
- Boa noite senhor. – ele diz.
- Boa... noite senhor... Como... vai?- Michael apertando a mão dele e depois ajeita a roupa.
Em seguida usa do mesmo gesto para Tamires.
- Boa noite.. .Senhor. - ela diz, prendendo o riso pra falar com ele.
- Vocês estão bem? - Diz o juiz olhando o estado deles.
Tamires assenti e ri, escondendo o rosto no pescoço de Michael. Quando se recompõe, ela diz:
- Estamos!
- Estamos... muito bem, seu... juiz. - Michael se adianta - Podemos começar... Logo, por favor...
O homem balança a cabeça e engole em seco. A cerimônia começa e o pianista começa dedilhar uma canção. Michael balança a cabeça negativamente.
- Não, não, não... Eu não... Quero essa música. Toca outra aí...
O rapaz olha pra ele assustado e troca a canção. Era Michael Jackson né? Em seguida Michael também não aceitou a segunda opção.
- Toca outra... - Ele pede.
- Toca Fall Again... - Tamires pede e então para um pouco, - Ah não, Mike ainda não lançou a música! - ela ri
O rapaz encolhe os ombros sem saber o que fazer. Michael ria.
- Essa é só sua... Por enquanto, amor... - ele pisca pra ela e se dirige ao rapaz - Você conhece aquela... "Vision Of Love" da Mariah? - o rapaz faz que sim com a cabeça - Então... Toca essa aí.
O rapaz começa a deslizar os dedos sobre as teclas do piano. A cerimônia, enfim, inicia.
https://www.youtube.com/watch?v=znHHt5DblwI
[Trilha da cena ]
Michael e Tamires não tiram os olhos um do outro, sorriem felizes. Depois de um breve discurso o momento do juramento chega.
- Michael, você pode fazer os seus votos. - Diz o juiz.
- Tah, minha gatinha linda... Estou tão feliz por... casar com você... de novo. Obrigado por me perdoar... e voltar... pra mim. Prometo... que vou cuidar... de você e das... crianças... pra sempre. Eu te amo... demais... demais... você é... tudo pra mim, gata. - ele olha pro juiz - Acabei, seu juiz.
- Ain meu Deus... - Tamires limpou as lágrimas e se virou pro juíz - Isso foi... lindo, né? - ela funga.
- Agora é sua vez,Tamires. - Diz o juiz.
- Ah, tá bom... - ela funga novamente. - Michael... Apesar de vo-você ter sido um idiota... no passado, eu... Eu te amo, cara, te amo pra caralho... E to casando com você de novo porque... eu te amo muito, seu safado gostosão... - ela diz chorando e rindo. - Ah, eu acabei.
- Agora vocês podem trocar as alianças. - Segue o rito, o juiz.
Michael bate a mão na testa.
- Puta merda! Esqueci... das alianças...
O juiz chama a moça que estava de prontidão. Fala alguma coisa no ouvido dela. Minutos depois, ela volta com um pequeno mostruário nas mãos.
- Vocês podem escolher qualquer uma delas e depois acrescentamos na despesa.
- Caramba, tudo aqui é pago? Oh seu juiz... - Michael vira pra ele - Vou te que pagar pra beijar também?
Tamires ri alto.
- Não... Mike, beijar e fazer amor é grátis! - Tamires diz, rindo pra ele
- Ah ainda bem né, tô.. pagando tudo aqui... - ele riu - Mas vamos lá, você merece minha.. gostosa... - ele vira para a moça e escolhe um lindo anel na bandeja - Quero esse.. aqui. O mais bonito.. - ele aponta e a moça o entrega nas mãos dela. Michael ia coloca-lo no dedo de Tamires é impedido pelo juiz.
- Você precisa esperar, repita comigo...
- Eu... Michael Joe... Jackson te recebo Tamires como.. minha esposa e... te prometo ser fiel... prometo mesmo... de coração - ele acrescenta por conta própria - na alegria... e na tristeza... na saúde e.. na doença... e por todos.. os dias... da minha vida..
Michael termina e veste o anel na mão dela.
- Você fará o mesmo, Tamires. - repete o juiz.
- Eu... Tamires Barcellos te recebo Michael como meu... esposo e te prometo se fiel e te amar pra sempre... na alegria e na doença, na saúde e na tristeza, pra sempre... - ela diz se enrolando um pouco e então coloca o anel no dedo dele.
O Juiz revira os olhos e acaba rindo discretamente.
- Pelo poder investido a mim eu os declaro marido e mulher.... O noivo pode beijar a noiva.
- Com prazer seu juiz.. - Michael diz sorrindo.
Se aproximando de Tamires a enlaçou pela cintura e deu um beijo ardente e cheio de amor. Sentiu as mãos dela pousarem no seu pescoço. Aproveitando a posição, ele a vira de lado e algumas fotos são tiradas.
Eles esquecem do tempo até que são interrompidos pelo limpar de garganta do juiz. Michael ponhe sua mulher em pé novamente. A moça se aproxima deles e os encaminha para assinar os papéis do casamento e a conta.
Assim que a burocracia termina o casal pega o carro. É modelo dos anos 60 preto repleto de elegância e charme. Tinha a placa "recém casados" e uns poucos enfeites.
Eles entram no carro e o motorista os leva até onde Michael pediu. Ele abre a carteira e dá uma quantia para que o motorista fosse embora e não comentasse nada sobre aquilo.
O homem se recusa a aceitar. Michael de saco cheio e fala as claras sua real intenção naquele momento:
- Será que dá... pro senhor aceitar essa merda... de dinheiro e dar um... rolé por aí, sei lá... Estou querendo transar... com minha mulher e... o senhor está.. empatando. Deu pra... entender agora?
O pobre homem não sabia onde se esconder de tanta vergonha. Pediu desculpas e disse que volta dali a duas horas porque tinha que levar o carro de volta. Michael revira os olhos, mas assente. O homem sai sem levar dinheiro algum.
