Autora: Anne Santos
Sinopse:
Quando um vampiro lhe disser que é perigo,
acredite que é perigoso. Nunca o subestime e muito menos lhe desafie, isso pode
custar sua liberdade. Afinal, nesse mundo um beijo vale mais do que mil
mordidas. Esse é o único conselho que eu tenho para dar!
Capitulo 1
Meu coração afundava no
meu peito, minha respiração era profunda, e o que eu só escutava no meu
subconsciente era um sussurro clamando o meu nome. Uma voz em meu sonho “-
Jessi”, o mesmo sonho que eu tenho desde os meus 6 anos no qual eu tinha uma
família só minha. O sonho muito estranho que todo órfã tem.
Toda noite era o mesmo
sonho. Eu me levantava da cama, subia uma pequena escada e caminhava por um
corredor onde havia pessoas me olhando, mas a voz que clamava o meu nome ainda
zunia nos meus ouvidos.
Eu sabia que eu não era
normal como as outras pessoas, eu sabia que era um deles e por uma razão tinha
sido separada. Todas as noites quando acordava desse maldito sonho ficava na
duvida se era uma lembrança, ou se realmente era apenas um sonho. Mas de uma
coisa eu tinha certeza, eu odiava vampiros e tinha que exterminá-los um por um.
Era 23:35 da noite quando
eu me preparava para caçar. Um Fifle, uma estaca de madeira de uma arvore rara,
uma adaga prateada e água benta, era tudo o que precisava para mandar essas
malditas criaturas de vez para a escuridão para nunca mais voltar.
- Jessi, ele voltou! –
Saulo invadiu o meu quarto aos berros com a cara mais sinistra que eu tivera visto
antes.
- Quem? Quem voltou? –
Perguntei confusa.
- Ele, o vampiro mais
velho de toda a história. – Franzi o cenho. – O Michael Jackson Jessi. – Ele
grita.
Na minha humilde opinião,
aquelas palavras não podiam ser verdadeiras, o vampiro mais velho de toda a
história havia sido enterrado há séculos por caçadores, e pelo o modo que
contavam parecia mais uma lenda.
- Não pode ser Saulo, esse
vampiro é uma lenda. – Eu disse enquanto colocava o meu casaco de couro negro.
- Você ainda não acredita
não é?
- Não é isso Saul, é
que... Isso está parecendo uma lenda urbana. Todos os vampiros que são
queimados não podem mais voltar, e porque esse sim? – Perguntei.
- Porque simplesmente ele
é o original, e um original só pode ser eliminado de vez com a estaca da madeira
rara.
- Ta vendo que isso é mais
uma história entre os vampiros que chegou até você e que está me contando
agora. – Eu disse pegando meus acessórios de caça, colocando os mesmos nos
bolsos que havia dentro do meu casaco e em seguida indo em direção a porta. –
Agora tenho que ir, soube que há vampiros freqüentando o G.L. Você vem?
- Não, hoje vou para o
conselho resolver alguns assuntos sobre a morte de uma mulher que tinha
hematomas no pescoço.
- Malditos vampiros. Urgh!
– Grunhi e sair de lá indo direto para o G.L no intuito de destruir todos os
vampiros que avistasse no local.
Caminhava sozinha por
aquele beco enorme escuro, parei quando avistei dois homens e uma mulher
chegando na entrada do G.L, eram bem suspeitos, mas eu ainda não podia fazer
nada já que não tinha certeza. Eles entraram e eu caminhei com passos firmes
indo em direção a mesma entrada que por sinal era muito estreita.
Adentrei no local com a
maior cara de astuta que consegui fazer, porque era assim que eles eram,
astutos e traiçoeiros, eu tinha que disfarçar, ou seja, tinha que fazer de
conta que era um deles.
Naquela noite dava pra
disfarçar bem. Por dentro daquele enorme casaco que cobria o meu corpo, eu
estava com um Corpete vermelho sangue Busk que apertava bem os meus seios e
afinava mais a minha cintura, uma calça de couro negra bem ajustada, usava
luvas pretas e uma bota preta cano médio de salto agulha, e pra fecha com os
cabelos louros soltos. Pronto, se eu tirasse aquele casaco iria parecer mais
real, e foi isso que eu fiz. Tirei o casaco o segurei pela gola e joguei por
trás do meu ombro. Comecei a caminhar sensualmente chamando a atenção tanto dos
homens e das mulheres que havia no local. Fui em direção a um bar que havia, e
chegando lá me sentei em um bando alto e logo fui servida com Vodka.
