sábado, 5 de dezembro de 2015

FanFic: She Is A Friend Of My Daughter (+18)



Autora: Iza Jackson

Sinopse:
Adoro aquele que não posso amar. Apaixonei-me sem querer, mas sigo com ele porque decidi aproveitar a beleza de momentos mágicos onde somos um só. Já não tenho receio que não dure, ou que não haja juras de amor eterno. Não quero falar de futuro. Vivo apenas ao som dos ponteiros do relógio, esperando por dias diferentes, com ele ou sozinha, não importa, desde que esteja feliz. De que adianta esperar por ações que talvez nunca aconteçam? Ou por situações que nunca cheguem? A culpa não chama por mim e a consciência é minha cúmplice na luta que travo com ele. Pergunto-me todos os dias porque continuo a desejar ardentemente aqueles beijos em que ele me barra o ar e me faz sentir especial. Detesto todas as despedidas, e tenho sempre medo que seja a última oportunidade para sentir aqueles abraços no meu contorno. Não posso pensar que o quero, que é a pessoa perfeita por quem sempre esperei. Seguirei apenas, o caminho que me esta desenhado, talvez ele queira caminhar a meu lado…
Sempre me encantei por homens mais velhos, mas eu jamais imaginária me encantar pelo pai da minha melhor amiga, eu juro que eu tentei de tudo para esse sentimento não cresce mais alguma coisa nesse homem me faz enlouquecer e desejá-lo de todas as maneiras possiveis, essa atração começou quando eu tinha 16 anos e depois que eu tive que partir, eu achava que eu ia esquecer essa" paixonite "  de adolescênte, pois eu nunca me enganei tanto. Porque foi na minha volta que eu percebi que essa paixão já tinha virado amor, eu apaixonei-me sem querer e agora amo por querer.

Capitulo 1



Meados de 1993.....

POV Diana


Uma linda manhã de sol, hoje o dia promete.....pra quem pode curtir , eu observava aquela linda manhã pela janela do carro naquele trânsito infernal de Los Angeles, pelo visto meu dia não começou nada bom. Hoje vou tomar um esporro daqueles, já está dando o horário da escola e eu com certeza vou chegar atrasada.

Diana: Anda Alfredo, faz alguma coisa - falei irritada no banco de trás.
Alfredo: Calma patroinha, essa hora muita gente está indo trabalhar - explicou.
Diana: Sim, mas já é 8:00 hrs - falei afrita.

Conseguimos sair daquela droga de trânsito, Alfredo me largou na porta do colégio e eu fui andando a passos rápidos torcendo para não ser pega pelo espetor e ter que ir parar na sala da Dona Margareth, subi as escadas correndo e andava pelos corredores desertos e silênciosos, olhei no meu relógio de pulso que marcava 8:10, estou ferrada. Parei na frente da porta e respirei fundo dando três leves toques.

" pode entrar "  ouvi uma voz dizer.

Diana: Bom dia Miss Johnson - sorrir simpática, enquanto todo mundo olhava pra minha cara.
Miss Johnson: Isso é hora ? - me olhou.
Diana: Desculpa, foi o trânsito - torci o canto da boca.
Miss Johnson: Realmente hoje o trânsito está um inferno, vou deixar passar dessa vez, me dê sua carteirinha - esticou as mãos.
Diana: Porque? -  olhei sem entender.
Miss Johnson: Preciso tirar 3 pontos, você chegou atrasada são regras -disse.
Diana: Mas...Mas,  a senhora disse que ia deixar passar - falei.
Miss Johnson: Sim, eu vou deixar você assistir a aula, se você estivesse lá fora ia perde os 3 pontos e a aula - explicou.
Diana: Tudo bem - bufei e entreguei a carteirinha e fui pro meu lugar.

Fui andando para o fundo da sala onde minhas amigas estavam, mas infelizmente não pude chegar até lá.

Miss Johnson: Srta Beckman - chamou.
Diana: Sim - respondi.
Miss Johnson: Sente-se ali - apontou.
Diana: Porque ? - perguntei.
Miss Johnson: Já basta ter chego atrasada, ainda vai querer conversar com a Srta Jackson e vai atrapalhar a aula.
Diana: Euuu ? - coloquei a mão no peito - Eu nem faço isso - falei.
Miss Johnson: Anda logo Diana, estamos perdendo tempo. - falou e eu me sentei.

Abri meu livro e fiquei prestando atenção na aula, enquanto minhas amigas estava do outro lado da sala.... eu estava ali sozinha sem ter ninguém pra conversar, foi os 50 minutos mais solitários que já tive na minha vida, mas graças a deus acabou quando ouvi o sinal e eu pude levantar e dar aquela respirada de " liberdade ".

Paris: Tadinha da minha amiga ficou sozinha - falou debochada.
Diana: Hahaha !
Sasha: Vamos logo lá pra fora - apresou.

Sentamos em uma das mesas do pátio, Sasha abriu uma revista e as duas começaram a babar nas foto daqueles meninos de boyband enquanto eu revirava os olhos tomando meu refri.

Sasha: Ele não é lindo - perguntou.
Diana: É bonitinho - respondi.
Sasha: Bonitinho ? ele é perfeito - beijou o pôster
Paris: A Diana tem um gosto diferente - falou rindo.
Sasha: Que tipo de gosto ? - arqueou uma das sobrancelhas.
Diana: Eu gosto de caras mais velhos sabe,  tipo o Morten vocalista do A-ha, eu me casava com ele agora - coloquei meu cotovelo na mesa e apoiei meu rosto nas mãos e fiz uma carinha de apaixonada. 
Sasha: Ele realmente é muito bonito, mas é muito velho pra você, você só tem 16 anos - riu.
Diana :Que culpa tenho eu ? não vou deixar de gostar de caras mais velhos - falei.

O sinal tocou novamente e voltamos para a próxima aula, ficamos mais 50 minutos presas e pra piorar o professor passou trabalho em dupla, Paris e eu nos olhamos com aquela cara de " você é minha dupla ", Sasha era nossa amiga mais na hora de fazer trabalho ela sempre fazia com o Thommy ( ele é um gênio ).

O ultimo sinal tocou e finalmente nos escravos estavamos indo embora, fui andando devagar com as meninas até a porta do colégio, cada uma tinha que esperar seu motorista.

Paris: Podemos começar hoje, certo ? - me perguntou.
Diana: Claro ! minha casa ou a sua ? - perguntei.
Paris: Ah pode ser na minha, preguiça de sair de casa - fez careta.
Diana: Preguiçosa você hein, tudo bem...ás 14:30 estarei lá - falei e fui andando para o carro - Tchau meninas - despedi.

A volta foi muito mais rápido que a ida, porque sempre é assim ? Cheguei em casa e fui direto pro quarto, fui tirando aquele maldito uniforme e de frente pro espelho ia reparando meu corpo, minha nossa nem faço academia e olha só meu corpo, não me lembro de ter ganho tudo isso, eu mesma me pegaria. Fui para o banheiro e entrei na banheira de água morna, peguei o controle e liguei a tv que tinha ali, coloquei na MTV é claro e estava passando um clipe qualquer.....depois de algumas músicas começou " Black or white " que legal estou na banheira assistindo um clipe do pai da minha melhor amiga, pensava comigo mesmo enquanto eu ria.
No final do video clipe ele se transformava em uma espécie de pantera sei lá, até ai tudo bem estava achando interresante, até ele seguiu para perto de um carro e começar a dançar de uma maneira que eu não sei porque estava me deixando louca.


No fim ele acaba rasgando a camisa e faz uma cara gostosa de " que merda eu fiz aqui ? " após olhar o estrago que fez na rua.





Meu deus do céu que homem é esse ? pensava comigo mesma, estou chocada de como a Paris pode ter um pai tão gostoso assim, mas perai....Diana Beckman isso é uma coisa feia ficar tarando o pai da sua melhor amiga, me levantei e peguei meu ropão, afinal eu tinha que ir para a casa dela fazer o maldito trabalho.

Coloquei uma blusa branca e uma saia listrada azul com branco acompanhada de uma sapatilha branca.



Peguei minha mochila e desci, a empregada me avisou que o almoço já estava na mesa, me sentei naquela mesa que podia comer 6 pessoas sozinha , já estava acostumada meus pais trabalham demais, terminei a refeição, escovei meus dentes e peguei as minhas coisas, fui para o quintal esperar Alfredo trazer o carro.

Paris e eu morava cerca de uns 15 minutos longe uma da outra, no caminho eu não consegui parar de pensar naquele puta gostoso do pai dela,  quer dizer do Michael. Coloquei meus fones e fui ouvir música para me destrair e parar de pensar nele, mas que maldição quando liguei o rádio estava tocando " Remember the time " é isso mesmo ? esse homem estar me seguindo ? não é possível.

Alfredo: Chegamos patroinha - avisou.

Peguei minhas coisas e desci do carro, fui  de carrinho até a porta da casa, e para melhorar ou melhor piorar minha situação quem abre a porta.....vocês já sabem.

Michael: Olá Diana - me deu um beijo no rosto - Entra - me deu passagem.
Diana: Obrigado - falei timida.
Michael: Pode subir a Paris está no quarto - falou.
Diana: Ata obrigado - sorrir.

Subi as escadas e andei pelo longo corredor até o quarto, cheguei lá Paris já estava aprontando o trabalho.

Paris: Que bom que chegou - sorriu - Eu pesquisei e pelo visto temos muita coisa pra fazer, não vamos termina isso hoje - falou.
Diana: Deve demorar quanto tempo ? coloquei minha mochila em cima da cama.
Paris: Uns três dias no máximo - respondeu.
Diana: Ainda bem que o trabalho é pra semana que vem - falei aliviada.
Paris: Pois é, sorte nossa - sorriu.

Passamos a tarde toda trancadas no quarto ajeitando as coisas, não tinhamos nem percebido que o sol já estava indo embora, mas percebemos quando fomos interompidas pelo um barulho na porta.

Michael: Meninas, vocês não vão comer nada ? - falou preocupado
Paris: Eu não quero agora, dar um tempo aqui Diana, vai lá embaixo lanchar - falou e eu desci .

Michael ia lanchar também, me sentei e começamos a comer. Para o clima não ficar chato Michael puxou assunto.

Michael: O trabalho é de que ? - perguntou quebrando o silêncio
Diana: Ciências - respondi.
Michael: Ah.... - faltou assundo, mas ele logo deu um jeito - Já assistiu meu clipe Black or white ? - sério que ele perguntou isso? de todos os assuntos possiveis logo esse ?
Diana: Já, achei bem interresante - sorrir.
Michael: Interresante como ? - arqueou uma sobrancelha.
Diana: Adorei a dança, muito legal - mordi os lábios sem eu mesma percebe.
Michael: Algum problema Diana? - me olhou.
Diana: Ah não, é melhor eu subir e acabar de ajudar a Paris, licença.

Não acredito que dei esse vacilo, meu deus do céu que mancada, Respirei fundo e voltei.

Paris: Por hoje é só - disse.
Diana: Mas já ?
Paris: Sim, já anoiteceu é melhor continuarmos amanhã.
Diana: Então tá - peguei minhas coisas.

------- x -------

Michael: Já vai ? - perguntou sentado no sofá.
Diana: Sim, já estar ficando tarde - sorrir fraco.
Paris: Tentei falar com o seu motorista, mas ninguém atendeu - torceu os lábios.
Diana: Ele é um bocó mesmo - revirei os olhos.
Michael: Não tem problema, eu mesmo te levo - pegou as chaves.
Diana: Não precisa, eu espero o Alfredo.
Michael: Nada disso, vamos logo - me puxou.
Diana: Tcha-tchau Paris - acenei.
Michael: Até amanhã - riu.

Entramos no carro e Michael insistiu que eu fosse na frente, ele perguntou se eu gostaria de ouvir música mais eu recusei, ele foi conversando comigo sobre coisas de colégio e tudo mais, depois que eu vi ele naquele clipe eu não consigo olhar pra ele sem me lmebrar das cenas, me subiu um calor muito forte. Fazer o que, eu tenho 16 anos e meus hormônios estão a flor da pele, como quer que eu fique ? uma coisa é certa no inicio do ano Michael se apresentou no super bowl , e eu não tinha reparado o quanto ele estava gato só agora fui lembrar disso, eu pegava. Puta merda! , eu tenho que parar de pensar nisso, ele é pai da minha amiga e infelizmente casado, mas que culpa eu tenho de gostar de um " tio " .

Michael: Está entregue, moça que o gato comeu a língua - brincou, por causa que eu quase não falei no carro.

Só se o gato for você, pensei comigo mesma.

Diana: Obrigado, Sr Jackson - sorrir e fui logo abrindo a porta do carro.
Michael: Amanhã você volta ? - perguntou.
Diana: Sim, o trabalho é muito grande....se bobiar vai rolar a semana toda - expliquei.
Michael: Ah sim, boa noite Diana - sorriu e acenou.
Diana: Boa noite - acenei e ele partiu.


Ah Diana, vai ser uma longa semana passando por isso todo santo dia, eu sei que o Michael nunca ia me dar bola , afinal ele tem idade pra ser meu pai, se ele curtisse uma novinha e me desse uma chance, aaaah não quero nem pensar, não sei se vou aguentar os próximos dias, mas é preciso...não pela Debbie mais sim pela Paris. 

Capitulo 2
Meus pais ainda tão tinha chego fui para o meu quarto tomar um banho e  relaxar. Isso é uma loucura ! eu não parava de pensar na merda que meu coração fez, porque de todos os caras logo ele ? porque ? só porque eu sei que é impossível ter algo entre nos , olha eu aqui me apaixonando para daqui a pouco me ferrar, mas qual é a chance que eu tenho com ele ? nenhuma. Coração faz o que eu mando, desapega ! Você sabe que ele não é o cara pra mim.
Me deitei na cama e fiquei olhando o vazio, a voz dele é tão doce que no momento que ele vinha falando no carro, ela substituia qualquer música, por falar em música me bateu uma vontade de ouvir a voz dele agora.

Desci e fui até o escritorio do meu pai, ele costumava guarda os LP's dele ali, revirei aquilo de ponta cabeça e não achei nada do Michael, ou meu pai é retardado ou não entende de música.
Roberth: O que faz aqui ? - me encarava esperando uma resposta.
Diana: Ah, oi pai ! - sorrir - Eu vim ver se você tinha o vinil do Michael Jackson - coçei a cabeça.
Roberth: Michael Jackson ? desde quando se interessa por ele ? - arqueou uma sobrancelha.
Diana: Paaaiii, eu sempre gostei das músicas dele, nem sabe dos gostos da própria filha, isso que dá ficar naquele trabalho 24 hrs, nem me conhece - fiz drama.
Roberth: Você tem razão, mas eu não tenho nenhum disco, desculpa - falou.
Diana: Pai, o senhor me matou de vergonha agora, nem sabe o que é música - falei.
Roberth: Ele é um ótimo cantor, dançarino e tudo mais, só que nunca me interessei em comprar nada - explicou.
Diana: Ta bom pai, boa noite - sai.
Como ele não pode ter um vinil do Mike ? minha expressão de " chocada " não conseguia sair da minha face e eu voltei para o meu quarto e eu me sentei na cama chateada, isso não é o problema amanhã mesmo eu compro um.

Dia seguinte.....
Assim que sai do colégio fui para casa e fiz o que tinha que fazer, depois como combinado fui para a casa de Paris termina o trabalho. chegando lá fui avisada que ela havia dado uma saidinha rápida. Então Michael ficou me fazendo companhia no quarto dela, conversávamos sobre vários assuntos e eu não aguentava mais ficar ali com aquele gostoso sem fazer nada, seja direta Diana, seja direta.

Diana: Então Michael....eu queria te dizer uma coisa - respirei fundo.
Michael: Pode falar - sorriu fraco.
Diana: Eu estou completamente apaixonada por você, é eu eu sei que pode parecer estranho, mas é a verdade...eu não consigo parar de pensar em você. não sei como mais você me faz muito bem - joguei no ventilador.
Michael: Diana - riu sem graça - Eu não sei o que dizer, você é como se fosse uma sobrinha - disse chocado.
Diana: É eu sei, eu não queria que isso acontecesse, mas aconteceu e eu estou louca por você - fui na direção dele.
Michael: Diana, você tem 16 anos menina - saiu do meu caminho.
Diana: Qual é o problema ? eu não vejo nenhum, você ver ? - fui pro lado dele novamente.
Michael: Claro que vejo, isso seria um espécie de " abuso " - se afastou novamente.
Diana: Sim, seria....se eu não quisesse, mas eu quero muito - prendi ele na parede.
Michael: Garota, eu sou casado - tentou sair.
Diana: Ah Mike, olha pra mim.... eu sou muito mais gostosa e bonita que a Debbie, até hoje não entendo como um gostoso como você faz casado com aquela mulher, me desculpa mais é o que acho.
Michael: Não vou transar com você Diana, não sou louco - disse.
Diana: Você pode não ser louco, mas eu posso te deixar muito louco - dei leves beijos em seu pescoço.
Michael: Di-Diana - gaguejou- Pa-para com isso - respirou ofegante
Diana: Porque ? se você está gostando - encarei com um olhar safado.
Michael: Não faz isso garota, não faz ! - falou olhando fixamente para minha boca
Diana: E por que eu não posso fazer?
Michael: Por que assim eu fico louco - mordeu os lábios
Diana: Eu quero conhecer a sua loucura.
Rapidamente Michael saiu da parede e eu fui parar no lugar dele, agora a prisioneira sou eu, Michael pediu passagem com a língua e imediatamente eu cedi.

Não sei se ainda tinha algum espaço entre nós, mas se tinha algum ele acabou por que ele me pegou na cintura apertando com força contra o seu corpo o que me fez soltar um leve gemido entre o beijo mordendo o lábio inferior, o que me deixou louca, logo depois estávamos em mais outro beijo quente. Pouco nos importava o quarto era só nosso, nós só queríamos curtir aquele momento. Suas mãos que bagunçavam meu cabelo agora estavam por dentro da minha blusa ao mesmo tempo eu dava leves arranhões nas costas dele e ele soltava uns gemidos baixos e gostosos, e a mão dele não saiam nenhum segundo da minha bunda.

Michael: Vem aqui comigo - corto o beijo.
Diana: Mas pra onde ? - perguntei.
Michael: Isso aqui está muito bom e não quero que ninguém nos atrapalhe – 
falou - Vamos ? -  perguntou.
Quando eu ia dar minha resposta ouvi uma voz gritando " Diana " e rapidamente eu pude abrir meus olhos e percebe que nada daquilo havia acontecido, passei a mão pelo rosto como eu estava puta com a minha mãe.
Diana: Na melhor parte do sonho mãe ? fala sério - disse irritada.
Angelina: Desculpa filha, afinal...você estava sonhando com o que ? - cruzou os braços.
Diana: E-eu ? - falei sem graça - Que estava me formando na faculdade - sorrir.
Angelina: Sério ? - sorriu.
Diana: Oh sim, tinha que ver a festa, nos estavamos lindas mamãe e a senhora parecia uma mocinha de 20 anos - falei.
Angeliana: Bom, pra isso acontecer depende de você, então vai se arrumar se não vai chegar atrasada - bateu palminhas
Diana: Claro mãe - me levantei e fui direto para o banheiro.

Algumas horas depois.....
Meu dia começou extremamente bem, mesmo que minha mãe tenha atrapalhado meu sonho eu adorei o que aconteceu, cheguei na sala e estava todos conversando pois o sinal ainda não havia tocado.

Diana: Bom dia meninas - falei sorrindo docemente.
Paris e Sasha: Bom dia - responderam.
Sasha: Viu o passarinho verde foi ?
Diana: Melhor que isso, muito melhor - sorrir e tomei um pouco do meu suco.
Paris: Ah então conta pra gente - se empolgou.
Diana sua burra, olha o que você acabou de fazer por não conseguir segurar essa língua dentro da boca, imagina só eu ter que contar pra garota que tive um sonho erótico com o pai dela, muito bonito. 
Sasha: Fala garota - me deu um empurrãozinho.
Diana: Sonhei que estava casada com Axl Rose - sorrir.
Sasha: E eu achando que era algo que ia mudar minha vida  - reclamou.
Paris: Diana e seus sonhos com homens mais velhos e famosos  -riu.
Sasha: Só falta sonha com seu pai, né Paris - brincou e eu na mesma hora me engasguei com o suco.
Diana: Ta maluca garota ? - tossir - Ele é como se fosse meu tio - briguei.
Sasha: Ata desculpa, mas eu estava apenas brincando - disse.
Paris: É melhor a gente deixar meu pai de lado, porque ele é muito bem casado - falou convencida.
Nossa conversa foi cortada pelo professor que estava entrando na aula, a escola foi o mesmo tédio de sempre e eu contava as horas para poder sumir dali, graças a deus o tempo passou voando e eu pude ir para casa me arrumar para o meu Michael, quer dizer fazer o trabalho. Peguei um dos meus melhores vestidos e coloquei, fiz um penteado simples e passei uma make bem leve, peguei minhas coisas e segui meu caminho.


Toquei a campainha e quando Paris abriu me olhou dos pés a cabeça, com uma cara de surpresa e continuei na minha pose.
Paris: A gente vai fazer trabalho ou ir ao shopping ? - coçou a cabeça me olhando.
Diana: Boba - disse e entrei - Está sozinha ? - perguntei.
Paris: Não, meus pais estão lá em cima - respondeu.
Diana: Sua mãe está ai ? - desfez o meu sorriso.
Paris: Sim, algum problema ? - me encarou.
Diana: Não, claro que não ! adoro ela - sorrir
Mas só foi falar na beleza que ela me desce, no maior love com o Mike e rapidamente minha alegria foi embora.
Debbie: Uau Diana, você esta muito linda, adorei o vestido e o cabelo - falou simpática.
Diana: Obrigado Sra Jackson - rir.
Debbie: Ela não está bonita Michael ?
Michael: Sim, parece uma princesa - riu.
Diana: Obrigado meu rei - rir.
Paris: Rei ? - me olhou confusa.
Diana: Sim, do pop - sorrir sem graça e todos riram, que idiota que eu sou.
Debbie: Afinal, porque está vestida assim ? vocês vão sair ? - perguntou.
Paris: Não, nem eu sei porque ela está assim - falou.
Diana: Eu acordei de bom humor e quis ficar bonita - sorrir.
Michael: O que te fez acorda de bom humor ? - perguntou.
Diana: Uma pessoa - sorrir timida.
Debbie: Ah sim, o namoradinho - riu.
Paris: A Diana não namora, ela sonhou que estava casada com Axl Rose foi isso - disse.
Debbie: Axl ? ele não é muito velho pra você ?
Paris: A Diana adora caras mais velhos, sabe " tios " - riu.
Michael: Hmmm é mesmo ? é sério Diana?
Ai meu Jesus olha aonde a Paris foi me meter, minha cara estava no chão de tanta vergonha, mas uma coisa eu percebi...o Michael não parava de olhar pra mim, mas isso não adianta nada se ele me ver como uma " amiguinha da filha dele ".
Diana: Acho atraentes - sorrir.
Paris: Vamos indo Diana, temos muita coisa pra fazer - me puxou.

Hoje eu tirei o dia pra ficar no mundo da lua, que culpa eu tenho se fui muito provocada hoje, tanto em sonho quanto na realidade, as vezes eu parava e pensava no casamento dele, mas eu pareço que adoro me iludir mais ao mesmo tempo não quero ser uma " rouba maridos " ai senhor porque essas coisas só acontecem com Diana Beckman ?



Capitulo 3

Sinceramente eu me sentia uma idiota de me produzir por uma pessoa que nunca vai me olhar de outro jeito, passei o resto da tarde em silêncio fazendo a minha parte do trabalho.

Paris: Diana ? - chamou.
Diana: Hm ?
Paris: Estar tão quieta, nem parece você que chegou tão animada - comentou.
Diana: Que nada, só não tenho assunto - sorrir torto - Vou lá em baixo tomar uma água, ok?
Paris: Aproveita e traz pra mim - pediu.

Na hora que fui pegar água uma cena partiu meu coração e me deixou boquiaberta, Michael beijava Debbie do mesmo jeito que ele me beijava em meu sonho, sem querer mordi meus lábios diante daquela cena. Nossa senhora como ele tem pegada, me bateu uma inveja agora dessa mulher.

Paris: Pai - chamou e me olhou com uma certa " vergonha " por eu está vendo os pais dela naquele clima.

Na mesma hora eles se soltaram e me olharam de uma maneira sem graça e Paris não sabia aonde colocava a cara.

Michael: Desculpa - falou timido, suas bochechas estava tão rosadas.
Debbie: Mil desculpas Diana - disse sem graça ajeitando o cabelo.
Diana: Tudo bem, vocês estão em casa - sorrir.
Paris: Na frente das visitas - brigou.
Michael: Já pedi desculpa - falou.
Diana: Vamos termina nosso trabalho, deixe eles ai - puxei Paris de volta para o quarto.

Eu sorrir e fingi que estava bem e que nada aquilo tivesse me afetado ou algo do tipo, mas só deus sabe o quanto aquilo me machucou eu queria poder chorar alto até secar todas as minhas lágrimas ou então me sufocar com elas. Eu realmente estou amando ele, estou ficando muito obcecada por uma pessoa que não me pertence, eu queria poder arrancar esse sentimento e poder ficar livre outra vez, porque nada é como a gente quer ? porque tem que ser o coração que manda ? porque ele erra tanto ? meu deus ! são tantos " porque " sem respostas que eu estou ficando louca, eu sei que vocês podem pensar que é uma " paixonite adolescênte " e que logo vai passar, só que algo me diz que não vai. E se caso um dia for vai demorar muito, muito mesmo.

Paris: Diana, você está bem ? - me tirou do transe, e eu já estava quase sem ar.
Diana: Preciso ir para casa, não estou me sentindo muito bem - me sentei na cama tentando tomar o fôlego.
Paris: Claro, vou pedir pro meu pai te levar - abriu a porta.
Diana: NÃO ! - gritei e a mesma me olhou assustada - Não incomode ele por favor, liga para o Alfredo.
Paris: Certeza ? - me olhou.
Diana: Sim, afinal ele é pago para isso - respondi.

Mesmo Michael não me levando para casa, ele ficou sabendo do que se tratava a minha partida, parecia estar muito preocupado, mas não vou me iludir  ele é assim com todos, Debbie também estava em uma pilha de precupação  mesmo eu não querendo a presença dela ali.

Debbie: Você precisa ir no hospital - falou.
Diana: Já está passando, obrigado - sorrir fraco.
Michael: Isso sempre acontece ? - perguntou com uma de suas mãos no queixo com  aquela expressão de preocupado.
Diana: Primeira vez - respondi.
Michael: Menina, você precisa ir ao médico pode ser perigoso - ele ficava tão lindo preocupado, e aquilo me derretia toda que eu até me esquecia que estava quase morrendo sem ar.
Paris: O Alfredo chegou - avisou.

Eu me sentia um pouco tonta e parece que o Mike percebeu, ele me pegou rapidamente no colo e aquilo me fez ficar assustada e ao mesmo tempo delirar de emoção, ele me carregou até o carro e mais uma vez perguntou se eu não queria ir ao médico, e eu novamente disse não e me despedi de todos seguindo meu rumo.
Alfredo fez a mesma coisa quando cheguei em casa, me pegou no colo e me levou até o quarto....claro que não foi excitante como foi com o Michael, mas até que valeu a pena não andar, ele me colocou deitada na cama.

Alfredo: Quer comer ou beber algo ? - perguntou.
Diana: Não obrigado, estou bem - sorrir.
Alfredo: Bom, já avisei ao seus pais, eles já estão vindo pra cá - comentou.
Diana: Não era pra tanto, eles estão ocupados - disse.
Alfredo: Para de reclamar menina, fique ai quetinha até eles chegar, qualquer coisa só chamar - saiu.

Se eu ficar aqui sozinha eu vou acabar pensando nele e enlouquecer novamente, liguei a tv e fiquei tentando me destrair mais aquilo era impossivel, eu preciso de ajuda eu vou acabar morrendo de amor, como eu vou me ajudar ? vou chegar na minha mãe e dizer " estou apaixonada pelo pai da Paris, e ele está a cada dia me fazendo ficar muito mais louca por ele, help !!! " além de eu levar uma bofetada na cara vou ser realmente tachada como louca. Eu preciso de um tempo,  preciso esquecer ele , preciso voltar ao que era alguns dias atrás, será que é pedir demais ?

Angelina: Filha, você está bem ? o que aconteceu ? - entrou tão rápido que me assustou.
Diana: Não foi nada mãe - respondi.
Roberth: Como nada ? Alfredo me disse que você ficou com falte de ar - falou.
Diana: É aconteceu, mas eu já estou melhor - falei.
Angelina: Está acontecendo alguma coisa filha ? - me olhou com aquela cara de " dó " que só mãe sabe fazer.
Diana: Não mamãe, não está acontecendo nada - suspirei.
Angelina: Sei que não somos tão próximas por causa do meu trabalho, mas eu sou sua mãe e sempre vou ter um tempo para ouvir o seus problemas e te ajudar, eu sou sua melhor amiga, lembre-se disso querida - disse.
Diana: Eu sei mãe - sorrir fraco - Realmente não está acontecendo nada. 

Eu queria poder contar tudo, não aguento ficar nesse segredo quero dividir ele com alguém, quem seria louco o suficiente de me ouvir e depois não me criticar ? eu até pensei em descontar tudo escrevendo fazer tipo um " diário ", mas isso não me ajudaria tanto. Eu apenas ia me desabafar mais quem iria me aconcelhar ?

3 dias depois....
Já se faz três dias que não coloco os pés no colégio, meus pais acharam melhor eu ficar em casa...acordei e me sentei na cama encarando o nada e pensando em tudo. Aquela maldita cena daquele maldito beijo vinha como lembrete na minha memória e aquilo só me fazia me sentir pior e eu não pude conter as lágrimas, enxuguei meu rosto rapidamente quando ouvi alguém abrindo a porta.

Angelina: Bom dia filhota ! - sorriu - Que bom que está acordada, olha que café delicioso que eu trouxe pra você - me entregou a bandeija.
Diana: Obrigado mãe, pensei que estivesse no trabalho - peguei um pedaço do bolo.
Angelina: Decidi ficar em casa hoje e te contar uma coisa - abriu novamente um enorme sorriso.
Diana: O que ? - falei com um sorriso curioso.
Angelina: Vamos se mudar para Londres, não vai ser para sempre simplesmente vamos passar um tempo lá - contou.
Diana: Sério ? - sorrir - Mãe, a senhora não sabe o quanto isso me deixa feliz, muito feliz mesmo - abracei.
Angelina: Pensei que amasse Los Angeles - riu.
Diana: Amo ! mas eu preciso de um lugar novo, gente nova - expliquei.
Angelina: Vai fazer novas amizades, e eu já ia me esquecendo....seu pai está vendo sua matricula - comentou.
Diana: Ah meu deus colégio novo , eu realmente estou precisando, já faz 6 anos que estudo no mesmo colégio – rir

Deus atendeu o meu apelo, muito obrigado, senhor ! Por mais que eu estava feliz ao mesmo tempo uma dor no peito crescia por " nunca " mais ver o Michael, mas isso vai ser ótimo, porque vou poder esquece ele de vez.

1 mês depois......
Já se passou um mês e digamos que estou " melhorando " eu conversei com a Paris e decidimos termina o trabalho aqui em casa e durante esse período quase não vi o Mike, só as vezes quando ele vinha buscar  ela, mesmo afastada dele durante esse tempo ainda sinto borboletas no estômago quando estamos frente a frente ou quando sem querer penso nele, eo melhor pra mim no momento é ficar afastada.

Paris: Não consigo acreditar que você vai embora - disse chorando.
Sasha: O que vai ser das aulas sem você ? - também chorava.
Diana: Vou sentir muita falta de vocês meninas, mas vai ser melhor pra mim passar um tempo longe - falei.
Sasha: Aconteceu alguma coisa ? a gente de te fez algo ? - perguntou enxugando as lágrimas.
Diana: Longe disso, claro que não - sorrir.
Paris: Então, porque quer ir embora ? - me olhou.
Diana: Digamos que lá seja melhor, e eu já enjoei desse clima " Los Angeles " - fiz aspas.
Angelina: Filha - chamou - Desculpa atrapalhar, mas já está chamando o nosso voo - avisou.
Diana: Então é isso irmãs, ta na minha hora - torci os lábios.
Sasha: Não vai por favor - começou a chorar.
Paris: Fica cara! vai não, a gente te ama - implorava.
Diana: Meninas, vai ser bom pra mim....o ruim é ficar longe de amigas maravilhosas como vocês, mas eu vou manter contato, prometo.