Tamires gargalhou.
- Você é mesmo um tarado! - ela disse
- Sou por você... minha gostosa... agora é só nós.. dois... - ele diz passando a mão pela coxa dela, subindo sempre.
Ela mordeu o lábio:
- Hm... E agora você quer transar comigo, é?
- Quero... E você... também quer o Magic Mike.... - Diz malicioso.
- Magic Mike? - ela perguntou e arqueou uma sobrancelha
- Sim... E você vai... saber o porque... - ele ri descarado subindo mais a mão pela coxa até tocar a intimidade quente dela. Tamires dá um pequeno sobressalto quando sente o toque. - Assustou gatinha? Relaxa... - ele desliza os lábios no pescoço dela - Só estamos começando...
Michael ataca a boca da esposa com paixão, beijando, mordiscando e lambendo... Passando pelo pescoço e voltando; enquanto trabalhava seus dedos "mágicos" lá embaixo. Tamires geme na boca dele se contorcendo... Ele não pára quando ela começa a apertar-lhe o dedo, ele pausa. Ela implora, mas ele tira a mão dali e despe-a daquele vestido que o deixou louco desde que botou os olhos.
Tamires também tira a roupa dele com pressa. Sempre se beijando e se tocando. Eles ficam nus e Michael volta a toca-la na intimidade. O carro já estava com os vidros quase que embaçados pelo calor produzido pelo casal. Ela geme cada vez mais alto. Novamente quando Tamires está quase lá, ele pára, mas dessa vez o golpe é rápido e em um gesto sua esposa está encaixada no corpo dele. Movendo-se dela profundamente Michael arranca um gemido alto de Tamires. Ela se agarra nas costa dele cravando suas mãos na pele dele quando o orgasmo veio forte. Como uma explosão Michael a acompanhou se demora e relaxaram sorrindo.
- Hum... Eu te... amo.. demais... demais... - Michael diz recuperando o fôlego.
- Eu te amo mais, Mike... - ela sussurra.
Ele a acolheu em seus braços para descansar. Minutos depois a paz e o silêncio é perturbado por batidas fortes no vidro.
- Ei vocês aí... Estão violando uma lei municipal. Vistam-se agora mesmo e saiam do carro, AGORA! - Disse uma voz firme e grave do lado de fora.
- Mike.... É a polícia? - Tamires sussurrou, olhando pra ele.
- O que? Polícia? Acho que não... - ele responde no mesmo tom.
O Policial bate com mais força no vidro.
- Saiam dai por bem ou serão detidos por atentado ao pudor! - Sua voz era mais grave e forte.
- Michael! Oh meu Deus, é a polícia! - Tamires diz, saindo do colo dele. - Merda, cadê meu vestido?
- Puta merda! Oh meu... Deus, cade minha... cueca? - ele diz desesperado - Já estamos.. saindo..
Tamires acha o vestido jogado no banco do carona e a cueca de Michael no chão, ela pega e dá cueca pra ele, enquanto tenta pôr o vestido no espaço apertado.
Os dois se vestem rapidamente e saem do carro se ajeitando. O policial os encara e custa a acreditar que aquele é o mesmo o Rei do Pop. Mantendo sua postura ele faz o seu trabalho.
- Vocês violaram uma lei municipal e foram pegos em flagrante em atos que interferem na moral pública. Vocês serão levados ao distrito e podem contatar seus advogados. - Diz o policial alto e forte.
- O que? Vamos ser presos? - Tamires perguntou, sentindo o alcool parar de fazer efeito em sua cabeça.
- Vocês serão para o distrito e serão ouvidos pelo delegado. Peço que me acompanhem até a viatura, por favor.
- Oh meu Deus, nos perdoe... Senhor policial, nós acabamos de nos casar e... ficamos muito empolgados... Não fizemos mal a ninguém, podemos ir pra casa... e podemos esquecer esse acidente. - Michael diz na tentativa de se fazer entender.
- Não... Michael, eu não quero ir... - Tamires choramingou, agarrando Michael pela cintura
- Sinto muito senhor Jackson, mas o senhor e sua esposa terão que me acompanhar. Vocês infligiram uma lei, não posso deixar passar.
Michael suspirou profundamente e olhou para Tamires.
- Vamos amor, é melhor obedecermos, hum? Vai ficar tudo bem, eu prometo.
- Não, Michael... Oh meu Deus, que vergonha... - ela disse enfiando a cabeça no pescoço dele.
Michael a acolheu nos braços e seguiram em silêncio para a viatura.
Capítulo 69
Poliana olha na bolsa e não era o dela.
- Seu celular está tocando, baby. - ela diz.
Ele tirou o celular do bolso e franziu o cenho ao vê o número desconhecido:
- Alô?
- Alô Christian, é o Michael... Olha, Tah e eu estamos na delegacia e precisamos de um advogado e nos deram apenas uma ligação para resolver isso. Você poderia, por favor, ligar para o Branca. Ele está na cidade, Poll sabe o número dele.
- O que? Delegacia? Mas que porra de merda vocês fizeram, Michael? O que aconteceu? - Christian pergunta, nervoso.
- Delegacia? - Poliana repete assustada - O que está acontecendo, Chris? - ela pergunta ao marido. Ele pede que ela espere, ela assente agoniada.
Michael suspira ao telefone.
- Depois que nos despedimos de vocês e saímos para nos divertir. Bebemos demais... Nos casamos e... Transamos no carro que ia levar a gente de volta pr’aí. Era pra ser rápido, mas... não deu dessa vez.. - Ele diz coberto de vergonha
Christian fica em silêncio por um segundo, depois passa a mão pelo cabelo e solta uma risada estridente.
- Eu não acredito nisso! - ele diz, rindo. - Eu sabia, sabia que um dia isso ia acontecer, Michael!