Comecei a reparar bem o
espaço. Era escuro, as luzes não faziam muito efeito no local, havia uns
quadros nas paredes de uma arte muito estranha, era sinistro, na verdade era
abominante Também não pude deixar de notar que naquele local tenebroso havia
uma espécie e palco com um piano no centro. Mas o que um piano fazia naquele
lugar medonho?
- Oi. – Um homem com
cabelos grisalho falou comigo. Tomei um susto. – Sempre vem aqui?
- Sempre! – Menti, tinha
demonstrar que fazia parte da espécie deles.
Ele aproximou-se mais de
mim e pegou no pescoço.
- Não vejo nenhuma marca.
– Ele disse quando virou um pouco o meu pescoço.
- Mas você está apenas
olhando no meu pescoço, não viu o restante do meu corpo. – Disse com sacanagem.
Ele riu.
Capitulo 2
- Isso é um convite? – Ele
me perguntou com um sorriso lascivo no rosto.
- Oh não, desculpe, mas eu
estou acompanhada. – Respondi tranquilamente. Não queria demonstrar algum tipo
de medo, na verdade eu nem tinha mais medo de vampiros, já tinha me dando com
tantos.
- Então cadê o seu
acompanhante?
- Ah, ele ta por ai. – Dei
de ombros.
- E como se chama o seu
acompanhante?
- Ah... É... – Eu não
sabia qual nome dizer, então falei o primeiro que veio em minha mente. –
Michael. – Pronto, falei.
- Ah, desculpe, eu não
conheço.
- Claro que não, ele é bem
discreto.
- Não vejo nenhum discreto
aqui Senhorita. – Ele aproximou-se de mim, rapidamente virou minha cabeça,
tinha a certeza que iria cravar os seus malditos dentes no meu pescoço, quando
eu estava certa para tirar a adaga que havia escondida na minha bota, tive uma
surpresa.
- Acho melhor deixá-la em
paz. – Uma voz firme, autoritária, porém leve, calma e doce soou no local.
O homem de cabelos grisalhos
que segurava o meu pescoço rapidamente soltou quando ouviu a voz do homem
autoritário. Parecia que tinha pavor do dono daquela voz.
Eu muito curiosa, claro
que em questão de segundo me virei lentamente e comecei a olhá-lo dos pés a
cabeça.
Usava uma bota cano curto,
uma calça de cor preta, uma camisa de cor branca e por cima um sobretudo
militar preto na altura dos joelhos que por sinal estava aberto. Era alto. Finalmente
cheguei em seu rosto. Era pálido, branco como a neve, olhos grandes e negros e
expressivos, sobrancelhas quadradas, nariz afilado, boca bem vermelhinha,
carnuda e bem desenhada e tinha a mandíbula quadrada. Os traços do seu rosto
eram completamente perfeitos, sem falar nos seus cabelos encaracolados na
altura dos ombros. Porra, ele era muito, mais muito lindo.
Fiquei paralisada
encantada com a sua beleza. Eu realmente estava com a cara mais boba vista por
alguém antes. Ele também me olhava, mas depois voltou a sua vista para o homem
de cabelos grisalhos que estava a fim de me morder.
- O que está fazendo ai ainda?
Eu sou o acompanhante dela. Não ouviu? – Ele disse em um tom baixo, porém
ameaçador.
O homem em questão de
segundos logo correu com a velocidade que só os vampiros tinham.
Eu ainda estava paralisada
olhando para aquele homem que tinha acabado de me salvar, quer dizer... Mesmo
assim se ele não tivesse aparecido eu teria me virado assim como eu sempre fiz.
- Como é o seu nome? – Ele
perguntou me olhando intensamente.
- Eu me chamo... –
Gaguejei. – Jessi.
- Jessi, nome muito inocente
para uma... Vampira. – Ele disse calmamente.
- Eu não acho. – Disse
olhando bem em seus olhos.
- Cuidado Jessi, aqui é um
local muito perigoso. – Ele disse como se estivesse me dando um aviso, e
realmente era um aviso.
- Obrigada, mas sei me cuidar.
– Respondi tentando passar firmeza.
Ele me lançou um olhar
inebriante e aos poucos virou-se para se retirar.
- Hey! – Eu chamei a sua
atenção. Ele nem sequer tivera falado o seu nome. – Qual é o seu nome? – Ele me
olhou de lado com um pequeno sorriso lascivo.
- Tenho que ir. – Ele
respondeu. – Mas me chame de Michael. – Ele disse e rapidamente saiu da minha
vista me deixando incrédula.
