Sinopse:
Após conhecer uma bela e misteriosa mulher no hotel em Londres onde hospedara-se antes de dar inicio a turnê This is It, Michael Jackson vê-se em meio a uma história formada por encontros e desencontros, um leve toque de adrenalina e busca incessante por prazer.
Após conhecer uma bela e misteriosa mulher no hotel em Londres onde hospedara-se antes de dar inicio a turnê This is It, Michael Jackson vê-se em meio a uma história formada por encontros e desencontros, um leve toque de adrenalina e busca incessante por prazer.
O ano era 2009. Michael Jackson estava acertando os últimos detalhes para a sua turnê This is It. Como era muito perfeccionista e gostava de acompanhar tudo de perto, viajou para Londres com a sua equipe um pouco antes do que estava combinado; ele queria certificar-se pessoalmente de que tudo estaria perfeito na sua volta aos palcos.
Michael e sua equipe hospedaram-se em um luxuoso hotel da capital inglesa. Com a proximidade dos shows o seu tempo estava cada vez mais corrido. Além dos ensaios finais havia ainda várias reuniões para os últimos acertos.
Pouco mais de uma semana após sua chegada ele estava em um dos corredores do hotel conversando com Kenny Ortega quando avistou uma mulher que roubou sua atenção. Ela era morena, tinha longos cabelos escuros, era dona de curvas maravilhosamente belas e possuía um olhar marcante e misterioso.
- Ortega, olhe aquela mulher – Michael disse, apontando para ela discretamente. – Você a conhece?
- Acho que já a vi por aqui algumas vezes – respondeu, indiferente. – Michael essa turnê irá...
- Olhe como ela é bonita... – Michael continuou.
Kenny levantou o olhar e percebeu que Michael não estava prestando atenção no que ele tentava explicar.
- Por favor, Michael – murmurou, frustrado. – Você precisa se concentrar ao máximo nessa turnê. Não vá se envolver com ninguém agora – aconselhou, percebendo o olhar interessado que Michael lançava a tal mulher.
- Vá cuidar da sua vida – ele disse em um tom brincalhão. Fixou o olhar em Kenny. – Pode dizer, estou lhe ouvindo.
E os dois voltaram a conversar sobre os shows.
Depois daquele dia Michael não conseguiu tirar aquela mulher da cabeça. Às vezes ficava perambulando pelos corredores do hotel para ver se a encontrava, mas sempre voltava para o quarto decepcionado. Pensou em ir a recepção perguntar se ela era uma hóspede, mas como faria isso sem ao menos saber o seu nome?
Alguns dias se passaram e Michael voltou a vê-la. Desta vez ele não perdeu tempo nem pensou duas vezes, foi se aproximando como quem não quer nada e quando deu por si já estava ao lado dela.
Ela percebeu a sua presença.
- Oh, minha nossa – ela murmurou, completamente surpresa. – Michael Jackson está mesmo aqui? – perguntou sem conseguir acreditar. – Prazer, o meu nome é Vesper – disse estendendo a mão para Michael.
- Vesper... É um belo nome. Mas não tão belo quanto a dona dele – ele disse, beijando a sua mão e fitando firmemente os seu olhos. – O prazer é todo meu.
- Agradeço o elogio. Você é muito gentil – respondeu, encarando-o com a mesma intensidade do olhar que ele lhe lançara. – Sou uma grande admiradora do seu trabalho – disse, tentando puxar conversa.
- Sinto-me lisonjeado – murmurou com um sorriso. – Bem... Então creio que não iria recusar-me um pedido.
- Pedido? – perguntou de imediato.
- Você aceita jantar comigo hoje à noite? – As palavras saíram claras e diretas.
- Será uma imensa honra – ela respondeu.
- Às 9:00 então?
- Tudo bem. Encontramos-nos no restaurante do hotel?
- Não – disse prontamente. – Pode ter algum paparazzi lá, podemos nos aborrecer – tentou explicar. – Vê algum problema em jantarmos na minha suíte? Talvez seja melhor.