Abraçei cada uma delas, e depois demos um abraço triplo, Sim, eu ia sentir muita falta daquelas " bitch's " mas eu realmente preciso ir o tempo vai me ajudar a esquecer a " tal pessoa " e depois vai ficar tudo bem, espero.
Entrei no avião e me acomodei na poltrona, e agora é só esperar, vida nova Londres !

POV Michael
A casa estava silênciosa e eu aproveitei essa tal paz para poder ler o meu jornal, até que Paris chegou e uma coisa me chamou atenção, o rostinho dela estava tão triste, porque será ?

Michael: Paris - chamei ea mesma me olhou triste.
Paris: Fala pai - disse baixo.
Michael: O que aconteceu ? está tão triste .
Paris: A Diana foi embora - disse.
Michael: Embora ? embora pra onde ? - perguntei confuso.
Paris: Ela foi morar em Londres, ninguém sabe quando volta.
Michael: Londres ? porque ? ela gostava tanto daqui - falei espantado.
Paris: Ela foi com os pais, ultimamente ela estava meio estranha, mas não comentou nada e isso me assusta - comentou.
Michael: Tem coisas filha, que só a gente nos entende e preferimos guarda justamente por isso, ela vai ficar bem.
Paris: Espero, eu vou subir pra tomar um banho - saiu.


Não consigo acreditar, Diana foi embora ? realmente ela estava estranha ultimamente. Não sei porque algumas lembranças me veio na cabeça e eu acabei pensando que ela podia estar " dando em cima de mim " então começei a rir de mim mesmo, afinal ela é amiga da minha filha e só tem 16 anos, até parece que ela ia se interessar por um " coroa " como eu, ai ai só eu mesmo pra pensar numa coisa dessa.


Capitulo 4
Meados de 1997

POV Diana

Como o tempo passou tão rápido parece que foi ontem que eu cheguei aqui em Londres, e sim. Minha vida mudou pra melhor e mudou muito, aquela menina iludida eu deixei em Los Angeles ao passar do tempo eu me tornei uma nova Diana. Me tornei uma mulher madura e independente.
Terminei os estudos e vou indo bem na minha faculdade, estou namorando ou melhor....estou " enrolada " com um cara que conheci quando estava no ensino médio, meu pai nunca ia aceitar meu namoro com ele. Afinal, ele só terminou o colégio porque os pais insistiu, ele é um cara mais velho ( isso não é novidade, vocês sabem que eu curto os mais experiente ) totalmente diferente filhinho de papai só que não é mauricinho, ele é rockeiro e quer viver de música, ele já tem até uma banda e corre atrás do sucesso, ele é louco pra namorar sério comigo mais eu não consigo aceitar por mais que ele seja um gato, 99% das meninas dando mole pra ele e ele me querendo, séra que é porque sou dificil ?

Hoje estou completando 20 anos, parece que foi ontem que eu tinha 16  e olha que quando eu menos esperar já estou com 30.  Sebastian me ligou dizendo que queria me ver deve ser algo relacionado ao dia de hoje, só pode.
Coloquei uma roupa nem muito simples mais também não muito exagerada, afinal, nem sei do que se trata esse " quero te ver " peguei uma blusa branca e um short jeans não muito curto, pra não ficar tão simples joguei uma jaquetinha vermelha e um all star, na presa fiz uma make qualquer e dei uma bagunçada de leve no cabelo e lá fui eu ver o que o " bofe " queria comigo.
  
Angelina: Nossa, aonde vai tão bonita assim ? - me olhou.

Diana: Acha que eu vou passar meu aniver em casa ? mais nem morta ! - falei.

Angelina: Você não vai encontrar aquele cara não, né ?  - cruzou os braços.

Diana: Sebastian ? - rir fraco - Nem tenho mais contato com ele.

Angelina: Uhum sei - fez aquela cara de desconfiada - Tem hora pra chegar ?

Diana: Não - respondo chegando perto da porta.

Angelina: JUIZO HEIN - gritou.

Não demorou muito e eu cheguei no prédio onde mora o boy, entrei no elevador e apertei o botão cujo o número seria 14, me ajeitava diante do espelho que se encontrava ali e logo pude sair. Caminhei até o fim do corredor e mais uma vez  olhei no meu espelhinho pra ver se estava tudo em ordem e levemente toquei a campainha.

Sebastian: Oi meu anjo - sorriu - Uau, que gata - me olhou de cima em baixo boquiaberto.

Diana: Gata ? eu nem me arrumei direito- rir.

Sebastian: Com licença da expressão, você está muito gostosa - riu - Vamos entrando - deu passagem. 

Diana: Porque me chamou afinal ? - me sentei no sofá.

Sebastian: Eu estava pensando em fazer uma festinha, mas eu achei melhor fazer uma coisa mais a dois, sabe ? - me entregou uma taça de champagne e se sentou ao meu lado.

Diana: Tudo bem então - sorrir - Não consigo aceitar, nunca vou aceitar - bufei.

Sebastian: O que gata ? - me olhou confuso.

Diana: Você ter o cabelo melhor que o meu - falei eo mesmo soltou uma risada.

Sebastian: Para com isso, vai - riu.

Diana: É sério, eu tenho um ódio mortal de você por causa disso.

Sebastian: Está com fome ?

Diana: Estou, Porque ? vai pedir pizza ?

Sebastian: Pizza ? oh não, eu fiz um jantar - se levantou - Você acha que eu arrumei a mesa pra comer uma coisa que se pode comer no sofá mesmo - riu.

Diana: Hmmm, não sabia que sabe cozinhar.

Sebastian: Tem muitas coisas que não sabe sobre mim - piscou - Vou colocar na mesa.

Diana: Vou te ajuda.

Sebastian: Nada disso, hoje eu sou o seu escravo e você faz o que quiser comigo - me olhou com aquela carinha de safado.

Diana: Então escravo, o que eu quero é te ajudar a coloca na mesa - fui chegando perto.

Sebastian: Desculpe, mas isso o escravo não autoriza - foi seguindo em direção a mesa.

Diana: Aff - revirei os olhos - Pode me contar o que preparou então ?

Sebastian: Minha especialidade - puxou a cadeira.

Diana: Macarrão com salsicha ? - perguntei irônicamente, me sentei.

Sebastian: Vai ficar me esnobando mesmo ? - me serviu.

Diana: Desculpa - rir e provei a tal comida.

Sebastian: Que tal ? - me olhou ansioso pela resposta.

Diana: hmmmm, 1,99.

Sebastian: Vai a merda Diana - falou cheio de raiva.

Diana: Brincadeira está uma delicia, aonde aprendeu cozinhar desse jeito ?

Sebastian: Sei lá, quando vi já sabia cozinhar.

Diana: Pena que eu vou voltar para Los Angeles, se não você ia ser meu cozinheiro - rir eo mesmo se engasgou.

Sebastian: Cof cof Los Angeles ? - bebeu um pouco do vinho - Não me disse que ia voltar, porque vai voltar ?

Diana: Estou a muito tempo aqui, quando vim  pra cá o plano era ficar no máximo 1 ano e meio e eu já estou há quase 5 anos - expliquei.

Sebastian: Você não pode ir Diana - falou bravo e se levantou.

Diana: Porque não ? minha vida é lá - me levantei e fui pra mais perto.

Sebastian: Lá ? lá é seu passado, você tem que ficar aqui agora - falou andando de um lado para o outro, com a uma de suas mãos no queixo.

Diana: Sinto muito, mas eu preciso voltar - falei e ele passou as mãos pelo cabelo enlouquecendo.

Sebastian: Você não pode me deixar aqui, não pode - falou com um certo tremor.

Diana: Ah Seb para,  você tem tantas mulheres lindas ao seus pés, isso vai ser facíl pra você superar - falei.

Sebastian: Foda-se elas, eu quero você - me jogou na parede - Você é única, esta me entendendo ?

Diana: Sou muito nova pra você - sai da parede e me afastei.

Sebastian: Idade não importa quando é o amor quem manda - filósofo.

Ele disse aquilo e eu senti um certo aperto no coração, rapidamente Michael veio em meus pensamentos e meus olhos começou a marejar.

POV Michael

Michael: Já chega Debbie, eu não aguento mais - falei quase surtando.

Debbie: Eu que não te aguento mais, cada dia que passa está sendo dificil conviver no mesmo teto com você Michael Joseph Jackson.

Michael: Você está enlouquecendo e querendo que eu fique louco junto com você , eu não vou, ok ?

Debbie: Eu louca ? você é um safado ! 

Michael: Não tenho culpa se as minhas fãs me atacam, o que eu vou fazer ? destrata-las ? jamais.

Debbie: Já faz quase 20 anos que convivo nesse inferno.

Michael: Inferno ? você que fez minha vida virar um inferno com esse ciúme besta, estou há 20 anos engolindo suas crises.

Debbie: A unica coisa que não me arrependo desse casamento é minha filha.

Michael: Ah é mesmo ? então você quer o divórcio ? é isso mesmo ou estou enganado ? pois eu cansei, pra mim já deu.


POV Diana

Diana: Obrigado por tudo Seb, mas eu não estou me sentindo bem - comentei

Sebastian: O que você tem ? - falou preocupado.

Diana: Uma tontura, preciso ir.

Sebastian: Eu te levo - pegou as chaves.

[...]

Entrei no meu quarto e deitei na cama, foi a primeira vez que alguém disse que me " amava " ele não disse bem isso mais faltou pouco falar, estava péssima por deixar ele assim eu sei bem como é amar e não ser correspondido, por mais que o Sebastian seja um gato eu não quero me envolver com ninguém.

Continuava ali pensando quando fui interrompida pelo meu telefone.

Diana: Alô ?

Paris: Oi amiga, desculpa não ter ligado mais cedo é que o clima aqui em casa está muito tenso, mesmo assim feliz aniversário tudo de bom.

Diana: Obrigado - sorrir - Me conta o que aconteceu, vai.

Paris: Ah Diana....- suspirou - Meus pais anda brigando muito, as coisas estão muito feias por aqui.

Diana: Fica assim não, eles se amam, certo ?

Paris: Acho que não existi mais amor não, pelo menos não da parte do meu pai - falou e um forte sorriso brotou em meu rosto. - Diana ? Você está ai ?

Diana: Sim, olha...eu já estou chegando e vou te ajudar nessa.

Paris: Obrigado amiga, mas me fale sobre você, como foi seu dia ? - cortou o assunto.

Comentei sobre tudo, e uma alegria crescia cada vez mais em meu peito, eu sei que é feio ficar feliz pela desgraça da vida alheia mais isso é uma coisa que não pude evitar, será que agora seria um bom motivo para voltar pra Los Angeles ?



Capitulo 5
Angelina: Então é isso que você quer ? me encarou enquanto arrumava as malas.
Diana: Sim ! - a encarei e voltei a arrumar as coisas.
Angelina: Filha você tem certeza que vai querer viver em Los Angeles sozinha ?
Diana: Tenho, mamãe a minha vida está lá, e minha melhor amiga está precisando de mim agora, nunca deveria ter vindo para cá  - expliquei.
Angelina: Então porque veio ? porque ficou contente e saber que ia vir morar aqui ? - eu engoli a seco aquelas perguntas.
Diana: Porque é outro país e pessoas novas, mas agora já enjoei daqu, eu gosto mesmo é de lá.
Angelina: Já que quer assim, não posso fazer nada por você....já é dona do seu nariz - bufou e saiu do quarto.

Eu descidi voltar para Los Angeles, Paris precisa de mim agora e eu não posso deixa-lá....vai ser dificil eu ficar sozinha mais eu me viro como sempre. Afinal, eu amo aquele lugar e nunca queria ter saido de lá, mas o destino me deu essa saida e eu tive que aceitar ou sofrer, eu sei que meus pais não estão contente com isso, mas como ela mesmo disse " já sou dona do meu nariz ".
Depois de ter arrumado as coisas descidi ir até a casa do Sebastian, não seria justo ir embora e não me despedir de um amigo tão foda como ele.

Diana: Seb, abre a porta -  ele não queria falar comigo.
Sebastian: Vai embora Diana - gritou lá de dentro.
Diana: Eu não vou sair daqui enquanto não falar comigo, você sabe disso -  cruzei os braços diante da porta - Eu tenho o direito de saber o que eu fiz.

Depois de uns 12 minutos pertubando, ele acabou abrindo a porta.

Sebastian: Fala logo.
Diana: Oi pra você também - disse e o mesmo revirou o olhos -  O que eu te fiz ? porque não quer falar comigo ?
Sebastian: Entra menina, não gosto de escândalos na minha porta - me puxou.
Diana: Me responde, o que eu te fiz ?
Sebastian: Eu sou sua ultima opção, não é ? - sussurou, semicerrando os olhos.
Diana: Hãm ? do que está falando ?
Sebastian: Você já se despediu de todos, e me deixou por ultimo pra não doer tanto, você realmente vai me deixar.....nunca fui alguém na sua vida - virou as costas.
Diana: Não fala assim, você é o cara mais incrível que eu conheci aqui.
Sebastian: Eu não queria ver você partindo, não queria nem está olhando na sua cara agora.
Diana: Sebastian - sussurei.
Sebastian: Você pisa no coração de quem te ama, você sabe o que é amar uma pessoa e não poder ter ela pra você ? sabe ?
Diana: Sei... - abaixei a cabeça.
Sebastian: Sabe ? se você sabe como é a dor, porque deixa que outros sinta também ?
Diana: Eu não queria que você fosse apaixonado por mim, não queria.
Sebastian: Fique você sabendo que eu vou embora também.
Diana: Embora pra onde ? o que pensa em fazer ? não vá fazer nenhuma loucura, pelo amor de deus - implorei.
Sebastian: Me matar ? - balançou a cabeça negativamente - Eu mataria por você, no passado até morreria por você, mas hoje não.
Diana: Foi uma pessima ideia eu ter vindo aqui - virei as costas - Passar bem.
Sebastian: DIANAAAAA - gritou.

Não devia ter ido lá, não devia. Mas quem ia adivinhar que ele pudesse estár desse jeito, ele sempre me tratou tão bem hoje ele foi....sei lá, frio.

Sebastian: Dianaaa - me segurou pelo braço, na hora que eu ia entrar no elevador.
Diana: Me solta, por favor me solta ! - encarei bem sério e ele me soltou - Eu tenho que acabar de arrumar as coisas que falta, tchau Sebastian - entrei no elevador eo encarei esperando a porta fechar.
Sebatian: DROGA ! - gritou.

Um dia depois......
Desembarquei em Los Angeles e respirei fundo aquele ar que não sentia a muito tempo, depois de alguns anos estou de volta....ninguém sabe que eu vim morar aqui de novo, vou pegar todos de surpresa.
Observava e matava a saudade de Los Angeles pela janela do carro, eu estava morrendo de saudades daquele calorzinho......larguei minhas coisas em casa e tomei um banho e fui para " a terra do nunca " que eu nunca deveria ter pisado lá mesmo.
Eu estou me sentindo tão bem indo para lá, não tenho mais nenhum desejo em meu coração, eu apenas quero encontrar minha amiga e pode entender essa situação e ajuda-lá, desci do taxi e encarei aquele palácio, tirei meu óculos escuro e sorrir como se fosse uma criança vendo a disney pela primeira vez.


Paris: DIANAAAA - me abraço forte - O que faz aqui, entra - deu passagem.
Diana: Como assim o que eu faço aqui ? eu vim ficar com você, aliás eu voltei - sorrir.
Paris: Voltou para sempre ?
Diana: Sempre - sorrir e ela me abraçou outra vez.
Paris: Aaaah eu não acredito, eu achava que nunca fosse acontecer de novo, a Sasha já sabe ?
Diana: Não, ninguém sabe...só você - falei - Cadê o povo dessa casa ?
Paris: Meu pai está no estudio.
Diana: E sua mãe ? - perguntei e ela suspirou.
Paris: Ela não mora mais aqui - sua voz saiu baixa e triste.
Diana: Eles já se separaram ?
Paris: De corpos sim, mas legalmente deve sair no final do mês - suspirou - Ah Diana....está sendo tão dificil, eu sinto muita saudade dela, muita mesmo....queria que tudo fosse como antes, eu achava que isso nunca fosse acontecer - me abraçou.
Diana: Porque não foi morar com ela ?
Paris: Meu pai é muito agarrado a mim, e eu também tenho a faculdade e tudo mais, e eu gosto de morar aqui.
Diana: Está sendo uma fase muito dificil, eu sei....e você não pode fazer nada, eles querem assim e pensando bem é até melhor.
Paris: Melhor ? não tem nada de melhor nisso - bufou.
Diana: Tem sim, é melhor eles se separarem como amigos do que inimigos, ou você vai ficar querendo ver seus pais se matando na sua frente de baixo do próprio teto.
Paris: Por um lado você tem razão, mas sabe o que é....- cortei.
Diana: Você está acostumada com eles dois, e isso é uma novidade pra você, mas uma hora você vai esquecer isso e se acostumar com os fatos.
Paris: Tudo bem - sorriu - Me conta....e os namorados, ficantes, rolos ?
Diana: Tenho nenhum desses - rir.
Paris: Ficou lá esse tempo todo e não pegou ninguém ? - perguntou boquiaberta.
Diana: Estava de rolo com um cara ai, mas nada sério.
Paris: Era bonito ? tinha que idade ?
Diana: Muito gato e claro que mais velho - sorrir maliciosa.
Paris: Você e os caras mais velhos - riu.
Diana: Pois é né - suspirei - Me conte sobre você, só coisa boa, hein.
Paris: Eu continuo na mesma, eu cheguei a namorar um rapaz, só que não deu muito certo - contou.
Diana: As vezes é melhor ficarmos sozinhas mesmo, tirando tudo que aconteceu e o que está acontecendo, você está bem ?
Paris: Sim, muito contente - sorriu fraco - E que bom que voltou, eu fico tão sozinha nessa casa depois que meu pai começou a grava o próximo álbum.
Diana: Hmmm....então o Sr Jackson vai lançar um novo álbum ?
Paris: Sim, meio sensual eu acho - riu sem graça.
Diana: Como se chama ?
Paris: Eu não me lembro, é alguma coisa haver com sangue e dança, sei lá.
Diana: Sangue e dança ? eu hein - rir.
Paris: Coisas do Sr Michael Jackson - riu.
Michael: O que tem eu ?

Olhei para o lado e meu coração bateu mais forte, eu senti uma coisa estranha no peito, algo que não sinto a muito tempo. o tempo não envelhece ele, parece que fica mais bonito.

Paris: Pai, voltou tão cedo - abraçou - Olha quem voltou pra Los Angeles, Diana ! - contou empolgada.
Michael: Diana? nossa como está diferente daquela menina que saiu daqui - me olhou dos pés a cabeça.
Paris: Ela está muito gata, né pai ?
Michael: É....- mal conseguia falar - Está sim, muito bonita.
Diana: Ai gente - coloquei a mão no rosto. sim, eu fiquei timida.
Paris: Hey Diana, vem jantar hoje a noite com a gente, pode ser pai ?
Michael: Claro, venha sim.
Diana: Claro, tudo bem eu venho sim - sorrir fraco.
Michael: Bom, vocês estão com a vida ganha e eu preciso voltar para o estúdio.
Paris: Pensei que já estivesse voltado.
Michael: Eu esqueci um negócio, preciso voltar - explicou.

Como a mãe da Paris pode ser tão burra ? olha só como esse homem está mais gato do que quando eu morava aqui, e não acredito ele está solteirissimo. Bom, claro que não sinto mais nada por ele, só que de fato ele é um pedaço de mal caminho.
Voltei para casa e fui resolver outros assuntos, agora que eu moro sozinha ninguém pode fazer isso por mim.

Algumas horas depois.....

Estava que nem louca revirando as malas, eu preciso achar uma roupa bonita, peguei um vestido não muito extravagante e nem muito simples, fiz uma make bem rapidinho e dei uma ajeitada no cabelo.




Michael: Oi....- ficou sem palavras.
Diana: Boa noite, Sr Jackson - sorrir.
Michael: Boa....entre - deu passagem. e sim ele estava me comendo com os olhos.
 
Diana: Cadê a Paris ?
Michael: Está no banho, ela é sempre atrasada - riu.
Diana: Ou eu que sou adiantada demais, eu acho que cheguei bem cedo.
Michael: Não faz mal, aceita uma taça de vinho ?
Diana: Porque não.
Michael: Você está com que idade ? - me entregou a taça.
Diana: Acabei de completar 20 anos, sou livre agora pra fazer o que bem quiser - sorri.
Michael: E o que você queria fazer que não podia enquanto estava de menor ?
Diana: Isso...- me aproximei.
Paris: Pai, você nem avisou que ela já tinha chego - desceu as escadas - Você está muito gata garota - disse e eu me afastei dele.

Jogamos muita conversa fora e depois tivemos um jantar maravilhoso, Paris já estava meia zonza por causa do vinho e acabou indo pra cama mais cedo. Apenas restou eu e ele naquela enorme sala.

Diana: Já está tarde, é melhor eu ir - falei meio embolado e me levantei.
Michael: Eu te levo  - se levantou também, ele percebeu que eu também não estava muito normal, digamos que eu bebi um pouquinho.
Diana: Não precisa - repreendi.
Michael: Eu faço questão - sorriu.

Não falta assunto quando você está com Michael Jackson no carro, ele foi falando de várias coisas e eu respondendo meio loucamente, algumas coisas o álcool não me permitia entender direito.

Michael: Chegamos - saiu do carro e abriu a minha porta.
Diana: O que vai fazer ?
Michael: Te levar até seu apartamento, você não está em condição - me pegou no colo. Sim, ele é o único que estava normal.
Diana: Porque não entra ? - falava ainda embolado.
Michael: Acho melhor não, você precisa dormir um pouco.
Diana: Dormir ? só se for com você, vamos lá entra...estou tão sozinha - puxei ele.
Michael: Diana.... - sentou.
Diana: Quer vinho ?
Michael: Acho que já está bom de bebidas por hoje, não acha ?
Diana: Eu não vejo problema algum, mas se você diz.
Michael: Olha, eu preciso ir embora - levantou.
Diana: Nãooo, fica vai Mike, fica - falei dengosa.
Michael: Diana, o que você quer ?
Diana: Eu quero você, você !
Michael: Você... - cortei.
Diana: Sabia que eu ainda sou virgem ?
Michael: Isso é ruim ?
Diana: Não sei, eu venho me guardando a vida toda pra você - contei.
Michael: O que ? - me olhou pasmo.
Diana: Me leva pro quarto Michael, vem - puxei.
Michael: Diana, isso não está certo - se soltou - Isso é o efeito do álcool, eu tenho idade pra ser seu pai.
Diana: Foda-se, eu quero você - tentei beija-lo - E você me quer, não negue isso de si próprio.
Michael: Quero não - respondeu ofegante, saindo de minha direção.
Diana: Quer sim, e me comer também - rir e mordi os lábios.
Michael: Diana pelo amor de deus, vai tomar um banho e dormir, outra hora a gente conversa.
Diana: Vai me deixar aqui sozinha ? que maldade. - ele passou a mão pelo cabelo e respirou fundo.
Michael: Vou te ajudar, ok ?
Diana: Ajudar a me dá banho ?
Michael: Não consegue tomar sozinha ?
Diana: Não.
Michael: Ta bom, mas você vai ficar de roupa intima então, vem - me ajudou ir pro banheiro, ele foi tirando minha roupa com calma e depois me colocou na banheira.

Ele buscou uma roupa de dormir pra mim e depois me ajudou a se secar menos se trocar, e logo me pois na cama.

Michael: Durma bem - me deu um beijo na testa.
Diana: Dorme comigo.
Michael: Não posso.
Diana: Então fica até eu dormir ?
Michael: Claro ! - fez carinho na minha cabeça e rapidinho eu apaguei.

POV Michael

Que noite foi essa meu deus ? Diana estava muito gostosa e louca, por mais que eu estivesse com vontade agarra-la eu me controlei.....ela não está normal e é amiga da minha filha, mas eu confeso que ela me deu um tesão da porra desde de manhã. Oh Mike, onde está com a sua cabeça ? pense com cabeça de cima não com a de baixo, puta merda já estou eu falando merda, eu preciso de um banho e dormir.

Michael: Nunca mais dou vinho pra essa garota - falei e rir comigo mesmo.

Capitulo 6

POV Diana

Um barulho insuportável me fez acordar e ter que fazer o que eu menos queria naquele momento, acorda. Levemente abri meus olhos e encarei a claridade e atendi a porcaria do telefone que tocava incansavelmente.

Diana: Oi, alô, quem é? - Perguntei com a pior voz do mundo - Ah, oi mãe! Eu? Estou bem sim, pq? Ah relaxa, vou ficar bem não é nada grave.

Depois que desliguei o telefone olhei para o lado, e vi um copo d'água e um comprimido ao lado e debaixo do copo um bilhete, encarei o papel e abrir.

" Assim que acordar tome isso, por favor.
Espero que você fique bem, se precisa de alguma coisa
é só me ligar.

PS: Depois a gente conversa.

                                                         Beijos Michael! "


Oi? Como assim? O Michael veio aqui em casa? O que aconteceu ontem? Porque não consigo me lembrar? Sim, são tantas perguntas…infelizmente não me lembro de nada mesmo forçando a memória nada me vem em mente agora.

Tomei o tal remédio e fui tomar um banho, eu estava precisando muito relaxar, mas por falar em banho eu não estou maquiada e nem com a mesma roupa...perai! Eu estou limpinha, eu tomei banho? Não me lembro de conseguir tomar banho sozinha, seja lá o que aconteceu é melhor eu nem querer lembrar.

Coloquei uma roupa bem básica e prendi meu cabelo de qualquer jeito, mesmo com uma forte dor de cabeça fui preparar alguma coisa para comer, não podia ficar sem comer ia só piorar a situação. Fiz um cafezinho bem light e liguei a tv para poder me distrair, nem tomei direito o café e algum " ser " divino me toca a campainha e sinceramente aquele barulho me doeu na alma.

Diana: Está bom…para de tocar, já vai! - Reclamava indo em direção a porta - O que fo...Michael? - Me surpreendi

Michael: Bom dia Diana! - Sorriu.

Diana: O que faz aqui? - Sim, eu pareci grossa mais na verdade nem fui.

Michael: Nossa calma - riu - Vim saber se está bem, posso entrar?

Diana: Hãm?  Claro que pode - dei passagem e fiquei com uma cara de " eu fiz merda "

Michael: Você tomou o remédio mocinha?

Diana: Foi você que deixou o remédio lá?

Michael: Sim, esperava que fosse quem? O Batman? - Riu.

Diana:  Para de graça, palhaço. - Briguei - Pode me dizer o que aconteceu ontem à noite? Por favor - sorrir forçado.

Michael: Até aonde você se lembra?

Diana: Que estava na sua casa bebendo, depois disso nada.

Michael: Oh ou - sorriu fraco.

Diana: Oh ou?

Michael: Bom, você ficou muito bêbada - sentou - Então resolvi te trazer para casa e você pediu para mim entrar junto com você....


Enquanto ele contava, certa lembrança vinha vindo na minha cabeça.


" Diana: Porque não entra?

Michael: Acho melhor não, você precisa dormir um pouco.

Diana: Dormir? Só se for com você, vamos lá entra...estou tão sozinha "

Michael: E depois, começou a falar algumas coisas - fez uma carinha.

Diana: Que tipo de coisa? - Congelei e ele deu uma risadinha.

Michael: Não se lembra?

Diana: Se eu lembrasse de algo eu não perguntava - revirei os olhos.

Michael: Ui - se levantou e veio atrás de mim, colocou meu cabelo para atrás e aproximou sua boca do meu ouvido -  eu quero você! Sabia que eu ainda sou virgem? Eu venho me guardando a vida toda para você, me leva para o quarto Michael - sussurrou minhas palavras e aquilo me arrepiou, então tu sais de perto dele.

Diana: Para!

Michael: O que foi?

Diana: Não disse nada disso, nem vem!

Michael: Ah não? Você mesma disse que eu queria transar com você ou como você diz " te comer “.

Diana: Eu sou gostosa ué, quem não quer? - Falei convencida - Mas afinal veio aqui por causa disso?

Michael: Não sua boba, eu vim ver se você melhorou, eu estou brincando com você, eu sei que o que você disse ontem não foi de coração, e sim por causa da bebida - sorriu fraco.

Diana: Como não? - Falei no impulso

Michael: Foi?

Diana: Bom.... - Respirei fundo.

Michael: Tem alguma coisa para me dizer? - Se aproximou.

Diana: Eu? Porque teria? - Falei em um tom mais nervoso.

Michael: Diana, fala. 

Diana: Micha...eu...e-eu não consigo - bufei.

Michael: Fala Diana, coloca para fora o que você quiser, sou todo ouvidos - se sentou e eu me sentei também.

Diana: É que eu…Eu sou apaixonada por você - falei e uma expressão de surpreso surgiu em seu rosto - E não foi por causa da bebida que eu disse aquilo - me levantei e comecei a andar - Bom...na verdade foi...digamos que ela me ajudou a tomar coragem - falei e ao mesmo tempo corei.

Michael: Apaixonada? - Me olhou ainda pasmo.

Diana: É, eu sempre fui, não queria mais aconteceu…e eu fui embora por causa de você!

Michael: De mim? O que eu te fiz? - Se levantou.

Diana: Nada, eu sei…mas eu estava ficando doente de amor por você e precisava de um tempo e parece que nada adiantou, porque eu voltei e você está mais gostoso do que quando eu fui embora e isso acaba fundindo meu psicológico.

Michael: Estou? - Riu - Olha, eu não sei o que dizer, eu realmente achei que você disse aquilo tudo da boca para fora e não sério desse jeito.

Diana: Eu queria ter falado tudo antes, mas eu fiquei com medo e a verdade é que…eu te amo, Michael! Amo mui…. - Fui interrompida com um beijo.

Um beijo calmo e carinhoso, Michael pediu passagem com a língua e eu cedi, levemente ele colocou uma de suas mãos em meu pescoço e continuou a me beijar de uma tal maneira que nossa senhora, logo pude sentir minhas costas encostar na parede e ele lentamente foi subindo minha blusa e quando vi já estava sem ela, claro que não sou boba e comecei a desabotoar a camisa dele e logo ele revelou o seu peitoral branquinho pra mim que mordi os lábios e voltamos a nos beijar, e cada vez mais ele vinha com malícias e eu estava adorando isso.

Michael: E-eu não posso, desculpa - se afastou e pegou a blusa.

Diana: Mike? O que houve? - Encarei.

Michael: Olha sua idade garota, isso é errado! - Falou nervoso colocando a blusa.

Diana: Já sou de maior, isso não tem nada a ver-me aproximei.

Michael: Você é amiga da minha filha...não rola, desculpa. Mas eu não quero te magoar - saiu.

Diana: Michael - sussurrei baixinho

Logo as inevitáveis lágrimas desceram, me sentei no chão e me acabei de chorar. Porque tudo tão complicado? Porque nada dá certo comigo, porque? 



Algumas Horas Depois....

POV Michael


Cheguei em casa e logo me tranquei no quarto, mas o que foi que deu em mim? Aonde estava com a cabeça na hora que beijei ela? Me deitei na banheira e fiquei encarando o teto me lembrando de tudo que aconteceu desde ontem, ainda não caiu a ficha de que ela está apaixonada por mim. Meu Deus eu vi essa menina crescer, ela brincava de boneca com a minha filha e me chamava de tio, como isso pode acontecer? Porque?

Deitei na cama mais era impossível o sono chegar, eu me sentia culpado e isso estava me deixando mal, assim que amanhecer eu vou até lá e explicar tudo para ela, não foi certo o que eu fiz...como ela deve ter se sentido quando viu eu largando ela sozinha. Como sou idiota, eu preciso dar um jeito nisso, antes que eu me envolva mais do que já estou envolvido.

POV Diana

Me encarei diante do espelho e minha aparência era de derrotada, olhos vermelhos e olheiras profundas, já quase não tinha voz de tanto chorar...não consegui pregar os olhos passei o dia e a noite bebendo, acabei com o estoque de bebidas da minha casa e acabei comprando mais em um bar perto daqui, estou descabelada e triste.


Aquele maldito e sedutor não sai da minha cabeça, qual era a dele? Puder meu sentimento, porque me beijou? Eu queria poder odiá-lo, mas eu acabo amando mais ainda. Eu vim para ajudar a Paris e agora me ferro, acho que nunca deveria ter saído de Londres por mais que eu sentisse saudades daqui, lá é meu lugar e eu não posso fazer nada.

Eu não aguento mais sofrer por alguém que não me ama, não quero obrigar ele a gostar de mim e nem tem como isso acontecer, como ele mesmo disse " sou amiga da filha dele, " mas tudo bem, isso não será mais um problema.

Abri a gaveta da cômoda e tinha lençóis o suficiente para fazer o que tinha em mente, no criado-mudo tinha muitos comprimidos e meu canivete, não sabia exatamente qual deles usar, me aproximei até a escrivaninha e escrevi o porquê daquilo tudo.

