Autora: Nai Jackson
Apaguei
a luz do quarto e me preparei para ir dormir. Os dias sem Michael estão sendo
bem mais tediosos do que eu esperava. Namoramos a pouco mais de seis meses e,
na sua rotina de pop star fora do
habitual, o que mais me incomoda é ter que ficar longe dele com bastante
frequência. Sei que a vida dele é assim, mil e uma agitações e compromissos,
por isso já me acostumei. Quando ele está perto, aproveito ao máximo cada
segundo da sua presença. Quando ele está longe, tenho que aprender a lidar com
a saudade sufocante que sua ausência causa.
Vesti uma camisola preta de rendas, que é a favorita de
Michael por sinal, e acomodei-me na cama, tentando pegar no sono mesmo sem ter
o corpo dele aninhado do ao meu. Senti minhas pálpebras pesarem e meus olhos
começarem a piscar com cada vez mais dificuldade. Ajeitei a cabeça no
travesseiro, sentindo a brisa suave vinda da janela entreaberta, e tive a
nítida impressão de escutar o som de alguns passos no corredor.
Apurei os ouvidos e abri os olhos, esforçando-me para me
manter alerta. Não poderia ser ninguém, por mais que eu ainda estivesse ouvindo
o barulho de passos. Não havia ninguém
além de mim no apartamento, por tanto, ninguém poderia estar vindo na direção
do meu quarto. Seria um ladrão? Sobressaltei-me ao pensar na possibilidade.
Sentei-me rapidamente na cama e já estava vestindo o robe quando a maçaneta
girou e um homem projetou-se para dentro do quarto.
Não precisei de muito tempo para reconhecer aquela
silhueta. Um vinco formou-se em minha testa e um enorme sorriso iluminou-se em
meus lábios. Eu não sabia como, mas Michael estava em pé diante de mim,
observando-me atentamente com seus olhos negros, espreitando-me na escuridão.
Provavelmente chegara de viagem antes do esperado e resolvera me fazer uma
surpresa.
Seu olhar para mim era firme, tão firme que por alguns
segundos perguntei-me se havia feito algo de que ele não gostara. Levantei-me
aproximei-me dele passei as mãos pelos seus cabelos.
- Por que não me avisou que voltaria hoje? – perguntei
para ele. – Eu teria ido até o aeroporto para recebê-lo.
Ele mordeu o lábio inferior, típica atitude para me
provocar, e enlaçou as mãos no meu quadril, empurrando-me contra a parede.
-
Quis fazer-lhe uma surpresa – sussurrou ao meu ouvido. Passou os lábios quentes
pela minha nuca, descendo até o ombro. – Sentiu falta do seu homem, Claire?
- Muita
– sussurrei de volta, sorrindo e jogando a cabeça para trás.
Ele beijou minha boca, sugando o lábio
inferior, e uma das suas mãos encontraram meus seios por cima da camisola.
-
Quero sentir o seu corpo, baby – ele disse para mim. – Estou louco para fazer
amor com você.
Sua pressa me fez sorrir e
arrastá-lo para a cama, sem me permitir cessar o beijo. Michael começou a
morder e chupar meu lábio inferior, enquanto as habilidosas mãos desciam a alça
da fina camisola, deixando-a cair no chão. Os lábios dele desceram para o meu
pescoço, minha nuca, meus ombros, até encontrar a curva inicial dos meus seios.
Gemi de excitação e ele tocou um dos mamilos com a boca, passando a língua e
esfregando os dentes devagar. Fechei os olhos, sentindo meu corpo inteiro se
convulsionar, e apertei seus cabelos em minhas mãos, tendo a plena certeza de
que permitiria que ele fizesse de mim o que quisesse naquele momento. Meu corpo
sentia falta do seu e eu precisava, mais do que nunca, ser dele.
Deslizei meus dedos pelos seus
cabelos e trouxe a boca dele de volta para a minha. Os lábios macios e
generosos estavam vermelhos, sedentos, e eu os observei, sentindo minha
intimidade estremecer. De perto via-se uma fina barba por fazer em contraste
com sua pele clara, simples detalhe que fez meu tesão por ele aumentar ainda
mais.
- Você. Tem. Uma boca. Muito. Gostosa – eu disse
para ele, fazendo seus lábios se retraírem em um sorriso de pura e completa
malícia.
Segurei
a barra da sua camisa branca com a ponta dos dedos e a levantei, fitando-o nos
olhos enquanto o acariciava. Beijei seu pescoço, descendo para o peitoral,
lambendo e chupando sua pele quente. Ele arfou, respirando apressadamente, e
deslizou as mãos pelas minhas costas com suavidade, me pedindo que continuasse.
Minhas mãos encontraram o zíper da
sua calça e eu a retirei rapidamente, me livrando pouco depois dos seus sapatos
e das meias. Fitei a boxer branca que cobria o seu membro; e ver o volume ali
presente me deixou ainda mais excitada. Gostei de saber que eu era o grande
motivo daquilo tudo. Dei um sorriso tarado de quem diz ”isso aí baby, eu
controlo a situação” e desviei os dedos para dentro da boxer despudoradamente,
pressionando seu sexo entre meus dedos.