- Nenhum problema – respondeu, sem pensar muito. – Mas agora tenho que ir, estou um pouco apressada. Até mais – ela disse, esticando a mão novamente.
- Até mais – respondeu, com um sorriso enorme marcando-lhe a face.
Michael não conseguia disfarçar a sua excitação. Foi correndo para o quarto e desmarcou todos os compromissos da noite. As 9:00 em ponto Vesper chegou. Michael abriu a porta e os dois cumprimentaram-se com um beijo no rosto.
- Entre, por favor – ele disse, educadamente.
Vesper entrou e acomodou-se em uma confortável poltrona. Tentava disfarçar o nervosismo, mas era uma tarefa impossível. Mal podia acreditar que estava diante do homem em que sempre sonhou conhecer.
- Posso lhe oferecer uma bebida? Um vinho cairia bem – sugeriu Michael. – Não costumo beber, mas se você me acompanhar abrirei uma exceção – confessou, sorrindo.
- Deixe para depois. Por enquanto quero estar sóbria. – Ela riu das próprias palavras.
Depois do jantar conversaram por algum tempo até que Michael levantou-se e foi em direção à prateleira de cds.
- Vou colocar uma música. Alguma sugestão?
- Adoro a música Speechless. – Ela o fitou firmemente. - Mas dispenso o cd. Prefiro que você a cante para mim.
Michael abriu um sorriso e começou a cantar a música que ela havia pedido. Quanto mais perto ele chegava mais baixa ia ficando a sua voz. Em questão de instantes estava sussurrando o refrão ao seu ouvido. Enlaçou a mão na sua cintura, acabando de vez com a distância entre os seus corpos e a beijou intensamente.
Nesse exato momento o celular tocou.
- Não acredito! – balbuciou Michael.
- Oh, Michael! Mil perdões. Esqueci de desligar o celular - ela lamentou.
- Isso não é problema – ele respondeu, sorrindo e puxando o celular da mão dela.
- Tenho que atender, pode ser importante – disse, pegando o celular de volta.
Ela se desprendeu dos braços dele e foi atender à ligação no canto da sala. Pouco tempo depois voltou.
- Tenho que ir, estão precisando de mim.
- Quem poderia precisar de você à uma hora destas? – perguntou, sem entender.
- Me desculpe, tenho mesmo que ir. Depois nos vemos.
- Depois... Quando? – ele quis saber.
- Logo. Espero. – Vesper aproximou-se dele para dar-lhe mais um beijo.
- Fica...? – ele perguntou prendendo-a em seus braços novamente.
- Não posso – ela respondeu. – Adeus, Michael.
- Adeus não. Até breve – ele a corrigiu.
Nos dias seguintes, Michael viveu novamente a agonia de não encontrar Vesper em lugar nenhum. Nessa altura ele pensava mais nela do que na turnê e isso preocupava muito a todos.
Na segunda às 8:00 da noite Michael estava no quarto quando o telefone tocou. Era um dos seus assessores.
- Michael, por favor, venha ao nosso encontro. Precisamos conversar, é urgente.
- Ok! Estou indo – ele respondeu, prontamente.
Ele saiu da sua suíte e esperou o elevador chegar. Assim que escutou o barulho da porta se abrindo teve uma grande surpresa. Vesper estava lá dentro.
- Hey, por que você sumiu? – perguntou, entrando rapidamente.
- Uma história longa demais para ser explicada – ela respondeu. – Eu senti a sua falta – ela murmurou, com um sorriso.
- Também senti a sua, você não imagina o quanto.
Alguns segundos depois o elevador deu uma balançada brusca e parou de descer.
- Minha nossa, o que aconteceu?! – ela perguntou, preocupada.
- O elevador parou de descer – ele respondeu, sorrindo.
- Não ria – ela murmurou, irritada. – Isso não é engraçado.
- Estou rindo pela enorme sorte que tenho. – Ele a encarou. – Agora estamos aqui, sozinhos. Ficar olhando para o teto pode ser tedioso, não acha?
- Eu acho que...