O que? Michael? Isso só pode ser uma miserável coincidência! – Meu subconsciente gritava. E pelo o incrível
que pareça, estava muito estranho, há poucas horas atrás o Saul tinha invadido
o meu quarto dizendo que o vampiro mais velho da história tivera voltado,
depois eu disse a um idiota que meu acompanhante tinha o mesmo nome do tal
vampiro, e depois apareceu um filho da puta terrivelmente sexy e gostoso
dizendo que se chamava pelo o mesmo nome do tal vampiro. Michael. A minha
cabeça tava uma loucura.
Depois de alguns minutos
no meu devaneio louco, um grande refletor me chamou a atenção. Ele clareava o
centro do palco onde tinha um piano naquele lugar. Um homem se aproximou do
piano com um banquinho na mão, colocou o mesmo no chão e sentou-se. Eu não
estava acreditando no que estava vendo quando saí de onde estava e me
aproximei. Era o Michael. Ele iria tocar piano. Cara, aquele filho da mãe
tocava piano, e vê ele sentado em frente ao instrumento era tão... Excitante.
Capitulo 3
Ele tocava e cantava uma
canção muito melancólica que dizia:
“E eu preciso de você agora nesta
noite
E eu preciso de você mais que nunca
E se você apenas me abraçasse forte
Nós nos manteríamos firmes para sempre
E iremos apenas fazer isso certo
Pois nunca estaremos errados
Juntos nós podemos levar isso até o fim da linha
O teu amor é como uma sombra sobre mim o tempo todo
(O tempo todo)
Eu não sei o que fazer e estou sempre na escuridão
Estamos vivendo em um barril de pólvora e soltando faíscas
Eu realmente preciso de você nesta noite
A eternidade começa nesta noite
(A eternidade começa nesta noite)
Era uma vez
Eu estava apaixonado
Mas agora estou apenas desmoronando
Não há nada que eu possa fazer
Um eclipse total do coração”
E
num é que o filho da mãe cantava bem, tinha uma voz suave, doce e extremamente
sexy. Só queria ouvir aquela voz sussurrando no meu ouvido. – Mas que porra é essa Jessi? Está parecendo
uma vadia atrás de sexo. – Sacudi a minha cabeça para o meu subconsciente
parar de gritar.
Para
parar com aqueles malditos pensamentos, rapidamente sair porta afora daquele
lugar assombroso.
Já
estava coberta com o meu casaco e caminhava naquele beco escuro com os
pensamentos ainda no Michael, ai foi quando eu fui surpreendida pelo o mesmo
homem quem quase tinha me mordido dentro do G.L.
Eu
não sei de onde ele tinha saído, só o vi parado diante de mim com suas presas
pra fora e com um sorriso malicioso. Eu gritei com o susto que tive.
-
Vai há algum lugar. – Ele perguntou me cercando. – Calma, vai doer só um
pouquinho. – Ele concluiu rindo de mim. – E acho que você pode até gostar. –
Ele segurou os meus braços brutalmente e virou meu pescoço para mordê-lo.
Enquanto ele preparava-se para cravar suas presas no meu pescoço, eu me
preparava para retirar uma adagada que havia escondida no meu casaco e cravá-la
no seu peito. Tive mais uma surpresa.
Alguém
com uma velocidade inexplicável passou por trás do homem que estava prestes a
me morder e o destruiu transformando o seu corpo em pó. Eu cai com o impacto da
velocidade da pessoa que tinha me salvado.
Ainda
no chão, eu estava desacreditada, porra, aquilo nunca tinha acontecido comigo,
eu era tão rápida no meu trabalho. Encontrava os vampiros e em questão de
minutos os matavam. Mas naquela noite eu estava fugindo e não sabia exatamente
o porquê.
-
Buuu. – A voz brincou comigo. Sim, eu tinha a certeza de que era o Michael.
Lentamente levei a minha vista para ele enquanto ainda estava no chão.
Ele
estendeu sua mão para me ajudar, eu não pude me controlar e peguei naquela mão
pálida, grande e fria que ainda de alguma forma inexplicável conseguia passar
uma corrente elétrica para o meu corpo. Eu arfei só de tocá-lo.
Enquanto
segurava a sua mão, eu me levantei o olhando profundamente e incrédula. Mais
uma vez ele apareceu e me salvou.
-
Foi um belo desempenho. – Ele disse assim que eu já estava de pé. Parecia que
estava me zuando. – Deveria ser mais cuidadosa. – Porra cara, aquele maldito vampiro,
desgraçado, filho da mãe tinha um poder de seduzir uma mulher apenas com o seu
jeito de falar.
Eu
parecia uma idiota, não conseguia articular nada em mente para responder. As
únicas coisas que veio foi um “Obrigada”.
-
Por que? – Agora foi que deu. Por que aquele filho da mãe estava perguntando
isso?