Michael respirou pausadamente e libertei
o seu membro de dentro da cueca; tendo logo em seguida a visão do paraíso. Lá
estava minha delícia, enorme, grosso, extremamente rígido e, assim como notei
prontamente, crescendo cada vez mais. Mordi o lábio inferior e me inclinei
sobre ele, salivando de desejo.
Olhei para Michael e fechei uma das as
mãos em torno do seu sexo pulsante, movendo-a devagar para cima e para baixo.
Ele gemeu o meu nome e pendeu a cabeça para trás, pedindo que eu continuasse a
masturbá-lo. Acatei o seu pedido, estimulando-o não só com as mãos, mas com a
boca também. Puxei o ar com cautela e deslizei a língua molhada pelo seu
membro, fechando os lábios em torno dele e empurrando-o o mais fundo que
consegui. Michael revirou os olhos e mordeu o lábio com força, acompanhando o
meu ritmo com o quadril.
Continuei chupando forte, cada vez
mais rápido, em uma intensidade quase frenética. Quando percebi que ele iria
gozar, reduzi a velocidade, disposta a provocá-lo. O retirei da boca e suguei a
glande devagar, voltando pouco depois a colocá-lo na boca mais uma vez.
Continuei a fazer isso até que ele não conseguiu mais se segurar. Seu corpo
inteiro se estremeceu e ele me apertou forte, gozando na minha boca. Meu olhar
deve tê-lo avisado que essa era mesmo a minha vontade. Senti o líquido quente
deslizar pela minha língua e descer pela garganta; a deliciosa constatação que
eu o havia levado ao ponto máximo de prazer. Dei um sorriso satisfeito e joguei
um beijo para ele, ainda sentindo o seu gosto. O gosto do meu homem.
Ainda ofegante, Michael me deitou na
cama e colocou-se em cima de mim, mordendo devagar o lóbulo da minha orelha.
Agarrou a minha calcinha apressadamente, puxando-a para baixo com tanta pressa
que por pouco não dividiu-a em duas. Desviou seus longos dedos para o interior
da minha coxa e deslizou o dedo médio para dentro de mim. Cravei as unhas nas
suas costas, gemendo de tesão ao sentir o quão profundo ele conseguira me
alcançar. Ele encaixou mais um dedo, tirando-os e colocando-os dentro de mim
rapidamente, enquanto beijava minha boca com ardor. Disse ao meu ouvido que
estava gostando de me ver tão molhada daquela forma... tão pronta pra ele.
Cheguei ao orgasmo com o seu simples
toque, e enquanto eu ainda me contorcia sobre a cama, ele encaixou-se em mim.
Puxei o ar com força, gemendo ao seu ouvido, sentindo-o entrar em mim cada vez
mais rápido. Tê-lo dentro de mim era uma sensação indescritível, algo incapaz
de ser explicado em palavras. O agarrei com força, enquanto sentia seu membro
deslizar na parede interna da minha vagina, e logo fui arrastada para o segundo
clímax, ainda mais intenso que o primeiro. Michael derramou-se dentro de mim, completamente
suado, e me apertou forte enquanto seu membro não parava de se retesar,
observando-me com um sorriso satisfeito e malicioso nos lábios.
Permanecemos abraçados, tentando
nivelar a respiração, envoltos na deliciosa sensação de termos saciado os
nossos desejos. Pouco depois ele saiu de mim e me deu um beijo demorado,
brincando com uma mecha que se desprendera do meu cabelo. Entrelaçamos nossas
mãos e ele escorregou para fora da cama até sentar-se no chão, permitindo que
eu apoiasse a cabeça em seus ombros.
Meus olhos
tornaram-se pesados e senti que estava perdendo, ou recobrando, aos poucos a
consciência. Pressionei as pálpebras e enxerguei o teto do quarto a cima de
mim. O dia já estava claro e eu estava deitada na cama, com a mesma camisola
preta que dormira na noite anterior, a calcinha molhada de excitação. Vasculhei
o quarto com os olhos mas não havia nem sinal de Michael ou das suas roupas.
“Caramba... eu sonhei” murmurei
comigo mesma, rindo por estar em grau tão elevado de carência que já estava até
mesmo tendo sonhos eróticos bem reais com o meu namorado. Levantei-me e espreguicei-me,
tentando reordenar os pensamentos embaralhados. Abri a gaveta da mesa de
cabeceira e peguei o bilhete que recebi de Michael um dia antes da sua viagem.
“Logo estarei de volta, flor de mel.”
Repousei um beijo em cima das suas
letras e guardei o bilhete novamente em seu lugar. “É muito bom você voltar
logo, baby, ou vou acabar ficando maluca.” Pensei comigo mesma, rindo e indo em
direção ao banheiro, preparando-me para, depois de um sonho tão inspirador, me
resolver mais uma vez pensando nele.
FIM!
Ameeeii!!!
ResponderExcluirE ainda o fato de ser um sonho foi demais!
Uma das minhas preferidas a partir de agora linda Nai**
Uauu ... q sonho hein
ResponderExcluirDeu ate calor agra rs
Shoooow
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