terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Mini-Fic: " O Beijo do Vampiro" (+18)


Autora: Anne Santos

Sinopse:


Quando um vampiro lhe disser que é perigo, acredite que é perigoso. Nunca o subestime e muito menos lhe desafie, isso pode custar sua liberdade. Afinal, nesse mundo um beijo vale mais do que mil mordidas. Esse é o único conselho que eu tenho para dar!


Capitulo 1

Meu coração afundava no meu peito, minha respiração era profunda, e o que eu só escutava no meu subconsciente era um sussurro clamando o meu nome. Uma voz em meu sonho “- Jessi”, o mesmo sonho que eu tenho desde os meus 6 anos no qual eu tinha uma família só minha. O sonho muito estranho que todo órfã tem.
Toda noite era o mesmo sonho. Eu me levantava da cama, subia uma pequena escada e caminhava por um corredor onde havia pessoas me olhando, mas a voz que clamava o meu nome ainda zunia nos meus ouvidos.
Eu sabia que eu não era normal como as outras pessoas, eu sabia que era um deles e por uma razão tinha sido separada. Todas as noites quando acordava desse maldito sonho ficava na duvida se era uma lembrança, ou se realmente era apenas um sonho. Mas de uma coisa eu tinha certeza, eu odiava vampiros e tinha que exterminá-los um por um.
Era 23:35 da noite quando eu me preparava para caçar. Um Fifle, uma estaca de madeira de uma arvore rara, uma adaga prateada e água benta, era tudo o que precisava para mandar essas malditas criaturas de vez para a escuridão para nunca mais voltar.
- Jessi, ele voltou! – Saulo invadiu o meu quarto aos berros com a cara mais sinistra que eu tivera visto antes.
- Quem? Quem voltou? – Perguntei confusa.
- Ele, o vampiro mais velho de toda a história. – Franzi o cenho. – O Michael Jackson Jessi. – Ele grita.
Na minha humilde opinião, aquelas palavras não podiam ser verdadeiras, o vampiro mais velho de toda a história havia sido enterrado há séculos por caçadores, e pelo o modo que contavam parecia mais uma lenda.
- Não pode ser Saulo, esse vampiro é uma lenda. – Eu disse enquanto colocava o meu casaco de couro negro.
- Você ainda não acredita não é?
- Não é isso Saul, é que... Isso está parecendo uma lenda urbana. Todos os vampiros que são queimados não podem mais voltar, e porque esse sim? – Perguntei.
- Porque simplesmente ele é o original, e um original só pode ser eliminado de vez com a estaca da madeira rara.
- Ta vendo que isso é mais uma história entre os vampiros que chegou até você e que está me contando agora. – Eu disse pegando meus acessórios de caça, colocando os mesmos nos bolsos que havia dentro do meu casaco e em seguida indo em direção a porta. – Agora tenho que ir, soube que há vampiros freqüentando o G.L. Você vem?
- Não, hoje vou para o conselho resolver alguns assuntos sobre a morte de uma mulher que tinha hematomas no pescoço.
- Malditos vampiros. Urgh! – Grunhi e sair de lá indo direto para o G.L no intuito de destruir todos os vampiros que avistasse no local.
Caminhava sozinha por aquele beco enorme escuro, parei quando avistei dois homens e uma mulher chegando na entrada do G.L, eram bem suspeitos, mas eu ainda não podia fazer nada já que não tinha certeza. Eles entraram e eu caminhei com passos firmes indo em direção a mesma entrada que por sinal era muito estreita.
Adentrei no local com a maior cara de astuta que consegui fazer, porque era assim que eles eram, astutos e traiçoeiros, eu tinha que disfarçar, ou seja, tinha que fazer de conta que era um deles.
Naquela noite dava pra disfarçar bem. Por dentro daquele enorme casaco que cobria o meu corpo, eu estava com um Corpete vermelho sangue Busk que apertava bem os meus seios e afinava mais a minha cintura, uma calça de couro negra bem ajustada, usava luvas pretas e uma bota preta cano médio de salto agulha, e pra fecha com os cabelos louros soltos. Pronto, se eu tirasse aquele casaco iria parecer mais real, e foi isso que eu fiz. Tirei o casaco o segurei pela gola e joguei por trás do meu ombro. Comecei a caminhar sensualmente chamando a atenção tanto dos homens e das mulheres que havia no local. Fui em direção a um bar que havia, e chegando lá me sentei em um bando alto e logo fui servida com Vodka.
Comecei a reparar bem o espaço. Era escuro, as luzes não faziam muito efeito no local, havia uns quadros nas paredes de uma arte muito estranha, era sinistro, na verdade era abominante Também não pude deixar de notar que naquele local tenebroso havia uma espécie e palco com um piano no centro. Mas o que um piano fazia naquele lugar medonho?
- Oi. – Um homem com cabelos grisalho falou comigo. Tomei um susto. – Sempre vem aqui?
- Sempre! – Menti, tinha demonstrar que fazia parte da espécie deles.
Ele aproximou-se mais de mim e pegou no pescoço.
- Não vejo nenhuma marca. – Ele disse quando virou um pouco o meu pescoço.