-
Você me salvou. “Imbecil”.
Ele
começou a rodear o meu corpo enquanto eu olhava apenas para uma coisa. A sua
boca convidativa.
-
Que presunçosa. Então me conhece? – Ele perguntou quando parou de me rodear
ficando na minha frente.
-
Conheço muitas histórias. – Respondi.
-
Mas não como ficar viva, aparentemente. – Ele disse sarcástico.
Capitulo 4
-
Acho que temos isso em comum. Embora eu esteja em vantagem tanto quanto você. –
Mas o que eu estava fazendo? Estava entrando em contradição com um vampiro que
é suspeito de ser o mais velho da história. Cala
a boca idiota! – Meu subconsciente gritou mais uma vez tentando me
salvar.
-
Ora, então você é mesmo uma gostosa presunçosa. – Ele disse em um tom convicto.
– E também é tímida.
Bem,
na verdade de tímida eu não tinha nada, mas diante dele eu sentia o meu rosto
corar na mesma hora. Que merda mil vezes, nunca alguém tinha me intimidado
tanto quanto ele.
-
Não, eu não sou presunçosa e muito menos tímida. – Respondi.
-
Então me explique qual é a razão de você está ruborizada nesse exato momento. –
Ele disse dando passos para frente assim ficando a centímetros de mim.
Que
droga, ele tinha me pegado de jeito com essa, tanto que pela primeira vez
fiquei sem resposta para dá para alguém.
-
Acho melhor ir embora. – Eu disse assim que consegui articular algo.
-
Mas por quê? – Ele perguntou ainda com o rosto a centímetros do meu. Nessa hora
pude senti o seu hálito gelado e o seu cheiro másculo. Nossa, todos aqueles
seus atributos eram inebriantes para mim. – Tenho algo para lhe mostrar. –
Concluiu.
-
Não quero ver nada. Realmente preciso ir. – Disse com a voz tremula, não por
medo, mas sim pelo o nervosismo que aquele homem passava pra mim.
-
Precisa saber de algo sobre mim. – Ele disse aproximando-se enquanto eu dava
passos para trás tentando evitá-lo.
-
Já sei o suficiente. – Respondi. Naquele momento eu já não tinha mais dúvida de
que o vampiro mais velho da história existia. Era aquele que estava diante de
mim, que se chamava Michael Jackson. – Você é o Michael Jackson. – Conclui.
-
O que mais acha que sabe? – Ele perguntou, mas dessa vez no tom frio.
-
Eu... – Tentei falar algo, mas ele se aproximava mais e mais de mim.
-
Está tremendo. – Ele disse esticando as palavras.
-
Eu... Mais uma vez tentei falar algo, mas ele me interrompeu.
-
Ainda com frio? – Eu balancei a cabeça negando, mas ainda tremendo. – Então
vamos lá. - Em um piscar de olhos, ele pegou na minha cintura e com uma
velocidade extraordinária ele me encostou na parede daquele beco escuro. Eu
arfei com ele na minha frente, estava com o seu corpo colado no meu. – Fale
mais sobre mim. – Ele ordenou olhando para a minha boca, parecia que queria
devorá-la ali mesmo.
-
Eu não sei muito, - eu gaguejava – Só sei que é o vampiro mais velho da
história. – Enquanto eu falava, ainda olhando para os meus lábios, ele pegou as
minhas mãos e prendeu-as acima da minha cabeça com uma mão só. – O que você
quer? - eu perguntei. Nunca tinha ficado com medo de um vampiro antes, mas
aquele estava me amedrontando de certa forma naquele exato momento.
-
O que eu quero? – Ele pergunta me olhando intensamente.
-
Você não quer... – Enquanto perguntava ele furava o meu dedo polegar com uma de
suas unhas enormes, e aquela porra estava doendo. – Ser aceito, sair da
escuridão eterna? – concluir.
Ele
abaixou a minha mão e levou o meu polegar que ele tinha furado até a sua boca
chupando o sangue que estava escorrendo. Ele sugava o meu sangue com muita força
que chegava a doer, porra mais uma vez, aquilo era tão excitante.
-
Pra que? Se na escuridão eu posso ser quem realmente sou. E a propósito, nunca
diga que eu sou o vampiro mais velho da história, isso soa mal. Me torna um
velho, coisa que eu não sou. – Ele diz levando de volta a minha mão e
prendendo-a novamente acima da minha cabeça. – Quando for se referir a mim,
diga que sou o Original. Ok? – Eu assenti. – Meu mundo é diferente dos humanos,
é algo viciante para qualquer um. – Ele disse com um sorriso lascivo nos
lábios. Claro que eu curiosa toda me atrevi.