Antes de Veper terminar a frase, Michael enlaçou os braços na cintura dela e puxou-a contra o seu corpo, acabando de vez com a distância que havia entre eles. Tomou-a em um beijo quente e intenso, deixando-a completamente surpresa com a urgência daquela ação.
As mãos dele, quentes como brasa, percorreram a lateral do seu corpo procurando o zíper frontal do vestido curto e justo que ela usava, retirando-o rapidamente, deixando-a apenas com a lingerie provocativa que fez Michael sorrir maliciosamente em sinal de aprovação.
Ele desviou os lábios para o seu pescoço, dando uma seqüência de beijos no seu ombro, chegando logo depois à curva inicial do seus seios, onde desabotoou o sutiã e começou a acariciar um deles coma ponta da língua, enquanto a sua mão apertava o outro suavemente, arrancando de Vesper intensos e incessantes gemidos de prazer.
Deslizou os lábios pela barriga dela, fazendo-a arrepiar-se instantaneamente, enquanto as suas mãos ágeis retiravam delicadamente a sua calcinha, jogando-a para longe quando finalmente conseguiu tirá-la. Então com a ponta dos dedos começou a tocar a intimidade de Vesper devagar, aumentando o ritmo quando ela sussurrou o pedido ao seu ouvido.
Mais alguns minutos e Vesper acabaria chegando ao clímax com o simples toque das suas mãos. Ele estava torturando-a, a deixando profundamente e enloquecidamente excitada com aquelas carícias.
- Veja como é doce o sabor da vingança – ela disse, sorrindo e recuperando o fôlego, desviando as mãos para os botões da camisa de Michael, retirando-a e jogando-a no chão.
Vesper focou a sua atenção no botão e no zíper da calça, que também foi retirada com facilidade. Então voltou a abrir um sedutor sorriso malicioso e colocou uma das mãos por dentro da boxer que ele usava, puxando o seu membro já rígido para fora dela. Começou a masturbá-lo suavemente, movendo as suas mãos por toda a sua extensão, aumentando o ritmo gradativamente ao ver a expressão de completo prazer no rosto de Michael. Distribuiu-lhe beijos molhados pelo peitoral e tórax antes de ajoelhar-se e substituir as mãos pela boca no ato que estava fazendo. Michael emaranhou os dedos nos seus fios de cabelo e começou a guiá-la na intensidade dos movimentos. Jogou a cabeça para trás, mordendo os lábios, sussurrando palavras incompreensíveis, completamente embriagado pela corrente de prazer que atingia violentamente o seu corpo.
Sentiu que perderia o controle. Precisava dela. Por inteiro. Sem demora.
Michael puxou o corpo de Vesper para junto do seu e virou-a contra a parede, levantando uma de suas pernas e penetrando-a, de uma só vez, arrancando dela um agudo grito de prazer. O risco de serem pegos tornava tudo mais excitante, carregado de adrenalina. Ele levou as mãos até a cintura dela e puxou-a contra o seu corpo, movimentando-se lentamente e aumentando a velocidade, fazendo-a perder completamente o pouco de sanidade mental que ainda lhe restava.
O clímax não demorou para atingi-la, fazendo-a gritar alto, mesmo sabendo que alguém poderia ouvir. Ela não se importava, nada mais a importava naquele momento. Apoiou-se nos braços dele para não perder o equilíbrio enquanto todos os seus músculos contraiam-se e relaxavam-se acompanhados por uma onda de calor que a percorreu por inteiro. Instantes depois Michael também se rendeu ao clímax, voltando a beijá-la intensamente e virando-a para frente do seu corpo para que pudessem começar mais uma vez.
- Sr. Jackson, você está bem? – perguntou uma voz abafada vindo do lado de fora. – Não se preocupe o problema já está sendo solucionado, em poucos minutos o elevador poderá descer.
- Não acredito! – ele murmurou, sorrindo, completamente decepcionado com a notícia.