- Mas você está apenas olhando no meu pescoço, não viu o restante do meu corpo. – Disse com sacanagem. Ele riu.


Capitulo 2

- Isso é um convite? – Ele me perguntou com um sorriso lascivo no rosto.
- Oh não, desculpe, mas eu estou acompanhada. – Respondi tranquilamente. Não queria demonstrar algum tipo de medo, na verdade eu nem tinha mais medo de vampiros, já tinha me dando com tantos.
- Então cadê o seu acompanhante?
- Ah, ele ta por ai. – Dei de ombros.
- E como se chama o seu acompanhante?
- Ah... É... – Eu não sabia qual nome dizer, então falei o primeiro que veio em minha mente. – Michael. – Pronto, falei.
- Ah, desculpe, eu não conheço.
- Claro que não, ele é bem discreto.
- Não vejo nenhum discreto aqui Senhorita. – Ele aproximou-se de mim, rapidamente virou minha cabeça, tinha a certeza que iria cravar os seus malditos dentes no meu pescoço, quando eu estava certa para tirar a adaga que havia escondida na minha bota, tive uma surpresa.
- Acho melhor deixá-la em paz. – Uma voz firme, autoritária, porém leve, calma e doce soou no local.
O homem de cabelos grisalhos que segurava o meu pescoço rapidamente soltou quando ouviu a voz do homem autoritário. Parecia que tinha pavor do dono daquela voz.
Eu muito curiosa, claro que em questão de segundo me virei lentamente e comecei a olhá-lo dos pés a cabeça.
Usava uma bota cano curto, uma calça de cor preta, uma camisa de cor branca e por cima um sobretudo militar preto na altura dos joelhos que por sinal estava aberto. Era alto. Finalmente cheguei em seu rosto. Era pálido, branco como a neve, olhos grandes e negros e expressivos, sobrancelhas quadradas, nariz afilado, boca bem vermelhinha, carnuda e bem desenhada e tinha a mandíbula quadrada. Os traços do seu rosto eram completamente perfeitos, sem falar nos seus cabelos encaracolados na altura dos ombros. Porra, ele era muito, mais muito lindo.
Fiquei paralisada encantada com a sua beleza. Eu realmente estava com a cara mais boba vista por alguém antes. Ele também me olhava, mas depois voltou a sua vista para o homem de cabelos grisalhos que estava a fim de me morder.
- O que está fazendo ai ainda? Eu sou o acompanhante dela. Não ouviu? – Ele disse em um tom baixo, porém ameaçador.
O homem em questão de segundos logo correu com a velocidade que só os vampiros tinham.
Eu ainda estava paralisada olhando para aquele homem que tinha acabado de me salvar, quer dizer... Mesmo assim se ele não tivesse aparecido eu teria me virado assim como eu sempre fiz.
- Como é o seu nome? – Ele perguntou me olhando intensamente.
- Eu me chamo... – Gaguejei. – Jessi.
- Jessi, nome muito inocente para uma... Vampira. – Ele disse calmamente.
- Eu não acho. – Disse olhando bem em seus olhos.
- Cuidado Jessi, aqui é um local muito perigoso. – Ele disse como se estivesse me dando um aviso, e realmente era um aviso.
- Obrigada, mas sei me cuidar. – Respondi tentando passar firmeza.
Ele me lançou um olhar inebriante e aos poucos virou-se para se retirar.
- Hey! – Eu chamei a sua atenção. Ele nem sequer tivera falado o seu nome. – Qual é o seu nome? – Ele me olhou de lado com um pequeno sorriso lascivo.
- Tenho que ir. – Ele respondeu. – Mas me chame de Michael. – Ele disse e rapidamente saiu da minha vista me deixando incrédula.
O que? Michael? Isso só pode ser uma miserável coincidência! – Meu subconsciente gritava. E pelo o incrível que pareça, estava muito estranho, há poucas horas atrás o Saul tinha invadido o meu quarto dizendo que o vampiro mais velho da história tivera voltado, depois eu disse a um idiota que meu acompanhante tinha o mesmo nome do tal vampiro, e depois apareceu um filho da puta terrivelmente sexy e gostoso dizendo que se chamava pelo o mesmo nome do tal vampiro. Michael. A minha cabeça tava uma loucura.