- Christian, por favor, não ri cara, depois eu deixo você nos zoar até a próxima encarnação, mas liga pro Branca vai... - Michael diz envergonhado até nos fios de seus cabelos enrolados.
Christian prende o riso e diz:
- Certo, vou ligar pro advogado, logo estaremos aí. Até mais, Michael. - ele diz e e desligar, começando a rir novamente.
Polly olha pra ele e pergunta:
- O que houve, amor? Por que eles estão na delegacia?
- Advinha? O que eles vivem fazendo por aí, nos lugares mais inusitados? - ele riu e arqueou a sobrancelha
- Não Chris, pelo amor de Deus, não diga que dessa vez os pegaram? - ela diz já sabendo do que se tratava.
- Sim, baby... E o pior.. Michael disse que eles saíram daqui, beberam demais, se casaram e ainda transaram dentro do carro que iria trazê-los de volta pra cá. - Bem a cara deles, não é? - ele riu.
Poliana cobre a própria boca com a mão. Eles tinham se superado.
- Oh Céus, e ele pediu a ajuda do John, não é? Oh Senhor, dá juízo pra esses cabecinhas de maçã... - Vou ligar pro John.
Ela suspira pegando o celular na bolsa. Christian ria enquanto termina de beber. Poliana fala com o advogado de Michael, explica a situação com as informações que tinha. Branca dá um grito quando ela diz o que houve e o motivo do Rei do Pop estar de molho numa delegacia.
Ele diz que em uma hora estará na delegacia. Poliana assente e diz que seguirá para lá naquela hora. Ela desliga, bebe num só gole o resto de vinho enquanto Christian paga a conta.
Na delegacia Michael e Tamires explicam ao delegado David Morrison como tudo aconteceu. Ele os escuta e pergunta sobre o advogado. Michael diz que ele está a caminho. O casal é levado para uma sala para esperar a chegada de John Branca. Meia hora depois Christian e Poliana se apresentam na recepção da delegacia e um policial os acompanha até a sala seus amigos arteiros se encontravam. Ao cruzarem a porta Tamires se levanta.
- Ai, até que enfim! Onde está Branca? - ela pergunta indo até eles.
- Está chegando. - Poliana disse olhando para os dois e diz - Vocês não tem juízo, meu Deus do céu? E se Chris e eu não estivéssemos aqui?
Tamires não diz nada e Christian balança a cabeça, rindo.
- Vocês sabiam que existem motéis em Las Vegas? - ele pergunta. - Que ideia louca é essa de transar no meio da estrada?
Tamires volta a se sentar ao lado de Michael.
- Agora veja, ficam aí calados como dois santinhos. - Polly diz e balança a cabeça com as mãos na cintura. - E eu ainda preocupada com Eliott e Pietra... Ai senhor... - Ela termina segurando o riso.
- Vocês vão mesmo ficar dando esporo na gente? - Tamires balançou a cabeça, fazendo careta. - Ain, minha cabeça dói... Mike, quando sairmos daqui, vamos beber mais... - ela diz, apoiando a cabeça no ombro do marido.
- Vamos sim amor, mas é melhor fazermos isso em casa, pelo menos por enquanto, hum? - Michael diz e dá um selinho nos lábios dela.
Ela revira os olhos.
- Até parece que a gente é um perigo pra sociedade... Ninguém transa nessa porra desse Estado não? - ela pergunta em voz alta.
Christian ri alto e Polly diz:
- Ain meu Deus, eu não creio no que eu acabei de ouvir. É isso mesmo, Senhor? Ela disse o que ouvi? - Poliana falou e se perguntou surpresa - Amiga, reflete comigo uma coisinha. Você foram tragos delegacia por transar em local público... Foram pegos em flagrante... E depois vão beber mais? OMG, isso é coisa de adolescente, vocês não acham? E você para de rir, Chris. - Polly diz pousando as mãos na cintura.
- Ah, para, Poll... Se fosse você e o Chris vocês iam fazer a mesma coisa que eu sei! - Tamires diz. - E eu ainda acho que quem chamou a polícia foi aquele motorista, o que você acha, Mike? - Tamires pergunta.
- É verdade gatinha, aquele filho da mãe! - Michael resmungou - E ainda paguei pra ele sumir, merda!
- O que eu faço com esses dois hein, Chris? O pior é que não consigo ficar brava de verdade... São dois sem vergonha... - Polly fala segurando o riso
- Só nos resta rir, baby... - Christian disse, gargalhando. - Então quer dizer que você subornou o motorista, Mike? - ele perguntou.
- Isso mesmo, ainda disse: "pô, cara, eu quero transar com a minha mulher, tem como sair agora?" - Tamires riu. - Foi tão romântico, amor... - ela disse e o beijou
Christian gargalhou, pondo as mãos na barriga. Poliana balança a cabeça se entregando ao riso.
- Que bom que gostou, amor. Vocês tinham que ver a cara o motorista... - Agora foi a vez de Michael rir - Nem em pesadelo alguém ficaria tão assustado.
- Também pudera né Mike, o pobre homem viu Michael Jackson, o rei do Pop gritar bêbado na cara dele que queria transar... - Polly riu.
- Entendem agora? Não foi algo proposital, Michael e eu tínhamos necessidades urgentes, não é, amor?
- Claro gatinha, urgentíssimas... E foi muito bom. - Michael sorriu pra Tamires em seguida se dirigiu aos amigos - Vocês deveriam tentar. É excitante correr certos riscos. Oh Chris, leva a Poll pra dar uma volta...
- Realmente... Parar na delegacia deve ser bem excitante... - ele disse, rindo. - E Polly e eu fazemos amor em lugares diferentes, mas não tão inusitados como vocês!
Poliana fica com as bochechas coradas.
- Sim baby, somos mais discretos e graças a Deus nunca fomos pegos. - Ela completa.