- Somos loucos – ela murmurou, pegando o vestido no chão, sem conter o riso. Ficou séria de repente. Apontou para a câmera de segurança presa no teto do elevador: - Como pudemos nos esquecer disso? – perguntou, nervosa.
- Depois eu cuido disso - ele respondeu, sem se importar muito.
- Depois eu cuido disso... – ela repetiu, concordando com o fato de que ninguém ali iria recusar um pedido, ou uma ordem, do hóspede mais ilustre do hotel.
Os dois vestiram-se e em poucos instantes o elevador balançou bruscamente novamente e começou a descer. Quando a porta se abriu, um grupo de pessoas amontoou-se em cima de Michael.
- Sr. Jackson, nos perdoe por esse lamentável incidente. O Sr. Está bem?
- Estou bem, estou bem – Michael respondia educadamente.
Ainda naquela confusão ele olhou para os lados e não viu Vesper. Imaginou então que ela havia se dispersado na multidão e ido embora.
- Por favor, me dêem licença – dizia ele para as pessoas que o sufocavam. – Viram uma mulher morena, usando um vestido vermelho passar por aqui? – perguntava insistentemente.
Michael conseguiu abrir passagem e atravessou o saguão do hotel correndo, até sair na rua. Era uma avenida muito movimentada, muitas pessoas caminhavam freneticamente de um lado para o outro. Mal deu dois passos e foi sufocado novamente por um grupo de pessoas, desta vez eram fãs pedindo autógrafo, gerando um certo tumulto. Minutos depois os seus seguranças chegaram e o ajudaram a voltar para o hotel.
Michael deu ordens de que não queria ser incomodado por ninguém e subiu para o quarto. Tomou um bom banho e ainda de roupão deitou-se e lamentou o fato de que talvez nunca mais encontrasse Vesper. O pior é que ele não tinha perguntado o número do seu telefone, nem endereço ou qualquer outra informação além do seu nome.
Alguns minutos se passaram e ele ouviu batidas na porta.
- Não adianta dizer que não quero ser incomodado? – perguntou, frustrado.
Ao abrir a porta, Michael não acreditou no que viu. Era Vesper, a mulher que ele pensou ter perdido para sempre.
- Vim saber se podemos continuar de onde fomos interrompidos – ela perguntou, com um sorriso malicioso no lábios.
- Claro que sim – ele respondeu, ainda mais malicioso.
E então Michael puxou-a para si, olhou com os olhos do desejo, beijou-a enloquecidamente e a arrastou para o quarto.
Michael e sua equipe hospedaram-se em um luxuoso hotel da capital inglesa. Com a proximidade dos shows o seu tempo estava cada vez mais corrido. Além dos ensaios finais havia ainda várias reuniões para os últimos acertos.
Pouco mais de uma semana após sua chegada ele estava em um dos corredores do hotel conversando com Kenny Ortega quando avistou uma mulher que roubou sua atenção. Ela era morena, tinha longos cabelos escuros, era dona de curvas maravilhosamente belas e possuía um olhar marcante e misterioso.
- Ortega, olhe aquela mulher – Michael disse, apontando para ela discretamente. – Você a conhece?
- Acho que já a vi por aqui algumas vezes – respondeu, indiferente. – Michael essa turnê irá...
- Olhe como ela é bonita... – Michael continuou.
Kenny levantou o olhar e percebeu que Michael não estava prestando atenção no que ele tentava explicar.
- Por favor, Michael – murmurou, frustrado. – Você precisa se concentrar ao máximo nessa turnê. Não vá se envolver com ninguém agora – aconselhou, percebendo o olhar interessado que Michael lançava a tal mulher.
- Vá cuidar da sua vida – ele disse em um tom brincalhão. Fixou o olhar em Kenny. – Pode dizer, estou lhe ouvindo.
E os dois voltaram a conversar sobre os shows.
Depois daquele dia Michael não conseguiu tirar aquela mulher da cabeça. Às vezes ficava perambulando pelos corredores do hotel para ver se a encontrava, mas sempre voltava para o quarto decepcionado. Pensou em ir a recepção perguntar se ela era uma hóspede, mas como faria isso sem ao menos saber o seu nome?