-
Então me mostra. – O desafiei.
-
O que você quer ver exatamente? – Nessa hora ele soltou as minhas mãos e me
olhou com um semblante sério.
-
Me mostre o seu mundo.
-
Eu não tenho tempo para isto. – Ele respondeu.
-
Mas para um vampiro sobra tempo. – Eu debati.
-
Não para este.
-
Ta legal, eu sei que você está fazendo tudo isto porque já sabe que não sou uma
vampira. Então se você quiser me matar, mate logo, porque se você não fizer
isso eu farei. – Ele riu de mim. – Então, como vai passar essa noite assim que
sugar todo o meu sangue? Sozinho?
Capitulo 5
-
Por que não? Sempre passei. – Ele dá de ombros.
-
Por que não passá-la comigo? – Pronto, falei. Se fosse pra ele me matar, que me
matasse em cima da sua cama enterrado dentro de mim.
Ele
olha pra mim e arqueia as sobrancelhas.
-
Ta legal! – Ele disse e começou a rodear mais uma vez o meu corpo. – Pode ser
doloroso pra um mortal. Ainda está ligada em sua pele.
-
Não faz mal. – Eu disse arfando quando senti sua mão tocar a minha cintura.
-
Confia em mim tanto assim? – Ele perguntou quando estava por trás de mim. Arfei
mais uma vez quando ele pegou uma mecha do meu cabelo e colocou por trás da
minha orelha.
- Não! – Respondi seca. – Mas prefiro ariscar.
Ele riu baixinho e depois pude senti ele cheirar o
meu cabelo. O silencio permaneceu por alguns segundos e ele voltou a falar.
- Então feche os olhos. – Ele disse com a voz
rouca.
Logicamente que eu obedeci. Fechei os meus olhos e
me virei pra ele, lancei os meus braços em volta do pescoço dele o apertando
contra o meu corpo. Sua pele era extremamente gelada, mais do que a sua mão.
Senti ele encostar a sua cabeça ao lado da minha e um vento se aproximou dos
nosso corpos, eu não vi nada porque permaneci com os olhos fechado até que ele
me mandasse abri-los. Mas senti que estávamos flutuando ou algo do tipo.
- Abra os olhos. – Ele mandou e eu abri alguns
segundos depois. Comecei a investigar o local e vi que era um lugar bem alto e
longe da cidade. – Bem-vinda a minha residência querida. – Ele disse enquanto
eu ainda o segurava. – Nossa, minha consciência tinha razão. – Ele me soltou e
começou a andar. Tinha o semblante surpreso.
- O que quer dizer? – Eu perguntei o seguindo.
- Acho você linda porque é um ser humano, sua
fragilidade, sua juventude, sua alma. Até quando está com medo, parece mais
valioso do que qualquer coisa que já conheci.
- Não tão valioso quanto pensa. – Eu tirei o meu
casado deixando o mesmo cair no chão, me abaixei para pegar a adaga que estava
escondida na minha bota, ele arqueou as sobrancelhas, sabia que eu não queria
atacá-lo, ficou apenas olhando enquanto eu cortava a minha pele, acima do meu
seio esquerdo. E com a astucia que tinha passei o meu dedo sobre o corte que
estava sangrando e levei até a minha boca.
- O que você está fazendo garota? – Ele perguntou
lambendo os próprios lábios.
- Faça. – Eu disse com a voz mais sensual que
consegui fazer. – Por favor.
Ele olhava para o meu seio faminto.
- Não sabe o que pede garota. – Ele disse mas dessa
vez olhando nos meus olhos.
- Sei mais do que você pensa. – Eu disse me
aproximando mais dele.
Finalmente estávamos a centímetros sentindo a
respiração um do outro.
- Seu hálito é tão...
- Gelado? – Ele completou e riu. – Quer mesmo senti
o gosto dele? É perigoso. – Ele disse com um sorriso ardiloso.
- Pra um vampiro, você fala de mais. – Eu disse e
rocei os meus lábios nos dele.
- Quer mesmo fazer isso? – Ele ainda perguntou
respirando fundo no nosso roçar de lábios.
- Cala-te o vampiro. – Avancei os lábios gelados
dele, mas ele nem me retribuía até me surpreende mais uma vez.
Ele enrolou os meus cabelos em sua mão os puxou me
deixando sem saída.
- Isso não tem mais volta garota. – Ele disse e
pude senti minhas costas baterem na parede com a velocidade que ele me levou
até ela. Ele parecia está possuído pelo espírito do sexo pelo o modo que ele me
beijava, um beijo ardente, sôfrego, cheio de desejo e luxuria. Seu corpo não
estava mais gelado, se encontrava quente em contato com o meu.