Respirei fundo e tive uma ideia melhor, me aproximei do telefone e liguei para o mesmo bar que me forneceu as bebidas, pedi um maço de cigarro e mais bebidas, não demorou muito já estava em minhas mãos. Não pensei muito e logo comecei a fumar e beber.


Faltava uns 4 dedos para chegar no fim da garrafa e uns 5 cigarros para terminar com o maço, comecei a tossir e fui sentindo uma falta de ar, eu tentava respirar e não conseguia era como se eu tivesse me afogando, tudo começou a escurecer.

POV Michael

Estava ensaiando as palavras, não queria dizer quaisquer coisas e machucá-la eu realmente estava muito nervoso.
Na hora que fui bater na porta reparei que ela estava encostada e não pensei duas vezes e abri.

Michael: Dia.. - me apavorei - DIANA! - Gritei e fui para mais perto. 


Perto dela havia uma garrafa de whisky, um maço de cigarro e um papel dobrado, ela não estava respirando, comecei a fazer um baita escândalo que chamou a atenção dos vizinhos que logo chamaram a ambulância enquanto eu tentava reanimá-la. Não demorou muito e o socorro chegou e as pressas levaram para o hospital, antes de irmos peguei o tal papel e guardei no bolso.

Fui de companhia para o hospital, eu a todo custo tentava reanimá-la mais nada estava dando certo, encostei minha cabeça na parede e olhei para o alto e comecei a chorar em silêncio, os óculos ajudava a esconder um pouco as lagrimas, chegando lá entraram às pressas com ela. Ela ainda estava viva, eu sei. Fui barrado na entrada da sala, caminhei até a sala de espera e me sentei, depois de chorar e fazer minhas orações…liguei para Paris e contei tudo e ela pelo tom da voz deve estar saindo correndo de casa, enquanto aguardava tomei um café e me lembrei do papel. Abri ele e comecei a ler, era uma espécie de carta, mas não uma carta qualquer e sim uma de despedida.

" Mamãe, Papai e Amigos.

Me desculpem por estar fazendo vocês sofrerem agora, mas eu realmente precisava fazer isso. Não aguentava mais sofrer e vocês podem ter certeza que a dor que eu sentia era maior do que a de vocês agora, não fiquem tristes lembre-se que agora eu estou bem e não mais sofrendo.
Meu coração estava apaixonado há quase cinco anos por uma pessoa que nunca correspondeu, por favor não julguem ou odeiem essa pessoa, ela estava certa eu que me apaixonei pelo cara errado..., mas ele não fazia ideia do quanto eu amava e mesmo em outra vida continuo amando.

Por favor não interpretem isso como uma covarde, eu tentei todas as soluções possíveis mais nenhuma deu certo, essa foi a saída. Eu levo cada um de vocês comigo no meu coração, mesmo que ele já tenha parado de bater, mas o carinho que sinto por vocês é algo que nem a morte pode apagar.

Diana Heckman "



Michael: Isso tudo é culpa minha - sussurrei baixo chorando.

Paris: Pai - gritou e veio correndo - Cadê ela? Ela está bem? O que aconteceu? - Perguntou agitada.

Michael: Calma Paris, eu ainda não sei de nada...ela entrou e até agora ninguém veio avisar nada.

Paris: O que aconteceu com ela? - Perguntou um pouco mais calma.

Michael: Eu encontrei ela caída na sala sem respirar, ao lado tinha uma garrafa de whisky e um maço de cigarro - contei.

Paris: Meu Deus - colocou a mão na boca, com uma expressão chocada.

Michael: O que foi?

Paris: Ela tentou suicido - disse.

Michael: Hãm? Com cigarro e bebida? O máximo que ela podia conseguir é um coma alcoólico.

Paris: Pai, como estava o maço?

Michael: Estava mexido, parece que ela fumou bastante e engraçado eu não sabia que ela fumava.

Paris: Ela não fuma, isso foi uma tentativa de suicídio, sabe porquê? Porque ela tem asma, e ela sabe muito bem que se ela fumar pode matá-la, quantos cigarros ela fumou?

Michael: Não sei, mais faltava uns 5 ou 4 para o maço acabar.

Paris: Ai meu Deus - suspirou e começou a chorar.

Doutora: Ser Jackson - chamou.

Michael: Como ela está? - Perguntei e a mesma deu um suspiro que não me passou confiança.




Capitulo 7
Doutora: Olha.. - suspirou - Nós fizemos de tudo mas acontece que... - foi interrompida
Michael: Ela morreu ? é isso ? - falei já com as lágrimas escorrendo.
Doutora: Não Sr Jackson, não ! - disse.
Michael: Então o porque do " nós fizemos de tudo " - perguntei secando o rosto.
Doutora: Fizemos de tudo para ela acordar, infelizmente até agora nada...ela está respirando com ajuda de aparelhos - explicou - Fiquei sabendo que foi o senhor que a encontrou no apartamento, como ela estava ? - perguntou.
Michael: Estava caida com algumas garrafas de whisky vazias por perto e um maço de cigarro também - contei.
Doutora: Isso é estranho, eu fiquei sabendo que ela estava quase sem respirar, beber demais não causa isso.
Paris: Ela tem asma - falou.
Doutora: Ela tem asma ? - aregalou o olhos - Como uma pessoa que tem esse problema pode ser louca o suficiente de fumar ?
Paris: Não está claro, isso foi uma tentativa de suícidio.
Doutora: Você tem razão, Só pode ter sido isso... O que fez uma moça tão jovem e bonita querer tirar sua própria vida ?
Paris: Também gostaria de saber.

Só de pensar que ela podia estar morta e isso seria culpa minha, me deixa tão mal. Ela não está totalmente bem precisa de aparelhos para respirar está inconsciente, quando acordar não vai nem saber aonde está, Mas seu coração continuara ferido.

Michael: Quando ela vai acordar ?
Doutora: Ninguém sabe - respitou fundo - Isso pode levar dias, semanas, meses ou até mesmo anos.
Michael: Anos ? - falei assustado.
Doutora: Sim, só respira graças a os aparelhos....No ano passado um rapaz que já estava 3 anos inconsciente teve os aparelhos desligados, o custo estava muito caro e a familia já não tinha mais esperança e preferiu assim.
Paris: Se deus quiser ela vai sair dessa, minha amiga é forte o suficiente para se livrar disso.
Michael: Eu posso ver ela ?
Doutora: Infelizmente hoje não, amanhã com certeza...Eu acho melhor vocês irem para casa.
Michael: E deixa ela aqui sozinha - falei indignado.
Doutora: Ela está inconsciente não precisa de nada, além do mais ela está em ótimas mãos.... Se caso acontecer alguma coisa e eu tenho certeza que não vai, pode deixar que o hospital avisa.

2 semanas depois....

Minha vida mudou totalmente nessas ultimas semanas, todo dia venho no hospital na esperança que ela acorde, queria tanto ver aquele sorriso outra vez e olhar bem fundo naqueles belos olhos, todo dia eu leio aquela carta e eu me sinto muito mal. Pesso a deus todas as noites que ela fique bem e até agora nada, será que ele está me ouvindo ? não quero perde minha fé, eu quero ela de volta.
Coloquei as flores no lado da cama e puxei uma cadeira me sentando ao lado do leito, peguei uma de suas mãos e fiquei acariciando, enquanto lembranças vinham como lembretes.


Michael: Ah Diana...- suspirei - Porque foi fazer isso ? você não sabe a falta que está me fazendo por mais que a gente não ficasse juntos direto parece que eu estava ao seu lado a anos, bom...na verdade eu estava, mas não te vendo de outra maneira, pois é. Eu não sei como dizer isso mais a verdade é que eu estou ficando louco por você, e tenho medo de pensar em te perder. Só de pensar nisso já me bate um nervoso, se alguma coisa coisa acontecer eu nunca vou me perdoar, nunca ! - falei.

O silêncio tomou conta daquele quarto a unica coisa que se ouvia era o barulho dos aparelhos cardiacos, vendo ela naquele estado me batia um forte sentimento de culpa e eu não sei lidar com isso, não gosto de chegar ao ponto de quase perde alguém eo pior é quando a culpa é sua.
Fiquei mais um pouco e depois fui para casa, tomei meu banho e depois coloquei meu pijama e me deitei na cama pensando na vida, ultimamente eu estava assim...pensativo demais.

Paris: Pai ? - abriu a porta do quarto - Está dormindo ?
Michael: Não, entra ! - me sentei.
Paris: Como ela está ?
Michael: Na mesma como sempre - suspirei triste.
Paris: Poxa, eu não aguento mais ver minha amiga assim.
Michael: Ela vai sair dessa, eu sei que vai.
Paris: A médica disse que ela pode ficar até anos assim, isso é o que mais me assusta, você não vai nem poder ver a vida passar....vai dormir e acordar com uma outra idade e nem se lembrar de ter comemorado ela e claro se ela acordar, tem isso também.
Michael: Não diga isso, ela vai acordar.
Paris: Eu tentei entrar em contato com a família dela, mas eles estão viajando - comentou.
Michael: O que é isso? - me referi a caixa na mão de Paris.
Paris: Ah, aqui dentro tem fotos e vídeos da minha vida toda com a Diana - sorriu fraco.
Michael: Vídeos?
Paris: Sim, vídeos caseiros que o senhor costumava fazer enquanto brincávamos - explicou - Estou indo lá para o quarto mata um pouco da saudade.
Michael: Vamos assistir juntos, pode ligar a TV e você se deita aqui comigo, tudo bem ?
Paris: Claro - sorriu.

Não tinha como não se emocionar diante daquela cena que eu mesmo nem lembrava que tinha registrado, cada momento mágico com uma menina que me chamava de tio.

Diana: Tio, o senhor é mágico ?
Michael: Eu ? porque a pergunta ?
Diana: Eu vi o senhor se transformando em robô e depois virou um coelho.
Michael: Aaaah - rir - Digamos que eu seja um pouco mágico mesmo, mas aonde você viu isso ?
Paris: Eu mostrei pra ela papai, mostrei o quanto o senhor é especial.
Diana: A Paris tem o melhor pai do mundo.
--- x ---

Michael: Vem Diana ! - gritou - Pode escorregar.
Diana: Tô com medo.
Michael: Eu seguro você.
Diana: Só vou se o senhor for comigo tio.
Michael: Então tudo bem, o tio vai com você.

--- x ---
Michael: Quantos anos você tem ?
Diana: 13 , mas já queria ter 20
Michael: Mal começou a crescer e já quer envelhecer  ?
Diana: Sim, 20 anos é a melhor fase de uma garota e eu quero curtir bastante ela.

--- x ---
Michael: Pra mim já deu Paris - me levantei.
Paris: Mas pai nem acabamos de ver tudo, ainda falta 3 fitas.
Michael: Vai ver no seu quarto - desliguei a tv - Isso me deixa muito triste.
Paris: Nossa, você fala de um jeito como se ela morreu ou o senhor fosse culpado de alguma coisa, mas tudo bem eu vou te deixar descansar.

--- Flashback ---

Diana: Acabei de completar 20 anos, sou livre agora pra fazer o que bem quiser - sorriu.
Michael: E o que você queria fazer que não podia enquanto estava de menor?

--- x ---
Saber que eu destruí a idade que ela sempre sonhou em curtir me deixou pior ainda e se o que a Paris falou for verdade, e se ela levar anos para acordar...vai acordar com outra idade e saber que perdeu a sua favorita por causa de mim, nem que eu gaste até meu último centavo, eu vendo até neverland mais eu faço de tudo para que ela acorde o mais rápido possível, se não eu não me chamo Michael Jackson.

Diana: Michael, acorda Michael !
Michael: Diana? você está aqui, você está bem - sorrir
Diana: Claro que estou, porque a pergunta ?
Michael: Eu achei que estivesse no hospital
Diana: Eu nunca fui para o hospital, você só pode está sonhando, é isso. foi tudo apenas um sonho - sorriu.



3 Semanas Depois....

Mais 3 semanas se passaram e nada mudou, todo dia quando venho aqui parece ser a mesma coisa até parece que o tempo não passa. Os médicos não me falam mais nada até porque não acontece nada, do mesmo jeito que ela chegou ela está até hoje e isso me chateia bastante. Depois daquele sonho que eu tive com ela esses dias, me deixou frustrado e com vontade de não me separar dela.

Michael: Paris ? - Me surpreendi quando abri a porta do quarto e vi ela parada ao lado da cama - Está chorando ?
Paris: Como não chorar pai ? - falou secando as lágrimas - Olha o estado que a minha amiga está, parece que nunca vai sair dessa.
Michael: Não diga isso, temos que ter paciência e o mais importante fé, quando se tem fé se tem tudo. 
Paris: Mais fé do que eu tenho é impossível, você todo dia vem aqui ? - mudou o assunto.
Michael: Sim, porque ? você não vem ?
Paris: Venho uma ou duas vezes na semana, mas porque você vem todo dia sabendo que nada muda ? 
Michael: Uma forma minha de preocupação, os pais dela até agora não sabe de nada por causa daquela tal viagem que eles estão fazendo, então eu me sinto como responsável.
Paris: Hm, ta bom ! Eu já tô indo - me deu um beijo no rosto.
Michael: Já vai ?
Paris: Tenho coisas da faculdade para resolver, até mais tarde.

 Me aproximei da cama e puxei uma cadeira, me sentei e peguei uma de suas mãos e comecei a acariciar como faço todos os dias.

Michael: Oi Diana, sou eu....Michael, seria muita ironia parguntar se você está bem, Eu não consigo parar de pensar em você e não consigo ficar um dia sem vim te ver...eu não sei bem o que é mais é o que sinto.

Me levantei da cadeira e a encarei mais perto e não podendo evitar selei meus lábios junto ao dela, não sei porque fiz isso, mas eu precisava.


Michael: Desculpa, ah menina você não sabe como eu quero que você saia dessa, queria te dizer tantas coisas.

Diana: Por-porque nã-não diz ? - uma voz fraca ecoou pela sala.


Olhei para a cama não estava acreditando no que acabei de ouvir, ela que estava com os olhos abertos, com um olhar confuso me encarando esperando eu dizer alguma coisa a respeito. 

Capitulo 8

Imediatamente corri para seu lado e abrir um enorme sorriso e ao mesmo tempo lágrimas rolaram de tanta felicidade de está vendo a minha menina acorda depois de tanto tempo com aquele olhinhos fechados.

Michael: Diana - sussurrei e segurei sua mão, a mesma me olhava assustada.
Diana: Aonde estou ? o que aconteceu comigo ? - perguntou.
Michael: Você está no hospital - falei.
Diana: A quanto tempo estou aqui ? - perguntou.

Eu estranhei ela não ter feito a pergunta mais clássica de todas " como vim parar aqui ? " será que ela se lembra do que aconteceu ? acho melhor não perguntar nada disso agora.

Michael: 3 semanas - contei.
Diana: Nossa - arregalou os olhos e tentou se sentar - Ai minha cabeça - colocou uma de suas mãos nela.
Michael: Não se esforce querida, eu vou te ajudar.
Diana: E meus pais, cadê eles ?
Michael: Eles não sabem que você está aqui, Paris tentou entrar em contado nessas ultimas semanas mais eles viajaram.
Diana: Ah....
Michael: Estava sabendo ?
Diana: Sim, minha mãe havia comentado




1 mês depois....

Depois que ela acordou permaneceu mais uns 3 a 4 dias no hospital em observação e logo teve alta, tomei a providência de levá-la para minha casa até ela estiver totalmente boa e poder se manter sozinha de novo. Ela não pareceu gostar muito da ideia até porque né, é minha casa, mas a Paris insistiu tanto que ela acabou aceitando.

Nesses últimos tempos ela está muito diferente quase não me dirigi a palavra nem se quer olha pra mim, ela jamais imagina que eu sei de tudo que ela fez naquele dia e muito menos sabe que a tal carta está comigo.


POV Diana


Diana: 2 semana ? sério isso ? - perguntei enquanto Paris arrumava as malas
Paris: Ah relaxa, vai passar rápido logo logo estou de volta.
Diana: E eu vou ficar aqui sozinha - bufei.
Paris: Sozinha nada, meu pai ta aqui, esqueceu doida ? - riu.
Diana: Ah é verdade - sorrir torto - Mas a minha amiga é você, tem como ficar não ?
Paris: Bem que eu queria, mas a faculdade não deixa.
Diana: Que droga ! - revirei os olhos
Paris: Você vai ficar bem, não vai ?
Diana: Vou é claro.
Paris: Ruum, porque da outra vez que você disse ia ficar, acabou ficando 3 semanas no hospital....até hoje não entendo porque você quis se suicidar.
Diana: Quantas vezes vou ter que dizer que não foi nenhuma tentativa de nada.
Paris: Ah não ? se você sabe que tem asma da braba, vai lá e fuma quase um maço inteiro de cigarro.
Diana: Eu estava bêbada e acabei ficando com vontade de fumar e não me lembrava que tinha isso, acontece.
Paris: Pode ser, mas até hoje também não entendo o que te fez beber que nem louca.
Diana: Não quero mais falar sobre isso, por favor.
Paris: Tudo bem, é melhor deixamos isso no passado.

........

Já faz 4 dias que a Paris foi pra essa tal viagem da faculdade, eu estava vivendo um verdadeiro tédio, só saia do quarto quando Michael ia para algum lugar e como sempre ele voltava muito tarde, eu não conseguia mais olhar para ele...era algo muito estranho.
Já fazia umas 2 horas que ele havia saído para algum lugar tratar da sua nova tour, como de costume sai do quarto. Me sentei em um " sofá " de jardim e fiquei refletindo sobre tudo o que aconteceu, eu me sentia tão estranha estar naquela casa sem a Paris, e mesmo quando ela está não é como antes.
Eu fico me perguntando " o que aconteceu com aquela carta ? "eu voltei ao meu apartamento e não encontrei, será que alguém pegou ? quem deve ter sido ?
Naquele momento senti uma mão sobre meu ombro e devagar virei minha cabeça e sim, era quem eu pensava. Engoli a seco e o encarei  logo abaixando meu olhar.

Michael: Finalmente você saiu daquele quarto - disse.
Diana: Chegou tão cedo, não deveria estar cuidando da sua nova tour ?  - mudei o assunto.
Michael: Sim, mas a tour é minha e eu tenho quem cuide dela por mim, não preciso ficar o dia todo fora.
Diana: Que bom ! - me levantei.
Michael: Não pense que vai embora, não agora - disse segurando meu braço.
Diana: O que você quer ? - encarei.
Michael: Conversar, é tudo que eu quero desde que você saiu daquele hospital, mas parece que você me evita.
Diana: Micha...- fui interrompida.
Michael: Você não vai dizer nada, só vai ouvir.
Diana: O que você....

Rapidamente ele me colocou em seus braços e foi me levando para dentro de casa, subiu as escadas e logo estavamos no quarto dele.

Michael: Aqui podemos conversar - me colocou no chão e trancou a porta.
Diana: Qual é a necessidade de trancar a porta ?
Michael: Caso você queira fugir de mim de novo - cruzou os braços - Bom, você está bem ?
Diana: Estou ótima, porque ?
Michael: Fico feliz em saber que está ótima, então....porque fez aquilo ?
Diana: Aquilo o que ?
Michael: Não se finga de burra, você sabe do que estou dizendo...porque tentou suicidio ?
Diana:  Eu ? jamais faria isso.
Michael: Você acha que eu sou algum idiota ?
Diana: Porque está me perguntando isso ? te devo alguma satisfação ? eu acho que não.
Michael: Então porque disso - tirou a carta do bolso.


Meu deus, a carta estava com ele o tempo todo, estou perdida. Eu olhava aquela carta nas mãos dele e a vontade que eu tinha era de rasgar, mas para que ? ele já leu e releu, não ia adiantar mais nada eu simplesmente só queria sumir da frente dele naquele momento.

Michael: Não vai dizer nada ?
Diana: Eu não sei o que é isso.
Michael: Ah...não se lembra, é isso ? - ele abriu ela.
Diana: Mich....- fui interrompida por ele que começou a ler.
Michael:  Mamãe , Papai e Amigos. Me desculpem por está fazendo vocês sofrerem agora, mas eu realmente precisava fazer isso. não aguentava mais sofrer e vocês podem ter certeza que a dor que eu sentia era maior do que a de vocês agora, não fiquem tristes lembre-se que agora eu estou bem e não mais sofrendo.

Eu nem me lembrava direito o que tinha escrito naquela carta, e enquanto ele lia, uma angustia crescia em meu peito e eu não estava mais aguentando ouvir uma só palavra.

Michael: Meu coração estava apaixonado há quase.....
Diana: CHEGA ! - gritei e ele parou de ler, me olhando surpresso. - Sim, eu queria me matar e lamento muito por não ter conseguido, muito.
Michael: Você.... - interrompi.
Diana: Agora quem fala sou eu !

Ele suspirou e se sentou na cama.

Diana: Eu estava muito magoada, eu queria tanto você comigo...eu não tenho culpa de ter me apaixonado por você - logo as lágrimas começaram a cair -  Nunca quis, mas foi algo inevitável...algo que até hoje eu me pergunto o porque de ter acontecido, eu cansei de perguntar para Deus o porque de eu ter me apaixonado por um cara que não estava nem ai pra mim. Passava horas em frente o espelho tentando escolher a melhor roupa, fazer o penteado mais bonito para você presta atenção em mim e nunca aconteceu nada, você sempre me via como " amiga da Paris " - fiz aspas - Até longe de você eu quis ficar e acabei voltando para cá, achando que eu não sentia mais nada e quando chego aqui....me dou conta que estava enganada e que essa distância só me fez te querer mais, eu era apaixonada por você.
Michael: Era ? - se levantou - Não é mais ?
Diana: Se eu ainda for....um dia eu vou te esquecer, mas eu preciso que fique longe de mim, por favor. vai ser melhor para nos dois.
Michael: Naquele dia no hospital eu disse que queria te falar uma coisa....e você nunca deixou eu dizer.
Diana: Eu acho melhor....
Michael: Agora quem fala sou eu ! - colocou o dedo indicador nos meus lábios - Eu só quero deixar claro que eu sempre notei você, mas eu achava que aquela produção toda era para outra pessoa e de uns tempos para cá eu.... - suspirei - Eu tenho sentindo um grande afeto por você eu nem sei mais se é só isso, pra mim já é amor , eu não sei. Mas enquanto você estava naquele hospital eu não via a hora de você acordar e correr para os meus braços como se nada daquilo tivesse acontecido, eu te desejo muito garota, e sobre aquele dia no seu apartamento....me perdoe a má impressão que eu passei pra você, eu já estava gostando de você mais era como você disse, eu te via como a " amiga da Paris " e não sei se ia ficar legal eu me envolver contigo e no fim acabei te magoando .
Diana: Verdade que você ia no hospital todos os dias me ver ?
Michael: A Paris falou né ? - sorriu de canto - Eu ia sim, e passava horas ali na esperança de você acordar, eu não sabia o que faria se você morresse, gosto nem de pensar.

Ele se aproximou e eu dei dois passos para atrás que logo acabei encostando na porta, ele me cercou com os braços e pude começar a sentir sua respiração mais de perto, mas eu logo desviei.

Michael: Não faça isso - me segurou no braço.
Diana: Acho melhor não, é sério.
Michael: Você quer, eu sei que quer.
Diana: Não, eu não quero.
Michael: Olha no meus olhos e diz com toda a sinceridade que não sente mais nada por mim e que não me quer, diz e eu vou embora da sua vida.

Aquela voz doce e rouca ecoando pelo quarto, aqueles olhos castanhos me devorando esperando eu responder e aqueles malditos lábios me chamando, eu não pensei duas vezes e logo agarrei ele com toda a vontade mundo.
Pedi passagem com a língua e imediatamente ele cedeu, não sei se ainda tinha algum espaço entre nós, mas se tinha ele acabou, por que ele pegou na minha cintura apertando com força, a outra mão passeava pelo meu bumbum e logo senti uma pegada gostosa que me fez sorrir entre o beijo, enquanto isso fomos andando sem desgrudar nenhum minuto se quer um dos lábios do outro.
Acabamos caindo na cama e como de óbvio ele estava por cima e me olhava de uma tal maneira que eu não estava me aguentando e mordi levemente os lábios.

Michael: Não faz isso garota - falou olhando fixamente para minha boca.
Diana: E por que eu não posso fazer?- falei muito próximo de orelha dele, mordendo o lóbulo logo em seguida.
Michael: Por que assim eu fico louco- respondeu.
Diana: Acho que já está bom - o empurrei.
Michael: Como é ? - me encarou confuso.
Diana: Isso mesmo que ouviu - me levantei.
Michael: Você me provoca, e agora faz isso - se levantou.
Diana: Você merece - pisquei e sorrir debochada.

Ele riu e me jogou novamente na cama.


Michael: Você vai ver Diana.
Diana: Ver o que ?
Michael: Por todo esse tempo que eu tenho esperado... você vai me pagar- ele disse antes de beijar o meu pescoço.

Ele abriu devagar minha blusa e logo já estava sem ela que deve ter parado em algum canto do quarto, seus lábios começaram a percorrer toda a região dos seios e da barriga, ele dava pequenos beijos e leves mordidas.
Aquilo já estava me fazendo perde uma certa noção que na qual eu já queria ter perdido a muito tempo, logo ele parou e me olhou malicioso e devagar começou abrir meu short e assim como a blusa, rapidamente desapareceu do meu campo de visão, e naquele momento eu estava apenas de roupa intima na cama do senhor Jackson.

Michael: Nossa - mordeu os lábios.
Diana: O que foi ?
Michael: Se eu soubesse que você era assim por debaixo da roupa, já tinha feito questão de tirar a muito tempo.
Diana: eita - eu rir.
Michael: Você é muito gostosa garota.

Ele começou a dar pequenos beijos na minha coxa e uma de suas mãos apertava elas com vontade, devagar pude sentir ele afastando um pouco a minha calcinha e dando leves lambidas na minha vagina.

Michael: Você ainda é virgem? - perguntou.
Diana: Sou - respondi tímida.
Michael: Diana você tem certeza que....
Diana: Sim, eu quero perde com você - falei e ele levantou uma das sobrancelha.
Michael: Está certa disso ?
Diana: Eu sempre te esperei , ninguém vai fazer isso melhor do que você - falei.

Logo um sorriso malicioso formou em seus lábios, e então Michael deu continuidade ao trabalho.




Capitulo 9




POV  Michael
Minhas mãos foram para suas costas que abriram seu sutiã, e seus seios ficaram livres com isso não perdi tempo, joguei a peça em qualquer lugar e minha boca atacou eles. ela arfou em meu ouvido e isso me fez dar uma chupada gostosa nele, ele era muito saboroso, passei para o outro da mesma forma, ela arfava e se mexia de prazer.

Michael: Você é tão deliciosa garota.

Levei minhas mãos para seus seios e brinquei apenas com seus mamilos, ela gemeu baixo e jogou os cabelos para o lado, chupei seus seios apertando, mordiscando seus maravilhosos mamilos e fazendo ela gemer baixinho. deitei sobre ela ainda chupando seus seios, logo fui descendo sua calcinha e joguei em qualquer canto do quarto como fiz com as peças anteriores, fiz uma trilha de beijos por sua barriga e parei na parte interna da sua coxa, onde causei arrepios e a fiz se mexer de prazer. ela estava úmida e sorrir ao ver isso.
Começo a fazer uma trilha de beijos da sua coxa direita até sua intimidade, dei alguns beijinhos e ela se mexeu na minha boca.

Michael: Gostou ?
Diana: Muito.

Sorrio e beijo mais uma vez antes de passar minha lingua pelo seu clitóris. Ela arfou e se mexeu de novo minha mão alisou o lugar e começou a estimula-la, ela se mexia e arfava de prazer aquilo era música para os meus ouvidos e eu fazia cada vez mais prazeroso possível, lambi algumas vezes antes que começasse a chupar com vontade.
Ela rebolou em minha boca e isso me fez chupa-la com mais prazer, ela gemia tão gostoso que só ouvindo deixava qualquer homem de pau duro. Ela levantou os quadris de prazer e rebolava na minha boca, a penetrei com um dedo e ela gemeu alto....Começo a mover meu dedo dentro dela, eu chupava seu clitóris com muito prazer e minha outra mão estava apertando com força seu seio.
A penetrei com mais um dedo e ela gritou, eu sorrir e passei a lingua por toda sua intimidade, meus dedos começaram a se mover dentro dela e isso fazia a mesma se mexer de prazer, meus dedos começaram a tomar um ritmo mais rápido do que eu podia imaginar que eu poderia fazer e essa garota começou a gemer mais vezes e rebolar também, logo ela teve um orgasmo em minha boca e eu acabei engolindo tudo.
Seu gosto era doce e admito que não era ruim, ela estava ofegante mais a festa ainda estava só começando, fiz uma trilha de beijos por sua barriga, subi por seus ombros, pescoço e finalmente cheguei em sua boca fiz ela sentir seu próprio gosto, misturado com meu beijo.
Logo aconteceu uma pausa no beijo e a mesma se levantou me encarando com um olhar safado. Ela foi tirando a minha jaqueta e voltamos a nos beijar com urgência, ela começou a beijar meu pescoço e tirou minha camisa e sua mão deslizou pela minha barriga até chegar nos botões da minha calça e abriu eles sem dificuldade alguma, ela mordeu o meu pescoço e eu arfei, essa garota não pode ser virgem.
Ela desceu um pouco minha calça e eu senti sua mão sobre meu membro ainda coberto.

Michael: Você não é virgem - digo.
Diana: Sim, sou. - afirmou dando um leve sorriso.

Ela colocou sua mão por dentro da minha cueca e eu acabei me mexendo um pouco, ela colocou meu membro para fora e começou a masturba-lo, até que ela tinha uma pegada boa para uma virgem.
Relaxei minha cabeça dando gemidos baixos e dando total liberdade para ela continuar beijando meu pescoço, eu senti sua unha roça de leve na pele do meu pênis e aquilo era tão excitante que tive vontade de jogar ela nessa cama e comer logo de uma vez, mas eu me controlei. Ela foi descendo seus beijos por meus ombros e barriga, ela deu alguns beijinhos e depois passou a língua por toda extensão, me fazendo me mexer um pouco, ela colocou na boca só a cabeça e eu fechei os olhos, ela me masturbava e sua boca só continuava na cabeça.

Michael: Vai logo garota - implorei.

Ela colocou tudo que dava na boca e eu me remexi de novo, tenho que admitir que foi o melhor oral que alguém já pode ter feito em mim, ela começou a chupar com vontade e eu me remexia cada vez mais e soltava gemidos altos por conta das chupadas. Ela me masturbava e me chupava com desejo e carinho, comecei a meter na boca dela que não reclamou , eu estava sentindo meu liquido se aproximar, mas eu queria sentir cada vez mais a boca dela ali.
Ela sorriu e eu peguei sua cabeça, agora eu comandava os movimentos dela e fazia ela me chupar mais rápido, meu pênis engrossou na boca dela e logo gozei dentro da mesma.
Senti um arrepio e não perdi tempo, peguei um pacote de camisinha e coloquei no meu membro, olhei para ela e vi que não estava com nenhum medo.

Michael: Isso vai doer um pouco - comentei.
Diana: Eu sei.
Michael: Relaxa que eu vou fazer de tudo para não te machucar, ok ?
Diana: Eu confio em você - sorriu.

Comecei a beijar seu pescoço e fui entrando devagar e ela se estremeceu, fui descendo meus beijos e comecei a chupar os seios dela, seus mamilos estava durinhos e eu gostei disso, entrei mais um pouco e ela se mexeu mais um pouco também.

Diana: Awwwn Mike - gemeu no meu ouvido apertando meu cabelo e cravando sua unha na minhas costas.

Quando cheguei no final olhei para ela que estava olhando para o teto e mordendo o lábio inferior, nossa que sexy !.... Sai dela devagar e a beijei mais uma vez, entrei nela de novo e ela gemeu baixo.

Michael: Pronta ?
Diana: Estou pronta há 5 anos baby. - respondeu e eu sorrir fraco com a resposta.

Comecei a estocadas ainda lentamente , mas de um jeito bem gostoso, afinal ela era bem apertadinha e eu amava isso, comecei a aumentar a velocidade e ataquei seus lábios ferozmente, não durou muito e tive que separar nossos lábios para gemer.
Grudei nossas testas e continuei comendo ela, agora um pouco mais forte e mais fundo, eu poderia estar machucando ela, mas estava tão gostoso, muito gostoso mesmo.

Michael: Você é tão gostosa - falei em meio a os gemidos.

Ela gemeu e mordeu os lábios, para de fazer isso garota, você é totalmente sexy. beijei ela de novo e minhas mãos foram parar na sua cintura, me fazendo meter mais fundo e rápido. Ela teve outro orgasmo, mas eu ainda precisava de mais, muito mais.
Ela gemia e seus seios balançavam com as estocadas que eu dava e eu chupava os mesmos para abafar meus gemidos. senti meu gozo se aproximar, então comecei a penetra-la mais fundo e ela gritava, gemia, tentava segurar os dois e eu sabia como era.