Depois de alguns minutos no meu devaneio louco, um grande refletor me chamou a atenção. Ele clareava o centro do palco onde tinha um piano naquele lugar. Um homem se aproximou do piano com um banquinho na mão, colocou o mesmo no chão e sentou-se. Eu não estava acreditando no que estava vendo quando saí de onde estava e me aproximei. Era o Michael. Ele iria tocar piano. Cara, aquele filho da mãe tocava piano, e vê ele sentado em frente ao instrumento era tão... Excitante.  


Capitulo 3

Ele tocava e cantava uma canção muito melancólica que dizia:

“E eu preciso de você agora nesta noite

E eu preciso de você mais que nunca

E se você apenas me abraçasse forte

Nós nos manteríamos firmes para sempre

E iremos apenas fazer isso certo
Pois nunca estaremos errados
Juntos nós podemos levar isso até o fim da linha
O teu amor é como uma sombra sobre mim o tempo todo
(O tempo todo)
Eu não sei o que fazer e estou sempre na escuridão
Estamos vivendo em um barril de pólvora e soltando faíscas
Eu realmente preciso de você nesta noite
A eternidade começa nesta noite
(A eternidade começa nesta noite)
Era uma vez
Eu estava apaixonado
Mas agora estou apenas desmoronando
Não há nada que eu possa fazer
Um eclipse total do coração”


E num é que o filho da mãe cantava bem, tinha uma voz suave, doce e extremamente sexy. Só queria ouvir aquela voz sussurrando no meu ouvido. – Mas que porra é essa Jessi? Está parecendo uma vadia atrás de sexo. – Sacudi a minha cabeça para o meu subconsciente parar de gritar.
Para parar com aqueles malditos pensamentos, rapidamente sair porta afora daquele lugar assombroso.
Já estava coberta com o meu casaco e caminhava naquele beco escuro com os pensamentos ainda no Michael, ai foi quando eu fui surpreendida pelo o mesmo homem quem quase tinha me mordido dentro do G.L.
Eu não sei de onde ele tinha saído, só o vi parado diante de mim com suas presas pra fora e com um sorriso malicioso. Eu gritei com o susto que tive.
- Vai há algum lugar. – Ele perguntou me cercando. – Calma, vai doer só um pouquinho. – Ele concluiu rindo de mim. – E acho que você pode até gostar. – Ele segurou os meus braços brutalmente e virou meu pescoço para mordê-lo. Enquanto ele preparava-se para cravar suas presas no meu pescoço, eu me preparava para retirar uma adagada que havia escondida no meu casaco e cravá-la no seu peito. Tive mais uma surpresa.
Alguém com uma velocidade inexplicável passou por trás do homem que estava prestes a me morder e o destruiu transformando o seu corpo em pó. Eu cai com o impacto da velocidade da pessoa que tinha me salvado.
Ainda no chão, eu estava desacreditada, porra, aquilo nunca tinha acontecido comigo, eu era tão rápida no meu trabalho. Encontrava os vampiros e em questão de minutos os matavam. Mas naquela noite eu estava fugindo e não sabia exatamente o porquê.
- Buuu. – A voz brincou comigo. Sim, eu tinha a certeza de que era o Michael. Lentamente levei a minha vista para ele enquanto ainda estava no chão.
Ele estendeu sua mão para me ajudar, eu não pude me controlar e peguei naquela mão pálida, grande e fria que ainda de alguma forma inexplicável conseguia passar uma corrente elétrica para o meu corpo. Eu arfei só de tocá-lo.
Enquanto segurava a sua mão, eu me levantei o olhando profundamente e incrédula. Mais uma vez ele apareceu e me salvou.
- Foi um belo desempenho. – Ele disse assim que eu já estava de pé. Parecia que estava me zuando. – Deveria ser mais cuidadosa. – Porra cara, aquele maldito vampiro, desgraçado, filho da mãe tinha um poder de seduzir uma mulher apenas com o seu jeito de falar.
Eu parecia uma idiota, não conseguia articular nada em mente para responder. As únicas coisas que veio foi um “Obrigada”.
- Por que? – Agora foi que deu. Por que aquele filho da mãe estava perguntando isso?
- Você me salvou. “Imbecil”.
Ele começou a rodear o meu corpo enquanto eu olhava apenas para uma coisa. A sua boca convidativa.
- Que presunçosa. Então me conhece? – Ele perguntou quando parou de me rodear ficando na minha frente.
- Conheço muitas histórias. – Respondi.