Eu agarrava os seus cabelos profundamente macios
enquanto ele passou a sugar o meu pescoço. Nessa hora senti uma umidade na
minha intimidade, pois aquele homem me deixava com uma vontade enorme de gozar
apenas com o seu toque.
Ainda encostada na parede com ele na minha frente
pude senti sua ereção crescendo cada vez mais encostando no meu baixo vente.
Céus como eu não via a hora de senti-lo dentro de mim. Enquanto me beijava ele
tirou o meu Corpete deixando os meus
peitos a mostra para ele possuí-los. Depois ele me levou para um quarto na maior
velocidade que ele tinha e sem desfazer o beijo. Aquilo era tão excitador.
- Agora vou te comer até você não agüentar mais. –
Ele disse entre os dentes assim que me jogou sobre a cama. Eu ofeguei – Mas
antes vamos fazer uma coisa. – Ele abriu o zíper das minhas botas e as tirou,
depois puxou a minha calça me deixando apenas de calcinha, depois em um piscar
de olhos ele a rasgou me deixando completamente nua e com as pernas abertas
diante dele.
Capitulo 6
- Uau, mas que vista. – Ele diz com os olhos
arregalados no tom safado. Eu ruborizo.
Ele vai mais para o centro da cama e abre mais as minhas
pernas. Logo pude sentir a sua língua gelada na minha intimidade e brincando
com o meu clitóris me fazendo gemer alto. Eu rebolava em sua língua que agora
me penetrava. Ele me olhava com desejo e a cada gemido meu ele aumentava as
chupadas na minha intimidade. Minhas mãos ganharam vida própria e se enterraram
nos cabelos macios de Michael o puxando mais para mim. Com mais algumas
investidas dele com a língua eu gozei em sua boca sentindo aquela ótima
sensação percorrer pelo o meu corpo.
Michael tinha uma língua extraordinária e sabia
disso, tanto que se eu fosse virgem ele tiraria a minha virtude apenas com
aquelas penetrações com a língua.
Depois de ter experimentado o meu gosto ele subiu
até o meu rosto e depositou um beijo selvagem nos meus lábios. Logo saquei o
que ele queria quando começou a se despi na minha frente e deitou ao meu lado.
Inverti a posição agora ficando por cima. Mordi o meu lábio inferior e depois
passei a língua entre os dois sorrindo maliciosamente. Assim como ele fez comigo,
desci até o seu membro distribuindo beijos e chupões por onde a minha boca
passava. Assim que cheguei até o seu membro, o segurei e passei a língua
lentamente desde a sua base até a sua glande molhada o fazendo gemer e apertar
os meus cabelos com força. Depois segurei firme a base de seu membro mais uma
vez e voltei passando os dentes. Ele apertou mais ainda os meus cabelos
enquanto se contorcia sobre a cama.
- EITA CARALHO. – Ele gritou com o que fiz. Depois
penetrei mais o seu membro em minha boca. Olhei para ele e vi que os seus olhos
estavam se revirando pelo o prazer que eu estava lhe proporcionando naquele
momento. Apertei “ele” e comecei a fazer movimentos lentos e depois fui
aumentando os mesmos. Depois eu já não fazia mais nada, até porque ele começou a
empurrar o seu membro dentro da minha boca como se estivesse penetrando em uma
mulher.
Depois de algumas investidas ele veio a gozar
dentro da minha boca me fazendo engolir todo o seu líquido. Sim, o Michael era
um vampiro terrivelmente gostoso que gozava, e o seu líquido era mais
terrivelmente ainda saboroso.
Seguido disso, ele me puxou pelo os cabelos
depositando um beijo avassalador e sôfrego nos meus lábios. Ele deitou sobre o
meu corpo e começou a beijar a cada parte dele que conseguia alcançar. Inverti
a posição mais uma vez e segurei o seu membro grande, grosso e duro e penetrei
de uma vez só em meu sexo fazendo ambos gemerem. Ele muito esperto, levou a mão
para o meu clitóris e começou a brincar com o mesmo e a estimulá-lo. Quando eu
me aproximava do ápice, ele diminuía o ritmo me fazendo gemer em reprovação.
Ele ágil como era, inverteu a posição assim ficando sobre o meu corpo e me
penetrando novamente em seguida. Segurou o meu cabelo, arqueou a minha cabeça e
começou a dá chupadas no meu pescoço enquanto me penetrava profundamente. As
estocadas começaram a ficar frenéticas, os nossos gemidos e o barulho da cama
eram as únicas coisas que se ouvia naquele lugar. O Michael me levava à louca
com os movimentos dele em cima de mim. Que homem gostoso era aquele? Porra, se
eu soubesse tinha aberto as minhas pernas pra ele antes. Em vez de sangue de
vampiro, por um instante eu passei a pensar que o que corria em suas veias era
sexo.