Alguns dias se passaram e Michael voltou a vê-la. Desta vez ele não perdeu tempo nem pensou duas vezes, foi se aproximando como quem não quer nada e quando deu por si já estava ao lado dela.
Ela percebeu a sua presença.
- Oh, minha nossa – ela murmurou, completamente surpresa. – Michael Jackson está mesmo aqui? – perguntou sem conseguir acreditar. – Prazer, o meu nome é Vesper – disse estendendo a mão para Michael.
- Vesper... É um belo nome. Mas não tão belo quanto a dona dele – ele disse, beijando a sua mão e fitando firmemente os seu olhos. – O prazer é todo meu.
- Agradeço o elogio. Você é muito gentil – respondeu, encarando-o com a mesma intensidade do olhar que ele lhe lançara. – Sou uma grande admiradora do seu trabalho – disse, tentando puxar conversa.
- Sinto-me lisonjeado – murmurou com um sorriso. – Bem... Então creio que não iria recusar-me um pedido.
- Pedido? – perguntou de imediato.
- Você aceita jantar comigo hoje à noite? – As palavras saíram claras e diretas.
- Será uma imensa honra – ela respondeu.
- Às 9:00 então?
- Tudo bem. Encontramos-nos no restaurante do hotel?
- Não – disse prontamente. – Pode ter algum paparazzi lá, podemos nos aborrecer – tentou explicar. – Vê algum problema em jantarmos na minha suíte? Talvez seja melhor.
- Nenhum problema – respondeu, sem pensar muito. – Mas agora tenho que ir, estou um pouco apressada. Até mais – ela disse, esticando a mão novamente.
- Até mais – respondeu, com um sorriso enorme marcando-lhe a face.
Michael não conseguia disfarçar a sua excitação. Foi correndo para o quarto e desmarcou todos os compromissos da noite. As 9:00 em ponto Vesper chegou. Michael abriu a porta e os dois cumprimentaram-se com um beijo no rosto.
- Entre, por favor – ele disse, educadamente.
Vesper entrou e acomodou-se em uma confortável poltrona. Tentava disfarçar o nervosismo, mas era uma tarefa impossível. Mal podia acreditar que estava diante do homem em que sempre sonhou conhecer.
- Posso lhe oferecer uma bebida? Um vinho cairia bem – sugeriu Michael. – Não costumo beber, mas se você me acompanhar abrirei uma exceção – confessou, sorrindo.
- Deixe para depois. Por enquanto quero estar sóbria. – Ela riu das próprias palavras.
Depois do jantar conversaram por algum tempo até que Michael levantou-se e foi em direção à prateleira de cds.
- Vou colocar uma música. Alguma sugestão?
- Adoro a música Speechless. – Ela o fitou firmemente. - Mas dispenso o cd. Prefiro que você a cante para mim.
Michael abriu um sorriso e começou a cantar a música que ela havia pedido. Quanto mais perto ele chegava mais baixa ia ficando a sua voz. Em questão de instantes estava sussurrando o refrão ao seu ouvido. Enlaçou a mão na sua cintura, acabando de vez com a distância entre os seus corpos e a beijou intensamente.
Nesse exato momento o celular tocou.
- Não acredito! – balbuciou Michael.
- Oh, Michael! Mil perdões. Esqueci de desligar o celular - ela lamentou.
- Isso não é problema – ele respondeu, sorrindo e puxando o celular da mão dela.
- Tenho que atender, pode ser importante – disse, pegando o celular de volta.
Ela se desprendeu dos braços dele e foi atender à ligação no canto da sala. Pouco tempo depois voltou.
- Tenho que ir, estão precisando de mim.
- Quem poderia precisar de você à uma hora destas? – perguntou, sem entender.
- Me desculpe, tenho mesmo que ir. Depois nos vemos.
- Depois... Quando? – ele quis saber.
- Logo. Espero. – Vesper aproximou-se dele para dar-lhe mais um beijo.
- Fica...? – ele perguntou prendendo-a em seus braços novamente.