- Sorte mesmo... Eu quase morri de vergonha quando escutei a voz do policial... - Tamires riu, mordendo os lábios. - Mas não me arrependo.
Christian riu e revirou os olhos, decidindo parar de colocar alguma ideia decente na cabeça daqueles dois.
Os amigos continuaram conversando por mais meia hora até John Branca entrar na sala. O advogado olha para Michael e custa a acredita que eles estavam ali a 01:00 na madrugada por causa um impulso do Rei e sua digníssima Rainha. Branca passa alguns minutos olham pra ele e em seguida balança a cabeça dizendo:
- Se eu não fosse seu advogado lhe puxaria as orelhas. Como pode fazer isso, man? Você tem olhos à sua volta 24 horas por dia, Michael. Eu sinceramente nem sei por onde começar. Reza para o delegado ir com a minha cara, ouviu? - Ele se vira para Christian e Poliana - Me desculpem, mal os cumprimentei. Boa noite Christian... Boa noite Poliana...
Eles respondem educadamente e apertam sua mão.
- Pois é John, era exatamente o que Chris e eu estávamos tentando explicar. Esse casal é fogo. - Polly comenta.
- E eu não sei, Poliana? - John respondeu olhando o casal Jackson - Oh Tamires, porque você não barrou essa maluquice? Aliás, vocês dois deveriam ter pensado antes, não é?
- Oi pra você também, John... - Tamires comentou, rindo. - A minha cara de mulher que nega fogo, John! - ela diz, descaradamente, rindo em seguida.
- Oh meu Deus... - John pôs a mão na testa cobrindo as rugas que se formaram - Eu desisto! Vou falar com o delegado e já volto.
- Também te amo John e vai rapidinho okay? - Michael falou segurando o riso.
John revirou os olhos e um dos policiais o levou até a sala do delegado. Depois de muito conversar e insistir, ele consegue com que Tamires e Michael sejam liberados sem ficar com a ficha suja. Ele volta pra sala onde eles estão para dar a notícia e Christian é o primeiro a perguntar:
- E então, podemos ir embora e deixar esse casal de doidos presos aqui por uma semana? - ele pergunta, rindo.
- Deus me livre Chris! - Polly falou - Esses dois tarados numa cela vão dar mal exemplo.
- Na cela deve ser excitante... - Tamires sussurrou pra Michael, sorrindo de lado.
- Excitante demais, gatinha... - Michael sussurrou de volta.
- Eles já estão trocando confidências, John, acho que mesmo que se eles ficassem não ia ligar muito pra isso... - Christian disse, rindo.
- Oh meu Deus, eles vão me enfartar qualquer hora dessas. - John falou - Vamos embora, seus assanhados.
- Poxa... Então vamos fazer uma cela em casa, Mike... - Tamires disse pra ele.
- Vamos gatinha, e você será minha prisioneira, hum... - Michael responde
- Hm... Mal posso esperar por isso!
Os amigos seguem para casa onde estavam hospedados e John volta para o hotel tentar dormir. Depois desse ele juro ao cliente e amigo que não mais o tiraria de enrascadas se fossem dessa natureza. Michael dá risada e diz que tomara mais cuidado. John suspira aliviado enquanto o Rei do Pop estava escondendo os dedos cruzados e pisca para os amigos e a esposa.
"Pobre John, você é terrível, Michael" Poliana dizia com o olhar ao amigo que dava um meio sorriso travesso e encolhia os ombros.
Chegando em casa os adultos são recebidos pelas babás. Elas informam que as crianças estão dormindo e os adolescentes estavam na sala vendo um filme. Christian e Michael as dispensaram para descansar, e assentindo as moças saíram. Poliana e Tamires seguem pra sala e vêem uma cena linda e muito romântica.
Eliott e Pietra estavam dormindo abraçados. Elas suspiram morrendo de dó em mexer com eles. Os maridos entram falando alto na sala. As mães assobiam de leve pedindo silencio, eles o fazem imediatamente e sussurram perguntando o porquê do silencio. Tamires apenas aponta para o sofá sorrindo.
Christian e Michael deram a volta no sofá ficando ao lado de suas mulheres. Observaram o jovem casal adormecido e bem aconchegado no sofá maior. Pietra respira fundo com o braço de Elliot envolta de cintura enquanto ele com o rosto encostado a cabeça dela aspirava seu cabelo.
- Parecem a nós quando nos conhecemos não é, Mike? – Tamires sussurra ao marido.
- Sim gatinha, parece muito... – ele diz abraçando por trás. – Espero que sejam tão felizes quanto nós. – Michael sorriu.
- Eles vão ser amor. Estaremos sempre aqui. – ela completa.
Nota: Elliot e Pietra, ainda vou morder você dois, seus lindos! Nunca vi casal tão fofo! *--------*
Capítulo 70
A primeira viagem de férias das famílias Grey e Jackson foi inesquecível. Assim que chegam de volta em casa marcam um almoço no fim de semana seguinte para assistir aos vídeos e ver as fotos e este dia não poderia ter sido mais divertido. Todos zombam uns dos outros e caem na risada com as mais variadas palhaçadas que aconteciam no vídeo.
Três anos depois....
Tudo caminha as mil maravilhas aos casais Grey e Jackson. Elliot e Pietra engatavam um namoro sério e o contrário de seus “apressadinhos pais” o jovem casal opta por esperar o casamento para se entregarem sexualmente. Queriam se descobrir junto e na hora certa. Claro que seus pais ficaram orgulhos por esta atitude, mas também não os condenariam se fosse o contrário. A editora de Tamires ficava mais famosa a cada lançamento. Foi aberta até duas novas filiais no país. Christian continua a gerir seu império em Seattle e agora Poliana pensava com carinho na proposta sedutora do marido para ser sua assistente pessoal e secretária na empresa quando Luna e Drake se casaram; e claro que o quarteto participou deste grande evento. Grey como bom patrão que sempre foi de uma viagem de lua de mel como presente de casamento aos noivos. Tamires fica extremamente feliz pelo amigo e fez mil recomendações para que cuidasse bem de Luna quando o abraçou desejando que fosse muito feliz com sua linda esposa.