- Mas não como ficar viva, aparentemente. – Ele disse sarcástico.


Capitulo 4

- Acho que temos isso em comum. Embora eu esteja em vantagem tanto quanto você. – Mas o que eu estava fazendo? Estava entrando em contradição com um vampiro que é suspeito de ser o mais velho da história. Cala a boca idiota! – Meu subconsciente gritou mais uma vez tentando me salvar. 
- Ora, então você é mesmo uma gostosa presunçosa. – Ele disse em um tom convicto. – E também é tímida.
Bem, na verdade de tímida eu não tinha nada, mas diante dele eu sentia o meu rosto corar na mesma hora. Que merda mil vezes, nunca alguém tinha me intimidado tanto quanto ele.
- Não, eu não sou presunçosa e muito menos tímida. – Respondi.
- Então me explique qual é a razão de você está ruborizada nesse exato momento. – Ele disse dando passos para frente assim ficando a centímetros de mim.
Que droga, ele tinha me pegado de jeito com essa, tanto que pela primeira vez fiquei sem resposta para dá para alguém.
- Acho melhor ir embora. – Eu disse assim que consegui articular algo.
- Mas por quê? – Ele perguntou ainda com o rosto a centímetros do meu. Nessa hora pude senti o seu hálito gelado e o seu cheiro másculo. Nossa, todos aqueles seus atributos eram inebriantes para mim. – Tenho algo para lhe mostrar. – Concluiu.
- Não quero ver nada. Realmente preciso ir. – Disse com a voz tremula, não por medo, mas sim pelo o nervosismo que aquele homem passava pra mim.
- Precisa saber de algo sobre mim. – Ele disse aproximando-se enquanto eu dava passos para trás tentando evitá-lo.
- Já sei o suficiente. – Respondi. Naquele momento eu já não tinha mais dúvida de que o vampiro mais velho da história existia. Era aquele que estava diante de mim, que se chamava Michael Jackson. – Você é o Michael Jackson. – Conclui.
- O que mais acha que sabe? – Ele perguntou, mas dessa vez no tom frio.
- Eu... – Tentei falar algo, mas ele se aproximava mais e mais de mim.
- Está tremendo. – Ele disse esticando as palavras.
- Eu... Mais uma vez tentei falar algo, mas ele me interrompeu.
- Ainda com frio? – Eu balancei a cabeça negando, mas ainda tremendo. – Então vamos lá. - Em um piscar de olhos, ele pegou na minha cintura e com uma velocidade extraordinária ele me encostou na parede daquele beco escuro. Eu arfei com ele na minha frente, estava com o seu corpo colado no meu. – Fale mais sobre mim. – Ele ordenou olhando para a minha boca, parecia que queria devorá-la ali mesmo.
- Eu não sei muito, - eu gaguejava – Só sei que é o vampiro mais velho da história. – Enquanto eu falava, ainda olhando para os meus lábios, ele pegou as minhas mãos e prendeu-as acima da minha cabeça com uma mão só. – O que você quer? - eu perguntei. Nunca tinha ficado com medo de um vampiro antes, mas aquele estava me amedrontando de certa forma naquele exato momento. 
- O que eu quero? – Ele pergunta me olhando intensamente.
- Você não quer... – Enquanto perguntava ele furava o meu dedo polegar com uma de suas unhas enormes, e aquela porra estava doendo. – Ser aceito, sair da escuridão eterna? – concluir.
Ele abaixou a minha mão e levou o meu polegar que ele tinha furado até a sua boca chupando o sangue que estava escorrendo. Ele sugava o meu sangue com muita força que chegava a doer, porra mais uma vez, aquilo era tão excitante.
- Pra que? Se na escuridão eu posso ser quem realmente sou. E a propósito, nunca diga que eu sou o vampiro mais velho da história, isso soa mal. Me torna um velho, coisa que eu não sou. – Ele diz levando de volta a minha mão e prendendo-a novamente acima da minha cabeça. – Quando for se referir a mim, diga que sou o Original. Ok? – Eu assenti. – Meu mundo é diferente dos humanos, é algo viciante para qualquer um. – Ele disse com um sorriso lascivo nos lábios. Claro que eu curiosa toda me atrevi.
- Então me mostra. – O desafiei.
- O que você quer ver exatamente? – Nessa hora ele soltou as minhas mãos e me olhou com um semblante sério.
- Me mostre o seu mundo.
- Eu não tenho tempo para isto. – Ele respondeu.
- Mas para um vampiro sobra tempo. – Eu debati.
- Não para este.