Depois ele começou a me estocar com uma força que
sentia o seu membro tocando em meu útero, mas eu não ligava, ainda sim era
prazeroso. Enquanto ele fazia isso, por puro extinto cravei as minhas unhas em
suas costas e o arranhei sentindo que estava contando a sua pele.
- Ah Jessi... – Michael sussurrava entre os dentre
no meu ouvido e com a cabeça enterrada no meu pescoço. E caralho, ele chamando
o meu nome me deixava mais excitada ainda. – Você gosta que eu vá fundo não é? –
Assenti com a cabeça e pude senti um sorriso safado se formar em seus lábios
enquanto ele me estocava mais duro. E não demorou muito até gozamos ao mesmo
tempo liberando um grito que estava em minha garganta. Estávamos com as
respirações descompassadas e sem fôlego quando ele desabou sobre o meu corpo.
Realmente eu tinha acabado com aquele vampiro delicioso.
Depois ele se saiu de dentro de mim, me fazendo
gemer ao sentir a cabeça de seu membro atravessar minha intimidade. Era grande.
Depois ele caiu ao meu lado.
Depois de alguns minutos em silencio, virei para
olhá-lo.
- Isso foi tão... Gostoso. – Ele riu e olhou pra
mim.
- Pena que você dependerá só de mim agora. – Ele
disse sério agora.
- Que assim seja. – Eu disse sem entender nada.
- Jessi, quando eu disse que o meu mundo era
viciante eu estava falando sério.
- Eu sei, você é lindo, gostoso, possui atributos
maravilhosos e... – Eu toquei em meus lábios com uma sensação estranha. – Um
beijo ardente. – Eu não sabia o porquê eu disse o ultimo elogio, simplesmente
foi algo que saiu da minha boca que eu não pude controlar.
- Eu te disse que era perigoso Jessi. Mas agora não
te deixarei sozinha. – Ele disse olhando para o teto.
- Eu não sei do que você está falando, é algo
estranho, mas é impossível.
- Nunca experimente sangue a parti de agora. – Ele
disse todo misterioso.
- Mas você nem me mordeu. – Franzi o cenho.
- Nem precisei. – Ele respondeu. O que ele estava
dizendo era muito estranho, mas optei em descobri depois de um belo banho que
estava a fim de tomar.
- Eu vou tomar um banho tá? – Eu disse depois que
me levantei da cama e caminhei até a porta do banheiro. – Não demoro. – Ele me
olhou e assentiu com um sorriso no rosto.
Passei no máximo uns 30 minutos no banheiro. Enrolei-me
em uma toalha branca que havia no mesmo e voltei para o quarto.
- Michael você não vai... – Desistir de perguntar
quando não o avistei. – Michael? – Franzi o cenho.
Estava tudo muito estranho, as roupas dele não
estavam mais ali, olhei pela janela e vi um vulto saindo por ela. Era o
Michael, eu tinha certeza.
- Michael?! – Eu corri até a janela gritando o nome
dele. – Michael?! – Olhei para o chão e havia um pedaço de papel com alguma
coisa escrita. A letra era bem legível.
A carta dizia:
"Querida
Jessy, eu lhe disse desde o princípio que isso era perigoso, mas mesmo assim
você quis arriscar, eu não pude resistir a sua coragem e nem a sua bunda
gostosa e aos seus seios grandes e deliciosos. Mas a parti de agora você me
pertence, seu futuro agora é viver dependendo de mim, do meu cheiro, do meu
sexo. Lembra-se de quando disse que o meu beijo era ardente? Pois bem, você
tinha razão, ele é ardente mas também é a causa de todas as mudanças que
acontecerá com você desde já. Meu beijo é viciante e posso dizer que ele vale
mais do que qualquer mordida. Afinal, não sou qualquer um, eu sou Michael
Jackson, o vampiro Original.
Me
espere e até lá lembre-se de nunca experimentar sangue humano, o vício pode ser
pior.
Beijos
de seu dono original Michael Jackson!"
Depois que li aquela carta minha
mente começou a montar um quebra cabeça. O Michael Jackson tinha me
transformado em uma vampira através de seu beijo. Ele era o Original e
certamente tinha opções de transformar pessoas em vampiros do seu jeito. Filho
da mãe, eu fui... Droga! Eu não podia xingá-lo, afinal foi eu quem insistir
para que ele me possuísse e ele apenas realizou o meu desejo. Mas que se dane,
eu agora lhe pertenço e dependo dele. Estarei esperando aquele imbecil terrivelmente
gostoso voltar para me alimentar do meu vício. O Beijo do vampiro.