Michael: Isso mesmo....geme pra mim, vai !

Puxei seu mamilo entre os dentes e ela gemeu de um jeito tão gostoso, dei uma última estocada, antes que eu enchesse totalmente a camisinha.
Ela fechou os olhos descansando um pouco e fui saindo devagar dela, eu estava ofegante e um pouco suado, não muito diferente dela, mas eu queria mais um round, oh se queria.
Tirei a camisinha e levemente me levantei da cama indo para o banheiro e joguei fora, fui até uma gaveta e peguei mais um pacote, voltei para a cama e ela estava deitada respirando normalmente.
Me  aproximei dela e fui beijando seu pescoço, ela se arrepiou e abriu os olhos.

Michael:  Mais um round ? - pergunto perversamente.
Diana: Claro - sorrir safada.

A puxei da cama e a coloquei no colo levando para o sofá que tinha ali, coloquei ela em pé e me sentei no sofá e a puxei, fazendo ela ficar sentada esperando. Rasguei o pacote de camisinha com os dentes e coloquei no meu pênis que já estava duro esperando por ela.

Michael: Vem ! - chamei.

Imediatamente ela montou em mim, arfei quando meu membro entrou nela e fechei os olhos me mexendo um pouco, ela começou a cavalgar em mim e começou a beijar meu pescoço com desejo.
Minhas mãos estavam em sua cintura comandando o movimento e as vezes ela rebolava, já gemíamos de novo e não era baixo, estávamos pouco se importando com os empregados.
Afastei ela do meu corpo e comecei a beijar seu pescoço, ela levou a cabeça para atrás e soltou um gemido sexy e alto, comecei a chupar seus seios e ela gemia mais vezes, o que me fazia dar algumas estocadas nela.
Ela rebolou e eu gemi contra seu seio esquerdo, mordi seu mamilo e ela colocou as mãos nos meus ombros, ela teve outro orgasmo no meu pênis, beijei ela com desejo e mordi seu lábio inferior.
Ela arranhou minha nuca e eu grudei nossos corpos, ela aproveitou e arranhou minhas costas de novo e eu gostei disso.
Apertei sua bunda e ela gemeu mais alto do que já estava gemendo, entrelaçou suas pernas na minha cintura e agora eu que fazia os movimentos, já estávamos suando de novo e ofegantes, mas eu queria gozar, eu precisava disso.

Diana: Mais rápido...vai ! - pediu em meio a os gemidos

Dei uma estocada forte e funda nela que gritou, dou um leve tapa na sua bunda, dessa vez ela me beijou com desejo. Engrossei dentro dela e antes que pudesse gozar enchendo outra camisinha, deixei meu corpo relaxar no encosto do sofá e ela relaxar em cima de mim, estávamos ofegantes e sua respiração batendo de encontro com a minha pele me arrepiava, dava leve beijos em seu pescoço levemente suado, mas eu não achava nenhum problema.
Ela saiu devagar de cima de mim, voltei no banheiro e tirei a camisinha e joguei no lixo.

POV Diana
Oh god ! mas o que foi isso ? eu sabia que ele era bom mais não tanto assim, eu podia imaginar de tudo menos uma transa tão boa como essa. Ouvi um barulho de água vindo do banheiro e logo ele aparece na minha frente me puxando contra seu corpo nos fazendo ficar cara a cara.

Diana: O que foi ?
Michael: Vamos para o banho.
Diana: Banho ?
Michael: Sim, vai querer ficar suada ?
Diana: Eca...não, mas rola um terceiro round ? - perguntei mordendo o lábio inferior e ele riu.
Michael: Com você eu vou até o décimo round.


Mais uma vez ele me pegou no colo e me levou para o banheiro...pois é, parece que nunca vamos nos cansar, pelo visto o resto do dia está resumido há isso. 



Capitulo 10



POV Diana

Ontem eu realizei o maior sonho da minha vida, e eu ainda não estava acreditando, mas a melhor coisa depois de perder a virgindade com o Michael é acordar e dar de cara com ele te acariciando....se tudo isso for um sonho só espero que ninguém me acorde.
Tirei a coberta que me cobria e me toquei que estava sem nada na parte de cima , olhei para o Michael e corei na hora.

Michael: O que foi ?
Diana: Nada, eu só achei que eu fosse acordar na minha cama - comentei.
Michael: Vai dizer que está.... - antes mesmo dele terminar a frase eu interrompi.
Diana: Não ! eu não estou arrependida de ter transado com você - falei e ele me olhou surpreso -  Você está arrependido ?
Michael: Não, jamais vou me arrepender de ontem.

Me levantei e dei a volta pela cama e me sentei no seu colo, ele olhava meus seios nu apenas coberto pelo meu cabelo longo.

Diana: Eu sei que você está preocupado.
Michael: Não estou - falou olhando fixamente para meus seios.
Diana: Está sim, não minta para você mesmo - toquei levemente seu rosto o fazendo olhar para mim -  Você está tenso porque tirou a minha virgindade , não é ?
Michael: Sim, estou - suspirou - Não sei pra você, mas está sendo estranho acordar do lado de uma menina que passou a vida toda me chamando de tio, pior do que acordar é saber que transou com ela, só pra deixar claro ... eu não estou arrependido, só estou surpresso com a vida - sorriu fraco.
Diana: Eu também estou me sentindo estranha da estar acordando na cama do meu tio - riu - Mas era tudo o que eu sempre sonhei, Michael....eu nunca imaginei minha primeira vez se não fosse com você, eu sempre te desejei e o que nós fizemos ontem foi a melhor coisa que aconteceu em toda minha vida - contei com olhos marejando.

Ele sorriu e me abraçou tão forte.

Michael: Eu quero você - sussurro no meu ouvido. 
Diana: O que ? - separei nossos corpos e o encarei.
Michael: Eu quero mais dias como ontem e mais manhãs como está.
Diana: Eu não quero ser nenhum problema pra você.
Michael: Não se sinta um problema...eu quero sempre acordar com você do meu lado, só quero você perto de mim, depois de ontem eu percebi que a mulher perfeita sempre esteve do meu lado, eu só tinha que esperar ela crescer - riu e selamos nossos lábios.
Diana: Como a vida é doida - sorrir de canto.
Michael: Por essa eu não esperava, que tal um banho ?
Diana: Só se for agora - sorrir maliciosa.

Minhas pernas grudaram em sua cintura e Michael foi andando, ele me beijou ferozmente e acho que antes mesmo que chegassemos ao banheiro ele me prendeu na parede. Suas mãos agora apertava a minha bunda com força, eu dava gemidos baixos com isso já estava exitada de novo e queria que ele transasse comigo mais uma vez.
Ele desgrudou nossas bocas e foi andando para o banheiro, me colocou no chão com cuidado...senti um choque com o mármore da pia gelada de contato com a minha pele super quente, Michael alisava cada parte do meu corpo e isso me arrepiava, me deixava mais louca e mais exitada. Ele separou um pouco minhas pernas e sua mão tocou minha intimidade, ergui a cabeça para atrás e gemi, seus dedos me penetraram e acabei gemendo um pouco mais alto, fechei os olhos de tanto prazer, apertei o mármore da pia tentando me controlar, mas estava dificil...Michael aumentou a velocidade e eu não estava aguentando mais, Não queria que os empregados ouvisse os gemidos, então eu tentava evitar.
Mordi o lábio com toda força que tinha, mas não aguentei por muito tempo já que seus dedos queria me deixar louca.

Michael: Goza... - pediu.

Estava me aguentando para isso, mas com aquela voz sexy pedindo daquele jeitinho só pude assentir e gozei no seus dedos, fechei os olhos sentindo o liquido sair de mim e meus músculos relaxar. Ele manteve seus dedos por alguns segundos e logo foi tirando bem devagar , ficou tudo em silêncio por um tempo só se ouvia o barulho ofegante da minha respiração descontrolada, ele me encarava com aqueles olhos castanhos sem dizer absolutamente nada.
Ele se afastou e abriu o chuveiro e logo voltou para a minha direção, Mike me beijou de novo ele apertou minha cintura e entrelacei minhas pernas em sua cintura, ele foi andando e logo senti a água cair em meu corpo. Que beijo gostoso nunca tinha beijado na chuva, mas com certeza deve ser a mesma coisa, sai de baixo d'água e senti algo gelado na minhas costas, com certeza era a parede, Michael apertava meus seios e beijava meu pescoço, eu gemia baixo e levei minha cabeça para trás dando a liberdade dele me beijar melhor. Ele me soltou e eu entrei de baixo do chuveiro sentindo a água bater no meu corpo, estava louca para sentir ele dentro de mim de novo.

Michael: Você é muito gostosa ! - mordeu os lábios admirando a água cair na minha pele.

Ele me virou sem nenhuma delicadeza contra a parede e me deu tapa na bunda me fazendo empinar, ele começou a me penetrar lentamente, mas era gostoso....Depois ele aumentou um pouco a velocidade.

Diana: Mais forte - gemi alto.

Ele dava estocadas mais fortes a cada gemido que davamos e eu já estava ficando louca , gozei intensamente e muito gostoso de novo e Michael sentindo isso começou a ir mais rápido, Michael parecia uma máquina de sexo incontrolável, levei minha cabeça para trás e senti a água descer por meus seios, senti um arrepio gostoso.
Estava querendo gozar de novo e era isso que estava quase fazendo, mas ele se adiantou. seu pênis engrossou dentro de mim e logo ele relaxou, o gemido dele se ecoou pelo banheiro e foi a coisa mais sexy e gostosa que ouvi em toda minha vida. me virei e ele me olhou ofegante voltando a devorar meus lábios, prosseguimos o banho normalmente.
Eu acabei terminando primeiro e ele continuou de baixo do chuveiro, me enrolei no roupão e sem deixar que algum empregado me visse fui correndo para o meu quarto.
Estava terminando de me arrumar quando me lembrei que tinhamos acabado de transar sem camisinha, me gelei dos pés a cabeça e fui correndo até o quarto dele....entrei e ouvi o barulho do chuveiro ainda aberto , me aproximei da porta do banheiro.

Diana:  Michael - chamei.
Michael:  Oi  - respondeu.
Diana:  Preciso falar com você - gritei.
Michael:  Só 1 segundo princesa.

Depois de mais uns 5 minutos, ele apareceu na porta com uma toalha enrolada na cintura e  com a outra secando aqueles cachos perfeitos.

Michael: Pode falar.
Diana: Vo-você gozou - gaguejei.
Michael: É, eu gozei - riu.
Diana: Você gozou dentro de mim ! - falei um pouco nervosa.

Michael: Ah é, foi mesmo - falou na maior tranquilidade do mundo.
Diana: Ai meu deus, e se eu ficar grávida - me exaltei.
Michael: Relaxa ai gostosa - riu.
Diana: Relaxar ? - o olhei incrédula.
Michael: Não vai acontecer nada - afirmou e caminhou até a cômoda pegando uma caixa - Toma ! - me entregou.
Diana: O que é isso ? - encarei a caixa.
Michael: A famosa pílula do dia seguinte, conhece ?
Diana: Já ouvi falar, isso dar certo ? - perguntei desconfiada.
Michael: Se não desse certo, eu já teria uns 6 filhos - falou debochado.

POV Michael

Olhei para o relógio que já marcava 11:48, abri meu closet e apresado começei a procurar uma roupa, hoje o dia vai ser puxado...eu já devia ter ido para a reunião, mas não trocaria essa manhã por nada.

Diana: Vai sair ? - perguntou.
Michael: Sim, esqueceu que vou entrar em tour ? estou resolvendo os procedimentos de cada local e etc...
Diana: Hm, então eu vou te deixar resolvendo seus problemas - sorriu e me beijou.
Michael: Não esquece de tomar o remédio.
Diana: Vou fazer isso agora - me beijou novamente e se retirou.
****
Terminei de passar meu perfume e coloquei meu óculos de sol e fui descendo as escadas a passos rápidos, Kevin já hávia me ligado há 15 minutos e pelo visto ele está um pouco furioso, estou preste a realizar minha terceira tour mundial e não podemos ficar perdendo tempo, entrei no carro e segui com destino a reunião.

Kevin: Michael, aonde estava ? está atrasado! - comentou andando ao meu lado.
Michael: Eu sei, desculpa. - falei caminhando em direção a sala.

Entramos na sala com temperatura fria e me sentei em uma mesa de madeira escura com folhas brancas em cima ao lado de várias pessoas que me olhavam surpresos por está atrasado.

Michael: Peço desculpa pelo atraso, eu quase não preguei os olhos essa noite - comentei.
Brad: Pra quem perdeu uma noite de sono você me parece ótimo - riu.
Michael: Valeu a pena a perca de sono - pisquei.
Kevin: Ok Michael, já entendemos - sorriu de canto.
Brad: Bom, falta menos de 2 meses para a tour e o Michael não decidiu a coisa mais importante que no caso é a abertura do show.
Kevin: Ainda não ? - me olhou pasmo -  Eu pensei que já tinha decidido, mas isso é fácil vai começar com o clássico "Wanna Be Startin' Somethin"
Michael: Não !
Kevin: Não ? - me olhou sem entender.
Michael: Eu estive pesando esses dias e me decidi.
Kevin: Então, o que vai ser ?
Michael: Eu quero começar com scream e logo em seguida  they don't care about us.
Brad: Que mudança hein, o público vai se surpreender - comentou.
Kevin: Já que quer assim, seja feita sua vontade, mas e a despedida da tour vai ser aonde ?
Michael: Durban.
Brad: Tem certeza ?
Michael: Uhum, pode confirmar.
Brad: Ok.
Depois de uma longa discussão....fizemos uma parada na reunião e eu fui para o lado de fora tomar um café e acabar de pensar nas coisas que ainda tem que ser resolvidas na tour, me sentei na mesa que tinha uma visão âmpla da cidade...o dia estava ensolarado e eu gostaria tanto de estar me divertindo agora com a Diana, mas infelizmente estou preso aqui.

Alice: Sr Jackson - chamou -  A Srta Rowe está aguardando na linha - avisou.
Michael: Ver o que ela quer e fala pra ela ligar outra hora, estou em reunião - me levantei e voltei para sala.

Estou surpreso dela está me ligando e até me bateu uma certa curiosidade de saber o que ela queria, mas eu prometi a mim mesmo que só falaria com ela em caso de extrema nescessidade ou seja algo relacionado a Paris, fora isso nada.

Capitulo 11



Alguns dias depois...
POV Diana
Michael e eu não estavamos namorando ainda, mas eu já me sentia a senhora Jackson...nesses ultimos dias tudo ocorreu muito bem, nos sempre estavamos juntos tanto em casa quanto na rua, ele é muito carinhoso e eu adoro esse jeitinho romântico dele, sinceramente eu não sei se ele vai querer ir adiante com isso, eu já era uma boba apaixonada. agora eu estou muito pior do que antes, não quero me afastar dele, eu quero ele comigo para sempre.
Falta pouco tempo para ele sair em tour pelo mundo, vamos ficar bastante tempo sem se ver e só de pensar, eu fico até desanimada querendo que os dias nem passe....como de costume todos os dias durante a tarde a casa ficava fazia, Michael sempre estava resolvendo as coisas, peguei meu livro e me sentei na sala, aproveitando o silêncio.
....
Era um pouco mais de 20:30, eu estava deitada assistindo TV quando ouço 3 toques de leves na porta, mandei entrar e era ele .

Diana: Oi meu amor - me levante - Tudo bem ? - selamos nossos lábios.
Michael: Oi, tudo e você ?
Diana: Melhor agora, estava louca esperando você chegar - comentei.
Michael: Ah é mesmo ?
Diana: Sim, eu fico tão sozinha aqui.
Michael: Não vai ficar mais.
Diana: Não ? porque ?
Michael: A Paris volta amanhã.
Diana: Mas já ?
Michael: Sim, ela me telefonou avisando.
Diana: E como que a gente fica ?
Michael: Eu não sei, eu estou pensando....não quero me separar de você, mas também não vai ser como antes quando ela estiver aqui.
Diana: Eu vou voltar para o meu apartamento, sendo assim você pode ir para lá a hora que quiser.
Michael: Por mim tudo bem - sorriu.

Saber que a Paris estava de volta me animou mais ao mesmo tempo me deixou triste, nada vai ser como antes e isso me deixa pra baixo, o bom é que o Michael vai " continuar " comigo mesmo escondido, isso me faz achar que estou traindo minha amizade com ela e na verdade estou, mas não posso resistir ao Michael.

Dia seguinte...

Era por volta de 10:15 quando ouço a porta da sala se abrir, a mocinha de olhos azuis e cabelo longo chegou

Diana: Paris ! - me levantei sorridente do sofá .
Paris: Oi amiga, awn que saudade - me abraçou forte - Tudo bem com você ?
Diana: Estou ótima e você ?
Paris: Um pouco cansada, mas estou bem - sorriu de canto - Cadê meu pai ? - olhou para os lados .
Diana: Você sabe que ele vai entrar em tour, está todo enrolado - sorrir fraco - Mas ele disse que não vai demorar a voltar.
Paris: Já estava me esquecendo disso, vou passar um bom tempo se ver ele...dessa vez não vou poder ir junto por causa da faculdade - suspirou se jogando no sofá.
Diana: Que pena ! - torci o canto da boca - Então...como foi lá ? - me sentei ao seu lado.
Paris: Como acha que foi ? legal ? - riu alto e debochada - Foi um tédio, eu não fui para passear e sim estudar, estudar muuuuiitooo.
Diana: Não saiu para lugar nenhum ?
Paris: A gente dava uma fugidinha de vez em quando - riu - Mas e você...
Diana: Eu o que ? - arqueei uma sobrancelha.
Paris: O que ficou fazendo enquanto eu estava fora ?
Diana: Nada demais, eu fiquei lendo meu livro e vendo filme a maioria do tempo - sorrir.
Paris: Meu pai não te fez companhia ?

Sério que ela perguntou isso ?

Diana: A gente conversou uma vez ou outra, ele chega tão tarde, quase não tivemos tempo - contei.
Paris: Poxa, eu pensei que ele fosse bolar alguma coisa para fazerem juntos.
Diana: Pois é não rolou nada.
.....

Paris: Ah que saudade da minha cama - se jogou nela.
Diana: Amiga - chamei.
Paris: Hm - me olhou.
Diana: Amanhã eu estou voltando para o meu apartamento - avisei.
Paris: O que ? - se levantou - Porque ? ta louca ?
Diana: Calma,Não precisa me bater - rir -  Eu já estou me sentindo bem e estou com saudade do meu cantinho....estou aqui a tanto tempo....
Paris: Não está encomodamdo em nada - me cortou.
Diana: Eu sei, mas eu acho que já está na hora de voltar.
Paris: Se você quer assim, meu pai ta sabendo
Diana: Sim, comentei com ele ontem.
Paris: E ele ? ....
Diana: Disse que por ele está tudo bem.
Paris: Hm ok, mas só te peço uma coisa...ou melhor duas.
Diana: Fala dona chata.
Paris: Que tome juizo e não vá fazer besteira de novo, e quando meu pai sair em tour que você volte pra cá e me faça companhia, beleza ?
Diana: Fica fechado então.

POV Michael

Depois de um dia de ensaio puxado, eu estava exausto e tudo que precisava era de um banho e cair na cama, depois do ensaio ainda teve uma pequena reunião que de pequena não teve nada, olhei no meu celular e tinha 8 chamadas perdidas e todas era da Debbie, respirei fundo e ignorei.

Alice: Senhor Jackson já está tudo ok, o carro já está pronto lá embaixo - avisou.
Michael: Obrigado Alice, algum recado ou ligação ? perguntei andando em direção ao elevador.
Alice: Que o senhor não atendeu nenhuma, só a senhora Rowe que ligou três vezes - comentou andando ao meu lado.
Michael: Descobriu o que ela queria ? o olhei rapidamente e voltei a olhar para frente.
Alice: Ela se recusou a dizer, disse que só pode falar para o senhor.
Revirei os olhos e chamei o elevador.
Michael: Obrigado Alice ! bom descanço, até amanhã.
Alice: Até amanhã, boa noite - saiu.

Desci do elevador e fui andando a passos rapidos em direção a saida do prédio, o motorista abriu a porta e quando eu ia entrar ouvi alguém chamar meu nome e automaticamente olhei para o lado e era ela.

Debbie: Podemos conversar ? - perguntou.

Respirei fundo e me aproximei.

Michael: O que faz aqui ?
Debbie: Eu te liguei tantas vezes e nunca consegui falar com você, a Alice dizia que você estava na reunião eo seu celular só chamava e ninguém atendia, eu sei que você não quer falar comigo.
Michael: Quanto você quer ? - fui logo ao ponto.
Debbie: Eu não vim te pedir dinheiro, eu preciso falar  algo sério com você.
Michael: Hmm.... sério ?
Debbie: Sim é muito importante, se não fosse não estaria correndo atrás de você feito louca, e isso é a ultima coisa que quero fazer nessa vida se não tiver motivo .
Michael: Então fala, sou todo ouvidos.
Debbie: Vamos para um lugar, o assunto é delicado.
Michael: Agora não dar, estou super cansado - contei.
Debbie: Então pode almoçar comigo amanhã ?
Michael: Hmmm.... Pode ser, naquele mesmo restaurante de sempre ?
Debbie: Tudo bem - sorriu fraco - Espero que não me deixe plantada lá, quando eu digo que o assunto é sério não estou brincando.

A olhei e supirei, andei em direção ao carro, o que deve ser tão importante a ponto dela vim atrás de mim ? e não é por causa de dinheiro,  não quero comentar nada com a Paris sobre esse encontro ela ainda tem esperanças que eu volte com a Debbie, mas vai ficar na esperança mesmo.
Subi cansado a escada de logos degrais, preciso descansar...não antes de ir dar um forte abraço nas minhas princesas.
Entrei no quarto e encontrei as duas de pijama comendo doce e vendo filme, como duas verdadeiras crianças.

Michael: Tem espaço pra mais um ?
Paris: Pai - pulou no meu colo - Que saudade, porque não chegou cedo ?
Michael: Oh minha boneca, eu tentei...juro que tentei de tudo, mas não consegui.
Paris: O senhor está bem ? 
Michael: Cansado, mas estou ótimo - sorrir - De quem são as malas ali no canto?
Paris: Da Diana, ela vai embora....o senhor não sabia ?
Michael: Ah sim, claro que sabia.
Paris: Ah bom - sorriu.
Michael: Que horas pretende ir ?
Diana: Logo de manhã.
Paris: Poxa, não vai nem esperar o almoço ?
Diana: Não, eu vou cedo porque tenho que arrumar as coisas.
Michael: Bom meninas, eu vou indo dormir estou muito cansado.

Dei um beijo na testa de cada uma e fui para a porta.

Michael: Eu amo vocês, deus abençoe e boa noite - fechei a porta.

******

Acordei ainda cansado, fiz minha higiene matinal e me arrumei, hoje eu tinha que estar lá mais cedo e não podia me atrasar...mas antes eu dei uma passadinha no quarto da Diana, a mesma estava de costas acabando de arrumar as coisas....cheguei devagazinho por trás e beijei seu pescoço.

Diana: Que isso - se virou assustada - Ah é você - riu.
Michael: Esperava ser outra pessoa ?
Diana: Não, mas sei lá...nem ouvi você abrir a porta.
Michael: Então, você vai hoje mesmo ? - me encostei na cômoda cruzando os braços.
Diana: Sim, é melhor pra gente...eu acho.
Michael: Porque não vai amanhã ? eu mesmo te levo.
Diana: Não Mike, está bom assim.
Michael: E como vamos se ver ?
Diana: Só ir no meu apartamento, se você quiser.
Michael: Claro que quero, e muito - puxei pela cintura ea encarei.
Diana: A Paris pode acabar vendo isso, é melhor não arriscar - se afastou de mim, mas puxei de volta.
Michael: Não ligo.
Diana: Michael é sério - fez força ea soltei - Ficaremos mais a sos na minha casa - comentou - voltando a arrumar as coisas.
Michael: Vou lá todas as noites, posso ?
Diana: A noite ?
Michael: Sim, posso te colocar pra dormir ?
Diana: Apareça a hora que achar melhor, sempre estarei te esperando.
Michael: Vou fazer o possivel para está lá.
Diana: Porque está de pé essa hora ? - mudou o assunto - você costuma levantar depois das 10:00.
Michael: Não posso me atrasar hoje.
Diana: Hm, então é melhor descer. - apressou.
Michael: Vem tomar café comigo, vamos ! - peguei na mão.
Diana: Michael.... -  me encarou.
Michael: Por favor - pedi e ela suspirou.
Diana: Tudo bem - sorriu.

Queria ficar mais um tempo com ela, mas infelizmente o tempo é curto demais e muito corrido na minha vida, ainda mais quando estou prestes a sair em tour, fiquei meio chateado ao saber que ela vai voltar pra casa, já tinha me acostumado com ela aqui. Mas se ela achou melhor voltar para o seu lar, respeito a sua vontade.

POV Diana
Já era um pouco mais de 11:00 hrs quando terminei de fechar minha ultima mala, respirei fundo e pensei em tudo que aconteceu nesta casa nesses ultimos dias, sei que pela Paris e principalmente pelo Michael, eu nunca iria embora, mas é melhor tanto pra mim quanto para ele. Não quero me iludir e achar que vamos namorar e assusmir o namoro publicamente, mas o fato é que namorando ou não....eu quero ele perto de mim.
Agora que a Paris voltou vai ser meio complicado, mas pelo menos eu vou dar um jeito da gente se ver, parei de ante do espelho e coloquei minha jaqueta e ajeitei o cabelo, rapidamente olhei para porta atravez do espelho...Paris me observava de braços cruzados e ainda de pijama.

Paris: Muito bonito - entrou.
Diana: Obrigado ! - respondi irônicamente sabendo que não se tratava da minha beleza.
Paris: Aonde a senhora pensa que vai ? - me encarou.
Diana: Pra minha casa moça.
Paris: Sem mim ? é isso mesmo ? - falou com a mão sobre o peito com uma expressão chocada - Eu estava achando que fosse te levar até sua casa.
Diana: Não precisa amiga.
Paris: Não precisa precisar, eu quero e pronto !
Diana: É sério, não precisa...afinal, já estou até indo.
Paris: Já que você quer se livrar logo de mim, quem sou eu pra dizer alguma coisa - dramatizou.
Diana: Menos Paris, por favor - rir e peguei uma mala.
Paris: Pelo menos posso te ajudar a descer com as malas, ou vai desprezar minha ajuda também ?
Diana: Seria uma honra - falei debochada.

A mesma foi até a porta do quarto e deu um forte grito chamando um dos empregados que imediatamente chegou assuntado por conta do grito.

Will: Algum problema Srta Jackson ? - perguntou preocupado.
Paris: Não nada - sorriu - Will, ajude a Diana com as malas - ordenou e eu a olhei incrédula.
Diana: Não era você que ia me ajudar ? - cruzei os braços.
Paris: Já estou ajudando.
Diana: Não, o Will está ajudando - corrigi.
Paris: Ta bom ! - levantou as mãos em forma de rendição - Eu ajudo. - pegou uma malinha.
Diana: Só isso ?
Paris: Ainda reclama ? por favor, né - saiu do quarto.

Terminamos de colocar as malas no carro e abraçei a mesma com muita força, eu vou sentir saudade dessa maluca mesmo sabendo que posso ver-lá todo dia, mas não é a mesma coisa de estar debaixo do mesmo teto.
--- X ---
Abri a porta do meu apartamente e foi inevitável não me lembrar da minha ultima vez aqui, que lembraça triste, pensava comigo mesma. Mas ao mesmo tempo sorrir ao lembrar que se não fosse pela minha doidice, jamais teria tido aquela experiência maravilhosa com o Michael, não que eu provoquei isso tudo para chamar a atenção dele e tudo mais, mas agora eu realmente acredito que se não fosse pelo meu ataque depressivo eu não teria vivido o que vivi lá em neverland.
Will deixou as malas na minha sala e logo saiu, me joguei no sofá e respirei fundo pensando que agora minha vida vai de vez voltar a ativa, preciso continuar a faculdade e tudo mais...minha vida não pode ficar em contos de fadas para sempre, é preciso retorna seus passos para conseguir seu objetivo de vida.

Diana: Ai meu deus, que preguiça de arrumar o guarda-roupa ! - falei comigo mesma me levantando.

POV Michael

Michael: Ok pessoal, podemos parar por aqui - avisei aos dançarinos e a banda - Podem ir almoçar.

Coloquei meu blazer que havia retirado para ensaiar, junto dele pus meu óculos escuro, pedi para Alice avisar para o motorista que já estava descendo, antes de ir avisei o pessoal que talvez eu fosse me atrasar, mas que caso isso realmente fosse acontecer...podiam ir ensaiando até eu aparecer e seguirmos o ensaio juntos
O motorista parou o carro na minha " entrada secreta " sim, eu tinha uma entrada secreta, pois já era cliente desse restaurante a muito tempo e com a total certeza, eles já sabiam que eu ia vim aqui hoje...Debbie já deve estar lá dentro e ela só vem aqui se for comigo.
Entrei no local e fui ao encontro dela que estava sentada tomando água, aparentemente parecia está nervosa e ao mesmo tempo " calma ", minha mesa era a mais escondida possivel, para que o foco do local não fosse minha presença, mas é claro que quando entrei o pessoal que estava ali dentro veio pedir autografo e fotos, até então tudo normal.

Michael: Oi Debbie - beijei sua bochecha e me sentei.
Debbie: Olá Jackson - sorriu forçadamente - Que milagre não ter se atrasado - cometou.
Michael: Pois é.
Garçom: Boa tarde, sejam bem vindos ao Venice Ale House, o que desejam ?
Michael: Você vai querer o de sempre ?
Debbie: Eu não vim para comer.
Michael: Mas eu te chamei para almoçar- sorrir educadamente - Por favor traga o de sempre - insisti no pedido.
Debbie: Eu não quero - se recusou novamente.
Michael: Ok, só traga o meu então, não vai querer nem beber alguma coisa ?
Debbie: Hmm, vejamos...pode ser um suco de abacaxi.
Michael: Suco ? - me surpreendi.
Debbie: É, suco ! porque ?
Michael: Por nada, achei que fosse querer beber um vinho como de costume - comentei.
Debbie: Não posso beber vinho.
Michael: Não pode ? como assim?
Debbie: Bom, digamos que eu vou ter que passar um tempo longe do álcool.
Michael: Mas está tudo bem com você ? - perguntei preocupado.
Debbie: Sim, está tudo ótimo - sorriu.
Michael: Hm..ok ! bom, eu vou querer o vinho de sempre, por favor - terminei o pedido e o rapaz se retirou.

O silêncio predominava aquele momento, o clima entre eu e Debbie estava tenso, e realmente eu estou surpreendido com a forma que ela está agindo perante a mim. É como se fossemos dois estranhos, nem parece que a um tempo atrás vinhamos aqui felizes e " apaixonados ", eu nunca morrir de amor por ela, mas sempre tive um carinho enorme....afinal, ela é a mãe da minha filha e só se casamos para que a Paris não crescesse com pais separados e aquela burocracia toda.

Michael: Você rejeitar a comida desse maravilhoso restaurente e um vinho caro, realmente me surpreendeu - comentei quebrando o silêncio.
Debbie: Eu queria conversar , você que quis vim para cá - é isso mesmo ? ela me deu um fora ?
Michael: Só fui um cavaleiro e te convidei para almoçar, mas já que não quer, não vai ser eu que vou abrir sua boca e força-lá a comer - retribui - Enfim, o que é tão importante ao ponto de não me deixar em paz durante 1 semana. - ela que começou com a grosseria.
Debbie: Me desculpe Jackson se te encomodei, mas o que eu estou passando é algo que infelizmente você tem que ficar sabendo, infelizmente - bufou.
Michael: Se não quiser me contar, por mim ta de boa - sorrir debochado, já estava perdendo a paciência.
Debbie: Eu não tenho escolha...afinal, você tem responsabilidade sobre....
Garçom: Com licença, o suco da madame, o blanquette de vitela do senhor Jackson, acompanhado pelo vinho - colocou na mesa.
Michael: Está perfeito, obrigado ! - agradeci e o rapaz se retirou - prossiga por favor.
Debbie: Como eu estava dizendo....você tem responsabilidade sobre a consequência do nosso ato.
Michael: Hm ok, mas de que ato você está falando ? - perguntei e bebi um pouco do vinho.
Debbie: Não tem porque enrolar, vou direto ao ponto...estou grávida !

Michael: O que ? - minha voz saiu baixa e falhada, tinha acabado de me engasgar com o vinho e veio aquela maldita tosse junto com a falta de ar.
Debbie: Um copo d'água por favor - pediu.