- Ta legal, eu sei que você está fazendo tudo isto porque já sabe que não sou uma vampira. Então se você quiser me matar, mate logo, porque se você não fizer isso eu farei. – Ele riu de mim. – Então, como vai passar essa noite assim que sugar todo o meu sangue? Sozinho?



Capitulo 5



- Por que não? Sempre passei. – Ele dá de ombros.

- Por que não passá-la comigo? – Pronto, falei. Se fosse pra ele me matar, que me matasse em cima da sua cama enterrado dentro de mim.

Ele olha pra mim e arqueia as sobrancelhas.

- Ta legal! – Ele disse e começou a rodear mais uma vez o meu corpo. – Pode ser doloroso pra um mortal. Ainda está ligada em sua pele.

- Não faz mal. – Eu disse arfando quando senti sua mão tocar a minha cintura.

- Confia em mim tanto assim? – Ele perguntou quando estava por trás de mim. Arfei mais uma vez quando ele pegou uma mecha do meu cabelo e colocou por trás da minha orelha.

- Não! – Respondi seca. – Mas prefiro ariscar.        

Ele riu baixinho e depois pude senti ele cheirar o meu cabelo. O silencio permaneceu por alguns segundos e ele voltou a falar.

- Então feche os olhos. – Ele disse com a voz rouca.

Logicamente que eu obedeci. Fechei os meus olhos e me virei pra ele, lancei os meus braços em volta do pescoço dele o apertando contra o meu corpo. Sua pele era extremamente gelada, mais do que a sua mão. Senti ele encostar a sua cabeça ao lado da minha e um vento se aproximou dos nosso corpos, eu não vi nada porque permaneci com os olhos fechado até que ele me mandasse abri-los. Mas senti que estávamos flutuando ou algo do tipo.

- Abra os olhos. – Ele mandou e eu abri alguns segundos depois. Comecei a investigar o local e vi que era um lugar bem alto e longe da cidade. – Bem-vinda a minha residência querida. – Ele disse enquanto eu ainda o segurava. – Nossa, minha consciência tinha razão. – Ele me soltou e começou a andar. Tinha o semblante surpreso.

- O que quer dizer? – Eu perguntei o seguindo.

- Acho você linda porque é um ser humano, sua fragilidade, sua juventude, sua alma. Até quando está com medo, parece mais valioso do que qualquer coisa que já conheci.

- Não tão valioso quanto pensa. – Eu tirei o meu casado deixando o mesmo cair no chão, me abaixei para pegar a adaga que estava escondida na minha bota, ele arqueou as sobrancelhas, sabia que eu não queria atacá-lo, ficou apenas olhando enquanto eu cortava a minha pele, acima do meu seio esquerdo. E com a astucia que tinha passei o meu dedo sobre o corte que estava sangrando e levei até a minha boca.

- O que você está fazendo garota? – Ele perguntou lambendo os próprios lábios.

- Faça. – Eu disse com a voz mais sensual que consegui fazer. – Por favor.

Ele olhava para o meu seio faminto.

- Não sabe o que pede garota. – Ele disse mas dessa vez olhando nos meus olhos.

- Sei mais do que você pensa. – Eu disse me aproximando mais dele.

Finalmente estávamos a centímetros sentindo a respiração um do outro.

- Seu hálito é tão...

- Gelado? – Ele completou e riu. – Quer mesmo senti o gosto dele? É perigoso. – Ele disse com um sorriso ardiloso.

- Pra um vampiro, você fala de mais. – Eu disse e rocei os meus lábios nos dele.

- Quer mesmo fazer isso? – Ele ainda perguntou respirando fundo no nosso roçar de lábios.

- Cala-te o vampiro. – Avancei os lábios gelados dele, mas ele nem me retribuía até me surpreende mais uma vez.