Fim
Uauu ameeiii ... Dia 2 chegue logo chegue
ResponderExcluirOii meninas, chegueiiiiiiiiii \o/
ResponderExcluirCapítulo, 1 já postado, deixem vosso comentário aqui :D
bjs até mais :*
MANDA MAIS AE UEHEUHEA. MT BOM
ResponderExcluirOpaa posta mais \o/ *--*
ResponderExcluirPosta mais por favor!? EU to arracando os cabelos de tanta ansiedade!!!
ResponderExcluirPosta mais! Estou curiosa demais pra saber os vai acontecer...
ResponderExcluirAdoro fic com muito misterio *-*
ResponderExcluirOii meninas, chegueiiiiiiiiii \o/
ResponderExcluirMt obg pelos comentários :D
Capítulo, 1 já postado, deixem vosso comentário aqui :D
bjs até mais :*
EBA CONTINUA. TA DO JEITO QUE EU GOSTO AUEHAE
ResponderExcluirContinua, tou amando !!
ResponderExcluirMikaela mim passa seu whatzapp por favor!
ResponderExcluir+351 915447800 esta aqui ;)
ExcluirObrigada!
ResponderExcluirMikaela por favor baixa o aplicativo skout pra gente conversar! Por favor tenho uma coisa pra te dizer! Baixa!
ResponderExcluirSe vc tem whatsapp tem de dar, tem de colocar como tem mandei com o + tb, eu não vou baixar app mais nenhum , para que quero isso.
ExcluirMikaela,porfavor faz uma fic com meu nome e o do michael! E meu sonho! Eu pedi isso pra as outras meninas e Elas disseriam que nao podiam,mas voce eu acredito que ira fazer! Por favor mikaela faz isso por mim! Era tudo que eu queria! Por favor mikaela,pense e mim responda!
ResponderExcluirBjs paloma carvalho uma super fan do seu blog!
Não é facil escrever uma fic, leva tempo, tem de se ter ideias e principalmente tempo pra escrever... não prometo nada eu ando mt ocupada com o curso e tb ando a escrever a minha que nem terminada está, a seguir tenho uma em parceria com a rilmara que nós temos de escrever, e uma já com o nome da Laís que ela já faz tempo que me pediu também, logo se vé Paloma... nunca se sabe pode ser que consiga não sei
ExcluirOi meninas cheguei \o/
ResponderExcluirDesculpem de ontem não ter postado, é que já cheguei mt cansada e tarde a casa que nem liguei o pc...
Bem acabei de postar o capítulo 3, boa leitura e obg peloas comentários :D
AEEEE QUERO MAIS LOL. AMEI
ResponderExcluirPorque so posta um?? :'(
ResponderExcluirNão posso,são ordens da autora
ExcluirOii Manoella, tudo bem? Espero que sim. Bom, eu sou a autora da fic e vim aqui para falar que foi eu quem pedi para a Mikaela postar apenas um capítulo dessa mini-fic. Vou te explicar o por quê. Pois eu estou postando apenas um capítulo da mesma em outros lugares e por isso fiz essa pedido a Mika. E além do mais ela é pequena. Em fim... Espero que me perdoe e continue acompanhando a história, pois você sempre está comigo em todas as minhas fics, sempre comentando (eu percebi) e por isso criei um afeto por você. Bjs e até mais. :*
ExcluirÉ que eu amo suas fics, sao sempre tao perfeitas!! :3
ExcluirCheguei, bem eu postei ontem o capítulo 3 porque como sabem na terça eu era para actualizar o blog e esta fic seria uma delas, mas como já cheguei tarde e mt cansada, não actualizei nenhuma das fics aqui no blog, por isso postei ontem o capítulo 3, hj é dia mesmo de postar o capítulo 4 :)
ResponderExcluirBoa leitura, e já está disponível :D
Voces adora deixar aquele suspense em LOL continua.
ResponderExcluirKkk vdd vick, continuaaaaaaaa
ResponderExcluirNossa que suspense em ?? Continua, tou amando !
ResponderExcluirJá foi postado o penúltimo, segunda feira termina :) Boa Leitura :*
ResponderExcluirMinha gente continua *_*
ResponderExcluirQue perfeito!! Pena que segunda ja é o ultimo capitulo!! :')
ResponderExcluirADOREI.
ResponderExcluirPERFEITOOO !!! *-*
ResponderExcluirLendo 19/05/2021
ResponderExcluirAmei muito