Era manhã de uma ensolarada de quinta feira quando Polly viu o marido entrar no quarto com a roupa esportiva. Calça de moleton, camiseta preta, fones de ouvidos pendurados envolta do pescoço e óculos escuros. Seus cabelos estavam úmidos e o rosto estava corado por se exercitar. Ela sorriu pensando como seu marido, aquele pedaço de mau caminho, poderia ficar ainda mais sexy com os anos.
- Admirando a vista, Sra. Grey? – ele diz com seu marcante sorriso torto ao tirar os óculos deixando-os sobre a cômoda.
- Sempre, Sr. Grey. – ela responde no mesmo tom. – Gastando energia? Saiba que se precisar de ajuda há outras maneiras de fazê-lo, meu marido...
Christian riu se aproximando da esposa e a beijou nos lábios.
- Sabia que para minha esposa sempre haverá muita energia... E adoro quando acorda ousada assim, baby. Vou tomar um banho e já volto.
- Nada disso Sr. Grey, o senhor fica! – ela diz.
Polly já o puxando para si e jogou na cama. Subiu no corpo do marido tirou os fones e tascou um beijo ardente em sua boca até deixa-lo sem ar. Quando seus olhos se fitaram novamente, Christian tinha o olhar inflamado de desejo. Ela sorriu sabendo que havia despertado nele. Logo sentiu as mãos do marido apertando seu bumbum por baixo da camisola até fazê-la gemer. Trocou as posições ficando na versão dominante, sua preferida... E a manhã do casal começa animada. Depois do café da manhã em família, Christian se despede de esposa e filhos para ir trabalhar. Alicia estava uma graça e já falava de tudo para sua tenra idade.
Em algum lugar da cidade, num apartamento de cortiço um inimigo do casal estava compenetrado enquanto alisava a arma que tinha nas mãos. James estava foragido da polícia e agora se vingaria de Christian de uma vez por todas para ter Poliana de volta.
- Você vai ser minha de novo... E pra isso, basta eu tirar aquele obstáculo chamado Christian Grey que está em nosso caminho, meu amor. – Disse olhando para a foto antiga dele com Polly quando ainda namoravam. – Aposto que não será difícil por que ele é um completo imbecil... E assim você ainda o escolheu... – ele ri com amargura. – Por que fez isso comigo, hm? Por que me trocou por ele, Poliana, Por quê? – disse se enfurecido e deu um soco na mesa de madeira.
Depois de respirar fundo e recobrar o foco, James saiu do apartamento atrás do homem que tinha levado sua amada para longe dele. Com astúcia e uma habilidade espantosa, conseguiu entrar no prédio onde Grey trabalha e o esperou pacientemente no lugar mais estratégico e certeiro para pegá-lo. Horas mais tarde Christian encerra o expediente, desce para o estacionamento e entra no carro. Coloca a pasta no banco do passageiro a seu lado e se prepara para sair. James então se manifesta colocando a arma apontada na cabeça do empresário dizendo:
- Você nunca ia escapar de mim, Christian Grey, finalmente te peguei! – disse com uma voz assustadora.
Christian olhou no retrovisor e reconheceu o rival na hora.
- James. – ele mantém a respiração controlada e disse. – O que você quer?
- Você sabe muito bem o que eu quero, seu bastardo! Ou será que é tão idiota que eu preciso desenhar pra você entender? – James fala com zombaria.
Grey retesa o maxilar e não revida a ofensa, pois James estava visivelmente desequilibrado além da arma engatilhada em sua cabeça. Com a voz calma ele prosseguiu:
- Se você quer dinheiro, posso te arrumar e você foge do país. Se quiser posso te arrumar um jatinho para facilitar a fuga...
James o interrompe.
- Christian, Christian... Você não perde a mania de querer ser o dono do mundo não é? “Eu posso isso... Eu posso aquilo...” – ele o imita. – Você não pode porra nenhuma e sabe por quê? Se eu encher o saco dessa babaquice estouro seus miolos aqui mesmo e saio numa boa, cara. Entendeu bem agora? – Fixou mais ainda o olhar nele – Agora pega a merda do celular e liga pra Poliana avisando que o verdadeiro amor dela chegou, e que estou ansioso para vê-la.
- Não... – Christian disse, e logo sentiu o ferro da arma apertar sua têmpora no lado direito.
- Liga, porra! Ou essa merda acaba agora! – James falou raiva. - E deixa no viva a voz. - Acrescentou.
Sem ter o que fazer Christian pegou o celular e discou para a esposa. Poliana estava na casa em Neverland com as crianças quando ouviu o celular tocar.
- Ih... Já é o capitão fazendo patrulha. – Michael brinca imaginando ser o amigo.
Poliana riu pegando o celular na bolsa. Olhou o visor e sorriu:
- É ele mesmo. – Confirmou sorrindo que era Christian. Mike e Tamires a deixou a sós par atender o telefonema. – Oi amor da minha vida... Estava com saudades. – disse carinhosa.
- Eu também, baby. – Ele diz. – Você está em casa?
- Não amor, estou com as crianças aqui na casa do Mike. Alicia me pediu isso desde cedo. – ela sorriu, mas percebeu que a respiração dele estava diferente na linha. – O que houve, Chris aconteceu alguma coisa na empresa?
- Não anjo, na empresa está tudo bem é que...
Nesse momento James toma o aparelho das mãos e dele começando a falar:
- É que o Grey está muito emocionado com a minha visitinha querida. – ele diz sem deixar de mirar a arma para o empresário. – Você não se esqueceu de mim, não é princesa?