Ele enrolou os meus cabelos em sua mão os puxou me deixando sem saída.

- Isso não tem mais volta garota. – Ele disse e pude senti minhas costas baterem na parede com a velocidade que ele me levou até ela. Ele parecia está possuído pelo espírito do sexo pelo o modo que ele me beijava, um beijo ardente, sôfrego, cheio de desejo e luxuria. Seu corpo não estava mais gelado, se encontrava quente em contato com o meu.

Eu agarrava os seus cabelos profundamente macios enquanto ele passou a sugar o meu pescoço. Nessa hora senti uma umidade na minha intimidade, pois aquele homem me deixava com uma vontade enorme de gozar apenas com o seu toque.

Ainda encostada na parede com ele na minha frente pude senti sua ereção crescendo cada vez mais encostando no meu baixo vente. Céus como eu não via a hora de senti-lo dentro de mim. Enquanto me beijava ele tirou o meu Corpete deixando os meus peitos a mostra para ele possuí-los. Depois ele me levou para um quarto na maior velocidade que ele tinha e sem desfazer o beijo. Aquilo era tão excitador.

- Agora vou te comer até você não agüentar mais. – Ele disse entre os dentes assim que me jogou sobre a cama. Eu ofeguei – Mas antes vamos fazer uma coisa. – Ele abriu o zíper das minhas botas e as tirou, depois puxou a minha calça me deixando apenas de calcinha, depois em um piscar de olhos ele a rasgou me deixando completamente nua e com as pernas abertas diante dele.