O garçom veio correndo e me serviu um copo, eu tomei devagar e logo pude tomar o fôlego, respirando normalmente.

Garçom: O senhor está bem ?
Michael: Sim, obrigado ! - agradeci e o rapaz novamente se retirou.
Debbie: Tá melhor ? - perguntou nem um pouco preocupada, apenas por clichê, mas eu ignorei sua pergunta e voltei ao assunto.
Michael: Você só pode está brincando, a gente nem faz mais nada.
Debbie: Porém não estamos muito tempo separados, estou com 3 meses.
Michael: Quando foi que descobriu ?
Debbie: Tem 2 semanas - respondeu e deu um gole no suco.

Eu batucava mesa nervoso, e nem se quer voltei a tomar o vinho e muito menos provei a comida, logo ela percebeu que eu não estava muito satisfeito com a notiçia e se pronunciou mais uma vez.

Debbie: Olha Michael...eu também não queria, mas aconteceu e essa criança não tem culpa do nossos problemas, eu já estava com tudo planejado para seguir rumo a Nova York, mas eu acabei descobrindo.
Michael: Você ia embora ?
Debbie: Eu vou ! estou começando um negoçio junto com um amigo, eu não tenho mais nada aqui em Los Angeles.
Michael: Deb....
Debbie: Continuamos outra hora - colocou o copo vazio sobre a mesa - Eu tenho outro compromisso agora, com licença Jackson - se lavantou.
Michael: Debbie ! - chamei, mas a mesma me ignorou saindo do local.

Passei a mão pelo rosto e respirei fundo olhando para o teto, digamos que eu esteja feliz... pelo fato de eu adorar criança e saber que mais um fruto meu está a caminho, mas o que me deixa triste é saber que esse filho é da Debbie.
A mulher que eu cortei laços e achei que nunca mais teria novamente, mas o que me deixou com medo é esse lance dela ir embora, ela não pode ir !.... Fiz sinal eo garçom veio rapidamente a minha mesa, ele olhou para o prato que estava intocável e me encarou.

Garçom: Algum problema com a comida senhor ?
Michael: Não, nenhum ! - sorrir simpático - Eu simplesmente perdi a fome - comentei.


Paguei a conta e me retirei do local, agora com que cabeça eu vou retornar ao ensaio, ou pior....como vou sair em tour depois dessa ? ah Michael, porque foi transar naquele dia, porque ? teria sido melhor bater uma do que ter que passar por isso agora.


Capitulo 12

POV Diana

O relógio faltava pouco para marcar 22:00 hrs, e eu estava completamente ansiosa esperando Michael, mas o fato dele está demorando me encomodava. Eu liguei diversas vezes para o celular do mesmo, mas só dava fora de área, isso é muito estranho. Ele ficou de vim aqui pra casa logo após o ensaio e pelo o que eu sei ele sempre chegava em casa por volta das 21:20 hrs por ai, o que será que aconteceu hoje ? por que dessa demora toda ?
Minha mão estava coçando querendo pegar o telefone e ligar para casa dele, mas seria muito suspeito...eu me sentei e passei as mãos pelo rosto, respirei fundo ainda pensativa e mandei o foda-se, peguei o gancho do telefone discando o número.

- Alô.
- Paris, Sou eu ! - me idêntifiquei.
- Hãm ?...Diana ? - perguntou confusa.
- Sim, eu mesma.
- Aconteceu alguma coisa ? você está bem ? - perguntou preocupada.
Está tudo ótimo, só liguei pra....é...saber como vocês estão - sorrir.
- Já está com saudade, né safada ? - risos - Eu estou bem, mas um pouco triste - falou cabisbaixa.
O que houve ?
- Amanhã tem aula - suspirou.
- E eu achando que era algo sério - rir - Você devia está dormindo então, seu pai ainda não te mandou ir pra cama ?
- Ela não está aqui - comentou.
- Não ? porque ? - meu tom saiu meio preocupado, espero que ela não tenho percebido isso.
- Não sei, só sei que ele ainda não chegou.
- E você não se preocupa ? comentei após ter notado a "indiferença" que ela fez sobre a presença dele.
- Claro ! mas ele deve está ensaiando e como se diz minha vó, se algo ruim tivesse acontecido já estariamos sabendo...afinal, noticias ruins vôam.
- Isso é verdade - concordei.
- Se bem...que ele já deveria está aqui, mas deve ter ido a algum lugar.
- Hm, olha...eu vou ir dormir, depois se falamos.
- Ok, eu acho que também vou dormir.
- Você já passou da hora - rir - Boa noite !
- Boa noite Diana !

" Ele ainda não chegou " pensava comigo mesmo a frase que Paris havia acabado de repetir a poucos minutos no telefone, mas e se ela tiver razão e se ele estiver em outro lugar, ele ficou de vim aqui, certo ? certo.
Claro que eu não sou exclusividade na vida dele, mas se ele foi em outro lugar pelo menos podia me avisar, novamente retornei ao telefone e disquei o número do celular, dessa vez chamou e a cada toque que ele dava, meu coração apertava. Infelizmente ninguém atendeu, e minha preocupação só aumentava, mas é como diz a vó da  Paris....se algo ruim tivesse acontecido já estariamos sabendo, é melhor eu ir dormir, mesmo que seja dificil eu pegar no sono depois dessa noite.

POV Michael

Quando eu retornei ao ensaio, eu tentei fazer o possível para que ninguém percebesse que eu estava tenso, mas ninguém comentou nada, mesmo assim eu pude perceber os olhares estranhos vindo em minha direção, o ensaio encerrou por volta de 21:00 hrs, troquei poucas palavras com a produção e logo pedi para o motorista já ir preparando o carro, peguei um copo d'água no bebedouro que tinha em frente ao elevador, enquanto esperava o mesmo ir me buscar no 46 º andar.

Alice: Senhor Jackson - chamou
Michael: Pois não Alice - Me virei.
Alice: Está tudo bem ? me olhou meia preocupada, com um sorriso simpático.
Michael: Sim, porque não estaria ? - retribui o sorriso.
Alice: Por nada, é que....o senhor só voltou diferente do almoço, não que eu queira me meter na sua vida - abaixou o olhar e riu sem graça.
Michael: Que isso Alice, obrigado por se preocupar - sorrir, achei legal ela se importar comigo.
Alice: Boa noite senhor - disse ao perceber que o elevador parou no andar.
Michael: Boa noite, até amanhã - me despedi com um beijo no rosto, seguindo ao elevador.

Eu não estava pronto para ir pra casa, pedi ao motorista que me levasse a um bar pequeno e discreto, ele atendeu o meu pedido, e me levou em um meio longe do centro da cidade, porém o lugar aparentemente era tranquilo e confortável. Sempre andava com alguns disfarces dentro do carro e assim que o mesmo parou na porta do local, não demorou muito e eu me arrumei.
Dispensei o motorista que se ofereceu entrar comigo, ele ficou no carro esperando minha saida, que provavelmente iria demorar, pedi uma mesa e um garçom me acompanhou até uma mesa um pouco afastada dos outros clientes, pedi uma bebida e o mesmo sem demora me trouxe. Eu estava muito pensativo e precisava desabafar com alguém, não tinha estrutura alguma para lidar comigo mesmo até o fim da semana, passei a mão pelo meu bolso...queria pegar o celular e avisar o Kevin que amanhã não ia poder comparecer ao ensaio, senti que o aparelho não estava comigo e me lembrei que larguei o mesmo no banco do carro.
Eu perdi as contas de quantos copos eu bebi, não estava bêbado pois graças a deus meu corpo não é fraco para cair no álcool, sai do local era por volta de uma e alguma coisa da manhã.

Assim que eu acordei por volta de provavelmente dez e pouca da manhã, peguei o telefone que tinha ao lado da minha cama e liguei para o Kevin avisando que não ia ensaiar hoje por motivos pessoais, ele entendeu perfeitamente e me garantiu que tudo iria ocorrer bem no dia de hoje. Desliguei o telefone e automaticamente liguei para a única pessoa que iria me entender naquele momento de tensão.

- Alô.

Ouvir aquela voz doce pela manhã, foi a certeza de que ela poderia como sempre fez a vida toda, me ajudar.

- Oi mãe, bom dia !
- Michael - respondeu com um tom alegre - Como você está meu filho
- Estou indo mamãe ea senhora, como vai ?
- Estou bem, graças a deus, mas o que aconteceu com você ? - sua voz doce e alegre, parecia preocupada agora
- Nada - falei meio arrastado, mas é claro que ela percebeu.
- Quem nada é peixe - riu e me fez sorrir também - Michael...eu te conheço, vai querer enganar logo eu, sua mãe.
- Nunca faria isso, jamais.
- Então me diz, o que aconteceu ?
- A Debbie veio me procurar...
- Ela queria mais dinheiro ? - me cortou.
- Não, ela veio me dar uma noticia que sinceramente...
- Sinceramente o que ? filho, vai logo ao ponto, isso está me deixando nervosa.
- Ela está grávida ! - fui direto como ela mesma pediu - Mãe? - um silêncio de 5 segundos tomou conta da nossa conversa.
- Michael - ela sussurrou surpresa - Como isso ? vocês nem estão mais juntos.
- Pois é, ela está com 3 meses, ou seja há 3 meses atrás estávamos - expliquei - Mãe, eu não sei o que fazer.
- A Paris já sabe disso ?
- Não, ninguém sabe, a senhora é a primeira e por favor, não comente com ninguém - pedi.
- Tudo bem, mas meu filho....eu não entendo porque essa tensão toda, vocês foram casados e tem a Paris.
- Aaah mãe, eu não gosto mais dela, entende ?
- A verdade é que você nunca gostou Michael - riu - Você só suportou esse casamento por causa da Paris, você só sente um " carinho " porque ela é a mãe dela, fora isso...dúvido que sentiria.
- Exatamente mãe, e ela disse que vai embora - completei a informação.
- Ir embora pra onde ?
- Para Nova York, ela me contou que está abrindo um negócio com um amigo lá, e que nada prende ela aqui em Los Angeles.
- Essa mulher ficou maluca ? e essa criança ? Michael...
- Eu estou pouco me importando pra onde ela quer ir, eu só quero meu filho perto de mim, assim como Paris está, estou perdido mamãe.
- Tem uma solução.
- Qual ? - um pequeno sorriso se formou no canto da minha boca, quando minha mãe encontra uma solução sempre dá certo.
- O divórcio já saiu ? perguntou, sinceramente essa pergunta me deixou meio confuso.
- Não, vai sair agora no fim do mês, porque ?
- Filho, você não vai gostar muito, mas a única solução que encontrei é você pedir pra voltar com ela.
- O QUE ? - gritei - Mamãe, me desculpe....mas a senhora só pode está louca.
- Michael, eu sei que você não gosta dela, mas não seria legal ela partir e deixar você longe do seu filho e o pior é ele crescer com pais separados, Paris não teve esse azar - disse na maior calma do mundo - Você ea Debbie se suportaram pelo bem da Paris, será que agora vocês não pode se sacrificar por essa criança também - completou.
- Então a senhora acha que eu deveria voltar com ela, pelo bebê ?
- Sim, pelo bebê - confirmou.
- Mãe eu....
- Eu sei que você não gosta dela - novamente repetiu a mesma frase - Mas fique com ela até pelo menos a criança crescer um pouco, vocês nem precisam dormir juntos.
- E se depois ela não quiser ir embora, não aceitar voltar morar comigo ou pior, querer levar a criança junto quando crescer.
- Oferece dinheiro pra ela.
- Mamãe - falei surpreso.
- Michael, você sabe que com ela só funciona assim, nunca vi mulher mais gananciosa do que a mesma, com dinheiro você consegue qualquer coisa na mão dela, você sabe disso.
- Você tem razão, quando nunca teve, né - rir.
- Mas antes tenta um acordo, se caso ela não aceitar...oferece o dinheiro - riu.
- Ok, mas até lá temos bastante tempo.
- O que seria dos filhos sem a mãe - se gabou.- Então, eu vou tomar um banho e ir falar com ela, antes que aquela louca vá embora, sei lá.
- Me mantenha informada, e pode deixar que não vou falar pra ninguém.
Obrigado mãe, te amo, fique com deus !
- Eu também te amo , fique com ele .

--- X ---

Debbie: Michael, o que faz aqui ? - me olhou surpresa ao abrir a porta.
Michael: Por qual motivo além do qual você sabe, eu iria te procurar - ela pareceu sem graça com a minha resposta.
Debbie: Entra - me deu passagem -  Então, sou toda ouvidos  - cruzou os braços, me encarando.
Michael: Olha, eu vou direto ao ponto.
Debbie: Então vai - se sentou no sofá - pode sentar - convidou.
Michael: Não obrigado - recusei seu convite e voltei ao foco - Eu quero que você volte a morar comigo - falei e a mesma abriu os olhos surpresa.
Debbie: Como é ? - fingiu que não entendeu.
Michael: Isso mesmo - respirei fundo - Vamos cancelar o divórcio e voltar a morar juntos, não seremos um casal, ok ? - expliquei - É só pelo fato da criança não crescer com pais separados e enfim, aceita ?
Debbie: Você acha que é assim? - deu um sorriso falhado - Eu estou começando um negócio em outra cidade.
Michael: Edaí ? - sim, eu pouco me importei com os planos dela.
Debbie: Edái que eu investi dinheiro. - alterou um pouco o tom.
Michael: O nosso filho é mais importante - novamente ignorei o que ela havia dito - Se o problema é dinheiro, eu te devolvo o que gastou investindo nisso, pode ser ?
Debbie: Você acha que pode me comprar com o seu dinheiro ? - falou com um tom "ofendida".
Michael: Acho - fui sincero - Mas a questão é que eu quero esse bebê perto de mim, e você precisa está junto...ele também vai precisar de você. Se ficarmos longe...vai ser ruim pra ele.
Debbie: Jackson, você sabe que não damos certo juntos desde quando a Paris tinha 5 anos - comentou.
Michael: Sim, mas a gente se sacrificou por ela...e porque não podemos se sacrificar novamente por essa criança, que como você mesma disse ontem "ela não tem culpa do nossos problemas".
Debbie: Olha, eu vou pensar...mas se eu for, você não vai perde o direito co....
Michael: Eu quero vocês junto a mim, mais nada me importa - falei totalmente sério - E imagina a Paris longe do bebê, logo ela que sempre quis um irmão.
Debbie: Ta bom, eu volto pra neverland...mas não é por você e sim por ela.
Michael: Não era pra ser, eu vou falar com os advogados, quando você volta ?
Debbie: Não sei, eu preciso me organizar, depois te aviso.
Michael: Hm...ah, sobre o seu negócio...eu vou te devolver cada centavo que investiu, não quero que perca nada por minha causa.
Debbie: Eu já disse que não estou fazendo isso por você.
Michael: Sim, mas eu faço questão de pagar, questão de honra - pisquei.

3 dias depois....

POV Paris

Nesses ultimos três dias, meu pai veio andando meio estranho, mas eu creio que não seja nada muito sério, até porque ele vai sair em tour e ele sempre fica tenso. Como todos sabem ele é muito perfeccionista e deve está nervoso com a nova tour
Estava em uma cafeteria com a Diana e a Sasha, falavamos bobagens e matavamos a saudade do tempo do colégio, Diana não estava tão pra cima, alguma coisa encomodava ela, mas estava se interagindo conosco. Demos uma pausa no assunto quando  ouvi meu celular tocar.
Paris: Oi mãe, estou ótima  e vc ?.....que novidade ? aaah fala logo, já que começou termina...por favor fiquei curiosa, O QUE ? - gritei empolgada com a tal noticia - Quando você vai ? ah ok, depois a gente continua, beijos ! - desliguei sorridente e encarei as duas que me olhavam assustada.

Diana: Qual motivo do grito ? - riu.
Paris: Deus ouviu minhas orações, ele ouviu - falei empolgada - Obrigado senhor, te devo uma - apontei pro céu.
Sasha: Meu Deus Paris, o que sua mãe te disse ? porque essa felicidade toda ? - perguntou curiosa.
Paris: Minha mãe.... - suspirei em meio um sorriso - Vai voltar a morar lá em casa, meu pais cancelou o divórcio - contei empolgada.
Diana: O QUE ? - se levantou da mesa alterada.





Capitulo 13

Alguns dias depois...
POV Diana

Michael e eu não estávamos namorando ainda, mas eu já me sentia a senhora Jackson, nesses ultimos dias tudo ocorreu muito bem, nos sempre estávamos juntos quando ele ficava em casa, ele é muito carinhoso e eu adoro esse jeitinho romântico dele, sinceramente eu não sei se ele vai querer ir adiante com isso, até porque estamos falando do Rei do Pop, eu já era uma boba apaixonada. agora eu estou muito pior do que antes, não quero me afastar dele, eu quero ele comigo para sempre.
Falta pouco tempo para ele sair em tour pelo mundo, vamos ficar bastante tempo sem se ver e só de pensar, eu fico até desanimada querendo que os dias nem passe, como de costume todos os dias durante a tarde a casa ficava fazia, Michael sempre estava resolvendo as coisas, peguei meu livro e me sentei na sala, aproveitando o silêncio.

[...]

Era um pouco mais de 20:30, eu estava deitada assistindo TV quando ouço três toques de leves na porta, mandei entrar.

Diana: Oi meu amor - me levantei - Tudo bem ? - selamos nossos lábios.
Michael: Oi, tudo e você ?
Diana: Melhor agora, estava louca esperando você chegar - comentei
Michael: Ah é mesmo ? - sorriu fraco.
Diana: Sim, eu fico tão sozinha aqui - fiz beicinho.
Michael: Não vai ficar mais.
Diana: Não ? porque ? - sorrir.
Michael: A Paris volta amanhã - contou e meu sorriso se desfez,eu sei que é a minha amiga, mas eu e Michael não teremos mais liberdade.
Diana: Mas já ?
Michael: Sim, ela me telefonou avisando.
Diana: E como que a gente fica ?
Michael: Eu não sei, eu estou pensando, não quero me separar de você, mas também não vai ser como antes quando ela estiver aqui.
Diana: Eu vou voltar para o meu apartamento.
Michael: Di, também não é pra tanto.
Diana: Mike, já está na hora de voltar, sendo assim você pode ir para lá a hora que quiser.
Michael: Mas... - interrompi.
Diana: É menos arriscado para a gente - conclui.
Michael: Por mim tudo bem, então - sorriu fraco.
Saber que a Paris estava de volta me animou, mas ao mesmo tempo me deixou triste, nada vai ser como antes e isso me deixa pra baixo, o bom é que o Michael vai " continuar " comigo mesmo escondido, isso me faz achar que estou traindo minha amizade com ela e na verdade estou, mas não posso resistir ao Michael.

Dia seguinte.....

A casa estava em absoluto silêncio, Michael havia saido para resolver seus problemas, o dia estava bonito. estava sol, mas não fazia calor.
Era por volta de 10:15 quando ouço a porta da sala se abrir, a mocinha de olhos azuis e cabelo longo chegou.

Diana: Paris ! - me levantei sorridente do sofá .
Paris: Oi amiga, awn que saudade - me abraçou forte - Tudo bem com você ?
Diana: Estou ótima e você ?
Paris: Um pouco cansada, mas estou bem - sorriu de canto - Cadê meu pai ? - olhou para os lados .
Diana: Você sabe que ele vai entrar em tour, está todo enrolado - expliquei - Mas ele disse que não vai demorar a voltar.
Paris: Já estava me esquecendo disso, vou passar um bom tempo se ver ele, dessa vez não vou poder ir junto por causa da faculdade - suspirou se jogando no sofá.
Diana: Que pena ! - torci o canto da boca - Então, como foi lá ? - me sentei ao seu lado.
Paris: Como acha que foi ? legal ? - riu alto e debochada - Foi um tédio, eu não fui para passear e sim estudar, estudar muito.
Diana: Não saiu para lugar nenhum ?
Paris: A gente dava uma fugidinha de vez em quando - riu - Mas e você...
Diana: Eu o que ? - arqueei uma sobrancelha.
Paris: O que ficou fazendo enquanto eu estava fora ?
Diana: Nada demais, eu fiquei lendo meu livro e vendo filme a maioria do tempo - sorrir.
Paris: Meu pai não te fez companhia ?

Sério que ela perguntou isso ?

Diana: A gente conversou uma vez ou outra, ele chega tão tarde, quase não tivemos tempo - contei.
Paris: Poxa, eu pensei que ele fosse bolar alguma coisa para fazerem juntos.
Diana: Pois é, não rolou nada

[...]

Paris: Ah, que saudade da minha cama - se jogou nela.
Diana: Amiga - chamei
Paris: Hm - me olhou.
Diana: Amanhã eu estou voltando para o meu apartamento - avisei.
Paris: O que ? - se levantou - Porque ? ta louca ?
Diana: Calma, não precisa me bater - rir -  Eu já estou me sentindo bem e estou com saudade do meu cantinho, estou aqui a tanto tempo....
Paris: Não está incomodando em nada - me cortou.
Diana: Eu sei, mas eu acho que já está na hora de voltar.
Paris: Meu pai ta sabendo ?
Diana: Sim, comentei com ele ontem.
Paris: E ele ? ....
Diana: Disse que por ele está tudo bem.
Paris: Se você quer ir, não posso fazer nada - suspirou -  Mas só te peço uma coisa, ou melhor duas.
Diana: Fala dona chata.
Paris: Que tome juizo e não vá fazer besteira de novo, e quando meu pai sair em tour, quero que você volte pra cá e me faça companhia, beleza ?
Diana: Fica fechado então.

POV Michael
Depois de um dia de ensaio puxado, eu estava exausto e tudo que precisava era de um banho e cair na cama, depois do ensaio ainda teve uma pequena reunião que de pequena não teve nada, olhei no meu celular e tinha 8 chamadas perdidas e todas era da Debbie, respirei fundo e ignorei.

Alice: Senhor Jackson, já está tudo ok, o carro já está pronto lá embaixo - avisou.
Michael: Obrigado Alice, algum recado ou ligação ? perguntei andando em direção ao elevador.
Alice: Que o senhor não atendeu nenhuma, só a senhora Rowe que ligou três vezes - comentou andando ao meu lado.
Michael: Descobriu o que ela queria ? o olhei rapidamente e voltei a olhar para frente.
Alice: Ela se recusou a dizer, disse que é assunto particular.

Revirei os olhos e chamei o elevador.

Michael: Obrigado Alice ! bom descanso, até amanhã.
Alice: Até amanhã, boa noite - saiu.

Desci do elevador e fui andando a passos rápidos em direção a saida do prédio, o motorista abriu a porta do carro, e quando eu ia entrar, ouvi alguém chamar meu nome e automaticamente olhei para o lado e era ela.

Debbie: Podemos conversar ? - perguntou.

Respirei fundo e me aproximei.
Michael: O que faz aqui
Debbie: Eu te liguei tantas vezes e nunca consegui falar com você, a Alice dizia que você estava na reunião e o seu celular só chamava e ninguém atendia, eu sei que você não quer falar comigo.
Michael: Quanto você quer ? - fui logo ao ponto.
Debbie: Eu não vim te pedir dinheiro, Jackson
Michael: Então...o que é, Deborah ?
Debbie: Eu preciso falar algo sério com você.
Michael: Hmm, sério ?
Debbie: Sim é muito importante, se não fosse não estaria correndo atrás de você feito louca, e isso é a ultima coisa que quero fazer nessa vida se não tiver motivo .
Michael: Então fala, sou todo ouvidos.
Debbie: Vamos para um lugar, o assunto é delicado.
Michael: Agora não dar, estou super cansado - recusei -Então pode almoçar comigo amanhã ? Pode ser naquele mesmo restaurante de sempre.
Debbie: Tudo bem - concordou - Espero que não me deixe plantada lá, quando eu digo que o assunto é sério não estou brincando.

A olhei e suspirei, andei em direção ao carro, o que deve ser tão importante a ponto dela vim atrás de mim ? e não é por causa de dinheiro, não quero comentar nada com a Paris sobre esse encontro, ela ainda tem esperanças que eu volte com a Debbie, mas vai ficar na esperança mesmo.
Subi cansado a escada de logos degrais, preciso descansar, não antes de ir dar um forte abraço nas minhas princesas.Entrei no quarto e encontrei as duas de pijama comendo doce e vendo filme, como duas verdadeiras crianças.

Michael: Tem espaço pra mais um ?
Paris: Pai - pulou no meu colo - Que saudade, porque não chegou cedo ?
Michael: Oh minha boneca, eu tentei juro que tentei de tudo, mas não consegui.
Paris: O senhor está bem ? 
Michael: Cansado, mas estou ótimo - sorrir - De quem são as malas ali no canto?
Paris: Da Diana, ela vai embora, o senhor não sabia ?
Michael: Ah sim, claro que sabia.
Paris: Ah bom - sorriu.
Michael: Que horas pretende ir ?
Diana: Logo de manhã.
Paris: Poxa, não vai nem esperar o almoço ?
Diana: Não, eu vou cedo porque tenho que arrumar as coisas.
Michael: Bom meninas, eu vou indo dormir estou muito cansado.

Dei um beijo na testa de cada uma e fui para a porta.

Michael: Eu amo vocês, deus abençoe e boa noite - fechei a porta.

[...]

Acordei ainda cansado, fiz minha higiene matinal e me arrumei, hoje eu tinha que estar lá mais cedo e não podia me atrasar, mas antes eu dei uma passadinha no quarto da Diana, a mesma estava de costas acabando de arrumar as coisas, cheguei devagarzinho por trás e beijei seu pescoço.

Diana: Que isso - se virou assustada - Ah, é você - riu.
Michael: Esperava ser outra pessoa ?
Diana: Não, mas sei lá, nem ouvi você abrir a porta.
Michael: Então, você vai hoje mesmo ? - me encostei na cômoda cruzando os braços.
Diana: Sim, é melhor pra gente, eu acho.
Michael: Porque não vai amanhã ? eu mesmo te levo.
Diana: Não Mike, está bom assim.
Michael: E como vamos se ver ?
Diana: Só ir no meu apartamento, se você quiser.
Michael: Claro que quero, e muito - puxei pela cintura e a encarei.
Diana: A Paris pode acabar vendo isso, é melhor não arriscar - se afastou de mim, mas puxei de volta.
Michael: Não ligo - selei nossos lábios.
Diana: Michael é sério - fez força e a soltei - Ficaremos mais a sos na minha casa - comentou - voltando a arrumar as coisas.
Michael: Vou lá todas as noites, posso ?
Diana: A noite ?
Michael: Sim, posso te colocar pra dormir ?
Diana: Apareça a hora que achar melhor, sempre estarei te esperando.
Michael: Vou fazer o possivel para está lá.
Diana: Porque está de pé essa hora ? - mudou o assunto - você costuma levantar depois das 10:00.
Michael: Não posso me atrasar hoje.
Diana: Hm, então é melhor descer. - apressou.
Michael: Vem tomar café comigo, vamos ! - peguei na mão.
Diana: Michael.... -  me encarou.
Michael: Por favor - pedi e ela suspirou.
Diana: Tudo bem - sorriu.

Queria ficar mais um tempo com ela, mas infelizmente o tempo é curto demais e muito corrido na minha vida, ainda mais quando estou prestes a sair em tour, fiquei meio chateado ao saber que ela vai voltar pra casa, já tinha me acostumado com ela aqui. Mas se ela achou melhor voltar para o seu lar, respeito a sua vontade.

POV Dian
Já era um pouco mais de 11:00 hrs quando terminei de fechar minha ultima mala, respirei fundo e pensei em tudo que aconteceu nesta casa nesses ultimos dias, sei que pela Paris e principalmente pelo Michael, eu nunca iria embora, mas é melhor tanto pra mim quanto para ele. Não quero me iludir e achar que vamos namorar e assumir o namoro publicamente, mas o fato é que namorando ou não, eu quero ele perto de mim.
Agora que a Paris voltou vai ser meio complicado, mas pelo menos eu vou dar um jeito da gente se ver, parei de ante do espelho e coloquei minha jaqueta e ajeitei o cabelo, rapidamente olhei para porta através do espelho, Paris me observava de braços cruzados e ainda de pijama.

Paris: Muito bonito - entrou
Diana: Obrigado ! - respondi ironicamente sabendo que não se tratava da minha beleza.
Paris: Aonde a senhora pensa que vai ? - me encarou.
Diana: Pra minha casa, moça
Paris: Sem mim ? é isso mesmo ? - falou com a mão sobre o peito com uma expressão chocada - Eu estava achando que fosse te levar até sua casa.
Diana: Não precisa amiga.
Paris: Não precisa precisar, eu quero e pronto !
Diana: É sério, não precisa...afinal, já estou até indo
Paris: Já que você quer se livrar logo de mim, quem sou eu pra dizer alguma coisa - dramatizou.
Diana: Menos Paris, por favor - rir e peguei uma mala.
Paris: Pelo menos posso te ajudar a descer com as malas, ou vai desprezar minha ajuda também ?
Diana: Seria uma honra - falei debochada.
A mesma foi até a porta do quarto e deu um forte grito chamando um dos empregados que imediatamente chegou assuntado por conta do grito.

Will: Algum problema Srta Jackson ? - perguntou preocupado.
Paris: Não nada - sorriu - Will, ajude a Diana com as malas - ordenou e eu a olhei incrédula.
Diana: Não era você que ia me ajudar ? - cruzei os braços.
Paris: Já estou ajudando.
Diana: Não, o Will está ajudando - corrigi.
Paris: Ta bom ! - levantou as mãos em forma de rendição - Eu ajudo. - pegou uma malinha.
Diana: Só isso ?
Paris: Ainda reclama ? por favor, né - saiu do quarto.

Terminamos de colocar as malas no carro e abracei a mesma com muita força, eu vou sentir saudade dessa maluca mesmo sabendo que posso ver-lá todo dia, mas não é a mesma coisa de estar debaixo do mesmo teto.

[...]

Abri a porta do meu apartamento e foi inevitável não me lembrar da minha ultima vez aqui, que lembrança triste, pensava comigo mesma. Mas ao mesmo tempo sorrir ao lembrar que se não fosse pela minha doidice, jamais teria tido aquela experiência maravilhosa com o Michael, não que eu provoquei isso tudo para chamar a atenção dele e tudo mais, mas agora eu realmente acredito que se não fosse pelo meu ataque depressivo, eu não teria vivido o que vivi lá em Neverland.
Will deixou as malas na minha sala e logo saiu, me joguei no sofá e respirei fundo pensando que agora minha vida vai de vez voltar a ativa, preciso continuar a faculdade e tudo mais, minha vida não pode ficar em contos de fadas para sempre, é preciso retorna seus passos para conseguir seu objetivo de vida.
Diana: Ai meu deus, que preguiça de arrumar o guarda-roupa ! - falei comigo mesma, tomando coragem para levantar.

POV Michael

Michael: Ok pessoal, podemos parar por aqui - avisei aos dançarinos e a banda - Podem ir almoçar.

Coloquei meu blazer que havia retirado para ensaiar, junto dele pus meu óculos escuro, pedi para Alice avisar para o motorista que já estava descendo, antes de ir avisei o pessoal que talvez eu fosse me atrasar, mas que caso isso realmente fosse acontecer, podiam ir ensaiando até eu aparecer e seguirmos o ensaio juntos.

Frank: Michael -  chamou.
Michael: Diga Frank.
Frank: Vai almoçar sem mim ? - me olhou incrédulo.
Michael: Dessa vez sim, estou acompanhado.
Frank: Hmmm - me olhou malicioso.
Michael: É com a Debbie
Frank: Debbie ? mas o que ela quer ?
Michael: Não sei, ela disse que é sério.
Frank: Então, boa sorte - me abraçou - Se tratando dela, você vai precisar.

O motorista parou o carro na minha " entrada secreta " sim, eu tinha uma entrada secreta, pois já era cliente desse restaurante a muito tempo e com a total certeza, eles já sabiam que eu ia vim aqui hoje, Debbie já deve estar lá dentro e ela só vem aqui se for comigo.
Entrei no local e fui ao encontro dela que estava sentada tomando água, aparentemente parecia está nervosa e ao mesmo tempo " calma ", minha mesa era a mais escondida possivel, para que o foco do local não fosse minha presença, mas é claro que quando entrei o pessoal que estava ali dentro veio pedir autografo e fotos, até então tudo normal.