Poliana congela do outro lado da linha. Sentiu o sangue escapar do corpo e uma sensação de desmaio tomar conta de si, imediatamente ela se senta no sofá e a vontade de chorar lhe aperta a garganta.
- James? – murmurou não querendo que fosse verdade.
- Eu sabia que não tinha se esquecido de mim! - ele sorriu. – Pois é o seguinte linda, se você quiser ver o seu “passatempo” com vida nos encontre no galpão do porto San Lucas daqui a duas horas. E não ouse chamar a polícia, se não mudo de ideia e nem despedida haverá, certo?
- Pelo amor de James não machuca ele. Por favor. – Pediu entrando em prantos.
Christian sente o coração apertar ao ouvir o choro da esposa. James continuava inerte a dor dela.
- Não precisa chorar, linda. Você terá alguém muito melhor depois, aliás, você vai ter quem realmente merece. Nos encontramos daqui a duas horas. – Ele desliga.
Poliana sente o mundo girar e a cabeça fica zomba. Ela se apoia no braço do sofá chorando com todas as forças. Levanto dali as pressas e procurou os amigos pela casa. Tamires e Michael veem depressa quando a ouvem a amiga chamar tão alto.
- Por Deus, o que aconteceu Poliana? – Michael disse assim que a viu chorar muito.
- Pegaram o Chris Mike, pegaram ele... – ela responde.
- Calma... Quem Pegou o Christian, Polly? – Tamires pergunta aflita.
- O James.
- Não pode ser... – Michael disse arregalando os olhos. – Quando? Como você soube?
- Ele está com o Christian, Michael. Eu preciso salvá-lo. – Polly diz em completo desespero.
Tamires abraça a amiga com força sentindo o choro brotar. – Nós vamos salva-lo amiga, calma. Chama a policia, Michael...
- Não! Não podemos ele disse que mata o Christian se chamarmos a policia. Eu vou atrás dele, com licença.. – ela se desvencilha da amiga.
- Polly, pelo amor de Deus você não pode ir sozinha. – Tamires disse apavorada com a ideia.
- Não pode mesmo Poliana, pensa nas crianças. – Michael completa.
- Michael é meu marido que está lá, pelo amor de Deus! Se estivessem em meu lugar Tamires faria o mesmo. – ela diz pegando a bolsa. – Ele disse que ia me esperar no Porto San Lucas e eu vou pra lá. – falou decidida. - Não venham atrás de mim, cuidem das crianças.
Sem mais, Poliana saiu do rancho as pressas pegou o carro e zarpou dali. Michael e Tamires não poderiam deixa-la sozinha e não o fariam. Pegando a agenda Michael pegou o numero de agente Charlie MacClaine do FBI, o mesmo que cuido do sequestro de Elliot e Pietra. Este era amigo de Christian e saberia ajuda-los como deveria ser.
Capítulo Final
No galpão, Christian estava amarrado com as mãos para trás à uma pilastra de madeira. James o insultada e zombava de sua vida e por sua situação atual. Dizia que jamais poderia ser feliz com alguém que nunca seria dele de verdade. Poliana jamais o esquecera e isso seria provado em breve quando a mesma chegasse. Cansado de ouvir asneiras, Christian gritou que calasse a boca. James deu uma gargalhada alta e o socou na região do estômago fazendo o empresário perder o fôlego curvando-se de dor.
O desespero e o medo eram tão grandes no coração de Poliana que a fez chegar uma hora depois da ligação do ex. Desceu do carro correndo até um enorme portão de ferro fundido. Seus cabelos voavam a cada passo apressado que dava. O lugar era muito grande e para onde olhasse só havia entulhos de ferragens.
- Christian! – ela grita o nome do marido em sua busca.
A voz dela ecoa no galpão. Antes que Christian responder, James faz um sinal para que ficasse em silencio e fala alto para que Poliana o escutasse:
-Estamos aqui meu amor... Venha... Estamos perto do contêiner azul.
Ela foi rápido em direção a voz dele passando por entre os entulhos de metal, carcaças de barcos e engrenagens cheirando a óleo. De certo, aquele lugar estava abandonado há tempos. Passando pelo contêiner azul deu de cara com James.
- Até que enfim, você chegou! – James a saudou com sorriso, indo a seu encontro. – Estava ansioso para vê-la.
- Seu desgraçado, cadê o meu marido!? – ela diz sem medo e com a adrenalina correndo pelas veias. – O que você fez com ele?
- Ah ah ah... Não fale assim comigo, acho que ninguém aqui está em condições de brigar, certo? – ele disse se aproximando abrindo a lateral do paletó deixando a arma bem à vista. Parou diante dela com o rosto a milímetros. – Trate de ficar bem calminha viu, ou ele morre e sabe o que é melhor? A culpa vai ser sua... – Ele riu de lado. – Tenho tudo planejado.
Polly sente o ódio por James se transformar em lágrimas por estar impotente diante daquela ameaça. Christian não podia pagar por isso e nem seus filhos.
- Onde ele está, James? Quero vê-lo... – ela diz moderando a voz.
James revirou os olhos e começou a caminhar na direção que tinha vindo. Polly o seguiu. Christian estava de cabeça baixa, quando ouviu os passos ergueu o rosto e viu a esposa atrás daquele cretino. Seu coração saltou por vê-la, mas também de preocupação. Como poderia salvá-la desse monstro estando amarrado?
- Christian!!! – ela disse o abraçando com força e o beijou nos lábios. – Eu estou aqui, meu amor.. Eu estou aqui.. - O beijou de novo e Christian gemeu de dor. - Deus, ele te machucou... – Constatou o ferimento arroxeado bem no canto do lábio.
- Não foi nada, baby. – Christian fala. – Não precisava ter vindo Poliana, eu me virava..