Capitulo 6

- Uau, mas que vista. – Ele diz com os olhos arregalados no tom safado. Eu ruborizo.
Ele vai mais para o centro da cama e abre mais as minhas pernas. Logo pude sentir a sua língua gelada na minha intimidade e brincando com o meu clitóris me fazendo gemer alto. Eu rebolava em sua língua que agora me penetrava. Ele me olhava com desejo e a cada gemido meu ele aumentava as chupadas na minha intimidade. Minhas mãos ganharam vida própria e se enterraram nos cabelos macios de Michael o puxando mais para mim. Com mais algumas investidas dele com a língua eu gozei em sua boca sentindo aquela ótima sensação percorrer pelo o meu corpo.
Michael tinha uma língua extraordinária e sabia disso, tanto que se eu fosse virgem ele tiraria a minha virtude apenas com aquelas penetrações com a língua.
Depois de ter experimentado o meu gosto ele subiu até o meu rosto e depositou um beijo selvagem nos meus lábios. Logo saquei o que ele queria quando começou a se despi na minha frente e deitou ao meu lado. Inverti a posição agora ficando por cima. Mordi o meu lábio inferior e depois passei a língua entre os dois sorrindo maliciosamente. Assim como ele fez comigo, desci até o seu membro distribuindo beijos e chupões por onde a minha boca passava. Assim que cheguei até o seu membro, o segurei e passei a língua lentamente desde a sua base até a sua glande molhada o fazendo gemer e apertar os meus cabelos com força. Depois segurei firme a base de seu membro mais uma vez e voltei passando os dentes. Ele apertou mais ainda os meus cabelos enquanto se contorcia sobre a cama.
- EITA CARALHO. – Ele gritou com o que fiz. Depois penetrei mais o seu membro em minha boca. Olhei para ele e vi que os seus olhos estavam se revirando pelo o prazer que eu estava lhe proporcionando naquele momento. Apertei “ele” e comecei a fazer movimentos lentos e depois fui aumentando os mesmos. Depois eu já não fazia mais nada, até porque ele começou a empurrar o seu membro dentro da minha boca como se estivesse penetrando em uma mulher.
Depois de algumas investidas ele veio a gozar dentro da minha boca me fazendo engolir todo o seu líquido. Sim, o Michael era um vampiro terrivelmente gostoso que gozava, e o seu líquido era mais terrivelmente ainda saboroso.
Seguido disso, ele me puxou pelo os cabelos depositando um beijo avassalador e sôfrego nos meus lábios. Ele deitou sobre o meu corpo e começou a beijar a cada parte dele que conseguia alcançar. Inverti a posição mais uma vez e segurei o seu membro grande, grosso e duro e penetrei de uma vez só em meu sexo fazendo ambos gemerem. Ele muito esperto, levou a mão para o meu clitóris e começou a brincar com o mesmo e a estimulá-lo. Quando eu me aproximava do ápice, ele diminuía o ritmo me fazendo gemer em reprovação. Ele ágil como era, inverteu a posição assim ficando sobre o meu corpo e me penetrando novamente em seguida. Segurou o meu cabelo, arqueou a minha cabeça e começou a dá chupadas no meu pescoço enquanto me penetrava profundamente. As estocadas começaram a ficar frenéticas, os nossos gemidos e o barulho da cama eram as únicas coisas que se ouvia naquele lugar. O Michael me levava à louca com os movimentos dele em cima de mim. Que homem gostoso era aquele? Porra, se eu soubesse tinha aberto as minhas pernas pra ele antes. Em vez de sangue de vampiro, por um instante eu passei a pensar que o que corria em suas veias era sexo.
Depois ele começou a me estocar com uma força que sentia o seu membro tocando em meu útero, mas eu não ligava, ainda sim era prazeroso. Enquanto ele fazia isso, por puro extinto cravei as minhas unhas em suas costas e o arranhei sentindo que estava contando a sua pele. 
- Ah Jessi... – Michael sussurrava entre os dentre no meu ouvido e com a cabeça enterrada no meu pescoço. E caralho, ele chamando o meu nome me deixava mais excitada ainda. – Você gosta que eu vá fundo não é? – Assenti com a cabeça e pude senti um sorriso safado se formar em seus lábios enquanto ele me estocava mais duro. E não demorou muito até gozamos ao mesmo tempo liberando um grito que estava em minha garganta. Estávamos com as respirações descompassadas e sem fôlego quando ele desabou sobre o meu corpo. Realmente eu tinha acabado com aquele vampiro delicioso.
Depois ele se saiu de dentro de mim, me fazendo gemer ao sentir a cabeça de seu membro atravessar minha intimidade. Era grande. Depois ele caiu ao meu lado.
Depois de alguns minutos em silencio, virei para olhá-lo.
- Isso foi tão... Gostoso. – Ele riu e olhou pra mim.
- Pena que você dependerá só de mim agora. – Ele disse sério agora.
- Que assim seja. – Eu disse sem entender nada.
- Jessi, quando eu disse que o meu mundo era viciante eu estava falando sério.
- Eu sei, você é lindo, gostoso, possui atributos maravilhosos e... – Eu toquei em meus lábios com uma sensação estranha. – Um beijo ardente. – Eu não sabia o porquê eu disse o ultimo elogio, simplesmente foi algo que saiu da minha boca que eu não pude controlar. 
- Eu te disse que era perigoso Jessi. Mas agora não te deixarei sozinha. – Ele disse olhando para o teto.
- Eu não sei do que você está falando, é algo estranho, mas é impossível.
- Nunca experimente sangue a parti de agora. – Ele disse todo misterioso.
- Mas você nem me mordeu. – Franzi o cenho.
- Nem precisei. – Ele respondeu. O que ele estava dizendo era muito estranho, mas optei em descobri depois de um belo banho que estava a fim de tomar.
- Eu vou tomar um banho tá? – Eu disse depois que me levantei da cama e caminhei até a porta do banheiro. – Não demoro. – Ele me olhou e assentiu com um sorriso no rosto.
Passei no máximo uns 30 minutos no banheiro. Enrolei-me em uma toalha branca que havia no mesmo e voltei para o quarto.
- Michael você não vai... – Desistir de perguntar quando não o avistei. – Michael? – Franzi o cenho.
Estava tudo muito estranho, as roupas dele não estavam mais ali, olhei pela janela e vi um vulto saindo por ela. Era o Michael, eu tinha certeza.
- Michael?! – Eu corri até a janela gritando o nome dele. – Michael?! – Olhei para o chão e havia um pedaço de papel com alguma coisa escrita. A letra era bem legível.
A carta dizia:

"Querida Jessy, eu lhe disse desde o princípio que isso era perigoso, mas mesmo assim você quis arriscar, eu não pude resistir a sua coragem e nem a sua bunda gostosa e aos seus seios grandes e deliciosos. Mas a parti de agora você me pertence, seu futuro agora é viver dependendo de mim, do meu cheiro, do meu sexo. Lembra-se de quando disse que o meu beijo era ardente? Pois bem, você tinha razão, ele é ardente mas também é a causa de todas as mudanças que acontecerá com você desde já. Meu beijo é viciante e posso dizer que ele vale mais do que qualquer mordida. Afinal, não sou qualquer um, eu sou Michael Jackson, o vampiro Original.    
Me espere e até lá lembre-se de nunca experimentar sangue humano, o vício pode ser pior.
Beijos de seu dono original Michael Jackson!"