Michael: Oi Deborah - beijei sua bochecha e me sentei.
Debbie: Olá Jackson - sorriu forçadamente - Que milagre não ter se atrasado - comentou.
Michael: Pois é.
Garçom: Boa tarde, sejam bem vindos ao Venice Ale House, o que desejam ?
Michael: Você vai querer o de sempre ?
Debbie: Eu não vim para comer.
Michael: Mas eu te chamei para almoçar- sorrir educadamente - Por favor traga o de sempre - insisti no pedido.
Debbie: Eu não quero - se recusou novamente.
Michael: Ok, só traga o meu então, não vai querer nem beber alguma coisa ?
Debbie: Hmm, vejamos - olhou o cárdapio - Pode ser um suco de abacaxi.
Michael: Suco ? - me surpreendi.
Debbie: É, suco. porque ?
Michael: Por nada, achei que fosse querer beber um vinho como de costume - comentei.
Debbie: Não posso beber vinho.
Michael: Não pode ? - arqueei uma sobrancelha -  Como assim?
Debbie: Bom, digamos que eu vou ter que passar um tempo longe do álcool.
Michael: Mas está tudo bem com você ? - perguntei preocupado.
Debbie: Sim, está tudo ótimo.
Michael: Hm..ok ! bom, eu vou querer o vinho de sempre, por favor - terminei o pedido e o rapaz se retirou.
O silêncio predominava aquele momento, o clima entre eu e Debbie estava tenso, e realmente eu estou surpreendido com a forma que ela está agindo perante a mim. É como se fossemos dois estranhos, nem parece que a um tempo atrás vinhamos aqui felizes, eu nunca morrir de amor por ela, mas sempre tive um carinho enorme. afinal, ela é a mãe da minha filha e só se casamos para que a Paris não crescesse com pais separados e aquela burocracia toda.

Michael: Você rejeitar a comida desse maravilhoso restaurante e um vinho caro, realmente me surpreendeu - comentei quebrando o silêncio.
Debbie: Eu queria conversar , você que quis vim para cá - é isso mesmo ? ela me deu um fora ?
Michael: Só fui um cavaleiro e te convidei para almoçar, mas já que não quer, não vai ser eu que vou abrir sua boca e força-lá a comer - retribui - Enfim, o que é tão importante ao ponto de não me deixar em paz durante uma semana. - ela que começou com a grosseria.
Debbie: Me desculpe Jackson se te incomodei, mas o que eu estou passando é algo que infelizmente você tem que ficar sabendo, infelizmente - bufou.
Michael: Se não quiser me contar, por mim tudo bem - sorrir debochado, já estava perdendo a paciência.
Debbie: Eu não tenho escolha. afinal, você tem responsabilidade sobre....
Garçom: Com licença, o suco da madame, o blanquette de vitela do senhor Jackson, acompanhado pelo vinho - colocou na mesa.
Michael: Está perfeito, obrigado ! - agradeci e o rapaz se retirou - prossiga por favor - pedi.
Debbie: Como eu estava dizendo, você tem responsabilidade sobre a consequência do nosso ato.
Michael: Hm ok, mas de que ato você está falando ? - perguntei.
Debbie: Não tem porque enrolar, vou direto ao ponto.
Michael: Ótimo, então conta - bebi um pouco do vinho.
Debbie: Estou grávida !
Michael: O que ? - minha voz saiu baixa e falhada, tinha acabado de me engasgar com o vinho e veio aquela maldita tosse junto com a falta de ar.
Debbie: Um copo d'água por favor - pediu.

O garçom veio correndo e me serviu um copo, eu tomei devagar e logo pude tomar o fôlego, respirando normalmente.

Garçom: O senhor está bem
Michael: Sim, obrigado ! - agradeci e o rapaz novamente se retirou.
Debbie: Tá melhor ? - perguntou nem um pouco preocupada, apenas por clichê, mas eu ignorei sua pergunta e voltei ao assunto.
Michael: Você só pode está brincando, a gente nem faz mais nada.
Debbie: Porém não estamos muito tempo separados, estou com três meses.
Michael: Quando foi que descobriu ?
Debbie: Tem duas semanas - respondeu e deu um gole no suco.

Eu batucava a mesa nervoso, e nem se quer voltei a tomar o vinho e muito menos provei a comida, logo ela percebeu que eu não estava muito satisfeito com a notícia e se pronunciou mais uma vez.

Debbie: Olha Michael...eu também não queria, mas aconteceu e essa criança não tem culpa do nossos problemas, eu já estava com tudo planejado para seguir rumo a Nova York, mas eu acabei descobrindo.
Michael: Você ia embora ?
Debbie: Eu vou ! estou começando um negocio junto com um amigo, eu não tenho mais nada aqui em Los Angeles.
Michael: Deb.... - fui interrompido.
Debbie: Continuamos outra hora - colocou o copo vazio sobre a mesa - Eu tenho outro compromisso agora, com licença - se levantou.
Michael: Debbie ! - chamei, mas a mesma me ignorou saindo do local.

Passei a mão pelo rosto e respirei fundo olhando para o teto, digamos que eu esteja feliz, pelo fato de eu adorar criança e saber que mais um fruto meu está a caminho, mas o que me deixa triste é saber que esse filho é da Debbie.
A mulher que eu cortei laços e achei que nunca mais teria novamente, mas o que me deixou com medo é esse lance dela ir embora, ela não pode ir. Fiz sinal e o garçom veio rapidamente a minha mesa, ele olhou para o prato que estava intocável e me encarou.

Garçom: Algum problema com a comida senhor ?
Michael: Não, nenhum ! - sorrir simpático - Eu simplesmente perdi a fome - comentei.


Paguei a conta e me retirei do local, agora com que cabeça eu vou retornar ao ensaio, ou pior....como vou sair em tour depois dessa ? ah Michael, porque foi transar naquele dia, porque ? teria sido melhor ficar na seca do que ter que passar por isso agora.


Capitulo 14
POV Diana
O relógio faltava pouco para marcar 22:00 hrs, e eu estava completamente ansiosa esperando Michael, mas o fato dele está demorando me incomodava. Eu liguei diversas vezes para o celular do mesmo, mas só dava fora de área, isso é muito estranho. Ele ficou de vim aqui pra casa logo após o ensaio e pelo o que eu sei ele sempre chegava em casa por volta das 21:20 por ai, o que será que aconteceu hoje ? por que dessa demora toda ?
Minha mão estava coçando querendo pegar o telefone e ligar para casa dele, mas seria muito suspeito. Eu me sentei e passei as mãos pelo rosto, respirei fundo ainda pensativa e mandei o foda-se, peguei o gancho do telefone discando o número.

- Alô.
- Paris, Sou eu ! - me identifiquei.
- Hãm ?...Diana ? - perguntou confusa.
- Sim, eu mesma.
- Aconteceu alguma coisa ? você está bem ? - perguntou preocupada.
- Está tudo ótimo, só liguei pra....é...saber como vocês estão - sorrir.
- Já está com saudade, né safada ? - risos - Eu estou bem, mas um pouco triste - falou cabisbaixa.
- O que houve ?
- Amanhã tem aula - suspirou.
- E eu achando que era algo sério - rir - Você devia está dormindo então, seu pai ainda não te mandou ir pra cama ?
- Ele não está aqui - comentou.
- Não ? porque ? - meu tom saiu meio preocupado, espero que ela não tenho percebido isso.
- Não sei, só sei que ele ainda não chegou.
- E você não se preocupa ? comentei após ter notado a "indiferença" que ela fez sobre a presença dele.
- Claro ! mas ele deve está ensaiando e como se diz minha vó, se algo ruim tivesse acontecido já estariamos sabendo...afinal, noticias ruins voam.
- Isso é verdade - concordei.
- Se bem...que ele já deveria está aqui, mas deve ter ido a algum lugar.
- Hm, olha...eu vou ir dormir, depois se falamos.
- Ok, eu acho que também vou dormir
- Você já passou da hora - rir - Boa noite !
- Boa noite, Diana !

" Ele ainda não chegou " pensava comigo mesmo a frase que Paris havia acabado de repetir a poucos minutos no telefone, mas e se ela tiver razão e se ele estiver em outro lugar, ele ficou de vim aqui, certo ? certo.
Claro que eu não sou exclusividade na vida dele, mas se ele foi em outro lugar pelo menos podia me avisar, novamente retornei ao telefone e disquei o número do celular, dessa vez chamou e a cada toque que ele dava, meu coração apertava. Infelizmente ninguém atendeu, e minha preocupação só aumentava, mas é como diz a vó da  Paris, se algo ruim tivesse acontecido já estariamos sabendo, é melhor eu ir dormir, mesmo que seja dificil eu pegar no sono depois dessa noite.


POV Michael
Quando eu retornei ao ensaio, eu tentei fazer o possível para que ninguém percebesse que eu estava tenso, mas ninguém comentou nada, mesmo assim eu pude perceber os olhares estranhos vindo em minha direção, o ensaio encerrou por volta de 21:00 hrs, troquei poucas palavras com a produção e logo pedi para o motorista já ir preparando o carro, peguei um copo d'água no bebedouro que tinha em frente ao elevador, enquanto esperava o mesmo ir me buscar no 46 º andar.

Alice: Senhor Jackson - chamou.
Michael: Pois não Alice - Me virei.
Alice: Está tudo bem ? me olhou meia preocupada, com um sorriso simpático.
Michael: Sim, porque não estaria ? - retribui o sorriso.
Alice: Por nada, é que....o senhor só voltou diferente do almoço - comentou.
Michael: Diferente ? diferente como ?
Alice: Não que eu queira me meter na sua vida - abaixou o olhar e riu sem graça.
Michael: Que isso Alice, obrigado por se preocupar - sorrir, achei legal ela se importar comigo.
Alice: Boa noite senhor - disse ao perceber que o elevador parou no andar.
Michael: Boa noite, até amanhã - me despedi com um beijo no rosto, seguindo ao elevador.

" Segura o elevador " uma voz gritou e passos de corrida ecoavam pelo corredor.

Michael: Tinha que ser - rir, segurando o elevador.
Frank: Obrigado Mike - agradeceu com uma voz cansada, tentando recuperar o fôlego.

Quando descemos do elevador, eu não pretendia ir para a casa, eu ainda estava em choque. Precisava relaxar, esquecer quem eu sou por alguns minutos.

Frank: Michael - chamou, mas eu estava no mundo da lua - MICHAEL - gritou.
Michael: O que foi ? - respondi assustado.
Frank: Cara, o que estava havendo com você ?
Michael: Comigo ? nada.

Eu poderia me abrir com Frank, ele sempre esteve comigo, é um grande amigo, mas eu preferi me manter calado sobre a situação que eu ainda não acreditava que estivesse acontecendo

Frank: Nada ? - me encarou - Você voltou todo estranho, o que aconteceu ? o que a Debbie falou pra você ?
Michael: Ela não disse nada, eu só estou pensando na tour, é isso - menti.
Frank: Ah, relaxa. você vai mandar super bem - colocou a mão sobre meu ombro - Sempre foi assim.
Michael: Obrigado Frank - sorrir fraco.
Frank: Me deixa em casa ?
Michael: Entra ai - abri a porta do carro

Deixei Frank em casa, e continuei meu caminho. Eu não estava pronto para ir pra casa, pedi ao motorista que me levasse a um bar pequeno e discreto, ele atendeu o meu pedido, e me levou em um meio longe do centro da cidade, porém o lugar aparentemente era tranquilo e confortável. Sempre andava com alguns disfarces dentro do carro e assim que o mesmo parou na porta do local, não demorou muito e eu me arrumei.
Dispensei o motorista que se ofereceu entrar comigo, ele ficou no carro esperando minha saída, que provavelmente iria demorar, pedi uma mesa e um garçom me acompanhou até uma um pouco afastada dos outros clientes, pedi uma bebida e o mesmo sem demora me trouxe. Eu estava muito pensativo e precisava desabafar com alguém, não tinha estrutura alguma para lidar comigo mesmo até o fim da semana, passei a mão pelo meu bolso, queria pegar o celular e avisar o Kevin que amanhã não ia poder comparecer ao ensaio, senti que o aparelho não estava comigo e me lembrei que larguei o mesmo no banco do carro.

[...]

Eu perdi as contas de quantos copos eu bebi, não estava bêbado pois graças a deus meu corpo não é fraco para cair no álcool, sai do local era por volta de uma e alguma coisa da manhã.

Algumas horas depois....

Assim que eu acordei por volta de provavelmente dez e pouca da manhã, peguei o telefone que tinha ao lado da minha cama e liguei para o Kevin avisando que não ia ensaiar hoje por motivos pessoais, ele entendeu perfeitamente e me garantiu que tudo iria ocorrer bem no dia de hoje. Desliguei o telefone e automaticamente liguei para a única pessoa que iria me entender naquele momento de tensão.

- Alô

Ouvir aquela voz doce pela manhã, foi a certeza de que ela poderia como sempre fez a vida toda, me ajudar.

- Oi mãe, bom dia !
- Michael - respondeu com um tom alegre - Como você está, meu filho ?
- Estou indo mamãe e a senhora, como vai ?
- Estou bem, graças a deus, mas o que aconteceu com você ? - sua voz doce e alegre, parecia preocupada agora.
- Nada - falei meio arrastado, mas é claro que ela percebeu.
- Quem nada é peixe - riu e me fez sorrir também - Michael...eu te conheço, vai querer enganar logo eu, sua mãe.
- Nunca faria isso, jamais.
- Então me diz, o que aconteceu ?
- A Debbie veio me procurar...
- Ela queria mais dinheiro ? - me cortou
- Não, ela veio me dar uma noticia que sinceramente...
- Sinceramente o que ? filho, vai logo ao ponto, isso está me deixando nervosa.
- Ela está grávida ! - fui direto como ela mesma pediu - Mãe? - um silêncio de 5 segundos tomou conta da nossa conversa.
- Michael - ela sussurrou surpresa - Como isso ? vocês nem estão mais juntos.
- Pois é, ela está com três meses, ou seja há três meses atrás estávamos - expliquei - Mãe, eu não sei o que fazer.
- A Paris já sabe disso ?
- Não, ninguém sabe, a senhora é a primeira e por favor, não comente com ninguém - pedi.
- Tudo bem, mas meu filho....eu não entendo porque essa tensão toda, vocês foram casados e tem a Paris.
- Aaah mãe, eu não gosto mais dela, entende ?
- A verdade é que você nunca gostou Michael - riu - Você só suportou esse casamento por causa da Paris, você só sente um " carinho " porque ela é a mãe da sua filha, fora isso, duvido que sentiria.
- Exatamente mãe, e ela disse que vai embora - completei a informação.
- Ir embora pra onde ?
- Para Nova York, ela me contou que está abrindo um negócio com um amigo lá, e que nada prende ela aqui em Los Angeles
- Essa mulher ficou maluca ? e essa criança ? Michael...
- Eu estou pouco me importando pra onde ela quer ir, eu só quero meu filho perto de mim, assim como Paris está, estou perdido mamãe.
- Tem uma solução.
- Qual ? - um pequeno sorriso se formou no canto da minha boca, quando minha mãe encontra uma solução sempre dá certo.
- O divórcio já saiu ? perguntou, sinceramente essa pergunta me deixou meio confuso.
- Não, mas vai sair agora no fim do mês, porque ?
- Filho, você não vai gostar muito, mas a única solução que encontrei é você pedir pra voltar com ela.
- O QUE ? - gritei - Mamãe, me desculpe, mas a senhora só pode está louca.
- Michael, eu sei que você não gosta dela, mas não seria legal ela partir e deixar você longe do seu filho e o pior é ele crescer com pais separados, Paris não teve esse azar - disse na maior calma do mundo - Você e a Debbie se suportaram pelo bem da Paris, será que agora vocês não pode se sacrificar por essa criança também - completou.
- Então a senhora acha que eu deveria voltar com ela, pelo bebê ?
- Sim, pelo bebê - confirmou.
- Mãe eu.... - me interrompeu.
- Eu sei que você não gosta dela - novamente repetiu a mesma frase - Mas fique com ela até pelo menos a criança crescer um pouco, vocês nem precisam dormir juntos.
- E se depois ela não quiser ir embora, não aceitar voltar morar comigo ou pior, querer levar a criança junto quando crescer
- Oferece dinheiro pra ela.
- Mamãe - falei surpreso.
- Michael, você sabe que com ela só funciona assim, nunca vi mulher mais gananciosa do que a Deborah, com dinheiro você consegue qualquer coisa na mão dela, você sabe disso.
- Você tem razão, quando nunca teve, né - rir.
- Mas antes tenta um acordo, se caso ela não aceitar, oferece o dinheiro - riu.
- Ok, mas até lá temos bastante tempo.
- O que seria dos filhos sem a mãe - se gabou.
- Então, eu vou tomar um banho e ir falar com ela, antes que aquela louca vá embora, sei lá.
- Me mantenha informada, e pode deixar que não vou falar pra ninguém.
- Obrigado mãe, te amo, fique com deus !
- Eu também te amo.

[...]  

Debbie: Michael, o que faz aqui ? - me olhou surpresa ao abrir a porta.
Michael: Por qual motivo além do qual você sabe, eu iria te procurar - ela pareceu sem graça com a minha resposta.
Debbie: Entra - me deu passagem -  Então, sou toda ouvidos  - cruzou os braços, me encarando.
Michael: Olha, eu vou direto ao ponto.
Debbie: Então vai - se sentou no sofá - pode sentar - convidou.
Michael: Não obrigado - recusei seu convite e voltei ao foco - Eu quero que você volte a morar comigo - falei e a mesma abriu os olhos surpresa.
Debbie: Como é ? - fingiu que não entendeu.
Michael: Isso mesmo - respirei fundo - Vamos cancelar o divórcio e voltar a morar juntos, não seremos um casal, ok ? - expliquei - É só pelo fato da criança não crescer com pais separados e enfim, aceita ?
Debbie: Você acha que é assim? - deu um sorriso falhado - Eu estou começando um negócio em outra cidade.
Michael: E daí ? - sim, eu pouco me importei com os planos dela.
Debbie: E dai que eu investi dinheiro. - alterou um pouco o tom.
Michael: O nosso filho é mais importante - novamente ignorei o que ela havia dito - Se o problema é dinheiro, eu te devolvo o que gastou investindo nisso, pode ser ?
Debbie: Você acha que pode me comprar com o seu dinheiro ? - falou com um tom "ofendida".
Michael: Acho - fui sincero - Mas a questão é que eu quero esse bebê perto de mim, e você precisa está junto, ele também vai precisar de você. Se ficarmos longe,vai ser ruim pra ele.
Debbie: Jackson, você sabe que não damos certo juntos desde quando a Paris tinha 5 anos - comentou.
Michael: Sim, mas a gente se sacrificou por ela e porque não podemos se sacrificar novamente por essa criança, que como você mesma disse ontem "ela não tem culpa do nossos problemas".
Debbie: Olha, eu vou pensar, mas se eu for, você não vai perde o direito co....
Michael: Eu quero vocês junto a mim, mais nada me importa - falei totalmente sério - E imagina a Paris longe do bebê, logo ela que sempre quis um irmão.
Debbie: Ta bom, eu volto pra neverland, mas não é por você e sim por ela.
Michael: Não era pra ser, eu vou falar com os advogados, quando você volta ?
Debbie: Não sei, eu preciso me organizar, depois te aviso.
Michael: Hm...ah, sobre o seu negócio, eu vou te devolver cada centavo que investiu, não quero que perca nada por minha causa.
Debbie: Eu já disse que não estou fazendo isso por você.
Michael: Sim, mas eu faço questão de pagar, questão de honra - pisquei.

3 dias depois...

POV Paris
Nesses últimos três dias, meu pai veio andando meio estranho, mas eu creio que não seja nada muito sério, até porque ele vai sair em tour e ele sempre fica tenso. Como todos sabem ele é muito perfeccionista e deve está nervoso com a nova tour.
Estava em uma cafeteria com a Diana e a Sasha, falávamos bobagens e matávamos a saudade do tempo do colégio, Diana não estava tão pra cima, alguma coisa incomodava ela, mas estava se interagindo conosco. Demos uma pausa no assunto quando ouvi meu celular tocar.

Paris: Oi mãe, estou ótima  e vc ? que novidade ? aaah fala logo, já que começou termina...por favor fiquei curiosa, O QUE ? - gritei empolgada com a tal noticia - Quando você vai ? ah ok, depois a gente continua, beijos ! - desliguei sorridente e encarei as duas que me olhavam assustada.
Diana: Qual motivo do grito ? - riu.
Paris: Deus ouviu minhas orações, ele ouviu - falei empolgada - Obrigado senhor, te devo uma - apontei pro céu.
Sasha: Meu Deus Paris, o que sua mãe te disse ? porque essa felicidade toda ? - perguntou curiosa.
Paris: Minha mãe.... - suspirei em meio um sorriso - Vai voltar a morar lá em casa, meu pai cancelou o divórcio - contei empolgada.

Diana: O QUE ? - se levantou da mesa alterada. 




Capitulo 15

Diana: Quer dizer, é sério isso ? - se sentou e voltou a tomar o refrigerante.
Paris: Sim, sim, sim - contei empolgada - E tem mais.
Sasha: O que ? - perguntou também empolgada.
Paris: Eu vou ganhar um irmãozinho - pulei.
Diana cuspiu o liquido que estava bebendo.
Sasha: MENTIRA ! - falou boquiaberta.
Paris: O que foi Di ? encarei.
Diana: Nada, nada ! só estou surpresa - sorriu sem graça -  Vou ali no banheiro, já volto -  se lavantou.
Sasha: Estou tão feliz por você amiga - me abraçou.
Paris: Essa criança foi a salvação para o casamento deles, mal posso esperar pra voltar a ser tudo como antes - falei, assim que desfiz o abraço.

POV Diana
Empurrei a porta do banheiro com tanta força, que quase acertou uma senhora não muito jovem que estava deixando o local.

Diana: Desculpa - me desculpei, antes que ela dissesse algo.

Joguei uma água no rosto e logo aquelas gotas se encontrou com as minhas lágrimas, estavamos sem se falar desde quando voltei para o meu apartamento, mas agora entendi o porque disso tudo. Ele deveria está querendo me poupar da decepção e enquanto eu estou lá esperando por ele, ele está se reconciliando com a outra.

Sasha: Você está bem Di ? - me olhou preocupada, quando voltei para a mesa.
Diana: Estou ótima - sorrir - Meninas, eu tenho que ir - peguei minha bolsa.
Paris: Mas já ?
Diana: Pois é, já - sorrir torto.
Paris: A gente vai com você - ameaçou se levantar.
Diana: Não vai dar, eu tenho um compromisso agora, Depois a gente se fala - dei um beijo em cada uma e sai.
Paris: Me liga - gritou num tom não muito alto.

Dia seguinte.....

POV Michael
Hoje eu sai do ensaio mais cedo, estava observando pela janela a agitação da cidade, enquanto voltava para casa, olhei para o lado e avistei o celular enterrado no banco de couro do carro e assim que peguei o parelho que no qual não pegava a três dias, me surpreendi com o tanto de chamada perdida.

Michael: Ai meu deus, Diana - sussurrei, olhando o tanto de vezes que ela havia me ligado.

Pedi para que o motorista fizesse a curva e fosse para o endereço dela, não levou um pouco mais de 15 minutos e paramos diante do prédio azul de 20 andares. Desci do veiculo e entrei na portaria seguindo ao elevador, que já se encontrava parado ali. Apertei o número 14 que deu continuidade ao meu seguimento, agradeci ao céus por ninguém ter entrado no elevador, andei até o fim do corredor e apertei a campainha e aguardei encostado na parede, não demorou muito a porta de madeira branca se abriu.

Michael: Oi meu anjo - fui beija-lá, mas a mesma desviou -  O que foi ? - perguntei, quando entrei na sua sala.

Diana: Lembrou que eu existo, Jackson ? - ignorou totalmente minha simples pergunta.
Michael: Jackson ? - o olhei surpreendido - Me desculpe, por não ter dado noticia esses dias, é que aconteceu algumas coisas
Diana: É eu sei que você estava ocupado demais - sorriu debochada - Ocupado  salvando sua familia, não é mesmo ?
Michael: Do que você está falando ? - ok, ela me deixou confuso.
Diana: Ah, não sabe ? então deixa eu refrescar sua memória, digamos que você estava " oculpando " o seu tempo se reconsiliando com a Debbie, não é mesmo ?
Michael: Não sei do que você está falando.
Diana: Ah Michael, pra cima de mim ? por favor - falou debochada - Antes que eu me esqueça, parabéns papai.
Michael: Como você soube 
Diana: Não importa, o que importava na história ou o que eu achava que importava, era eu e você, mas ai eu percebo que o " eu e você " só existiu na minha cabeça.
Michael: Diana, não era pra ser assim.
Diana: Ah, não era pra me iludir , né ? 
Michael: Eu nunca te iludi, tudo que te disse é o que eu sinto de verdade.
Diana: Eu tenho cara de trouxa ? enquanto eu estava aqui  que nem idiota te ligando inúmeras vezes, você estava lá planejando a volta do laço matrimonial.
Michael: Diana... - ela não deixava eu falar.
Diana: Eu achava que o Rei do Pop era diferente dos outros homens, mas eu percebi que tanto no trono quanto fora dele, vocês são tudo farinha do mesmo saco, agora vai negar tudo ?
Michael: Diana, deixa eu explicar - segurei seu braço - Eu não queria voltar com ela
Diana: Claro que não - se soltou.
Michael: Ela está grávida, e eu meio que fui obrigado a ter que ficar com ela denovo, não seremos um casal é apenas pelo bebê ou faço isso, ou ela vai embora, eu não tive escolha.
Diana: Além de tudo tem um bebê na história, o engraçado é que vocês nem estavam mais juntos, como esse bebê foi para lá ? - sorriu irônica.
Michael: Ela engravidou antes do divórcio.
Diana: Hmmm, segundo a Paris o casamento de vocês já vinha ruim faz tempo, mas agora pelo o que eu estou vendo parece que não.
Michael: Diana, é só até o bebê crescer um pouquinho, depois a gente se separa de vez - expliquei - Eu quero ficar com você, a única pessoa que eu realmente amo é você, é tão difícil assim ?

Ela levantou a cabeça e respirou fundo voltando a me encarar.

Diana: Ela ou eu ?
Michael: Não faz isso - pedi.
Diana: É tão difícil escolher ? você não acabou de dizer que quer ficar comigo.
Michael: Eu não posso escolher, eu tenho que ficar com as duas.
Diana: Não sou mulher de dividir homem, meu bem.
Michael: Eu vou ter que explicar outra vez, que só vou ficar com ela pelo bebê, não tem mais nada entre a gente.
Diana: " Não tem mais nada entre a gente " - fez aspas - Eu cansei de ouvir isso - respirou fundo - O feto foi parar lá, porque vocês não tem nada, né ?
Michael: Dia... - fui interrompido novamente.
Diana: Se você não ficar só comigo, o nosso relacionamento acaba agora mesmo.

Não acreditei no que tinha acabado de ouvir.

Michael: Eu te amo Diana, mas...eu não posso abandonar meu filho - falei com os olhos marejando.
Diana: Entendi, bate a porta quando sair - me deu as costas e foi andando.
Michael: Dia... - o barulho da porta do quarto sendo lançada com força, não me deixou completar seu nome.

Tentando segurar as lágrimas, mas não sendo possível, abandonei o prédio e segui de volta para o carro, antes de entrar no veiculo sequei o rosto.

POV Diana
Com a cabeça encostada no vidro da janela, observei ele deixando o prédio, a vontade que eu tinha era de ir atrás, mas a raiva que eu sentia era maior que tudo naquele momento, o carro deu a partida e eu fechei a cortina ficando ali na escuridão.
Sai do quarto e voltei para a sala, o ambiente estava com o cheiro do perfume dele, peguei um vinho e uma taça e coloquei em cima da mesinha do centro, liguei a rádio que no momento só estava tocando músicas românticas.
Resumindo meu final do dia, de pijama no sofá, descabelada, ficando bebada e ouvindo música triste com o coração partido. Seria tortura ? pode até ser, mas atire a primeira pedra quem nunca ficou na bad, se torturando com músicas melancólicas.
Ele foi embora, tudo que deixou pra trás foi uma bagunça interna, um vinho e coisas incompletas. ele partiu sem todo o combustível diário de amor que precisava, ele disse “eu te amo.” Apenas para esperar meu retorno, se torturando no próprio sufoco.

I guess this time you're really leavin
I heard your suitcase say goodbye

Eu acho que desta vez você está realmente partindo
Eu ouvi sua mala dizer adeus

And as my broken heart lies bleeding
You say true love it's suicide

E enquanto meu coração partido cai sangrando
Você diz que o amor verdadeiro é suicídio

You say you've cried a thousand rivers
And now you're swimming from the shore

Você diz que tem chorado mil rios
E agora você está nadando para a praia

You left me drowning in my tears
And you won't save me anymore

Você me deixou afogando em minhas lágrimas

E não irá mais me salvar  ♪♫





Capitulo 16

Acordei no sofá com o rádio ligado e com uma leve dor de cabeça, olhei para o meu lado e a garrafa estava vazia, fiquei um tempo encarando o teto tentando ter coragem para levantar, respirei fundo e me levantei. Desliguei o rádio e peguei um comprimido na mesa, apanhei um copo d'água e tomei o remédio.
Preparei a banheira e entrei, aquela água morna entrando em contato com minha pele fria era tudo o que eu precisava naquele momento, deitei a cabeça na borda da banheira e fechei meus olhos, não queria sair dali nem tão cedo, se eu pudesse passava o resto da minha vida daquele jeito.

[...]

Coloquei um vestido básico e fiz um rabo de cavalo não muito perfeito, segui para a cozinha e preparei um café, novamente liguei o rádio e me sentei no sofá para degustar do meu bolo com suco de laranja. Eu estava em silêncio comigo mesma, era difícil e inútil tentar esquecer o que aconteceu ontem, olhei para o lado e avistei minha foto com Michael em Neverland, uma foto recente que tiramos um dia antes da Paris voltar.
Peguei o porta retrato e em menos de cinco segundos, gotas de lágrimas molhava o vidro do mesmo, como eu pude ser tão idiota ao ponto de achar que esse homem fosse ser meu?, sinceramente a vontade que eu tinha era de jogar aquilo fora, me livrar de vez daquela foto, mas o que adianta se livrar da lembrança material se a lembrança mental vai me tortura para sempre, peguei a foto e guardei em uma gaveta qualquer da sala.
O silêncio foi quebrado pelo toque da campainha, que me fez despertar dos pensamentos, eu não queria ir atender, eu confesso. Mas eu acabei me dirigindo até a porta.

Diana: Hilary ! - sorrir ao ver aquela ruivinha na minha frente.
Hilary: Oi prima ! - me abraçou forte.
Diana: Vamos entrando - ajudei ela com as malas - O que faz por aqui ?
Hilary: Como assim o que faço por aqui ?  eu mandei uma carta pra você avisando que viria - sentou no sofá.
Diana: Mandou ? - a encarei com dúvida.
Hilary: É mandei, você não olha o correio não garota ? - riu.

Eu fui até a mesinha e tinhas vários envelope de correspondência, e no meio de estava a tal carta.

Diana: Olha ela aqui - mostrei a carta que nem sabia que existia - Desculpa prima, é que eu não prestei atenção na correspondência esses dias, como você está ? alguma novidade ? - me sentei ao seu lado.
Hilary: Já que você não leu minha carta vou ter que ser obrigada a contar tudo que escrevi -  fez uma carinha de preguiça - Bom...eu vim para Los Angeles porque estou abrindo a minha tão sonhada loja de roupa, bem lá no centro e ainda estou me estabilizando, então eu preciso passar um tempo aqui até conseguir um cantinho pra mim, se não for incomodo é claro.
Diana: Incomodo ? claro que não garota, você pode ficar aqui o tempo que for necessário - sorrir e logo ela fez o mesmo.
Hilary: Sendo assim respondendo a sua pergunta, eu estou ótima, já você...
Diana: Eu o que ?
Hilary: Você não parece está bem.
Diana: É, hoje não é um dos meus melhores dias, estou machucada.
Hilary: Hoje é um dos seus melhores dias, sim ! Eu estou aqui com você, querida - estalou os dedos e aquilo me fez rir.
Diana: Aiai.
Hilary: Mas conta pra prima, o que te fez ficar assim ?
Diana: Ah Hilary....- falei num tom de preguiça de contar a história.
Hilary: Ah Hilary nada, eu sempre desabafei com você.

Assim como eu, Hilary também era filha única então a gente sempre se considerou mais que primas, eu era a irmã que ela nunca teve e vice-versa.