- Não posso – ela respondeu. – Adeus, Michael.
- Adeus não. Até breve – ele a corrigiu.
Nos dias seguintes, Michael viveu novamente a agonia de não encontrar Vesper em lugar nenhum. Nessa altura ele pensava mais nela do que na turnê e isso preocupava muito a todos.
Na segunda às 8:00 da noite Michael estava no quarto quando o telefone tocou. Era um dos seus assessores.
- Michael, por favor, venha ao nosso encontro. Precisamos conversar, é urgente.
- Ok! Estou indo – ele respondeu, prontamente.
Ele saiu da sua suíte e esperou o elevador chegar. Assim que escutou o barulho da porta se abrindo teve uma grande surpresa. Vesper estava lá dentro.
- Hey, por que você sumiu? – perguntou, entrando rapidamente.
- Uma história longa demais para ser explicada – ela respondeu. – Eu senti a sua falta – ela murmurou, com um sorriso.
- Também senti a sua, você não imagina o quanto.
Alguns segundos depois o elevador deu uma balançada brusca e parou de descer.
- Minha nossa, o que aconteceu?! – ela perguntou, preocupada.
- O elevador parou de descer – ele respondeu, sorrindo.
- Não ria – ela murmurou, irritada. – Isso não é engraçado.
- Estou rindo pela enorme sorte que tenho. – Ele a encarou. – Agora estamos aqui, sozinhos. Ficar olhando para o teto pode ser tedioso, não acha?
- Eu acho que...
Antes de Veper terminar a frase, Michael enlaçou os braços na cintura dela e puxou-a contra o seu corpo, acabando de vez com a distância que havia entre eles. Tomou-a em um beijo quente e intenso, deixando-a completamente surpresa com a urgência daquela ação.
As mãos dele, quentes como brasa, percorreram a lateral do seu corpo procurando o zíper frontal do vestido curto e justo que ela usava, retirando-o rapidamente, deixando-a apenas com a lingerie provocativa que fez Michael sorrir maliciosamente em sinal de aprovação.
Ele desviou os lábios para o seu pescoço, dando uma seqüência de beijos no seu ombro, chegando logo depois à curva inicial do seus seios, onde desabotoou o sutiã e começou a acariciar um deles coma ponta da língua, enquanto a sua mão apertava o outro suavemente, arrancando de Vesper intensos e incessantes gemidos de prazer.
Deslizou os lábios pela barriga dela, fazendo-a arrepiar-se instantaneamente, enquanto as suas mãos ágeis retiravam delicadamente a sua calcinha, jogando-a para longe quando finalmente conseguiu tirá-la. Então com a ponta dos dedos começou a tocar a intimidade de Vesper devagar, aumentando o ritmo quando ela sussurrou o pedido ao seu ouvido.
Mais alguns minutos e Vesper acabaria chegando ao clímax com o simples toque das suas mãos. Ele estava torturando-a, a deixando profundamente e enloquecidamente excitada com aquelas carícias.
- Veja como é doce o sabor da vingança – ela disse, sorrindo e recuperando o fôlego, desviando as mãos para os botões da camisa de Michael, retirando-a e jogando-a no chão.
Vesper focou a sua atenção no botão e no zíper da calça, que também foi retirada com facilidade. Então voltou a abrir um sedutor sorriso malicioso e colocou uma das mãos por dentro da boxer que ele usava, puxando o seu membro já rígido para fora dela. Começou a masturbá-lo suavemente, movendo as suas mãos por toda a sua extensão, aumentando o ritmo gradativamente ao ver a expressão de completo prazer no rosto de Michael. Distribuiu-lhe beijos molhados pelo peitoral e tórax antes de ajoelhar-se e substituir as mãos pela boca no ato que estava fazendo. Michael emaranhou os dedos nos seus fios de cabelo e começou a guiá-la na intensidade dos movimentos. Jogou a cabeça para trás, mordendo os lábios, sussurrando palavras incompreensíveis, completamente embriagado pela corrente de prazer que atingia violentamente o seu corpo.
