terça-feira, 10 de novembro de 2015

One-Short: ''Born to be my'' (+18)


Autora: Gi Jackson

Sinopse:
“Nunca pensei que uma coisa dessas seria possível, porém, essa experiência será inesquecível e, mesmo que de uma forma estranha, me provou que o amor pode superar tudo, até mesmo a morte. ”

''Nunca chegue perto dele''. ''Nunca olhe nos olhos dele''. ''Ele é mal''. Já perdi as contas de quantas vezes eu já escutei essas frases não só dos meus pais, como também dos meus vizinhos e dos outros moradores de Leavenworth, cidade onde vivo desde que nasci.
Michael Jackson é o nome dele. Não sei se é bonito ou feio, gordo ou magro, novo ou velho, mas para ser sincera, tenho muita curiosidade de descobrir.
Meus pais foram jantar fora hoje e me deixaram sozinha em casa por algumas horas. Estou cursando Direito na universidade da Cida e prefiro ficar em casa estudando do que sair com essas vadias que minha mãe julga ser minhas ''amigas''.

- Artigo 171, parágrafo 1...

Quando ia continuar os meus estudos quando fui tirada da atenção por fortes batidas na porta. Desci as escadas correndo, indo até porta e abrindo a mesma. Me surpreendi com o que vi, ou melhor, com o que não vi. Não tinha absolutamente ninguém, somente um papel cuidadosamente dobrado com uma rosa vermelha sobre o mesmo.
Olhei para os lados em busca de alguém, mas nada, só o vento frio da primeira noite do outono. Peguei primeiramente a rosa, seguida do papel e entrei novamente em casa, fechando a porta. Desdobrei com o máximo de cuidado possível o papel e me assustei com o que lá estava escrito.

''Não vejo a hora de te ver novamente, te fazer minha novamente. Te espero as 9 p.m. em minha casa. Não preciso passar o endereço, pois você sabe muito bem onde fica. Não falte nem se atrase.
Michael Jackson''

Michael Jackson? Eu recebi um bilhete, ou melhor, um convite de Michael Jackson? Na casa dele? As 9 horas? QUE SENTIDO ISSO TEM?
Em meio a pensamentos e perguntas que simplesmente não possuem uma resposta lógica, escutei o relógio da sala badalar, anunciando que já eram 8:30 e com ele, a decisão de ir ver o que esse homem queria comigo.

- É melhor eu me arrumar. Não deve ser nada demais mesmo.

Subi para o meu quarto e me troquei. Coloquei uma calça jeans, uma blusa de cetim azul e um salto preto. Desci as escadas, apaguei a luz da sala, fechei a porta e me coloquei a caminhar no máximo 150 metros até chegar aos portões da imensa mansão em que mora esse tal de Michael Jackson mora.

- Esse lugar me provoca arrepios. _falei para mim mesma antes de empurrar o portão e entrar na mansão.

Caminhei pela passarela de pedras até chegar as portas de madeira que cediam a entrada para o interior da casa. Bati na porta duas vezes, mas não obtive resposta, então resolvi entrar e acabar de vez com essa loucura.
Entrei e fechei a porta, caminhando pelo extenso salão da mansão, escutando o barulho do meu salto fino em contato com o piso de cor negra.

- Tem alguém em casa? 
- Seja bem vinda senhorita Heizel.
- Aí meu Deus, me assustou. Quem é você?
- Ora Sara, não se lembra de mim?
- Não, e como sabe o meu nome?
- Eu sei tudo sobre você minha querida.
- Duvido muito.
- Sara Heizel, 20 anos, signo de virgem, nascida em 26 de agosto de 1995, estudante de Direito, filha única.
- Isso é impossível, está me espionando?
- Não meu amor, eu somente sei. Sei também que possui uma mancha de nascença no seio esquerdo.
- O que?_indaguei, surpresa com tudo o que ele sabia sobre mim.
- Está vendo?
- Como sabe disso?
- Um homem sabe tudo sobre a mulher que é sua.
- Sua? Eu sou sua?
- Vamos dançar?
- Espera aí, me explique isso melhor.
- Você entenderá, dança comigo?_convidou, me estendendo a mão.

Me aproximei mais do seu corpo e senti suas mãos agarrarem minha cintura com firmeza. Começamos a dançar calmamente, com passos lentos e sensuais. Ao fim de nossa dança, Michael tomou os meus lábios com gana.

- Me dê apenas essa noite Sarinha.
- Claro Michael, mas eu ainda sou virgem.
- Eu sei meu amor.