Depois que li aquela carta minha mente começou a montar um quebra cabeça. O Michael Jackson tinha me transformado em uma vampira através de seu beijo. Ele era o Original e certamente tinha opções de transformar pessoas em vampiros do seu jeito. Filho da mãe, eu fui... Droga! Eu não podia xingá-lo, afinal foi eu quem insistir para que ele me possuísse e ele apenas realizou o meu desejo. Mas que se dane, eu agora lhe pertenço e dependo dele. Estarei esperando aquele imbecil terrivelmente gostoso voltar para me alimentar do meu vício. O Beijo do vampiro.
                                                 

Fim

33 comentários:

  1. Uauu ameeiii ... Dia 2 chegue logo chegue

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  2. Oii meninas, chegueiiiiiiiiii \o/
    Capítulo, 1 já postado, deixem vosso comentário aqui :D
    bjs até mais :*

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  3. Posta mais por favor!? EU to arracando os cabelos de tanta ansiedade!!!

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  4. Posta mais! Estou curiosa demais pra saber os vai acontecer...

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  5. Oii meninas, chegueiiiiiiiiii \o/
    Mt obg pelos comentários :D
    Capítulo, 1 já postado, deixem vosso comentário aqui :D
    bjs até mais :*

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  6. EBA CONTINUA. TA DO JEITO QUE EU GOSTO AUEHAE

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  7. Mikaela mim passa seu whatzapp por favor!

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  8. Mikaela por favor baixa o aplicativo skout pra gente conversar! Por favor tenho uma coisa pra te dizer! Baixa!

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    1. Se vc tem whatsapp tem de dar, tem de colocar como tem mandei com o + tb, eu não vou baixar app mais nenhum , para que quero isso.

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  9. Mikaela,porfavor faz uma fic com meu nome e o do michael! E meu sonho! Eu pedi isso pra as outras meninas e Elas disseriam que nao podiam,mas voce eu acredito que ira fazer! Por favor mikaela faz isso por mim! Era tudo que eu queria! Por favor mikaela,pense e mim responda!
    Bjs paloma carvalho uma super fan do seu blog!

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    1. Não é facil escrever uma fic, leva tempo, tem de se ter ideias e principalmente tempo pra escrever... não prometo nada eu ando mt ocupada com o curso e tb ando a escrever a minha que nem terminada está, a seguir tenho uma em parceria com a rilmara que nós temos de escrever, e uma já com o nome da Laís que ela já faz tempo que me pediu também, logo se vé Paloma... nunca se sabe pode ser que consiga não sei

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  10. Oi meninas cheguei \o/
    Desculpem de ontem não ter postado, é que já cheguei mt cansada e tarde a casa que nem liguei o pc...
    Bem acabei de postar o capítulo 3, boa leitura e obg peloas comentários :D

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  11. Respostas
    1. Não posso,são ordens da autora

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    2. Oii Manoella, tudo bem? Espero que sim. Bom, eu sou a autora da fic e vim aqui para falar que foi eu quem pedi para a Mikaela postar apenas um capítulo dessa mini-fic. Vou te explicar o por quê. Pois eu estou postando apenas um capítulo da mesma em outros lugares e por isso fiz essa pedido a Mika. E além do mais ela é pequena. Em fim... Espero que me perdoe e continue acompanhando a história, pois você sempre está comigo em todas as minhas fics, sempre comentando (eu percebi) e por isso criei um afeto por você. Bjs e até mais. :*

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    3. É que eu amo suas fics, sao sempre tao perfeitas!! :3

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  12. Cheguei, bem eu postei ontem o capítulo 3 porque como sabem na terça eu era para actualizar o blog e esta fic seria uma delas, mas como já cheguei tarde e mt cansada, não actualizei nenhuma das fics aqui no blog, por isso postei ontem o capítulo 3, hj é dia mesmo de postar o capítulo 4 :)

    Boa leitura, e já está disponível :D

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  13. Voces adora deixar aquele suspense em LOL continua.

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  14. Nossa que suspense em ?? Continua, tou amando !

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  15. Já foi postado o penúltimo, segunda feira termina :) Boa Leitura :*

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  16. Que perfeito!! Pena que segunda ja é o ultimo capitulo!! :')

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