- Não banque o herói agora pelo amor de Deus, eu jamais te deixaria nas mãos dele Christian, nunca! – ela disse com firmeza. Eu prefiro mo...
- Não! Não fala isso... – Grey a interrompe sabendo o que ela diria. – Eu não suportaria viver sem você, Poliana. – ele engole o nó da garganta. – Nós vamos dar um jeito, baby.
- Eu sei, e eu também não vivo sem você... Vou te tirar daqui, tá? Eu prometo! Eu te amo. – ela murmura com os olhos marejados e o beijou com amor.
Enojado com a cena e mais furioso que antes James chama a atenção do casal puxando Poliana para o seu lado pelo braço.
- Tira a mão dela agora, seu desgraçado! – Christian disse o encarando com raiva.
- Tirar por que, você vai me bater é? – James respondeu rindo. – Você não me atinge com seus ataques e só pra você saber, isso vai durar pouco, mas antes eu quero que veja do ela realmente gosta... – James vira-se pra Poliana e a olha nos olhos. – Me beije meu amor...
- O que? Não James. – ela disse olhando pra ele surpresa.
- Me beija logo Poliana ou vou perder a paciência que tenho apenas com você. Me beija, agora!
Poliana olhou pra ele e para Christian ali totalmente indefeso. A vida deles passava em sua cabeça pelos segundos que se seguiram. O olhar do marido dizia o mesmo. Não, ela não poderia fazer isso. Já impaciente James cansou-se de esperar, puxou a arma e engatilhando apontou para Christian.
- Essa porra é que está te atrapalhando é? Eu posso terminar com tudo Poliana, você é quem sabe. – Ele diz alto, enlouquecido.
- Não, pelo amor de Deus James! Não faça isso. Tudo bem, tudo bem, eu faço o que você quer... – Poliana disse com a garganta apertada e os olhos cheios de lágrimas. – Só não faz nada com ele, por favor.
- Poliana não... - Christian fala vendo James se aproximar.
Ela o olhou com lágrimas nos olhos e disse “Desculpa, eu amo você” sem o que o ex visse. James sorriu para Christian e a pegou pela cintura sem demora tomando os lábios da mulher que sempre amou. Christian não conseguia olhar aqui. Por mais que soubesse o que a mulher estava fazendo para salvar sua vida, ele não podia absorver aquela cena. Fechando os olhos virou o rosto. Após o beijo James sorriu olhando para Poliana, alisou se rosto e disse:
- Nós vamos ser felizes meu bem, eu prometo que nunca mais vou te fazer sofrer. Daqui em diante você vai ser só minha. – ele pôs ênfase na palavra minha. - Somente MINHA. – repetiu olhando para Christian. Pegou a mão de Poliana e continuou. – Diga adeus pra ele amor e diga o quanto seremos felizes... – Poliana fica em silêncio se recusando a falar aquilo. Novamente ele aponta a arma para Christian, engatinhando-a. – Mulheres sempre precisando de incentivo. Pronto amorzinho, melhor? Agora fala...
- Não faça isso James, pelo amor de Deus... Temos filhos pequenos. – ela disse suplicante
James revira os olhos e a encara.
- Não me interessa o que vem dele. Faremos a nossa família, meu bem. Você te levar pro paraíso. - James fala enquanto Poliana e Christian contatavam que seu desequilíbrio só piorava.
- Pra onde você vai me levar? - ela disse com o coração batendo na garganta.
- No caminho você vai saber, agora só vou garantir que ninguém venha atrás de nós...
Ele empunha a arma contra o empresário e dispara em sua perna. Christian grita de dor e o sangue começa a minar através da roupa. Poliana grita junto em desespero e James sem perder tempo a arrastou dali aos prantos.
Do lado de fora, Tamires e Michael estavam com os policias. Tamires foi muito insistente com o capitão em exigir que acompanhassem. Ela e Michael queriam o bem dos amigos e só sossegariam se o vissem com os próprios olhos. Ao escutarem o barulho de tiro Tamires levou a mão no coração:
- Deus do céu, isso foi um tiro? Oh meu Deus, isso foi um tiro Michael! – ela disse começando a chorar.
Michael entrou em pânico junto.
- Faça alguma coisa, Charlie, pelo amor de Deus! James está louco! – Michael roga entrando em desespero, temendo que o pior tivesse acontecido.
Charlie estava atendo a tudo e imediatamente mandou que seus homens invadissem o local. Assim que os policiais entram, o grupo sai a procura de James dando voz de prisão, mas apenas encontraram Christian ferido. Charlie chega pouco depois com Tamires e Michael atrás de si. Tamires chorou mais quando viu o melhor amigo e sem pensar correu até ele seguida pelo marido.
- Meu Deus do céu, Christian aquele desgraçado atirou em você! – ela diz chorosa ao ver o sangue em sua calça.
- Esqueçam de mim, porra! Ele levou a Poliana, vão atrás dele! – Christian fala alto pela dor e o pânico de não saber o que acontecerá a sua mulher. – James está completamente louco! Deus sabe o que ele pode fazer com ela... – Dizia enquanto um policia libertava suas mãos.
- Fica calmo, Christian vamos pegá-lo agora mesmo. Pra onde eles foram? – Disse o capitão.
- Eles saíram por ali. – ele apontou para um corredor entre uma montanha de containers.
- Homens! Sigam naquela direção, James não deve ter ido muito longe.
Rapidamente um grupo de policiais se desloca na direção indicada junto a Charles.
- Eu vou com eles. – Michael disse.
Tamires arregalou os olhos, apavorada:
- Não Michael, por Deus! Ele vai atirar em você também.
- Não vai não meu amor, tomarei cuidado. Prometo.
- Mas Michael... – ela disse chorosa
- Cuida do Christian. Eu não demoro. - Logo ele se vira pro amigo e toca seu ombro. – Vou trazer a Poliana pra você amigo, não se preocupa.