Diana: Eu terminei meu namoro ontem, na verdade acho que aquilo nem era um namoro - comentei cabisbaixa.
Hilary: Esses machos só presta pra magoar a gente, porque vocês terminou ? quem é o infeliz que te magoou prima ?
Diana: É complicado - falei com algumas lágrimas escorrendo - Você não conhece.
Hilary: E nem quero conhecer esse desgraçado, eu sei que você gostava dele, tô vendo em seus olhos, eu sei que ainda pode está doendo até porque isso aconteceu ontem e ainda está fresco, mas você não vai derramar uma lágrima a mais por ele - disse secando meu rosto com seu dedo - Agora eu estou aqui e vou cuidar de você, vou fazer de você uma nova Diana, não quero ver você sofrendo por alguém que não te merece.
Diana: Você tem razão - sorrir e nos abraçamos
Hilary: Eu cuido de você, você cuida de mim, sempre foi assim.
Diana: Mas e você, está sozinha ? - desfiz o abraço.
Hilary: Eu estou casada.
Diana: Oi ? casada ? - olhei incrédula.
Hilary: Sim, casada com a moda. - riu - Você sabe que eu amo moda e graças ao bom Deus, meu sonho está se tornando realidade.
Diana: Fico feliz por você - sorrir segurando sua mão.
Hilary: E você, o que anda fazendo da vida ?
Diana: Eu vou abrir minha matricula na faculdade novamente.
Hilary: Você está com ela trancada ? porque você trancou ?
Diana: Eu estive internada e acabei trancando, mas agora eu vou voltar e só saio de lá formada.
Hilary: É assim que eu gosto de ver, mas eu tenho uma proposta pra você.
Diana: Proposta ? pra mim ?
Hilary: Uhum.
Diana: O que é ? - perguntei curiosa.
Hilary: Quero que você seja minha sócia na loja.
Diana: É sério ?
Hilary: Claro gata, você é igual a mim, entende tudo de moda.
Diana: Ah para.
Hilary: Para nada, você sabe que eu estou com razão, somos tão iguais, se fôssemos irmãs não iriamos parecer tanto.
Diana: Verdade.
Hilary: Então, você topa ?
Diana: Eu ainda não sei.
Hilary: Claro que sabe, vai ser minha sócia e pronto - se levantou - Agora vai trocar de roupa, porque eu quero sair pra almoçar, porque já vi que você não fez comida.
Diana: E você por acaso cozinha ? - cruzei os braços.
Hilary: Claro que não, existe restaurante pra isso - sorriu de um modo debochado.
Diana: Só você mesmo - rir.


POV Michael
As palavras de Diana se repetiu na minha cabeça a noite toda, a vontade que eu tenho é de ir atrás dela e tentar recuperar nossa relação, ex relação na verdade. Ela foi incompreensível comigo ontem, mas eu não posso abandonar meu filho por mais que eu a queira demais, eu não poderia tomar esse tipo de atitude.
Me arrumei e desci para tomar o café, nem estava com fome, mas uma pessoa que está ensaiando que nem louco querendo ou não precisa se alimentar.

Paris: Bom dia pai - falou sorridente, Paris já estava tomando seu café.
Michael: Bom dia minha princesa, levantou cedo hoje - comentei, me sentando na cadeira.
Paris: Eu marquei de sair com a Sasha, e talvez eu vá na casa da Diana - contou e ouvir o nome dela era como se pegasse meu coração e apertasse o mais forte possível.
Michael: O que vai fazer lá ?
Paris: Jogar conversa fora - riu - Na verdade estou preocupada.
Michael: Com o que ?
Paris: Ela saiu toda estranha da cafeteria, quero ver se está tudo bem.
Michael: Faça isso, veja se ela está bem.

[...]

Hoje o ensaio não estava tão rigoroso da minha parte e todos me olhavam de uma maneira como se quisessem perguntar algo, é eu sei. Eu estava estranho, mas não tinha nada que pudesse mudar o meu humor naquele momento, absolutamente nada
Demos uma pausa no ensaio e eu segui até a mesa para pode pegar uma garrafa d'água.

LaVelle: Mike - chamou.
Michael: Pode falar - encarei.
LaVelle: Está tudo bem ?
Michael: Está tudo ótimo, porque não estaria ?
LaVelle: Eu não sei, só estou te achando um pouco diferente - comentou.
Michael: Besteira sua - sorrir - Vamos continuar - voltei ao palco.


POV Diana

Estávamos no centro almoçando em um restaurante pequeno, porém luxuoso, era bem perto da loja da Hilary, e por falar nela, ela estava me fazendo tão bem desde a hora que chegou, ela tem o poder de conseguir animar até um velório.

Hilary: Até que eu gostava do Jeffrey.
Diana: Porque não ficou com ele
Hilary: Porque minha vida agora é aqui e não em Paris.
Diana: Ele não podia vir pra cá ?
Hilary: Nem em sonhos, a vida dele toda está lá, ele é um cara muito ocupado.
Diana: Ele não te dava atenção ?
Hilary: Ele se esforçava, mas eu também não podia cobrar muito, eu conheci ele naquele ritmo.
Diana: Poxa que chato, mas você daqui a pouco arruma outro boy
Hilary: Sei não, no momento quero focar na loja.
Diana: Tem razão, mas ela vai ser um sucesso e olha que eu ainda nem vi a mercadoria.
Hilary: Chega no fim dessa semana, é tudo coisa de primeira, nossa loja vai ser uma das melhores dessa cidade.
Diana: Deus te ouça
Hilary: Ele vai me ouvir, porque ele se amarra na minha, gosto muito dele.
Diana: Quem não gosta ?
Hilary: Pois é - riu.
Diana: Nossa, que anel lindo, agora que reparei.
Hilary: Maravilhoso né ? - disse encarando a jóia.
Diana: Sim, aonde comprou ?
Hilary: Não sei, Jeffrey que me deu, na verdade é uma das jóias que ele me deu, depois te mostro o resto que está na caixinha.
Diana: Nossa.
Hilary: Como ele não podia está sempre comigo, tentava preencher sua ausência me comprando presentes - comentou - Mas é claro que nada iria substituir a companhia dele.
Diana: Com tudo isso, vocês se separaram.
Hilary: É como se diz a diva Marilyn Monroe, os homens passam, os diamantes ficam -  se levantou - Agora vamos porque eu ainda quero comprar umas coisinhas.

[...]

Depois de bate perna pela cidade toda fazendo compras, estávamos terminando o dia comendo doce e vendo um filme, e como sempre Hilary falando bobagens que sempre me fazia rir.

Hilary: Mas ele é um gato hein, nossa senhora.
Diana: Quem menina ?
Hilary: Johnny Depp, mulher. olha que Deus grego - falou se abanando.
Diana: Você tá impossível, hein.
Hilary: A minha filha, tá pra nascer mulher que não molhe a calcinha vendo este homem.
Diana: Meu deus, Hilary ! - rir alto.
Hilary: Não é não ? eu tô precisando de um Johnny na minha vida, e eu acho que você também.
Diana: Eu não preciso de ninguém - me levantei - Quer mais coca ?
Hilary: Quero sim - me entregou o copo.


POV Michael

Frank: Hey Mike, eu já terminei o que me pediu - comentou.
Michael: Então está liberado.
Frank: Você não vem ?
Michael: Vou ficar, preciso fazer umas coisas.
Frank: Quer que eu te ajude ?
Michael: Não, obrigado - dispensei - Pode ir, vou ficar bem.
Frank: Ok, então. boa noite - se despediu.


[...]
O som estava alto, meu corpo estava mais suado do que nunca, e eu não queria parar, minha vontade era de dançar até morrer, era a única forma que havia encontrado de amenizar a dor que estava sentindo naquele momento.
Senti uma tontura forte, era como se meu corpo não suportasse o meu peso e antes de tocar ao chão senti alguém me segurando.

Michael: Lavelle?
Lavelle: Você está bem ? - me levantouMichael: Estou, o que faz aqui ? todos já foram.
LaVelle: Eu esqueci um negócio, e reparei que você ainda estava aqui, porque não está em casa, Mike ? notasse que está super cansado - me ajudou a sentar
Michael: Não é nada - falei ofegante.
LaVelle: Desculpa eu me meter, mas eu nunca vi você do jeito que está hoje, você pode até negar e dizer que está tudo bem, mas eu sei que não está
Michael: Você repara tudo, hein - comentei em um tom brincalhão.
LaVelle: Anos trabalhando ao seu lado, já me acostumei com seu jeito - riu - Se quiser desabafar estou aqui.
Michael: Ah Smith, problemas.
LaVelle: Hmm, esse problema seria mulher ?
Michael: Por acaso é bruxo ? - perguntei e ele acabou rindo da minha pergunta.
LaVelle: Não, mas eu sei quando o problema é mulher de longe.
Michael: Ela terminou comigo - contei e ele me olhou um uma cara de " porque ela faria isso ? " -  Porque descobriu que a Debbie está grávida.
LaVelle: Você vai ser pai novamente ? meus parabéns.
Michael: Obrigado, mas não conte a ninguém por enquanto.
LaVelle: Pode deixar, mas ela terminou só por causa disso ?
Michael: A Debbie vai voltar a morar lá em casa e quando ela soube disso pirou.
LaVelle: Ah Michael, qualquer uma iria pirar.
Michael: Mas eu não tenho mais nada com ela, é só por causa do bebê.
LaVelle: Você não podia ir visitar o bebê, sei lá.
Michael: A Debbie estava indo embora, e foi a única maneira que encontrei de ter meu filho por perto, eu também não queria nenhum contato com ela.
LaVelle: E você explicou isso a ela, certo ?
Michael: Sim, mas ela mandou eu escolher entre ela ou meu filho.
LaVelle: Putz ! ela pegou pesado, você escolheu o filho com certeza, te conheço.
Michael: Sim, mas eu preciso dela LaVelle, não sou completo sem ela, é como se ela me desse forças, sabe ?
LaVelle: Claro que eu sei, te entendo perfeitamente.
Michael: Sinceramente, a vontade que eu tenho é de cancelar essa tour, não estou com nenhuma vontade de seguir em frente, mas não faço isso porque amo meus fãs e sei o quanto eles esperam por isso.
LaVelle: Deus me livre, não fala uma coisa dessa Mike.
Michael: Não sei o que faço.
LaVelle: De um tempo pra ela, se ela te ama, vai acabar sentindo sua falta e te entender.
Michael: E se ela não entender ? ela é muito cabeça dura.
LaVelle: Corre atrás, se humilha, faz qualquer coisa só não perde o amor da sua vida .
Michael: Nossa LaVelle, você é muito profundo não conhecia esse seu lado.

LaVelle: É porque eu já perdi um amor, e não quero que ninguém passe por isso.

Capitulo 17

“ Hoje sinceramente eu acordei disposta a mudar tudo aquilo que não me faz bem...
E se por acaso você não tiver mais notícias minha, acredite... você faz parte da mudança! ”


POV Diana

Hilary mal chegou e está me passando uma energia tão boa, e ela tem toda a razão, Michael não merece minhas lágrimas, se ele escolheu aquela loira de farmácia, que fique com ela.
Enquanto minha prima dormia, eu preparava uma mesa recheada , coloquei uma músiquinha pra me animar mais um pouco, o dia está muito bonito e não combina ficar pra baixo hoje.

Hilary: Tá animada, hein - comentou a ruiva de pijama.
Diana: Bom dia ! - abracei.
Hilary: Bom dia - riu e se soltamos - Isso tudo é pra mim ? - observou a mesa.
Diana: Você aceita tomar meu humilde café ?
Hilary: Aceito sim, moça - caminhou até a janela - Caramba, como o dia está bonito.
Diana: Esse dia combina com Los Angeles - comentei - A mesa já está pronta.
Hilary: Tem alguma coisa pra fazer hoje ? - se sentou.
Diana: Eu vou na faculdade, porque ? - me sentei.
Hilary: Uma decoradora vai lá na loja, queria que fosse comigo.
Diana: Eu vou abrir minha matricula, na volta passo lá.
Hilary: Ok, quero sua opinião.
Diana: Minha opinião ?
Hilary: Claro, a loja é nossa.

[...]

Fiz a minha matricula e como prometido, estava seguindo meu caminho para a loja de Hilary, ou melhor " nossa loja " só ela mesmo pra me fazer assumir um negócio, a ideia nem é ruim, mas eu não sei se terei tempo para me dedicar a loja.
Achei melhor não me matricular na mesma faculdade da Paris, ela é minha melhor amiga, mas no momento estou querendo me afastar um pouco das coisas que me liga ao Michael, e a Paris está muito feliz com essa história toda com os pais dela e vai querer me manter informada e isso só vai me prejudicar, e tudo que eu mais quero é de uma vez por todas esquecer aquele homem.


[...]

Hilary escolheu uma ótima loja, bem no centro da cidade e o melhor é que o acesso até ela é fácil. Entrei no estabelecimento que estava uma bagunça, tinha várias pessoas pra lá e para cá e ela estava que nem louca andando de um lado para o outro  falando no telefone.


Hilary: Ainda bem que chegou - deu uma pausa na conversa - Já falo contigo - voltou a falar no telefone.
Diana: Ok.
Hilary: A decoração da loja deve ficar pronta até no fim da semana, as mercadorias são importadas e deve chegar neste fim de semana, eu ainda vou decidir com a minha prima quando será a inauguração e te informo -deu uma pausa nas palavras e esperou a outra pessoa falar -  Ok ? tchau. - desligou.
Diana: Quem era ?
Hilary: Um amigo, ele quer conhecer a loja.
Diana: Ata, como vão as coisas por aqui ?
Hilary: Estou muito indecisa - bufou - Porque a parte das mercadorias eu já escolhi tudo e como você ouviu eu dizer, chega neste fim de semana.
Diana: Tá, e qual é o problema da indecisão ?
Hilary: Decoração, eu não sei qual tema usar, me ajuda.
Diana: Você tem algum catálogo ?
Hilary: Sim - pegou e me entregou -  Quando acabar a decoração temos que ver o dia da inauguração.
Diana: Prima, calma ! vamos escolher a decoração primeiro,nem sabemos quanto tempo vai demorar, e depois vamos ter que arrumar as mercadorias e contratar funcionários. quando tudo isso estiver pronto, a gente ver o dia da inauguração.
Hilary: Eu estou tão animada que se dependesse de mim, eu ia abrir logo hoje.
Diana: Eu sei, mas tem que se acalmar para tudo sair perfeito.
Hilary: Mas Di, a loja é pequena precisa de funcionários ?
Diana: Acho que umas duas meninas seria o suficiente para te ajuda aqui.
Hilary: Você não vai me ajudar ?
Diana: Quando eu tiver tempo, eu vou começar a faculdade, esqueceu ?
Hilary: Tinha esquecido, vou ver isso depois que a loja estiver pronta.


A loja era pequena e aconchegante, qualquer decoração desse catálogo vai ficar divina, mas infelizmente só podemos escolher uma.
Passamos o resto do dia decidindo as coisas, mas chegamos a uma conclusão de tudo, a loja vai ficar pronta logo e assim podemos arrumar as mercadorias com calma.
Hilary não parava um segundo de falar da loja, ela estava muito feliz, era o seu sonho que estava sendo realizado. Joguei as chaves em cima da mesa do centro e avisei que iria tomar um banho, ela ficou na sala assistindo tv.


[...]


Diana: Programa de fofoca ? - me sentei ao seu lado.
Hilary: Adoro saber dos famosos- comentou.

Eu não gostava muito desse tipo de programa, eu até cheguei a gostar quando era mais nova, mas hoje em dia eu não tenho tempo de ficar vendo essas coisas.

Diana: Vou dormir - me levantei.
Hilary: Ainda é cedo.
Diana: Eu sei, mas já estou ficando com sono.

" Falta pouco para o Rei do Pop, Michael Jackson sair pelo mundo com a sua terceira turnê, o nome é HIStory e o primeiro show vai ser em Praga na República Tcheca, os ingressos já estão esgotados, a turnê se inicia no dia 7 de setembro, os fãs já estão acampando na porta do estádio, em contagem regressiva. " comentou a apresentadora.

Hilary: É isso - levantou empolgada.
Diana: O que ?
Hilary: Podemos chamar o Michael para inauguração da nossa loja.
Diana: Você ta maluca ? - rir.
Hilary: Pensa comigo - colocou a palma das mãos apertando minha bochecha, me fazendo parecer um peixe - Se ele vir na loja, vai vim muita gente atrás dele e isso vai ser maravilhoso para nós, não acha ?
Diana: Ele vai sair em turnê, ta surda ? - tirei suas mãos do meu rosto
Hilary: Em setembro, ainda falta - falou empolgada - Eu só preciso do número de alguém que  trabalha com ele, eu preciso entrar em contato.


Eu até concordo com o fato de que se ele fosse na nossa loja, ela ia ficar bastante conhecida e isso seria bom. Mas eu não me sentiria confortável com ele ali, o que ele fez é algo que eu nunca vou esquecer, e a minha meta agora é esquecer ele. Já consegui esquecer uma vez, então eu posso esquecer de novo, eu preciso tirar essa ideia doida da cabeça dela.

Diana: Esquece isso, essa loja já está te enlouquecendo
Hilary: Gente famosa atrai o público, e podemos fazer uma parede com autógrafos, imagina a publicidade disso.
Diana: Você tem cada pensamento - rir.
Hilary: Você pensa muito pequeno, prima. - pegou a agenda - Vou fazer uma ligação
Diana: Pra quem ?
Hilary: Para o Chris.
Diana: Quem é Chris ?
Hilary: Christopher, aquele amigo que estava falando mais cedo no telefone.
Diana: O que ele vai...
Hilary: ssssssssssh ! - colocou o dedo na minha boca.


Christopher: Alô ?
Hilary: Chris sou eu, Hilary.
Christopher: E ai ruivinha, como você está ?
Hilary: Estou ótima, mas posso ficar melhor.
Christopher: Hmm, o que deseja ?
Hilary: Você tem o telefone de muita gente importante, certo ?
Christopher: Eu tenho uns contatos aqui, que número você quer ?
Hilary: Eu quero o número do Michael Jackson, pode ser ?
Christopher : Claro, quer o da Madonna, Backstreet boys, também ?
Hilary: Você tem o número da Madonna e do Backstreet boys ? - falei empolgada.
Christopher: Sim, do Elvis também, quer ?
Hilary: Elvis ? perai...você ta me zoando.
Christopher: Sim - riu - Eu não tenho o número deles.
Hilary: Mas você disse que tinha o número de muita gente importante.
Christopher: Importante dos negócios, não do meio artístico, desculpa ruiva.
Hilary: Poxa, eu queria poder convidar pra inauguração da minha loja, mas tudo bem.
Christopher: Já sabe quando vai ser ?
Hilary: Ainda não decidimos, mas assim que souber te aviso.
Christopher: Ok, agora eu vou terminar de fazer uns relatórios aqui.
Hilary: Ta bom, depois a gente se fala, beijos.
Diana: Satisfeita ?
Hilary: Eu vou conseguir achar o número do MJ.
Diana: Esquece isso Hilary.
Hilary: Ta bom, você venceu - levantou as mãos - Mas vou tentar falar com a Madonna, que eu saiba ela não vai sair em turnê.
Diana: Só você mesmo - rir - Boa noite.


POV Michael

Estava na sala junto com a Paris esperando a Debbie chegar, mas eu não queria está aqui, não estou feliz com a volta dela, não estou feliz com a minha vida atualmente. Eu não paro de pensar na Diana, aquelas palavras que ela disse naquele dia me machucou muito, a vontade que eu tenho é de ir atrás dela, mas eu sei que seria tudo em vão. Ela não quer me ver nem pintado de ouro e isso acaba comigo.


" Diana: Se você não ficar só comigo, o nosso relacionamento acaba agora mesmo.

Michael: Eu te amo Diana, mas...eu não posso abandonar meu filho - falei com os olhos marejando.
Diana: Entendi, bate a porta quando sair - me deu as costas e foi andando.
Michael: Dia... - o barulho da porta do quarto sendo lançada com força, não me deixou completar seu nome.  "


O carro estacionou e Debbie desceu, eu estava me sentindo sufocado em ver ela voltando pra cá, eu queria pegar um carro e sair em alta velocidade e fugir um pouco dessa realidade que estou vivendo, não sei se as coisas vão mudar, e se mudar espero que não seja para pior.

Paris: Mãe - abraçou sorridente - Seja bem vinda.
Debbie: Obrigada, meu amor - sorriu.
Paris: Você está linda - colocou a mão sobre a barriga.
Debbie: A barriga está pequena ainda - sorriu fraco.
Paris: Mas eu já amo esse serumaninho que está ai dentro. - riu - Eu vou levar suas coisas lá pra cima - pegou as malas - Já volto.
Debbie: Não vai falar comigo - me encarou com deboche.
Michael: Oi - disse seco - Como você está ?
Debbie: Estou bem e você ?
Michael: Estou levando - suspirei - Um dia após o outro, sabe ?
Debbie: Não é dificil de imaginar -  se sentou.
Michael: O bebê está bem ?
Debbie: Está ótimo - sorriu.
Michael: Fico feliz com isso.
Paris: Pronto, suas coisas já estão lá em cima.
Debbie: Obrigado, filha.
Michael: Eu vou trabalhar, com licença. - comentei.
Paris: Pai, a mamãe acabou de chegar.
Debbie: Tudo bem, filha. sem problemas.
Michael: Até mais tarde - me retirei.

Eu não consigo olhar na cara dela, não que eu esteja com ódio, até porque ela não me fez nada. Mas toda vez que olho pra ela eu me lembro das palavras da Diana me pedindo para escolher e isso me deixa muito mal, não vejo a hora dessa criança nascer e crescer. Quero reconstruir minha vida, quero a Diana outra vez.


2 semanas depois...

POV Diana

Hilary: Olha como essa loja ficou linda - comentou com os olhos brilhando.
Diana: Está perfeita, e as meninas já contratou ?
Hilary: Sim, Nicole e Carly - contou - Bom, agora podemos ver o dia da inauguração, certo?
Diana: Claro, podemos sim.
Hilary: Bom, eu vou fazer uma lista, até porque vai ser uma festa - comentou eufórica.
Diana: Pega leve, hein.
Hilary: Não entendi, porque pegar leve ?
Diana: Gastar muito dinheiro.
Hilary: Di, eu quero uma festa bonita.
Diana: Eu sei, mas só toma cuidado e não gaste com coisas fúteis, apenas com o necessário.
Hilary: Vou tentar pegar leve, eu prometo.


Hilary precisou sair com urgência e me deixou acabando de resolver os negócios da loja, quando sai do estabelecimento já estava escuro e o céu não estava só escuro por causa da noite, também estava escuro, porque ia cair uma baita chuva.
O trânsito estava lento devido a um acidente que ocorreu alguns minutos atrás e isso estava impedindo os táxi e ônibus de circular, minha única alternativa era ir a pé, era um pouco longe, mas se eu andasse um pouco rápido quem sabe não chegaria antes da chuva cair.
Minha pele começou a sentir um ventinho gelado e isso só era um sinal, a chuva estava próxima. Eu já estava começando a sentir um certo frio e infelizmente esqueci o casaco em casa, tentei andar mais rápido, mas o salto estava matando os meus pés e isso impedia eu andar mais rápido. Olhei para os lados e a rua estava ficando mais deserta e nenhum sinal de transporte.
Minhas orações não foram ouvidas a tempo e a chuva caiu, mas não foi aquele tipo de chuva que começa devagar, São Pedro mandou logo a cachoeira e não satisfeito o vento aumentou, e como eu sou uma pessoa de muita sorte, só que não. Não tinha nenhum lugar para eu poder esperar ela passar, resumindo estava ferrada.

Estava encharcada, minha maquiagem já tinha borrado tudo, já estava me sentindo um panda e meu cabelo pingando, por incrível que pareça só tinha eu naquela droga de rua e foi quando senti um carro todo escuro parando bem do meu lado, dana-se meu pé, tentei correr mais o meu inútil sapato quebrou o salto e eu cai no chão. A porta se abriu, vou ser roubada, sequestrada, sei lá.




Capitulo 18

Um cara com uma aparência de cinquenta e poucos anos, me obrigou a entrar dentro do carro. Tirei o sapato com pressa e tentei correr, mas o mesmo me pegou pelo braço e tentava me jogar dentro do veículo, eu tentava me soltar, mas estava difícil. Eu gritava e ele ria sabendo que ninguém ia me ouvir.


POV Michael

Frank: Tudo pronto, o Ray já está no seu aguardo - avisou.
Michael: Ótimo, vamos.

Chegou ao fim mais um dia de ensaio exaustivo, passo o dia tão trancado ensaiando que nem me liguei que estava caindo um dilúvio aqui fora. Entrei no carro e logo fui informado pelo motorista que iríamos por outro caminho, porque o trânsito estava lento pelo lado que costumamos passar, deixei Frank em casa e continuei meu trajeto pelas ruas desertas e afastada do centro da cidade.
Mesmo com o vidro embaçado fui capaz de enxergar uma garota na calçada sendo segurada por um cara, ele parecia está forçando ela para alguma coisa. Olhei bem e percebi que conheço essa garota.


Michael: PARE O CARRO, RAY ! - gritei e ele freio rapidamente.
Ray: O que houve, senhor ?  - perguntou assustado.
Michael: É a Diana - comentei, e abri a porta pouco me importando com a chuva
Diana: ME SOLTA  - gritou.

Ela lutava contra o cara jogar ela dentro do carro, ele era mais forte e estava sendo dificil ela medir forças com ele.

Michael: Ela mandou soltar.

O cara riu com deboche e veio me perguntar quem eu pensava que era pra falar assim com ele, ele apertava com tanta força o braço dela que já estava quase ficando roxo.
Ergui os punhos na frente do rosto e ataquei em cheio no seu nariz que automaticamente quebrou, ele acabou soltando ela e a mesma correu para perto do carro, mesmo com o nariz naquele estado, ele ergueu os punhos e tentou me atacar, mas desviei e novamente me preparo para o outro soco. acabei dando um golpe e o mesmo caiu no chão e para finalizar dei outro bote e ele acabou ficando inconsciente.

Diana: Michael ?  - me olhou surpreendida com aquilo tudo.
Michael: É bom te ver também - sorrir - Eu te levo pra casa.
Diana: Não, obrigado ! - recusou.
Michael: Para de graça, olha seu estado.
Diana: Você já está ficando igual - me olhou dos pés a cabeça.
Michael: Estou na chuva por causa de você, vamos - puxei.
Diana: Já disse que não.

Sim, a doida saiu correndo pela rua e sem pensar duas vezes fui atrás dela e a segurei pelo braço, Ray acompanhou nossa corrida desnecessária.

Michael: Vai ficar agindo igual criança agora ? pelo amor de Deus, né - puxei mais uma vez e ela acabou entrando contra sua vontade no carro.
Diana: Eu vou molhar seu carro todo - comentou e sentou - Oi, Ray - cumprimentou.
Ray: Olá - respondeu
Michael: Não importa - entreguei meu casaco para ela, ela tentou recusar, mas eu mesmo vesti nela.
Diana: Ray, me deixa na Avenida Doctor Thompson, por favor.
Ray: Sim, senhora.
Michael: Já está louca pra descer ?
Diana: Eu não devia está aqui.
Michael: Porque estava indo embora sozinha ? quem era aquele cara ?
Diana: Se você não sabe aconteceu um acidente e o trânsito ficou uma merda....
Michael: Eu sei, por isso estou vindo por aqui - interrompi.
Diana: Então, preferi vim embora andando, e ele acabou parando do meu lado mandando eu entrar no carro.
Michael: Porque não pegou um táxi ? você não tem noção do perigo, né ? -
Diana: Não tinha táxi.
Michael: Se eu não passo por aqui, quem ia te ajudar ?
Diana: Eu dava um jeito.
Michael: Tô vendo que dava.
Diana: Como conseguiu fazer aquilo com ele ? eu pensava que... - interrompi novamente.
Michael: Que eu só sei criar coreografias, fazer músicas e ganhar prêmios ?
Diana: É - concordou e eu rir.
Michael: Sou faixa preta em karate.
Diana: Eu pensava que não gostasse de violência.
Michael: Não gosto, aprendi a lutar por hobby.
Diana:  Ata - ela não estava afim de muito papo.
Ray: Senhor, a senhora Jackson disse que precisa de mim amanhã.
Michael: Por que ? para que ?
Ray: Precisa ir no médico, amanhã é dia de consulta.
Michael: Pode levar ela.
Diana não estava muito contente com o assunto que infelizmente Ray tocou, então decidi ficar só observando, enquanto ela encarava a janela embaçada para não olhar na minha cara. Brava fica ainda mais bonita e ela toda molhada, me lembra nosso banho em neverland.
Era uma tentação ver ela mordendo os lábios de raiva, que vontade de agarra-lá, me controlei o máximo possível para não cair em tentação.


[...]

Ray: Chegamos - avisou.
Michael: Está entregue - sorrir simpático.
Diana: Obrigado, Ray -  retirou o casaco sem nenhuma delicadeza e me devolveu -  Obrigado, Jackson - desceu.
Michael: Ray - chamei.
Ray: Pode falar.
Michael: Sobre o que aconteceu hoje, não conte nada para ninguém - pedi enquanto observava ela entrar no prédio.
Ray: Sim, senhor.




POV Diana


Hilary: Graças a Deus, já estava preocupada.
Diana: Tô bem.
Hilary: Porque está assim ? toda molhada, parece que veio da guerra - me olhava dos pés a cabeça.
Diana: Vim andando.
Hilary: Não conhece a palavra táxi ?
Diana: Não tinha táxi.
Hilary: Como não tinha táxi ? Los Angeles sem táxi ? isso é meio impossível.
Diana: Aconteceu um acidente um pouco antes de eu sair da loja, por conta disso o trânsito virou um inferno e não achei nenhum transporte.
Hilary: O que houve com o seu sapato ?
Diana: O salto quebrou, hoje foi um péssimo dia.
Hilary: Tô vendo.
Diana: Vou tomar um banho e dormir, quero esquecer tudo o que aconteceu hoje.
Hilary: Vou te preparar um lanche, pode ?
Diana: Ta bom.

Tomei um banho quente, coloquei uma roupa confortável e me deitei, quando coloquei minha cabeça no travesseiro fui me dando conta do perigo que corri hoje mais cedo, e se não fosse pelo Michael, eu não sei aonde estaria agora.
Parecia até cena de filme, ele me salvar tão bravamente daquele homem. Foi conhecidência ou sorte dele ter passado por ali ? acho que foi sorte, o caminho dele não era aquele, assim como o meu também não é.
" Senhora Jackson " termo usado pelo Ray, isso dói. Por alguns estantes eu achei que esse lance de casal havia acabado, mas me enganei. Ele percebeu que eu fiquei com raiva, e eu me odeio por não conseguir disfarçar isso e ficar tão claro assim, embora eu não tenha dito nada.


Hilary: Prima ? - chamou - Ainda acordada ?
Diana: Estou sim.
Hilary: Está chorando ? perguntou se sentando ao meu lado.
Diana: Não - me sentei secando rapidamente as lágrimas.
Hilary: E esse nariz vermelho é o que ?
Diana: Tô pensando em entrar pro circo, será que vou ser aprovada ?
Hilary: Besta, o que houve ?
Diana: Nada, estava me lembrando de algumas coisas.
Hilary: Por acaso essas " coisas " seria seu ex ?
Diana: Credo, Hilary.
Hilary: Ainda está recente, você não esqueceu.
Diana: E não vou, se você continuar lembrando.
Hilary: Ok, não ta mais aqui quem falou - levantou as mãos - Agora come - entregou a bandeja.
Diana: Ele me salvou hoje - comentei.
Hilary: Como assim ?
Diana: Eu quase fui sequestrada e por sorte ele passou na hora e bateu no cara e me trouxe para casa - comentei e mordi o sanduíche.
Hilary: E se eu não pergunto você nem ia me contar, vaca.
Diana: Eu odeio o fato dele ter me salvado, mas ao mesmo tempo agradeço.
Hilary: Ele ainda te ama, ta claro isso.
Diana: Quem ama não machuca -  dei um gole no suco.
Hilary: E se ele se arrependeu ? e se ele quiser voltar ?
Diana: Isso nunca vai acontecer, e se caso acontecesse a resposta seria não, não amo mais ele.
Hilary: Aham, e a Madonna é virgem.
Diana: É sério, só porque ele me ajudo não significa que gosta de mim, ele me viu em perigo e quis ajudar.
Hilary: Aiai Diana, sabe como se chama isso? cu doce.
Diana: Você está me deprimindo me fazendo lembrar daquele troço.
Hilary: Ok, vou te deixar em paz - pegou a bandeja e saiu.


POV Paris

Paris: Quando vai saber o sexo ?
Debbie: Só com cinco meses.
Paris: Espero que seja uma menina.
Debbie: Menina ?
Paris: Sim, quero colocar aqueles lacinhos e quando crescer poder fazer umas make.
Debbie: Você está muito ansiosa - sorriu fraco.

 Paris: Demais - sorrir - Só fico triste que eu sempre quis uma irmã quando era criança e agora que virei adulta, vou ganhar uma - suspirou - Mas eu acho que isso não é por acaso.
Debbie: Não é por acaso ? Porque ?
Paris: Justo no momento de separação, ela apareceu e isso é o destino querendo que vocês fiquem juntos.
Debbie: Filha, eu não acho que... - interrompi.
Paris: Vamos voltar a ser uma família outra vez.