Sentiu que perderia o controle. Precisava dela. Por inteiro. Sem demora.
Michael puxou o corpo de Vesper para junto do seu e virou-a contra a parede, levantando uma de suas pernas e penetrando-a, de uma só vez, arrancando dela um agudo grito de prazer. O risco de serem pegos tornava tudo mais excitante, carregado de adrenalina. Ele levou as mãos até a cintura dela e puxou-a contra o seu corpo, movimentando-se lentamente e aumentando a velocidade, fazendo-a perder completamente o pouco de sanidade mental que ainda lhe restava.
O clímax não demorou para atingi-la, fazendo-a gritar alto, mesmo sabendo que alguém poderia ouvir. Ela não se importava, nada mais a importava naquele momento. Apoiou-se nos braços dele para não perder o equilíbrio enquanto todos os seus músculos contraiam-se e relaxavam-se acompanhados por uma onda de calor que a percorreu por inteiro. Instantes depois Michael também se rendeu ao clímax, voltando a beijá-la intensamente e virando-a para frente do seu corpo para que pudessem começar mais uma vez.
- Sr. Jackson, você está bem? – perguntou uma voz abafada vindo do lado de fora. – Não se preocupe o problema já está sendo solucionado, em poucos minutos o elevador poderá descer.
- Não acredito! – ele murmurou, sorrindo, completamente decepcionado com a notícia.
- Somos loucos – ela murmurou, pegando o vestido no chão, sem conter o riso. Ficou séria de repente. Apontou para a câmera de segurança presa no teto do elevador: - Como pudemos nos esquecer disso? – perguntou, nervosa.
- Depois eu cuido disso - ele respondeu, sem se importar muito.
- Depois eu cuido disso... – ela repetiu, concordando com o fato de que ninguém ali iria recusar um pedido, ou uma ordem, do hóspede mais ilustre do hotel.
Os dois vestiram-se e em poucos instantes o elevador balançou bruscamente novamente e começou a descer. Quando a porta se abriu, um grupo de pessoas amontoou-se em cima de Michael.
- Sr. Jackson, nos perdoe por esse lamentável incidente. O Sr. Está bem?
- Estou bem, estou bem – Michael respondia educadamente.
Ainda naquela confusão ele olhou para os lados e não viu Vesper. Imaginou então que ela havia se dispersado na multidão e ido embora.
- Por favor, me dêem licença – dizia ele para as pessoas que o sufocavam. – Viram uma mulher morena, usando um vestido vermelho passar por aqui? – perguntava insistentemente.
Michael conseguiu abrir passagem e atravessou o saguão do hotel correndo, até sair na rua. Era uma avenida muito movimentada, muitas pessoas caminhavam freneticamente de um lado para o outro. Mal deu dois passos e foi sufocado novamente por um grupo de pessoas, desta vez eram fãs pedindo autógrafo, gerando um certo tumulto. Minutos depois os seus seguranças chegaram e o ajudaram a voltar para o hotel.
Michael deu ordens de que não queria ser incomodado por ninguém e subiu para o quarto. Tomou um bom banho e ainda de roupão deitou-se e lamentou o fato de que talvez nunca mais encontrasse Vesper. O pior é que ele não tinha perguntado o número do seu telefone, nem endereço ou qualquer outra informação além do seu nome.
Alguns minutos se passaram e ele ouviu batidas na porta.
- Não adianta dizer que não quero ser incomodado? – perguntou, frustrado.
Ao abrir a porta, Michael não acreditou no que viu. Era Vesper, a mulher que ele pensou ter perdido para sempre.
- Vim saber se podemos continuar de onde fomos interrompidos – ela perguntou, com um sorriso malicioso no lábios.
- Claro que sim – ele respondeu, ainda mais malicioso.
E então Michael puxou-a para si, olhou com os olhos do desejo, beijou-a enloquecidamente e a arrastou para o quarto.
*Fim
P.E.R.F.E.I.T.O!
ResponderExcluirAi meus sais! tô rosa chiclete
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