- Que Deus te proteja Michael. Obrigado. – Christian disse com os olhos marejados.
Tamires murmurava, mas não podia fazê-lo mudar de ideia, já que ela faria o mesmo por Christian. Michael segurou o rosto da esposa e beijou firme seu lábio:
- Eu volto logo amor, não se preocupa. Eu te amo muito.
- Eu também te amo. – ela diz com lágrimas alisando o rosto dele. – Toma cuidado Michael. Por favor.
- Eu vou. – ele diz e sai às pressas dali.
Do lado de fora Poliana chorava preocupada com Christian e os filhos. Deus, o que seria deles se James a matasse? Louco como estava não era difícil duvidar desta fatalidade. O pior pesadelo de Poliana estava acontecendo. A imagem de sua família e amigos vinha em flashes. Momentos felizes que a fizeram lamentar sua sorte. Tudo agora parecia se despedir. Aos prantos ela implora mais uma vez que a deixe ir, e que pagaria o necessário por sua liberdade e de sua família. Ela queria apenas ter paz. James sorri sarcasticamente dizendo que sua felicidade era tê-la a seu lado e finalmente por construir a vida que Christian lhe roubou. Eles ainda falavam quando Michael recebe o sinal de Charlie. O capitão não queria esta participação, pois não era segura. Porém, Michael insistente em seu argumento dizendo como conhecia James e sabia o que fazer. Sua decisão obstinada fez com que o oficial não tivesse saída, o enviando com todos os cuidados necessários; e ao menor sinal de perigo eles entrariam em ação.
ps:capítulo final não esta concluido , a autora só postou isso
Espero q seja muiito emocionante # anciosa
ResponderExcluirCapítulos 1,2,3 e 4 Já Postados... Boa Leitura :D
ResponderExcluirja da para ver que vai ser muito boa essa segunda parte :3
ResponderExcluirSe a 1º Temporada foi otima, esta vai ser muito melhor :D :3
ExcluirCapítulos 5,6,7 e 8 Já Postados... Boa Leitura :D
ResponderExcluirBem Meninas cheguei , capítulos 9,10,11,12 e 13 já postados ... Boa Leitura :D
ResponderExcluirBem Meninas cheguei , capítulos 14 e 15 já postados ... Boa Leitura :D
ResponderExcluiramanhã tem mais :D
Capítulos 16,17,18,19,20 e 21 já postados ,Postei o dobro porque onDem não postei , Boa Leitura :D
ResponderExcluirCapítulos 22,23,24 e 25 já postados
ResponderExcluirCapítulos 26, 27 28 e 29 já postados, Boa Leitura :D
ResponderExcluirCapítulos 30,31,32,33 e 34 já postados :D
ResponderExcluireles nao podem ficar separados, Michael tem que tomar vergonha na cara!!!
ResponderExcluiraaaaaaaah Mikaela diz que eles nao vou sa separar, que eles vao ficar bem!!
nossa to quaze morrendo de anciedade menina
Não perca os próximos capítulos, daqui bocadinho tem ;)
ExcluirCapítulos 35 e 36 já postados :D Boa Leitura
ResponderExcluirCapítulos 37,38,39,40,41 e 42 já postados
ResponderExcluiraaaaaain menina posta de uma vez, to curiosa aqui meu Deus, voce vai fazer eu acabar com minhas unhas :p
ResponderExcluirahhh , vou postar daqui bocadinho , só ir tomar o cafe da manhã :)
ExcluirCapítulos 43,44 e 45 já postados
ResponderExcluiraaaai amigaaa posta posta :3 ta me matando aqui :p
ResponderExcluirHj é dia de capítulos novos :D
ResponderExcluirCapítulos 52,53,54 e 55 já postados
ResponderExcluiressa fic ta perfeita OMG
ResponderExcluirbem que depois desse sequestro a Tamiris podia voltar com o Michael!!
heey da uma dica pra mim... eles voltam ou nao?? aain eles tem que voltarem!!
Só resta esperar para os próximos capítulos ;) hj tem
ExcluirCapítulos 56,57 e 58 já postados
ResponderExcluirCapítulos 59,60,61,62 e 63 já postados
ResponderExcluirCapítulos 64,65,66 e 67 já postados
ResponderExcluiraaaaaaaain ta perfeita essa fic :3 #ApaixonaPorEla!!!
ResponderExcluirtb eu
ExcluirObrigada pelos comentários amores!!! <3 Vocês são perfeitas <3
ResponderExcluirAcabei de postar mais capítulos, okay? Capítulos 68, 69 e 70 já estão postados. Beijinhos a todas :3
obg amore , #Partiu ler
Excluirto louca pela continuação aaain menina meu core vai salta daqui apouco :p
ResponderExcluirfic mais que perfeita, to amando cada capitulo dela :3
Eu n li a fic,mas queria saber se o Michael fica com a Polly no fina,acho q ele era amigo dela no inicio,na primeira parte da fic.
ResponderExcluirEsta fic não está finalizada, estamos á espera que a annie continue a escrever , a primeira temporada esta finalizada já.... em relação a isso não posso falar nada pois não sei
ExcluirConvido a seguir o nosso blog, assim receberá na sua timeline do blogger tudo , ficando assim actualização em relação ao nosso blog :) Mt obg e Bem-Vinda
ExcluirAgradeço que quem comenta como anônimo que comente com a sua conta do google ou outra, nem sabemos quem é a comentar, se não voltamos a cortar os comentários em anônimo... Mt Obg
ResponderExcluirDONA
Capítulo final não esta concluido , a autora só postou isso :(
ResponderExcluirAMEEEEEEI <3 Estou me sentindo a própria personagem, já que me chamo Poliana tbm hahahaha perfeita <3
ResponderExcluirAminha ansiedade só aumenta queria a continuação 😭😭
ResponderExcluir