POV Debbie

Estou começando a me arrepender de vim para cá, Paris está se iludindo achando que vamos voltar a ser como antes e o pior é que eu não tenho coragem de desfazer aquele sorriso vitorioso, é como se ela estivesse pedido ao céus por esse acontecimento.

[...]

Paris havia ido tomar banho e eu fiquei na sala lendo uma revista, Michael chegou acompanhado do Ray. Tudo normal até que reparei que ele estava molhado, porque ele estaria molhado ?


Michael: Oi, Debbie - cumprimentou e subiu direto sem ao menos esperar minha resposta.


Observei o mesmo subir as escadas a passos rápidos, e me levantei seguindo em direção a cozinha. Ray estava sentado tomando um café, engraçado que ele não estava molhado.


Debbie: Ray - chamei e ele se levantou rapidamente - Pode ficar sentado, querido.
Ray: Posso ajudar, Sra Jackson ?
Debbie: Primeiro, não me chame de senhora Jackson, não é porque eu estou morando aqui que eu eo seu chefe estamos juntos.
Ray: Desculpa, senhora Jack...Rowe, é o costume - sorriu.
Debbie: Porque o Michael chegou molhado ? aconteceu alguma coisa ?
Ray: Porque o Senhor Jackson chegou molhado ? é que...porque....porque... - ele queria encontrar alguma desculpa e eu já sabia que dali ia vim alguma mentira, e eu ia ter que fingir que acreditei.
Michael: Porque eu quis tomar um banho de chuva - entrou na cozinha.
Debbie: Banho de chuva ? - arqueei a sobrancelha.
Michael: Sim, um gostoso banho de chuva.
Debbie: Não sabia que o Rei do Pop se dava o luxo de parar o carro e tomar um banho de chuva.
Michael: Pois é, eu me dei esse luxo, mas porque da pergunta ?
Debbie: Por nada, cuidado para não ficar doente.
Michael: Agradeço sua preocupação.


Eu sabia que ele estava mentindo.


POV Diana

Estava deitada ouvindo a rádio e lendo uma revista, eu não estava com sono e o tédio me consumia, mas a preguiça também.


Hilary: Di ? - abriu a porta.
Diana: Oi - respondi.
Hilary: Eu vou pra uma festa, vamos ?
Diana: Tô afim não.
Hilary: Vai ficar sozinha aqui ?
Diana: Uhum, tô com dor de cabeça - menti.
Hilary: Tá bom, vou indo...não me espera, não tenho hora pra voltar.
Diana: OK.


POV Michael

Eu tentava me distrai com alguma coisa, queria focar na tour, escrever uma música, sei lá. Mas a Diana não saia da minha cabeça, tentei dormir, mas o que aconteceu hoje não me deixa pregar os olhos.
Me arrumei e peguei a chave do carro, eu preciso ver ela, preciso ficar perto dela mesmo que ela me xingue, eu só preciso dela com qualquer humor, só quero ela.

[...]

Estacionei o carro e atravessei, entrei no elevador e fitei o meu relógio que já marcava 22:44, estava um pouco tarde, eu sei. Mas eu precisava arrisca, quem sabe ela está acordada.
Toquei a campainha três vezes e nada da porta de madeira branca se abrir, suspirei fundo e triste por nada ter dado certo, mas quando ia virando as costas ouvi o barulho da porta sendo destrancada e sorrir.
Ela estava com o cabelo preso de qualquer jeito, usando uma blusa grande de algodão nela ficava parecendo um vestido, estava sem maquiagem e com um par de meias branca, uma verdadeira princesa.

Diana: Michael, o que você ta fazendo aq.... - puxei ela para mais perto.
Michael: Não fala nada - sussurrei olhando nos olhos dela.


Aquele cheiro doce me provocou, ataquei os lábios dela com desejo e saudade, muita saudade.





Capitulo 19


POV Diana

Quando abri a porta tive uma surpresa nem um pouco agradável, e antes que eu terminasse a frase fui interrompida por um beijo, um beijo que não foi comum como os outros de antes. Era como se ele estivesse necessitado do meus lábios, era como se ele dependesse deles para viver, como se aquele beijo fosse salvar ele de alguma coisa ou talvez fosse a ultima coisa que ele queria fazer.
Esse beijo estava fazendo a gente perder o ar e confesso que eu retribuiu e não queria parar por nada, mas algo falou mais forte e então eu acabei desfazendo o nossos lábios.


Diana: O que você pensa que está fazendo ? - empurrei ele.
Michael: Eu precisava disso - falou respirando ofegante.
Diana: Sai daqui - mandei.
Michael: Di, vamos conversar.
Diana: Conversar ? a pessoa chega na minha casa e estupra os meus lábios sem ao menos deixar eu termina a frase e ainda diz que quer conversar.
Michael: Depois de hoje a tarde, eu precisava vim aqui e.... - interrompi.Diana: Já entendi tudo, só por que você me salvou daquele cara ta se achando no direito de chegar aqui e fazer isso.



Michael: Você não entende, garota ? eu preciso de você - segurou meus braços olhando no fundo do meus olhos - Eu preciso está com você.... é como se você fosse uma droga, não sei explicar ao certo, mas eu quero você.
Diana: Você precisa da Debbie, é ela que você escolheu - me soltei.
Michael: Você sabe que não foi ela que eu escolhi e sim a pessoa que ela está carregando.
Diana: Não importa, é o pacote mãe e filho -sorrir ironicamente.
Michael: Você quer que eu abandone o meu filho, é isso ? -  voltou a se aproximar, mas eu desviei.
Diana: Se você me amasse escolheria ficar comigo.
Michael: Nossa, eu não sabia que você podia ser tão sem coração assim, se você falasse isso da Debbie eu até entenderia, mas de uma criança que nem ao mundo ainda veio para se defender e que não tem culpa do meus problemas.
Diana: Eu não tenho culpa da bela mãe que ele vai ter, você tem.
Michael: Eu ?
Diana: Você podia ter transado com uma groupie, se caso ela ficasse grávida você podia dizer... - me interrompeu.
Michael: Que o filho não era meu ?
Diana: Exatamente, seria tipo Billie Jean.
Michael: Poderia ser a pior mulher do mundo, a partir do momento que ela se torna a mãe do meu filho, eu nunca vou abandonar a criança independente da minha relação com a mãe, me admiro você pensar que eu seria capaz de fazer isso.
Diana: Não estou dizendo que....
Michael: Foi um erro eu ter vindo aqui, mas eu vim porque infelizmente meu corpo precisa de você, mas ele vai parar de precisar nem que demore séculos, mas um dia ele vai entender que você não foi feita pra ficar junto dele - virou as costas e foi andando.
Diana: Michael - chamei - Não foi exatamente isso que eu quis dizer  - corrir atrás dele até o elevador.
Michael: Eu vou te deixar em paz - entrou no elevador.
Diana: Micha... - não conseguir terminar seu nome, pois logo as lágrimas apareceram e me fizeram engolir o resto das letras.


Voltei ao apartamento, fechei a porta e escorreguei de costa pela mesma até encostar no chão, encostei minha cabeça na porta e passava as mãos pelo cabelo. parecia que meu ar ia acabar eu já não tinha mais lágrima para chorar e mesmo assim  continuava chorando, era como se nunca fosse acabar.
Naquele momento eu estava me sentindo uma completa idiota, eu disse aquelas coisas tão estúpidas e eu nem parei pra pensar na besteira que estava falando, eu magoei o Michael, não porque eu estava falando da nojenta da Debbie, mas do filho dele e ainda " pedi " para ele abandonar, em qual parte desse mundo Michael Jackson iria abandonar o filho, ele abriria mão da fama dele e ficaria ao lado dos filhos. Mas eu estupidamente idiota e sem raciocínio para pensar, deixei a língua falar antes de consultar o cérebro e agora ele me acha uma pessoa egoísta e sem coração.


2 semanas depois....


Já faz duas semanas que eu me desliguei do mundo, eu não vejo tv e nem escuto a rádio. Hilary está tão eufórica com a inauguração da loja que mal tem tempo de assistir e ouvir alguma coisa, amanhã é o tão esperado dia...finalmente a loja vai ser inaugurada e depois de passar esses dias trancada dentro de casa, vou sair para a festa de inauguração ( querendo ou não )
Depois de passar 2 semanas sofrendo em silêncio e sendo toda hora interrogada pela Hilary fazendo as seguintes perguntas " o que você tem ? " " aconteceu alguma coisa " " tá estranha ", vou me divertir um pouco.

Hilary: Oi, oi ! - chegou animada com sacolas nas mãos.
Diana: Oi, foi as compras ?
Hilary: Tive que ir né, nessa correria toda quase me esqueço de comprar a roupa da festa.
Diana: Hmm, deixa eu ver.
Hilary: Eu comprei esses dois vestidos.
Diana: Dois vestidos ? você só tem um corpo.
Hilary: Eu sei, mas eu tava pensando em mudar na hora da festa, entrar com um e depois colocar o outro.
Diana: É uma inauguração, não uma festa de quinze anos - rir.
Hilary: Eu sei, mas os dois são lindos e não sei qual escolher.
Diana: Escolhe o que ficou mais bonito.
Hilary: Ai que está o problema, os dois ficaram ótimos.
Diana: Uni duni te, que tal ? -rir.
Hilary: E você já comprou a sua ?
Diana: Eu tenho uma peça que nunca usei, vou com ela.


Dia seguinte...

Todos já estavam na festa, e eu como sempre fico atrasada e por tanto mandei Hilary ir na frente receber os convidados e ir agindo o lugar.
Desci do táxi e entrei no local, todos ficaram me olhando e eu não conhecia praticamente ninguém, pois a maioria era amigos da Hilary eu estava me sentindo uma completa estranha.

Hilary: Prima, vem cá - me puxou.
Diana: Aonde está me levando ?
Hilary: Quero que você conheça uma pessoa.


Fiquei diante de um cara alto, forte, branco dos olhos claro, que por sinal estava muito bem vestido com um terno sem gravata com a blusa de baixo um pouco aberta.


Hilary: Chris, essa é minha prima Diana - apresentou.
Christopher: Muito prazer, Diana -  apertou minha mão -  Eu sou o Christopher.
Diana: Ah, então você é o famoso Christopher - o olhei de cima em baixo.
Christopher: Sim, sou eu - riu - Mas por que famoso ?
Diana: Porque essa aqui não para de falar de você - apontei para a ruiva.
Christopher: Hilary me ama, não me esquece um segundo.
Hilary: Para de ser exibido - riu.

Ficamos conversando e Hilary acabou tendo que nos deixar sozinhos para cumprimentar os outros convidados, eu fiquei totalmente timida ao lado dele, quando Hilary estava por perto eu parecia segura, mas quando ela saiu de perto eu fiquei muda na hora.


Christopher: Você é a sócia da Hilary, certo ?
Diana: Sim, eu entrei nessa porque ela insistiu.
Christopher: Você nunca pensou em ter uma loja ?
Diana: Eu não entendo tanto de moda quanto ela.
Christopher: Com todo o respeito, você está linda.
Diana: Obrigado, você também está muito charmoso.
Christopher: Obrigado, mas você é a garota mais bonita dessa festa, tirando a Hilary é claro - riu.
Diana: Você mora em Londres, certo ?
Christopher: Sim, nascido e criado lá.
Diana: Você é empresário, né.
Christopher: Pelo visto a Hilary te deu minha ficha completa.
Diana: Eu ouvi ela falar um pouco de você - rir - Você é tão novo e já comanda uma empresa.
Christopher: Pois é, eu sou o braço direito do meu pai e herdeiro daquele império de negócios.
Diana: Você não tem irmãos ?
Christopher: Eu tinha um mais velho, mas ele morreu tem uns seis anos no acidente de avião, ele que comandava lá - suspirou - Mas como ele se foi, eu tive que aprender a lidar com aquilo mais cedo e aquele lugar precisa de mim.
Diana: Eu sinto muito - torci o canto da boca.
Christopher: Eu não tenho tempo para quase nada, só vim pra cá porque a Hilary é muito minha amiga, é a irmã que eu nunca tive.
Diana: Eu a considero da mesma forma.
Christopher: Então, resolvi ficar até o fim da semana.


POV Hilary

A festa estava se saindo bem e eu só queria me sentar um pouco, porque eu estava andando pra lá e para cá falando com o pessoal e o salto já estava querendo matar os meus pés e ainda tem muita festa pra rola e não quero chegar no fim dela descalça. Voltei para o cantinho onde deixei o Chris e a Di conversando e pelo visto o assunto fluiu e como eu conheço a timidez da minha prima, foi ele que deu continuidade ao assunto.


Hilary: Nem sentiram minha falta.
Christopher: Claro que sentimos.
Hilary: Aham, vou fingir que acredito - rir - Sobre o que estão conversando ?
Diana: Christopher está contando que vai ficar até o fim da semana.
Hilary: Até o fim da semana ? - o encarei.
Diana: Eu já volto, licença - se levantou.
Hilary: Fim de semana ? você disse que ia embora amanhã cedo por causa dos negócios.
Christopher: Decidi prolongar os dias, preciso de folga.
Hilary: uhum.
Christopher: Que foi ? também sou filho de Deus.


[...]


Hilary: Ontem a festa foi um arraso, ocorreu tudo bem.
Christopher: Suas festas sempre foi bem sucedida.
Hilary: Graças a deus - sorrir - Mas a Diana me ajudou.
Christopher: Cadê ela ? porque não veio com você ?
Hilary: Dormindo, está cansada.
Christopher: Tadinha.
Hilary: Porque vai ficar até o fim de semana ? não entendi essa sua mudança de planos de ultima hora.
Christopher: Como eu disse preciso de folga e já que estou aqui, porque não passar mais um tempo perto dessa ruivinha que eu amo.
Hilary: Obrigado por ter aberto uma vaga na sua agenda lotada e ter vindo na festa.
Christopher: Ah que isso, você sabe que eu nunca perderia esse momento por nada, eu sempre ouvi você falando que ia ter sua loja e tudo mais.
Hilary: Pois é, não seria justo meu melhor amigo perder.
Christopher: Posso te fazer uma pergunta ?
Hilary: Faça.
Christopher: A Diana tem namorado ?
Hilary: O que ? - rir - Não, porque ?
Christopher: Que bom, gostaria de chamar ela pra sair.
Hilary: SABIA ! - gritei.
Christopher: Ta maluca ?
Hilary: Maluca nada, sabia que você não ia ficar até o fim de semana atoa, acha que eu acreditei nesse papo de " preciso de folga ", você xonou nela.
Christopher: Eu não xonei nela, apenas achei ela uma pessoa muito atraente e gostaria de conhece- lá um pouco mais, será que ela topa ?
Hilary: Vou ser sincera, no momento eu acho que não  e vou te explicar o porque, ela ta machucada ainda por causa do ex e ainda ta recente.
Christopher: Quem é o imbecil capaz de machucar aquela perfeição ?
Hilary: Também queria saber, e nessa ultimas semanas ela anda bem depre, mas ela tenta disfarçar...ela é do tipo que sofre em silêncio.
Christopher: Poxa, queria tanto conversar mais com ela.
Hilary: Mas nem tudo está perdido, meu caro.
Christopher: Do que está falando ?
Hilary: Hoje vai abrir uma balada nova, eu vou e você bem poderia ir também, eu vou arrastar ela junto.
Christopher: Balada ? não é minha praia Hilary.
Hilary: Porra Chris, você tem 26 e agi como uma pessoa de 70.
Christopher: Eu vou, mas é garantido que ela vá ?
Hilary: Claro, nem que eu me ajoelhe na frente dela, mas ela vai.


[...]


Diana: Já foi pra rua ? ta cansada não ?
Hilary: Eu não sou de curtir muito a cama, a menos que seja para outra coisa.
Diana: Ui, safada - riu.
Hilary: Bora sair hoje a noite ?
Diana: Como é ? ficou doida ?
Hilary: Vai ter a inauguração da balada nova e quero que você vá junto comigo.
Diana: Não obrigada, prefiro ficar aqui.
Hilary: Aqui fazendo o que ? pensando naquele cara ?
Diana: Que ?
Hilary: Isso mesmo, você vai ficar aqui pra ficar pensando naquele babaca - falei -  Olha pra você Di, está deixando de viver e conhecer pessoas novas por causa daquele imbecil.
Diana: Para.
Hilary: Não tem como parar, eu não aguento mais ver você aqui sofrendo.
Diana: Quem disse que eu estou sofrendo ?
Hilary: Ah Diana, seja sincera. você acha que não te conheço o suficiente para saber que você sofre em silêncio....enquanto você está aqui ele está lá vivendo a vida dele, seguindo em frente enquanto você já virou passado.
Diana: Ta querendo me deixar pior, é isso ?
Hilary: Nunca ! eu só não quero mais ver você sofrendo por alguém que não te merece, só isso.
Diana: Eu vou nessa tal balada, mas se eu não me diverti, vou vim embora.
Hilary: Ta bom, mas eu duvido que não vai.


POV Michael


Michael: Desculpa Frank, eu não consigo me concentrar.
Frank: E você acha que eu não percebi, já tem dias que está assim.
Michael: É.
Frank: Aconteceu alguma coisa ?
Michael: Problemas Frank, problemas - suspirei.
Frank: Você sempre desabafou comigo, se quiser falar.
Michael: Eu conheci uma outra mulher e a gente estava se dando bem.
Frank: Perai, outra mulher ? Michael, porque nunca me contou isso ?
Michael: O nosso relacionamento é complicado demais para ser assumido.
Frank: Ela te fazia bem ?
Michael: Muito, perto dela eu me sentia tão bem...eu esquecia que era o rei do pop, me esquecia da mídia, era como se o Michael Jackson nunca tivesse existido.
Frank: Uau ! mas se ela te faz bem, o que aconteceu ?Michael: A Debbie ficou grávida e ela descobriu.
Frank: Você pretendia esconder isso dela ?
Michael: Como se desse pra esconder alguma coisa da minha vida, né - falei - Eu ia contar, mas ela ficou sabendo por outra pessoa e ai ela pirou.
Frank: Já tentou conversar com ela ?
Michael: Ela é cabeça dura, não aceita.
Frank: Procura ela de novo.
Michael: Fiz isso ontem, fui até a casa dela e não resisti....tive agarrar aquelas gostosa.
Frank: Eita - riu.
Michael: Mas é gostosa mesmo - rir timidamente - Ela é toda diferente, ela me deixa louco.
Frank: E o que aconteceu ?
Michael: Ela me mandou embora, ela não muda de opinião.
Frank: Qual é a opinião dela ?
Michael: Que eu abandone meu filho, e eu jamais faria isso.
Frank: Ela pegou pesado.
Michael: Ela odeia o fato dele ser filho da Debbie, se ainda fosse de outra mulher a barra não estaria tão pesada assim - contei - E agora o que eu faço ?
Frank: Você não tem mais nada pra fazer, eu só acho que você precisa relaxar um pouco.
Michael: Relaxar ?
Frank: É, você vai rodar o mundo em breve e não pode ir no estado que você está.
Michael: Você tem razão, relaxar como ?
Frank: Sair, hoje eu vou na balada nova, vamos comigo ?
Michael: Eu na balada ? ta brincando, né  - rir - Ninguém vai conseguir se divertir comigo lá.
Frank: Você fica na área vip, não vai causar tumulto.
Michael: Não curto muito essas coisas, mas vou.


POV Hilary

Estou feliz que a Diana está se divertindo, estávamos dançando no meio da pista feito loucas, ela não quis ir pra área vip preferiu ficar no povão mesmo e até que aqui é legal.


Diana: Vou pegar uma bebida - avisou.
Hilary: Outra ? já é o quarto drink.
Diana: Eu vim pra me divertir, não é ?
Hilary: Tem razão, vai lá.
Diana: Você quer ?
Hilary: Vou ficar aqui mesmo, pode ir.


[...]

Christopher: Finalmente te achei.
Hilary: Pensei que não fosse vim.
Christopher: Desculpa, estava resolvendo um assunto -  explicou - Cadê ela ?
Hilary: Ali no bar - apontei -  Vai lá.





POV Diana


Até que aqui não está tão ruim, mas para mim poder está me divertindo de verdade eu preciso está bêbada, chapada o suficiente para não pensar nele.



Christopher: Oi, linda - sorriu.
Diana: Chris - sorrir - Não sabia que vinha.
Christopher: Hilary me chamou, como você tá ?
Diana: Bem e você ?
Christopher: Melhor agora - sorriu.
Diana: Quer um drink ?
Christopher: Agora não.


Passei o resto da noite com um copo na mão dançando feito louca com o Christopher e a Hilary, avistei um palco pequeno com um pole dance, deixei o copo na mão do Chris e subi nele.



Hilary: Aonde você vai ?
Diana: Dançar.


O palco era perto do DJ, pedi pra ele se podia dançar ali e ele disse que estava tudo bem e perguntou se eu queria alguma música especifica e eu disse que qualquer uma estava de bom tamanho.


DJ: Qual é o seu nome ?
Diana: Diana.
DJ: Já sei uma música que vai combinar com você.


Ninguém percebeu que eu estava em cima do palco, até que a música parou e todos foram olhar pro DJ e eu estava lá ao lado, quando ouvi o primeiro toque da música, eu não acreditei que ele tinha colocado essa música e a galera gritou.



POV Michael

Eu e Frank fomos levado até a área vip que tinha a visão da pista toda, quando me sentei no sofá que tinha ali ouvi um silêncio e logo em seguida o toque da outra música e não era uma música qualquer, era Dirty Diana.
Ninguém sabia que eu estava aqui, então a música não foi proposital.


Frank: Ei, é Dirty Diana.
Michael: Tô percebendo.
Frank: Tem uma garota dançando no palco.
Michael: Que garota ? - me levantei.
Frank: Sei lá, só sei que é bem gostosa.


Me levantei e fui assistir o showzinho da garota, e não acreditei quando vi, era ela. Ela dançando era tão sexy, seus movimentos era tentador, ela rebolando era excitante. com aquele cabelo solto, aquela roupa curta e aquele corpo suado estava me levando a loucura.
Ao mesmo tempo que eu adorava ver ela dançando, ficava puto com o fato de todos os machos também está olhando e gritando pra ela. Ela não estava tão normal, parecia está bêbada. Ela começou a tirar a blusa e logo o seu sutiã de cor preta estava amostra e todo mundo gritando e pedindo que ela tirasse o resto, eu fiquei com raiva e o pior de tudo é que eu não podia fazer nada.



POV Hilary

Hilary: Chris, tira ela de lá...ela vai ficar nua daqui a pouco.
Christopher: Segura o copo - me entregou.


Ele foi andando no meio do povo, mas estava um pouco dificil por conta da galera que se juntou ali na frente, eu estava rezando que ele chegasse logo no palco, antes que ela ficasse totalmente nua.



POV Christopher

Antes que eu chegasse no palco, ela me viu e me puxou para cima, começou a se esfregar em mim, no canto do palco tinha uma cadeira, ela pegou e me empurrou me fazendo sentar, começou a rebolar  de costas devagar no meu colo.
Ela se levantou e se sentou de frente, me olhou de um jeito provocante e quando eu menos esperava, atacou meus lábios com um beijo selvagem e eu retribuiu.
Ela tentou tirar minha blusa e foi ai que eu me dei conta do que estávamos fazendo, peguei ela no colo desci do palco, ouvi algumas vaias e alguns babacas me xingando, fui andando pelo meio do pessoal.


Hilary: Curtiu o show ?
Christopher: Não resisti - rir.
Hilary: Vamos no banheiro, vou colocar a blusa nela.
Christopher: Eu esqueci de pegar a blusa.
Hilary voltou ao palco e pegou a blusa que ela havia tirado, e graças a deus eu cheguei a tempo, se não ela tinha tirado tudo.



POV Frank

Definitivamente essa garota é muito gostosa, eu e Michael estávamos vidrado vendo o jeito que ela dança, mas antes da música acabar um cara subiu no palco e ela acabou beijando ele, infelizmente quando o beijo acabou, ele tirou ela de lá. Olhei para o Michael que estava do meu lado e ele parecia está com raiva, mas raiva do que ? quando o cara desceu com ela, ele saiu do meu lado e foi andando para fora da área vip.



Frank: Michael, Michael -  gritei, mas ele não me deu atenção e foi andando.

Continua...

137 comentários:

  1. Ameiii gata...manda logo essa história !!

    ResponderExcluir
  2. Quando vais postar??? Já amei só de início.. ❤

    ResponderExcluir
  3. Quando vais postar??? Já amei só de início.. ❤

    ResponderExcluir
  4. Hoje mesmo dia 08 , mas durante o dia anjos kkk é de madrugada, assim que eu acordar eu posto o primeiro capítulo pra vcs e eu lermos :) mt obg pelos comentários.bjs

    ResponderExcluir
  5. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  6. Amei ....quero mais logo logo !!

    ResponderExcluir
  7. Já ameeii o primeiro capitulo!! ^_^ continuaa!

    ResponderExcluir
  8. Quais vão ser os dias de postagem flor?? Já amei desde início *_*

    ResponderExcluir
  9. Quais vão ser os dias de postagem flor?? Já amei desde início *_*

    ResponderExcluir
  10. OMG!!!kk "tio" Michael..... Continuaaa

    ResponderExcluir
  11. Em breve amores, obg pelos comentários
    beijoos ♡

    ResponderExcluir
  12. Pronto amores, cap 2 postadinho. deixem o vosso comentário :)

    Iza sua gata, estou amando de coração, não veja hora de ler o cap 3

    ResponderExcluir
  13. Ansiosa pelo cap.3, por favor continua. Muito boa!

    ResponderExcluir
  14. Ótimoooo capitulo!! Amandooo, continua! ^_^

    ResponderExcluir
  15. Amando demais continua flor mas,mas,mas rsrsrs

    ResponderExcluir
  16. Finalmente chegou o cap 3 para vcs e pra mim tambem kkkkkkkkkk Vamos continuar nesta maravilhosa estoria *-* Deixem vossos comentários

    ResponderExcluir
  17. Acho que Michael "não sabe de nada, inocente!"
    Amando essa fanfic!

    ResponderExcluir
  18. Carambaaa Que Fic legal continuaaaaaaaaa

    ResponderExcluir
  19. Michael iludidooo!! Hahaha e agora? Oq vai acontecer?? Continuaaaaa....

    ResponderExcluir
  20. Continua por favor amor 😍😍😍😍😍😍

    ResponderExcluir
  21. Amei,agora quero ver como vai ser rsrsrsrs continua linda e logo ta kkk

    ResponderExcluir
  22. Já saiuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu \o/
    espero que gostem *-*
    eu amei demais. <3

    ResponderExcluir
  23. Feliz natal! Continua por favor. Torcendo por Diana.

    ResponderExcluir
  24. Respostas
    1. Estou esperando também, sabe como é teve o natal e a passagem de ano, normal anja

      Excluir
  25. Oi meninas desculpa a demora, estou meia enrolada com algumas coisas, cap 5 já está pronto só falta postar =)

    gente sempre que quiser saber se eu estou viva olha no twitter @IzaJackson_
    se eu estou twittando é pq estou bem shaushaushua

    Feliz 2016 suas gostosas e obg pelo carinho ♥

    ResponderExcluir
  26. Nossa vei essa autora quer me matar de esperar mesmo u.u

    ResponderExcluir
  27. Que pena, já devorei o capítulo 5! continua, por favor!!

    ResponderExcluir
  28. Postado \0/
    A isa só terminou agora, por isso ela só liberou hoje :* Espero que gostem *-*

    ResponderExcluir
  29. Coitada da Diana!!! Ela é meio doidinha, apavorou o pobrezinho do Michael, e flor pf nao demora pra postar...Continuaaa

    ResponderExcluir
  30. Tadinha! Ela está realmente desesperada. O que será que Michael vai fazer?
    Continue, por favor!!

    ResponderExcluir
  31. Ai meu deus! ... Nossa! Coitada da Diana, tomara que ela melhore, n quero q ela morra :( Pf continua!

    ResponderExcluir
  32. FINALMENTE o Capítulo 7 postado, espero que gostem, deixem vosso comentário.
    Desculpem a demora a autora Iza só terminou de escrever ele na quinta ai só hoje que eu pude actualizar a fic. peço imensa desculpa em meu nome e da autora.

    ResponderExcluir
  33. Caramba bom. Espero mais capítulos. 😍

    ResponderExcluir
  34. Oba! Amei esse capitulo. Curiosa para saber o que vai acontecer.
    Continua, por favor.

    ResponderExcluir
  35. Q bom q ela acordou!!!! Ansiosérrima para o próximo capítulo!! Continuaaa

    ResponderExcluir
  36. Oi meninas, desculpem a demora, mas só anteontem há noite a Iza me passou a fic, ai só agora pude postar, espero que gostem anjas :*

    ResponderExcluir
  37. Uau, valeu a esperar! Muito bom!
    Continua.

    ResponderExcluir
  38. Continuaaaaaa.... Mds louca para ver esse momento deles

    ResponderExcluir
  39. Capítulo 9 postado, espero que gostem, deixem vosso comentário

    ResponderExcluir
  40. Mikaela, minha filha, vc se superou nos capitulos 8 e 9 !
    O que foi isso?!? Que Michel é esse? Sonho de consumo de qualquer mulher! Rsrs
    Continua,por favor.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Uauu!
      Que bom que gostou ^^
      mas a autora sou eu rsrs
      a Mika só posta pra mim.

      Obrigado por comentar ^^
      I love you <3

      Excluir
    2. Oi baby, eu apenas sou a dona do blog como também sou escritora, mas vc pode verificar que por baixo da capa tem o nome da autora e esta fic é da iza, eu é que posto a fic pela Iza.
      Vc tem minhas aqui mas como disse todas as fics estão com identificação de quem é a autora.

      Mas fico feliz que gostou, assim como a iza agradeço por comentar :)

      Excluir
  41. Desculpe, Iza Jackson! Não prestei a devida atenção. De qualquer forma, amei! Vc escreve muito bem e passa sentimento.

    ResponderExcluir
  42. Capítulo 9 postado, espero que gostem, deixem vosso comentário

    ResponderExcluir
  43. Maravilhosaaaaaaaaa continua, tô amandooo♡♡

    ResponderExcluir
  44. Anjas, desculpem pela demora em postar mas só no domingo a iza passou capítulo novo.
    Vou tentar postar hj, o problema não é postar e sim tenho de baixar o Office , pq eu comprei um hd externo e tenho tudo lá dai eu formatei meu pc, e ainda não tenho todos os programas instalados, logo como não tenho o Office não dá pra eu abrir o documento que ela me mandou com o capítulo da fic.
    Vou fazer de tudo para postar hoje princesas.

    ResponderExcluir
  45. Capítulo 11 postado, espero que gostem, deixem vosso comentário

    ResponderExcluir
  46. Gente a FanFic: She Is A Friend Of My Daughter (+18), não parou não, tenho o cap 12 e 13 comigo, mas como estou usando macbook pois eu viajei para a suica e meu note ficou em portugal. então eu nao estava conseguindo abrir os documentos que a iza enviava da fics por isso não tenho postado. hj finalmente consegui, ai mais tarde eu posto, blz???

    ResponderExcluir
  47. FanFic: She Is A Friend Of My Daughter (+18), Capítulo 12 postado, espero que gostem, deixem vosso comentário. sorry pela demora, o blog está a voltar agr aos poucos

    ResponderExcluir
  48. FanFic: She Is A Friend Of My Daughter (+18), Capítulo 13 postado, espero que gostem, deixem vosso comentário aqui

    ResponderExcluir
  49. Bom dia meninas, trago o Capítulo 14, já se encontra postado, espero que gostem, deixem vosso comentário

    ResponderExcluir
  50. Bom noite meninas, trago o Capítulo 15, desta vez foi de madruga praticamente mas foi postado de coração, espero que gostem, deixem vosso comentário

    ResponderExcluir
  51. Pôxa! A história é bem legal!!! Gostei! Quero ler outras!

    ResponderExcluir
  52. Bom noite meninas, trago o Capítulo 16, desta vez foi demorado por motivos pessoais, quem me acompanha no sabe do que tem acontecido desde Quinta-feira. peço desculpa e espero que gostem, deixem vosso comentário

    ResponderExcluir
  53. Bom madruga meninas, trago o Capítulo 17, espero que gostem, deixem vosso comentário

    ResponderExcluir
  54. Oiii , capítulo 18 postado, desculpem o atraso mas não tive tempo para postar mesmo, e tb a fic está quase a chegar ao fim dos capítulos que tenho comigo, a Iza não escreveu ainda nada novo, estou postando tudo aos poucos, quando for o ultimo que eu tiver eu aviso. espero que gostem, deixem vosso comentário

    ResponderExcluir
  55. Capítulo 19 postado, desculpem o atraso , em recompensa, amanha posto de novo um novo. espero que gostem, deixem vosso comentário aqui e no blog também.

    ResponderExcluir

Por favor , deixe o seu comentário aqui...