Michael me guiou pelas escadas até chegarmos a um corredor extenso. Caminhamos de mãos dadas até a última porta na qual Michael abriu e me cedeu passagem.
Entrei porta adentro e vi um luxuoso quarto com paredes vermelhas e piso de madeira. No centro, uma cama de casal espaçosa, com lençóis brancas e travesseiros fofos.

- Michael, acho que já estive nesse quarto.
- Claro que esteve meu amor, várias vezes.
- Mas isso não faz sentido.
- Você verá que faz sim. Se lembra disso?

Michael avançou sobre mim, me deitando lentamente na cama e beijando o meu pescoço, fazendo a minha pele se arrepiar. Michael tomou a minha boca com urgência, levando suas mãos aos botões da minha blusa, tirando e jogando-a em um canto qualquer.

- Eu desejo você tento Sara._ele sussurrou ao meu ouvido e desceu seus lábios para o meu pescoço novamente, depois o ombro, seios e barriga, até chegar a minha calça, tirando-a em seguida junto com a minha calcinha.

Michael abriu minhas pernas, jogando-as sobre seus ombros e me penetrou com a língua.

- Oh meu Deus._era a única coisa que eu conseguia pronunciar me contorcendo sobre a cama de Michael e apertando seus cabelos.

Com mais algumas investidas de Michael eu gozei desesperadamente em sua boca.

- Tão gostosa._disse, voltando a beijar o meu corpo.

Agarrei seu pescoço, obrigando-o a me olhar e o beijei com ânsia.

- Me faça totalmente sua Mike.

Michael apenas sorriu para mim e começou a desabotoar sua camisa branca. O ajudei a tirar sua calça e sua cueca Box vermelha, fazendo meus olhos brilharem. Michael se encaixou entre minhas pernas, me penetrando lentamente.

- Sara, te amo tanto. Senti tanto a sua falta.
- Eu também te amo Michael. Apesar de meus pais nunca terem deixado ter contato com você, sinto que já te amei intensamente, mais que minha vida.

Quando Michael me penetrou, eu senti um incomodo por ainda ser virgem, até ele recuar o quadril e me estocar de uma só vez, rompendo por fim o meu hímen.

- Ah, Michael.
- Relaxa bebê, relaxa para mim.

A medida que o nosso prazer aumentava, os movimentos se tornaram frenéticos, arrancando de mim gemidos que eram abafados pelos beijos de Michael.

- Isso Sara, isso.

Depois de inúmeras estocadas, senti meu corpo entrar em erupção e gozei com desespero, levando Michael junto comigo. Caímos exaustos na cama, sorrindo como bobos um para o outro. Me aconcheguei em seu peito sendo consumida pelo sono.

* * *
Acordei com alguns tímidos raios de sol entrando pela janela, percebendo em seguida que Michael não estava na cama. Me levantei, fiz minha higiene matinal e fui procurá-lo.
Andei pela casa toda e nada. Abri uma porta de vidro que dava para o jardim. Fui caminhando pela grama até me deparar com uma... lápide.

''Michael Jackson
1963 - 1995''

- Que tipo de brincadeira é essa?
- Não é nenhuma brincadeira meu amor.
- Michael, o que significa isso?
- Nós éramos noivos, nos casaríamos em 10 dias. Você estava andando de cavalo e caiu, sendo arrastada por alguns metros, por isso tem essas marcas nas costas. Consegui te salvar, porém estava muito machucada e não resistiu.
- Não, isso não é verdade, não pode ser verdade.
-A culpa foi minha. Eu entrei em depressão e tirei minha vida com um tiro na cabeça aqui mesmo nessa casa.
- Meu Deus, isso não é verdade, não é.
- Deus me permitiu te ter por mais um tempo. Te observei desde quando nasceu novamente e pude te fazer minha por mais uma noite.
- Mas...
- Sara, não existe mais. Saiba que eu te amo muito, sempre te amei.
- Eu também te amo Michael.
- Minha princesa é uma mulher tão linda, não mudou nada_Disse, dando um beijo na minha testa e levando as mãos a minha barriga_ Cuide do nosso filho. 
- Nosso filho? Como assim ''nosso filho''?
Já era tarde demais. Michael se foi rumo ao céu para viver com os anjos. Deixou comigo uma foto sua e uma rosa vermelha, parecida com a que me deu ontem à noite e a qual eu cuidarei com todo o amor e carinho, assim como essa criança que carrego em meu ventre. A prova de que um amor verdadeiro, intendo e além da vida.
Saí da mansão de Michael com o coração partido, porém disposta a provar para ele que o amo e que, com sua ajuda, mesmo que indiretamente, criaremos o nosso filho para que seja uma pessoa de bem, assim como seu pai foi.

FIM


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